Após foto com Jerônimo, Mário Júnior se ausenta de convenção de Bruno Reis enquanto João Leão refuta aproximação do PP com governo
O presidente do PP baiano, deputado federal Mário Negromonte Júnior, com o governador Jerônimo Rodrigues (PT)
Apenas dois deputados federais do PP compareceram à convenção que confirmou a candidatura à reeleição do prefeito Bruno Reis (União), na tarde desta quinta-feira (25), no Centro de Convenções de Salvador: Cláudio Cajado e João Leão. Como era esperado, nenhum dos seis deputados estaduais da sigla, todos integrantes da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT), apareceu.
Porém, a ausência mais sentida na convenção foi a do presidente do PP baiano, deputado federal Mário Negromonte Júnior, que tem boa relação com Bruno Reis e referendou o apoio do partido ao prefeito, embora também não tenha participado do evento que oficializou a aliança, em março. Por sinal, o pepista publicou nas redes sociais, hoje, uma foto ao lado do governador, a quem chamou de amigo.
Procurado por este Política Livre, o dirigente disse que já tinha agendado a participação na convenção que confirmou a candidatura de Dilan Oliveira (PCdoB) a prefeito de Chorrochó. Lá, a aliança do PP é com o candidato do governador. “Não tinha como me ausentar porque o compromisso estava agendado”, declarou Mário Júnior, que já revelou ao site a intenção de, após as eleições municipais, dialogar com Jerônimo sobre a possibilidade o PP apoiar por inteiro o petista.
Por outro lado, João Leão disse à imprensa, durante a convenção em Salvador, que o PP seguirá na oposição em 2026. “Isso (de ir para a base de Jerônimo) não está sendo discutido no partido e não vi esse desejo do nosso presidente Mário Júnior. Só há esse desejo dos nossos deputados estaduais. Dos federais, apenas um está com o governo. A oposição vai sair forte das eleições municipais, vencendo e conquistando prefeituras importantes. Temos uma boa bancada na Câmara Municipal e sairemos fortes das urnas na capital. Em 2026, estaremos novamente na oposição”, disse o parlamentar.
Em Salvador, onde o partido é comandado pelo secretário de Governo, Cacá Leão, membro da Executiva estadual e, a exemplo do pai, defensor de que a legenda continue na oposição, a sigla tem atualmente seis vereadores, mas nenhum foi eleito em 2020 pelo PP – eles ingressaram por costura política de Bruno Reis. A tendência é que os pepistas elejam ao menos quatro edis em outubro.
Há algumas semanas, este Política Livre revelou em primeira mão que o PP, por articulação dos deputados estaduais, almeja aderir à base de Jerônimo logo após as eleições municipais. A questão será levada à votação pela Executiva estadual. Mário Júnior já disse ao site que a maioria irá decidir sobre a questão, o que encerraria a divisão que hoje existe na legenda – os insatisfeitos teriam que sair.
Em troca do apoio a Jerônimo, os deputados estaduais do partido pretendem reivindicar uma indicação no primeiro escalão do governo a partir do início de 2025. Outro fator que fortalece uma aproximação do comando do PP com o governador é o desejo da maioria dos prefeitos do partido nesse sentido.
Além disso, a aliança com o grupo liderado por ACM Neto (União) é apontada como a causa da redução do número prefeitos do PP, que elegeu 92 em 2020 mas hoje tem 46.
‘Não vou me silenciar’, diz Kamala a primeiro-ministro de Israel sobre Gaza
O encontro era observado de perto por analistas, que buscavam ali indícios de possíveis reformulações da política externa americana em relação ao Estado judeu caso a provável candidata do Partido Democrata à Presidência vença as eleições em novembro. Kamala foi, afinal, uma das primeiras líderes de destaque dos EUA a pedir um cessar-fogo na guerra Israel-Hamas.
Segundo a própria vice, seu diálogo com Netanyahu foi “franco e construtivo”. “Israel tem o direito de se defender. Mas como isso é feito importa. Deixei claras as minhas grandes preocupações com a gravidade da situação humanitária lá”, disse ela a jornalistas após o encontro.
Desde o começo da guerra, em outubro passado, mais de 39 mil pessoas morreram em Gaza segundo os cálculos das autoridades locais, ligadas ao grupo terrorista Hamas.
A ONU estima que 2 milhões do total de 2,2 milhões habitantes da faixa tenham sido obrigados a deixar suas casas, e a destruição causada por tanques e bombas israelenses não só devastou as paisagens como desmantelou sistemas de serviço básico, incluindo o acesso à água potável.
Relatório mais recente do braço do organismo para a alimentação e agricultura, FAO, aponta que 96% da população do território palestino —ou 2,1 milhões de pessoas— enfrentam insegurança alimentar aguda.
O tom incisivo relatado pela vice contrasta com a postura que o presidente Joe Biden demonstrou ao conversar com Bibi, como o dirigente israelense é conhecido, no Salão Oval horas antes.
Foi o primeiro encontro presencial entre os líderes desde outubro do ano passado, quando a guerra em Gaza teve início. Biden viajou até Israel nas primeiras semanas depois da eclosão do conflito, numa operação com segurança reforçada em que buscava demonstrar o apoio inegociável da maior potência militar do globo a seu principal aliado no Oriente Médio.
Então, o americano abraçou Bibi, como o líder israelense é conhecido, e prometeu auxiliá-lo. Ao menos diante das câmeras, o americano manteve nesta quinta o tom amistoso daquela ocasião e, de acordo com relato do jornal The New York Times, abriu um sorriso largo ao dar as boas-vindas ao israelense.
Ainda assim, suas palavras a Bibi, “temos muito o que conversar” —repetidas com exatidão por Kamala mais tarde—, davam um indício da tensão que os países vêm acumulando nos últimos tempos.
Integrantes do governo afirmaram que o principal assunto do encontro entre Biden e Netanyahu foi a tentativa de firmar um novo acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista Hamas, estagnada há meses.
Antes de se sentarem no Salão Oval, os governantes haviam se reunido com parentes de reféns americanos mantidos em cativeiro pelo Hamas. Representantes das famílias disseram a jornalistas que reforçaram o pedido por uma trégua que previsse a libertação dos sequestrados.
Washington é o maior aliado externo de Tel Aviv desde os anos 1970. A relação entre os dois países já passou por muitos altos e baixos mas, desde a Segunda Guerra Mundial, Israel foi o Estado que mais recebeu ajuda direta dos EUA no mundo.
Ao responder Biden, Netanyahu citou justamente esse histórico. “Quero agradecê-lo por seus 50 anos de serviço público [Biden entrou na política 52 anos atrás, ao ser eleito senador por Delaware] e 50 anos de apoio ao Estado de Israel.”
O israelense chegou a Washington após semanas de grandes reviravoltas na política interna americana, a mais recente das quais foi o anúncio de Biden de desistir de disputar as eleições, abrindo caminho para Kamala.
O premiê esperou mais de seis meses só para receber um convite para visitar a Casa Branca, muito mais do que o usual para ocupantes de seu cargo. Até Isaac Herzog, o presidente de Israel —uma função sobretudo cerimonial— foi convocado para ir a Washington antes dele, em julho do ano passado.
A demora de Biden para fazer o convite a Netanyahu foi um dos marcos dos desentendimentos entre os dois líderes, iniciados pouco depois que o israelense voltou ao posto de primeiro-ministro, no final de 2022.
Seu governo, o mais à direita da história de Israel, liderou uma ofensiva contra o Judiciário logo após ele assumir, uma iniciativa que foi publicamente criticada pelo presidente americano.
A guerra em Gaza, cujo estopim foi uma incursão do Hamas ao sul de Israel que deixou cerca de 1.200 mortos, no ataque mais letal a judeus desde o Holocausto, tinha a princípio voltado a unir os líderes. Mas a continuidade do conflito na faixa vinha sendo motivo de repreensões cada vez mais duras por parte de Biden.
Netanyahu viaja à Flórida nesta sexta (26) para um encontro com o candidato republicano à Presidência, Donald Trump.
Republicanos oficializa 44 candidaturas em Salvador
O presidente estadual da sigla, deputado federal Márcio Marinho, destacou a força da legenda: “Preparamos um time forte para ir às ruas e conquistar o voto das pessoas, tendo o compromisso de utilizar do mandato para fazer a diferença na vida da população”.
Na sua chegada, o presidente municipal do Republicanos, vereador Luiz Carlos, ratificou apoio ao projeto político que transformou Salvador e luta pela reeleição do prefeito Bruno Reis. “Queremos continuar vendo esse projeto político transformando a vida da nossa gente e melhorando a nossa capital”.
Na ocasião, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) destacou a lealdade e apoio do Republicanos em seu projeto político e salientou a necessidade da união de forças da base para chegar ao objetivo.
“Obrigado a Deus por tudo. Sonhei para que este dia chegasse e que eu pudesse reunir todo o meu grupo político, porque eu nunca deixei um amigo meu para trás. Agradeço ao Republicanos, nas figuras de Luiz Carlos e do deputado Márcio Marinho, pela parceria permanente”.
Na lista de candidatos do Republicanos, nomes influentes destacam-se para concorrer a reeleição, como Luiz Carlos, vereador mais votado em 2020; Ireuda Silva; Júlio Santos, Leandro Guerrilha, Alfredo Mangueira, Kell Torres, Manassés, dentre outros.
Filha de deputado do PL foi vítima de feminicídio, conclui polícia
Foto: Reprodução/Instagram |
Segundo a PC-MT, o ex-marido de Raquel, Romero Xavier, planejou o crime por não aceitar o término do relacionamento. O autor do assassinato foi Rodrigo Xavier, que esfaqueou a empresária dentro da residência dela. Para simular um latrocínio, Rodrigo levou frascos de perfumes, um aparelho de som, o celular e a motocicleta da vítima. O caso é tratado pela Polícia como feminicídio.
Ainda segundo os investigadores, a faca utilizada no crime e a moto foram atiradas em um rio da cidade de Lucas do Rio Verde, que fica a 90 quilômetros de Nova Mutum. Rodrigo confessou a autoria do crime quando os policiais encontraram um frasco de perfume de Raquel na casa dele.
Deputado pediu ‘respeito’ ao ex-genro antes da elucidação do caso
Após o crime, Gilberto chegou a criticar, nas redes sociais, a veiculação de boatos de que o ex-genro estava envolvido no assassinato da filha. “Com o coração partido, mas preciso falar algumas coisas aqui, o marido da Raquel não foi preso, nem confessou crime algum e nem eu matei minha filha como foi noticiado. Tenham pelo menos respeito a dor alheia, seus desgraçados”, afirmou.
Em uma entrevista à rádio Jornal da Cultura, de Cuiabá, nesta quinta-feira, 25, o deputado afirmou que a família desconfiava da participação de Romero no assassinato. Segundo o parlamentar, o pronunciamento nas redes sociais foi feito para “deixar as investigações correrem”.
“A gente sempre teve um pé atrás. A polícia fez o que tinha que ser feito. A gente tinha que deixar as investigações correrem da maneira como correram para a gente ter êxito. O álibi que ele tinha era um álibi muito forte”, afirmou.
Ex-marido chorou no velório ao lado do deputado
De acordo com o inquérito policial, Romero fingiu comoção antes da morte da ex-mulher. No dia do crime, ele almoçou com o deputado Gilberto Cattani e chorou em frente aos familiares da empresária. O ex-marido de Raquel também levou os dois filhos pequenos que tinha com ela para uma cidade vizinha, para não ser considerado suspeito do assassinato.
Na sexta-feira, quando o corpo de Raquel foi encontrado, Romero colaborou com os investigadores. Naquele dia, a Polícia informou que ele não era tratado como suspeito do crime.
A empresária tinha 26 anos e trabalhava no setor de queijos artesanais. Ela foi sepultada no último sábado, 20, no Cemitério Jardim da Paz, em Lucas do Rio Verde. Apontado como mandante do crime, Romero estava ao lado do deputado Gilberto Cattani no velório e chorou pela morte da ex-mulher.
Após a divulgação do crime, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), prestaram solidariedade ao deputado do Partido Liberal.
Ministério da Saúde confirma óbitos na Bahia por Febre Oropouche
Foto: Instituto Oswaldo Cruz/Maria Luiza Felippe Bauer |
Em carta, indústria da saúde pede socorro para a Anvisa
Manifestação do sindicato de servidores de agências em defesa da Anvisa, em janeiro
O grupo pede a recomposição do quadro de técnicos, que prometem entrar em greve de 48 horas no próximo dia 31.
Na segunda (22), o Sinagências, sindicato que representa os trabalhadores de 11 agências reguladoras, aprovou a paralisação de dois dias na virada do mês.
Na carta, afirmam que a Anvisa “padece da falta de recursos humanos para dar vazão a demandas cada vez maiores”.
O problema é a defasagem no quadro técnico da agência devido à aposentadoria de servidores sem a recomposição do corpo técnico. Também há aqueles que migram para a iniciativa privada.
Assinam a carta a Abifina (Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades), Abimed (Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde), Abimo (Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos), Abiquifi (Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos), Alanac (Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais – Escritório São Paulo), Alfob (Associação dos Laboratórios Oficiais do Brasil), Anbiotec (Associação Nacional de Empresas de Biotecnologia), Grupo Farmabrasil (Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica de Pesquisa e de Capital Nacional), Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), Pró-Genéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares) e Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos).
Arrecadação no primeiro semestre teve aumento de 9,08% brasil
Em junho, a arrecadação total das Receitas Federais atingiu, o valor de R$ 208,8 bilhões, registrando acréscimo real, descontado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 11,02% em relação a junho de 2023.
Quanto às Receitas Administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado no período acumulado de janeiro a junho de 2024, alcançou R$ 1,235 trilhão, registrando acréscimo real de 8,93%. Em junho, a arrecadação ficou em pouco mais de R$ 200 bilhões, representando um acréscimo real (IPCA) de 9,97%.
Segundo a Receita, o acréscimo observado no período pode ser explicado pelo bom desempenho da atividade econômica, em especial da produção industrial, da venda de bens e serviços e do aumento da massa salarial.
Também contribuiu para o aumento da arrecadação da Cofins e Pis/Pasep, que registrou crescimento real de 18,79%. Entre janeiro e junho, o PIS/Pasep e a Cofins totalizaram uma arrecadação de R$ 256,2 bilhões.
Além da retomada da tributação sobre os combustíveis e da exclusão do ICMS da base de cálculo dos créditos dessas contribuições, o resultado foi puxado pelo aumento real de 3,85% no volume de vendas e de 1,39% no volume de serviços entre dezembro de 2023 e maio de 2024, em relação ao período compreendido entre dezembro de 2022 e maio de 2023.
Outro destaque foi o crescimento real de 20,59% da arrecadação do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre Capital, decorrente da tributação dos fundos exclusivos. Entre janeiro e junho a arrecadação do tributo foi de R$ 72,9 bilhões.
A Receita também apontou destaque o resultado da arrecadação do Imposto sobre a Renda da pessoa Física (IRPF), que apresentou um aumento real de 21,26%, em função da atualização de bens e direitos de brasileiros no exterior. Com isso, a arrecadação do IRPF foi de R$ 39,8 bilhões, no período de janeiro a junho.
Em relação à Receita Previdenciária, no período de janeiro a junho a arrecadação totalizou R$ 316,9 bilhões, com crescimento real de 5,37%.
“Esse resultado se deve ao crescimento real de 7,06% da massa salarial. Além disso, houve postergação do pagamento da Contribuição Previdenciária e do Simples Nacional para os municípios do Rio Grande do Sul declarados em estado de calamidade pública e crescimento de 14% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, no período de janeiro a junho de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior”, disse a Receita.
A Receita estimou em R$ 8 bilhões a perda de arrecadação, entre janeiro e junho deste ano, relacionada às enchentes no Rio Grande do Sul. A projeção foi feita com base na arrecadação no mesmo período do ano passado.
Dados de junho
Em junho a Receita apontou como destaques o desempenho da arrecadação do
PIS/Pasep e da Cofins que totalizou 45,1 bilhões, representando
crescimento real de 21,95%. O montante foi puxado, especialmente, pelo
aumento real de 5% no volume de vendas e de 0,8% no volume de serviços
entre maio de 2024 e maio de 2023, pelo acréscimo da arrecadação
relativa ao setor de combustíveis, pela exclusão do ICMS da base de
cálculo dos créditos dessas contribuições e pelos recolhimentos
atípicos da ordem de R$ 2 bilhões.
Outros destaques foram o Imposto sobre Importação e o IPI-Vinculado à Importação, que apresentaram uma arrecadação conjunta de R$ 9.288 milhões, representando crescimento real de 45,71%.
“Esse resultado decorre, basicamente, dos aumentos reais de 15,58% no valor em dólar (volume) das importações, de 11,08% na taxa média de câmbio, de 25,87% na alíquota média efetiva do I. Importação e de 21,05% na alíquota média efetiva do IPI-Vinculado”, disse a Receita.
Já o IRRF sobre Capital apresentou uma arrecadação de R$ 19,9 bilhões, que representa um crescimento real de 10,10%. O desempenho pode ser explicado pelos acréscimos nominais de 13,70% na arrecadação do item “Fundos de Renda Fixa”, de 9,39% na arrecadação do item “Aplicação de Renda Fixa (PF e PJ)” e pela arrecadação de R$ 440 milhões, decorrente da tributação do regime de transição dos fundos exclusivos.
Três Suspeitos tombam em confronto com policiais militares na Zona Rural de Ubatã
Ao chegar na região rural, foi feito o desembarque e feita incursão a pé pelo terreno até se aproximar do local exato, momento em que os indivíduos perceberam a presença dos policiais e passaram a efetuar disparos de arma de fogo contra os agentes.
De imediato, foi feito o revide a injusta agressão, onde alguns indivíduos conseguiram fugir em direção ao matagal. Após o cessar-fogo, foi feita a progressão onde foram encontrados ao solo três indivíduos e ao seu lado estavam as armas utilizadas durante o confronto.
Logo, foi prestado o devido socorro aos resistentes, que ainda apresentavam sinais vitais, até o Hospital de Ubatã, onde os socorridos evoluíram a óbito, segundo a médica plantonista.
Os militares que haviam ficado no local do confronto, fizeram buscas no interior da residência que fora invadida pelos suspeitos e encontraram grande quantidade de drogas e algumas munições de arma de fogo.
Após a conclusão da diligência, o auto de resistência foi registrado na delegacia de Ubatã.
Envolvidos: 03 Homens não identificados
Fonte: Ascom/55ª CIPM- PMBA, uma Força a serviço do cidadão.
Programa Morar Melhor Transforma Vidas: Gleide de Jesus Lima recebe Casa Reformada
Graças ao eficiente trabalho da equipe responsável, as obras foram finalizadas em apenas 48 dias. As melhorias realizadas na residência incluíram novas instalações elétricas e hidrossanitárias, reboco, contrapiso, assentamento de cerâmica e revestimento, instalação de portas e janelas, execução de guarda-corpo e corrimão, além de uma nova pintura.
PF deflagra operação para reprimir fraudes ao Seguro DPVAT
As investigações tiveram início em novembro de 2023, a partir de denúncia apresentada pela Centralizadora Nacional do DPVAT (CEVAT). A instituição, operada pela Caixa Econômica Federal, relatou vários protocolos de requerimentos de indenizações do seguro DPVAT, instruídos com boletins de ocorrência e prontuários médicos com indícios de falsidade.
Os investigadores identificaram indícios de fraudes em 79 pedidos, protocolados por advogados e despachantes de Cuiabá e Várzea Grande. Os fatos acarretaram a abertura de cinco inquéritos policiais, que foram distribuídos para as duas varas federais.
A investigação teve o apoio da Cooperação Técnica do SNA (Sistema Nacional de Auditoria do SUS), prestada pelo Serviço de Auditoria do DenaSUS em Mato Grosso, e da Auditoria Geral do SUS (AGSUS/SES/MT). As instituições participam do cumprimento das medidas cautelares desta quinta-feira.
Além dos endereços residenciais e profissionais dos investigados, foram objeto de busca e apreensão os hospitais responsáveis pela expedição dos prontuários médicos apresentados.
Comunicação Social da Polícia Federal em Mato GrossoPF deflagra operações de combate ao plantio de maconha no Maranhão
Mais de 7 mil pés da droga foram erradicados no primeiro dia da operação
De maneira concomitante foi deflagrada a Operação Iepê Fase II, que cumpriu mandados de prisão e busca contra investigados de serem os responsáveis pelas plantações ilícitas na região.
As primeiras fases das operações supracitadas resultaram na prisão em flagrante de 12 pessoas responsáveis pelo plantio ilícito de maconha em terras indígenas. Apenas no primeiro dia de deflagração, foram erradicados mais de 7 mil pés, em uma área de 7.680 m2.
Calcula-se que esta quantidade do vegetal possibilitaria a produção de mais de 2,5 toneladas da droga. Também foram apreendidos tabletes de maconha pronta para comercialização, equipamentos para prensar a droga, além de armas utilizadas pelos investigados.
Os elementos de informações colhidos durante as fases anteriores ensejaram uma nova ação da Polícia Federal nas terras indígenas situadas região de Grajaú, culminando com mandados judiciais a serem cumpridos em desfavor de investigados apontados como responsáveis pelos cultivos ilícitos, bem como com uma nova erradicação das plantações, visando reprimir o tráfico de drogas especialmente nas terras indígenas.
O trabalho envolve mais de 50 policiais, com o apoio fundamental dos órgãos parceiros como o CTA (Centro Tático Aéreo) da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, Corpo de Bombeiros Militares do Estado, 37º Batalhão da Polícia Militar/MA, Delegacia da Polícia Civil de Grajaú, Polícia Rodoviária Federal e FUNAI.
Comunicação Social da Polícia Federal no MaranhãoIpiaú: Secretaria de Assistência Social divulga calêndario de entrega da cesta básica do mês de julho.
28/07 (domingo) das 08:00 às 12:00
A, B, C, D, E, F (Celestina, no Centro)
G, H, I, J, K (Pastor Paulo, Bairro Democracia)
L, M, N, O, P, Q (Lessa de Moraes, Conceição)
R, S, T, U, V, W, X, Y, Z (Adélia Matta, Av. Lauro de Freitas)
Entrega da cesta básica da zona rural de Ipiaú.
Dia 29/07 (segunda-feira)
BR 330
CORCOVADO
RIBEIRÃO DO FELIX
SAPUCAIA
NOS BOIS
ÁGUA VERMELHA
30/07 (terça-feira)
GULOSINHO
BRAÇO PEQUENO
TORORO
CAJUEIRO
TINGUIR
31/07 (quarta-feira)
BURI
BOM SEM FARINHA
PASSA COM JEITO
01/08 (quinta-feira)
CÓRREGO DE PEDRAS
FAZENDA DO POVO
DOIS AMIGOS
Contas da gestão em Saúde de Barreiras são julgadas irregulares pelo TCM
Na tarde desta quarta-feira (24), os conselheiros da 1ª Câmara julgadora do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia consideraram irregulares as contas de gestão em Saúde do município de Barreiras, referentes ao exercício de 2022, da responsabilidade do secretário Melchisedec Alves das Neves.
O relator do processo, conselheiro Plínio Carneiro Filho, constatou irregularidades em processos licitatórios, que tiveram como objeto a aquisição de medicamentos para abastecimento das unidades de atenção básica e hospitalares, no valor de R$1.881.625,00. E a contratação de empresa de engenharia para construção do Hospital Municipal Edsonnina Neves de Souza, no valor de R$64.128.341,41.
Em relação à aquisição de medicamentos, a relatoria não localizou no processo o ato de designação da comissão de licitação, do leiloeiro administrativo ou oficial, do responsável pelo convite, pregoeiro e equipe de apoio. O gestor também não comprovou a existência de parâmetros técnicos para a definição das unidades e quantidades de medicamentos a serem adquiridas.
Já sobre a construção do hospital municipal, o gestor deixou de juntar ao processo administrativo o projeto básico, anexo do edital, com todas as suas partes, desenhos, especificações e outros complementos exigidos.
O balanço orçamentário apresentou uma receita de R$95.590.753,53 e realizou despesas de R$197.984.708,96, o que resultou em um expressivo déficit de R$102.393.955,43. Cabe recurso da decisão.
Ala do governo estuda reduzir fatia do lucro do FGTS distribuído a trabalhadores após decisão do STF
Segundo dois técnicos de pastas envolvidas na discussão, existe a intenção de deixar parte do lucro recorde de R$ 23,4 bilhões registrado no ano passado em uma reserva técnica no balanço do fundo. O objetivo é assim garantir a remuneração dos trabalhadores pela inflação em todos os anos, como determinou o STF (Supremo Tribunal Federal).
Essa reserva técnica ajudaria a formar uma espécie de colchão de recursos para reforçar a distribuição dos resultados em eventuais situações em que a remuneração do FGTS fique abaixo do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). A medida também contribuiria para a sustentabilidade futura do fundo de garantia.
Uma das possibilidades em discussão é distribuir 90% do lucro aos trabalhadores, o que representaria R$ 21 bilhões. Outra opção é destinar à reserva técnica uma fatia equivalente ao lucro extraordinário (R$ 6,5 bilhões), repartindo os demais R$ 16,8 bilhões com os trabalhadores (cerca de 72%).
Há ainda outras alternativas. O Ministério do Trabalho tem feito diferentes simulações a partir das premissas estabelecidas. Uma reunião técnica está prevista para esta quinta-feira (25), mas a decisão final será tomada em reunião extraordinária do Conselho Curador prevista para 6 de agosto.
Além da formação da reserva técnica, o governo estabeleceu como premissa a garantia de algum ganho real para os trabalhadores, em patamar próximo ao assegurado nos últimos anos.
Em 2022, a inflação foi de 5,79%, mas a distribuição dos lucros levou a remuneração das contas dos trabalhadores no FGTS a 7,09% —uma diferença de 1,3 ponto percentual.
Desde o início da distribuição de resultados do fundo, em 2017 (referente ao lucro de 2016), a remuneração aos cotistas ficou, em média, 0,6 ponto percentual acima da inflação.
Apenas em 2021 houve perda real, uma vez que o IPCA ficou em 10,06%, contra um retorno de 5,83% no fundo de garantia. Se esse ano for desconsiderado, a média de ganhos reais ficaria em 1,37 ponto percentual.
Em 2023, o IPCA fechou o ano em 4,62%. Só a rentabilidade básica das contas do FGTS (Taxa Referencial, a TR, mais 3% ao ano) já assegurou aos trabalhadores uma remuneração de 4,96%, acima da inflação.
Um dos técnicos do governo ressalta que, ainda que o percentual do lucro distribuído aos trabalhadores fique menor, o valor total tende a ser maior que dos R$ 12,7 bilhões pagos aos cotistas em 2023 —equivalente a 99% do lucro do exercício de 2022. A regra determinada pelo STF também será cumprida.
O Conselho Curador do FGTS é presidido pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
O lucro do FGTS em 2023 foi acumulado a partir dos financiamentos concedidos pelo fundo e de uma renegociação envolvendo o Porto Maravilha —que rendeu um ganho extraordinário de R$ 6,5 bilhões.
Embora nos últimos anos o fundo de garantia tenha conseguido entregar
uma remuneração acima da inflação, isso vinha sendo feito de forma
habitual, mas não obrigatória. A decisão do STF muda a lógica ao
determinar que o poder de compra dos recursos dos trabalhadores seja
garantido anualmente pelos gestores do FGTS —não é permitido compensar a
perda de um exercício com um ganho maior no período seguinte.
Além disso, repiques inflacionários (como em 2021) podem exigir um esforço maior para honrar a decisão do STF. O FGTS precisará retirar recursos do seu patrimônio líquido, hoje em R$ 125,8 bilhões.
É justamente esse patrimônio que deve ser reforçado com a parcela do lucro de 2023 retida pelos gestores do fundo. Esse dinheiro é mantido em aplicações financeiras, como títulos da dívida pública, o que também ajuda a trazer uma remuneração maior para os cotistas.
Os recursos depositados no FGTS também são a principal fonte do Minha Casa, Minha Vida, programa habitacional que é uma das vitrines do terceiro mandato de Lula.
O dinheiro da distribuição do lucro será depositado na conta do FGTS dos trabalhadores até 31 de agosto. O valor é distribuído a todos que tinham conta vinculada com saldo em 31 de dezembro de 2023.
Os valores do FGTS só podem ser sacados pelo trabalhador em determinadas situações, como demissão sem justa causa, aposentadoria e compra da casa própria.
Deputados governistas do PL na Bahia descartam atrito com comando do partido após comunicado que proíbe palanques com o PT
Deputados do PL que são próximos dos governos federal e estadual descartaram atrito com o comando do partido após o comunicado divulgado nesta quarta (24) pelo presidente da legenda na Bahia, João Roma, ameaçando destituir diretórios municipais que participarem de palanques com o PT (clique aqui para ler).
O deputado federal Jonga Bacelar (PL), que é da base do presidente Lula (PT), admitiu que em municípios que representa a aliança pode acontecer, mas que cada caso tem sido analisado individualmente.
“Nos meus municípios, vai ser zero problema. Estou tento o cuidado de checar as situações, que devem ser tratadas separadamente pelo partido. Tenho 40 municípios (na base eleitoral) e observando cada situação”, disse Jonga.
O deputado estadual Vitor Azevedo (PL), que é da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT), afirmou, por meio de nota, que não tem candidatos a prefeito apoiados por ele no partido. Ele não quis comentar o teor do comunicado assinado por João Roma.
O PL na Bahia está dividido. Na Assembleia, além de Vitor Azevedo, o deputado Raimundinho da JR não só é da base de Jerônimo como também assumiu a função de vice-líder do governo estadual. Ele é pré-candidato a prefeito de Dias D’Avila, e disse ontem ao site que busca o apoio de parte das lideranças petistas no município (clique aqui para ler).
Na Câmara Federal, o PL tem três representantes pela Bahia. Além de Jonga, que é governista, há o deputado Capitão Alden e a deputada Roberta Roma, que fazem oposição ao PT. Alden defendeu duramente a proibição e intervenção nos diretórios de municípios que firmarem alianças com os petistas.
Brasil tem mais de 155 milhões de eleitoras e eleitores aptos a votar em 2024
Elas representam 52% do total, alcançando o número de 81.806.914 eleitoras. Já os homens somam 74.076.997 e equivalem a 48% do eleitorado. Outros 28.769 votantes não informaram o gênero pelo qual se identificam, o que representa 0,02% do total de eleitores. São essas pessoas que escolherão as candidatas e os candidatos que ocuparão os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador em 5.569 municípios espalhados pelo país.
Confira os números do eleitorado de 2024.
Uma das novidades desse pleito é a participação de um novo município nas eleições. Boa Esperança do Norte (MT), que teve sua criação confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em outubro de 2023, contará com um eleitorado de 4.243 votantes.
Eleitoras e eleitores do Distrito Federal e de Fernando de Noronha não participam de eleições municipais. As eleitoras e os eleitores brasileiros que estão registrados para votar no exterior também não participam do pleito, já que só votam em eleições presidenciais.
Por esse motivo, devido ao eleitorado específico que não vota nas eleições municipais, não se pode comparar os números de eleitoras e de eleitores de um pleito municipal com o de uma eleição geral.
Evolução do eleitorado
Segundo as estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), houve um crescimento de 5,4% do eleitorado em comparação com as Eleições Municipais de 2020. Naquele pleito, o número de eleitoras e eleitores aptos a votar era de 147.918.483.
A votação neste ano ocorrerá em 500.183 seções eleitorais. Dessas, 180.191 são seções com acessibilidade, isto é, onde as eleitoras e os eleitores com e sem deficiência ou mobilidade reduzida poderão exercer o direito ao voto sem enfrentar barreiras arquitetônicas. Todas essas seções serão distribuídas por 2.619 zonas eleitorais.
Distribuição geográfica: maiores e menores colégios eleitorais
A região Sudeste é a que concentra o maior eleitorado do país: 66.906.335 (quase 43% do total). Em seguida, vem a região Nordeste, com 43.302.692 (27,7%); a Sul, com 22.969.108 (14,7%); e a Norte, com 12.987.166 (8,3%). A região Centro-Oeste ocupa a última colocação, com 9.747.379 eleitoras e eleitores, com pouco mais de 6% do total.
São Paulo continua a ser o maior colégio eleitoral do Brasil, com 34.403.609 eleitores (22%). Ou seja: a cada cinco votantes no país, pelo menos um reside em São Paulo. Somente na capital do estado, podem votar na eleição deste ano mais de 9,3 milhões de eleitoras e eleitores.
Esse quantitativo corresponde quase ao total do eleitorado da região Centro-Oeste. Em contrapartida, é também no estado de São Paulo que está localizado o município com a menor quantidade de eleitores. A cidade de Borá tem apenas 1.094 votantes.
Já a lista de maiores colégios é seguida dos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, com 16.469.155 (10,5%) e 13.033.929 (8,36%), respectivamente. É também nesses estados que estão outros municípios de destaque em termos de eleitorado: Belo Horizonte (MG), com 1.992.984, e a cidade do Rio de Janeiro, com 5.009.373 eleitoras e eleitores.
Os três estados com menor número de votantes são Roraima, com 389.863 (0,25%), Amapá, com 571.248 (0,37%), e Acre, com 612.448 (0,39%). Juntos, esses estados representam apenas 1% do eleitorado nacional.
Voto obrigatório e voto facultativo
De acordo com os dados divulgados pelo TSE, para 138.867.932 eleitoras e eleitores, o voto é obrigatório nas Eleições 2024. Já para outros 17.044.748 o voto é facultativo.
Entre o eleitorado para o qual o voto é obrigatório, a maior parte está na faixa etária de 45 a 59 anos, que soma 38.883.736 eleitores. O eleitorado jovem, na faixa etária de 18 a 24 anos, é de 18.328.444 pessoas (quase 12%).
Pela Constituição Federal, o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de 18 anos e facultativos às pessoas analfabetas, aos jovens de 16 e 17 anos e aos maiores de 70 anos.
Eleitorado jovem aumentou 78% desde o último pleito municipal
O número de jovens de 16 e 17 anos aptos a votar em outubro alcançou 1.836.081. Na comparação com o pleito de 2020, o aumento nessa faixa etária atingiu 78%.
Na outra ponta, o eleitorado acima de 70 anos também cresceu. Subiu 12%, de 13.508.088 em 2020 para 15.208.667 em 2024. O número corresponde a 9% das pessoas aptas a votar no dia 6 de outubro. Nessa parcela do eleitorado, estão 4.826.663 eleitoras e eleitores com mais de 79 anos.
Uso de nome social é quatro vezes maior que em 2020
Desde 2018, a Justiça Eleitoral garante às eleitoras e aos eleitores o direito de utilizar seu nome social – que é aquele pelo qual a pessoa prefere ser chamada – grafado no título de eleitor e no caderno de votação.
Nas Eleições 2024, 41.537 pessoas utilizarão o nome social no título de eleitor, sendo 21.367 eleitoras e 20.170 eleitores. O número é quatro vezes maior que o registrado no último pleito municipal, com 9.985 eleitoras e eleitores que fizeram a mesma opção.
Eleitorado com deficiência aumentou 25% em quatro anos
Para as Eleições 2024, o número de eleitoras e de eleitores que informaram ter algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida passou de 1.157.619 nas Eleições 2020 para 1.451.846 neste ano, ou seja, houve um aumento de 25% de declarações de votantes nessas condições em quatro anos.
No caso, 714.829 mulheres e 736.922 homens disseram necessitar de atendimento ou condições especiais para votar. Além disso, outras 95 pessoas não informaram o gênero.
Segundo o Calendário Eleitoral, a eleitora e o eleitor com deficiência e mobilidade reduzida têm de 22 de julho até 22 de agosto para solicitar a transferência para uma seção desse tipo.
Grau de instrução: maior parte dos votantes tem ensino médio completo
Eleitoras e eleitores brasileiros que declararam ter o ensino médio completo representam 27% do eleitorado, com 42.154.620 de cidadãs e cidadãos. Outros 35.055.587 votantes (22,4%) informaram ter o ensino fundamental incompleto, enquanto 27.716.058 (17,78%) disseram ter o ensino médio incompleto. Já o eleitorado com graduação superior atinge 10,75% do total, no caso,16.756.310 pessoas.
Eleitorado jovem aumentou 78% desde o último pleito municipal
O número de jovens de 16 e 17 anos aptos a votar em outubro alcançou 1.836.081. Na comparação com o pleito de 2020, o aumento nessa faixa etária atingiu 78%.
Na outra ponta, o eleitorado acima de 70 anos também cresceu. Subiu 12%, de 13.508.088 em 2020 para 15.208.667 em 2024. O número corresponde a 9% das pessoas aptas a votar no dia 6 de outubro. Nessa parcela do eleitorado, estão 4.826.663 eleitoras e eleitores com mais de 79 anos.
Uso de nome social é quatro vezes maior que em 2020
Desde 2018, a Justiça Eleitoral garante às eleitoras e aos eleitores o direito de utilizar seu nome social – que é aquele pelo qual a pessoa prefere ser chamada – grafado no título de eleitor e no caderno de votação.
Nas Eleições 2024, 41.537 pessoas utilizarão o nome social no título de eleitor, sendo 21.367 eleitoras e 20.170 eleitores. O número é quatro vezes maior que o registrado no último pleito municipal, com 9.985 eleitoras e eleitores que fizeram a mesma opção.
Eleitorado com deficiência aumentou 25% em quatro anos
Para as Eleições 2024, o número de eleitoras e de eleitores que informaram ter algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida passou de 1.157.619 nas Eleições 2020 para 1.451.846 neste ano, ou seja, houve um aumento de 25% de declarações de votantes nessas condições em quatro anos.
No caso, 714.829 mulheres e 736.922 homens disseram necessitar de atendimento ou condições especiais para votar. Além disso, outras 95 pessoas não informaram o gênero.
Segundo o Calendário Eleitoral, a eleitora e o eleitor com deficiência e mobilidade reduzida têm de 22 de julho até 22 de agosto para solicitar a transferência para uma seção desse tipo.
Grau de instrução: maior parte dos votantes tem ensino médio completo
Eleitoras e eleitores brasileiros que declararam ter o ensino médio completo representam 27% do eleitorado, com 42.154.620 de cidadãs e cidadãos. Outros 35.055.587 votantes (22,4%) informaram ter o ensino fundamental incompleto, enquanto 27.716.058 (17,78%) disseram ter o ensino médio incompleto. Já o eleitorado com graduação superior atinge 10,75% do total, no caso,16.756.310 pessoas.
Biometria: 82% dos eleitores já têm impressões digitais cadastradas
As informações do TSE mostram que o eleitorado que tem a biometria coletada passou de 118.151.926 pessoas (75,52%) nas Eleições 2022 para 129.198.488 no pleito deste ano, o que significa que 82,87% dos eleitores brasileiros também poderão ser identificados pelas impressões digitais na hora de votar. Já 17 estados do país em que ocorrerão eleições neste ano têm ao menos 90% do eleitorado com biometria.
Em relação aos 5.569 municípios das Eleições 2024, há 4.250 cidades com biometria na faixa de 90% do eleitorado. Eram 3.163 em 2020. Ou seja: em quatro anos, houve um aumento de 34% neste número.
CA, JV/BA, DB
Operação cumpre mandados de prisão e busca e apreensão em região de Porto Seguro
A pedido da Polícia Militar, Ministério Público investiga participação de capitão em esquema criminoso.
A ‘Operação Sordidae Manus’ foi deflagrada por uma ação integrada do Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Sul), da Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP), da Polícia Militar, pela Corregedoria da PM (Correg) e pela Força Correcional Especial Integrada (Force/Coger).
Também foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nos municípios de Porto Seguro, Santa Cruz de Cabrália, Eunápolis e Ilhéus, inclusive na residência do PM e em sedes de empresas. Os mandados foram expedidos pela Vara de Auditoria Militar de Salvador e pela Vara Criminal da Comarca de Santa Cruz de Cabrália. O procedimento investigatório criminal, instaurado a partir de provocação da própria Polícia Militar, tramita na Promotoria de Justiça de Santa Cruz Cabrália.
Segundo as investigações do Gaeco, o oficial seria o “cabeça” da organização criminosa. Ele teria recebido valores indevidos de empresários, comerciantes, pessoas com litígios de terras e políticos locais de Santa Cruz Cabrália, Porto Seguro e outros municípios da região. Em troca do dinheiro, o PM teria retardado ou deixado de praticar seu dever funcional de policial, inclusive avisando aos comerciantes locais sobre operações da Polícia Militar, para evitar abordagens e possíveis apreensões e flagrantes contra os transgressores.
O capitão é investigado por crimes de prevaricação, associação criminosa, corrupção passiva, concussão (exigir vantagem indevida em razão da função pública), ameaças, receptação, extorsão, lavagem de dinheiro, peculato, dentre outros. Comerciantes da região também são alvo de investigação, por crime de corrupção ativa.
O material apreendido na operação será analisado pelo Ministério Público e em seguida enviado para ser periciado.
Fonte: ssp.ba.gov.b
Caso Biden pode forçar PT a antecipar avaliação sobre sucessor de Lula, por Raul Monteiro*
Lula e Joe Biden em encontro nos Estados Unidos |
Não que o presidente brasileiro dê os sinais de senilidade ou de problemas cognitivos que teriam ficado evidentes em Biden no debate em que sua atuação contra o adversário Donald Trump foi considerada catastrófica. Pelo contrário, Lula, depois de ter passado por várias perdas na família, uma prisão e vários dissabores políticos, além de ter superado um câncer, não apenas parece exibir uma saúde de ferro, aos 78 anos de idade, como, sempre que pode, faz questão de exaltar estar em excelente estado físico e mental, inclusive com exemplos e citações, deixando claro para o eleitor que está em plena forma.
O problema é que ele vai completar 81 anos dois dias depois do segundo turno das eleições à próxima sucessão presidencial, as quais ocorrerão em 27 de outubro de 2026. Trata-se da mesma idade com que Biden se encontra hoje, o que o torna o presidente mais velho da história dos Estados Unidos. Exatamente como o congênere norte-americano, Lula é também o presidente mais velho do Brasil, depois de ter assumido seu terceiro mandato para comandar o país aos 77 anos de idade. O ponto de conexão entre as duas histórias, ressaltada pelo drama vivido por Biden, é quanto à condição de alguém nesta faixa etária para governar um país como o Brasil.
Em outras palavras, por mais que mantenha daqui a dois anos o mesmo vigor que exibe hoje, situação que transforma a discussão do tema no momento no PT numa espécie de tabu sobre o qual ninguém deseja falar de forma pública nem aberta, a eventualidade de Lula ganhar uma nova eleição nesta faixa etária não tem como deixar a legenda nem os petistas dos quais é mais próximo confortáveis. Mesmo porque ninguém sabe como poderá se comportar o presidente nos anos subsequentes à eleição, ainda mais submetido à mesma rotina de atividades e estresse que qualquer presidente enfrenta no dia a dia.
Um setor do partido, aliás, acha que exatamente por esta razão o PT deveria forçar uma discussão interna sobre a sucessão do presidente e, naturalmente, sobre o melhor nome para substituí-lo, com o objetivo de evitar que a legenda seja colhida pela mesma surpresa com que os democratas foram pegos nos EUA. Antecipar o debate seria também uma forma de não ser obrigado a travá-lo no momento em que o postulante já possa estar convivendo com problemas de discernimento, o que parece ter acontecido com o próprio Biden, cuja bela trajetória política não merecia um desfecho tão constrangedor.
*Artigo do editor Raul Monteiro publicado na edição de hoje na Tribuna.
TSE desiste de acompanhar eleições na Venezuela após falas de Maduro sobre Brasil
Maduro afirmou, em comício na noite de terça-feira (23), que as eleições no Brasil, Estados Unidos e Colômbia não são auditadas. Disse ainda que o “o melhor sistema eleitoral do mundo” é o venezuelano”.
“Em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras, o Tribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral daquele país para acompanhar o pleito do próximo domingo”, disse o TSE em nota divulgada na noite desta quarta (24).
“A Justiça Eleitoral brasileira não admite que, interna ou externamente, por declarações ou atos desrespeitosos à lisura do processo eleitoral brasileiro, se desqualifiquem com mentiras a seriedade e a integridade das eleições e das urnas eletrônicas no Brasil”, afirmou ainda o tribunal.
O CNE (Conselho Nacional Eleitoral) da Venezuela fez ao TSE convite para dois técnicos acompanharem as eleições do país, marcadas para este domingo (28). O tribunal chegou a recusar o convite, mas havia decidido enviar os servidores na condição de convidados internacionais.
O ataque de Maduro ao sistema brasileiro ocorreu um dia depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmar que está assustado com declarações do venezuelano sobre um “banho de sangue” caso ele seja derrotado nas eleições.
Maduro voltou a provocar Lula nesta quarta (24), citando o Brasil durante uma entrevista coletiva. “Temos fronteiras e boas relações com Colômbia, Brasil e o resto do Caribe. Boas relações, ou seja, ninguém deve se meter nos assuntos internos da Venezuela, porque nós não nos metemos nos assuntos internos de ninguém”, disse Maduro.
Bolsonaro se alia ao PSDB em Mato Grosso do Sul e coloca ex-ministros em rota de colisão
Foto: Fábio Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil |
A articulação foi conduzida pelo senador Rogério Marinho (PL-RN) e sacramentada durante reunião do tucanato com Bolsonaro. A negociação também incluiu uma audiência com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, no fim de junho —enquanto a senadora integrava comitiva oficial nos Estados Unidos.
Ex-ministra da Agricultura de Bolsonaro, Tereza Cristina havia acertado com o ex-presidente e Valdemar o apoio do PL à reeleição da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP).
Antes que a senadora chegasse ao Brasil, porém, o acordo acabou desfeito e o PP foi informado da composição entre o PL e o PSDB.
Tereza Cristina e o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), expuseram sua contrariedade ao ex-presidente há duas semanas.
Segundo relatos, disseram-se surpreendidos pela decisão e lembraram que o pré-candidato do PSDB, o deputado federal Beto Pereira, apoiou a candidatura de Simone Tebet (MDB) na disputa presidencial de 2022, contra a reeleição de Bolsonaro.
Apesar dos argumentos, deixaram a sede do PL convencidos de que o acordo da legenda com o PSDB de Mato Grosso do Sul já é fato consumado.
“Tínhamos um acordo muito avançado para ser fechado. O PL não quis fechar. Fechou com o PSDB. Ótimo. Continuamos com a prefeita. Ponto. E vamos ganhar a eleição”, afirmou Tereza Cristina à Folha.
Questionada se o episódio afetará sua relação com Bolsonaro, a senadora disse que essa é uma página virada. A ex-ministra não respondeu, porém, sobre Marinho, que foi ministro do Desenvolvimento Regional na gestão Bolsonaro e de quem é colega no Senado.
“Ele [Bolsonaro] tem as razões dele, do PL. Tenho as minhas, do PP. Nacionalmente, temos um alinhamento. No estado, vamos andar separados. Cada um escolhe com quem anda.”
Ex-ministro-chefe da Casa Civil no governo Bolsonaro, Ciro Nogueira confirma que a negociação foi conduzida por Marinho, mas diz que não o procurará para tratar do assunto.
“Como diz meu pai: quem tem com quem me pague não me deve nada”, afirmou o presidente do PP à reportagem.
Após o encontro com Bolsonaro e Tereza Cristina na sede do PL, Ciro Nogueira tentou demonstrar união pelas redes sociais. O senador afirmou que esteve com o ex-presidente para discutir o futuro do país e manifestar total apoio de seu partido ao “capitão”.
Presidente estadual do PSDB, o ex-governador Reinaldo Azambuja conta ter sido procurado por Marinho em junho, em nome de Bolsonaro, para a abertura de uma canal de diálogo em Mato Grosso do Sul, já que o então presidente estadual do PL, o deputado federal Marcos Pollon, se recusava a compor com o partido.
No dia 27 de junho, Bolsonaro e Marinho receberam Azambuja e o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, em Brasília. Após discutirem os termos de uma aliança em Campo Grande, o PL perguntou aos tucanos em quais cidades haveria interesse de coligação no estado —ao que receberam a resposta de que seriam 34 municípios.
A cúpula do PL também informou que o presidente estadual seria substituído e escalou o suplente de Tereza Cristina, Aparecido Portela, para a execução do acordo. Conhecido como Tenente Portela, ele assumiu a presidência do PL há cerca de dez dias.
Destituído, Pollon foi às redes protestar. Afirmou ter tomado um soco no estômago e lembrou ter dito que não votava nem na própria mãe se ela fosse filiada ao PSDB.
Essa não é a primeira vez que Bolsonaro rompe acordo em Mato Grosso do Sul. Em 2022, durante debate presidencial dias antes do primeiro turno, o ex-presidente desfez, ao vivo, a aliança com Riedel e disse que seu candidato ao governo era Capitão Contar, do PRTB.
Azambuja diz existir uma forte sintonia entre o eleitorado bolsonarista e do PSDB no estado, com acentuada vocação agrícola. Dos 79 municípios, o PSDB governa 51.
A reportagem não conseguiu contato com Marinho até a publicação da reportagem. O senador se afastou do mandato no mês passado para tratar dos interesses do PL nas eleições municipais —sobretudo no Nordeste.
Interlocutores de Tereza Cristina afirmam que a aliança em Mato Grosso do Sul incomodou não só pelo lado do PL, mas também do PSDB. Aliados lembram que, enquanto a senadora trabalhou pela eleição de Riedel ao governo do estado, em 2022, Bolsonaro apoiava Contar.
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