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‘Estamos unidos no propósito de mudar os rumos de Salvador e de toda a Bahia’, diz presidente do grupo Bahia Direita

Pré-candidato a vereador de Salvador, Alexandre Moreira é presidente do grupo Bahia Direita
Pré-candidato a vereador de Salvador, Alexandre Moreira, presidente do grupo Bahia Direita, ressaltou a relevância da visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à capital baiana neste fim de semana para a “representação da direita” na Bahia.

“Estamos unidos no propósito de mudar os rumos de Salvador e de toda a Bahia. Mostramos a força da direita baiana. Com o nosso movimento Bahia Direita, temos feito um trabalho de expandir os nossos valores em cada município e em cada região que passamos”, declarou Alexandre Moreira.

“Bolsonaro é simplicidade, assim como o povo brasileiro, que vê nele um representante na defesa de ideias que estão enraizadas em nosso povo, como a defesa da família e nossa fé cristã”, completou o bolsonarista.

Na sexta-feira (8), ao lado do deputado estadual Diego Castro (PL), Moreira presenteou Bolsonaro com uma camisa do Vitória, além de ter acompanhado o ex-presidente no almoço, jantar e em uma reunião com pré-candidatos na Igreja Batista do Caminho das Árvores.

Na manhã deste sábado (9), Bolsonaro encerrou sua programação na capital com o Encontro PL Mulher, com a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O evento teve como objetivo incentivar a participação das mulheres na política brasileira.

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Ipiauense Marcel Hohlenwerger, conselheiro do Sinapro, participa de audiência com ministro das Comunicações

O Conselheiro do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado da Bahia (Sinapro-Bahia) e diretor da Agência Maré Comunicação, Marcel Hohlenwerger participou de audiência com o Ministro das Comunicações Juscelino Filho, nesta sexta-feira (8/3), no gabinete do ministro em Brasília.
 
Na pauta, temas relacionados ao desenvolvimento da comunicação no interior, ampliação do alcance da publicidade institucional nos rádios , programas de implantação de internet via satélite , melhorias na telefonia móvel e sinal de TV aberta.

De acordo com Marcel, que é ipiauense, o ministro garantiu avanços e já vai iniciar estudos para a implementação de suportes tecnológicos na região.
Segundo Marcel, a reunião foi produtiva e avalia: "foi uma grande oportunidade de formalizar um diagnóstico da Bahia, a fim de trazer avanços para cidades do interior, especialmente Ipiaú, cidade sede da Maré Comunicação".

O Sinapro Bahia

O Sindicato das Agências de Propaganda do Estado da Bahia (Sinapro-Bahia) é constituído para fins de representação legal da categoria econômica das Agências de Propaganda, na base territorial do Estado da Bahia, promovendo a defesa e o desenvolvimento da classe.

O Sinapro-Bahia é filiado à Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro), que é uma entidade sindical de grau superior, reconhecida como a principal entidade representativa da categoria, reunindo todo o universo de Agências legalmente constituídas no Brasil. Fundado em em 16 de outubro de 1987, possui 60 associadas (02/2022), dentre as quais se encontram as maiores e mais bem estruturadas Agências da Bahia.
Ascom


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PT quer barrar na Justiça mudança de domicílio eleitoral de Rosângela Moro para o Paraná

A deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP)
O Partido dos Trabalhadores (PT) pediu na noite desta sexta-feira, 8, a impugnação da mudança de domicílio eleitoral da deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP) para o Paraná. A ação argumenta que a parlamentar está vinculada ao domicílio de São Paulo em razão do cargo eletivo que ocupa e que, apesar da definição ampla na Justiça Eleitoral acerca do que caracteriza um “domicílio”, ela não poderia alterá-lo enquanto exerce o mandato como deputada eleita pelos paulistas.

Tanto a mudança de Rosângela quanto a ação do PT ocorrem em meio a uma disputa pela possível vaga do ex-juiz Sérgio Moro, alvo de um julgamento que pode cassar seu mandato e abrir o caminho para uma eleição suplementar ao cargo. A deputada, que foi eleita por São Paulo, teve a mudança oficializada na Justiça Eleitoral também na sexta-feira. Com domicílio no Paraná, ela poderá concorrer à cadeira do marido, caso ele seja cassado. Ao mesmo tempo, petistas como a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, e o deputado Zeca Dirceu também aparecem na disputa pela mesma vaga.

Em nota, Rosângela diz que “transferência do domicílio eleitoral é um direito de todo cidadão brasileiro” e afirma que “continuará a representar o Estado de São Paulo e sua população, mantendo, inclusive, seu escritório de representação aberto na capital paulista e a agenda nas demais cidades do Estado”.

A ação é encabeçada pelos advogados Angelo Ferraro, Miguel Novaes e Sthefani Rocha, e está vinculada aos diretórios do PT em São Paulo e no Paraná. Segundo os autores, “mesmo que o conceito de domicílio eleitoral seja mais elástico do que o domicílio civil”, o local com o qual um candidato se identifica não deve ser “mero formalismo” para o registro da candidatura.

Mandato é vinculante, dizem autores

A ação argumenta que o domicílio é um mecanismo que garante ao eleitor que o candidato eleito, de fato, irá representar os interesses de um determinado local. Dessa forma, o domicílio se torna vinculante ao exercício do mandato, o que impossibilitaria a transferência enquanto Rosângela exerce o cargo de deputada federal por São Paulo.

“Não é possível que uma representante do estado de São Paulo possa fixar seu domicílio eleitoral em outra unidade da federação durante o curso do mandato”, alegam os advogados. “A transferência do domicílio eleitoral da recorrida (Rosângela Moro) implica inquestionável fraude à representatividade do eleitorado paulista no Parlamento”.

Especialistas consultados pela reportagem, por outro lado, destacam que a transferência de domicílio é uma prerrogativa do eleitor. “Apesar de demonstrar falta de compromisso com o eleitor de São Paulo, não há fundamento jurídico para uma consequência como a cassação do mandato, por exemplo”, disse Alberto Rollo, advogado especializado em Direito Eleitoral.

Movimentos como o de Rosângela ocorrem pois há na legislação eleitoral uma definição ampla do que é “domicílio”. “Domicílio eleitoral pode ser onde você mora, onde trabalha, lugar onde você tenha algum vínculo social, patrimonial, afirmou Eduardo Damian, professor de Direito Eleitoral da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro.

Rosângela é cotada para possível eleição

Na sexta-feira, Rosângela retomou seu domicílio eleitoral para o Paraná. Ela diz que o pedido é um “direito de todo cidadão”. Natural de Curitiba (PR), seu registro na Justiça Eleitoral era paranaense até 2022, quando migrou a declaração para São Paulo e foi eleita deputada federal.

Agora, a menos de um mês do início do julgamento no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que pode cassar o mandato de seu marido por abuso de poder econômico, ela retornou a declaração de domicílio para o Estado natal.

Com a mudança, Rosângela se torna uma alternativa concreta para uma possível eleição suplementar a ser realizada se Sérgio Moro, de fato, tiver o mandato cassado. Como esposa do senador, a deputada federal por São Paulo poderia se habilitar para aproveitar o capital político de Moro no eventual pleito. O PT, que pede a impugnação da transferência, também está interessado na disputa.

Petistas do Paraná cotados para a possível eleição ao Senado criticam a deputada por São Paulo. “Vergonha sem precedentes”, disse o deputado federal Zeca Dirceu. Para Gleisi Hoffmann, presidente da sigla, a mudança representa um “desprezo pela população paranaense”.

O que pede a ação

Se o pedido dos diretórios petistas for aceito, Rosângela permaneceria com um domicílio eleitoral paulista e não poderia ser candidata a senadora em uma eleição suplementar no Paraná. Ela manteria, assim, seu cargo como deputada federal.

Os advogados vinculados ao PT remeteram a ação ao juiz eleitoral que deferiu o pedido de transferência de Rosângela. Havendo recurso, a decisão irá ao TRE-PR, a mesma Corte que apreciará as ações que podem cassar Moro.

A deputada é alvo de outra ação, solicitada pela empresária Roberta Luchsinger, também vinculada ao PT, que pede a cassação de seu mandato na Câmara.

Juliano Galisi/Estadão

STF suspende apreensão de celulares de jornalistas alvos de operação em Mato Grosso

A ministra Cármen Lúcia, do STF
A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu os efeitos de uma decisão da Justiça de Mato Grosso que tinha autorizado a apreensão de equipamentos eletrônicos de jornalistas alvos de uma operação em fevereiro.

Na decisão, a ministra determinou que o governador do estado, Mauro Mendes (União Brasil), seja citado para que se manifeste —a busca e apreensão foi originária de um inquérito que tem ele como vítima.

Os jornalistas Alexandre Aprá e Enock Cavalcanti e o empresário Marco Polo Pinheiro, irmão de Emanuel Pinheiro (MDB), prefeito de Cuiabá e adversário político do governador, foram alvos de mandados de busca e apreensão no dia 6 de fevereiro na terceira fase da Operação Fake News, que foi deflagrada para investigar eventuais crimes de perseguição, calúnia e associação criminosa.

De acordo com a polícia, eles eram investigados por supostamente publicarem informações falsas em sites e em aplicativos de mensagens para atingir a imagem de autoridades.

Entidades como o Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso, o Instituto Vladimir Herzog e a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) levaram ao STF uma reclamação constitucional sobre o episódio.

A alegação é a de que a decisão da Justiça mato-grossense que permitiu a apreensão dos equipamentos eletrônicos contraria uma decisão do Supremo sobre o direito à informação e, também, que o objetivo de apreender os smartphones era violar o sigilo das fontes dos jornalistas.

Mauro Mendes afirmou que qualquer pessoa, seja político ou não, tem assegurado o direito de processar aqueles que praticarem o crime de calúnia e difamação.

“O governador de Mato Grosso exerce esse direito, recorrendo ao Judiciário para processar aqueles que mentiram, difamaram e caluniaram. Isso é perseguição ou o exercício de um direito constitucional?”, questionou, por meio de nota.

O imbróglio já se arrasta há cerca de quatro anos. Em 2021, procedimentos foram abertos pela DRCI (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos), tendo os jornalistas como investigados por atacar a credibilidade de agentes públicos por meio de supostas informações falsas publicadas na internet e em grupos de aplicativos de mensagens.

Naquele ano, Aprá saiu de Mato Grosso depois de ter apresentado uma queixa à polícia de que sofria perseguição da família do governador.

A Corregedoria da Polícia Federal recebeu do jornalista áudios e gravações com um detetive particular que teria sido contratado para tentar forjar um flagrante de tráfico ou pedofilia contra Aprá.

O órgão encaminhou a denúncia à Polícia Civil e ao Ministério Público estadual e, no despacho, disse que as supostas provas apresentadas não comprovavam indício de materialidade de crime cometido por autoridade com foro especial —no caso, o governador. A defesa de Mendes disse que a afirmação era “mentirosa” e “caluniosa”.

Em novembro passado, a Fenaj e o Sindicato dos Jornalistas acionaram a PGR (Procuradoria-Geral da República) pedindo uma intervenção federal no estado, com afastamento do governador devido a uma uposta perseguição a ao menos 15 jornalistas locais, entre eles Aprá.

O governador, questionado pelo jornal Folha de S.Paulo à época, afirmou por meio de nota que o pedido da Fenaj “beira o ridículo e não possui nenhuma base jurídica”.

Nesta sexta, Aprá se manifestou em suas redes sociais para dizer que a decisão do STF foi parcialmente cumprida com a devolução de celulares e que ainda faltava receber computadores, o que deve ocorrer na segunda (11).

Seu advogado, André Matheus, também em redes sociais, disse que a decisão no STF foi uma “importante vitória” e repetiu que a defesa dos profissionais de comunicação afirmava que as buscas feriram a Constituição, “pois se constituíram como tentativa de violar o sigilo da fonte, garantia constitucional para o exercício do jornalismo”.

Marcelo Toledo/Folhapress

PF realiza erradicação de 190 mil pés de maconha

Salgueiro/PE. A Polícia Federal deflagrou, entre os dias 21/2 a 2/3, a Operação Terra Livre I, onde foi possível erradicar e destruir cerca de 190 mil pés de maconha e 19 mil mudas que estavam em 34 plantios, além da apreensão de 71 Kg de maconha pronta para o consumo.
Os plantios foram localizados pela PF em algumas ilhas dos Rio São Francisco e continente, na Região de Orocó, Triunfo, Salgueiro, Cabrobó, Belém do São Francisco, Betânia, Flores, Carnaubeira da Penha, Sertânia e Dormentes/PE.
Medidas de ações de identificação e consequente erradicação de plantios de maconha no sertão pernambucano fazem parte das estratégias adotadas pela Coordenação-Geral de Repressão a Drogas, Armas, Crimes Contra o Patrimônio, e Facções Criminosas-CGPRE, Órgão Central da Polícia Federal em Brasília/DF e Superintendência Regional em Pernambuco.

A ação contou com a participação de policiais federais, militares e penais. Os policiais trabalharam com incursões terrestres e fluviais, com o emprego de botes infláveis e uma aeronave do GTA-PM-SDS-PE (Grupamento Tático Aéreo- Secretaria de Defesa Social).

Comunicação Social da Polícia Federal em Pernambuco

PF e ICMBio desmobilizam garimpos ilegais de cassiterita no Amazonas

No balanço da Operação Atalaia, foram destruídos nove pontos de garimpo na Parque Nacional Campos Amazônico.

Manaus/AM.  A Polícia Federal e ICMBio realizaram, nos dias 5 e 6 de março, a desmobilização de nove pontos de garimpo ilegal de cassiterita, localizados na Parque Nacional Campos Amazônico, no extremo sul do Amazonas.
Tendo em vista o local de crime ser de difícil acesso, a operação contou com a participação dos aviadores táticos, do Comando de Aviação Operacional da Polícia Federal, responsáveis por promover o apoio aéreo no helicóptero Caçador 10 à toda equipe, facilitando a movimentação dos policiais, agentes do ICMBio e Força Nacional dentro a área do garimpo.
As investigações seguem em andamento.

Balanço da Operação (Bens Apreendidos e inutilizados):

9 (nove) garimpos

6 (seis) barracos

12 (doze) motores bomba

1 (uma) motocicleta

1 (caminhão)

5 (cinco) Escavadeiras Hidráulica

10.000 (dez mil) litros de óleo diesel.

4 (quatro) caixas separadoras.

Saiba mais sobre a Operação Atalaia na agência de notícias da PF: PF desmobiliza garimpo ilegal em unidade de conservação no sul do Amazonas — Polícia Federal (www.gov.br)

Comunicação Social da Polícia Federal no Amazonas

Código eleitoral permitirá pesquisa até eleição e vetará campanha em igreja

O senador Marcelo Castro (MDB-PI)
O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do novo Código Eleitoral no Senado, fará ao menos duas importantes mudanças no texto aprovado na Câmara dos Deputados e que dita as regras na eleição. Castro derrubará a proibição à publicação de pesquisas eleitorais às vésperas do pleito e vai proibir campanhas eleitorais em templos religiosos. As mudanças foram antecipadas pelo parlamentar ao jornal O Estado de São Paulo.

Esses dois dispositivos estão entre os mais polêmicos do Código Eleitoral aprovado na Câmara dos Deputados em 2021. Desde então, o texto vem sendo amadurecido no Senado e já teve três relatores nos últimos anos – Castro é o último deles.

O texto aprovado na Câmara dos Deputados proibia a divulgação de pesquisas eleitorais a partir da véspera da eleição. O argumento usado à época foi o de que os resultados desses levantamentos poderiam influenciar o voto dos eleitores. Marcelo Castro adiantou que já decidiu derrubar esse trecho.

“O Supremo Tribunal Federal já se manifestou sobre isso e disse que não pode haver esse tipo de restrição [às pesquisas eleitorais], porque viola o direito à informação do cidadão. Então, nós vamos manter a legislação como é atualmente, ou seja, a pesquisa pode ser feita até o dia anterior e ela pode ser publicada inclusive no dia da eleição”, disse.

O senador, porém, incluiu uma nova obrigação às empresas que realizam esse tipo de pesquisa. Elas terão de apresentar em seus levantamentos os resultados das pesquisas realizadas quatro anos antes. O objetivo é mostrar o quanto esses institutos se aproximaram do resultado registrado nas urnas.

“Nós aproveitamos a ideia que a Câmara teve que é dos institutos não manipularem o resultado das eleições para influenciar nas eleições”, afirmou. “Nós estamos colocando na legislação que nós estamos fazendo que toda vez que o instituto de pesquisa for publicar um resultado eleitoral, para os cargos do Executivo, ele tem que publicar juntamente com o resultado da pesquisa que está fazendo as três últimas pesquisas que ele fez na eleição anterior sobre o candidato que ganhou a eleição”, completou.

Não haverá qualquer tipo de punição prevista caso os resultados eleitorais e os registrados nas pesquisas forem díspares. O objetivo, segundo o relator, é expor empresas que eventualmente façam levantamentos para influenciar no pleito.

Campanhas em cultos religiosos

O relator confirmou, ainda, que vai derrubar a permissão para campanhas políticas em templos religiosos. Segundo ele, um templo religioso “é o lugar de se praticar religião, não é lugar de se praticar política”.

“Esse é um tema mais do que polêmico. É um tema que traz sempre muita divergência, mas nós achamos que a igreja não é lugar de campanha eleitoral”, afirmou.” “Nós respeitamos todas as religiões, seja de que credo for, está na Constituição. Nós somos um Estado laico. Mas não é um ambiente próprio para se fazer campanha eleitoral”.

O texto aprovado na Câmara dos Deputados permite que seja realizada campanha política em templos religiosos e universidades. A inclusão desse dispositivo foi uma demanda da bancada evangélica da Câmara.

A legislação eleitoral atual permite a campanha política em universidades. O Supremo Tribunal Federal decidiu, em 2020, afastar qualquer punição nesse sentido. No caso dos cultos, porém, há um entendimento de que a campanha a favor de um candidato dentro de um templo pode configurar abuso de poder religioso.

Castro reforçou que vai manter em seu texto a permissão para as campanhas políticas nas universidades. Segundo ele, o ambiente universitário “é de uma multiplicidade de pensamentos e de ideias”.

“Universidade é aberta, as pessoas podem debater as suas ideias em qualquer ambiente, não há uma doutrinação, não há uma formação, não uma ideologia definida. A universidade comporta todo mundo, todas as crenças e todas as ideologias. Até quem não tem crença nenhuma e quem não tem ideologia participa da universidade também”, completou.

O relator disse que deve apresentar seu relatório na próxima semana no Senado. A expectativa dele é que o Código Eleitoral seja aprovado até maio na Casa Alta do Congresso. Depois disso, a proposta terá de ser encaminhada novamente à Câmara dos Deputados, que dará a palavra final sobre os dispositivos alterados pelos senadores.

Gabriel Hirabahasi/Lorenna Rodrigues/Estadão/Estadão

Fluminense e Flamengo abrem semifinais do Campeonato Carioca

 Rádio Nacional transmite o clássico a partir das 21h deste sábado

Foto: Divulgação/Agência Brasil
O Fluminense recebe o Flamengo no estádio do Maracanã, a partir das 21h (horário de Brasília) deste sábado (9), na partida que abre a disputa das semifinais do Campeonato Carioca. A Rádio Nacional transmite ao vivo o clássico.
O Tricolor das Laranjeiras entra no confronto com a intenção de conseguir abrir alguma vantagem sobre a equipe da Gávea, que pode garantir a passagem para a final mesmo com a igualdade na soma dos placares dos confrontos das semifinais. Assim, como tem o mando de jogo nesta primeira partida, o ideal é que o Fluminense alcance a vitória.

Porém, para seguir vivo na competição a equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz terá que quebrar uma incômoda sequência, de 11 partidas sem vitórias em clássicos. Em entrevista coletiva, o meia-atacante colombiano Jhon Arias afirmou que o jogo contra o Flamengo é a oportunidade perfeita para mudar esta história: “Infelizmente, por lances do jogo, erros individuais, erros coletivos, perdemos os clássicos. Temos consciência. O Fluminense não é time para ficar esse tempo todo sem vencer clássicos. Agora, temos a oportunidade perfeita para voltarmos a vencer e garantir a classificação para a final”.

Apesar do otimismo do colombiano o Fluminense tem desfalques importantes para a partida: o volante André, suspenso após levar um cartão vermelho no clássico com o Botafogo, e os lesionados Samuel Xavier, Douglas Costa e Marlon. Desta forma o técnico Fernando Diniz deve mandar a campo a seguinte equipe: Fábio; Guga, Felipe Melo, Thiago Santos e Marcelo; Martinelli, Renato Augusto (Lima) e Ganso; Keno, Arias e Cano.

O adversário do Tricolor será um Flamengo que vive um grande momento, após fazer a melhor campanha na Taça Guanabara. Até aqui no Carioca o Rubro-Negro disputou 11 partidas (com 8 vitórias e 3 empates) nos quais marcou 23 gols e sofreu apenas 1.

Uma novidade do Rubro-Negro para a partida, que deve estar no banco de reservas, é o zagueiro Léo Ortiz, que acaba de ser contratado junto ao Bragantino. E o defensor expressou, em entrevista, confiança para o clássico decisivo com o Fluminense: “Muito bom chegar em um momento como esse, já com um clássico. Uma semifinal, um momento importante para o clube, próximo de conquistar mais um título. Espero que façamos dois bons jogos contra o Fluminense, para que consigamos chegar à final e possa já chegar pé-quente, chegar campeão”.
 
Para o confronto o técnico Tite tem três problemas para escalar sua equipe: o atacante Gabriel Barbosa e o lateral Wesley, que se recuperam de lesões musculares, e o volante Gerson, que realizou uma cirurgia no rim.

Assim, a provável escalação do Flamengo deve ser: Rossi; Varela, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Pulgar, De la Cruz e Arrascaeta; Luiz Araújo, Everton Cebolinha e Pedro.

Transmissão da Rádio Nacional 

A Rádio Nacional transmite Fluminense e Flamengo com a narração de André Marques, comentários de Rodrigo Campos e reportagem de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional

Roberta Roma diz que “o Brasil sente saudade de Michelle Bolsonaro” como primeira-dama

A deputada federal e presidente do PL Mulher na Bahia, Roberta Roma, manifestou a felicidade que sente pela multidão que recepciona neste sábado (9) a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o ex-presidente Jair Bolsonaro no Centro de Convenções de Salvador.

“Estou tão feliz, meu coração está quentinho com esse público tão maravilhoso aqui. Ficamos bem preocupados, fizemos uma mobilização maravilhosa, mas no final nem precisou porque o casal Bolsonaro arrasta multidões”, disse Roberta, durante o Encontro do PL Mulher, na capital baiana.

A parlamentar também enalteceu a entrega da Comenda Dois de Julho a Michelle Bolsonaro. “Nada mais justo por tanto que ela fez pela causa das crianças com deficiência, todas as deficiências. Ela foi uma verdadeira primeira-dama. O Brasil está com saudade dela”, declarou a presidente estadual do PL Mulher.

Operação Força Total Nacional apreende 130 armas em todo Brasil

Das 6h às 22h, as forças de segurança realizaram operações coordenadas, resultando na apreensão de 125 armas de fogo, na prisão de 811 pessoas, na recuperação de 171 veículos e no cumprimento de 334 mandados em todo o território nacional.

No último dia 7, as Polícias Militares de todo o Brasil intensificaram suas ações contra a criminalidade durante a 4ª edição da Operação Força Total Nacional, sendo esta a 21ª edição na Bahia. Das 6h às 22h, as forças de segurança realizaram operações coordenadas, resultando na apreensão de 125 armas de fogo, na prisão de 811 pessoas, na recuperação de 171 veículos e no cumprimento de 334 mandados em todo o território nacional.

O comandante-geral da PMBA, coronel Paulo Coutinho, presidente do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais (CNCG) e idealizador da Força Total, destacou o empenho e a dedicação dos policiais militares, que demonstraram sua capacidade e comprometimento durante as ações. Os resultados obtidos demonstram a eficácia da operação e a importância da integração entre as forças de segurança.

Além dos números significativos de apreensões e prisões, a operação também registrou a abordagem de mais de 156 mil pessoas, o registro de 605 ocorrências relacionadas a drogas e a apreensão de 81 adolescentes envolvidos em atividades criminosas.

Na Bahia, a operação resultou na apreensão de 28 armas de fogo, na prisão em flagrante de 39 criminosos e na recuperação de 13 veículos.

As 21 edições da operação resultaram em importantes avanços na segurança pública, com a apreensão de 464 armas de fogo, a prisão de 752 criminosos em flagrante e a recuperação de 361 veículos.

As ações eficientes das forças policiais, tanto em áreas urbanas quanto rurais, resultaram em todas as edições em 398 termos circunstanciados de ocorrência (TCOs) e no cumprimento de 250 mandados de prisão em todos os municípios do estado.

A Operação Força Total Nacional demonstra o compromisso das Polícias Militares de todo o país com a segurança da população e o combate à criminalidade, reforçando a importância da integração e cooperação entre as instituições de segurança pública.

Ação conjunta prende em Nazaré suspeito de tráfico que expulsou morador de casa

 Cocaína, maconha e embalagens para acondicionar drogas foram apreendidas com o suspeito. 

Um homem investigado por integrar um grupo criminoso que expulsou um morador do bairro Santa Rita, em Nazaré, e usou a casa como ponto de venda de drogas foi preso, na manhã desta sexta-feira (8), durante ação conjunta das Polícias Civil e Militar.

Logo após tomar conhecimento do fato, investigadores da Delegacia Territorial (DT) de Nazaré, com o apoio da PM, diligenciaram até a residência invadida e flagrou um homem com 457 gramas de cocaína e 70 pinos fracionados, 230 gramas de maconha e oito porções da mesma droga, além de diversas embalagens utilizadas para acondicionar os entorpecentes.

O flagranteado foi submetido ao exame de lesão corporal e está à disposição da Justiça. Os outros envolvidos no grupo criminoso já foram identificados e estão sendo procurados. O material apreendido foi encaminhado à perícia.

Texto: Ascom PC

"Cenários inventados": Macron nega boatos sobre transexualidade da mulher

O presidente francês lamentou os "ataques machistas e sexistas" de que é alvo "uma mulher poderosa" que o acompanha, Brigitte Macron.

O presidente francês, Emmanuel Macron, comentou, esta sexta-feira (8), os rumores de que a sua mulher, Brigitte Macron, é transgênero, afirmando que se tratam de "informações falsas e cenários inventados".

"O pior são as informações falsas e os cenários inventados, com as pessoas acabando por acreditar neles e a perturbar-nos, mesmo na nossa intimidade", disse Macron em declarações aos jornalistas, quando questionado quais as suas "piores recordações como presidente".

Macron falou em particular sobre o Dia Internacional da Mulher e lamentou os "ataques machistas e sexistas" de que é alvo "uma mulher poderosa" que o acompanha, Brigitte Macron.

Durante a intervenção, um jornalista fez questão de questionar se Macron estava se referindo ao fato de "dizerem que a sua mulher é um homem", com o presidente francês a responder: "Sim, com certeza". Link do video abaixo

https://twitter.com/i/status/1766125211861102758

Desde que Emmanuel Macron assumiu o cargo, em 2017, várias teorias da conspiração circulam nas redes sociais sobre a sua mulher, que é 24 anos mais velha. Um dos rumores indicam que Brigitte Macron, nascida Trogneux, é, na verdade, uma mulher transgênero, que tinha como nome de nascimento Jean-Michel.

Em 2022, a primeira-dama francesa chegou a apresentar queixa contra duas mulheres, entre as quais uma jornalista, por espalharem notícias falsas sobre a sua identidade. 

por Notícias ao Minuto Brasi

Dez cidades líderes em eleitorado feminino não têm nenhuma mulher prefeita

Dez homens comandam as prefeituras das dez cidades com maior eleitorado feminino do Brasil. O dado evidencia o tamanho da sub-representação das mulheres na política.

Com base em dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o eleitorado feminino cresce continuamente no país ao menos desde 1996. É maioria em 2 de cada 3 municípios. Na média nacional, elas são 52,6% das pessoas aptas a votar.

A cidade com maior proporção de mulheres aptas a votar é Maceió, seguida de perto por Niterói (RJ), com 55,48% e 55,46% de eleitoras, respectivamente. Em seguida vêm Aracaju, João Pessoa, Recife, Caruaru (PE), Olinda (PE), Santos (SP), Arapiraca (AL) e Salvador.

Atualmente, todas têm homens à frente da prefeitura. Caruaru chegou a ter uma mulher eleita em 2020, Raquel Lyra (PSDB), mas a tucana deixou o cargo para se candidatar a governadora do estado e conseguiu. Em seu lugar, ficou o vice, Rodrigo Pinheiro.

Quando se olha para as Câmaras Municipais dessas dez cidades, o quadro não é muito diferente. A proporção de vereadoras nelas é de 13% na média. Vai do máximo de 18% no Recife ao mínimo de 3,7% de João Pessoa.

A capital paraibana tem só 1 vereadora em um total de 27. Niterói (RJ) também tem apenas 1 representante feminina, em um total de 23 (4,3%).

A concentração masculina não é coincidência. Todas as dez cidades com maior eleitorado feminino em números absolutos (e não proporcionais) também têm homens no comando de suas prefeituras.

O maior eleitorado feminino, para especialistas, não significa necessariamente uma disposição maior em votar em mulheres. Além disso, fatores estruturais também pesam nesse resultado —como a quantidade menor de candidaturas de mulheres e com menos apoios e verbas nos partidos.

No país como um todo, as mulheres eram só 12% dos prefeitos eleitos em 2020, e 16% dos vereadores.

É um problema, diz a cientista política Maria do Socorro Sousa Braga, professora da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos). “Quanto mais segmentos populacionais estiverem representados, mais robusta é uma democracia”, afirma.

Revisão da literatura acadêmica publicada pelas economistas Mariana Lopes da Fonseca e Zohal Hessami reuniu evidências de que a representação política feminina melhora a oferta de serviços públicos de educação e de saúde nos países em desenvolvimento e também nos desenvolvidos induz políticas específicas como as de cuidado infantil, além de reduzir corrupção.

No caso da saúde e educação, entre as razões para isso estão a preferência das mulheres por políticas distributivas e a maior preocupação em média com o bem-estar das crianças, documentadas em outros trabalhos, e o fato de elas serem as principais responsáveis por atividades de cuidado.

“As mulheres suportam de forma desproporcional os custos de um sistema de saúde pública fraco e, portanto, também beneficiam de forma desproporcional com a sua melhoria”, diz Fonseca, professora na Universidade de St. Gallen, na Suíça.

Ela enfatiza ainda o efeito encorajador para novas gerações de meninas também entrarem na política.

Os estudos analisados pela dupla elencam algumas explicações para a sub-representação das mulheres no setor.

Uma delas seria a menor disposição delas para a competição, devido a fatores culturais. Outra, a visão tendenciosa de parte do eleitorado em relação às mulheres. E uma terceira, o viés contrário a elas por líderes partidários.

Para a cientista política Graziella Testa, os partidos, fechados a pessoas fora do círculo de poder, ainda são um importante empecilho para uma maior equidade de gênero na política.

“Normalmente, mulheres fazem um cálculo estratégico de que não adianta desprender tempo e atenção na política, porque não há acesso”, diz.

Em sua visão, é necessário que as legendas invistam na formação de mulheres. “É sempre importante levar em conta que essa é a função dos partidos. O fundo partidário é substancial também porque relegou a função de educação política a eles”, afirma.

Embora alguns estudos apontem tendência de mulheres apoiarem mais a esquerda, acadêmicos têm visto a possibilidade de reversão ao menos em parte dessa tendência em meio à ascensão da direita.

Para a professora da UFSCar, o discurso de Michelle Bolsonaro na avenida Paulista no último dia 25, no ato com Jair Bolsonaro, pode ter sido um chamado importante para mobilizar candidaturas da direita conservadora, nos dois gêneros.

“Por um bom tempo fomos negligentes ao ponto de falarmos que não poderia misturar política com religião, e o mal ocupou o espaço. Chegou o momento da libertação”, disse a ex-primeira-dama.

“Antes a questão da representatividade vinha da esquerda, agora vem da direita”, afirma. Em outras palavras, a defesa por parte da esquerda de que o mundo político refletisse a diversidade de gênero e raça da população pode ter encontrado uma espécie paralela com a defesa de instituições que reflitam o predomínio cristão.

DIVERSIDADE IDEOLÓGICA

Nas dez cidades com maior eleitorado feminino do Brasil, há entre a minoria de vereadoras eleitas integrantes de legendas de esquerda, direita e centro.

Vereadora em Santos, onde já foi prefeita, Telma de Souza (PT) lembra que sua entrada na política tem a particularidade do exemplo de casa: seu pai e sua mãe eram políticos.

“Em Santos, as mulheres faziam pedagogia, e os homens direito, e depois todos se casavam entre si. Eu fiz as duas faculdades”, diz.

Para ela, a presença da mulher na política é importante tanto para o fortalecimento da democracia como por trazer à arena experiências que os homens não têm.

Em outra ponta do espectro ideológico está Eliza Virgínia (PP). Única vereadora de João Pessoa, ela se define como militante pela vida e antifeminista.

Recentemente, ganhou o noticiário ao se tornar alvo de um inquérito do Ministério Público por ter parabenizado um guarda civil que agrediu uma mulher trans.

A vereadora declara ser contra a igualdade de gênero, mas reconhece a existência do machismo e dos vários tipos de violência que acometem as mulheres.

Ao centro, por sua vez, a vereadora de Maceió Olívia Tenório (MDB) aponta diversos projetos debatidos na Câmara Municipal da cidade por iniciativa das mulheres na Casa —elas são 4 de 25 representantes do Legislativo local.

Entre eles, está a discussão de projetos sobre pobreza menstrual e uma lei de auxílio aluguel para mulheres que sofreram algum tipo de violência.

Elas também conseguiram a implementação de licença-maternidade para as parlamentares e colocaram em prática uma mudança que previa que ao menos 30% da Mesa Diretora precisa ser composta por mulheres.

Angela Pinho/Ana Gabriela Oliveira Lima/Folhapress

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