J&F, dos irmãos Batista, já prejudicou muito o Brasil, afirma deputado
Ele lembra que outra MP, a 1.212, que discute a prorrogação dos incentivos para energias renováveis no Nordeste demorou quase dois anos para sair, após uma longa discussão com o governo, o que contrasta com a celeridade da medida que surgiu logo após a Âmbar, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, fechar o negócio e ser beneficiada.
“Vem a J&F do nada, faz um negócio desses, e logo depois sai uma Medida Provisória. Isso causa uma certa preocupação”, disse Forte em entrevista o jornal Folha de S.Paulo.
Para o congressista, que é membro titular da Comissão Especial sobre Transição Energética e membro suplente da Comissão de Minas e Energia, foi a Medida Provisória que viabilizou o negócio da Âmbar. Ele ainda questionou a capacidade da companhia de administrar as usinas.
“A Eletrobras tem muito mais expertise no setor elétrico do que o grupo J&F. E outra, a J&F já participou de muitos escândalos nacionais que prejudicaram muito o Brasil. As reformas no governo [de Michel] Temer não avançaram por causa da JBS [empresa que também faz parte do grupo dos irmãos Batista]”, afirmou o parlamentar.
A afirmação do parlamentar faz referência a uma gravação de áudio, durante o governo Temer, em que Joesley Batista diz ao presidente na época que solucionou “pendências” com o ex-deputado federal Eduardo Cunha, então no PMDB-RJ (hoje chamado MDB).
Temer ouviu do empresário Joesley que ele havia “zerado as pendências” com Cunha, no que sugere a compra do silêncio do ex-deputado, segundo a Procuradoria-Geral da República, e o ex-presidente respondeu “É, tem que manter isso aí, viu?”.
“Não podemos morrer duas vezes na mesma curva. A gente sabe que a JBS gosta de negócios escusos, feitos sem a devida transparência”, disse Danilo Forte.
O deputado também pediu que o governo se comprometa para que a MP 1.232 não traga prejuízos para a conta de luz, algo que especialistas dizem que deverá acontecer.
“Essa conta vai ser transferida para o consumidor no futuro. Mas nós não temos responsabilidade sobre uma relação privada. Se foi a J&F que negociou com a Eletrobras, quem pariu Mateus que o embale”, prosseguiu.
Forte defendeu que os benefícios e políticas sociais de energia sejam incluídos no Orçamento federal e não na conta do consumidor, como ocorre atualmente. “Agora, ficar inchando o Orçamento da União para resolver uma relação de negócio privada, aí também está errado”, afirmou.
O deputado disse ainda que o Brasil está o tempo todo puxando os mesmo problemas do passado ao invés de superá-los. Para ele, a energia térmica já poderia ter sido substituída por alternativas como o gás natural e painéis solares, que são mais baratos e menos poluentes.
A entrevista aconteceu durante evento em São Paulo que também contou com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD). Em conversa com jornalistas, ele negou que a MP vá prejudicar os consumidores de energia no Brasil.
Também disse que o negócio entre a Eletrobras e a Âmbar foi totalmente privado e não contou com intromissão do governo. Afirmou ainda que o teor da MP aprovada pelo governo já estava em discussão desde o ano passado, e que em fevereiro deste ano todo o mercado já tinha conhecimento das medidas que seriam adotadas.
ENTENDA O CASO
A companhia de energia Âmbar recentemente comprou um conjunto de termelétricas da Eletrobras no Amazonas em uma transação de R$ 4,7 bilhões.
Quatro dias depois da aquisição, no dia 13 de junho, o governo Lula enviou ao Congresso a MP 1.232, que altera uma série de regras no mercado de energia local, uma delas voltada à Amazonas Energia, concessionária de distribuição do estado que compra cerca de 30% da energia das termelétricas, agora dos Batista.
A Amazonas Energia é uma empresa em dificuldade financeira e tem uma série de pendências com as termelétricas do estado. A vendedora das usinas à Âmbar, a Eletrobras, tem provisões de centenas de milhões em dívidas da empresa.
A MP flexibiliza uma série de condições para garantir a viabilidade econômica da Amazonas Energia. O texto ainda permite a transferência do controle societário como alternativa à extinção da concessão.
Uma iniciativa desse tipo era vista como necessária pelo setor devido à situação da empresa e das condições de mercado no estado, sujeito a entraves como um elevado patamar de furto de energia.
Mas especialistas dizem que a MP abre caminho para que contratos de compra de energia térmica dos ativos adquiridos pela J&F passem a ser totalmente bancados pelo conjunto dos consumidores do Sistema Interligado Nacional.
A medida deve aumentar não apenas a conta de luz dos clientes residenciais do Brasil, como também para comerciais e industriais, afetando ainda mais os consumidores de todo o país, já que as empresas podem repassar o preço para seus produtos.
A MP foi publicada não apenas após a Âmbar fechar o negócio com a Eletrobras, mas também depois de o presidente e diretores da companhia se encontrarem com integrantes do Ministério de Minas e Energia, inclusive com o próprio ministro, fora da agenda oficial.
Foram quatro encontros apenas neste ano e outros no ano passado, muitos deles também fora da agenda.
Questionada, a Âmbar chamou de “descabidas” e de “especulações” as notícias a respeito da Medida Provisória e o negócio realizado pela empresa com a Eletrobras. “Não fazem sentido técnico e econômico, por diversos fatores”, declarou a companhia por meio de nota.
Pacheco volta a defender mandatos no STF: ‘Hoje, um ministro fica 40 anos’
“Outros tantos países têm. Portugal, Itália e diversos outros países adotam mandato de 12 ou 16 anos para ministro do STF. Hoje no Brasil, um ministro pode ficar até 40 anos”, afirmou.
Pacheco disse que “inúmeros ministros do STF do passado” defendem essa proposta. “A nossa ideia, diga-se de passagem, é defendida por inúmeros ministros do STF do passado. Os atuais, não vou falar por eles. Mas ex-ministros defendem a lógica de um mandato, que acho que seria bom à Corte. Obviamente, respeitando aqueles que lá estão. Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Flávio Dino, todos que estão não seriam alcançados por uma emenda constitucional desta natureza”, afirmou.
Militares na política
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) também afirmou que é favorável ao mérito da proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita candidaturas de militares. “Meu desejo era vê-la votada, mas houve pedido dos dois lados por uma sessão de debates que envolvesse as forças armadas. Como se trata de uma PEC, temos de ter cautela”, disse.
“Sou defensor do mérito da PEC e aqueles que a defendem estão encontrando o melhor momento de vê-la pautada, precisa de 49 votos. É a discussão política própria de se ter os votos e se ver o momento certo para submeter à pauta”, declarou.
O presidente do Senado disse que o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, autor da PEC, é quem está a cargo de articular o momento de votação. O presidente do Senado, porém, defendeu que isso aconteça ainda neste ano. “Defendo que em algum momento neste segundo semestre devemos colocar para votar para ter o resultado, ou aprova ou rejeita”, afirmou.
Conheça a página que reúne todas as informações essenciais sobre as Eleições 2024
O espaço contém informações sobre o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o calendário eleitoral, o canal do mesário, as normas e documentações sobre o pleito, as missões de observação eleitoral, assim como matérias que resumem informações sobre a urna eletrônica e o processo eleitoral. As usuárias e os usuários também encontrarão dados adicionais sobre legislação, segurança, candidaturas e partidos políticos, totalização e resultado das eleições.
Serviços
Por meio da página Eleições 2024, as eleitoras e os eleitores têm acesso rápido a alguns serviços, tais como:
📍 local de votação - no link disponibilizado na página, basta a eleitora ou o eleitor informar o nome completo ou o CPF, a data de nascimento e o nome da mãe para obter a informação.
📢 canal de denúncia - a página disponibiliza ferramentas para o envio de notícias de atos ou fatos entendidos como irregulares no que se refere ao sistema eleitoral. Por meio do Sistema de Alertas de Desinformação Eleitoral (Siade), é possível, por exemplo, registrar denúncias sobre desinformação que atinge a Justiça Eleitoral e seus membros, as servidoras, os servidores, as colaboradoras e os colaboradores.
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📲 aplicativo Boletim na Mão – para a leitura da imagem contida no final do boletim impresso pela urna da seção eleitoral. Isso possibilita ao eleitorado obter e visualizar uma cópia digital dos boletins de urna em celular ou tablet.
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Divulgação
Quem acessar a página Eleições 2024 também vai encontrar por lá um atalho para conhecer alguns dos principais aplicativos da Justiça Eleitoral (como o e-Título, o Boletim na Mão, o Resultados e o Mesário); a página Fato ou Boato, que reúne conteúdos elucidativos sobre informações falsas; o sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle); e o portal da Justiça Eleitoral.
JV/EM. DB
Roma critica impiedade petista com o corte de milhões no Bolsa Família
Experiente e conhecedor do assunto, pois foi o criador do Auxílio Brasil, medida que triplicou o valor do benefício social, Roma considera uma temeridade a anunciada ação governamental.
“Falta total transparência nesta contenção de despesas do governo federal. Qual a razão do corte, qual o critério a ser adotado? Muita gente precisa deste recurso para não passar fome!”, reclama o também presidente do PL Bahia, Estado onde milhões de famílias são beneficiárias do programa social.
“Logo que Lula assumiu o governo já suspenderam sem nenhum critério o benefício social de milhões de cidadãos carentes. Agora me saem com mais essa maldade. É assim que esse governo cuida de gente?”, questiona Roma, ao destacar que “a propaganda é a alma da política do PT”.
Ao citar o provérbio “não há mal que dure para sempre”, João Roma ressalta que a sabedoria popular nunca falha. “Às vezes tarda, mas a mudança sempre chega”. À frente do PL Bahia, Roma vem trabalhando pela estruturação do partido no estado e o fortalecimento de um novo projeto político para os baianos.
Caixa rebaixa diretores contrários a investimento em banco de citado em delação
O negócio envolveria a compra de R$ 500 milhões em letras financeiras (um título de dívida) do Banco Master, de propriedade de Mauricio Quadrado.
Leonardo Silva, Mariangela Fraga e Daniel Gracio eram gerentes nacionais na Caixa Asset até o início desta semana. Na sexta (5) os três se posicionaram contra o negócio. Na segunda (8), foram destituídos do cargo.
Entre as razões para se oporem a operação está o risco reputacional para o banco público.
Isso porque Quadrado foi citado em delação premiada do ex-superintendente nacional da Caixa, Roberto Madoglio, por ter supostamente pago propina para viabilizar uma operação do FI-FGTS, fundo de investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço gerido pela Caixa. Com a delação, Madoglio devolveu R$ 39,2 milhões aos cofres públicos.
No relatório dos três gestores, ao qual a Folha teve acesso, eles criticam a área de Gestão de Risco da Caixa Asset por deixar de fora essa informação em seu relatório.
A Caixa afirmou que a Caixa Asset “tem total autonomia e governança para suas tomadas de decisão”.
A Caixa Asset por sua vez disse que “analisa as oportunidades de alocação, buscando alinhar a estratégia de alocação dos fundos aos seus pares, pautando-se pelas práticas de mercado”.
A instituição também afirmou que realiza periodicamente uma avaliação do time de gestores. “Não faz parte da política da empresa nenhum tipo de retaliação, sendo que as substituições se dão com critério exclusivamente profissional”, apontou.
“A Caixa Asset informa, ainda, que as operações em negociação são sigilosas e ocorrem de acordo com a estratégia da empresa”, concluiu.
Procurado, o Banco Master afirmou que ” diversos investidores têm adquirido e continuam a adquirir letras financeiras emitidas pela instituição em condições similares às mencionadas”.
“Essas aquisições demonstram a confiança e a atratividade dos produtos financeiros do banco no mercado. O banco realiza periodicamente reuniões com seus investidores para discutir propostas e operações, uma prática comum em qualquer instituição financeira”, acrescentou.
“Por fim, as alegações contra os executivos citados são inverídicas e os eventos mencionados não possuem qualquer relação com as operações do banco”, concluiu.
Além do risco reputacional, os três técnicos se posicionaram contra a operação por conta da capacidade de pagamento do Banco Master e da atipicidade da operação
A operação envolve a aquisição da letra financeira pela Caixa, que seria paga em 10 anos. O volume do negócio, de R$ 500 milhões, deixaria a subsidiária do banco público como a maior credora da instituição, já que só outros R$ 40 milhões de dívida estão nas mãos de companhias que não fazem parte do grupo Master.
“O Banco Master tem trabalhado no limite quanto aos enquadramentos de Basiléia [regras internacionais para garantir a solvência de instituições financeiras], o que remete a um alto risco e solvência para a instituição”, diz o relatório.
“É fundamental que antes de qualquer perspectiva de aplicação de recursos, o banco demonstra real capacidade de operar com ganhos consistentes de qualidade”, prosseguiu.
Outro ponto destacado no relatório dos técnicos é que empresas do porte da Caixa Asset “não operam com o Banco Master, somente casas menores”.
A análise também se posiciona contra o prazo de dez anos para pagamento, considerado “altamente arriscado e atípico no mercado” por ser longo demais diante do risco envolvendo o Banco Master.
“Tal decisão certamente chamaria a atenção de todo o mercado e dos investidores, uma vez que as carteiras dos fundos são públicas e tal operação vai contra a prática comum de mitigação de riscos”
Outro problema levantado pelos três gestores é que a letra financeira teria pouca atratividade no mercado secundário. Com isso, a Asset não conseguiria revender no mercado os papéis, sendo obrigada a mante-los em carteira até o seu pagamento final.
O relatório aponta também que diante do perfil de risco da caixa Asset permite a alocação de R$ 550,6 milhões ao todo em papéis como o do Banco Master. Assim, a operação sozinha consumiria 91% de todo o limite da instituição.
Sarmento foi aprovado para o cargo pelo Conselho de Administração da Caixa em dezembro de 2023.
Seu nome foi escolhido após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), vencer a queda de braço com o governo para a escolha do presidente da Caixa. Em novembro do ano passado, o presidente Lula nomeou Carlos Antônio Vieira Fernandes para o cargo, uma indicação de Lira.
Com a troca, vieram substituições em outros postos dentro do banco público, entre elas a de presidente da Caixa Asset.
Veja como cada deputado federal baiano votou na PEC da Anistia
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (11) a PEC da Anistia, que perdoa partidos que descumpriram o fundo eleitoral e reduz a verba destinada a candidaturas negras, além de instituir uma espécie de Refis, programa de refinanciamento de dívidas, às siglas. Entre os parlamentares baianos, 32 votaram de forma favorável ao projeto no segundo turno e apenas o deputado federal Capitão Alden (PL) foi contrário. Estiveram ausentes, nos dois turnos, seis deputados.
Ao total, foram 338 votos a favor e 83 contra no segundo turno de votação. No primeiro, foram 344 votos a favor e 89 contra, além de 4 abstenções. As únicas legendas que posicionaram-se contra o texto foram o PSOL e a Rede, que possuem federação, e o Novo. Ambos eram os únicos opositores do projeto.
Para uma proposta de emenda à Constituição ser aprovada, são necessários três quintos dos congressistas, ou seja, ao menos 308 votos, e em duas rodadas de votação.
Confira como cada deputado baiano votou e aqueles que estiveram ausentes na votação:
SIM (32 votos)
Adolfo Viana
Alice Portugal
Antonio Brito
Arthur Maia
Charles Fernandes
Claudio Cajado
Dal Barreto
Daniel Almeida
Diego Coronel
Félix Mendonça Júnior (ausente no primeiro turno)
Gabriel Nunes
Ivoneide Caetano
Jorge Solla
Joseildo Ramos
Josias Gomes
José Rocha
João Leão
João Carlos Bacelar
Leo Prates
Leur Lomanto Jr.
Lídice da Mata
Márcio Marinho
Mário Negromonte Jr
Neto Carletto
Otto Alencar Filho
Pastor Isidório
Paulo Azi (ausente no primeiro turno)
Paulo Magalhães
Raimundo Costa (ausente no primeiro turno)
Rogéria Santos
Valmir Assunção
Waldenor Pereira
NÃO (1 voto)
Capitão Alden
AUSENTES NOS DOIS TURNOS (6 ausentes)
Alex Santana
Bacelar
Elmar Nascimento
Ricardo Maia
Roberta Roma
Zé Neto
PF prende foragida da Operação Rei do Skunk com mais de meio milhão de reais
Investigações apontam que ela foi identificada como uma das principais operadoras financeiras do grupo criminoso.
No momento da captura, ela foi surpreendida em posse de cerca de R$ 574 mil e também com uma pistola 9mm acompanhada de 48 cartuchos de munição.
As investigações da Operação Rei do Skunk apontam que ela foi identificada como uma das principais operadoras financeiras do grupo criminoso dedicado à prática de tráfico de drogas com repercussão transnacional.
Os policiais federais identificaram que a mulher foi responsável por movimentar mais de R$ 11 milhões provenientes de práticas criminosas. Com a prisão, acredita-se que serão identificados outros envolvidos beneficiados pelos de ocultação e dissimulação patrimonial intermediados pela Investigada.
Além do cumprimento da ordem de prisão expedida pela Justiça Federal em Brasília, também foi formalizada a prisão em flagrante da conduzida como incursa nas penas previstas para os crimes de lavagem de dinheiro e posse ilegal de arma de fogo de calibre restrito.
FICCO/SP apreende mais de 5 toneladas de maconha em São Paulo
A apreensão foi uma das maiores do ano, totalizando 5.477,90 quilos de maconha, acondicionadas em diversos fardos espalhados pelo caminhão
Policiais militares, que participavam da operação, realizavam fiscalização na rodovia quando, durante a inspeção do baú do veículo, encontraram a droga.
A apreensão foi uma das maiores do ano, totalizando 5.477,90 quilos de maconha, acondicionadas em diversos fardos espalhados pelo caminhão.
FICCO/SP
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em São Paulo - FICCO/SP é composta atualmente pela Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo SSP/SP, Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo - SAP/SP e Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN).
Comunicação Social da Polícia Federal em São Paulo
Polícia Civil deflagra operação em Conquista contra homicidas
Polícia Civil apreende seis fuzis, uma submetralhadora e 10 kg de pasta-base em ‘bunker’
Além das armas e munições, foram localizados no bunker, que ficava em área de mata, cerca de 10 kg de pasta-base de cocaína e dois coletes balísticos. A apreensão é consequência das investigações sobre a atuação de Ednei Alves Silva dos Santos, que morreu em confronto com a polícia em junho deste ano, no bairro de Castelo Branco. Na ocasião, foram apreendidos uma submetralhadora, um revólver, 85 kg de maconha e 15 kg de cocaína.
Por meio de vários de seus departamentos, a Polícia Civil da Bahia continua a investigação para identificar e capturar outros integrantes do grupo criminoso envolvidos na operação do bunker e no tráfico de drogas na região.
Fonte: Ascom PC/BA
Operação deflagrada pela Polícia Civil apreende drogas no Litoral Norte
Um homem investigado por tráfico, homicídios, furto e roubo de veículos foi preso em Praia do Forte.
O flagrante ocorreu nesta quinta-feira (11), em Praia do Forte, Litoral Norte de Salvador, onde o homem foi localizado, e no bairro de Campinas de Brotas, na capital baiana. A ação foi deflagrada após uma investigação conjunta realizada pelo DEIC e DHPP durante seis meses. O flagranteado é suspeito de tráfico de drogas, homicídios, furto e roubo de veículos.
ois simulacros de pistolas, um coldre, 131 munições intactas de calibre 9 mm, um estojo para armazenamento de munições, quatro balanças, cinco cadernos com anotações do tráfico, dezenas de pinos vazios para acondicionar cocaína, duas máquinas de cartões, sete celulares, documentos, cartões bancários, comprovantes de depósitos, R$ 1.389 e uma motocicleta com restrição de roubo também foram apreendidos durante as diligências.
O homem foi autuado por tráfico de drogas, posse ilegal de munições e receptação. Ele será submetido aos exames de lesões de praxe e ficará à disposição da Justiça, aguardando pela audiência de custódia.
Texto: Ascom PC
Polícias da BA e de SP localizam criminoso que explodiu bancos em 2022 e 2023
Especialista no uso de explosivos, o assaltante possui duas certidões de nascimento e duas carteiras de identidade.
O assaltante possui duas certidões de nascimento e duas carteiras de identidade, o que dificultava a sua localização. Ele ainda acumula passagens e responde a processos contra os dois nomes.
Além dos ataques na Bahia, o explosivista, que integra uma facção com atuação no Sudeste, promoveu também explosões contra agências bancárias no estado de São Paulo.
O criminoso foi alcançado e apresentado na 89a DP, na capital paulista, onde o mandado de prisão foi cumprido. A Justiça de SP decidirá em qual unidade prisional ele ficará custodiado.
Alberto Maraux/ ASCOM SSP
Suspeito de tráfico de drogas é preso pela PM em Pituaçu
Os pms realizavam motopatrulhamento, quando perceberam que dois homens fugiram ao perceberem a aproximação dos militares, sendo logo alcançados. Com eles, foram encontradas 238 porções de maconha e 22 pinos de cocaína.
O suspeito e o material foram apresentados na Central de Flagrantes, para a adoção das medidas cabíveis.
Após chamar Zelensky de Putin, Biden confunde Kamala com Trump
“Eu não teria escolhido o vice-presidente Trump para ser vice-presidente se não acreditasse que ele fosse qualificado para ser presidente”, disse, quando na verdade se referia a Kamala.
Logo antes da coletiva, o presidente cometeu uma gafe semelhante, introduzindo o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, como “Putin” durante o encerramento da cúpula da Otan. Nesse caso, porém, ele se corrigiu rapidamente, mas a cena já correu o noticiário dos principais jornais americanos.
Questionado sobre a troca de nomes dos presidentes em guerra, Biden deu risada e afirmou que ele se corrigiu rapidamente e que em seguida citou outros cinco nomes corretamente.
“Você viu algum dano à nossa reputação por eu estar liderando esta conferência [da Otan]? Você viu alguma conferência mais bem-sucedida? O que você acha?”, respondeu o presidente ao repórter, em tom confrontativo.
A coletiva, que acontece agora, é um momento raro de interação do presidente com a imprensa, e está sendo alvo de amplo escrutínio após o debate desastroso no mês passado colocar em dúvida sua capacidade cognitiva e física de exercer um novo mandato.
“Eu não estou fazendo isso pelo meu legado, estou fazendo para terminar o trabalho que comecei”, disse Biden. “Eu acho que sou a pessoa mais qualificada para concorrer à Presidência. Eu ganhei dele uma vez e vou ganhar de novo.”
Biden adotou uma postura mais incisiva, na tentativa de demonstrar força e recuperar sua imagem. Ainda assim, ele cometeu alguns deslizes, demonstrando dificuldade para formular algumas frases e trocando palavras, mas nada comparável ao desastre observado no debate contra Trump no mês passado.
O democrata voltou a culpar sua agenda cheia nas últimas semanas, com viagens a Europa para o encontro do G7 e eventos de campanha pelo país, pelo cansaço que teria contribuído para seu mal desempenho em Atlanta.
O presidente ainda aproveitou o início do discurso para defender o que vê como conquistas de seu mandato, destacando o fortalecimento da Otan e o apoio dos EUA a aliados, a inflação desacelerando, conforme dados divulgados na manhã desta quinta, e a costura de um acordo para encerrar o conflito entre Israel e Hamas em Gaza.
Tossindo um pouco, como no debate, o presidente acusou seu “predecessor”, sem citar Trump, de não estar comprometido com a Otan. Questionado sobre o temor entre aliados do que um retorno do empresário significaria, Biden disse que não ouviu de líderes europeus pedidos para desistir, mas sim que tem que vencer.
Até agora, 14 deputados e um senador fizeram um apelo para que o presidente saia da disputa —cerca de metade das declarações foram feitas nas últimas 24 horas. Só nesta quinta, somaram-se à lista os deputados Hillary Scholten, Brad Schneider, Greg Stanton, Ed Case e Marie Gluesenkamp Perez.
A expectativa é que o ritmo acelere ainda mais após o fim da cúpula da Otan, que ocorre em Washington até esta quinta. Por respeito ao evento e ao tema de segurança nacional, muitos preferiram permanecer em silêncio nos últimos dias.
Além do temor de o partido perder a Casa Branca para Donald Trump em novembro, pesam no cálculo de deputados e senadores sua própria sobrevivência. O raciocínio é que um candidato fraco à Presidência contamina todos os nomes do partido abaixo dele na cédula.
“Eu entendo por que o presidente Biden quer concorrer. Ele nos salvou de Donald Trump uma vez e quer fazer isso novamente. Mas ele precisa reavaliar se é o melhor candidato para isso. Na minha opinião, ele não é. Pelo bem do país, estou pedindo ao presidente Biden que se retire da corrida”, escreveu Peter Welch, o primeiro senador a defender a saída do presidente da corrida, em artigo publicado no Washington Post.
O texto foi ao ar poucas horas depois de George Clooney, um importante apoiador democrata, fazer pedido semelhante em um artigo publicado no New York Times. O ator participou no mês passado de um evento de arrecadação de fundos para a campanha que levantou US$ 28 milhões.
“É devastador dizer isso, mas o Joe Biden com quem estive há três semanas no evento de arrecadação de fundos não era o Joe Biden do ‘isso é do c.’ de 2010 [elogio feito ao ex-presidente Barack Obama ao promulgar a reforma do sistema de saúde]. Ele nem era o Joe Biden de 2020. Ele era o mesmo homem que todos testemunhamos no debate”, escreveu Clooney.
As declarações seguiram uma entrevista dada pela ex-presidente da Câmara, Nancy Pelosi, uma das principais lideranças do partido, em que ela afirmou que o tempo para o presidente tomar uma decisão sobre sua candidatura está acabando —algo que foi lido nas entrelinhas como um pedido para ele repensar sua continuidade na corrida.
Outro senador do partido, o representante do Colorado Michael Bennet, não pediu explicitamente a desistência do presidente, mas afirmou que teme uma derrota de lavada em novembro.
Segundo o New York Times, a campanha de Biden encomendou uma pesquisa de intenção de voto simulando o nome da vice-presidente, Kamala Harris, no lugar de Biden. Não está clara, porém, o que motivou essa decisão –se servir de argumento contra ou a favor da continuidade do presidente na corrida.
A campanha democrata já havia antecipado que essa semana seria sensível, com o retorno de congressistas a Washington após o feriado de 4 de julho e a retomada das articulações partidárias. Por isso, Biden partiu para o ataque na segunda e enviou uma carta à sua base para dar a um basta nas especulações sobre sua substituição.
Na terça, as bancadas democratas na Câmara e no Senado tiveram reuniões a portas fechadas separadamente. Congressistas não esconderam suas frustrações com o presidente, mas a mensagem oficial após os encontros foi de apoio ao mandatário, o que deu um alívio momentâneo à Casa Branca.
As novas defecções nesta quarta, porém, mostram que a turbulência está longe de ter sido superada.
Seguindo a estratégia de expor mais o presidente publicamente, para que ele prove ser capaz de cumprir a função sem o auxílio de assessores ou teleprompters, a campanha anunciou uma nova entrevista a um canal de TV, a rede NBC, para a segunda-feira (15), a segunda em duas semanas.
Com alta de letalidade policial, gestão Caiado acumula polêmicas na segurança em Goiás
A polêmica mais recente foi o caso que envolve o goleiro Ramón Souza, 22, do Grêmio Anápolis, atingido na noite de quarta-feira (10) por um tiro de bala de borracha disparado por um policial militar no estádio Jonas Duarte. O agente abriu fogo em meio a uma confusão entre jogadores ao final da partida. A mãe do atleta afirmou que ele desmaiou após o tiro e não deve jogar mais neste ano.
Em nota, Caiado manifestou indignação e determinou uma investigação rápida e detalhada sobre o caso. A gestão diz que o policial responsável pelo disparo foi afastado de qualquer evento esportivo e encaminhado para a junta psicológica.
Além disso, a Corregedoria da Polícia Militar de Goiás abriu um inquérito para apurar o crime de lesão corporal e instaurou um procedimento administrativo disciplinar.
O caso engrossa o conjunto de polêmicas na segurança pública do estado goiano. Entre eles, está o vídeo em que policiais militares cantam uma música que incita violência —a letra fala de assassinato e caça à testemunha.
Após a divulgação do caso no fim de junho deste ano, o governo Caiado disse que investe nas tropas de segurança no estado para que elas prestem um serviço de excelência e com atenção para que “eventuais excessos sejam identificados e corrigidos”. O Ministério Público instaurou um procedimento para apurar o vídeo.
A gestão afirmou também que registrou queda em todos os indicadores criminais nos primeiros três meses de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado.
Pouco antes deste episódio, em abril, policiais civis invadiram uma casa por engano em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana de Goiânia, durante o cumprimento de um mandado judicial.
Na ocasião, autoridades arrombaram o portão de uma residência e surpreenderam os moradores. A corporação disse que eventuais abusos ocorridos na operação já estavam sob apuração interna.
Caiado assumiu o governo estadual em 2019, e foi reeleito em 2022.
No primeiro mandato, o ano de 2021 ficou marcado pela longa caça ao serial killer Lázaro Barbosa, morto após 20 dias de buscas. Na ocasião, o governador elogiou a atuação da polícia.
“Era questão de tempo até que a nossa polícia, a mais preparada do país, capturasse o assassino Lázaro Barbosa”, disse o governador na época. “Parabéns para as nossas forças de segurança. Vocês são motivo de muito orgulho para a nossa gente! Goiás não é Disneylândia de bandido.”
Com a tentativa já anunciada de viabilizar seu nome para a corrida presidencial de 2026, Caiado tem marcado posição no tema de segurança pública. Na última segunda-feira, o governador disse que a área foi a que mais avançou durante sua gestão. A afirmação foi feita durante uma reunião de balanço para divulgar reduções em em indicadores criminais do primeiro semestre na comparação com 2018.
Já em vídeo publicado em junho nas suas redes sociais, Caiado também se contrapôs à proposta do governo Lula (PT) para o uso de câmeras corporais por policiais, citando o combate ao narcotráfico. “Quero deixar claro uma coisa só: eu, em Goiás, não vou botar câmera em policial. Não vou. Policial meu não vai botar.”
Ao mesmo tempo, os casos de letalidade policial aumentaram durante seu mandato. Em 2018, antes dele assumir, foram 429 registros de óbitos em ações das forças de segurança. Nos quatro primeiros anos, de 2019 a 2022, a marca sempre superou 500 mortes
Os dados foram reunidos em diferentes edições do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicação do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os números relativos a 2023 ainda não foram divulgados.
No site da Secretaria de Estado da Segurança Pública não foi possível fazer essa comparação, já que as informações disponíveis sobre letalidade policial vão até 2019, segundo link indicado no site da pasta. Em 2023, foram registrados 517 óbitos por intervenção de agentes de segurança pública.
Ainda, a proporção da letalidade policial em relação ao total de mortes violentas intencionais cresceu nos anos Caiado, ao menos até 2022, segundo o fórum.
O indicador soma, além das mortes causadas por agentes de segurança, os homicídios dolosos, latrocínios e as mortes após lesão corporal. A parcela da letalidade policial, que ficou entre 4,6% e 15,8% entre 2015 e 2018, subiu para 23,7% em 2019 e alcançou 30,2% em 2022. Naquele ano, das 1.780 mortes violentas registradas, 538 decorreram de intervenção das forças policiais.
Em nota, a secretaria afirma que age com austeridade para a redução da letalidade nas ações policiais. “A partir de 2020, há uma tendência de queda nas ocorrências sobre letalidade policial, invertendo o crescimento acentuado que ocorria desde 2015.”
A pasta diz que, além do acompanhamento de mortes por letalidade policial pelas forças de segurança, é instaurado um inquérito policial com o processo legal cabível. Também afirma que o monitoramento de eventuais condutas excessivas é realizado por meio das corregedorias setoriais, o que garante, segundo a pasta, o controle interno das atividades.
Para a pesquisadora Bartira Miranda, associada sênior do Fórum, o tiro de borracha no jogador Ramón Souza é exemplo da falta de preparo da corporação. “O policial simplesmente aponta a arma e atira. Quando acontece algo assim [gravação], a polícia diz que foi um desvio e que vai investigar.”
Para ela, há um discurso eleitoreiro sobre as polícias, que vai na contramão da tentativa de melhorar protocolos de atuação para reduzir a violência. Ainda, ela critica a falta de transparência da gestão, que teria imposto sigilo a dados de violência contra a mulher e letalidade policial.
Em nota, a gestão nega e alega que não há dificuldade em fornecer os dados e sempre trabalha dentro da transparência e segue as diretrizes da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) disponíveis no site da SSP-GO.
No link informado no site, só é possível visualizar dados até 2018 para estatísticas criminais e de produtividade (apreensões de armas e drogas, por exemplo) e até 2019 para letalidade.
Google diz não permitir anúncios políticos no Brasil, mas publicidade continua a ser veiculada
Levantamento do NetLab da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostra que ao menos sete pré-candidatos a vereador e a prefeito compraram ou veicularam anúncios de caráter político ou eleitoral nos resultados da busca do Google e no YouTube até a semana passada.
O Google havia afirmado que não mais permitiria esse tipo de anúncio por causa de novas regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em resolução de fevereiro, a corte eleitoral determinou que todas as plataformas de internet que comercializam anúncios políticos ou eleitorais seriam obrigadas a manter, de modo permanente, uma biblioteca com informações como alcance e valor da publicidade.
A Meta, dona do Facebook e Instagram, mantém um repositório de anúncios nos parâmetros estabelecidos pelo TSE.
“Para as eleições brasileiras deste ano, vamos atualizar nossa política de conteúdo político do Google Ads para não mais permitir a veiculação de anúncios políticos no país. Essa atualização acontecerá em maio tendo em vista a entrada em vigor das resoluções eleitorais para 2024”, afirmou em nota na época o Google.
Os pré-candidatos compraram e estão veiculando anúncios políticos e eleitorais na plataforma –que simplesmente não está classificando essa publicidade como tal.
A resolução do TSE define como anúncios políticos e eleitorais aqueles referentes a “pessoas detentoras de cargos eletivos, pessoas candidatas” e que tratam sobre “propostas de governo, projetos de lei, exercício do direito ao voto e de outros direitos políticos ou matérias relacionadas ao processo eleitoral”.
A nova regra estabelece que as empresas que oferecem impulsionamento desse conteúdo político-eleitoral devem manter repositório desses anúncios para “acompanhamento, em tempo real, do conteúdo, dos valores, dos responsáveis pelo pagamento e das características dos grupos populacionais que compõem a audiência (perfilamento) da publicidade contratada”.
O Google atualmente mantém apenas um repositório geral de publicidade no Brasil, com menos informações, porque descontinuou o de anúncios políticos em maio.
Os anunciantes identificados pelo NetLab haviam passado pelo processo de verificação pela rede de anúncios do Google e possuem histórico de impulsionamento de publicidade política nas plataformas da empresa. Os anúncios abordam propostas políticas de candidatos para a corrida eleitoral —se encaixam na definição de anúncios políticos e eleitorais estipulada pela resolução do TSE.
O pré-candidato Alexandre Braga dos Santos publicou pelo menos 13 anúncios nas plataformas do Google após a proibição de impulsionamento político-eleitoral pela empresa. O empresário vai concorrer à Prefeitura de Senador Canedo, em Goiás, pelo partido Agir. Em um dos anúncios, ele diz: “Sou Alexandre Braga, e é isso que vamos fazer em Senador Canedo, construir um hospital para cuidar de você”. O anúncio estava sendo veiculado até 1º de julho. Em outro, Alexandre diz a crianças que vai lançar uma bolsa de estudos municipal.
O pré-candidato a vereador Rafael Ottaiano, do Podemos, afirma em um anúncio veiculado no Google: “O lixo de Vitória tem solução, e eu vou te mostrar”. No vídeo, ele detalha seu projeto para o lixo e encerra dizendo “Uma cidade inteligente e limpa, é o que eu quero para Vitória”. Em outro, fala que vai apresentar alternativas para melhorar o trânsito de Vitória e encerra se apresentando como pré-candidato a vereador. Os dois vídeos estavam sendo veiculados até a segunda-feira (8).
Os candidatos não estão violando a regra eleitoral –estão veiculando anúncios na pré-campanha, sem pedido de votos explícitos.
“O Google está se recusando a implementar mecanismos de transparência para a publicidade política no Brasil, mas segue vendendo o serviço no país”, diz Marie Santini, diretora do NetLab. “Essa funcionalidade de busca para anúncios políticos é absolutamente viável tecnicamente visto que a Meta a implementou no Brasil há anos.”
Na opinião de Santini, caso não seja possível para o Google ou para qualquer outra plataforma digital impedir completamente que anúncios políticos sejam veiculados, “elas devem implementar os mecanismos de transparência exigidos pelo TSE para proteger a integridade das eleições brasileiras”.
Procurado, o Google enviou nota afirmando que tem um compromisso global de apoiar a integridade das eleições e reafirmou que não mais permite “conteúdo político-eleitoral em anúncios no Brasil nas plataformas do Google, tendo em vista a entrada em vigor das resoluções eleitorais para 2024.”
A empresa disse que bloqueia exibição de publicidade que viola suas políticas. “Para detectar e remover anúncios que violam nossas políticas, usamos uma combinação de sistemas automatizados e manuais. E quando encontramos conteúdo que viola as políticas, bloqueamos sua exibição. Também oferecemos canais de denúncia pelos quais qualquer pessoa pode relatar suspeitas de violações de nossas políticas.”
A empresa informou que “já está agindo sobre os vídeos que violam suas políticas” identificados no relatório.
O Google não exige que anunciantes sejam verificados para que possam comprar anúncios na plataforma. Segundo a empresa, todos os anunciantes precisam passar pelo processo de verificação, mas “poderão continuar a veicular anúncios mesmo se não iniciarem ou concluírem a verificação ou se deixarem de cumprir os requisitos do programa de verificação”.
O repositório geral de anúncios no Brasil (o político foi descontinuado em 1º de maio) só lista os anunciantes verificados. Portanto, não há transparência para uma parte dos anúncios, veiculados por anunciantes não verificados.
Os anúncios políticos identificados pelo relatório da UFRJ são apenas aqueles cujos anunciantes foram verificados. Há anunciantes não verificados que podem estar pagando por anúncios políticos que não estão mapeados, segundo o NetLab. Na União Europeia, todos os anunciantes, verificados ou não, constam do relatório de transparência do Google.
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