Dilma perde presentes que ganhou na Presidência e que estavam em galpão alagado do MST no RS
Os objetos estavam armazenados em um galpão do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no estado que foi inundado nesta semana.
Quando comandava o país, Dilma recebeu lembranças como camisetas, quadros, livros, tapetes, instrumentos musicais e esculturas.
Por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), uma parte deles, de maior valor e dados por autoridades estrangeiras, tiveram que ser devolvidos ao acervo público —medida que atingiu outros ex-mandatários.
Uma parte dos presentes, no entanto, permaneceram sob a responsabilidade da ex-presidente.
Sem ter onde armazená-los, ela entregou os objetos para que o MST os guardasse em um galpão. Que foi inundado pelas enchentes.
A ex-presidente, que viveu e fez carreira política no RS, está na China, onde preside Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o Banco do Brics.
Nesta terça (14), ela anunciou que a instituição vai liberar R$ 5,7 bilhões no financiamento de obras de reconstrução no Estado.
Aliados de Leite veem com desconfiança autoridade federal para RS
A avaliação é que a relação entre as esferas nacional e estadual tem sido produtiva, embora os partidos de Lula e Leite sejam adversários –os dois podem inclusive se enfrentar na disputa presidencial em 2026.
Na avaliação de tucanos, indicar um czar federal, a depender de quem for, poderá criar ruídos desnecessários e disputas por protagonismo. Isso será especialmente importante quando passar a fase de resgate e salvamento e começar a de reconstrução, em que deve haver uma abundância de recursos à disposição.
Dois dos possíveis nomes para o cargo têm perfil marcadamente político: o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, e o presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Edegar Pretto. Ambos são gaúchos e potenciais candidatos ao governo estadual em 2026.
Anac suspende venda de passagens aéreas para Porto Alegre por tempo indeterminado
Aeroporto Salgado Filho está sem operação por ter sido atingido pelas enchentes do RS
A medida tem caráter emergencial, sem prazo final. Ela terá validade até nova avaliação pela agência. O aeroporto está inoperante devido aos impactos das enchentes. As companhias aéreas foram informadas pela Anac nesta segunda (13).
O fechamento de um aeroporto pelo período de quase um mês, como está
prevista a interrupção nas operações do Salgado Filho, em Porto Alegre, é
sem precedentes na história da aviação brasileira.
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Pela definição da Anac, ficam suspensas as vendas por todos os canais de
comercialização, inclusive sistemas que disponibilizem vendas por
terceiros, como agências de viagem e outros intermediários que possam
comercializar os bilhetes.
Além disso, a agência analisou pedidos das companhias aéreas e da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e reconheceu que a alteração do contrato de transporte não deverá ter custo adicional para passageiros que compraram bilhetes aéreos com destino final no estado.
Assim, não haverá custo para remarcação de voos com prazo de até um ano da data original. O reembolso ou crédito por cancelamento de voos com destino final alterado será total, sem cobrança de taxas.
A Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) divulgou nota em que afirma acompanhar a situação do Salgado Filho. A entidade diz estar atenta à garantia da conectividade do estado com as demais regiões do país, observando a demanda, as condições operacionais e de segurança e a disponibilidade de frota.
Para atender os passageiros impactados pelas enchentes, as companhias ampliaram a oferta de voos e assentos para o Rio Grande do Sul, aumentando de 7.000 para 17 mil por semana o total de assentos disponíveis para seis aeroportos localizados no interior gaúcho, além dos 3.000 ofertados para Santa Catarina.
Por meio de nota, a Latam informou que orienta que clientes com passagens de ou para Porto Alegre confiram o status do voo e, caso tenha sido cancelado, faça a alteração no site da empresa. Nesse caso, o cliente pode alterar sem custos a sua passagem para os aeroportos de Florianópolis (SC), Caxias do Sul (RS) ou Jaguaruna (SC), ou ainda solicitar o reembolso integral do bilhete.
A Latam opera de 10 a 31 de maio de 2024 um total de 126 voos extras entre São Paulo (SP) e os aeroportos de Jaguaruna (SC), Florianópolis (SC) e Caxias do Sul (RS).
Ações da Petrobras despencam 7% no ‘after’ em NY com demissão de Prates
Feira de Saúde em Ipiaú realiza Mais de 4 Mil Atendimentos
A Feira de Saúde "Mais Perto" encerrou hoje, terça-feira, 14 de maio, com grande sucesso e mais de 4 mil atendimentos realizados. O evento, que começou na segunda-feira, 13, ocorreu na Praça Salvador da Mata, em Ipiaú, oferecendo amplos serviços médicos gratuitos para a população local.
Atendimento e Participação
A prefeita Maria e a secretária de saúde Laryssa Dias expressaram seu agradecimento a todos os envolvidos na organização e execução da feira. Elas destacaram a importância da iniciativa para o desenvolvimento da cidade e o impacto positivo na saúde da população.
A Feira de Saúde "Mais Perto" é um exemplo notável de como a colaboração entre diferentes esferas do governo e a sociedade civil pode resultar em benefícios diretos para a comunidade, proporcionando acesso a cuidados de saúde essenciais e contribuindo para o bem-estar geral da população de Ipiaú.
Decom/PMI
Paulo Pimenta será o ministro extraordinário da reconstrução do RS
Governo do RS retira de decreto de calamidade cidade de prefeito que gravou ministro de Lula
Foto: Divulgação/Prefeitura de Farroupilha |
O novo decreto reitera o estado de calamidade anteriormente determinado no dia 4 de maio, no qual Farroupilha estava inserido. A lista anterior trazia 265 municípios, todos classificados em estado de calamidade pública. No novo decreto, há uma diferenciação entre calamidade e situação de emergência. Ao todo, 366 cidades estão na lista, sendo 320 classificadas como em situação de emergência. Farroupilha não está relacionada em nenhum dos dois casos.
Em nota, a prefeitura de Farroupilha disse que está em contato com a Casa Civil do governo do Estado e com a Defesa Civil estadual e nacional e que vai recorrer do posicionamento. No final da manhã desta terça, o prefeito publicou um decreto reiterando o estado de calamidade do município.
As duas classificações servem como um reconhecimento legal pelo poder público de situações provocadas por desastres e garantem a possibilidade de repasse de recursos federais para a reconstrução dos municípios. A diferença é que o estado de emergência pressupõe que os entes conseguirão, mesmo que parcialmente, reparar os estragos, enquanto o estado de calamidade implica no “comprometimento substancial” dessa capacidade de resposta.
Segundo o novo documento, foi considerada “a evolução das informações disponíveis sobre os danos humanos, materiais e ambientais e dos prejuízos econômicos e sociais decorrentes dos eventos climáticos”. Questionado sobre os critérios usados para a nova lista, o governo gaúcho não respondeu.
O embate entre ministro e prefeito foi registrado pelos dois. Em um vídeo que está sendo compartilhado por políticos de oposição a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Feltrin aparece conversando com Pimenta por telefone, que está no viva voz, enquanto é filmado por uma terceira pessoa. Pimenta ligou para o prefeito após um áudio de Feltrin viralizar nas redes sociais, com denúncias sobre uma suposta falta de recursos destinados aos municípios gaúchos por parte do governo federal.
“O senhor está me ligando para me xingar ou para ajudar?”, questiona o prefeito, que reclama que um repasse de R$ 300 mil não seria suficiente para reparar os danos da cidade. A ligação falha diversas vezes e não se ouve tudo o que Pimenta diz. Em um vídeo gravado do lado do ministro, Pimenta pergunta se há algum plano de trabalho protocolado pelo município para que o governo federal possa priorizar e repassar recursos. “Eu quero acelerar a aprovação do que tiver pendente do senhor, prefeito. Estou ligando para me colocar à disposição do senhor.”
O ministro responde ao questionamento do prefeito, que pergunta “R$ 300 mil o senhor acha que eu vou fazer o que aqui?”, dizendo que o valor é para ser usado enquanto um plano de trabalho é desenvolvido, entre 48 e 72 horas. Em seguida, a ligação cai.
Pimenta publicou, nas redes sociais, uma resposta a Feltrin, dizendo que foi recebido com “hostilidade” pelo prefeito e declarou que ele tentou “lacrar na internet”. Segundo o chefe da Secom, nenhuma solicitação de recurso da União havia sido protocolada pela prefeitura de Farroupilha até então.
No dia 1° de maio, o governador Eduardo Leite (PSDB) decretou por 180 dias estado de calamidade pública em todo o Estado, o que permitiu ao governo tomar medidas administrativas para a contratação de bens e serviços necessários para socorrer a população e reconstruir obras de infraestrutura essenciais. O texto prevê a possibilidade de os municípios afetados pedirem auxílio, por meio de solicitações que são avaliadas e homologadas pelo Estado.
A maior tragédia climática do Rio Grande do Sul já deixou ao menos 2,1 milhões de pessoas afetadas em 450 dos 497 municípios gaúchos. Segundo a Defesa Civil, desse total, pelo menos 76,8 mil estão em abrigos cadastrados e 538,5 mil estão na casa de amigos, parentes e conhecidos.
Nota da Prefeitura de Farroupilha
Em relação ao decreto nº 57.614, do Governo do Estado, publicado nesta segunda-feira (13/5), que não inclui Farroupilha na lista de municípios em situação de calamidade pública ou emergência, o Município informa que está em contato com a Casa Civil do Governo do Estado e com a Defesa Civil Estadual e Nacional para entender a situação e recorrer do posicionamento. A Prefeitura reforça que as informações prestadas conforme os critérios estabelecidos comprovam que o Estado de Calamidade se mantém inalterado em função de diversos danos provocados na cidade e no interior.
Temer propõe criação de órgão para desastres climáticos
“Com urgência, a União precisa criar um órgão nacional altamente técnico capaz de avaliar incidentes climáticos, determinar a prevenção necessária e, então, encontrar uma solução. Não é fácil, mas é possível”, afirmou ele em Nova York (EUA), durante participação em evento do Grupo Voto.
Temer afirmou que essa já era uma prioridade durante seu mandato como presidente. Ele também afirmou que a reconstrução do Rio Grande do Sul não cabe apenas ao estado, que não tem recursos suficientes para isso, mas também à União.
Fábio Zanini, FolhapressCAE adia análise sobre ampliar uso de verba do Fundo sobre Mudança do Clima
O PL 5.098/2019 estende o uso dos recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima
O projeto, do senador Jayme Campos (União-MT), recebeu parecer favorável do relator, senador Carlos Viana (Podemos-MG), que incluiu uma emenda para acrescentar que os recursos também possam ser usados no combate à desertificação de áreas do território nacional, como ocorre no semiárido nordestino.
A proposta altera a Lei 12.114, de 2009, que criou o fundo, e estabelece que os recursos sejam utilizados em especial por meio de ações de prevenção e de monitoramento. O FNMC tem como agente financeiro o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O texto é analisado na CAE de forma terminativa, ou seja, se for aprovado e não houver recurso para a análise em Plenário, será enviado diretamente para a Câmara dos Deputados.
Fonte: Agência Senado
Aprovadas pela CMA, medidas para prevenção de desastres vão à Câmara
Do senador Eduardo Braga (MDB-AM), o projeto teve parecer favorável do relator, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Como foi aprovado em caráter terminativo, segue direto para análise da Câmara dos Deputados, a não ser que haja recurso para votação no Plenário do Senado.
A proposta trata da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil e tem objetivo de ajustar as competências da União, estados e municípios e especificar, entre as ações de prevenção, o monitoramento em tempo real e a produção de alertas antecipados de desastres. O texto altera a Lei 12.608, de 2012, da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, e a Lei 12.340, de 2010, sobre as transferências de recursos da União para prevenção e recuperação de desastres.
Pelo projeto, a recuperação de áreas afetadas por desastres deve se dar de forma a reduzir os riscos enfrentados por seus habitantes e prevenir a reincidência de eventos calamitosos nesses locais.
Plano Nacional
O projeto exige a definição, no Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil, de critérios e diretrizes para a classificação de risco em baixo, médio, alto e muito alto. Determina ainda que o plano seja instituído até 29 de junho de 2023, submetido a avaliação e prestação de contas anual, por meio de audiência pública com ampla divulgação e atualizado a cada três anos, mediante processo de mobilização e participação social, incluindo a realização de audiências e consultas públicas.
Veneziano apresentou emenda para que o prazo seja estendido até um ano depois da publicação da lei originada pelo projeto.
Planos estaduais
Quanto aos planos estaduais de Proteção e Defesa Civil, a proposta prevê que eles sejam instituídos em até 18 meses a partir da publicação da lei, se aprovada, e adequados ao Plano Nacional em até 18 meses após sua publicação.
Do mesmo modo que no âmbito nacional, os planos estaduais seriam submetidos a avaliação e prestação de contas anual, por meio de audiência pública com ampla divulgação. Seriam também atualizados a cada dois anos, mediante processo de mobilização e participação social, incluindo a realização de audiências e consultas públicas.
Municípios
Em relação aos municípios, o projeto busca incluir em suas competências o monitoramento em tempo real das áreas classificadas como de risco alto e muito alto e a produção de alertas antecipados sobre a possibilidade de ocorrência de desastres, ambas em articulação com a União e os estados.
Também obriga que os municípios incluídos no cadastro de áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos elaborem Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil, conforme previsto na Lei 12.340, de 2010.
Esses planos elaborados pelos municípios também serão submetidos a avaliação e prestação de contas anuais, por meio de audiência pública com ampla divulgação, e atualizado anualmente, mediante processo de mobilização e participação social, incluindo a realização de audiências e consultas públicas.
Além disso, o projeto acrescenta, entre as ações de prevenção em áreas de risco de desastre passíveis de serem custeadas com recursos do Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil (FUNCAP), o monitoramento em tempo real em áreas de risco alto e muito alto e a produção de alertas antecipados de desastres.
Na justificativa da proposta, o autor salientou que as tragédias que atingiram Petrópolis (RJ) em 2022, e provocaram mais de 200 mortes, não foram acontecimentos isolados. Eduardo Braga destacou que, em 2011, a maior catástrofe climática da história do país matou mais de 900 pessoas na região serrana do Rio de Janeiro.
Ele citou estudo realizado pelo Banco Mundial em parceria com a Secretaria Nacional de Defesa Civil e a Universidade Federal de Santa Catarina segundo o qual 4.065 pessoas morreram em decorrência de desastres naturais entre 1995 e 2019, sendo que 7,4 milhões de pessoas foram afastadas temporária ou permanentemente de suas casas e mais de 276 milhões foram afetadas nesse período em todo o Brasil. "Não bastasse a inaceitável perda de vidas humanas, desastres provocam graves prejuízos econômicos. O estudo estima que, no mesmo período, desastres geraram perdas mensais médias de R$ 1,1 bilhão. O prejuízo total para o país nesse período é estimado em R$ 330 bilhões", argumenta Eduardo Braga.
Veneziano, favorável à proposta, apresentou apenas uma emenda de redação. Apesar de considerar a legislação “satisfatória” quanto à estruturação da política setorial de defesa civil, o senador observou que o país segue a assistir uma série de calamidades.
"Decorridos mais de dez anos da aprovação dessas leis [Leis 12.608 e 12.340] continuamos a assistir estarrecidos, ano após ano, a ocorrência de desastres naturais que tiram a vida de dezenas, às vezes, centenas de pessoas, sobretudo daquelas que moram em encostas e outras áreas de risco. São as ‘tragédias anunciadas'"— afirmou Veneziano.
Adiados
Cinco projetos tiveram suas análises adiadas, entre eles o que estabelece que áreas rurais com floresta nativa submetidas a queimadas ilegais serão destinadas a reflorestamento (PL 135/2020) e o texto que incentiva a emissão de debêntures destinadas a projetos de investimento em desenvolvimento sustentável (PL 4.464/2021).
Fonte: Agência Senado
Lula acha que a Petrobras é dele; vai ser um horror outra vez, diz Adriano Pires
Pires chegou a ser indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a presidência da estatal, mas acabou abrindo mão do cargo por conflitos de interesse com sua atividade de consultor.
Ele disse que o ano passado foi bom para a petroleira porque, apesar da nova política de preços de combustíveis, a empresa manteve a paridade internacional. Com o barril do petróleo ainda em nível elevado, a estatal se beneficiou, segundo o diretor do CBIE.
Mas neste ano Pires disse que preocupa o aumento dos investimentos da companhia, inclusive em refinarias, voltando a uma política do passado e deixando de focar no seu ramo principal, que é a exploração e produção de petróleo.
“Não vai dar certo. Vai ser um horror outra vez”, afirmou. “O governo olha para esse modelo de economia mista e acha que a Petrobras é do governo de plantão. O presidente Lula só falta passar para o Imposto de Renda dele a Petrobras. Porque ele acha que é dele. O Bolsonaro também achava”, declarou durante painel no Tag Summit 2024, evento com investidores em São Paulo.
Pires disse que a sociedade brasileira está madura para discutir a privatização da Petrobras. “Eu não vejo uma lógica um país como o Brasil ser acionista majoritário de uma empresa de petróleo em plena transição energética”.
Ele defendeu que essa discussão da privatização aconteça logo, para aproveitar enquanto o petróleo ainda tem uma participação importante na economia global. Segundo ele, conforme essa participação diminuir, o valor de mercado da companhia tende a cair.
“Quanto mais você demorar para privatizar a Petrobras, menos ela vai arrecadar. Porque vai valer menos”, afirmou.
ENERGIA LIMPA
Pires também criticou o planejamento energético no país, que leva a um aumento de tarifas mesmo com uma oferta maior de energia do que a demanda.
Ele disse que a energia solar e a eólica não vão resolver os problemas do setor elétrico do Brasil, que segundo ele está passando por uma espiral da morte, com a quebra das distribuidoras.
“Sol e vento são ótimos, energia que a gente tem que aproveitar mesmo porque nos dá uma vantagem comparativa. Mas elas têm seus limitantes técnicos. São intermitentes. Então, não geram segurança energética. Quem gera segurança energética é a térmica. É por isso que precisa de térmica a gás, por isso vai ter a volta, na minha opinião, da nuclear”, completa.
Ele ainda disse que, com tarifas bem menores da geração solar, as pessoas consomem muito mais energia e o operador do sistema nacional acaba não dando conta de um consumo que está fora do sistema interligado elétrico e, por isso, há picos de energia com riscos de apagões.
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Condenados do 8/1 quebram tornozeleira e deixam país
Levantamento feito pelo UOL aponta que ao menos 51 pessoas suspeitas de participar de atos golpistas após as eleições presidenciais de 2022 têm mandados de prisão em aberto ou fugiram após quebrar as tornozeleiras eletrônicas.
Entre elas, a reportagem identificou dez pessoas que fugiram para o exterior neste ano pelas fronteiras de SC e RS (veja abaixo quem são os fugitivos). Os destinos delas foram a Argentina e o Uruguai.
Sete dos fugitivos já foram condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a mais de dez anos de prisão por participarem de tentativa de golpe de Estado no 8 de Janeiro.
Seis dos dez fugitivos são mulheres, e a maioria é de estados do Sul (PR e SC) e do Sudeste (SP e MG). A idade média deles é de 50 anos.
O levantamento foi feito com base em registros do STF e CNJ (Conselho Nacional de Justiça), como ordens de prisão, e em entrevistas com parentes, investigadores, amigos e advogados.
Um dos fugitivos que se considera um exilado político faz até campanha em redes sociais para financiar sua permanência no exterior. O pedreiro Daniel Bressan tenta vender produtos e já ofereceu até uma rifa de um Fiat Uno 2015.
As polícias civis de SC e RS disseram que não foram solicitadas a fazer buscas pelos fugitivos. A Polícia Civil do Paraná não se manifestou. Os órgãos de administração penitenciária do PR e de SC se negaram a informar quantos investigados quebraram tornozeleiras ou fugiram desde o ano passado.
Procurados, o STF e a PF não se manifestaram sobre as buscas. Não há alertas públicos da Interpol (polícia internacional) pelos fugitivos.
Os advogados dos investigados e réus negam que eles tenham depredado prédios públicos ou participado de tentativa de golpe de Estado nos ataques de 8 de janeiro. Alguns afirmaram que estavam nos prédios dos Três Poderes apenas para se protegerem de bombas lançadas por agentes de segurança.
“Estes [os que foram presos no Palácio do Planalto] têm que pagar pelo que fizeram, mas [para] o crime de depredação não cabe prisão desse jeito. O Estado não é o Palácio. Você não atentou contra o Estado invadindo o Palácio, ainda mais num domingo”, disse Cláudio Caivano, advogado de fugitivo e outros 20 bolsonaristas.
Ao menos um dos fugitivos afirma ter pedido asilo político à Argentina. As assessorias dos ministérios do Interior e das Relações Exteriores argentinos disseram ao UOL que não revelariam quem entrou no país ou quem pediu asilo por se tratarem de dados pessoais.
Pelas leis brasileiras, a destruição da tornozeleira e a fuga não aumentam a punição, mas o fugitivo perde o direito ao regime aberto e volta ao semiaberto ou fechado. Por outro lado, facilitar a fuga é crime punível com seis meses a dois anos de detenção.
QUEM SÃO OS FUGITIVOS
Ângelo Sotero, músico, 59 anos, de Blumenau (SC)
Foi condenado a 15 anos e meio de prisão por tentativa de golpe de Estado e associação criminosa armada no 8 de Janeiro.
Em depoimento, Sotero disse “ter tomado conhecimento que seria preso quando estava no Palácio do Planalto, depois de um certo tempo sentado, orando”.
Meses após a prisão, ele foi solto com uso de tornozeleira. Há cerca de um mês, quebrou o equipamento e fugiu, segundo o advogado dele, Hemerson Barbosa.
Fontes ouvidas pelo UOL dizem que Sotero se juntou a um grupo de dez bolsonaristas e chegou à Argentina por meio da fronteira de Dionísio Cerqueira (SC).
Embora afirme não ter incentivado a fuga, o defensor diz apoiá-la. Ele nega saber o paradeiro do cliente.
“É um julgamento político. Se eu estivesse no lugar dele, eu faria a mesma coisa. Não cumpriria ordem do Alexandre de Moraes”, disse Hemerson Barbosa, advogado de ngelo Sotero.
Gilberto Ackermann, corretor de seguros, 50 anos, de Balneário Camboriú (SC)
Ele pegou 16 anos de prisão por participar do 8 de Janeiro invadindo o Palácio do Planalto. Foi condenado por tentar um golpe de Estado e por deterioração do patrimônio tombado, entre outros crimes. Ele nega ter quebrado objetos no local.
A cunhada e advogada dele, Fabíola Paula Beê, diz que ele fugiu em 25 de abril e que a família não sabe para onde ele foi.
Às 18h35 daquele dia, a 1ª Vara Criminal de Camboriú ordenou que o STF fosse comunicado “com urgência” de que sua tornozeleira parou de funcionar e que ele não atendeu aos telefonemas da central de monitoramento. A informação só chegou ao STF quatro dias depois em um malote digital do Judiciário.
Segundo investigadores, Ackermann faz parte do mesmo grupo que fugiu para a Argentina com o músico Ângelo Sotero.
A defensora tenta recursos no STF. “O conjunto probatório deixa claro
que o réu não tentou obstruir os Poderes e muito menos tentou dar golpe
de Estado, visto que não teria poderes para isso”, afirmou ela, em uma
das peças da defesa.
Raquel de Souza Lopes, 51 anos, de Joinville (SC)
A PGR (Procuradoria-Geral da República) diz que ela destruiu bens. Raquel nega.
Em abril, ela fugiu para a Argentina, segundo investigadores e testemunhas ouvidas pelo UOL.
O filho dela, Acenil Francisco Júnior, diz não ter informações sobre a mãe ou sobre a fuga. “Faz tempo que não tenho notícia dela. Não sei dizer.”
A defesa, que também diz ignorar o paradeiro de Raquel, tenta recursos no STF.
Luiz Fernandes Venâncio, empresário, 50 anos, de São Paulo (SP)
Ele é réu em ação penal no STF pelos ataques golpistas do 8 de Janeiro.
Em vídeo gravado na Argentina, ele relata que fugiu do Brasil e que pediu asilo ao governo de Javier Milei, aliado de Jair Bolsonaro (PL). O advogado Cláudio Caivano diz que Venâncio aguarda audiência sobre um pedido de asilo.
Segundo Caivano, Venâncio estava na Praça dos Três Poderes, mas não invadiu nem depredou nenhum prédio.
Preso no dia seguinte aos ataques, ele conseguiu deixar a cadeia após obter liberdade condicional. No início deste ano, Venâncio saiu da área permitida para uso da tornozeleira. Questionado, pediu ampliação da área até Guarulhos (SP), para poder trabalhar.
A PGR pediu sua prisão, e o mandado foi expedido em 21 de março. A família e o advogado estimam que ele fugiu entre 1º e 20 de março.
No vídeo, Venâncio aparece em frente à Casa Rosada, sede do governo argentino, em Buenos Aires.
“Nós já entramos com processo para fazer a solicitação para que a gente obtenha nosso asilo político. Já fomos muito bem recebidos. Nós sabemos o quanto foi sofrido esse um ano com essa tornozeleira nos pés e a expectativa frustrada de alguns políticos. Eles colocaram isso no nosso pé e nós ficamos calados. Poucos foram os que [se] rebelaram”, afirmou o fugitivo.
A defesa dele reclama da falta de acesso ao inquérito que gerou a ação penal. Caivano reclama que as exigências de Moraes são muito severas em comparação com outros presos. “Uma pessoa não pode trabalhar, e aí é exarado mandado de prisão por descumprir cautelares”, critica o defensor.
Flávia Cordeiro Magalhães Soares, empresária, 47 anos
Ela responde a investigações relacionadas a ataques contra o resultado das eleições de 2022. Segundo Alexandre de Moraes, Flávia “se utiliza de passaporte internacional para ingressar e sair do país sem se submeter às autoridades nacionais”.
Flávia está foragida pelo menos desde o início de fevereiro, segundo indica o mandado de prisão em aberto. Ela teve uma conta em rede social derrubada e faz parte de um movimento de direita chamado “Yes Brazil”.
Em vídeo de dezembro, ela afirmou possuir cidadania norte-americana e que só a usa porque “o Brasil está uma ditadura muito grande”.
Flávia também contou ter sido abordada pela Polícia Federal no aeroporto de Recife. Segundo ela, um policial disse que ela foi acusada de falsificar passaportes: “Ele [Alexandre de Moraes] é o Deus do Brasil”, criticou.
O UOL não localizou os advogados dela.
Alethea Verusca Soares, 49 anos, de São José dos Campos (SP)
Foi condenada pelo STF a 17 anos de prisão por tentar um golpe de Estado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.
Ela entrou no Palácio do Planalto durante os atos golpistas. Em depoimento, Alethea disse que seu objetivo era conseguir “mais transparência acerca de como ocorreram as votações e segurança das urnas eletrônicas”.
Alethea nega depredações. Afirmou ter entrado no Palácio do Planalto porque “havia muitas bombas, e estava passando mal, chegando a vomitar numa lixeira”.
Ela foi presa, mas conseguiu a liberdade com uso de tornozeleira. No início de janeiro, Alethea fugiu para o Uruguai pela fronteira de Santana do Livramento (RS).
“A Polícia Federal noticiou, nos presentes autos, a evasão da ré para o Uruguai, destino provavelmente escolhido como decorrência do fato de que a maior parte da fronteira do Brasil com esse Estado soberano é seca, com cidades gêmeas, separadas por apenas uma rua, dificultando o registro da sua saída do território nacional”, relatou a corporação, de acordo com o mandado de prisão.
Por causa da fuga, o STF ordenou o bloqueio de suas contas bancárias. Do Uruguai, ela entrou na Argentina em 12 de abril, segundo uma fonte relatou ao UOL. A defesa dela não quis prestar esclarecimentos à reportagem.
Rosana Maciel Gomes, 50 anos, de Goiânia (GO)
Foi condenada a 14 anos de prisão por tentar um golpe de Estado e dano qualificado, entre outros crimes.
A PGR diz que ela participou de atos de depredação no 8 de Janeiro. Rosana nega, alegando que entrou no Palácio do Planalto porque helicópteros lançavam bombas de gás.
Ela foi presa e, depois, solta em liberdade condicional com tornozeleira. Está foragida desde 15 de janeiro, quando não compareceu ao juízo.
Ela fugiu para o Uruguai por meio da fronteira em Santana do Livramento (RS), a 2.145 km de seu endereço. De lá, chegou à Argentina.
O UOL apurou que ela entrou na Argentina em 12 de abril. Por causa da fuga, o STF confiscou suas contas bancárias. A defesa de Rosana não quis prestar esclarecimentos à reportagem.
Jupira Silvana da Cruz Rodrigues, 58 anos, de Betim (MG)
Foi condenada em setembro a 14 anos de prisão por tentar um golpe de Estado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa. Jupira entrou no Palácio do Planalto, mas nega a acusação do MPF (MInistério Público Federal) de quebrar vidros e objetos.
Ela fugiu para o Uruguai em janeiro deste ano. Para isso, Jupira usou a fronteira seca de Santana do Livramento (RS), segundo a PF.
A defesa de Jupira não prestou esclarecimentos à reportagem.
Daniel Luciano Bressan, pedreiro e vendedor, 37 anos, de Jussara (PR)
Réu em ação penal, ele foi acusado pela PGR de participar dos ataques golpistas do 8 de Janeiro. Daniel nega ter entrado no Palácio do Planalto.
Laudo da PF que comparou imagens de Bressan às de uma pessoa que estava no prédio afirma que apenas a orelha do fugitivo se assemelha às imagens das câmeras de segurança. O advogado dele, Ezequiel Silveira, vai apresentar a defesa contra a denúncia nos próximos dias.
Segundo seus familiares, Bressan estava com dificuldade de trabalhar e resolveu sair do país. Thiago Elord, primo dele, diz não saber seu paradeiro. “Ele teve que se exilar para não ser preso”, disse. “Vai pegar cadeia de novo por não ter feito nada, só por se manifestar? Ele ficou 65 dias na [penitenciária da] Papuda.”
Fontes ouvidas pelo UOL dizem que ele fugiu para a Argentina. Em 24 de abril, Bressan disse em vídeo, publicado em rede social, que estava no exterior “devidamente documentado”. Em outro vídeo divulgado quatro dias depois, ele divulga a venda de “pulseiras patriotas” para financiar fugitivos no exterior.
“Sou um preso político e, neste momento, um exilado político”, afirmou ele no vídeo em que oferece sua conta bancária no Brasil para receber as vendas. “Aqui no exílio não é fácil, longe da família.” Na última sexta-feira (10), ele ofereceu em rede social um Fiat Uno 2015 de cerca de R$ 35 mil em uma rifa virtual criada pelo primo Thiago.
O UOL consultou três advogados que opinaram que, se a Justiça entender que intenção seja financiar e manter uma fuga, o doador pode ser enquadrado em crime de associação criminosa.
Fátima Aparecida Pleti, empresária, 61 anos, de Bauru (SP)
Foi condenada a 17 anos de prisão por tentar dar um golpe de Estado e tentar abolir o estado democrático de direito. Depois do quebra-quebra em Brasília, ela foi detida, mas conseguiu liberdade condicional mediante o uso de tornozeleira.
O julgamento de Fátima começou em 22 de março. Quatro dias depois, ela quebrou sua tornozeleira, segundo a Justiça de Bauru (SP). A autoridade penitenciária do governo de SP só informou o fato ao Judiciário duas semanas depois.
No dia seguinte, 8 de abril, o Judiciário estadual informou ao STF sobre a quebra da tornozeleira. Não há mandado de prisão público.
Dois advogados da empresária procurados pelo UOL não prestaram esclarecimentos após procurados por telefone e mensagem via celular.
Em 2022, Fátima trabalhou na campanha de um candidato a deputado estadual do PL.
*Colaborou Amanda Cotrim, do UOL, em Buenos Aires.
Submetralhadora artesanal é apreendida em Itabuna
Uma submetralhadora artesanal, um carregador alongado, doze cartuchos calibre 380, porções de cocaína e dois celulares foram apreendidos em um matagal no bairro Sarinha, na segunda-feira (13), por policiais da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) de Itabuna.
TJ-BA promove ‘I Encontro na Casa da Mulher Brasileira’ com especialistas do campo da Psicologia e do Serviço Social
Realizado no dia 07 de maio, em parceria com a Universidade Católica do Salvador (Ucsal), o momento promoveu a discussão de temas como a rede de proteção, os desafios e as perspectivas futuras referentes ao combate à violência de gênero.
Na ocasião, a presidente da Coordenadoria da Mulher do TJ-BA, desembargadora Nágila Brito, versou sobre os desafios e as propostas de expansão, acolhimento, escuta, suporte e acompanhamento psicossocial para mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
Dentro da programação, os participantes tiveram, também, a oportunidade de compreender a missão, os objetivos e a finalidade da Casa, localizada no bairro de Tancredo Neves e inaugurada em dezembro de 2023.
Em prol da solidariedade, foi realizada uma campanha de doação de
roupas femininas e infantis em bom estado de uso e conservação,
destinadas ao alojamento da Casa da Mulher Brasileira.
Casa da Mulher Brasileira
O TJ-BA mantém um espaço que abriga Varas de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher na Casa, além de outros serviços oferecidos pelo Judiciário. Essa estrutura é resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Salvador e o Governo Federal, que lançou o Projeto da Casa da Mulher Brasileira no país.
Além das Varas de Violência Doméstica, a unidade reúne o Núcleo Especializado da Defensoria Pública; a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM); a Patrulha Maria da Penha (Guarda Municipal especializada no atendimento a mulheres); o Batalhão da Ronda Maria da Penha para o acompanhamento de medidas protetivas; o Posto do Departamento de Polícia Técnica; alojamento de passagem; transporte; e brinquedoteca.
A Casa funciona 24 horas por dia, durante toda a semana, oferecendo às vítimas acolhimento e apoio psicossocial por meio de uma equipe multidisciplinar que presta atendimento contínuo, promovendo o resgate da autoestima, a autonomia e a cidadania. Além disso, o Centro conta com recursos como salas de atendimento em grupo e atendimento individual, bem como salas de reunião e refeitórios.
Deputado federal do PT tira foto com porta-voz do Hamas na África do Sul
O parlamentar viajou ao país africano para participar da Conferência Global Antiapartheid pela Palestina. O evento é organizado pelo Comitê Antiapartheid Sul-Africano, uma organização criada pelo político Frank Chikane, líder religioso que lutou contra o regime de segregação.
Em comunicado, o grupo diz que o evento tem como objetivo “criar as bases para uma mobilização mundial que responsabiliza Israel pelos crimes que comete contra o povo palestino”, além de “trabalhar para desmontar o apartheid israelense do rio Jordão ao mar Mediterrâneo”.
O deputado Daniel se reuniu com Basem Naim, membro da ala política do Hamas e principal porta-voz do grupo terrorista responsável pelos ataques de 7 de outubro contra Israel, que mataram mais de 1.200 pessoas e serviram de estopim para o conflito atual. Desde então, os ataques de Israel já mataram mais de 35 mil palestinos na Faixa de Gaza em bombardeios e invasões do território.
A Folha não conseguiu localizar o deputado até a publicação deste texto, que será atualizado assim que houver uma manifestação sobre o encontro.
Naim participou de uma série de entrevistas tensas com veículos ocidentais. Em uma delas, ele falou com o programa australiano 60 Minutes Australia e negou que os integrantes do Hamas tenham cometido quaisquer crimes —mesmo quando confrontado com os relatos de estupros e mortes de civis em 7 de outubro.
No dia 4 de março, o porta-voz também agradeceu ao presidente Lula (PT) por suas declarações a favor da Palestina em um vídeo publicado dias depois que o petista comparou os civis mortos em Gaza por Israel com o extermínio de judeus pela Alemanha nazista durante o Holocausto.
Em discurso na conferência, João Daniel disse que participava do evento representando a bancada do PT na Câmara. “Estamos na luta a nível internacional, e não podemos jamais deixar esse tema da Palestina de fora de qualquer atividade. A luta contra esse massacre, contra esse genocídio cometido por Israel e financiado pelos Estados Unidos que precisa acabar.”
Entre os outros participantes do evento estavam a ministra de Relações Exteriores da África do Sul, Grace Naledi Pandor, o intelectual palestino Salman Abu Sitta, e Declan Kearney, conselheiro nacional do partido republicano irlandês Sinn Féin.
Veículo com placa adulterada é recuperado pela Polícia Civil
PF, em ação conjunta, prende traficante de armas em Vitória de Santo Antão/PE
De posse dessas informações, foi montada uma operação policial pelo BOPE/PE com o objetivo de localizar, identificar e prender o possível transportador de armas e drogas para integrantes de facções criminosas da Bahia.
A ação teve êxito quando o suspeito foi localizado e preso na cidade pernambucana no momento em que tentava sair em um veículo com uma pistola .40 carregada com 11 onze munições. Em sua residência, foram encontrados mais dois fuzis .556 além de mais de 100 munições .556 e .45. Também foram apreendidos quatro aparelhos celulares, um notebook e veículo que ele usava.
O homem foi preso por porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa, com penas que variam de três a dez anos de reclusão.
Comunicação Social da Polícia Federal em PernambucoEm reunião com Lula, Rui critica comportas no RS e diz que governo estuda comprar imóveis no estado
Na ocasião, tanto o presidente como o ministro Rui Costa (Casa Civil) apontaram problemas em comportas no Rio Grande do Sul, em referência ao sistema de combate às cheias da capital Porto Alegre, para justificar a dimensão da catástrofe.
Segundo dois participantes da reunião, Rui disse que havia 23 comportas no estado que atuariam para evitar as enchentes, mas apenas uma teria funcionado. Caso elas estivessem em bom estado, apontou o ministro, a tragédia poderia ter sido menor.
Ele disse que, mesmo com o alto nível da água, ela não ultrapassou a marca de 6 metros do muro de contenção. No entanto, por falhas de manutenção, a água teria entrado por brechas na parte de baixo.
Mais cedo, Lula já havia abordado esse tema ao afirmar que as inundações que atingem a capital gaúcha e praticamente todo o estado do Rio Grande do Sul não foram apenas “fenômeno da chuva”. O mandatário sugeriu que as enchentes também foram causadas por falta de manutenção no sistema de comportas.
“Esse fenômeno que aconteceu, sabe, me parece que não foi só o fenômeno da chuva, me parece que tem o fenômeno também das pessoas que não cuidaram das comportas que deveriam ter cuidado há muito tempo”, afirmou o presidente na abertura do encontro.
“Mas tudo isso é um problema a ser resolvido daqui para frente. E nós vamos tentar apresentar a nossa contribuição ao povo do Rio Grande do Sul, inclusive apresentando uma discussão nacional sobre a questão de resolver definitivamente as enchentes na cidade de Porto Alegre e na região metropolitana”, acrescentou.
A fala acontece no momento em que especialistas apontam falhas no funcionamento das comportas. Administrado pela Prefeitura de Porto Alegre, atualmente sob o comando de Sebastião Melo (MDB), o sistema de proteção contra cheias da cidade é composto por 68 km de diques de terra; 2,65 km de muro na avenida Mauá, no centro; e 14 comportas e diversas casas de bomba espalhadas pelo município.
Na reunião ministerial, o chefe da Casa Civil afirmou ainda que há intenção do governo de contratar estudo de uma consultoria internacional para fazer o diagnóstico dos problemas no estado e apontar soluções. Uma das funções desse levantamento seria analisar a viabilidade da construção de um canal de escoamento —a contratação deve ser acertada pelo Ministério dos Transportes.
Durante sua fala na reunião, Rui também mencionou que o governo estuda comprar imóveis que estejam em construção no Rio Grande do Sul e em áreas não atingidas pela enchentes para oferecê-los no programa Minha Casa Minha Vida.
A proposta é do Ministério das Cidades e será discuta ao longo da semana com a Casa Civil. Segundo integrantes do governo, uma ideia na mesa é que o governo subsidie esses imóveis a moradores que perderam suas casas. Os detalhes ainda serão debatidos.
Durante a reunião, poucos ministros falaram. Um deles, Fernando Haddad (Fazenda), ressaltou as medidas econômicas que o governo articula para ajudar o Rio Grande do Sul.
De acordo com um participante, Haddad citou que a soma do dinheiro que o Executivo federal enviará aos gaúchos e do alívio com a suspensão da dívida do estado resultaria em cerca de R$ 23 bilhões para o Rio Grande do Sul investir em reconstrução em três anos.
Ricardo Lewandowski (Justiça), José Múcio (Defesa), Waldez Goés (Transportes) e Paulo Pimenta (Comunicações) também apresentaram balanços sobre ações no estado.
O tom da reunião teria sido sobretudo de alinhamento de discursos. No começo e no final do encontro, Lula cobrou dos auxiliares que combinem as medidas antes de anunciá-las.
Sobre essa questão, Rui Costa, segundo relatos, mencionou que o ministro Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) deu uma declaração sobre o aeroporto de Porto Alegre que depois acabou desmentida pela concessionária que administra o local —que está embaixo d’água. A fala não teria sido em tom de bronca, mas para alertar o cuidado que é preciso ter.
Enchentes alagam 9 a cada 10 empresas do RS e afetam toda cadeia de produção do estado
Alguns espaços de produção foram alagados e os que estão secos também sentem os problemas causados pelas chuvas que levaram à decretação de calamidade pública em 441 dos 497 municípios gaúchos.
A Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul) afirma que 91% das fábricas do estado estão debaixo d’água e prevê uma década perdida para o estado.
Uma alternativa estudada por empresas é usar uma lei aprovada na pandemia da Covid-19 que permite uma série de medidas para mitigar o prejuízo. Entre elas, compensar dias não trabalhados com antecipação de férias e feriados e a queima de horas extras acumuladas dos funcionários.
A federação afirma que toda a atividade econômica do estado foi impactada pelas enchentes e que os municípios atingidos correspondem a pelo menos 83% do recolhimento de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), principal fonte de arrecadação do estado.
A situação mais crítica é de empresas que estão situadas em locais ainda alagados, que geralmente têm o corpo de funcionários que mora em locais próximos e estão desabrigados ou em casas de parentes.
Nesses casos, a produção está suspensa e empresários buscam soluções para não interromper o fornecimento de seus produtos, com terceirizações e renegociação de prazos.
As empresas que não estão debaixo d’água também calculam um prejuízo grande em razão das enchentes. Os problemas de logística e de funcionários preocupam.
A obstrução de vias amplia a dificuldade de escoamento da produção. Além disso, a maioria das empresas têm funcionários que moram em casas que estão alagadas e não estão trabalhando.
Indústrias que estão em áreas não alagadas sentem o impacto em firmas parceiras, com falta de fornecimento de itens para desenvolvimento da produção.
Há casos de empresas que ainda não conseguem calcular o tamanho do prejuízo. A expectativa era que houvesse uma redução nas chuvas e do nível de inundação e permitisse o ingresso em fábricas, o que não se confirmou.
A chuva permanece e os alagamentos, também. Assim, muitas empresas continuam sem acesso às sedes e estimam uma ampliação das perdas.
A dona da metalúrgica TKS, Aline Teixeira da Silva, de São Leopoldo (35 km de Porto Alegre), diz que previa entrar no local nesta segunda-feira (13), mas que a elevação do rio dos Sinos impediu a concretização do plano.
“As máquinas devem estar oxidando mais a cada dia, o que dificulta o conserto. A água nunca havia chegado nem perto lá da fábrica”, lamenta.
Ela afirma que todo o bairro foi atingido pela enchente e que a maioria dos funcionários morava na região e, agora, está fora de casa. Aline acredita que conseguirá se recuperar, mas teme que empresas parceiras não resistam à crise.
“Meu medo é que muitas empresas quebrem e a economia fique ainda mais desaquecida”, afirma.
O presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico da região do Vale do Sinos e que representa 35 municípios, Sergio Galera, espera que o governo ajude na recuperação do setor produtivo.
“Muitos funcionários estão lutando para sobreviver, com casas alagadas. Também surgiu um problema grave de logística. As empresas não conseguem escoar a produção, outras não recebem matéria-prima e aquelas que não estão afetadas diretamente não conseguem fornecer os produtos. Toda a cadeia está com problema”, diz.
Ele afirma que era impossível de as empresas trabalharem com esse cenário para estarem precavidas em um momento como este.
“Nem com a maior precaução do mundo seria possível. Podíamos ter criado meses atrás um comitê de crise para analisar todos os cenários que não conseguiríamos prever um contexto igual ao que estamos vivendo”, diz Galera.
Ele compara o estrago provocado pelas enchentes com uma guerra. “A crise afetou toda a estrutura do estado. Acho que o povo gaúcho é batalhador e tem condições de se recuperar, mas se não houver um apoio do Estado isso vai levar muito mais tempo.”
Uma das medidas necessárias, segundo ele, é a criação de linhas de crédito a fundo perdido.
Diretor da TFL, multinacional que atua no ramo de produtos químicos e que está situada em São Leopoldo, Jean Rochel diz que irá terceirizar parte da produção para continuar atendendo a empresas que dependem de seus produtos. Ele estima que levará ao menos três meses para retomar o trabalho normal da empresa.
Rochel conta que ele mesmo teve de deixar sua casa de lancha, em Eldorado, a 12 km de Porto Alegre, e que agora está em sua casa no litoral gaúcho.
Segundo o empresário, a TFL já fez contato com os 120 funcionários e que uma das famílias está em abrigo. “Em um primeiro momento foi difícil localizar todos. Foi tudo muito rápido e temos colegas que moram em áreas alagadas”, afirma.
Ele diz que a empresa está em São Leopoldo há 80 anos e que nunca tinha passado por algo parecido. Rochel afirma que é impossível retomar as atividades com trabalho a distância.
“A produção é com reatores químicos. Produzimos 1,5 tonelada de produtos químicos para o mercado coureiro calçadista, para todo o mundo, exportamos para vários países”, afirma.
O presidente em exercício da Fiergs, Arildo Bennech Oliveira, diz que é difícil prever quantos anos o estado levará para se recuperar, mas prevê uma década perdida sobre a possibilidade de crescimento econômico.
“Afora todos os problemas imediatos, a gente dificilmente vai ter inovações, muita gente querendo ir embora, os próprios trabalhadores não se sentem mais seguros”, afirma.
Segundo ele, a crise também terá impacto no cenário nacional. “O Rio Grande do Sul representa 6% do Produto Interno Bruto brasileiro e 91% do PIB industrial do estado está debaixo d’água.”
Oliveira afirma que terá uma reunião com o governo federal nesta semana e que apresentará uma série de demandas. Entre elas, suspensão de impostos das indústrias por três anos e financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) diretamente às empresas, sem bancos intermediários, com bom tempo de carência.
Matheus Teixeira e Pedro Ladeira/Folhapress
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Moraes concede liberdade provisória a coronel da PM do DF investigado no 8/1
Ele era chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal e de estava de folga no dia dos ataques golpistas de 8 de janeiro.
Em sua decisão, Moraes impôs a Naime o uso de tornozeleira eletrônica. Ele está proibido de sair do Distrito Federal e é obrigado a retornar à sua residência à noite e nos finais de semana.
Seu passaporte também foi apreendido. Naime não poderá portar arma de fogo, nem usar redes sociais ou se comunicar com outros investigados.
Em março, Moraes já havia concedido liberdade provisória a outros ex-integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal acusados de omissão no 8 de janeiro. Estão entre eles os coronéis Klepter Rosa Gonçalves, Fábio Augusto Vieira e Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues.
Klepter, enquanto subcomandante-geral da PM-DF, foi o responsável por autorizar dias de folga de Naime na data dos ataques.
O pedido de prisão que colocou Naime atrás das grades elencou três argumentos: ele era o chefe do Departamento de Operações da PM, ameaçava fugir de Brasília e, naquele momento, deveria ser investigado pela suspeita de retardar o avanço das tropas contra os golpistas.
A acusação de que Naime retardou a ação dos policiais durante os ataques golpistas ganhou força com o depoimento do número 2 do Ministério da Justiça e ex-interventor federal, Ricardo Cappelli. Segundo relatos, Cappelli e Naime discutiram várias vezes nos dias 8 e 9 de janeiro.
O então secretário-executivo do ministério, à época comandado por Flávio Dino, disse mais de uma vez que, ao entrar em campo, viu com os próprios olhos o oficial tentando atrasar a ação das tropas. A desconfiança aumentou no dia seguinte, quando os ônibus com os presos demoraram para chegar à Polícia Federal.
O oficial se defendeu na CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em março do ano passado: disse que seguiu as normas, sugeriu que Capelli não entende como funciona a ação da PM e declarou que segurou o envio dos ônibus porque não havia estrutura para receber os vândalos.
Em 6 de maio, Naime foi transferido para a reserva da Polícia Militar do Distrito Federal. Depois, pediu a Moraes para ser solto, já que o ministro entendeu ao soltar os outros integrantes da cúpula da PM-DF que eles não tinham mais capacidade de arregimentar tropas.
“Está configurada a presença do único critério que vem sendo utilizado pelo relator, qual seja, a transferência para o cadastro de reserva”, disseram os advogados de Naime, ao solicitar a soltura.
José Marques/Folhapress
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