*Evento "Prefeitura nos Bairros" traz serviços e diálogo direto com a comunidade de Ipia
Durante o evento, serão oferecidos diversos serviços voltados para a saúde e assistência social, visando atender às necessidades da população ipiauense. Entre os serviços disponíveis, destacam-se o cadastramento do Bolsa Família, atendimento do BPC, isenções de certidões, atendimento do CREAS para casos de violação, além de atividades com o programa Criança Feliz, e ações de Saúde como, vacinação, aferição de pressão arterial e glicemia, equipe endemias no combate as arboviroses, testes rápidos com orientação, planejamento familiar, orientação em saúde bucal com distribuição de kits higiene bucal
e palestras sobre Dengue.
O objetivo do "Prefeitura nos Bairros" é levar os serviços públicos para mais perto da comunidade, facilitando o acesso da população a informações e auxílio em diversas áreas. Além disso, o evento proporciona um espaço para que os cidadãos possam dialogar diretamente com a Prefeita Maria e os secretários, apresentando suas demandas, sugestões e contribuindo para o desenvolvimento da cidade.
A participação da comunidade é fundamental para o sucesso do evento. Por isso, a Prefeitura de Ipiaú convida todos os moradores a comparecerem ao Sítio do Pica-Pau e aproveitarem essa oportunidade de interação e prestação de serviços. Juntos, podemos construir uma cidade melhor e mais inclusiva para todos.
Decom/PMI
INSS suspende bloqueio de aposentadoria por falta de prova de vida até dezembro de 2024
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil |
A resolução consta de portaria publicada pelo Ministério da Previdência Social no Diário Oficial da União na última sexta-feira (15).
A prova de vida foi alterada pelo governo e, desde 2022, quem deve comprovar que o segurado está vivo é o próprio instituto e não o contrário.
Outra mudança anunciada pelo ministério é que o prazo para renovação do benefício não será mais os dez meses após a data de aniversário do beneficiário. Agora, os dez meses passam a contar a partir da última atualização da chamada fé de vida.
A exigência da prova de vida é feita para quem recebe benefício de longa duração como aposentadoria, pensão por morte e benefícios por incapacidade. É preciso fazer a comprovação anualmente na maioria dos casos.
Desde 2022, a prova de vida vem sendo realizada por meio do cruzamento de dados de cadastros federais para saber se o segurado ainda está vivo. O beneficiário não precisa mais ir presencialmente a uma agência do órgão, como era exigido, após a mudança na lei em 2 de fevereiro de 2022.
O INSS passou a cruzar dados com outros órgãos públicos ou sistemas que usam, preferencialmente, a biometria. Para saber que o segurado está vivo, o instituto utiliza as seguintes informações:
- Acesso ao aplicativo Meu INSS com o selo ouro ou outros aplicativos e sistemas dos órgãos e das entidades públicas que possuam certificação e controle de acesso, no Brasil ou no exterior
- Contratação de empréstimo consignado, feito por reconhecimento biométrico
- Atendimento presencial nas agências do INSS ou por reconhecimento biométrico nas entidades ou instituições parceiras
- Realização de perícia médica, por telemedicina ou presencial
- Atendimento no sistema público de saúde ou na rede conveniada
- Vacinação
- Cadastro ou recadastramento nos órgãos de trânsito ou segurança pública
- Atualizações no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal), somente quando for feita pelo responsável pelo grupo
- Votação nas eleições
- Emissão ou renovação de passaporte, carteira de identidade, carteira de motorista, carteira de trabalho ou outros documentos oficiais que necessitem da presença física do usuário ou reconhecimento biométrico
- Alistamento militar
- Recebimento do pagamento de benefício com biometria na rede bancária
- Declaração do Imposto de Renda, como titular ou dependente
Se o INSS não conseguir realizar a comprovação, ele notifica o beneficiário por meio do aplicativo Meu INSS, da central 135 ou por comunicado do banco para que realize, em até 60 dias, algum dos procedimentos que constam no cruzamento de dados.
Caso o procedimento não seja feito, o INSS enviará um servidor ao endereço que consta no cadastro do segurado para a realização da prova de vida. Por isso, o beneficiário deve manter seus dados atualizados pelo aplicativo ou pelo site Meu INSS.
Se não obtiver sucesso, o instituto notificará o beneficiário e bloqueará o pagamento por 30 dias. Porém, esta norma não será válida até 31 de dezembro deste ano.
Neste período, o segurado pode realizar a prova de vida na rede bancária, usando a biometria em um caixa eletrônico ou indo presencialmente a uma agência do INSS.
Caso ainda não haja nenhuma comprovação de que está vivo, o benefício será suspenso após 30 dias. A permanência da suspensão por seis meses levará ao cancelamento da renda previdenciária.
COMO SABER SE EU TENHO QUE FAZER A PROVA DE VIDA?
O segurado pode acessar o site ou aplicativo Meu INSS ou ligar para a Central 135 para conferir a última confirmação de vida feita pelo INSS.
Caso o órgão não tenha conseguido a comprovação após dez meses do aniversário, o INSS enviará uma notificação pelo aplicativo, pela Central 135 ou pelo banco, e o segurado terá 60 dias para executar algum dos procedimentos que valem como prova de vida.
Lira sobre PF: ‘Ninguém quer trocar tiro com bandido; quer tocar ação que dê mídia’
Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados |
A declaração foi feita durante um jantar da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, que reuniu parlamentares e empresários, na noite de terça-feira, 19, em Brasília. A Polícia Federal não quis se pronunciar sobre a fala de Lira.
“A Polícia Federal, que cumpre um papel institucional forte, muitas vezes tenta se desviar do foco – que é mais midiático. O combate ao tráfico de armas, ao tráfico de drogas, ao tráfico de seres humanos no Brasil é ineficaz, é ineficiente. Ninguém quer trocar tiro com bandido, o cara quer tocar ação que dê mídia, que não tenha resistência e que não faça força”, afirmou o presidente da Câmara.
“Os sistemas policiais brasileiros precisam se comunicar. Uma Polícia Civil que não se comunica com a Militar, que não se comunica com a Federal, que não se comunica com a Força Nacional, que não se comunica com o Exército, com as Forças Armadas, não existe”, complementou Lira.
A fala veio após uma intervenção do empresário Luis Henrique Guimarães, conselheiro das empresas Cosan, Moove, Compass e Vale, na reunião. “Na minha visão, hoje o maior detrimento ao investimento no Brasil não é a reforma tributária, não é a regulação – a gente pode melhorar em tudo isso –, mas é a segurança pública”, afirmou Guimarães.
O presidente da Câmara defendeu a aprovação de um novo Código de Processo Penal e a proposta que acaba com as chamadas “saidinhas” no sistema prisional. Para Lira, os presídios se tonaram uma “pós graduação” para pequenos infratores que ficam presos com líderes de facções e qualquer crime cometido por quem saiu temporariamente da cadeia justifica a discussão do projeto.
A falta de coordenação entre as polícias e outras forças de segurança no País, na avaliação do parlamentar, gera situações como a fuga de dois presidiários da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, que ainda não foram recapturados. “Não tem um comando único, uma diretriz única. Nós estamos com o sistema falho, é fato”, disse o parlamentar.
Lira diz que defendeu combate ao crime organizado durante reunião
Questionado sobre a declaração, o presidente da Câmara afirmou que, em sua fala, defendeu ações para combater o crime organizado no Brasil em resposta ao questionamento do empresário. “Eu estava falando que temos que combater o crime organizado. Às vezes é mais fácil combater quem não reage, isso é fato, o cara procura o mais fácil. Tem que ir para o mais difícil: fronteira, tráfico de droga, tráfico de arma, essas facções que estão dominando o Brasil”.
Perguntado sobre as críticas diretas à Polícia Federal, o presidente da Câmara questionou a quem cabe combater o tráfico de drogas e fiscalizar as fronteiras, atribuições do órgão, e repetiu que levantou questões sobre o sistema carcerário e a necessidade de integração entre as polícias no Brasil.
‘Está correto’, reage Malafaia após Lula dizer que Deus de aliado não é o mesmo do pastor
Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados |
“Lula, o seu Deus é aquele que está em apocalipse, que engana todo mundo”, falou Malafaia em vídeo postado em redes sociais nesta terça-feira, 19. “A única coisa que a bíblia dá paternidade à criação do diabo: a mentira”.
Esta foi a primeira reunião ministerial do ano para cobrar da equipe o andamento de programas e ações no momento em que pesquisas indicam a queda de sua popularidade. Durante discurso, Lula teria dito ao advogado-geral da União, Jorge Messias, que “o Deus do Malafaia não é o mesmo que o nosso, mas eu sei que o Deus do evangélico é”.
No encontro com ministros, Lula também criticou o uso da religião como instrumento político, mostrando que o tema continua sendo uma preocupação do governo, que tem visto no eleitorado evangélico um grupo desafiador de se aproximar. “A gente não pode compreender a religião sendo manipulada da forma vil e baixa como está sendo neste País”, disse Lula.
O eleitorado evangélico mostrou, ao longo dos últimos anos, uma proximidade maior com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e tem estado no mapa do governo como uma área de alerta.
No final de fevereiro, o Ministério da Saúde suspendeu uma nota técnica feita pela pasta com recomendações a respeito da realização de abordo para caso já previstos em lei. A publicação da nota havia gerado amplas críticas de parlamentares conservadores.
“Na eleição de 2022, você escreveu uma carta aos evangélicos dizendo que a família é sagrada e que era contra o aborto. No primeiro mês do teu governo, a ministra da Saúde derrubou portaria que dificultava o aborto e você tirou o brasil daquele conjunto de nações que combatem o aborto”, também afirmou Silas Malafaia no vídeo.
Com ciúme, deputados federais cobram de Jerônimo mesma atenção dada a colegas estaduais
Os federais acham que o chefe do Executivo estadual tomou uma iniciativa importante em relação aos congêneres da Assembleia, mas não deveria esquecer aqueles que liberam recursos de emendas federais para a Bahia.
Itagibá: Prefeito Marquinhos visita nova ponte na região do Braço do Rio
Mesmo depois de encontrar móveis, governo defende compras para o Alvorada em 2023
Agora, ao ser questionada se a compra foi precipitada, o governo afirma que todos os motivos e justificativas para a aquisição dos bens foram expressos nos canais oficiais, com suas respectivas fundamentações legais.
“Cabe ressaltar ainda que os bens adquiridos passaram a integrar o patrimônio da União e serão utilizados pelos futuros chefes de Estado que lá residirem”, informou a Presidência.
Bolsonaro reage a Lula sobre móveis do Alvorada e fala em ‘falsa comunicação de furto’
Todos os móveis estavam no Alvorada. Lula incorreu em falsa comunicação de furto”, disse Bolsonaro no X, antigo Twitter.
Como revelou a Folha nesta quarta-feira (20), a Presidência da República encontrou todos os 261 bens do patrimônio do Alvorada que estavam desaparecidos e que foram motivo de troca de farpas entre os casais presidenciais Lula da Silva e Bolsonaro.
A disputa teve início durante a transição de governo, no início do ano passado, quando Lula e a primeira-dama Janja reclamaram das condições da residência oficial e apontaram que alguns móveis do patrimônio estavam faltando quando Bolsonaro e sua mulher Michelle Bolsonaro se mudaram do local.
Durante um café da manhã com jornalistas, afirmou que Jair Bolsonaro e sua mulher Michelle “levaram tudo”.
“Não sei se eram coisas particulares do casal, mas levaram tudo. Então a gente está fazendo a reparação, porque aquilo é um patrimônio público”, afirmou o presidente, que ainda retomou o tema instantes depois.
“Pelo menos a parte de cima [do palácio], está uma coisa como se não tivesse sido habitada, porque está todo desmontado, não tem cama, não tem sofá. Possivelmente, se fosse dele, ele tinha razão de levar mesmo. Mas, ali é uma coisa pública”, completou.
A ausência dos móveis também havia sido um dos motivos alegados pelo novo governo para o gasto de R$ 196,7 mil em móveis de luxo, como revelado pela Folha.
Sem licitação, foram adquiridos de uma loja de um shopping de design e decoração em Brasília uma cama, dois sofás e duas poltronas. Em outra loja, o governo comprou um colchão king size.
Os gastos mais altos foram com o sofá com mecanismo elétrico (reclinável para a cabeça e os pés), que custou R$ 65,1 mil e com uma cama de R$ 42,3 mil.
Na época, questionadas sobre essas compras, a Presidência soltou uma nota para justificar o gasto.
“Em janeiro deste ano [2023], a curadoria das residências oficiais identificou que 261 móveis do Alvorada estavam desaparecidos. Após três meses de procura, 83 móveis ainda não foram encontrados. A ausência de móveis e o péssimo estado de manutenção encontrado na mobília do Alvorada exigiram a aquisição de alguns itens.”
Ao ser questionada agora, se aquela compra foi precipitada, considerando que os móveis não foram extraviados, o governo afirma que todos os motivos e justificativas para a aquisição dos bens foram expressos nos canais oficiais, com suas respectivas fundamentações legais.
“Cabe ressaltar ainda que os bens adquiridos passaram a integrar o patrimônio da União e serão utilizados pelos futuros chefes de Estado que lá residirem”, informou a Presidência.
Procurada agora pela reportagem, a ex-primeira-dama Michelle afirmou à Folha que o caso do sumiço dos móveis era uma “cortina de fumaça”.
“Durante muito tempo esse governo quis atribuir a nós o desaparecimento de móveis do Alvorada, inclusive insinuando que eles teriam sido furtados na nossa gestão. Na verdade, eles sempre souberam que isso era uma mentira, mas queriam uma cortina de fumaça para tirar o foco da notícia de que eles gastariam o dinheiro do povo para comprar móveis novos por puro capricho”, afirma, por meio de nota.
Polícia Federal investiga superfaturamento em compras para a Covid sem licitação no RJ
Dez mandados de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal de São João de Meriti (RJ), foram cumpridos por 50 policiais federais e 12 servidores da CGU (Corregedoria Geral da União) em residências, empresas e escritórios ligados à organização, nos municípios do Rio de Janeiro, Duque de Caxias e Bom Jardim, todos no estado do Rio de Janeiro.
Em nota, a PF informou que a Justiça Federal determinou o sequestro de bens e valores que somam mais de R$ 5 milhões. Além dos crimes licitatórios, os investigadores poderão responder por associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.
A investigação da PF teve início em 2020 e revelou irregularidades em processos de dispensa de licitações. Dentre as fraudes apuradas, uma delas envolve um suposto superfaturamento de contratações da Prefeitura de Duque de Caxias por intermédio de empresas de fachada.
Segundo a PF, há suspeita do uso de pessoas interpostas que serviriam para ocultar a origem e destino dos valores obtidos ilicitamente.
Procurada, a Prefeitura do município, disse por nota que todos os insumos e equipamentos adquiridos para rede municipal de saúde sempre foram comprados de acordo com as leis vigentes no país e que se coloca à disposição para colaborar com as investigações.
Com a ação, os policiais federais buscam novos elementos de prova e expropriar patrimônio, bens e valores acumulados ilegalmente e impedir a reestruturação do grupo criminoso, diz nota.
Nas buscas, um lagarto australiano foi apreendido na residência de um dos alvos da operação no Rio de Janeiro. A filha do alvo foi presa em flagrante e conduzida à Superintendência da PF para lavratura dos procedimentos.
Em 2020, a corrida pela importação de respiradores para o atendimento de pacientes provocou a queda de secretários, prisões de servidores públicos e empresários.
No Rio de Janeiro, o subsecretário-executivo da Secretaria de Estado de Saúde, Gabriell Neves, foi preso preventivamente junto a mais um servidor e três empresários sob suspeita de crimes na aquisição sem licitação dos equipamentos. Em Roraima e em Santa Catarina, os secretários de Saúde foram exonerados também sob suspeita de irregularidades.
Na época, as secretarias estaduais firmaram contratos sem licitação com diferentes fornecedores, muitos sem histórico na área e com preços que variavam até 80% entre os estados. Enquanto o Pará pagou R$ 120 mil por unidade, Roraima investiu R$ 216 mil por equipamento.
Lira quer reforma administrativa mais ampla do que defende o governo Lula
A ministra da Gestão, Esther Dweck, já disse que a reforma administrativa do atual governo não tem como finalidade reduzir gastos, e que o principal foco é limitar os salários de servidores ao teto do funcionalismo, atualmente em R$ 44 mil. O projeto de lei, que ganhou o apelido dos “super salários”, tramita no Senado.
“(O projeto de lei) dos supersalários já foi aprovado na Câmara há dois anos. Não é isso o que a gente quer. O que a gente quer é uma previsão de médio e longo prazo de diminuição do crescimento exponencial das despesas”, afirmou Lira.
O presidente da Câmara acrescentou que “não falta coragem” de colocar o tema em votação, caso haja o entendimento pela reforma. Ele defendeu ainda a proposta que começou a tramitar na Câmara, de iniciativa do governo Jair Bolsonaro, a PEC 32 – amplamente criticada pela ministra Esther Dweck.
“A proposta foi branda para quem paga imposto, foi branda para os liberais. E ao mesmo tempo não tira um centímetro de direito de quem é servidor público hoje”, disse Lira.
Lira falou a uma plateia de empresários e de parlamentares ligados a bancadas próximas ao setor produtivo em jantar na Frente Parlamentar do Empreendedorismo.
Varejistas e automóveis
Ele ouviu queixas dos presentes, como o presidente do Grupo Riachuelo,
Flávio Rocha, sobre a falta de tributação de mercadorias chinesas de
pequeno valor. O varejo brasileiro vem tentando convencer o governo a
aplicar a tributação sobre compras de até US$ 50, isentas dentro do
programa Remessa Conforme, mas enfrenta resistência política – a
primeira-dama, Janja da Silva, já disse ser contra em suas redes
sociais.
“Estamos dando de mão beijada 30% de um setor que é gerador de empregos para dar a concorrentes asiáticos que não têm nenhum compromisso em gerar empregos e renda no Brasil”, disse Rocha. “Não é protecionismo, o que reivindicamos é igualdade de condições”.
Lira respondeu aos empresários que deverá incluir a proposta de tributação no projeto de lei que cria o Mover, o programa voltado à indústria automotiva e que concede benefícios tributários a montadoras que investirem no Brasil.
“A tese é a mesma”, disse Lira. “O que é bom para a indústria automotiva e para a industrialização do Brasil tem que ser bom para os outros setores também”.
O presidente da Câmara afirmou que espera receber do governo o anteprojeto de lei do governo ainda nesta semana, após fechar um acordo com o ministro e vice-presidente Geraldo Alckmin de que o tema tramitará como projeto de lei e não como medida provisória, como propôs o governo.
Lira disse antever polêmica com a ideia, mas defendeu que o governo não pode dar tratamento diferenciado a setores industriais.
A solução pode causar ruídos políticos na base do governo Lula, que vem resistindo à taxação das mercadorias chinesas – uma vez que o tema é altamente impopular nas redes sociais.
Em sua fala, Lira também mandou um recado ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que negocia com o Parlamento um projeto de lei para regular o trabalho aos feriados. Como mostrou o Estadão, o governo pretende incluir no texto a proposta de criar a contribuição negocial para financiar os sindicatos, à mingua desde a extinção do imposto sindical.
Lira disse que a Câmara já se manifestou contra iniciativas que não tenham apoio do setor privado e citou como exemplo a tentativa de revisar o marco do saneamento.
“Essa investida não terá apoio na Casa, nem desse presidente. Houve uma postergação da discussão para se encontrar um acordo, e se não houver acordo vai ter um projeto que regulamente para não impor mais custos (ao setor privado)”, disse Lira.
Avaliação negativa do governo Lula no mercado financeiro aumenta, aponta pesquisa
Os dados foram coletados de quinta-feira, 14, até a terça-feira, 19 – portanto, sob o impacto das tentativas do governo de interferir na troca de comando da Vale e da decisão da Petrobras, tomada a pedido de Lula, de reter dividendos extraordinários. Para metade dos entrevistados (50%), o intervencionismo na economia representa o maior risco no governo Lula, mais do que o estouro da meta fiscal, citado por 23%, e a perda da popularidade do presidente (19%).
A pesquisa Genial/Quaest, feita pela primeira vez neste ano, ouviu gestores, economistas, operadores e analistas em 101 entrevistas com fundos de investimento sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro. As entrevistas foram feitas de forma online, por meio da aplicação de questionários estruturados.
Há quase uma unanimidade entre os participantes (97%) de que foi um erro a decisão da Petrobras de não pagar dividendos extraordinários aos investidores, embora também exista uma avaliação majoritária, expressa por mais da metade (52%), de que a estatal vai distribuir esses recursos aos acionistas em algum momento até o fim do ano. Para 85%, a decisão dos conselheiros da Petrobras terá impacto negativo na bolsa de valores.
Em relação à Vale, a avaliação de 89% é de que os investimentos estrangeiros no Brasil devem diminuir se o governo interferir na mineradora. Mais da metade dos entrevistados (57%) disse que mudou a carteira de investimentos após as declarações recentes de Lula sobre Vale e Petrobras.
Na esteira da polêmica gerada pelos comentários do presidente sobre a ação de Israel na Faixa de Gaza, 45% consideram que a imagem do Brasil no exterior piorou, mais do que os 28% que manifestaram esta percepção na edição anterior da pesquisa.
Avaliação de Haddad melhora
A piora na avaliação do governo Lula, porém, não contaminou a opinião no
mercado financeiro sobre o trabalho feito pelo ministro da Fazenda,
Fernando Haddad, considerado positivo por metade (50%) dos participantes
da última pesquisa Genial/Quaest.
A aprovação do ministro entre tomadores de decisão em fundos de investimento subiu em relação à pesquisa anterior, quando 43% dos participantes consideravam positiva a gestão de Haddad no ministério. A avaliação de que o ministro faz um trabalho regular também subiu, de 33% para 38%, de modo que a reprovação de Haddad – ou seja, a avaliação negativa – caiu pela metade, de 24% para 12%, no mercado financeiro.
Na avaliação de pouco mais de metade dos participantes (51%), Haddad está hoje mais forte do que no começo do mandato.
Em nível ainda mais elevado, a aprovação no mercado à atuação do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, também avançou entre as pesquisas: de 85% para 94%.
Ainda existe uma rejeição forte no mercado à política econômica do governo, cuja direção é vista como errada por 71% dos participantes da pesquisa. Apesar disso, a percepção de que a situação econômica vai piorar nos próximos doze meses recuou de 55% para 32% desde novembro. Agora a maioria (47%) entende que a situação econômica seguirá do mesmo jeito no curto prazo.
A avaliação de que o governo está preocupado com o combate da inflação agora é compartilhada por pouco mais da metade do mercado (51%), saindo de 44% em novembro. Até maio do ano passado, apenas 20% tinham essa opinião.
Questionados sobre o comunicado a ser divulgado nesta quarta-feira após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que vai decidir a nova taxa Selic, 73% responderam que aguardam a manutenção da mensagem de que os juros devem ter mais dois cortes de 0,5 ponto porcentual.
Daniel Alves: Justiça da Espanha decide dar liberdade provisória sob fiança de 1 milhão de euros
Daniel Alves — Foto: Jornal Nacional/Reprodução |
Tribunal de Barcelona aceitou pedido da defesa para que ex-jogador aguarde em liberdade a decisão final. Alves recorreu da sentença que recebeu em fevereiro pelo crime de agressão sexual.
A Justiça de Barcelona aceitou nesta quarta-feira (20) o pedido de liberdade provisória do ex-jogador brasileiro Daniel Alves.
Em decisão publicada nesta manhã, a que o g1 teve acesso, os juízes aceitaram deixar Alves em liberdade provisória, sob fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões), enquanto a defesa aguarda a sentença definitiva.
Os juízes determinaram ainda, que, caso a defesa pague a fiança solicitada, todos os passaportes de Daniel Alves -- o brasileiro e o espanhol -- serão retirados.
A sentença também determinou que:
Ele é obrigado a manter uma distância de pelo menos 1 quilômetro da residência da vítima, de seu local de trabalho ou de qualquer outro lugar frequentado por ela -- a jovem é de Barcelona e também vive na capital catalã;
Também não pode tentar se comunicar com a denunciante através de nenhum meio; Não pode deixar a Espanha;
Deve comparecer semanalmente ao Tribunal de Barcelona ou quantas vezes lhe for solicitado.
"O tribunal delibera, por maioria e com voto individual: 'Acordar a prisão provisória de Daniel Alves, que pode ser evitada mediante o pagamento de uma fiança de 1.000.000 euros e, se o pagamento for verificado, e acordada a sua libertação provisória, o retirada de ambos os passaportes, espanhol e brasileiro, a proibição de sair do território nacional, e a obrigação de comparecer semanalmente a este Tribunal Provincial, bem como quantas vezes for convocada pela Autoridade Judiciária", disse a sentença.
A defesa de Daniel Alves não havia informado, até a última atualização desta notícia, se pagará a fiança.
Por Luisa Belchior, g1
Mercado confia muito mais em Campos Neto do que em Lula, diz pesquisa
Em pesquisa realizada pela plataforma de investimentos Genial e pela empresa de inteligência de dados Quaest, 81% dos gestores, economistas, traders e analistas do mercado responderam “confiar muito” no presidente do Banco Central. Apenas 1% tem a mesma visão de Lula.
Para 96% dos entrevistados, o presidente é “pouco ou nada” confiável. Quanto a Campos Neto, o índice cai para 2%.
Os números fazem parte da pesquisa “O que pensa o mercado financeiro”, que já havia sido realizada pelas duas empresas em novembro do ano passado.
Os dados foram coletados por entrevistas online e por meio de respostas a questionários de 14 a 19 de março deste ano.
Dos 101 fundos com sedes em São Paulo e Rio de Janeiro, 64% têm visão negativa do governo Lula, um aumento de 12% em relação à pesquisa anterior. São 30% os que qualificam como “regular” a atual administração e 6% têm visão positiva.
Também nesse quesito, a avaliação do mercado financeiro é muito mais favorável a Campos Neto.
Na pergunta “como avalia a atuação do presidente do Banco Central desde o começo de 2023”, 94% responderam como “positiva” e apenas 1% como “negativa.”
Lula vive às turras com Campos Neto desde o início do seu mandato. Ele se irrita com o que considera excessiva resistência do Banco Central em reduzir as taxas de juros.
Na semana passada, acusou o presidente do BC de “contribuir para o atraso do crescimento econômico” do país.
“Não tem nenhuma explicação os juros da taxa Selic estarem em 11,25% [ao ano]. Não existe nenhuma explicação econômica, nenhuma explicação inflacionária, não existe nada, a não ser a teimosia do Banco Central em manter essa taxa de juros”, disse ele, em entrevista ao SBT.
Nesta quarta-feira (20), o Copom (Comitê de Política Monetária), do BC, volta se reunir para discutir a Selic. A expectativa é de uma queda de 0,5 ponto percentual, o que levaria os juros 10,75% ao ano.
A popularidade do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também é bem superior à de Lula: 64% avaliam seu trabalho como positivo, enquanto 12% veem como negativo.
Apesar disso, os fundos de investimento são descrentes de que o governo vai atingir o déficit zero neste ano, uma das bandeiras de Haddad na Fazenda: 99% não creem que isso vá acontecer. Mesmo assim, 51% consideram que o ministro está mais forte agora do que no início do mandato e 14%, menos forte.
INTERVENÇÃO NA ECONOMIA
O maior temor do mercado é o intervencionismo do governo federal na
economia. Para 50% dos entrevistados, este é o maior risco para o
governo Lula, mais do que o dobro em relação a estouro da meta fiscal
(23%). Bem superior também à perda de popularidade do presidente (19%),
baixo crescimento (3%), deterioração no cenário externo (2%), confronto
com o Congresso Nacional (2%) e volta da inflação (1%).
Apenas 19% dos integrantes de fundos de investimento esperam que a inflação aumente neste ano, e a maior parte (46%) acredita em redução. São 36% os que possuem expectativa de índice semelhante ao de 2023 (4,62%).
As opiniões são pessimistas também quanto ao rumo da economia: 71% consideram que a política econômica está na direção errada.
No cenário para os próximos 12 meses, 47% avaliam que a economia vai seguir como está hoje, 32% que continuará igual, e 21% acreditam na piora.
A maioria (52%) espera que a taxa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2024 fique dentro do esperado pelo mercado: 1,78%. São 32% os que creem em um número maior do que esse e 10%, menor.
Os fundos reprovam as declarações do presidente sobre a Petrobras e a Vale. Lula criticou a intenção da estatal de petróleo de pagar dividendos, dizendo que a empresa tem de pensar em investimentos, não apenas nos acionistas. Sobre a Vale, afirmou que a mineradora não pode pensar ser dona do Brasil.
Pela pesquisa da Quaest e da Genial, 97% responderam ser errada a decisão da Petrobras de não pagar dividendos extraordinários aos investidores, enquanto 89% temem que uma possível interferência do governo federal diminua os investimentos estrangeiros no país.
Segundo o levantamento, 86% veem Lula como candidato à reeleição em 2026, e 53% dos entrevistados acreditam em sua vitória.
Câmeras de videomonitoramento e drogas são apreendidas pela PM na Cidade Nova
Os criminosos monitoravam a aproximação dos policiais através das câmeras.
Os militares realizavam policiamento ostensivo e preventivo na região quando visualizaram quatro indivíduos traficando entorpecentes, com a aproximação dos pms os homens fugiram por telhados e lajes de casas próximas.
Durante a fuga os suspeitos abandonaram aproximadamente 1kg de maconha pequenas porções variadas, balança e um aparelho celular que estava sendo utilizado no monitoramento utilizado pelos criminosos.
Após as buscas, duas câmeras escondidas em caixas pretas foram localizadas em postes da região e retiradas.
Todo o material apreendido foi apresentado na 2ª Delegacia Territorial na Liberdade, onde a ocorrência foi registrada.
Texto: Polícia Militar – DCS
Janja diz que baixa presença feminina na política é vergonhoso e promete viajar em campanha
“Podem contar comigo na campanha deste ano”, afirmou a primeira-dama. “Vamos fortalecer a candidatura das mulheres por uma sociedade mais justa e igualitária. Precisamos fomentar candidaturas femininas para que elas não desistam da política”.
A primeira-dama participará, por exemplo, do lançamento das deputadas petistas Maria do Rosário à Prefeitura de Porto Alegre e de Camila Jara em Campo Grande. Ela também fará roteiros com Marta Suplicy (PT), candidata a vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL), que concorre à Prefeitura de São Paulo com o apoio do PT.
A entrada de Janja na pré-campanha ocorre num momento em que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher, também promete viajar pelo País. Cotada para disputar o Senado em 2026, Michelle tem defendido Bolsonaro no palanque e reforçado a polarização com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bolsonaro é alvo de investigações sobre uma tentativa de golpe de Estado no País.
Na plenária desta terça-feira, Janja contou para as pré-candidatas petistas sua recente viagem a Nova York para participar da Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres (CSW, na sigla em inglês). Estava acompanhada da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, que liderou a delegação brasileira, mas sem o presidente Lula.
“Às vezes é até vergonhoso a gente falar da participação das mulheres nos Parlamentos brasileiros. É muito pouco. A gente ainda tem muito a caminhar”, disse ela, ao observar que a representação feminina nas Câmaras Municipais não passa de 16%, quando países como Angola têm mais mulheres do que homens nos espaços de poder.
Demissões de mulheres atenderam a exigências do Centrão
No primeiro ano de governo, Lula demitiu as ministras Ana Moser (Esporte) e Daniela Carneiro (Turismo), além da presidente da Caixa, Rita Serrano. Em todos os casos, atendeu a exigência do Centrão. Atualmente, a equipe de Lula tem 38 ministérios e apenas 9 mulheres. Janja admitiu que esse número “não é o ideal”, mas ressalvou que o governo tem um corpo técnico de mulheres muito competentes no segundo escalão.
Para Janja, a presença do Brasil na CSW foi muito importante. “A gente mudou um pouco o rumo da prosa da agenda internacional das mulheres”, resumiu ela.
Durante sua estadia em Nova York, a primeira-dama distribuiu a todas as delegações um kit feito por ela mesma com canetas que continham a logomarca do G20, neste ano presidido pelo Brasil, e um livro com a agenda do governo para as mulheres a partir do Plano Plurianual 2024-2027.
Pouco antes de acompanhar Lula na cerimônia de homenagem às vencedoras do Prêmio Mulheres das Águas, nesta terça-feira, Janja falou por dez minutos na plenária do PT. Estava no Palácio da Alvorada e compareceu de forma virtual, prometendo se empenhar para melhorar a representação feminina tanto no Congresso quanto no governo.
“Estamos dispostas a conversar com quem tiver de conversar para talvez, em 2026, a gente ter nova legislação eleitoral que permita paridade nas cadeiras do Congresso”, argumentou. Ela observou, ainda, que praticamente nenhum país trabalha mais com a política de cotas no Legislativo.
Atualmente, a lei obriga os partidos a apresentar um porcentual mínimo de 30% nas chapas que concorrem a vagas de vereador ou deputado. Dirigentes de todas as legendas dizem, porém, que têm dificuldade em preencher o número de vagas destinado às mulheres.
Vera Rosa/ EstadãoPiloto é preso por estar alcoolizado antes de voo da Delta Airlines
O homem tinha duas garrafas de Jägermeister na sua bagagem – uma das quais estava já meio vazia
O homem estava com duas garrafas de Jägermeister em sua bagagem - uma das quais já estava meio vazia. Um teste de balão revelou que o capitão da Delta Airlines tinha mais que o dobro do limite legal de álcool para os pilotos. Segundo foi informado no tribunal de Edimburgo, o homem está recebendo tratamento para alcoolismo.
Leia Também: Mulheres dizem ter sido retiradas de avião por serem 'pesadas demais'
por Notícias ao Minuto Brasil
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