Rússia testa míssil balístico intercontinental com sucesso, segundo Ministério da Defesa

Lançamento foi realizado a partir de um submarino nuclear de quarta geração e é o primeiro após governo russo revogar sua ratificação do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares
A Rússia anunciou neste domingo, 5, que realizou com sucesso um teste de lançamento de um míssil balístico intercontinental capaz de transportar ogivas nucleares, a partir de um submarino nuclear de quarta geração. O lançamento do míssil Bulava, o primeiro em aproximadamente um ano, foi realizado logo após a Rússia revogar sua ratificação do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBT, na sigla em inglês). “O novo submarino nuclear estratégico Imperador Alexandre III disparou com sucesso o míssil balístico intercontinental Bulava” do mar Branco, informou o Ministério da Defesa russo em comunicado. O míssil atingiu seu alvo, localizado em um campo de teste na península de Kamchatka, no extremo leste russo, “no hora prevista”, acrescentou.

Com alcance de 8 mil quilômetros e comprimento de 12 metros, o Bulava (SS-NX-30 na classificação da Otan) pode ser equipado com dez ogivas nucleares. O submarino Imperador Alexandre III, da classe Borei, está equipado com 16 mísseis Bulava, segundo os militares russos. Desde o início do conflito na Ucrânia, em fevereiro de 2022, altos funcionários russos ameaçaram em diversas ocasiões utilizar armas nucleares, embora em outras, Putin tenha demonstrado cautela a este respeito. Moscou implantou armas nucleares táticas em Belarus, o seu aliado mais próximo, no verão de 2023.

*Com informações da agência AFP

Número de mortos em terremoto de magnitude 6,4 no Nepal sobe para 157

Evento de magnitude 6,4 na escala Richter atingiu duas regiões remotas, deixando mais de 150 feridos, no sismo mais mortal registrado no país desde 2015
A polícia do Nepal elevou, neste sábado,4, para 157 o número de mortos no terremoto de magnitude 6,4 na escala Richter que atingiu duas regiões remotas, deixando mais de 150 feridos, no sismo mais mortal registrado no país desde 2015, quando quase 9 mil pessoas morreram. No distrito de Jajarkot, epicentro de um terremoto ocorrido durante a madrugada, ao menos 105 pessoas morreram e 81 ficaram feridas, disse à Agência EFE o porta-voz da polícia nepalesa, Kuber Kadayat. Outras 52 pessoas faleceram no vizinho distrito de West Rukum, onde 85 pessoas também ficaram feridas, disse a fonte. O número total de feridos é de 166, segundo a polícia nepalesa, embora anteriormente o porta-voz do Exército, Krishna Prasad Bhandari, tenha colocado este número em ao menos 185 em declarações à EFE.

Jajarkot foi palco de um terremoto de magnitude 6,4 ontem à noite, de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Pesquisa de Terremotos do Nepal. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) reduziu este número para 5,6. As duas regiões afetadas do país se caracterizam pela sua natureza montanhosa e pelo difícil acesso rodoviário, o que complicou os esforços de resgate. O subinspetor da Delegacia de Polícia de Jajarkot, Narendra Gautam, disse à EFE que em muitas das áreas afetadas não há rede de telefonia móvel nem eletricidade. Kadayat afirmou que as equipes de busca obtiveram acesso à maioria das áreas afetadas pelo terremoto e especificou que as operações continuarão no domingo, 5.

Por sua vez, o Exército nepalês mobilizou cinco helicópteros e um avião, retirando até agora cerca de 40 feridos em ambos os distritos para a cidade de Nepalgunj e Katmandu, segundo Bhandari. O Nepal está entre os países mais propensos a desastres naturais e tem uma população muito vulnerável, de maioria pobre, além de não ter infraestruturas suficientes para lidar com inundações ou terremotos. Um sismólogo do Departamento de Geologia do governo, Mukund Bhattarai, disse à EFE que o elevado número de vítimas em Jajarkot e West Rukum se deve à estrutura das casas da região. “Muitas das casas nestas zonas são construídas com barro e pedra e são edificadas em terrenos íngremes”, disse, comparando o terremoto de ontem com outros semelhantes em outros distritos onde as estruturas são mais resistentes. Soma-se a isso o horário em que ocorreu o terremoto, por volta da meia-noite. “Eles não tiveram tempo de correr”, lamentou.

*Com informações da agência EFE

Em corrida marcada por acidentes, Verstappen vence o GP do Brasil e bate recorde de pontos

O holandês Max Verstappen, da Red Bull, venceu o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, neste domingo, 5. Lando Norris (McLaren) e o espanhol Fernando Alonso (Aston Martin) fecharam o pódio, em segundo a terceiro lugar, respectivamente. A corrida foi disputada no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, e foi marcada por acidentes. Na volta de apresentação, a Ferrari de Charles Leclerc, que largou em segundo, teve um problema hidráulico e acabou saindo da pista. Já na largada, Alex Albon (Williams) e Kevin Magnussen (Haas) bateram. 

Muitos destroços ficaram na pista. Uma segunda largada foi realizada meia hora depois. Tricampeão, Verstappen não deu chances aos adversários e venceu a prova pela segunda vez, repetindo o feito de 2019. Além disso, o holandês quebrou o recorde de pontos na F-1. Foi a 17ª vitória na temporada, em 20 etapas Ele superou a marca alcançada por Alberto Ascari, que teve um aproveitamento de 75% em 1952, com a Ferrari. Naquela temporada, foram seis vitórias das oito corridas disputadas na temporada.
Por Jovem Pan

Blindados, navios e fuzileiros navais: veja o que a Marinha vai mobilizar para ocupar os portos

Era tarde de sábado, dia 4, quando 350 fuzileiros navais da Marinha embarcaram no navio patrulha oceânico Apa para Santos. A tropa chegou neste domingo e, a partir desta segunda-feira, dia 6, vai reforçar o combate ao crime organizado no maior porto da América Latina, o de Santos, onde o Primeiro Comando da Capital (PCC) despacha toneladas de cocaína para a Europa, África e Ásia.

A Operação Lais de Guia vai engajar até 3 de maio de 2024 1,9 mil militares da Marinha do Brasil e 120 embarcações e veículos, como navios-patrulha, lanchas, blindados Piranha e carros lagarta anfíbios (CLANFs), idênticos aos usados na ocupação do complexo do Alemão, no Rio, em 2010, além de viaturas blindadas leves para o combate ao tráfico de drogas e de armas nos três portos.

De acordo com o comandante da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen, a Marinha já faz inspeções navais de caráter administrativo na região dos portos. “A lei complementar, no que tange aos portos, nos confere uma atuação limitada de apoio logístico, de inteligência, de comunicação e de instrução. Então para que ocorra o emprego de tropas nessa área é necessário um decreto de GLO (Garantia de Lei e Ordem)”.

No Rio, vão atuar 750 fuzileiros navios, divididos nos portos do Rio e de Itaguaí. A Marinha também fará o patrulhamento das baías de Guanabara e de Sepetiba (RJ), além da inspeção das área portuárias em conjunto com a Polícia Federal. Os militares da Força Naval estarão embarcados e contarão com cães farejadores.

Segundo o comandante da área de operações, o vice-almirante (Fuzileiro Naval) Renato Rangel Ferreira, essa operação é diferente de outras já feitas pela Marinha “Esta Operação da Garantia da Lei e da Ordem tem dois aspectos que a diferenciam das anteriores. O primeiro é o que podemos chamar de uma GLO do Mar, pois acontece com ênfase no mar e nos portos, ao contrário de todas as outras que ocorreram. O segundo é o forte caráter interagências, pois só acontece com a cooperação e a participação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, da Receita Federal e dos demais órgãos envolvidos com o controle dos portos.”

A Marinha mobilizou quatro navios aviso de patrulha, um navio de apoio oceânico, oito navios-patrulha (dos quais dois oceânicos), quatro lanchas, quatro embarcações de casco semi-rígido, dois carros lagartas anfíbios (CLANFs), seis blindados Piranha, motos aquáticas, caminhões e até guindastes para operação.

Marcelo Godoy/Estadão Conteúdo

GLO em portos e aeroportos de SP e do Rio começa nesta segunda (6), diz Marinha

A Marinha informou neste domingo (5) que começa nesta segunda-feira (6) a patrulhar os portos de Santos, em São Paulo, e do Rio e de Itaguaí, no Rio de Janeiro, com o objetivo de combater o tráfico de drogas e de armas.

A medida é parte da ação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) autorizada na última quarta (1º) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para enfrentar a crise na segurança pública no Rio. Exército e Aeronáutica também participarão do esforço.

Além dos portos mencionados, os militares vão atuar nos aeroportos do Galeão, no Rio, e de Guarulhos, na Grande SP. O porto e o aeroporto paulistas foram incluídos na operação por serem as principais portas de entrada de passageiros e cargas do país.

Neste domingo a Marinha detalhou sua atuação, que contará com 1.900 militares, navios, carros anfíbios e viaturas blindadas, entre outros. Serão 750 fuzileiros navais nos portos fluminenses e 350 no porto paulista.

A Marinha também conduzirá ações nas baías de Guanabara e de Sepetiba e nos acessos marítimos ao porto de Santos, “reforçando o patrulhamento e a inspeção naval nas áreas marítimas adjacentes”. O militares vão atuar embarcados, e cães farejadores serão empregados.

Ao todo, o governo anunciou 3.700 pessoas no esfoço. A Aeronáutica ficará responsável pelas operações em aeroportos, e o Exército reforçará o patrulhamento das fronteiras brasileiras.

As GLOs são operações que autorizam militares a atuar com poder de polícia. Ocorrem em situações em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública e devem ser feitas em caráter episódico, em área restrita e por tempo limitado.

O anúncio da GLO aconteceu nove dias após uma série de ataques de milicianos no Rio, com ao menos 35 ônibus e um trem incendiados. A ação coordenada se deu em represália pela morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, um dos líderes da maior milícia do estado.

O ataque foi o maior já registrado contra o transporte público do Rio de Janeiro, causando diversos transtornos para a população.

Ainda em outubro, três médicos foram assassinados após um deles ser confundido com um miliciano jurado de morte por um grupo rival.

Nicola Pamplona/Folhapress

Prefeitura de Ipiaú realizará concurso público com 428 vagas

A Prefeitura Municipal de Ipiaú acaba de dar um passo importante na busca de preencher vagas em seu quadro de servidores. Na última quarta-feira (01 ), foi publicado no diário oficial do município, o edital de licitação para contratação de uma empresa especializada que ficará responsável por realizar o Concurso Público do município.

O certame oferecerá um total de 428 vagas, abrangendo diversas áreas de atuação. Serão destinadas 41 vagas para candidatos com nível fundamental, 96 para o ensino médio, 46 para nível técnico e 245 vagas para candidatos de nível superior, entre vagas de ampla concorrência e para portadores de deficiência. Com essa oferta diversificada, o concurso buscará atender às necessidades da Prefeitura de Ipiaú e proporcionar oportunidades para candidatos com diferentes formações acadêmicas, a exemplo da Saúde, Educação, Técnico Administrativo, Operacional e Obras e Serviços.

O edital de licitação destaca a importância da contratação de uma empresa especializada na prestação de serviços de planejamento, organização, realização, processamento e divulgação dos resultados do concurso. Além disso, a empresa será responsável por toda a logística necessária para a execução dos serviços, incluindo a seleção de candidatos para provimento de vagas e formação de cadastro reserva e PCD.

A Prefeita Maria das Graças orienta aos interessados em participar do concurso, para começarem a se preparar, uma vez que a publicação do edital de licitação e a consequente contratação da empresa responsável sinalizam que a realização do certame está cada vez mais próxima. “A Prefeitura de Ipiaú reforça o seu compromisso com a transparência e a meritocracia na seleção de seus servidores, o que torna essa oportunidade ainda mais relevante para os candidatos”, ressalta.

Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú

Militares capturaram traficante de drogas em Cravolândia

Os militares realizavam rondas na cidade, quando perceberam que um suspeito fugiu após avistar a guarnição.

Na manhã deste sábado (4), policiais militares da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe-Central), prenderam um suspeito com drogas e munições de calibre restrito na cidade de Cravolândia, Bahia.

Os militares realizavam rondas na cidade, quando perceberam que um suspeito fugiu após avistar a guarnição.

O suspeito foi alcançado e durante a abordagem foi encontrado em sua posse: uma pistola de ar comprimido, R$ 307,00 reais, 08 porções de cocaína, uma porção média de cocaína, uma porção de maconha, 20 munições cal. .40, 2 munições cal. .380, uma munição cal. 9mm, balança, embalagens plásticas e 3 aparelhos celulares.

O suspeito e todo material apreendido foram apresentados à 9ª COORPIN / Jequié.

Texto: DCS PM

Criminosos que roubavam casas são localizados

             Os homens usavam máscara e peruca nos crimes.

Militares da Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE-Caatinga), apreenderam neste sábado (04), armas e drogas no município de Queimadas, Bahia.

As equipes realizavam rondas quando receberam denúncia de populares, de que vários indivíduos estavam realizando roubos em residências da região.

Durante rondas, os policiais localizaram os suspeitos e foram recebidos com disparos de arma de fogo. Houve o revide. Após o confronto, dois homens foram encontrados ao solo sendo socorridos ao Hospital Municipal de Queimadas, mas não resistiram aos ferimentos.

Com eles, foram encontrados um revólver cal. 32 com quatro munições deflagradas e duas intactas, uma garrucha cal. 22, uma réplica de arma de fogo, duas máscaras com peruca, 68 papelotes de cocaína, nove porções de maconha, uma balaclava e uma balança.

Todo o material apreendido foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Senhor do Bonfim, onde a ocorrência foi registrada.

Texto: DCS PM

Polícia Militar liberta reféns e prende criminoso no bairro de Mata Escura, na capital baiana

Pistolas, carregadores, munições, crack e cocaína foram apreendidos durante a ação. O homem foi encaminhado para o DHPP.


Na noite de sábado (4), policiais militares da Companhia Independente de Policiamento Tático – Rondesp Central apreenderam duas armas de fogo e drogas na Rua 1º de Maio, no bairro de Mata Escura.

Durante a prática do policiamento ostensivo, com vistas a prevenção de crimes, militares foram acionados, através do Cicom, para averiguar a presença de diversos homens armados na localidade. De imediato, a equipe deslocou e ao chegar visualizaram homens portando armas de fogo que ao perceberem a presença dos pms, atiraram e houve o revide. Após o confronto, os militares encontraram um suspeito ferido, que foi socorrido ao Hospital Geral Roberto Santos.

Em continuidade, as equipes realizaram incursões e localizaram os homens que atiraram contra os militares, durante a fuga, um dos criminosos invadiu uma residência e manteve algumas pessoas reféns. O Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) foi acionado e após horas de negociação, o criminoso se rendeu e os reféns foram libertados.

Com o homem, foram encontradas duas pistolas calibre 9mm, dois carregadores, 21 munições, 54 pedras de crack, 50 pinos de cocaína, dois aparelhos celulares e dinheiro.

O criminoso e todo o material apreendido foram apresentados ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, onde a ocorrência foi registrada.

Texto e imagem: DCS PM

Mulheres são capturadas em Itaparica com armas e entorpecentes

Policiais militares do 23º BPM e da Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE) Polo realizaram a prisão na região do Bom Despacho, em Vera Cruz.


Na noite de sábado (4) policiais militares do 23º BPM e da Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE) – Polo, em ponto de abordagem a veículos, na região de Bom Despacho, Cidade de Vera Cruz, apreenderam armas e drogas.

Durante a intensificação do policiamento na região, militares visualizaram um veículo evadindo do bloqueio policial. De imediato o carro foi interceptado e durante a abordagem foram encontrados uma espingarda calibre 12, uma pistola calibre 380, 100 munições calibre 9mm, 9 munições calibre 380, 1400 pinos de cocaína, um tablete de cocaína com 560g e 627 charutos de maconha.

As duas mulheres, o veículo e todo o material apreendido foram encaminhados à 27ª Delegacia Territorial, onde a ocorrência foi registrada.

Texto e imagem: DCS PM

Egito suspende novas autorizações e fecha saída de Gaza

O governo do Egito suspendeu novas autorizações para que estrangeiros e pessoas com dupla nacionalidade saiam da Faixa de Gaza, e fechou neste domingo (5) o posto de fronteira de Rafah, que liga o sul do território palestino ao seu.

O motivo, segundo a Folha ouviu de pessoas que acompanham a situação no Cairo e em Tel Aviv, foi o ataque da sexta (3) feito por Israel contra uma ambulância na capital homônima da faixa. As autoridades egípcias condicionaram a saída de estrangeiros à passagem segura dos feridos mais graves que estão sendo levados para hospitais no país.

Para a pessoa deixar Gaza, segundo o acordo vigente, seu nome precisa ser autorizado pelo Egito, que é quem receberá o refugiado, por Israel, que não quer a saída de terroristas infiltrados, e pelos mediadores Estados Unidos e Qatar —esta uma monarquia do golfo Pérsico com interlocução com o Hamas.

O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, já falou com todos os envolvidos em algum ponto da crise. No sábado (4), foi a vez de o assessor internacional do Planalto, o ex-chanceler Celso Amorim, de ligar para o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, para tratar do caso.

Na sexta (3), o chanceler de Israel, Eli Cohen, havia dito a Vieira que todos os brasileiros deverão sair até quarta (8). Não se sabe se ele se referia aos cidadãos natos ou também aos palestinos do grupo.

É uma corrida contra o tempo e as bombas de Israel, que segue atacando Khan Yunis e Rafah, apesar de focar sua ação terrestre no trecho de Gaza que vai da capital homônima para o norte.

Candeas já teve de tirar os brasileiros da escola da capital homônima da faixa usada como abrigo. Depois, levou o grupo para Rafah, enquanto parte dele já estava em Khan Yunis.

No sábado, o embaixador havia relatado as dificuldades adicionais do acordo de saída de estrangeiros, que até então tinha tirado quatro levas de pessoas. O portão em Rafah, controlado pelo Egito, abre de forma inconstante, e boa parte das pessoas listadas para sair não conseguiram fazê-lo.

O cerco atual a Gaza exacerba uma situação que remete a 2007. Naquele ano, o Hamas, grupo terrorista palestino que atacou Israel há quase um mês e disparou a crise atual, expulsou os rivais da Autoridade Nacional Palestina do território de Gaza. Israel e Egito fizeram um cerco ao território, controlando a entrada e saída de pessoas e bens.

Cerca de 100 mil pessoas tinham direito de entrar e sair de Gaza para trabalhar em Israel, sob estrita vigilância. Com a guerra, aqueles que estavam em território de Tel Aviv foram enviados de volta para a área sob ataque.

Enquanto isso, a demora gera teorias conspiratórias. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse na sexta (3) em redes sociais que Israel era responsável pela retenção dos brasileiros. Isso ignora o fato de que adversários de Israel, como a Indonésia, já foram favorecidos nas listas, ainda que elas privilegiem os Estados Unidos —líderes em autorizações até aqui, até por terem o maior contingente em Gaza, cerca de 1.200 pessoas.

Já foram repatriadas 1.410 pessoas que estavam em Israel e 32, que moravam na Cisjordânia. É a maior ação do tipo em tempo de guerra da história brasileira.

Igor Gielow/Folhapress

Embates do MST com Lula se repetem com governadores petistas

Os governadores de Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte e Piauí, correligionários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enfrentam um delicado equilíbrio em suas relações com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ao mesmo tempo em que são alvos de representantes do agronegócio. A reportagem é do jornal “O Globo”.

Embora os líderes dos executivos estaduais estejam alinhados com as causas do MST, seus estados têm sido palco das maiores investidas do movimento desde janeiro, incluindo uma série de invasões para reivindicar assentamentos. Por outro lado, o setor do agronegócio está pressionando por mais investimentos públicos.

O governador baiano Jerônimo Rodrigues também não ficou imune às ações do MST. Durante o chamado “Abril Vermelho,” um mês em que o movimento realizou uma série de protestos, a Bahia testemunhou três ocupações que causaram constrangimento para o governo. No entanto, a relação mais tensa é com representantes do agronegócio. Recentemente, Rodrigues enfrentou um episódio tenso quando a Secretaria de Agricultura de seu governo cancelou a Feira Nacional da Agropecuária, o que levou políticos da oposição a pedir a exoneração do secretário Wallison Tum.

Atriz Lolita Rodrigues morre em João Pessoa aos 94 ano

A atriz, cantora e apresentadora Lolita Rodrigues, uma das pioneiras da televisão no Brasil, faleceu na madrugada deste domingo, 5 de novembro, em João Pessoa, cidade onde morava com sua filha desde 2015. Lolita tinha 94 anos e estava hospitalizada no Hospital Nossa Senhora das Neves, mas não conseguiu superar uma pneumonia. A informação é do “G1”.

Sua filha, a médica Silvia Rodrigues, anunciou que o corpo de Lolita será cremado em uma cerimônia restrita à família na segunda-feira, 6 de novembro.

Lolita Rodrigues, cujo nome de nascimento era Sylvia Gonçalves Rodrigues Leite, nasceu em Santos, litoral de São Paulo, em março de 1929, e desempenhou um papel fundamental na geração pioneira da televisão no Brasil. Ela teve a honra de cantar o hino da TV brasileira no programa de estreia da TV Tupi, que ocorreu em 18 de setembro de 1950.

Presidente perde força, e pressão do Congresso é novo normal da política brasileira

O Congresso impôs derrotas seguidas ao presidente Lula (PT) nas últimas semanas e mostrou que, mesmo depois de o governo ceder, as demandas do centrão por cargos e verbas tendem a continuar.

De acordo com especialistas que participaram de um debate no 47º encontro anual da Anpocs (Associação Nacional de Pós-Graduação em Ciências Sociais), esse tipo de pressão incessante do Congresso é o novo normal da política brasileira.

“Mudanças institucionais recentes transformaram a governabilidade no Brasil em algo mais complexo do que já era antes”, afirmou o cientista político Lucio Rennó, professor da UnB (Universidade de Brasília).

Lula que o diga. Em um intervalo de poucas horas, ele entregou o comando da Caixa Econômica Federal a um aliado de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, e viu seu indicado para a Defensoria Pública da União ser rejeitado no Senado.

Depois, descobriu que a mudança na Caixa não bastaria para conseguir, na Câmara, os votos necessários à aprovação de projetos de lei cruciais para a pauta econômica do governo.

“O cenário que se coloca é muito mais difícil de ser navegado pelo presidente, e o Congresso se tornou uma arena imprevisível. Não dá para esperar que o governo vai aprovar tudo o que quiser e que suas propostas vão sair ilesas”, disse Rennó.

Para ele, o Executivo agora precisa se preocupar mais em impedir a votação de propostas negativas para seus interesses do que em tocar sua própria agenda.

“A aprovação de projetos depende menos de cargos e verbas do que da congruência de temas. Isso diminui o leque de propostas que o Executivo pode tratar com o Congresso”, disse o professor da UnB.

Pelo menos quatro reformas institucionais explicam essa nova relação entre os Poderes. A primeira diz respeito ao rito de tramitação das medidas provisórias baixadas pela Presidência.

Sucessivas alterações ao longo de mais de duas décadas atenuaram o impacto desse instrumento, de modo que se tornou mais fácil para o Congresso modificar seu conteúdo ou mesmo rejeitá-lo por completo.

A segunda remete às emendas orçamentárias feitas por parlamentares. Se antes elas podiam ser bloqueadas pelo governo, agora elas se tornaram em grande parte obrigatórias e pouco transparentes, o que diminui o poder de barganha do Executivo.

Outra novidade dos últimos anos é a restrição às nomeações para certos postos comissionados, associada à defasagem de salários na máquina federal. Com isso, a oferta de cargos se tornou menos atraente nas negociações.

Por fim, há o aumento no número de partidos, o que dificulta montar uma base aliada. Embora esse processo de fragmentação tenha sido revertido nos últimos anos, a maioria das siglas ainda tem porte médio ou pequeno.

Como cereja do bolo, há um ingrediente extra: o impeachment. “Um Congresso tão pulverizado e independente aumenta os riscos de ser governo. A ameaça de impeachment hoje é muito maior”, afirmou Rennó.

Parte dessas medidas ganhou impulso em meio a escândalos de corrupção, mas elas também corresponderam a desejos antigos dos deputados e senadores, que queriam ter mais poder no arranjo descrito pelo sociólogo Sérgio Abranches como presidencialismo de coalizão.

Em artigo de 1988, Abranches percebeu no sistema brasileiro algo diferente tanto do presidencialismo americano —caracterizado por um jogo entre apenas dois partidos— quanto do parlamentarismo europeu.

Na década de 1990, diferentes intelectuais procuraram mostrar como esse regime funcionaria na prática, e a solução quase sempre passou pelo uso, por parte do Executivo, de ferramentas como as medidas provisórias, as nomeações e o controle do Orçamento.

Segundo a análise de Lucio Rennó, essa organização é que foi posta em xeque; não o presidencialismo de coalizão em si, mas a maneira de gerir a coalizão.

“O poder foi descentralizado e o Legislativo ganhou força, mas a responsabilização do Congresso pelas políticas públicas continua baixa”, afirmou Rennó.

No debate da Anpocs, a cientista política Maria do Socorro Braga, professora da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), elencou outros fatores por trás dessa nova equação.

Um deles é uma divisão geográfica entre os partidos e, em alguns casos, dentro das próprias agremiações. “Essa clivagem regional é muito importante”, disse ela.

Além disso, afirmou a professora, “hoje a gente está num sistema em que a polarização ideológica se expressa também do ponto de vista do eleitorado, e o político é cada vez mais afetado pela opinião pública”.

Maria do Socorro também argumentou que as mudanças institucionais alteram o comportamento dos parlamentares.

A cláusula de barreira e o fim do financiamento por empresas, por exemplo, concedem mais poder a certos grupos dentro dos partidos e modificam a maneira de fazer campanha —inclusive aumentando a importância das emendas para agradar à base eleitoral.

A antropóloga Isabela Kalil, que fechou a mesa, citou três elementos da reconfiguração do bolsonarismo que dificultam a vida do governo Lula.

O primeiro, disse ela, é a interiorização do bolsonarismo. Dado que o PL tem planos de eleger 1.500 prefeitos no ano que vem, pode-se imaginar como a capilarização entra nos cálculos de políticos dessa sigla.

“O segundo ponto é a bolsonarização do Congresso e das instituições de Estado”, afirmou Isabela, que é coordenadora do Observatório da Extrema Direita.

De acordo com ela, esse processo ocorre não só nas forças de segurança, em setores militares e entre operadores do direito, mas dentro do próprio Legislativo, com a adoção de agendas conservadoras que, por exemplo, desafiam o STF (Supremo Tribunal Federal).

Isabela chamou esse movimento de “bolsonarismo de baixa intensidade” e diz que quem o melhor representa é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pródigo em declarações voltadas ao público conservador.

Para completar o quadro, a antropóloga destacou as iniciativas parlamentares que têm por objetivo esvaziar direitos previstos na Constituição.

Uirá Machado/Folhapress

Prisão de bispo católico consolida afastamento entre Lula e regime Ortega

A ofensiva de Daniel Ortega contra a Igreja Católica na Nicarágua e a prisão de um bispo cuja soltura havia sido intermediada pelo presidente Lula (PT) consolidaram um distanciamento inédito entre o governo do PT e o ditador do país centro-americano.

O PT é aliado histórico de Ortega, líder da revolução sandinista na Nicarágua e no poder de forma ininterrupta desde 2007. Mas a proximidade com um governante que promove uma guinada autoritária e perseguição contra entidades católicas virou foco de desgaste para Lula —e chegou a ser explorada por seu rival, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a campanha.

Em entrevista em 2021, o petista defendeu Ortega e a sua longa permanência no poder na Nicarágua. “Por que a [ex-primeira-ministra da Alemanha] Angela Merkel pode ficar 16 anos no poder e o Daniel Ortega, não?, questionou Lula na ocasião.

A relação entre Lula e Ortega tem esfriado progressivamente nos últimos meses até o ponto atual em que, segundo um diplomata, está praticamente “congelada”. O processo de distanciamento tem sido marcado ainda por recados nos bastidores.

De acordo com interlocutores do Palácio do Planalto, o episódio que selou o azedamento foi o novo encarceramento do bispo Dom Rolando José Álvarez.

Em junho, durante visita ao Vaticano, o papa Francisco havia pedido a Lula que intercedesse junto a Ortega pela soltura do religioso. O presidente não falou diretamente com Ortega, mas acionou o Itamaraty. Treze dias depois, o governo nicaraguense anunciou a libertação de Álvarez.

Mas o bispo não aceitou a condição imposta por Ortega, de que ele deixasse a Nicarágua. Dois dias depois, o regime voltou a prender Álvarez.

O impasse no caso coincidiu com uma queixa pública de Lula contra a Nicarágua. Em julho, o petista reclamou na cúpula União Europeia-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) de que um único país estava se contrapondo à declaração final do encontro. Era justamente a Nicarágua, que depois acabou recuando.

No final daquele mês, o presidente fez um discurso no Foro de São Paulo, aliança de partidos de esquerda da América Latina. A reunião ocorreu em Brasília. A fala de Lula foi repleta de recados a Ortega, segundo auxiliares palacianos que participaram do evento.

“Se nós tivermos algum problema com algum companheiro, a gente, em vez de criticá-los publicamente, tem que conversar pessoalmente. Eu sou presidente da República, mas nenhum de vocês, nenhum, nem do PT, nem dos partidos brasileiros nem dos partidos aliados da esquerda latino-americana, está proibido de fazer crítica a mim ou de chamar o PT à atenção por erro que eu possa cometer”, disse o Lula na ocasião.

“Aliado não é aquele que está toda hora agradando e alisando. Muitas vezes o verdadeiro amigo é aquele que diz que você está errado”, acrescentou.

Naquela semana, o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, havia recebido em casa o seu par nicaraguense, Denis Moncada, que estava em Brasília para participar do Foro de São Paulo.

Na ocasião, o ministro de Lula explicou a posição brasileira e expressou preocupação do governo com a situação da Igreja Católica na Nicarágua, sobretudo com a prisão de Álvarez. Desde então, não houve avanço nas conversas com os nicaraguenses. Ortega e Lula não se falaram desde a posse do petista.

Segundo auxiliares de Lula, nenhuma das partes tem mostrado interesse em retomar contato. No caso de uma ligação entre Lula e Ortega, dizem, o tema do bispo e da perseguição à Igreja Católica certamente seria abordado pelo petista.

A postura mais crítica do governo Lula também ocorre em fóruns multilaterais. Em junho, o Brasil subscreveu uma resolução da OEA (Organização dos Estados Americanos) que pedia democracia na Nicarágua.

O governo Lula assinou o texto, para o desagrado de Ortega, mas foi responsável por atenuar alguns termos. A versão inicial propunha assinalar que a OEA estava “profundamente alarmada” com os relatos de repressão. O Brasil propôs manifestar “extrema preocupação”, e assim o texto se manteve.

Em outro episódio, o governo Lula não assinou relatório do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em março, que dizia que a reação de Ortega contra adversários representava crimes contra a humanidade. Mas fez uma declaração em separado com tom crítico.

Apesar do estremecimento da relação entre os dois países, auxiliares de Lula destacam que o Brasil mantém o diálogo aberto e não tem perfil diplomático de enfrentamento. Também descartam que exista qualquer intenção de romper relações.

O regime na Nicarágua vem passando por um recrudescimento nos últimos anos. No mais recente episódio, Ortega dissolveu a ordem dos Frades Menores Franciscanos e outras 16 organizações não governamentais ligadas à Igreja Católica e denominações evangélicas.

Em agosto, foi a vez da Companhia de Jesus, ordem jesuíta da Igreja Católica, que também teve a personalidade jurídica cancelada.

No mesmo mês, também encerrou as suas atividades a Universidad Centroamericana, fundada pela Companhia de Jesus em 1960 e que, segundo a ditadura, atuava como um “centro de terrorismo” e organizava “grupos criminosos armados e encapuzados”.

Em seu segundo mandato (2007-2010), Lula buscou estreitar as relações com a Nicarágua de Ortega. Realizou uma viagem oficial ao país centro-americano, a primeira de um líder brasileiro em mais de 100 anos de relação

Em 2010, recebeu Ortega em Brasília, ocasião em que o chamou de “amigo” e “companheiro” durante almoço no Palácio do Itamaraty.

“Meu caro amigo Daniel, nos anos 80, foram muitos os brasileiros, sobretudo entre os jovens, que festejaram a vitória da revolução sandinista, que pôs fim à sangrenta ditadura que infelicitava a Nicarágua havia décadas. Passados 30 anos, vejo com alegria que seu país, como outros da América Central, trilham hoje o caminho da democracia política e social”, afirmou na ocasião.

Renato Machado e Marianna Holanda/Folhapress

Fluminense derrota Boca Juniors na garra e fatura 1ª taça Libertadores

Foto::Reuters /Sergio Moraes-ireitos reservados
O Fluminense é campeão pela primeira vez da Copa Libertadores da América. Após um jogo eletrizante no Maracanã neste sábado (4), o time carioca, comandado pelo técnico Fernando Diniz, derrotou o argentino Boca Juniores por 2 a 1. O gol do título continental saiu no primeiro tempo da prorrogação, dos pés de John Kennedy. No tempo regulamentar o jogo terminou em em 1 a 1, com o atacante argentino Germán Cano abrindo o placar para o Flu e o lateral-direito Advíncula empatando na segunda etapa.
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Foram 15 anos de espera desde a última fez que o Tricolor disputou uma final de Libertadores - em 2008 os cariocas perderam nos pênaltis para os equatorianos da LDU. A história hoje no Maracanã foi outra: além do título que garante premiação total de quase R$ 95 milhões, o Fluminense assegurou vaga na Libertadores do ano que vem, presença no Mundial de Clubes deste ano e também vaga no Super Mundial de Clubes da Fifa em 2025. Com a taça conquistada hoje, o Brasil soma cinco títulos consecutivos na Libertadores. Nas edições anteriores, os troféus ficaram com Flamengo (2019 e 2022) e Palmeiras (2020 e 2021).

O Fluminense trocou mais passes e teve mais posse de bola no primeiro tempo, apesar da defesa bem postada do time argentino. Foram ao todo cinco finalizações do Tricolor, a primeira delas aos 15 minutos, em cobrança de falta de Marcelo, direto para Cano cabecear ao gol, mas o goleiro Romero defendeu com tranquilidade. Dois minutos depois, o argentino Merentiel deu um susto na torcida tricolor: arrancou com a bola do meio de campo e mandou uma bomba da entrada da área, que Fábio atento defendeu com maestria. Aos 26 minutos, Cano tenta abrir o placar de bicicleta, mas falha. Dez minutos depois, foi ele que inaugurou o marcador no Maracanã, após tabelar com Arias. O artilheiro comemorou muito seu 13º gol na Libertadores.
Se na primeira etapa só deu Flu, no segundo tempo o Boca Juniors dominou a bola em campo. O time argentino avançou a linha de marcação, dificultando a saída de bola. Aos quatro minutos, Fabra cruzou para Merentiel que desviou para Medina finalizar, mas ele chutou mal, e ajudou a defesa de Fábio. Seis minutos depois, Advíncula, lateral-direito do Boca, avança pela direita e manda uma bola venenosa à esquerda do gol tricolor. Foi por pouco. E três minutos depois, novamente em jogada pela direita, Advíncula recebe de Medina e chuta certeiro no canto esquerdo, sem chance para Fábio. Tudo igual: 1 a 1. Antes do fim, aos 43 minutos, Merentiel quase vira o placar ao chutar forte quase do meio de campo. A bola passou rente à trave esquerda de Fábio. Já nos acréscimos, Lima rolou para Diogo Barbosa que disparou sozinho, ficou cara a cara com o goleiro Romero, e desperdiçou a chance batendo para fora.

Prorrogação

O Fluminense foi com tudo para o ataque e brilhou a estrela de John Kennedy, que havia entrado nos últimos minutos do tempo regulamentar. A jogada que originou o gol do título começou com Diogo Barbosa que avistou Keno adiantado, lançou a bola e Keno cabeceou para Kennedy acertar o fundo da rede. Na comemoração, o camisa nove tfoi festejar com a torcida e o árbitro Wilmar Rol, subiu o cartão vermelho. Antes do fim, também teve expulso do lado argentino:,Fabra desferiu um tapa no rosto de Nino, capitão do Fluminense. O VAR interveio, e Roldán anotou cartão vermlho para o lateral-esquerdo do Boca.
No segundo tempo da prorrogação,os argentinos amassaram os brasileiros, mas Fábio, goleiro do Fluminense, que completou hoje 100 partidas de Libertadores, fez toda a diferença em campo Aos cinco minutos agarrou uma bola perigosa de Taborda, num chute de fora da área. Aos oito minutos, em contra-ataque, Arias deu passe para Guga, que mandou uma bomba na trave. O Flu seguiu fechado na defesa até o apito final e a consquista do título inédito da Libertadores.
Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

Detentos serram grade, utilizam ‘tereza’ e fogem da Delegacia de Ubatã

Pátio da Delegacia de Ubatã — Foto: Ubatã Notícias

Pelo menos dois detentos fugiram no início da noite deste sábado, 04, da carceragem da Delegacia Territorial de Ubatã. Conforme apurou o Ubatã Notícias, os detentos estavam no pátio, teriam subido na parte superior, cortado a grade de proteção do teto e descido utilizando uma “tereza”, corda feita de lençóis. Após a fuga, os detentos teriam entrado numa região de mata que fica nas adjacências da unidade prisional. Os fugitivos foram identificados como Joseval Assunção dos Santos, Paulo de Jesus Oliveira e Carlos Cláudio. A Polícia Militar foi acionada e realiza buscas para tentar recapturar os suspeitos. *As informações são do Ubatã Notícias

Ubatã: Homem morre em grave acidente com motocicleta no trecho urbano da BR-330


Foto: Ubatã Notícias
Um homem identificado até o momento apenas pelo apelido de ‘Dormindo’ morreu em grave acidente no trecho urbano da BR-330, na altura do bairro Relíquia, na noite deste sábado, 04, em Ubatã. Conforme apurou o Ubatã Notícias, o homem trafegava pelo rodovia quando teria perdido o controle da motocicleta e caído numa ribanceira. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas ao chegar o local o ubatense já estava morto.
O Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado e realizará a remoção do corpo. A Polícia Militar está no local e orienta o trânsito. Um laudo deve apontar em até 30 dias as causas da morte. ‘Dormindo’ perdeu uma filha tragicamente num acidente em setembro de 2022 na região rural de Dois Irmão da Mata. Ainda não há informações sobre velório e sepultamento. *Com informações do Ubatã Notícias

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