Paulo Cesar Pereio, ícone do cinema brasileiro, morre aos 83 anos
Paulo Cesar Pereio e o cinema
Nascido em Alegrete, no Rio Grande do Sul, em 1940, ele ficou conhecido por seu trabalho como ator, que desempenhou desde a juventude, tendo trabalhado em diversos papéis no cinema, televisão e teatro.
Versátil, viveu o protagonista de um drama político em O Bravo Guerreiro (1968), o caminhoneiro Tião Brasil Grande, em Iracema, Uma Transa Amazônica (1975), e contracenou com Sônia Braga em Eu Te Amo (1980), longa de Arnaldo Jabor, com quem trabalhou diversas vezes ao longo dos anos. “Ao me eleger para protagonizar o filme com Sônia, Jabor mostrou que me ama”, dizia, à época.
Entre seus trabalhos, ainda há filmes como Bang Bang (1970), As Aventuras Formosas de um Padeiro (1975), A Lira do Delírio (1977), Chuvas de Verão (1978), Noite (1985), Harmada (2003) Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1974), Rio Babilônia (1983), Dias Melhores Virão (1989), Nossa Vida Não Cabe Num Opala (2008).
Ao longo da carreira, recebeu diversas indicações e prêmios no Festival de Cinema de Gramado, tendo sido o principal homenageado da edição de 2010, quando levou um Troféu Oscarito.
Paulo Cesar Pereio na TV
Na TV, esteve no elenco de novelas como Gabriela (1975), Roque Santeiro (1985), Anos Dourados (1986) O Salvador da Pátria (1989), A Viagem (1994), Duas Caras (2007), e séries como Anos Dourados (1986), Presença de Anita (2001) e Amazônia, de Galvez a Chico Mendes (2007). Um de seus trabalhos mais recentes se deu na novela Jesus (2018), na Record TV.
Em entrevista ao documentário Tá Rindo De Quê? (2019), sobre o humor nos tempos da ditadura, Pereio comentava: “A obra de arte que não corrompe não me interessa. Eu acho que a primeira função da arte é a corrupção.”
“Tem que corromper. Eu sou um corrupto ativo, não sou passivo. Corromper os outros é o que eu mais quero na vida. E digo isso como artista, e representante da arte mais saudável. A melhor [arte] que existe é a que corrompe”, explicava.
Paulo Cesar Pereio foi casado e teve filhos
Pereio foi casado com as atrizes Neila Tavares, durante a década de 1970, e Cissa Guimarães, com quem permaneceu até o ano de 1990. Com a primeira, teve uma filha, Lara. No relacionamento seguinte, teve Tomás e João Velho (também ator). Ele ainda se casaria com Suzana César de Andrade posteriormente, tendo seu quarto filho, Gabriel.
Dino pede vista e suspende queixa de Bolsonaro contra André Janones no STF
O pedido de vista significa que Dino deseja ter mais tempo para analisar o caso antes de votar, e suspende a tramitação do caso. Pela regra atual da Corte, Dino tem até 90 dias para devolver o caso para julgamento. O assunto está sendo julgado pelo plenário virtual do STF, modalidade na qual não há debate cara a cara entre os magistrados sobre o tema. Mesmo com o pedido de vista de Dino, os demais ministros podem depositar seus votos por escrito. Trata-se de uma votação preliminar, e não do mérito do caso: se a queixa-crime for aceita, aí sim Janones se torna réu em uma ação penal na Corte.
No momento, o placar do julgamento está em 2 votos a 1 favor de Bolsonaro – isto é, para que a Suprema Corte receba a queixa-crime e torne Janones réu em uma ação penal pelo crime de injúria. Votaram neste sentido Cármen Lúcia, relatora do caso, e Alexandre de Moraes. Para ambos, Janones deve responder pelo possível crime de injúria, mas não de calúnia, que é o que ocorre quando alguém acusa outra pessoa de cometer crime sabendo que não é verdade. Em meados do mês passado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou pela abertura da ação penal contra Janones.
A posição da PGR no caso foi externada pelo vice-procurador-geral da República Hindemburgo Chateaubriand Filho. Segundo ele, ao usar os termos “miliciano, ladrão de joias, bandido fujão e assassino”, Janones “em tese, ultrapassou os limites da liberdade de expressão e os contornos da imunidade parlamentar”.
Já Cristiano Zanin – que, assim como Dino, foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao STF – votou para rejeitar totalmente a queixa-crime. Para o ministro, as declarações de Janones estão protegidas pela chamada imunidade parlamentar, uma garantia dada pela Constituição aos congressistas para que não sejam perseguidos ao exercer sua função. “Entendo, pois, caracterizado o nexo entre a manifestação do deputado federal, ora querelado, e o exercício de sua função de parlamentar, de sorte que a proteção da imunidade material obsta o recebimento da presente queixa-crime”, escreveu Zanin em seu voto.
Em novembro de 2023, Janones lançou um livro sobre sua atuação nas redes sociais na campanha eleitoral de 2022. O deputado mineiro foi um dos mais ativos defensores da candidatura de Lula naquele ano – sua influência nas redes era tão grande que o fenômeno chegou a ganhar o epíteto de “janonismo cultural”. Depois, o termo foi apropriado pelo deputado no título do livro, batizado de “Janonismo Cultural: O uso das redes sociais e a batalha pela democracia no Brasil”. Na obra, o parlamentar admite ter espalhado boatos envolvendo o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência de Bolsonaro, Gustavo Bebianno, morto em março de 2020.
No livro, Janones conta que deu a entender que tinha obtido e repassado a Lula documentos comprometedores sobre Bebianno às vésperas de um debate do petista com Bolsonaro – as circunstâncias da morte do ex-ministro geraram comoção, à época.
“Horas antes de o debate começar, publiquei uma foto minha segurando alguns papéis. A legenda dizia: ‘Tá tudo na mão do pai, agora é com ele. Seja o que Deus quiser!’ O que Jair Bolsonaro temia? Que eu tivesse entregado documentos sobre Gustavo Bebianno para Lula às vésperas do último debate. Até eu me impressionava com minha capacidade de mexer com eles”, escreveu o deputado mineiro. Na ocasião, um grupo de deputados bolsonaristas chegou a pedir que Janones fosse investigado pelo caso.
Mais da metade da geração Z no setor público federal ocupa cargos sem estabilidade
Nascidos entre 1995 e 2010 ocupam cargos que tiveram seleções recentes e com maior número de oportunidades, como dos temporários do IBGE, cujo processo seletivo ofertou quase 207 mil vagas em 2022. Jovens também trabalham em funções que exigem menos experiência e grau de instrução, como o técnico do seguro social no INSS.
Profissionais residentes na área de saúde correspondem a 25% da geração Z no setor público federal. A média de idade é menor por reunirem recém-formados, uma vez que a residência é uma etapa após a graduação em saúde.
Os dados são de fevereiro desde ano, coletados no painel estatístico de pessoal do governo federal.
Concurseiros costumam ser jovens, segundo Gabriela Lotta, professora de administração pública da FGV. Em geral, eles podem dedicar mais tempo ao estudo por não terem dependentes e ainda contarem com apoio familiar.
No entanto, com a redução de concursos, caiu a reposição de servidores e a entrada da geração Z no setor público. A professora da FGV diz que carreiras como a Polícia Federal e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) têm maior presença de jovens porque tiveram certames recentes. Os últimos foram em 2021, cada um com 1.500 vagas.
“Nos cargos temporários, que não são estruturados, provavelmente uma parte dessas pessoas já está estudando para o próximo concurso, para tentar ingressar numa carreira melhor”, diz Gabriela.
É o caso de Breno Siqueira, 27, analista censitário temporário do IBGE. Seu contrato é de cinco anos, mas ele já se prepara para outros certames –inclusive o CNU (Concurso Nacional Unificado). Para ele, ainda que o contrato seja temporário, o cargo tem mais estabilidade do que no setor privado. No IBGE, entre os contratados com menos de 30 anos, a média de idade é de 25.
Natural de Sergipe, Breno buscou concursos para continuar vivendo no Rio, onde estudou jornalismo na UFF (Universidade Federal Fluminense). Hoje, ele atua na área de assessoria de imprensa do IBGE.
“O concurso é mais meritocrático, não tem todo aquele processo de entrevista”, afirma. “Eu já tinha essa admiração pelo instituto e até um desejo de trabalhar aqui. A gente nota que está fazendo um serviço muito importante”.
O policial rodoviário federal Leandro Henrique, 29, adotou uma estratégia parecida. Ele ingressou no Exército como oficial temporário aos 19 anos e, enquanto estava na força, estudava para concursos na área de segurança.
“A PRF foi a que mais me interessou porque as apreensões de drogas estavam muito em alta. Nas redes sociais, eles sempre divulgaram isso e chamava muita atenção”, diz Leandro.
No órgão, a média de idade entre os contratados jovens (de até 30 anos) é de 28 anos. Ainda que haja um alto número de pessoas da geração Z na PRF, os mais novos são o segundo menor grupo etário entre os oficiais, atrás apenas daqueles com mais de 60.
Para Leandro, que já havia estagiado em órgãos públicos na adolescência, uma das vantagens de estar na PRF é a rotina flexível. “Descobri que esse trabalho monótono, de ficar atrás do computador, não é para mim. Sempre quis algo que fosse dinâmico, e nosso serviço aqui é assim.”
A geração Z também se atrai pelo trabalho vocacionado, característica presente em funções públicas. Por outro lado, as perdas salariais reduziram o interesse em trabalhar no setor, segundo Gabriela Lotta.
Durante a pandemia, a renda média de profissionais públicos caiu mais do que a de trabalhadores de empresas privadas, segundo dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) de 2022.
Além disso, funcionários da iniciativa privada podem acumular carreiras, o que eleva a renda. Isso é mais restrito entre servidores.
“Tudo depende também do mercado, porque, se ele está aquecido e as pessoas conseguem exercer sua vocação e ter flexibilidade, a escolha fica mais fácil. No momento que há um mercado mais estagnado e abre concurso, o concurso vira a melhor opção”, diz Gabriela.
Ainda que jovens contem com o apoio da família para se dedicar exclusivamente aos concursos, eles acumulam menos tempo de estudo e de experiência profissional. Isso pode ser uma desvantagem, sobretudo em cargos mais concorridos, de acordo com Marcela Carvalho, pesquisadora do Observatório de Lideranças da Gestão Pública do Insper e coordenadora da Motriz, organização dedicada à entrega de serviços no Poder Executivo.
O edital do CNU (Concurso Nacional Unificado) estabelece prova de títulos em algumas das carreiras, como de especialista em políticas públicas e gestão governamental, cujo salário inicial é de R$ 20.924. O candidato ganha até três pontos por ter pós-graduação e um ponto por ano de experiência de trabalho. O limite da prova de títulos é de até dez pontos.
Marcela avalia positivamente a estratégia adotada pelo CNU para atrair a nova geração, tanto na divulgação quanto na organização logística. Candidatos entre 15 e 34 são maioria, ou 59%, no certame, o que mostra os resultados positivos do plano.
“A comunicação está para o jovem, tanto visual quanto a linguagem acessível”, afirma. “A facilidade de acesso ao local da prova também, porque falamos de gerações mais novas que, no geral, têm menos poder de compra para investir no deslocamento”.
No caso de Daíse Sousa, técnica ambiental do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), a distância não a impediu de ir do Tocantins, onde cresceu, a Altamira, no Pará, para trabalhar em uma unidade de conservação.
Formada em engenharia ambiental e técnica em gestão do meio ambiente, Daíse sempre quis trabalhar em órgãos públicos da área.
Como jovens têm cada vez menos filhos ou outros dependentes, eles ficam mais dispostos a aceitar posições temporárias ou a trabalhar em lugares mais remotos, segundo especialistas.
“Cheguei a ter receio de vir, porque é bem diferente da minha realidade, mas decidi encarar porque não poderia perder essa oportunidade”, afirma. “Esses órgãos têm muita importância para o país e sempre tive vontade de trabalhar aqui”.
Isaquias Queiroz vence também a C1 1000m na Copa do Mundo da Canoagem Velocidade de Szeged
Um dia após vencer a C1 500m (prova que não estará nos Jogos Olímpicos de Paris-2024), Isaquias Queiroz triunfou também na C1 1000m da Copa do Mundo da Canoagem Velocidade de Szeged, na Hungria, neste domingo.
Campeão na Olimpíada de Tóquio-2020 no C1 1000m, Isaquias soube controlar seu ritmo para conquistar mais uma medalha de ouro na competição húngara. Nas classificatórias de sábado, ele venceu sua bateria e fez o sexto melhor tempo do dia. Depois, na semifinal, já conseguiu o melhor tempo de todas as baterias para garantir vaga na decisão.
Com mais um ouro, Isaquias Queiroz encerra sua participação na Copa do Mundo de Canoagem Velocidade de Szeged com 100% de aproveitamento. No sábado, ele venceu o C1 500m com o tempo de 1min45s88, baixando a marca em cinco segundos na comparação com as fases anteriores.
O brasileiro encarou dificuldades em sua preparação ao longo da última temporada. Mesmo assim, foi vice-campeão dos Jogos pan-americanos de Santiago-2023 e assegurou uma cota olímpica para o Brasil no Mundial de 2023. A Copa do Mundo foi preparação para a Olimpíada. Ele já havia dito que seria um teste para suas reais chances em Paris, uma espécie de "aquecimento".
Na França, Isaquias Queiroz tem como objetivo se tornar o atleta brasileiro com mais pódios olímpicos. Dono de quatro medalhas (um ouro, duas pratas e um bronze), ele quer conquistar mais duas e superar as cinco dos velejadores Robert Scheidt (duas de ouro, duas de prata e uma de bronze) e Torben Grael (duas de ouro, uma de prata e duas de bronze).
por Estadao Conteudo
Esporte Canoagem
Rio Grande do Sul tem novos deslizamentos e rios voltam a transbordar; mortes sobem para 143
Dados da Defesa Civil das 9h deste domingo, 12, apontaram mais sete mortes confirmadas, chegando a um total de 143. Autoridades destacam que os balanços são parciais e os números tendem a aumentar.
A RGE voltou a emitir um alerta de falta de energia no sábado, 11, nos vales do Taquari, Sinos e do Rio Pardo. A elevação da Lagoa dos Patos nos últimos dias também preocupa na parte sul, em municípios como São Lourenço do Sul, Rio Grande e Pelotas, principalmente porque vão receber as águas que passaram e estão na Grande Porto Alegre. Além disso, há inundação do Rio Uruguai, na fronteira.
Em diversos municípios, Defesa Civil, bombeiros e outras equipes viraram a madrugada no monitoramento dos rios. A situação traz apreensão para o Estado, tanto em municípios nos quais a água baixou, revelando grande destruição, quanto naqueles que ainda estão com enchentes, especialmente na Grande Porto Alegre. Prefeituras têm começado a alertar sobre novas evacuações, além de pedir a moradores que estão fora de casa para não retornar neste momento.
A enchente que ainda atinge a região metropolitana tende a aumentar com a elevação dos rios que desaguam no Lago Guaíba. Na orla central, o Guaíba aumentou 8 cm entre as 17h de sábado e as 5h deste domingo. Em 4,65m às 6h, há a estimativa de que possa voltar a ultrapassar a marca de 5m, como nunca havia ocorrido antes na cidade até a atual enchente. A cota de inundação é de 3m no centro.
A Defesa Civil emitiu uma série de novos alertas na noite de sábado. "As regiões mais críticas no Rio Jacuí são aquelas que foram significativamente afetadas no evento anterior, principalmente no delta das bacias próximas de Eldorado do Sul, Guaíba, região das ilhas, Canoas e Nova Santa Rita, onde se encontram os Rios Sinos e Jacuí, e a zona norte de Porto Alegre", destacou.
À noite, o governador Eduardo Leite (PSDB) voltou a postar uma alerta para as novas elevações. "Por favor, se coloquem em segurança porque ainda estamos vivendo uma situação de emergência no Rio Grande do Sul", destacou. No sábado, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) também emitiu novos alertas.
Entre os novos bloqueios, grande parte são na Serra Gaúcha. Entre eles, estão um trecho da ERS-115 entre Gramado e Taquara, por queda de barreira e pedras, segundo o Comando Rodoviário da Brigada Militar. Outro caso é na ERS-112, em Caxias, cujo trevo de acesso foi bloqueado por queda de barreira.
Também há bloqueios parciais, como na ERS-122. Esses trechos contemplam municípios como São Vendelino, "com grande volume da água sobre a pista". Em Antônio Prado, a interrupção parcial ocorre também por queda de barreira.
Em São Sebastião do Caí, quedas de barreira causaram novos bloqueios em estradas, como o caminho para Pareci Novo, pela ERS-124, e as pontes de acesso para Harmonia. A Prefeitura de Santa Cruz do Sul emitiu um novo alerta diante da elevação rápida do Rio Pardinho.
"Com a grande quantidade de chuva registrada e a que ainda está por vir, o solo encontra-se bastante encharcado, com probabilidade muito alta de deslizamentos", diz comunicado. Em Westfália, também foram registrados novos bloqueios desde o sábado. O município de Três Coroas também registrou novo deslizamento no sábado e tem elevação no Rio Paranhana.
Em Estrela, um dos municípios mais afetados neste desastre ambiental, o Rio Taquari subiu de 13,18m, às 17h, para 20,08 à meia-noite, na última medição. No mesmo período, o rio subiu de 4,85m para 11,81m em Muçum, outra cidade fortemente afetada pelas enchentes, segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
Segundo a Prefeitura de Caxias do Sul, novos deslizamentos e rachaduras nas encostas têm sido identificados no distrito Galópolis. "Mesmo as áreas que não estão no mapa de risco devem ser observadas", destacou em comunicado.
Grande parte do Estado vive uma crise de abastecimento, com falta de água, luz e telefonia. Há baixa nos estoques de alimentos e outros itens essenciais. Hospitais e postos de saúde também foram afetados, assim como sofrem com escassez de medicamentos e insumos.
Além disso, um levantamento preliminar do Estado aponta ao menos 722 abrigos temporários em funcionamento no interior e na região metropolitana.
Além disso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Estado monitoram três barragens com risco de ruptura: PCH Salto Forqueta, em São José do Herval e Putinga, e Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra, e Santa Lúcia, também em Putinga. Ainda há cerca de 11 barragens em estados de alerta e atenção.
O último balanço do Comando Rodoviário da Brigada Militar aponta cerca de 135 bloqueios em rodovias estaduais e federais
Governo federal abre crédito extraordinário de R$ 12 bilhões para ações no Rio Grande do Sul
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o crédito extraordinário é um "primeiro passo"
O valor contempla diferentes medidas anunciadas durante a semana, como a importação de arroz, o pagamento de parcelas extras do seguro-desemprego, além de aportes em fundos de crédito, como o Pronampe, para micro e pequenas empresas.
A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União deste sábado (11). Segundo o governo federal, com o montante de R$ 12.179.438.240, o valor disponibilizado ao Rio Grande do Sul desde o início da crise chega a R$ 60 bilhões.
O crédito extraordinário também será usado para a reconstrução de parte da infraestrutura rodoviária, para ações da Defesa Civil e para o pagamento de atendimentos emergenciais da Força Nacional, da PF (Polícia Federal) e da PRF (Polícia Rodoviária Federal).
Neste sábado, o Ministério da Justiça anunciou que a Força Nacional também será empregada na proteção dos abrigos montados para receber as vítimas. A decisão foi tomada após denúncias de abuso sexual contra mulheres e crianças.
Segundo o governo federal, os recursos necessários para a reconstrução do Rio Grande do Sul serão definidos em um segundo momento, com a real estimativa do dano causado pelas enchentes em diferentes municípios do estado.
Em nota divulgada pela Casa Civil, o ministro da pasta, Rui Costa (que coordena a sala de situação montada pelo governo federal para acompanhar a crise do estado), afirmou que o crédito extraordinário é um “primeiro passo”.
“O crédito extraordinário é uma das medidas do governo para não comprometer o orçamento dos ministérios, que já está em execução, e para garantir o atendimento e a retomada do Rio Grande do Sul”, destacou.
“Esse é um dos primeiros passos para fazer com que os recursos cheguem o quanto antes aos governos municipais e estadual, mas também para as pessoas, para o comércio, para as empresas”, continuou o ministro na publicação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promete anunciar novas ações na terça-feira (14). A ideia do governo federal é patrocinar medidas direcionadas às famílias atingidas pelas enchentes, para além das antecipações de benefícios a que elas já teriam direito.
Na sexta (10), o Executivo autorizou a importação de até um milhão de toneladas de arroz. Apesar de a maior parte da produção gaúcha já ter sido colhida, o governo teme que dificuldades logísticas e destruição de grãos armazenados provoque aumento nos preços.
Motociclista fica ferido em acidente na BA-650, entre Ipiaú e Ibirataia
Rio Grande do Sul tem chance muito alta de novas inundações neste domingo
Dentro dessa área de risco está a região metropolitana de Porto Alegre e as regiões Noroeste, Centro-Ocidental, Nordeste, Sudeste e Sudoeste. O risco é derivado da previsão de mais chuvas, a permanência das inundações no estado, além dos acumulados de chuva dos últimos dias e das condições de saturação do solo, aponta o Cemaden.
Somente a região Centro Ocidental do estado escapa da classificação “muito alta”, mas, ainda assim, encontra-se sob possibilidade alta de ocorrências hidrológicas.
O Sul Catarinense, na área litorânea, também se encontra sob possibilidade alta.
O Cemaden também aponta uma probabilidade alta de deslizamentos –movimentos de massa– nas regiões Nordeste e Centro-Oridental do Rio Grande do Sul e na região metropolitana de Porto Alegre
Segundo o centro, “há possibilidade de deslizamentos de terra esparsos, especialmente ‘quedas de barreira’ à margem de estradas e rodovias e reativação dos deslizamentos já registrados”.
Por fim, há probabilidade moderada de deslizamentos na regiões Centro-Ocidental e Noroeste do estado e também no Sul Catarinense.
Lira vai consultar colégio de líderes sobre urgência para votar projeto que barra aborto legal
Com 207 deputados, a Frente Parlamentar Evangélica é poderosa na Câmara e apoiou Lira em suas duas candidaturas à presidência da Casa. Até agora, porém, não definiu seu candidato à sucessão do deputado alagoano, e tem cobrado dele o apoio às pautas conservadoras.
O Estatuto do Nascituro foi apresentado na Câmara em 2007 pelo ex-deputado Luiz Bassuma, à época filiado ao PT. Em agosto do ano passado, 300 deputados assinaram um pedido de urgência para a tramitação do texto, em reação ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A Corte havia pautado o julgamento sobre a descriminalização do aborto até 12 semanas de gestação, mas suspendeu a análise após um pedido de destaque do ministro Luís Roberto Barroso. A solicitação tira a análise do caso do plenário virtual e leva à votação presencial.
Atualmente, existem apenas três situações nas quais é permitido interromper a gravidez no Brasil: casos de estupro, fetos anencéfalos e quando há risco de morte da mãe durante a gestação ou nascimento. Uma possível aprovação do Estatuto do Nascituro faria com que essas três situações fossem revogadas.
Lira dá andamento a outras demandas da bancada evangélica a PEC da criminalização do porte de drogas
Lira recebeu a bancada evangélica na semana passada, na residência oficial da Câmara. De acordo com relatos feitos à reportagem, ele também se comprometeu a instaurar a comissão especial para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza o porte e a posse de drogas tão logo o texto seja aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. O projeto recebeu sinal verde no Senado e tem o deputado bolsonarista Ricardo Salles (PL-SP) como relator na Câmara.
Quem era Amália Barros, deputada amiga de Michelle Bolsonaro, que morreu aos 39 anos
A parlamentar, que também atuava como vice-presidente do PL Mulher, era amiga e uma das aliadas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), Amália se dedicou à aprovação da Lei. 14.126/2021, que classificou a visão monocular como deficiência sensorial. Em 2021, ela também fundou o Instituto Amália Barros, renomeado mais tarde como Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular, que fornece próteses oculares e assistência social aos monoculares.
No ano passado, Amália ficou conhecida nacionalmente após Michelle pedir para que ela retirasse sua prótese ocular antes de discursar durante evento do PL Mulher em João Pessoa (Paraíba). Após a parlamentar retirar a prótese, a ex-primeira-dama guardou o objeto no bolso.
“Ela vai contar agora pra vocês o porquê de ela ser uma mulher que faz acontecer. Mas eu quero você sem prótese. Eu amo vê-la sem prótese, gente. Eu sei que o seu trabalho é esse, amiga. Deixa eu segurar seu olho”, disse Michelle à época.
A ex-primeira-dama foi criticada nas redes sociais pelo episódio, porém a própria Amália saiu em sua defesa na época, afirmando que não se sentiu constrangida com o pedido. “A minha relação com a Michelle é uma relação de amizade, de intimidade. Tirar a minha prótese nunca vai me constranger”, afirmou.
Amália nasceu em 22 de março de 1985, em Mogi Mirim, a 170 quilômetros da capital paulista. Filha de Maria Helena e Albino, Amália era a caçula da família, com apenas um irmão seis anos mais velho, o João Manoel. Em seu livro, Se Enxerga (2021), a deputada conta que durante a infância e adolescência foi “uma menina que as pessoas chamam de mimada”.
“Estudei nos melhores colégios da minha região, tinha as roupas da moda, aos 18 anos ganhei um carro, viajei para fora do país algumas vezes. Tudo ia muito bem e eu tinha uma vida sem grandes problemas ou frustrações. Era feliz, era! mas não era completa”, relatou no capítulo de introdução da obra.
O livro segue com Amália narrando o diagnóstico de uveíte, que a levou a perder a visão do olho esquerdo, o deslocamento de retina, que a levou à mesa de cirurgia uma dezena de vezes, o quadro de hepatite medicamentosa, que surgiu por conta do tratamento médico, um relacionamento abusivo, entre outros percalços.
Amália usou seu drama de vida como fio condutor de uma obra que, ao longo de 42 capítulos, busca ajudar o leitor em seu próprio desenvolvimento pessoal. “Hoje, sem um rim, sem um olho, mesmo cheia de ‘peças faltando’ em meu corpo, sou uma pessoa completa”, escreveu.
Na Câmara dos Deputados, a parlamentar é autora de um projeto de lei complementar, oito propostas de emenda à Constituição e 14 projetos de lei. Dois de seus projetos foram aprovados no ano passado e estão aguardando avaliação no Senado. Um trata da oferta de profissionais especializados para alunos com deficiências nas escolas, enquanto o outro estabelece o dia 23 de abril como o Dia Nacional de Conscientização da Fibrodisplasia Ossificante Progressiva (FOP).
Destaques
Faça seu pedido: (73) 98108-8375
Ouça aqui: Web Radio Gospel Ipiaú
Web Rádio Gospel de Ipiaú
Siga-nos
Total de visualizações de página
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade.
Publicidade
Anucie aqui: (73) 991241546-9-82007563
Postagens mais visitadas
Arquivo do blog
-
▼
2024
(5607)
-
▼
maio
(466)
-
▼
mai. 12
(10)
- Paulo Cesar Pereio, ícone do cinema brasileiro, mo...
- Dino pede vista e suspende queixa de Bolsonaro con...
- Mais da metade da geração Z no setor público feder...
- Isaquias Queiroz vence também a C1 1000m na Copa d...
- Rio Grande do Sul tem novos deslizamentos e rios v...
- Governo federal abre crédito extraordinário de R$ ...
- Motociclista fica ferido em acidente na BA-650, en...
- Rio Grande do Sul tem chance muito alta de novas i...
- Lira vai consultar colégio de líderes sobre urgênc...
- Quem era Amália Barros, deputada amiga de Michelle...
-
▼
mai. 12
(10)
-
▼
maio
(466)
- ► 2023 (4688)
- ► 2022 (5535)
- ► 2021 (5869)
- ► 2020 (4953)
- ► 2019 (3140)
- ► 2018 (711)
- ► 2016 (209)
- ► 2015 (162)
- ► 2014 (462)
- ► 2013 (1713)
- ► 2012 (1976)