Com a presença de centenas de mulheres, evento do União Brasil impulsiona participação feminina na política
Foto: Divulgação |
O União Brasil Mulher Bahia promoveu neste sábado (11) o workshop ‘Defesa Lilás’, que tem o objetivo de promover e ampliar a participação de mulheres na política. O evento, realizado em Salvador, contou com a presença de centenas de mulheres vindas de diversas regiões do estado, além da capital baiana e da região metropolitana.
O encontro contou com debates e palestras com o objetivo de levar mais informações e ferramentas para que as mulheres tenham condições adequadas para ampliar sua participação nos espaços de poder. Entre os temas debatidos estiveram: Por que precisamos defender as mulheres brasileiras?; Você é fundamental para mudar sua cidade!; Quais são as soluções práticas para começar agora?; Turbinando sua comunicação pessoal!; e Como construir seu projeto político?.
A presidente estadual do União Brasil Mulher Bahia, Iris Azi, ressaltou que o evento superou todas as expectativas. “As histórias compartilhadas por cada palestrante foram verdadeiramente inspiradoras. O sucesso do evento reflete o excelente trabalho de organização feito pela equipe nacional do União Brasil e do Defesa Lilás. Me sinto extremamente orgulhosa ao ver que as mulheres da Bahia estão cada vez mais fortalecidas, unidas e com propósitos claros na política”, salientou.
Participaram do Defesa Lilás mulheres vindas de municípios como Alagoinhas, Vitória da Conquista, Feira de Santana, Ilhéus, Itapicuru, Brejolândia, Itapetinga, Tanquinho, Campo Formoso, Camaçari, Lauro de Freitas, Candeias e Araçás, além de Salvador, entre outras cidades. “Isso mostra o quão engajadas e unidas estamos em nossa missão”, acrescentou Iris Azi.
O Defesa Lilás é um programa nacional do União Brasil que visa a promoção e difusão da participação política das mulheres, atuando na formação de lideranças em todo o Brasil. A iniciativa do partido é nacional e vai ocorrer em diversos estados.
Para Iris Azi, o sucesso do evento mostra que o União Brasil tem aberto as portas para o público feminino e vai eleger ainda mais mulheres em 2024. “Na eleição de 2020, o Democratas (que se fundiu ao PSL para fundar o União Brasil) teve um aumento de 65% no número de mulheres eleitas em relação a 2016. Ou seja, é um trabalho que a gente já vem fazendo há tempos e, tenho certeza, dará ainda mais frutos no ano que vem”, frisou ela.
Conib critica Lula e diz que fala comparando ações de Israel e Hamas é perigosa
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil/Arquivo |
A Conib (Confederação Israelita do Brasil) criticou diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e chamou de “perigosas” declarações dele em que compara a ação militar de Israel na faixa de Gaza ao ataque promovido pelo Hamas.
“As falas hoje do presidente Lula equiparando as ações de Israel ao grupo terrorista Hamas são equivocadas e perigosas”, disse a entidade judaica em nota.
Em evento para comentar a saída de um grupo de brasileiros de Gaza, Lula afirmou que “a solução do Estado de Israel é tão grave quanto foi a do Hamas, porque eles estão matando inocentes sem nenhum critério”.
Segundo a entidade, as declarações de Lula “estimulam entre seus muitos seguidores uma visão distorcida e radicalizada do conflito”.
Para a Conib, não há equivalência entre os métodos do grupo palestino e os do Estado judeu.
“Desde o começo dessa trágica guerra, provocada pelo mais terrível massacre contra judeus desde o Holocausto, Israel vem fazendo esforços visíveis e comprovados para poupar civis palestinos, pedindo que eles se desloquem para áreas mais seguras, criando corredores humanitários, avisando a população da iminência de ataques”, afirma a entidade.
Já o Hamas, segundo a Conib, “se esconde cinica e covardemente atrás das mulheres e crianças de Gaza”.
A Conib diz ainda que espera equilíbrio do governo e elogia o fato de ter sido desbaratada uma rede ligada ao Hezbollah que planejava ataques no Brasil.
“Os próprios órgãos de segurança do governo brasileiro atuaram com competência para prender rede terrorista que planejava atentados contra judeus no Brasil”, afirma.
Fábio Zanini, Folhapress
Centro cirúrgico da Maternidade Tsylla Balbino será reaberto na próxima sexta-feira
Foto: Leonardo Rattes/SAÚDE GOVBA |
Em virtude do princípio de incêndio ocorrido no último dia 9, em uma das salas do centro cirúrgico da Maternidade Tsylla Balbino, a diretoria da unidade informa que novas admissões estão suspensas a fim de viabilizar a requalificação da área, que será reaberta na próxima sexta-feira (17).
Vale ressaltar que está em pleno funcionamento o ambulatório da unidade, bem como a Unidade de Cuidados Intermediários Covencionais (UCINco) e a Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINca). Atualmente dois recém-nascidos estão internados em tratamento clínico (enfermaria) e oito na UCINco. Neste período, as gestantes poderão se direcionar às maternidades mais próximas.
PF deflagra operação contra fraudes ao INSS no Amazonas
Durante a ação, um policial civil foi preso em flagrante com farta documentação que comprovaria os crimes, além de mais de R$ 300 mil em espécie
Manaus/AM. A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira, 13/11, a Operação Fragmentados na capital amazonense. Cerca de 30 policiais federais foram mobilizados para dar cumprimento a cinco mandados de busca e apreensão (nas residências dos investigados), bem como a outros cinco mandados de prisão temporária.
Os trabalhos policiais contam com apoio da Coordenação de Inteligência da Previdência – COIMP, vinculada à Secretaria Executiva do MPS. Ainda estão sendo executadas outras medidas judiciais, como sequestro de veículos, cancelamento de benefícios e bloqueio de ativos.
O objetivo da ação é desarticular associação criminosa que atua na obtenção fraudulenta de Benefícios de Prestação Continuada ao Idoso, junto ao INSS. A apuração da PF aponta que os investigados estão envolvidos na obtenção fraudulenta de benefícios assistenciais de amparo ao idoso, mediante a apresentação de documentos falsos, em nome de pessoas fictícias. Durante as investigações, foram apurados, pelo menos, 52 benefícios com indícios de fraude. Os prejuízos à União foram calculados no montante aproximado de R$ 5 milhões.
Estão sob investigação os crimes de estelionato previdenciário, falsificação de documento público, uso de documento falso, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas somadas superam 30 anos de reclusão.
Alguns dos investigados se utilizam de diversos documentos de identificação falsificados para a obtenção fraudulenta de benefícios assistenciais. O nome da operação faz alusão ao filme “Fragmentado”, que conta a história de um criminoso que que se reconhece com mais de 20 identidades diferentes por conta de um transtorno de personalidade.
Durante o cumprimento de um dos mandados, foram encontradas diversas caixas de cigarro de origem estrangeira, inseridos ilegalmente em território nacional, o que resultou na prisão em flagrante, de um dos investigados, pelo crime de contrabando.
Contato: (92) 3655-1563
Novembro Azul: Governo do Estado promove maior mutirão de saúde do homem do país
Não duraram mais que quatro horas, desde a primeira divulgação, para que todas as 750 vagas para o Mutirão de Saúde do Homem – com marcação prévia via internet – fossem preenchidas por homens com idade a partir dos 45 anos de idade. O Governo do Estado, através da Secretaria de Saúde (Sesab) e em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), ofertou 1,5 mil consultas com urologistas e exames de PSA (Antigénio Específico da Próstata), além de biópsias de próstatas, exames de urofluxometria, cistoscopia e estudo urodinâmico. A mobilização coletiva, realizada no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador – unidade referência em urologia no Brasil – teve início nesta segunda-feira (13) e vai até terça (14).
“É o maior mutirão de saúde masculina já realizado no país. Estou muito satisfeito pela repercussão que esse mutirão está tendo, não só no sentido do diagnóstico e tratamento, mas, também, na conscientização do homem sobre a necessidade dele cuidar da própria saúde”, assegurou o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Alfredo Caneline.
No total, 45 médicos urologistas voluntários da Bahia e de outros estados foram convocados pela Sesab e pela SBU para realizarem os atendimentos nos dois dias. “Novembro é o mês de lembrarmos a importância da saúde do homem. O câncer de próstata é a segunda maior causa de mortes entre os homens e precisamos trabalhar com a prevenção. Por isso, a importância de ajudar na resolutividade desses pacientes que, muitas vezes, demoram em buscar um diagnóstico ou tratamento”, afirmou a secretária de Saúde do Estado, Roberta Santana.
Além de promover a conscientização e alertar os homens da importância do diagnóstico precoce, o Estado, pioneiro com a implantação do hospital especializado na saúde do homem, promove uma ação integral de combate ao câncer de próstata. “O paciente começa aqui, tem um início, o meio e um fim. O paciente não ficará solto na rede”, explicou o diretor médico do HGRS, Osvaldo Neto.
Segundo ele, que também é urologista, a ação é de atenção total à saúde do homem. “Além de promover a educação e a desmistificação, o Estado oferece um acolhimento ao homem e realiza os principais exames, que são o rastreio e o toque retal. Após 15 dias, esses pacientes serão convocados, caso haja alterações. Diagnosticado, será realizado uma biópsia de próstata e, uma vez positiva, esse paciente passará por uma cirurgia para combater o câncer ou será encaminhado para uma das unidades da Unacon [Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia] para realizar radioterapia, com acolhimento total”, informou Osvaldo.
O técnico de áudio Mário Cézar Alves, 50, morador do bairro da Pituba, na capital baiana, foi um dos que iniciaram a prevenção ao câncer de próstata. “Quando a gente chega em uma determinada idade, temos que deixar o preconceito de lado e procurar se cuidar, porque, se você não se cuidar agora, poderá ser pior depois”, defendeu.
Estados e municípios devem apresentar demandas para alfabetização
O governo federal divulgou as regras para que as redes públicas de educação básica dos estados, Distrito Federal e municípios possam apresentar as demandas por ações do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA). A medida, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (13), possibilitará apoio técnico e financeiro do Ministério da Educação (MEC) às unidades federativas que aderiram à política pública.
Lançado no mês de junho, o CNCA tem a previsão de investimentos de R$ 2 bilhões em quatro anos, com o objetivo de garantir que todas as crianças que cheguem ao 2º ano do ensino fundamental estejam alfabetizadas, além de recompor a aprendizagem impactada pela pandemia de covid-19. A política pública busca atuar sobre os índices revelados pela pesquisa Alfabetiza Brasil, que apontaram a não alfabetização de 56,4% dos 2,8 milhões de crianças concluíram o 2º ano do ensino fundamental em 2021.
As demandas que vão integrar o Plano de Ações Articuladas (PAR), vigente de 2021 a 2024, para atendimento do CNCA, terão que observar critérios de prioridade para formação continuada dos profissionais de educação, aquisição de material didático e equipamentos em técnica digital (TIC). As unidades federativas poderão apresentar demandas do território estadual e demandas individuais.
Um Plano de Ações do Território Estadual (PATE) será elaborado a cada ano, com as necessidades a serem atendidas por ações colaborativas entre União, estados e municípios, para alfabetização nos 1º e 2º anos do ensino fundamental; para a recomposição da aprendizagem, do 3º ao 5º ano do ensino fundamental; e para a educação infantil, com objetivo de desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita. O documento, auxiliar ao PAR, reunirá diagnóstico, planejamento de ações, avaliação do MEC, adesão do município ao CNCA, demandas apresentadas e planejamento para o PAR.
Os municípios que não aderirem ao plano de seu estado, ou que fizerem adesão parcial, poderão apresentar demandas individuais diretamente no seu Plano de Ações Articuladas, desde que as demandas não estejam contempladas no PATE.
As demandas de equipamentos em técnica digital que viabilizem a articulação institucional e a supervisão pedagógica também poderão ser apresentadas pelos municípios, estados e Distrito Federal, com a condição de que participem da Rede Nacional de Articulação de Gestão, Formação e Mobilização (Renalfa).
Agência Brasil
PF prende suspeito de mapear pessoas no Brasil para Hezbollah
A Polícia Federal prendeu no domingo (12) um terceiro homem suspeito de atuar no Brasil para o grupo Hezbollah. O nome do alvo não foi divulgado. A Folha apurou que ele foi detido no Rio de Janeiro e é um dos suspeitos de ter sido recrutado pelo grupo libanês para ações de logística e levantamento de pessoas e endereços no Brasil.
O preso, segundo fontes da investigação, tem passagem pela Justiça e já viajou para o Líbano nos últimos anos. Também no domingo, o Fantástico, da TV Globo, mostrou que o principal alvo da investigação é o sírio naturalizado brasileiro chamado Mohamad Khir Abdulmajid.
De acordo com a reportagem, ele é procurado pela Interpol e chegou em 2008 ao Brasil. O Fantástico também aponta Mohamad como proprietário de duas lojas de produtos para tabacaria em Belo Horizonte. Um dos investigados por supostamente ter sido recrutado pelo Hezbollah, ainda segundo a reportagem, disse que Mohamad se parece com uma pessoa que teria encontrado no Líbano durante sua ida ao país.
Todos são investigados na operação Trapiche que, na quarta (8), fez uma série de diligências para avançar na apuração sobre a atuação do Hezbollah no recrutamento de brasileiros para atos preparatórios de terrorismo. Uma das linhas de apuração da PF indica que o grupo preparava ataques a prédios da comunidade judaica no Brasil.
Além do preso no Rio de Janeiro neste domingo (12), dois homens foram detidos e outros dois que estariam no Líbano tiveram seus nomes incluídos na difusão vermelha da Interpol, o canal de foragidos da polícia internacional. Na sexta (10), em continuidade da investigação, a PF cumpriu mais um mandado de busca e apreensão contra um brasileiro residente em Goiás.
Como mostrou a Folha, um dos investigados disse em depoimento que recebeu cerca de R$ 2.200 para viajar ao Líbano em abril deste ano. Segundo sua versão, ele foi orientado, por meio do WhatsApp de um número paraguaio, a ir a Beirute para um encontro. Ele alegou que não sabia para que tipo de trabalho estava sendo chamado e que só descobriu isso na capital libanesa, onde foi entrevistado pelo que seria o “chefe” de um grupo extremista. Só quando voltou da viagem ele concluiu que poderia ser o Hezbollah.
O investigado que esteve no Líbano disse à PF não saber o nome de quem o recrutou no Brasil, dando apenas algumas características do homem: branco, aproximadamente 1,87m, cerca de 42 anos de idade, cabelos castanhos bem claros, nariz grande, magro e barba clara, de acordo com a sua descrição. O encontro para receber o dinheiro teria ocorrido na estação de trem do Brás, em São Paulo.
Ele também deu a sua versão de como foram os dias em Beirute e de como se deu o contato com o grupo extremista. Afirmou ter sido levado até um beco, próximo a um campo de futebol, e colocado em um veículo de cortina preta que o levou até um prédio. No local, segundo falou à PF, homens armados vestidos de preto o conduziram até uma “sala de entrevista”. Ali, um suposto “chefe” o aguardava acompanhado de um segurança, que deixou o local logo em seguida e foi substituído por um tradutor.
No encontro, o suposto chefe teria dito ao brasileiro que o trabalho para o qual ele havia sido procurado “não era limpo” e que precisava de “gente capaz de matar e sequestrar”. Ele, então, teria desconversado e dado a entender que não teria capacidade de fazer o que havia sido solicitado. “O declarante olhou para o chefe e falou claramente: eu não sou a pessoa certa para realizar este serviço. E afirmou que não queria desperdiçar o tempo deles”, segundo o relato à PF.
Fabio Serapião/Folhapress
Parlamentares pedem impeachment de Flávio Dino por reuniões do MJ com o Comando Vermelho
Parlamentares pedem impeachment de Flávio Dino por reuniões do MJ com o Comando Vermelho |
Condenada a 10 anos de reclusão, Luciane Barbosa é apontada como o braço financeiro da facção e responsável por lavar o dinheiro do tráfico. Ela é esposa de Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas, considerado um dos líderes do Comando Vermelho.
O deputado federal Amom Mandel (Cidadania-AM) informou que providencia uma denúncia-crime sobre o caso. “Que inteligência é essa do ministério? Se eles não estão preparados dentro da sua própria estrutura, como combatem o crime organizado no resto do país?”, questionou o parlamentar em suas redes sociais.
O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) informou que irá convocar Flávio Dino para se explicar na Câmara dos Deputados, exigir explicações formais e pedir o impeachment do ministro da Justiça.
O deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) também entrou com um outro pedido de convocação, que será analisado pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara. O parlamentar ainda solicitou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue o caso.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) informou que vai representar no Ministério Público Federal (MPF) contra Flávio Dino para “que investigue possível associação ao Comando Vermelho”.
O presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, afirmou que Flávio Dino precisa ser exonerado e investigado.
No total, quatro autoridades do Ministério da Justiça receberam Luciane. Em 19 de março, a “dama do tráfico amazonense” se reuniu com o secretário Nacional de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Elias Vaz. Mais de um mês depois, em 2 de maio, Luciane se encontrou com Rafael Velasco Brandani, titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).
Ela também teve audiências dentro da Pasta com Paula Cristina da Silva Godoy, titular da Ouvidoria Nacional de Serviços Penais (Onasp); e Sandro Abel Sousa Barradas, que é diretor de Inteligência Penitenciária da Senappen.
O nome de Luciane Barbosa foi omitido das agendas oficiais das autoridades.
O Ministério da Justiça admite que a “cidadã”, como se referem a Luciene, foi recebida por secretários do ministro Flávio Dino, mas afirma que ela integrou uma comitiva e era “impossível” o setor de inteligência detectar previamente a presença dela.
Tácio Lorran e André Shalders/Estadão Conteúdo
TSE alega segredo de Justiça e nega dados 1 ano após eleição sobre regra que ampliou poderes
Quase um ano depois do fim do processo eleitoral, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não fornece dados gerais sobre como se deu a aplicação da resolução que, a dez dias do segundo turno, ampliou os poderes da corte para remover e bloquear conteúdo online.
O tribunal negou um pedido de acesso à informação que requisitava dados gerais sobre o uso da resolução, como total de posts, vídeos, perfis, contas e grupos bloqueados ou removidos. Não foram solicitadas informações específicas de processos, tampouco sobre seus conteúdos.
Via Ouvidoria, a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação respondeu que: “Por determinação judicial, os procedimentos em questão permanecem, até o momento, sob segredo de Justiça, aplicando-se, no particular, o disposto no art. 22 da lei 12.527/2011”.
A LAI (Lei de Acesso à Informação) prevê em seu artigo 22 que ela “não exclui as demais hipóteses legais de sigilo e de segredo de Justiça”. Cabe recurso da resposta.
Há alguns processos de remoções embasados na resolução disponíveis na consulta pública do tribunal. Apesar disso, o TSE não forneceu nem sequer o quantitativo parcial.
Em 2022, em meio a uma campanha de fake news contra as urnas eletrônicas, o TSE aprovou uma resolução que permitiu que o próprio tribunal agisse sobre conteúdos inverídicos ou gravemente descontextualizados que atinjam a integridade do processo eleitoral —o que em geral demandaria pedido de terceiro, como de um candidato ou do Ministério Público Eleitoral.
Previa também a possibilidade de suspensão temporária de perfis, contas e canais em caso de publicação contumaz de informações falsas ou descontextualizadas —tema até então não abordado nas regras eleitorais.
Dava ainda permissão para que conteúdos idênticos sobre os quais já houvesse decisão do tribunal fossem removidos por ordem da presidência do TSE, o que antes demandaria novas ações.
Apesar dessa ampliação de poder, não se tem até o momento conhecimento sobre o quadro geral de aplicação da resolução. Não se sabe também se todas as contas e perfis suspensos pelo TSE foram reativados.
No caso da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), por exemplo, houve ordem de retirada de sigilo no início de dezembro, cerca de um mês depois de todos seus perfis serem suspensos.
Na ocasião, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, determinou: “a remoção do sigilo do processo, o que oportuniza, portanto, o acesso dos autos à requerente que deve ainda, ser incluída como parte nos autos”.
Não constam outros argumentos sobre a razão de o sigilo não ser mais necessário, tampouco sobre o que o justificava até ali. Zambelli recuperou as redes em fevereiro.
Além do processo da deputada, há outros embasados na resolução que estão públicos.
Rubens Glezer, professor da FGV Direito SP e coordenador do grupo de pesquisa Supremo em Pauta, diz que, apesar de a negativa baseada em segredo de Justiça ser lícita, há um mau uso do poder de negar informações, destacando ainda que os dados solicitados eram apenas quantitativos.
Glezer afirma que, apesar do contexto em que o tribunal aprovou a resolução, de tentativa de golpe e de inação do Ministério Público, ele exerceu um poder heterodoxo. “Para isso ele dobra também a sua responsabilidade de permitir que existam controles sobre essa atuação excepcional.”
Ana Cláudia Santano, professora de direito eleitoral e coordenadora da Transparência Eleitoral Brasil, diz que, de modo geral, é muito importante tomar conhecimento sobre as decisões, mas, diante do segredo de Justiça, é justificável a negativa aos dados solicitados.
Ivar Hartmann, professor do Insper e doutor em direito público, não vê justificativa para o não fornecimento dos dados gerais. Além disso, defende a importância de haver mais transparência sobre o uso da resolução por ela ter sido um ponto fora da curva.
“Em uma situação delicada, num cenário de um uso de poder excepcional por parte do TSE como órgão judicial, a publicidade sobre como esse poder tem sido usado deve ser ampliada e não reduzida.”
Como mostrou a Folha, um ponto em aberto é o que será feito da resolução para as próximas eleições.
Artur Pericles, que é doutor em direito pela USP e professor na Universidade de Yale, aponta que é difícil imaginar qual a justificativa para que essas ações ainda hoje estejam sob sigilo.
“As eleições já passaram, pessoas já tiveram sanções impostas, alguns bloqueios já foram levantados e a gente não tem o acesso que a Constituição garante a essas decisões.”
Pericles é autor do relatório da Freedom House de 2023 sobre o cenário de liberdade na internet no Brasil e diz que enfrentou dificuldades na obtenção de dados. Com decisões de bloqueio sigilosas que partiram tanto do STF (Supremo Tribunal Federal) quanto do TSE, em meio a eclosão de movimentos de teor golpista e teorias da conspiração contras as urnas, há episódios em que não se tem clareza nem sequer sobre de qual tribunal partiu a ordem.
A negativa do TSE ao pedido de informação foi enviada mais de três meses após o registro da solicitação pela Folha —no final de julho. O prazo na LAI é de 20 dias, prorrogáveis por mais 10.
Dois protocolos foram registrados ao longo de outubro apontando a falta de retorno. No dia 23, a Ouvidoria do tribunal informou que a solicitação encontrava-se “em atendimento na presidência do TSE” e que “a unidade de destino da demanda foi comunicada acerca da necessária observância do prazo de resposta”.
Apesar disso, o pedido seguiu sem resposta, que foi enviada apenas depois de a reportagem acionar a assessoria de imprensa do TSE pedindo um posicionamento sobre o descumprimento do prazo.
Em nota, a corte informou que a demanda “realmente ficou sem resposta em razão de uma mudança no sistema”.
Renata Galf/Folhapress
Pastor Sargento Isidório viveu tortura e drama familiar e pulsa contradições
Em um voo de rotina entre Salvador e Brasília, um homem negro de camisa social e gravata ergue uma Bíblia com a mão direita e faz orações em voz alta dentro do avião. Recosta-se na poltrona e dorme até o procedimento de pouso, quando repete o ritual.
Na capital federal, ele é 1 dos 513 deputados federais do país, 1 dos 27 que se declararam pretos nesta legislatura. É policial militar, pastor evangélico, mas passou longe do bolsonarismo e subiu no palanque do presidente Lula (PT) nas eleições presidenciais.
Deputado federal pelo Avante da Bahia, Manoel Isidório de Santana Júnior, o Pastor Sargento Isidório, 61, tem uma trajetória política marcada por dramas pessoais, mudanças de percurso e polêmicas em série.
Sua persona pública é associada ao uniforme militar, Bíblia na mão e réplica de botijão de gás no ombro, saltos acrobáticos e alcunha de doido. Mas a figura folclórica está na superfície do político que pulsa contradições e que oculta as feridas em gargalhadas.
Isidório é técnico em enfermagem, policial militar desde 1984 e ascendeu na tropa até chegar ao posto de sargento. Em 2001, participou de um motim de policiais durante o governo César Borges, então no PFL.
Preso durante a paralisação, foi levado a uma unidade militar na cidade de Simões Filho, vizinha a Salvador, e detido em um depósito sem cama, luz nem banheiro e repleto de produtos químicos. Nas madrugadas, era torturado psicologicamente por um coronel da Polícia Militar.
Por causa do contato com os produtos químicos, foi encontrado desacordado na prisão e socorrido para uma unidade hospitalar com quadros de crise convulsiva. Após ter alta, foi transferido para o hospital Juliano Moreira, especializado em psiquiatria e saúde mental.
“Quando a minha família me procurou, disseram que eu estava morto. Eu fui torturado, é uma triste memória do meu passado”, lembra o hoje deputado federal em conversa com a Folha. Em 2009, o coronel envolvido no episódio foi condenado por prática de tortura.
A participação no motim e o posterior afastamento da polícia foi a catapulta de Isidório para a política. Ele concorreu a deputado estadual em 2002 pelo PT e foi eleito com 44.559 votos, sendo o segundo mais votado do partido.
A votação expressiva foi resultado não apenas da base eleitoral de policiais militares. Desde 1991, Sargento Isidório também comandava uma comunidade terapêutica para tratamento de dependentes químicos em Candeias, cidade da região metropolitana de Salvador.
A Fundação Doutor Jesus firmou convênios com o governo estadual a partir das gestões do PT, em 2007, ampliou a estrutura para cinco prédios e atualmente abriga cerca de 1.300 internos. Com repasses que chegam a R$ 24 milhões por ano, a entidade recebeu R$ 122 milhões do Governo da Bahia desde 2015.
A entidade é alvo de investigação do Ministério Público do Estado da Bahia após internos relatarem uma rotina de castigos em reportagem do Fantástico, da TV Globo, no ano passado. Isidório nega irregularidades e diz que a fundação está de portas abertas para qualquer apuração.
A relação do deputado com a política é antiga. Isidório disputou todas as eleições entre 1988 e 2000, sendo derrotado em três disputas para vereador e uma para prefeito em Candeias, além de eleições para deputado estadual e federal.
Sempre teve relação com a esquerda e um histórico de embates com o grupo do senador Antônio Carlos Magalhães (1927-2007). Em 1986, ajudou na campanha vitoriosa de Waldir Pires (1926-1018), do MDB, para o Governo da Bahia. Nas campanhas presidenciais, estendia faixas de apoio a Lula na Fundação Doutor Jesus e participava de atos liderados pela CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Após se tornar deputado estadual em 2003, entrou em rota de colisão com o PT por suas posições conservadoras, deixou o partido, mas manteve boas relações com a esquerda baiana.
Passou por PSC, Pros, PSB e PDT até chegar ao Avante em 2018, quando foi o deputado mais votado da Bahia com 323 mil votos. Nas últimas eleições, incorporou o Pastor ao nome político e se voltou para as pautas de costumes, criticando as relações homoafetivas e propondo “o dia do orgulho hétero”.
Há quatro anos, foi processado por Daniela Mercury após chamar a cantora, ativista da causa LGBTQIA+, de “escrava de Satanás”. Agora, está sendo investigado pela Procuradoria-Geral da República por suspeita de violência política de gênero e homotransfobia cometida contra a deputada Erika Hilton (PSOL-SP).
“São coisas que a gente fala sem pensar. Sou contra a intolerância”, minimiza Isidório. Ele diz não se opor à união civil entre pessoas do mesmo sexo, mas recentemente votou a favor de um projeto que visa proibir o casamento homoafetivo.
Em 2021, Isidório enfrentou seu mais duro baque: um de seus sete filhos, o deputado estadual João Isidório, morreu afogado aos 29 anos em uma praia na Ilha dos Frades, região insular de Salvador. Ele havia estreado nas urnas em 2018, atingindo a maior votação do estado, com 110 mil votos.
“Depois que perdi meu filho, fiquei deprimido. Ninguém é Super-Homem, né? Peço a Deus que guarde até os inimigos de um dia perderem um filho. Pai e mãe não foram feitos para enterrar filho”, lamenta.
O drama pessoal coincidiu com uma quase derrocada nas urnas. Em 2022, sua votação minguou para 77 mil votos, queda brusca que ele credita ao seu apoio a Lula em meio ao que chama de campanha de desinformação do bolsonarismo entre os eleitores evangélicos.
Mesmo sendo autodeclarado preto, a questão racial nunca esteve no seu foco de atuação parlamentar. Ainda assim, Isidório reconhece o racismo como uma chaga e como um obstáculo para os políticos negros no Brasil.
“Nós negros sempre vivemos mais dificuldades de acesso aos espaços de poder, principalmente por causa de um racismo velado que existe em tudo quanto é lugar”, afirma.
Antes de encerrar a conversa, propõe uma reflexão: “Imagine aí, se Jesus for da nossa cor, negão? Eu vou dizer ‘está vendo aí, vocês que ficaram se preocupando com nossa cor?’. Isso não existe, todos nós parecemos com Jesus.”
RAIO-X | PASTOR SARGENTO ISIDÓRIO, 61
Nascido no Salvador, é técnico em enfermagem, policial militar, pastor evangélico e lidera uma comunidade terapêutica em Candeias (BA) desde 1991. Participou de um motim da Polícia Militar em 2001 e, no ano seguinte, se elegeu deputado estadual pelo PT com 44,5 mil votos. Desde 2019, é deputado federal pelo Avante
João Pedro Pitombo/Folhapress
PT aproveita efeito Lula, cresce para 2024 e filia prefeitos até do PL
De olho nas eleições municipais do próximo ano, o PT abriu as portas para novos filiados, cresceu em número de prefeituras e atraiu para os seus quadros até mesmo prefeitos do PL, legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Embalado pela vitória de Lula para a Presidência no ano passado, o partido ganhou 51 novos prefeitos por meio de migração partidária, segundo dados dos 26 diretórios estaduais. A legenda saiu de um total de 183 eleitos em 2020 para atuais 234 gestores municipais.
Com o vento a favor, o partido começa a deixar para trás o cenário adverso de 2020, quando saiu das urnas com 183 prefeitos, pior desempenho desde 1996. O auge do partido em uma eleição municipal foi em 2012, sob presidência de Dilma Rousseff, quando conquistou 644 prefeituras.
O avanço do PT foi puxado pelos estados do Piauí, Ceará e Bahia, todos comandados por governadores petistas. Mas também houve novas filiações pontuais no Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Maranhão e Mato Grosso do Sul.
A tendência é que o número de prefeitos petistas cresça até abril de 2024, prazo máximo para novas filiações dos políticos que vão disputar as eleições.
“Ao contrário do que acontece nos cargos proporcionais, os prefeitos são donos do próprio mandato, logo podem migrar a qualquer tempo, sem punições. Os custos para migração são baixos”, avalia o cientista político Vitor Sandes, professor da Universidade Federal do Piauí.
Ele destaca que existe uma espécie de movimento pendular em direção às siglas aliadas ao presidente, cujo poder de atração é maior nos municípios mais dependentes de recursos federais.
Não por acaso, o maior salto em número de prefeituras aconteceu no Piauí, estado governado pelo PT pela quinta vez, mas que estava na oposição ao governo Jair Bolsonaro.
Em 2020, a força de Ciro Nogueira junto ao governo ajudou a catapultar o desempenho do PP, que chegou a 83 prefeitos no estado. Agora, após a vitória de Lula, é o PT que começa a crescer: o partido saiu de 22 prefeitos eleitos para os atuais 49 e ainda avalia novos pedidos de filiação.
“Há uma disputa pela marca do PT, que é muito forte no nosso estado. Temos municípios em que dois grupos antagônicos pediram filiação ao partido. Chegamos a rejeitar alguns pedidos”, afirma João de Deus Sousa, presidente estadual da legenda.
O partido adotou como critério a filiação apenas de prefeitos que apoiaram Lula e o governador Rafael Fonteles em 2022. Prefeitos que apoiaram a oposição têm migrado para outros partidos aliados do PT no estado, sobretudo o PSD e o MDB.
Na Bahia, maior estado comandado pelo PT, o partido filiou dez novos prefeitos desde a vitória do governador Jerônimo Rodrigues no ano passado, saltando de 32 para 42 gestores municipais.
“A procura aumentou após as vitórias de Jerônimo e Lula. Voltou a estar na moda ser PT, por assim dizer. Mas estamos tratando essa questão com tranquilidade e maturidade. A porta não está fechada, nem tampouco escancarada”, afirma o presidente estadual do PT, Éden Valadares.
Ele diz que o partido foi procurado por cerca de 50 prefeitos com mandato nos últimos meses. Mas a maioria esbarrou no conjunto de critérios definidos pelo partido para avaliar os pedidos de filiação.
Os critérios incluem o aval dos diretórios municipais e compromisso de apoiar candidatos a deputado do PT em 2026. Também foram vetados nomes que apoiaram Bolsonaro ou ACM Neto (União Brasil), candidato derrotado ao governo, nas eleições do ano passado.
Ainda assim, as novas filiações não ficaram imunes a atritos com aliados. Na cidade de Esplanada, o partido filiou o prefeito Nandinho da Serraria, eleito pelo PSDB, sob fortes críticas do grupo liderado por Alex Lima (PSB), ex-deputado estadual e assessor do governador.
“Os que irão amanhã vestir o manto vermelho são aqueles mesmos que pediram a queda da Dilma, a prisão do Lula, a chegada do Bolsonaro ao poder e flertavam com a ditadura. Não tem camisa bonita que embeleze uma alma podre. Nesse caso, no máximo, a camisa apodrece”, disparou Lima.
O comando do PT minimiza as críticas e alega que é comum que disputas locais ocorram entre partidos da base: “Aí é ter responsabilidade e maturidade de deixar que a disputa local não contagie a aliança estadual”, diz Valadares.
Dois dos novos prefeitos que se filiaram ao PT na Bahia vieram do PL, partido de Bolsonaro –são eles Romi, da cidade de Planaltino, e Marcelo Emerenciano, de Cocos. Mas ambos não haviam seguido o próprio partido em 2022 e apoiaram Lula nas eleições presidenciais.
Marcelo Emerenciano, que é médico e governa um dos polos do agronegócio na Bahia, diz que a mudança do PL para o PT se deu de forma natural.
“Nunca escondi que sou simpatizante e votava com o PT. Não tenho alinhamento ideológico com o bolsonarismo. Sou de esquerda”, diz o prefeito, que foi um dos articuladores da ida do presidente Lula, em junho, à feira agropecuária Bahia Farm Show.
Ele afirma que está confortável no partido e diz não temer a aversão de parcela do agronegócio com os governos petistas. “Quero quebrar preconceitos e ser uma ponte do setor com o partido”, diz.
No Ceará, o PT cresceu de 18 para 32 prefeitos após a eleição do governador Elmano de Freitas, deve chegar a até 40 até as eleições e tem como meta sair das urnas em 2024 com cerca de 50 prefeitos.
Ao menos quatro dos novos prefeitos petistas vieram do PDT, partido que vive uma crise interna que opôs os irmãos Cid e Ciro Gomes e que se divide entre aliados e adversários do governador.
Outros três prefeitos vieram do PL: Wilamar Palácio, de Cariús, Marcondes Jucá, de Choró, e Francisco Mendes, conhecido popularmente como Meu Deus, de Santana do Acaraú. Mas o partido também atraiu gestores de siglas aliadas, caso de PSB, MDB e até do PSOL.
Também houve avanços pontuais do partido fora do Nordeste. Em Mato Grosso do Sul, o partido voltou a ter um prefeito após sete anos: João Alfredo Danieze, da cidade de Ribas do Rio Pardo, trocou o PSOL pelo PT em busca de um partido mais robusto para tentar a reeleição.
No Rio de Janeiro, o partido filiou a prefeita de Japeri, Fernanda Ontiveros, que era do PDT e agora tem duas prefeituras no estado. A meta para 2024 é eleger ao menos dez prefeitos.
Mesmo em redutos bolsonaristas, o clima é de otimismo. É o caso de Santa Catarina, onde o partido conseguiu manter os 12 prefeitos, ampliou o número de diretórios e deve multiplicar as candidaturas no próximo ano.
“Não somos mais vistos como um partido que está apenas marcando posição, nos tornamos uma alternativa de poder”, afirma Décio Lima, presidente estadual do PT e candidato a governador derrotado no segundo turno em 2022.
João Pedro Pitombo/Folhapress
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