Apoiadores de Bolsonaro cantam ‘Trump vive’ em protesto esvaziado na Paulista
Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes ocuparam menos de um quarteirão em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), em apenas um dos sentidos da via, aberta para pedestres.
Em forma de bonecos de Olinda, enfeitando uma pick-up pintada com as cores da bandeira da Argentina de Javier Milei, estavam o político americano, que irá disputar a eleição à Presidência dos Estados Unidos em novembro, e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sorrindo lado a lado. Compunha ainda o cenário do protesto na capital paulista um gigante Lula inflável vestido de presidiário.
O ato não contou com a presença de Bolsonaro, que foi a Santos (SP) participar do lançamento da pré-candidatura de Rosana Valle (PL) à Prefeitura.
Apesar da deflagração de nova fase da operação que mira a existência da chamada “Abin paralela” e de ter sido indiciado pela Polícia Federal em investigação sobre a venda de joias recebidas de presente pelo seu governo, o ex-presidente manteve ritmo de viagens e agendas político-eleitorais.
O ato deste domingo é o segundo promovido pelo recém-criado Movimento Liberdade, que se define como de direita e liberal e diz ter como objetivo divulgar a pauta conservadora e a educação política aos jovens. Uma motociata também saiu do Sambódromo, foi à cidade de Jundiaí e retornou a São Paulo para se unir aos manifestantes.
Na avenida Paulista, os manifestantes falavam com indignação e incredulidade sobre a tentativa de assassinato contra Trump. Ganhou coro entre o grupo também narrativa difundida em redes bolsonaristas de que veículos de comunicação teriam minimizado o episódio ou inventado que o americano apenas caiu.
Uma mulher reclamava que a mídia disse que “Trump tropeçou”, enquanto distribuía, com uma prancheta, um abaixo-assinado por um projeto de lei que obrigue a contagem manual de votos no Brasil.
Assim como outros organizadores do evento, ela vestia camiseta com a mensagem: “Democracia só com contagem pública dos votos”, repetindo bandeira bolsonarista da eleição de 2022. Outra manifestante usava uma blusa com os rostos de Bolsonaro e Trump. Durante a execução do hino nacional, as bandeiras brasileira e norte-americana foram erguidas.
No caminhão de som, um sósia do presidente argentino Milei comparou o atentado nos EUA à facada contra Bolsonaro em 2018: “Esse é o modus operandi da esquerda. É a morte, é a destruição”, discursou o homem que se identificou como Ademar Meireles, suplente de deputado federal por Santa Catarina pelo PL. Ele terminou com a famosa frase do argentino: “Viva la libertad, carajo”.
O carro foi coberto de placas com os escritos “fora Morais [sic]”. Outro cartaz trazia fotos de ministros do Supremo e pedia “demissão coletiva do STF, compre essa idéia [sic]”, chamando a corte de “inútil e corrupta”. Os manifestantes puxaram coros ainda de “volta, Bolsonaro” e “fora Pachecão, capacho do Xandão”.
Participaram do ato o senador Eduardo Girão (Novo-CE), pré-candidato a prefeito de Fortaleza, e o youtuber português Sérgio Tavares, que ficou conhecido por ser detido no aeroporto de Guarulhos em fevereiro ao desembarcar para ir a ato de Bolsonaro. “Quiseram matar mais um homem de bem”, discursou ele sobre Trump neste domingo.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), um dos únicos nomes de peso do bolsonarismo que anunciou sua presença nas redes sociais, acabou não comparecendo.
Segundo os organizadores, o objetivo do protesto era pedir o impeachment de Lula e de Moraes, além da defesa de pautas como a liberdade de expressão e a anistia aos presos políticos dos ataques golpistas de 8 de janeiro, e de se manifestar contra o aborto e o que chamam de perseguição a Bolsonaro.
Em comunicado, eles pediram que não fossem levadas faixas que pedissem fechamento de instituições, golpe de Estado ou intervenção militar, que ofendessem a honra e a dignidade de pessoas e que propusessem soluções violentas ou ilícitas.
O ato terminou com uma breve confusão por causa do trânsito. Segundo policiais militares no local, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) liberou o trânsito na avenida antes do previsto, e alguns carros ficaram “presos” no meio da manifestação. Dois homens discutiram, e um chegou a dar socos no outro, mas a briga foi rapidamente apartada e os carros saíram de ré com auxílio da PM.
Ipiaú: Equilíbrio marca a 16º rodada do Campeonato Master da AABB
Equilíbrio marca a 16º rodada do Campeonato Master
E o equilíbrio foi a marca desta rodada, Real Calcados e Impacto Calçados fizeram um jogo bastante equilibrado e o empate prevaleceu.
Real Calçados 2x2 Impacto Calçados
Gols
Real Calçados: Jason e Ari
Impacto Calçados: Caboquinho (2)
No segundo jogo entre Construcasa e Cairo Auto Peças, também bastante equilíbrio e o jogo terminou com o empate.
Construcasa 2x2 Cairo Auto Peças
Gols
Construcasa: Nelson e Jurandi
Cairo Auto Peças: Valdir e Cal Embasa
Próxima rodada - 17.07 (quarta-feira)
10ª rodada
19:15 - Oral Center x Construcasa
20:30 - Sintonia Medical x Real Calçados
Descriminalização do porte de maconha é rejeitada por eleitores de Bolsonaro e Lula
Ao unir os eleitores do atual chefe do Poder Executivo e do antecessor, 69% são contrários ao que foi decidido recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os que são a favor favor são 24%. Nem a favor, nem contra são 5% e não sabem ou não responderam, 2%. O levantamento ouviu 2.000 pessoas em 129 municípios. O nível de confiança é de 95%.
Entres aqueles que votaram em branco ou anularam o voto no segundo turno das eleições gerais de 2022, 19% se dizem favoráveis à descriminalização do porte de maconha. Para 72%, a decisão do STF não foi acertada. Outros 5% não souberam ou não quiseram responder, e 4% opinaram pelo tanto faz.
O STF publicou no dia 29 de junho a ata do julgamento que coloca em prática a decisão que descriminalizou o porte de até 40 gramas de maconha no Brasil.
A descriminalização decidida pelo STF não quer dizer que a maconha foi liberada no País, nem que haverá comércio legalizado da planta ou das flores prontas para consumo. A decisão acompanha a Lei das Drogas, aprovada pelo Congresso em 2006, que já previa que o porte da substância não deveria ser punido com prisão ou processado criminalmente. A legislação, no entanto, não determinava critério técnico de quantidade para diferenciar usuário de traficante.
Colômbia não perde há 28 jogos, mas último algoz foi justamente a Argentina
Naquela Data Fifa, a Colômbia praticamente deu adeus às chances de se classificar para a Copa do Mundo. O time que era dirigido por Reinaldo Rueda perdeu também para o Peru e nem as duas vitórias nas rodadas finais foram suficientes para colocar o time na zona de classificação.
Lorenzo estreou com três vitórias, depois empatou duas vezes, voltou a vencer outrass duas e teve seu primeiro teste de fogo contra a poderosa Alemanha. Em Gelsenkirchen, Luis Díaz e Cuadrado comandaram a vitória por 2 a 0 dos colombianos, que chegavam a 11 jogos de invencibilidade.
Como gritavam os colombianos na arquibancadas do Bank of America Stadium, em Charlotte (EUA), na semifinal da Copa América, o time começou a acreditar: "sim, nós podemos". A próxima grande vítima seria o Brasil, em Barranquila (COL), com vitória por 2 a 1.
A Colômbia, então, foi provar o seu poderio em Londres: 1 a 0 em cima da Espanha, atual finalista da Eurocopa. A vitória nesse amistoso abriu o ano de 2024 e deu ainda mais moral para o time chegar até onde não chegava há 23 anos: a final da Copa América.
Para continuar o sonho, a Colômbia vai ter que passar por cima daqueles que foram os últimos a saírem vitoriosos contra a equipe de Néstor Lorenzo. E, dessa vez, Messi ainda estará em campo.
Sequência de 28 jogos de invencibilidade:
Colômbia 3 x 0 Bolívia (Eliminatórias da Copa, 2022)
Colômbia 1 x 0 Venezuela (Eliminatórias da Copa, 2022)
Colômbia 1 x 0 Arábia Saudita (Amistoso 2022)
Colômbia 4 x 1 Guatemala (Amistoso 2022)
Colômbia 3 x 2 México (Amistoso 2022)
Colômbia 2 x 0 Paraguai (Amistoso 2022)
*início da Era Néstor
Colômbia 0 x 0 Estados Unidos (Amistoso 2023)
Colômbia 2 x 2 Coreia do Sul (Amistoso 2023)
Colômbia 2 x 1 Japão (Amistoso 2023)
Colômbia 1 x 0 Iraque (Amistoso 2023)
Colômbia 2 x 0 Alemanha (Amistoso 2023)
Colômbia 1 x 0 Venezuela (Eliminatórias da Copa, 2023)
Colômbia 0 x 0 Chile (Eliminatórias da Copa, 2023)
Colômbia 2 x 2 Uruguai (Eliminatórias da Copa, 2023)
Colômbia 0 x 0 Equador (Eliminatórias da Copa, 2023)
Colômbia 2 x 1 Brasil (Eliminatórias da Copa, 2023)
Colômbia 1 x 0 Paraguai (Eliminatórias da Copa, 2023)
Colômbia 1 x 0 Venezuela (Amistoso 2023)
Colômbia 3 x 2 México (Amistoso 2023)
Colômbia 1 x 0 Espanha (Amistoso 2024)
Colômbia 3 x 2 Romênia (Amistoso 2024)
Colômbia 5 x 1 Estados Unidos (Amistoso 2024)
Colômbia 3 x 0 Bolívia (Amistoso 2024)
Colômbia 2 x 1 Paraguai (Copa América 2024)
Colômbia 3 x 0 Costa Rica (Copa América 2024)
Colômbia 1 x 1 Brasil (Copa América 2024)
Colômbia 5 x 0 Panamá (Copa América 2024)
Colômbia 1 x 0 Uruguai (Copa América 2024)
Leia Também: Copa América nos EUA: aumento de público e campos reduzidos dão 'aperitivo' do Mundial em 2026
Trump lamenta morte de apoiador em comício; eleitores se juntam em ato em NY
O texto, divulgado na plataforma criada pelo próprio líder, Truth Social, tem forte componente religioso, e pede que os apoiadores do republicano sigam “resilientes na nossa Fé e desafiadores diante da Maldade”.
Também presta solidariedade às demais vítimas do tiroteio —um participante do comício foi morto, e outros dois estão feridos em estado grave.
“Nosso amor vai para as demais vítimas e seus familiares. Rezamos para a recuperação daqueles que foram feridos, e guardamos nos nossos corações a memória do cidadão que foi morto de forma tão horrível”, escreveu Trump.
Ainda no texto, Trump disse que foi “só Deus que impediu que o inimaginável acontecesse”. O candidato à Presidência pelo Partido Republicano foi ferido na orelha, mas foi retirado do palco por agentes do Serviço Secreto e passa bem. O suposto atirador foi morto por agentes de segurança naquele mesmo instante.
O líder conservador ainda confirmou que pretende participar nos próximos dias de um evento de campanha no estado de Wisconsin, o que seus assessores já tinham antecipado.
“Neste momento, é mais importante do que nunca que permaneçamos Unidos e que mostremos nosso Verdadeiro Caráter enquanto americanos, permanecendo Fortes e Determinados e não permitindo que o Mal Vença. Eu amo verdadeiramente nosso País, e amo todos vocês, e estou ansioso pela oportunidade de falar à nossa Grande Nação nesta semana em Wisconsin”, escrevem.
APOIADORES SE REÚNEM EM FRENTE À TRUMP TOWER
Um a um, do sábado para o domingo, eles encheram a Quinta Avenida em
Nova York —moradores locais, turistas, curiosos e fãs— confiantes de
que, naquela noite, teriam companhia na Trump Tower.
Christine Randall, 59, estava assistindo de sua casa em Manhattan o comício do ex-presidente Donald Trump, realizado em Butler, na Pensilvânia, quando soaram os tiros.
“Eu achei que talvez ele estivesse morto. Comecei a chorar”, disse Randall pouco antes das 22h do sábado (13). “Quando ele se levantou, fiquei tão feliz.”
Ela conta que em seguida pegou seu boné “Make America Great Again” (Faça a América Grande de Novo, em português) e uma bandeira com a inscrição “Take America Back” (Retome a América) e começou a caminhar em direção ao edifício do ex-presidente.
Ela não estava sozinha.
Com uma muralha de policiais guardando a entrada dourada da torre e um punhado de câmeras de TV próximas, cerca de duas dezenas de pessoas se reuniram, mesmo horas depois dos disparos, para demonstrar seu apoio a Trump e e para buscar algum consolo entre os abalados.
Eles trocavam históricas sobre onde estavam no momento do tiroteio e tiravam fotos dos enfeites e adereços vermelhos pró-Trump uns dos outros.
Acenavam para os motoristas e motociclistas que buzinavam ou levantavam o punho ao passarem pela rua ao lado —”Nós te amamos, Trump! Nós te amamos”, alguém gritou da rua.
“Eu vou ficar aqui a noite inteira”, disse Lynda Andrews, 51, vestindo um boné pró-Trump, uma blusa vermelho brilhante e segurando uma bandeira americana.
Andrews disse que é originária da Pensilvânia, o estado onde o comício ocorreu. Ela afirmou ter “entrado em choque” enquanto assistia, de sua casa no Harlem, o evento com Trump.
“Eu vi ele [Trump] levantar sua mão”, Andrews disse. “Fiquei pensando: esse é o meu cara”.
Ela então trocou de roupa e partiu em direção ao centro da cidade.
Eleições EUA: Trump pode explorar imagem de força em contraste à de Biden, dizem especialistas
Tiros interromperam no sábado um evento do candidato republicano, que foi retirado às pressas com um ferimento na orelha. Ensanguentado, saiu em fotos com o punho erguido. O caso é investigado como tentativa de assassinato, segundo o FBI.
Para Rafael Cortez, sócio da Tendências Consultoria e professor do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), o acontecimento não deve revolucionar o quadro eleitoral, mas dá oportunidades de uma campanha mais favorável aos republicanos.
Primeiramente, aponta o especialista, o evento abre espaço a vitimização de Trump, uma vez que ocorreu na presença de um grande público, foi amplamente registrado por imagens e deve gerar desdobramentos devido às apurações policiais.
Na análise de Cortez, o ex-presidente poderá enfatizar atributos que reforcem diferenças físicas com relação a Biden. Ambos têm idades elevadas, mas o adversário tem sido alvo de questionamentos sobre as suas condições físicas para uma reeleição.
“O evento deve propiciar imagens de um Trump resiliente, reforçando uma força do Trump e uma fraqueza do Biden”, projeta Cortez. “As redes sociais já mostram isso, com a circulação de imagens de forte apelo nessa ótica.”
Para Cortez, porém, ainda é preciso verificar como os eleitores vão interpretar os acontecimentos. Por um lado, segundo ele, o atentado a Trump pode aumentar a presença dos republicanos nas urnas, em um sistema eleitoral cujo voto não é obrigatório. Por outro, parte dos americanos pode se posicionar com desconfiança e crer que houve manipulação. Ou seja, o mesmo evento será passível de opiniões muito distintas.
Roberto Goulart Menezes, pesquisador do Instituto Nacional de Estudos sobre os Estados Unidos, também avalia que a exploração dessa imagem de “virilidade” é uma possibilidade para Trump, mas pondera que o sucesso dessa estratégia depende das investigações
Para Menezes, Trump deve sustentar a ideia de que é perseguido e de que estão tentando tirá-lo da competição à força. Por outro lado, os democratas provavelmente argumentarão que a maior circulação de armas é nociva à população, inclusive aos presidentes.
“Um Trump inabalável é uma imagem possível de ser explorada por eles. A imagem auto-atribuída de um Trump viril”, aponta o especialista, que também é professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília. “No entanto, é preciso aguardar a investigação e saber as conexões com a candidatura em si do Trump.”
O Serviço Secreto dos EUA informou que o atirador começou o tiroteio por volta de 18h15 (horário local), disparando múltiplos tiros de uma posição elevada fora do local onde aconteceu o comício, e foi morto logo em seguida pelas forças de segurança.
Diante de comparações do atentado a Trump com a facada em Jair Bolsonaro (PL) na campanha eleitoral de 2018, os professores veem situações divergentes.
Embora a vitória de Bolsonaro naquele ano sugira que Trump trilhe o mesmo caminho, Cortez e Menezes destacam que, na época, o candidato brasileiro era mais desconhecido. Com curto espaço na televisão, Bolsonaro cresceu nas pesquisas após o atentado. De 19% no Datafolha de agosto, passou do 1º turno com 46%. Na disputa, também houve uma troca do principal candidato adversário, devido à prisão de Luiz Inácio Lula da Silva.
Trump, por sua vez, já foi presidente dos Estados Unidos e tem espaço na mídia, portanto, sua imagem está mais estabelecida para seus eleitores e seus opositores. O quadro, portanto, é de uma polarização ainda maior.
“No caso do Trump, o cenário já está polarizado. Com Bolsonaro, em 2018, ainda não estava polarizado tal como nos tempos de agora nos Estados Unidos”, pontua Menezes.
A campanha da candidatura republicana diz que Trump irá à convenção do partido entre os dias 15 e 18 de julho, em Milwaukee, onde será anunciado oficialmente como o nome da legenda para a Casa Branca. Os assessores do ex-presidente dizem que ele está “bem”. As eleições estão marcadas para novembro deste ano.
Em pronunciamento à imprensa, Biden condenou a violência política no País. “A ideia de que existe violência política ou violência como esta na América é simplesmente inédita. Simplesmente não é apropriado. Todos devem condená-la”, disse o presidente.
PF e BPFRON apreendem veículo com mercadorias contrabandeadas
Os policiais realizavam um patrulhamento nas áreas marginais do rio, que faz fronteira com o território paraguaio, quando identificaram uma embarcação se aproximando de um porto clandestino. Ao chegarem no local, os indivíduos que estavam descarregando os volumes fugiram pela mata, enquanto a embarcação retornou para o outro lado do rio.
Um veículo foi encontrado e sete volumes de mercadorias estrangeiras variadas foram localizadas no meio da mata local. Nos volumes foram encontrados cigarros eletrônicos, bateria de celulares, bicos injetores dentre outros produtos.
Todo o material foi encaminhado à Receita Federal para a adoção dos procedimentos de praxe.
PF e PCERJ prendem líder de facção criminosa, em Volta Redonda
Além dos mandados em aberto, havia denúncias de que o foragido era responsável pela construção de um espaço, localizado em área rural, para promover eventos de lazer, receber e esconder traficantes, da mesma facção, que estivessem sendo procurados.
O preso, que possui histórico de enfrentamento às forças de segurança, era considerado o criminoso mais procurado do Sul Fluminense, se firmou no comando do tráfico de drogas de pelo menos três comunidades do município, inclusive ostentando armas de fogo.
Além dos crimes de Organização Paramilitar / Milícia Privada / Grupo ou Esquadrão, o criminoso responde por Tráfico de Drogas, Associação para o Tráfico de Drogas e Porte Ilegal de Arma de Fogo de Uso Restrito.
Após as formalidades legais, o preso foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da justiça.
Festa de São Pedro de Jitaúna é monitorada pelo Reconhecimento Facial
Policiais militares e civis realizam as ações preventivas e de inteligência e serão acionados pela tecnologia, caso algum foragido da Justiça tente acessar o local da festa.
O superintendente de Telecomunicações da SSP, major PM Moisés Travessa, explicou que a ferramenta contribuirá para a tranquilidade do evento.
Câmeras da Segurança Pública acompanham a movimentação nos principais acessos ao evento.
Saúde de políticos na esteira de Biden deve virar arsenal eleitoral com impacto para Lula em 2026
Para os estudiosos, o tema tem sido abordado de maneira descontextualizada da realidade brasileira e envolve aspectos como etarismo, estratégia de marketing e discussão sobre a necessidade de renovação dos partidos.
Apesar de a situação do presidente Lula (PT) não ser comparável à de Biden, o mandatário brasileiro pode enfrentar críticas semelhantes vindas da oposição.
Caso concorra e vença em 2026, Lula, que admite a possibilidade de disputar a reeleição, terá 81 anos ao começar um novo mandato. É a mesma idade hoje do mandatário americano, que tem tido sua capacidade de governar questionada após episódios como um fraco desempenho em debate, em junho.
O uso do caso Biden contra Lula já tem sido feito por adversários. Dias depois do debate nos EUA, Jair Bolsonaro fez publicação questionando as “faculdades mentais” do mandatário brasileiro. Já Javier Milei, presidente da Argentina, chamou Lula de “dinossauro”.
Contrapondo-se ao discurso, o petista tem negado possíveis impactos negativos do envelhecimento sobre seu trabalho. Disse não estar cansado, ter “tesão de 20 anos” e criticou a comparação com o presidente dos Estados Unidos.
“Usam a mesma tática [utilizada contra Biden] com o intuito, evidentemente, de desclassificar um adversário político”, afirma Kai Enno Lehmann, professor associado do Instituto de Relações Internacionais da USP (Universidade de São Paulo), sobre o discurso contra Lula.
Pesquisador do Núcleo de Prospecção e Inteligência Internacional da FGV, Leonardo Paz afirma que o questionamento sobre a sanidade de políticos é estratégia comum na mídia ocidental quando a intenção é criticar lideranças.
Ele cita como exemplo questionamentos sobre a sanidade mental de Kim Jong-un, da Coreia do Norte, ou reportagens sobre possíveis problemas psicológicos de Vladimir Putin, presidente da Rússia.
“Quando se tem um opositor, especialmente um mais sanguíneo, uma estratégia é querer desqualificá-lo o máximo possível”, diz. “Uma maneira fácil de fazer isso sem ter que discutir ideias é dizer que a pessoa é maluca.”
Paz diz que, devido ao contexto internacional envolvendo Biden, que tem tido sua capacidade física e cognitiva posta em xeque, o tema deve ser explorado politicamente contra Lula caso ele seja candidato à reeleição, apesar de a situação do mandatário brasileiro não se aproximar daquela do político americano.
Segundo o pesquisador, o debate sobre a saúde dos políticos é reduzido no Brasil também porque o país não teve em sua história presidentes com doenças incapacitantes. A falta de transparência não é exclusiva do país: mesmo democracias mais avançadas têm restrições em relação ao tema, afirma.
Um dos motivos para isso, diz, é o fato de o assunto ser tratado como questão de segurança nacional.
“No mundo inteiro, a discussão sobre a doença de líderes é muito complexa porque raramente temos toda a informação sobre um caso, especialmente na época em que a doença acontece”, afirma.
Ele dá como exemplo o fato de Bolsonaro ter colocado sob sigilo de cem anos seu cartão de vacinação. “Apesar de não ser um exemplo de doença, o fato de ele ter feito isso com muita facilidade mostra a dificuldade de se ter acesso à transparência desses dados”, diz.
De acordo com Filipe Savelli Pereira, pesquisador vinculado ao Laboratório de História das Interações Políticas e Institucionais da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo), a discussão sobre a saúde de políticos no Brasil se dá mais como estratégia de marketing dos partidos.
Ele também afirma que, ao contrário do que parece estar acontecendo com Biden, o Brasil não teve mandatários cujo estado de saúde parecesse incapacitante.
Lehmann, da USP, também vê uso estratégico do tema, mas avalia que o debate sobre o envelhecimento dos políticos pode suscitar discussão importante sobre a necessidade de renovação dos partidos.
“Uma das tarefas desses partidos [tradicionais] é criar um sistema de renovação”, diz. “É necessário formar uma geração mais jovem de políticos e deixá-los assumir posições de responsabilidade.”
Segundo Marco Túlio Cintra, presidente da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia), é preciso ter cuidado com o etarismo quando o tema é envelhecimento.
O geriatra afirma que a idade não é um bom critério para definir se uma pessoa deve ou não assumir um cargo. De acordo com Cintra, é normal perder parte das reservas fisiológicas com o envelhecimento, mas isso não é incapacitante.
O que é preciso notar, diz ele, é se a pessoa sofre com um processo de envelhecimento frágil que diminui suas capacidades para além de um limiar que garanta independência.
“A idade não é bom critério para determinar nada. Eu tenho pacientes com 60 anos acamados com demência avançada e tenho pacientes centenários independentes”, afirma.
Isabela Akie Shin-Ike, geriatra pela USP e médica da Clínica Sartor, afirma que é normal, a partir dos 75 anos, alguma perda de memória e lentidão no raciocínio.
O quadro, entretanto, é sutil e não compromete a atuação do indivíduo. Por isso, tratar do envelhecimento natural de alguém precisa ser diferente de pressupor que a pessoa vai apresentar problemas que a incapacitem para exercer uma profissão, diz a geriatra.
Um político mais velho em um debate, por exemplo, pode se desconcentrar mais facilmente do que um mais novo, mas, em condições normais, o efeito é sutil e não compromete o desempenho, até porque “eles são diariamente treinados para isso”, afirma Isabela.
“Ter demência ou uma perda importante da memória que tenha impacto no dia a dia, na vida do paciente, não é normal. Quando isso acontece, precisa ser investigado”, diz.
Veja o que se sabe sobre atentado contra o ex-presidente Donald Trump
Após o ataque, era possível ver sangue escorrendo no rosto de Trump. Seus assessores afirmaram que ele passa bem.
Saiba o que já se sabe sobre o ataque sofrido por Trump.
QUANDO E EM QUE CONTEXTO ELE OCORREU?
Em campanha para retornar à Casa Branca, Trump fazia comício neste
sábado em Butler, cidade a cerca de uma hora de Pittsburgh, segunda
cidade mais populosa da Pensilvânia. O estado é um dos que são
considerados decisivos para o pleito americano por seu eleitorado não
ser fiel a nenhum partido.
O discurso do ex-presidente foi interrompido pelo som de tiros.
Vídeos mostram Trump colocar as mãos no rosto e se abaixar em busca de proteção, assim como os seus apoiadores.
Após ser protegido por sua equipe, o ex-presidente fechou e levantou o punho direito, aos gritos de “USA” (sigla para Estados Unidos da América, em inglês).
TRUMP FOI ATINGIDO?
Segundo o próprio Trump, ele foi atingido por uma bala que perfurou a parte superior da sua orelha direita.
Seus assessores afirmaram que ele passa bem.
O esquema de segurança em torno de Donald Trump tornou-se alvo de questionamentos após o ex-presidente ser ferido. O principal alvo é o Serviço Secreto, responsável pela avaliação prévia de segurança, organização do esquema e supervisão da área.
Houve outras vítimas além dele?
O Serviço Secreto dos EUA informou em nota que um participante do comício foi morto e outros dois estão feridos em estado grave.
Além deles, o suposto atirador também foi morto, por agentes de segurança.
QUEM ERA O SUPOSTO ATIRADOR E O QUE MOTIVOU O ATAQUE?
O FBI, a polícia federal americana, revelou, no início deste domingo (14), a identidade do atirador de Butler.
Trata-se de Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos,
Eles também declararam que a motivação por trás do ataque não foi determinada.
O incidente está sendo investigado como uma tentativa de homicídio.
Segundo o New York Times, um fuzil tipo do AR semiautomático foi encontrado na cena do crime.
QUAIS OS IMPACTOS DO ATENTADO PARA AS ELEIÇÕES À PRESIDÊNCIA DOS EUA?
O acontecimento embaralha ainda mais a corrida eleitoral pela Casa
Branca. Trump lidera a corrida por uma margem apertada, segundo
pesquisas de intenção de voto. Apostas em uma vitória do ex-presidente
na eleição cresceram no site Polymarket em US$ 0,10 (R$ 0,54), para 70%.
A convenção republicana, em que ele será oficializado como o candidato do partido, está programada para começar nesta segunda (15). Segundo sua campanha, ele vai participar do evento.
COMO LÍDERES MUNDIAIS E OUTRAS FIGURAS INFLUENTES REAGIRAM AO EPISÓDIO?
O principal adversário de Donald Trump na corrida eleitoral, o
presidente Joe Biden, condenou o atentado. Em pronunciamento, o
democrata chamou de doentia a violência por trás dos disparos.
Segundo a Casa Branca, o líder chegou a falar com Trump na noite de sábado, mas o conteúdo da conversa não foi detalhado.
No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o episódio era inaceitável e “deveria ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política”.
Enquanto isso, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros políticos do campo da direita no país publicaram mensagens em apoio e solidariedade ao candidato. Parte deles também está usando o atentado para criticar a esquerda e retomar o episódio da facada em Bolsonaro na campanha brasileira.
Ainda entre os líderes internacionais, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, disse “condenar fortemente o ataque” e afirmou que “violência não tem espaço na política e em democracias”.
Já na seara empresarial, uma das primeiras declarações de apoio a Trump foi a do bilionário Elon Musk, presidente da SpaceX e da Tesla, que rapidamente usou a rede social de que é dono, X, para afirmar que “endossa totalmente o presidente [sic] Trump”. “Espero sua rápida recuperação”, escreveu.
Outro bilionário americano, Bill Ackman —que ganhou projeção ao fazer críticas contra a primeira mulher negra a ocupar o posto de reitora da Universidade Harvard—, também apoiou a candidatura do republicano após o episódio deste sábado. “Acabei de endossá-lo”, escreveu ele no X.
O fundador da Amazon, Jeff Bezos, elogiou a coragem de Trump durante o ocorrido. “Estou muito grato por sua segurança e triste pelas vítimas e suas famílias”, publicou.
Tim Cook, CEO da Apple, disse estar rezando por Trump e pelas vítimas do atentado. “Condeno fortemente essa violência”, disse ele.
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