Professores de ensino básico e técnico de instituições federais aceitam proposta e anunciam suspensão de greve

Professores da rede federal de ensino básico e técnico aceitaram neste sábado (22) uma proposta de reajuste do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e decidiram suspender a greve nacional nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), que se arrasta desde abril.

O fim da paralisação também foi aprovado pelos técnicos-administrativos que integram os IFs e outras unidades de ensino básico, técnico e tecnológico mantidas pelo governo federal.

A decisão foi tomada em uma plenária do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). Segundo a entidade, as propostas de reajuste para as duas categorias foram aprovadas por 89 votos a 15.

Além dos IFs, as universidades federais também enfrentam greves de professores e técnicos-administrativos. O governo já apresentou propostas às categorias, que ainda analisam e negociam os termos.

Há expectativa de que os docentes das universidades se posicionem ainda neste domingo (23), por meio do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).

Já os técnicos vinculados às unidades federais de ensino superior decidiram, na sexta (21), manter a greve e dar início a uma nova rodada de negociação das propostas junto ao governo federal.

As propostas aceitas pelas categorias foram apresentadas e negociadas neste mês pelo governo federal.

O acordo aprovado pelos técnicos-administrativos do ensino básico prevê dois reajustes salariais: em janeiro de 2025: 9%; em abril de 2026: 5%.

Também há compromisso de melhorias em relação às remunerações por progressão de carreira. A proposta prevê ainda a criação, em 2026, do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), um benefício que permite a remuneração dos profissionais por titulações acadêmicas.

Para os professores do ensino básico, técnico e tecnológico da rede federal, a sugestão de acordo do governo também prevê reajustes em 2025 e 2026, com percentuais diferentes para cada classe profissional.

O acordo proposto pelo governo ainda prevê a revogação de uma portaria, editada em 2020, que elevou a carga horária mínima semanal para professores das unidades de ensino básico, técnico e tecnológico.

Com informações do G1

Aborto se torna tema central na reta final da campanha de Biden e Trump nos EUA

 A campanha democrata acha que pode captar novos eleitores caso insista no tema

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, disse neste domingo, 23, que “tudo está em jogo” quanto aos direitos à saúde reprodutiva no país, visto que as eleições de novembro trazem dois candidatos com visões muito diferentes sobre o assunto. A campanha do atual mandatário, Joe Biden, intensifica seu foco em contrastar as posições assumidas pelo presidente e pelo republicano Donald Trump sobre a questão do aborto antes do debate nesta quinta-feira. A campanha democrata acha que pode captar novos eleitores caso insista no tema.

Os comentários de Harris ocorrem no momento em que a campanha anuncia que realizaria mais de 50 eventos em Estados decisivos, e além para marcar o segundo aniversário da decisão da Suprema Corte dos EUA que anulou o direito legal federal ao aborto.

Biden e os seus aliados tentam lembrar os eleitores que a decisão histórica em 2022 foi tomada por um tribunal superior que incluiu três juízes conservadores nomeados durante o mandato de Trump na Casa Branca.

“Todas as pessoas, independentemente do sexo, devem compreender que, se uma liberdade tão fundamental como o direito de tomar decisões sobre o seu próprio corpo puder ser tomada, esteja ciente de que outras liberdades podem estar em jogo”, disse Harris em entrevista.

Em abril, Trump disse acreditar que a questão do aborto deveria ser deixada para os Estados. Mais tarde, ele declarou em uma entrevista que não assinaria uma proibição nacional do aborto se ela fosse aprovada pelo Congresso. Ele se recusou a detalhar sua posição sobre o acesso das mulheres à pílula abortiva mifepristona.

Em um evento de campanha no sábado, Trump disse que a sua administração fez “algo que foi incrível” sobre a retirada do direito legal ao aborto em 2022, ao mesmo tempo que reconheceu o perigo político de pressionar mais sobre a questão neste momento

Estadão Conteúdo

Prefeitura de Lauro de Freitas suspende festa junina após morte de secretário

O secretário de Serviços Públicos (Sesp) de Lauro de Freitas, Antônio Carlos Ferreira de Abreu, morreu neste domingo (3). A informação foi confirmada pela gestão municipal da cidade da Região Metropolitana de Salvador.

Com isso, a prefeitura decretou luto oficial de três dias e suspendeu o “Arraiá de Ipitanga 2024”. O evento se estenderia até segunda-feira (24), na Arena Domingos Balaieiro (Praça da Matriz).

Mais conhecido como Cacau, o secretário tinha 45 anos. Ele estava hospitalizado com problemas cardíacos.

“Era um ser humano prestativo, que a qualquer hora do dia estava disponível para atender as demandas da cidade”, resumiu a prefeitura em post no Instagram.

Em nota enviada pela assessoria, a prefeita da cidade, Moema Gramacho (PT), também manifestou pesar. “O legado de Cacau será eterno, sua trajetória pública é marcada pelo comprometimento e excelente serviço prestado”, destacou. As condolências são estendidas a amigos e familiares de Cacau.

O secretário deixa esposa e uma filha. O corpo dele será sepultado às 11h de segunda-feira, no cemitério Bosque da Paz, em Salvador.

Festa adiada

O Arraiá do Ipitanga começou na noite de sábado (22), com apresentações da Quadrilha Junina Afro Bankoma, Forró S/A, Orquestra Sanfônica da Bahia, Forró Sem Nome, Alex e Camargo, 20 Xotear e Tito Freitas.

De acordo com a programação divulgada pela prefeitura, neste domingo as atrações seriam Quadrilha Junina Sanfona de Ouro, Virado no 70, Prazer e Love, Forrozão da Sapekkinha, Edu Casa Nova e Colher de Pau. Já na segunda, os shows seriam de Manu Bahtidão, Bruno Rosa, Berguinho e a dupla Pericles e Leonardo.

O decreto informa que as festividades suspensas serão realizadas no próximo fim de semana, nos dias 29 e 30 de junho. Mas a prefeitura ainda não confirma se todas as atrações voltarão à cidade nas novas datas.

Com o adiamento, as vendas dos kit’s da festa continuam. Quem preferir solicitar o ressarcimento pode entrar em contato com a produção através do WhatsApp (71 9 9702-6305) ou se dirigir ao Barracão do Cangaço.

Com informações do site G1

Portabilidade do saldo devedor do cartão de crédito começa em julho

<Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A partir de 1º de julho, os donos de cartão de crédito poderão transferir o saldo devedor da fatura para uma instituição financeira que oferecer melhores condições de renegociação. É que entrará em vigor uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) – aprovada em dezembro do ano passado – que busca diminuir o endividamento e melhorar a capacidade de o consumidor se planejar.

A resolução é a mesma que, desde janeiro, limitou os juros do rotativo do cartão de crédito a 100% da dívida. Não estava prevista na lei do programa Desenrola a portabilidade do saldo devedor da fatura que foi aprovada na última reunião do CMN do ano passado.

Operação de crédito

A medida também vale para os demais instrumentos de pagamento pós-pagos, modalidades nas quais os recursos são depositados para pagamento de débitos já assumidos. A proposta da instituição financeira deve ser realizada por meio de uma operação de crédito consolidada (que reestruture a dívida acumulada). Além disso, a portabilidade terá de ser feita de forma gratuita.

Caso a instituição credora original faça uma contraproposta ao devedor, a operação de crédito consolidada deverá ter o mesmo prazo do refinanciamento da instituição proponente. Segundo o Banco Central (BC), a igualdade de prazos permitirá a comparação dos custos.

Transparência

O CMN também aumentou a transparência nas faturas do cartão de crédito. Também a partir de 1º de julho, as faturas deverão trazer uma área de destaque, com as informações essenciais, como valor total da fatura, data de vencimento da fatura do período vigente e limite total de crédito.

As faturas também deverão ter uma área em que sejam oferecidas opções de pagamento. Nessa área deverão estar especificadas apenas as seguintes informações: valor do pagamento mínimo obrigatório; valor dos encargos a serem cobrados no período seguinte no caso de pagamento mínimo; opções de financiamento do saldo devedor da fatura, apresentadas na ordem do menor para o maior valor total a pagar; taxas efetivas de juros mensal e anual; e Custo Efetivo Total (CET) das operações de crédito.

O CMN também obrigou as instituições financeiras a enviar ao titular do cartão a data de vencimento da fatura por e-mail ou mensagem em algum canal de atendimento. O aviso terá de ser remetido com pelo menos dois dias de antecedência.

Por fim, as faturas terão uma área com informações complementares. Nesse campo, devem estar informações como lançamentos na conta de pagamento; identificação das operações de crédito contratadas; juros e encargos cobrados no período vigente; valor total de juros e encargos financeiros cobrados referentes às operações de crédito contratadas; identificação das tarifas cobradas; e limites individuais para cada tipo de operação, entre outros dados.

Agência Brasil

Mega-Sena acumula mais uma vez e prêmio vai a R$ 93 milhões

O concurso 2.740 da Mega-Sena, realizado na noite deste sábado (22), no Espaço da Sorte, em São Paulo, não teve ganhador na faixa principal.

As seis dezenas sorteadas foram: 13,16,17,34,41 e 47.

O prêmio para o próximo sorteio, na terça-feira (25), está acumulado em R$ 93 milhões. A quina teve 108 apostas ganhadoras; cada portador do bilhete premiado receberá R$ 38.469,76. Já a quadra registrou 6.950 acertadores que vão receber individualmente um prêmio de R$ 854.

Para o próximo concurso da Mega-Sena, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Agência Brasil

Candidatos barrados nas eleições de 2020 custaram R$ 26 milhões

                              O prejuízo aos cofres públicos deve ser maior neste ano

A adoção do financiamento público das campanhas, a ausência de regra mais rigorosa para a distribuição interna dos partidos e o prazo curto de análise dos registros pela Justiça Eleitoral possibilitam o desperdício de milhões de reais a cada eleição. Parte dos recursos é usada pelas legendas para bancar candidaturas inviáveis nas urnas e que, durante a campanha ou somente após o resultado ser declarado, têm a participação vetada na Justiça.

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tabelados pelo Estadão mostram que candidatos considerados inaptos receberam R$ 27,5 milhões dos fundos eleitoral e Partidário nas eleições de 2020. O número considera apenas repasses diretos nas contas dos candidatos. Do montante, só R$ 1,4 milhão foi devolvido aos partidos ou redirecionado a outros concorrentes, o que permite estimar que campanhas inócuas consumiram algo em torno de R$ 26 milhões naquele ano.

O prejuízo aos cofres públicos deve ser maior neste ano, na medida em que o fundo eleitoral é de R$ 4,9 bilhões, mais do que o dobro dos R$ 2 bilhões liberados há quatro anos. Com mais dinheiro, aumenta a chance de um valor maior de recursos parar na conta de candidatos indeferidos, cassados e que abandonam a campanha no meio do caminho.

A maior parte dos recursos contabilizados se refere a políticos barrados no momento da análise dos registros de candidatura pela Justiça Eleitoral. Os processos costumam levar tempo e candidatos podem entrar na campanha até uma sentença definitiva do TSE tirá-los da disputa. Nesse meio-tempo, nada impede que gastem dinheiro público para pedir votos.

Especialistas atribuem esse problema ao fato de os registros de candidatura ocorrerem pouco antes do início da campanha, o que torna impossível que problemas sejam identificados a tempo de evitar que políticos recebam recursos públicos e apareçam na propaganda eleitoral em rádio e televisão, o que também gera custos ao poder público.

O caso mais extremo ocorreu em Coari (AM). Adail Filho (PP) gastou R$ 690 mil na tentativa de reeleição na cidade. Foram R$ 352 mil com material gráfico, além de R$ 175 mil para colocar militantes na rua e distribuir os panfletos, segundo a prestação de contas.

FICHA LIMPA. Adail recebeu pouco mais de 22 mil votos (59%). Nos primeiros dias de dezembro daquele ano, porém, o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas indeferiu o registro, anulando o resultado. O motivo foi que seu pai, Adail Pinheiro, eleito em 2012, teve o mandato cassado dois anos depois pela Lei da Ficha Limpa. Como Adail Filho comandou a prefeitura entre 2016 e 2020, a Justiça entendeu que o mesmo núcleo familiar assumiria um terceiro mandato consecutivo em Coari, o que é vedado por lei.

O hoje deputado federal disse, por meio de seu advogado, que a candidatura foi “baseada numa interpretação absolutamente razoável e de boa-fé da legislação eleitoral”, porque o mandato do pai havia sido interrompido. Ele também ressaltou que obteve decisão favorável em primeira instância.

“À época do dispêndio das despesas de campanha, o deputado não teria como adivinhar que a Justiça Eleitoral adotaria entendimento diferente daqueles formalmente existentes no período da eleição.” A eleição em Coari precisou ser refeita. O pleito foi vencido por Keitton Pinheiro, primo de Adail. Neste ano, o clã planeja o retorno de Adail Pinheiro, hoje no Republicanos, à prefeitura. Ele tem no histórico condenações por desvio de recursos públicos e envolvimento em rede de exploração sexual de crianças e adolescentes.

Em Santos Dumont (MG), o pecuarista Bebeto Faria concorreu a prefeito pelo ex-DEM, hoje União Brasil, e fez campanha até o final, mesmo com decisão de 1.ª instância indeferindo seu registro semanas antes do primeiro turno. Acabou em terceiro lugar. Ainda assim, teve o gasto mais elevado entre todos os concorrentes, com R$ 510 mil do fundo eleitoral.

Bebeto Faria foi barrado com base na Lei da Ficha Limpa, em razão de ato de improbidade. O ex-prefeito, que deve concorrer este ano pelo PSD, disse ao Estadão que a decisão ocorreu a duas semanas para as eleições, que “já tinha realizado gastos de campanha, tudo dentro da legalidade”, e que sua prestação de contas foi aprovada. Disse que confiava na reversão da sentença, mas o caso foi arquivado por perda de objeto.

INDEFERIDOS. O levantamento do Estadão mostra que, dos R$ 26 milhões gastos por candidatos inaptos em 2020, mais da metade entrou na conta de políticos com registros indeferidos ou que não cumpriram requisitos mínimos. Esse escopo inclui nomes barrados pela Lei da Ficha Limpa; entretanto, só é possível detalhar a data das decisões e o motivo específico analisando cada um dos milhares de casos envolvidos.

Já o gasto de políticos que desistiram de concorrer antes da votação chegou a R$ 4 milhões. Para especialistas, esse número está inflado por candidaturas que tiveram um primeiro revés na Justiça e abriram mão da disputa para que o partido indicasse substituto.

Samuel Lima / Estadão Conteúdo

‘Não dá para assinar cheque em branco para o governador’, diz ACM Neto sobre 8º pedido de empréstimo de Jerônimo

O vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, criticou o oitavo pedido de empréstimo do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) em um ano e meio de governo. Desta vez a ser contratado junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 253 milhões.

A declaração se deu em coletiva de imprensa na cidade de Cruz das Almas, no recôncavo baiano, na noite deste sábado (22). A convite do prefeito Ednaldo Ribeiro, o ex-gestor de Salvador acompanhou o São João na cidade.

“Não dá para a Assembleia assinar um cheque em branco para o governador. Eu não sou contra o governo ter investimentos, ampliar os seus recursos, mas tem que dizer ‘a gente vai botar o dinheiro onde?’ Vai fazer o quê? Vai pagar como? Essa é a grande discussão nossa, que é uma coisa que não vem acontecendo com transparência por parte do Governo do Estado. E quando a gente olha um ano e meio do governador Jerônimo, qual é o resultado do trabalho dele nas áreas mais essenciais para os baianos? Acho que é essa questão”, disse.

Com este oitavo pedido, a soma dos empréstimos passa da casa dos R$ 6 bilhões. O último empréstimo, de 400 milhões de dólares [mais de R$ 2 bilhões em conversão direta], foi aprovado pela AL-BA no dia 28 de maio, com votos contrários da oposição.

Policiais militares em formação apreendem droga em Itabuna

Alunos-a-soldado da Polícia Militar apreenderam, na manhã de sexta-feira (21), maconha em Itabuna, região sul do estado.

Os militares realizavam rondas na localidade, quando flagraram um homem oferecendo entorpecente a outro. Foi dada a voz de abordagem, sendo encontradas com o indivíduo seis porções de maconha.

O suspeito e o material apreendido foram encaminhados à delegacia de Itabuna para a tomada das medidas pertinentes.

PM apreende fuzil calibre 556 em Itapuã

Além da arma, munições e um carregador foram apreendidos pela CIPT/Rondesp Atlântico

Policiais militares da CIPT/Rondesp Atlântico apreenderam, na tarde deste sábado (22), um fuzil e munições em Itapuã.

Os pms realizavam patrulhamento tático na localidade conhecida como Travessa Jamaica, quando surpreenderam um grupo de homens armados que, diante da presença policial, atiraram contra os militares. Houve revide e os criminosos fugiram.

Durante uma varredura no local onde os indivíduos estavam, foram encontrados um fuzil de calibre 556, com numeração raspada, munições e uma bandoleira, correia utilizada para facilitar o porte de armas longas.

Todo o material apreendido foi encaminhado para a Central de Flagrantes, onde a ocorrência foi registrada.

Kassio se prepara para presidir TSE em 2026 com estilo oposto ao de Moraes

As eleições de 2026 devem ser marcadas por uma guinada de estilo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em relação às de 2022, que foram comandadas por Alexandre de Moraes.

A previsão é de que o tribunal responsável por organizar o sistema eleitoral do Brasil seja presidido pelo ministro Kassio Nunes Marques, conhecido pela boa interlocução com o Congresso Nacional e que tem defendido menor intervenção do Judiciário em disputas políticas.

A pretensão do ministro, que tem sido transmitida tanto em discursos públicos como a pessoas próximas, é que durante a sua gestão no TSE prevaleça essa postura de pouca interferência.

Isso vale tanto para decisões tomadas durante a disputa entre os candidatos quanto no período posterior à votação –o objetivo seria evitar “terceiros turnos” no Judiciário após as eleições.

Pela ordem de sucessão, Kassio chegará à chefia do TSE em agosto de 2026, já durante a campanha, e ficará no posto até maio de 2027. Seu sucessor é o ministro André Mendonça.

A intenção de Kassio de retirar o tribunal dos holofotes coaduna com a avaliação de parte de parlamentares sobre o que esperam da conduta dos ministros.

Nos últimos anos, o Legislativo entrou em crise com o TSE e também com o STF (Supremo Tribunal Federal) pelo que considera um avanço em suas prerrogativas.

Ao assumir a Presidência do TSE, em 2022, Moraes concentrou poderes e teve uma gestão centralizadora, especialmente em relação à derrubada de conteúdos que considerou como desinformação.

À época, Moraes e a maioria dos integrantes da corte reagiam a uma série de ataques contra o órgão e também contra o sistema de votação eletrônico, vocalizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados.

Mas a manutenção da linha de atuação após o período crítico de ataque às instituições ajudou a acirrar uma crise entre Poderes.

Moraes passou os últimos meses como presidente do TSE trabalhando para reduzir as desavenças entre o Congresso e o tribunal.

Essa mudança de rumo se refletiu, por exemplo, no julgamento que rejeitou a cassação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) por 7 a 0, e também na movimentação de concluir o processo sobre o senador Jorge Seif (PL-SC) –o que acabou não acontecendo por falta de tempo.

No início de junho, Cármen Lúcia assumiu a Presidência do TSE também com o objetivo de priorizar o combate a notícias falsas em sua gestão.

A expectativa de políticos e de integrantes do Judiciário, no entanto, é que ela siga uma linha mais discreta que a de Moraes.
Com a troca de presidentes, Kassio assumiu a vice-presidência e foi empossado no mesmo dia de Cármen.

Ao ser eleito pelos colegas para o cargo, ele afirmou que o papel da Justiça Eleitoral é preservar a vontade popular e fazer com que ela seja “sempre a última voz”, e que esse sempre foi o seu posicionamento.

Também disse querer que a sociedade fique tranquila ao colocar nos postos de agentes públicos as pessoas que deseja. Na ocasião, fez elogios tanto a Moraes quanto a Cármen.

O discurso em prol da decisão das urnas, aliado à perspectiva de estar à frente do TSE em 2026, intensificou a influência de Kassio nos últimos anos nos três Poderes.

Com origem no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, o ministro foi indicado para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal) por Bolsonaro em 2020, mas tem se aproximado também do governo Lula (PT) desde o ano passado.

É relator de processos essenciais ao governo. Coube a ele, por exemplo, levar para conciliação um processo no qual o presidente Lula pedia que a União tivesse voto proporcional à sua participação societária na Eletrobras.

Durante o seu período como juiz do TRF-1, Kassio tentou se viabilizar para o STJ (Superior Tribunal de Justiça), mas acabou sendo escolhido para uma vaga ainda mais almejada.

Agora, como ministro do Supremo, tem atuado para ajudar outras pessoas a ocuparem vagas em tribunais. No TRF-1, influenciou na escolha de João Carlos Mayer Soares por Lula.

Apoia ainda o nome de Carlos Pires Brandão, que também é piauiense, para uma vaga aberta de magistrados federais ao STJ. Brandão é juiz federal desde 1997 e foi promovido a integrante do TRF-1 em 2015.

Mesmo com a aproximação com o governo petista, Kassio não deixou de apresentar manifestações que agradaram a Bolsonaro nos últimos anos.
No ano passado, votou contra a inelegibilidade do ex-presidente no julgamento sobre a reunião de julho de 2022 com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, na qual o então presidente repetiu afirmações falsas e distorcidas sobre o processo eleitoral.
No julgamento, Kassio fez uma defesa do sistema eletrônico de votação, mas disse que não viu gravidade suficiente na ação para justificar a condenação do ex-presidente.

Foi vencido, e o TSE decidiu, por 5 a 2, tornar o ex-presidente inelegível por oito anos.

Em seu voto, o ministro afirmou ainda que não concordava com a tese de que deveria aplicar a Bolsonaro o precedente que cassou o ex-deputado estadual Fernando Francischini por ter mentido sobre as urnas eletrônicas.

A menção chamou atenção porque Francischini também foi beneficiado por Kassio em uma decisão no STF de 2022, antes de o ministro ingressar no TSE.

A determinação acabou sendo revertida pela Segunda Turma do Supremo, mas tinha um efeito simbólico porque derrubava uma decisão do plenário do TSE usada como exemplo contra ataques ao sistema eleitoral.

O TSE tem sete integrantes titulares. Três deles integram o Supremo. Em 2026, além de Kassio e Mendonça, o ministro Dias Toffoli fará parte da composição principal da corte eleitoral.

José Marques / Folhapress

De Tarcísio a Huck: o que dizem os possíveis adversários de Lula sobre 2026

Apesar de ter dito que não pretende, por ora, discutir a reeleição em 2026, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta semana que pode ser candidato caso seja “necessário”. A necessidade citada por Lula seria a de impedir que “trogloditas voltem a governar”. Sem citar nomes, mas falando de “governo de negacionistas”, o recado foi endereçado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que segue inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Fora do pleito, Bolsonaro organiza a fila de possíveis herdeiros ao seu legado político. Os principais nomes são os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Ronaldo Caiado (União), de Goiás. Mais discretos, mas também de olho em 2026, o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD) e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), acompanham o desempenho da popularidade de Lula nas pesquisas.

Em geral, esses nomes nunca confirmam que disputarão a candidatura presidencial, mas têm a intenção de calibrar a exposição pública. Segundo o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, será o próprio Bolsonaro quem decidirá os candidatos a presidente e vice de seu partido em 2026.

Outra possível candidata à República seria Michelle Bolsonaro, esposa de Jair e atual presidente do segmento feminino do partido, o PL Mulher. O marido, entretanto, já afirmou que ela deve “começar devagar” e disputar vaga no Senado antes do passo mais ousado rumo ao Palácio do Planalto. Como mostrou o Estadão, Michelle tem sido preparada nas fileiras do PL para ser uma espécie de ‘plano B’, e fez disparar as candidaturas femininas na sigla.

Em maio, uma pesquisa Genial/Quaest indicou que Tarcísio e a ex-primeira-dama são os nomes mais bem cotados para concorrer ao comando do Executivo federal no lugar do ex-presidente. No mês anterior, um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas com cenários estimulados mostrou o presidente Lula na frente em todos os cenários apresentados, com Michele e Tarcísio sendo os opositores que levariam mais votos. Veja o que dizem os principais cotados para a disputa de 2026.

Lula

Diferente do que disse na campanha presidencial em 2022, quando afirmou que, caso eleito, não tentaria a reeleição ao término do mandato, Lula agora vê essa possibilidade. “Todo mundo sabe que não é possível um cidadão com 81 anos querer reeleição”, disse na época. Nessa semana, o petista afirmou que precisa avaliar seu estado de saúde antes de decidir se tentará se reeleger, e que, caso entre na empreitada, será para impedir a volta de “trogloditas” ao governo do País.

O presidente acrescentou, no entanto, que ele próprio entrar na disputa não é a primeira hipótese, e que há “muita gente boa para ser candidato”.

Tarcísio de Freitas

Em meio a críticas direcionadas por Lula ao governador de São Paulo, que envolvem a relação dele com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, Tarcísio disse nessa quarta-feira, 19, que o presidente está “viajando” ao imaginá-lo como um adversário nas eleições gerais de 2026.

Tarcísio é a aposta de alguns analistas, que colocam o governador como candidato à Presidência da República, com Campos Neto como seu ministro da Fazenda. Tarcísio vem afirmando em diversas ocasiões que não pretende concorrer à presidência nas próximas eleições, até mesmo porque pode se candidatar à reeleição para mais um mandato no Palácio dos Bandeirantes – diferente de Zema e Caiado, que já são reeleitos e devem deixar o cargo ao final do mandato.

Conforme apurou o Estadão, Tarcísio de Freitas tem dito reservadamente que pensa mais na reeleição em São Paulo.

Romeu Zema

Na última semana, o governador de Minas Gerais afirmou que “é possível” formar uma chapa com Caiado, para disputar a Presidência da República em 2026. Em uma resposta anterior, o governador ponderou que pesquisas que testam o nome dele e de Caiado são “muito prematuras” e disse esperar que um grupo de governadores de centro-direita se unam para definir um candidato de consenso. Em julho do ano passado, o governador afirmou que preferia apoiar alguém do que ser ele próprio candidato à 2026.

Ronaldo Caiado

O governador de Goiás tem dito publicamente que deseja concorrer a presidente em 2026 e que, quando chegar o momento, colocará seu nome à disposição do União Brasil. O goiano tem trocado elogios com Zema nos últimos meses.

Entre os pleiteantes à herança de Bolsonaro, Caiado é o único que já tem experiência em uma campanha presidencial, se lançando candidato pelo PSD na disputa de 1989, quando obteve menos de 1% dos votos. Também foi quem saiu na frente e anunciou publicamente, já em abril deste ano, a vontade de concorrer em 2026.

Ratinho Júnior

Conforme a sondagem do Paraná pesquisas e da Quaest, as mesmas que colocaram Tarcísio e Michelle como candidatos mais fortes contra Lula em 2026, Ratinho Jr. segue crescendo como candidato de centro-direita para 2026. Ainda que tenha crescido nas sondagens, o governador do Paraná não colocou, por enquanto, seu nome como opção da sigla para as eleições presidenciais. “O momento exige de cada governante uma reflexão de como podemos contribuir para tornarmos o país melhor. Agora, não é hora de discutirmos nomes, mas sim projetos que tornam a vida do brasileiro melhor”, disse em entrevista à revista Veja no mês passado.

Aliados apontam que Ratinho, apesar de estar no segundo mandato como governador, não tem pressa para concorrer, até pelo fato de ter apenas 43 anos, como mostrou o Estadão.

Eduardo Leite

O governador, que se preparava para ser um nome alternativo à polarização ou para compor com outro partido, diz que no momento “não é possível nem pensar em eleição”. Leite viu grande parte do Estado destruído pela catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul em maio e junho, e ninguém tem a menor ideia de como sua imagem sairá da tragédia. “Não é possível nem pensar em eleição. Se conseguirmos reconstruir a vida dessas pessoas, acho que teremos uma imensa vitória”, disse Leite.

Luciano Huck

Único sem mandato e sem filiação a nenhum partido, o apresentador Luciano Huck, que já investiu em conversas e se lançava como alternativa “isenta” ao pleito em 2018 e em 2022, voltou a falar em uma aventura à Presidência da República. Em entrevista ao podcast PodPah, em junho do ano passado, Huck voltou a se opor à polarização política do País e disse que “não tem medo” de concorrer, mas que também “não tem essa vaidade”. “O que eu sei é que não saí do debate. A fumaça não volta para dentro da garrafa, entendeu?”, questionou o apresentador, falando sobre a vontade de viver em um País mais justo e categorizando a direita como “intransigente” e a esquerda como “atrasada”.

Helder Barbalho

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), tem sido apontado como possível vice do presidente Lula em 2026. Em abril, o governador afirmou ao Estadão que pretende, sim, concorrer às eleições de 2026, mas a uma vaga no Senado. Barbalho afirmou, entretanto, que seria “um equívoco brutal” já mirar no pleito futuro, uma vez que sua prioridade é o Estado do Pará e ele ainda está na metade do seu segundo mandato como governador.

Karina Ferreira / Estadão Conteúdo

Ação contra a importunação sexual no São João é realizada em Jaguaquara

 

Distribuição de adesivos com mensagens contra a importunação sexual e esclarecimentos sobre o crime foi realizada pelas equipes da Polícia Civil e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da Prefeitura de Jaguaquara, na noite deste sábado (22), naquele município.

Policiais da 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Jequié), da Delegacia Territorial (DT/Jaguaquara) e do Creas/Jaguaquara também realizaram abordagens educativas sobre o racismo, homofobia, intolerância religiosa e demais delitos praticados contra públicos vulnerabilizados. 

O coordenador da 9ª Coorpin/Jequié, delegado Roberto Leal, acompanhou a ação e destacou a responsabilização dos autores de importunação sexual. "Quem for autuado por este crime, a pena pode chegar a cinco anos de reclusão. Vale ressaltar, que os crimes de racismo também podem gerar de dois a cinco de prisão", informou.

A coordenadora do Creas/Jaguaquara, Daiane Silva, destacou a importância da integração da Polícia Civil. "O reforço das ações com a Polícia Civil, que trata da responsabilização dos autores, é fundamental, como também o acolhimento e conscientização como formas de prevenção", comentou.

A Polícia Civil dispõe de um posto Serviço Especializado de Respeito a Grupos Vulnerabilizados e Vítimas de Intolerância e Racismo (Servvir) no circuito de Jaguaquara, com equipe especializada e atendimento psicossocial.

Ascom-PC / Tony Silva

Doze mil fogos irregulares são apreendidos em Senhor do Bonfim

Doze mil fogos de artifícios artesanais irregulares foram apreendidos em estabelecimentos comerciais de Senhor do Bonfim, na noite deste sábado (22), durante uma ação da Polícia Civil, com o apoio do 6º Batalhão de Polícia Militar, que visa trazer mais segurança a consumidores, vendedores e moradores de áreas adjacentes ao comércio.

Durante as inspeções foram detectadas irregularidades, como a ausência de alvarás do Corpo de Bombeiros e a autorização da Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC) da Polícia Civil. Os proprietários dos estabelecimentos foram notificados.

Equipes da 19ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Senhor do Bonfim), da Diretoria Regional de Polícia do Interior do (Dirpin/Norte/Leste) e da Coordenação de Apoio Técnico à Investigação (CATTI/Centro/Norte) participaram da ação.

Ascom-PC

A 2ª noite do São João de Itagibá foi assim!

Com uma programação repleta de atrações musicais, a segunda noite do São João de Itagibá promete trazer muita alegria e entretenimento para moradores e visitantes. A festa será marcada por uma variedade de apresentações que prometem agitar o público. Confira as atrações desta noite: Xamego Dengoso; Raí Saia Rodada; Wallas Arrais; Santana O Cantador; Sinho Ferrary e Rosy e Banda.
Ainda hoje na 3ª teremos:


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