PF prende seis pessoas por comercialização ilegal de ouro durante operação no PA
Foram apreendidos veículos, joias, ouro, armas, valores em espécie. A Justiça Federal determinou o sequestro e indisponibilidade de até R$ 1,7 bilhão, em dinheiro e bens dos investigados. Além disso, foi determinada a suspensão da atividade de extração minerárias e comercialização de ouro de quatro empresas.
Após extraído de dentro e dos arredores da Terra Indígena Kayapó, no Pará, o ouro era levado a Cuiabá/MT e em seguida, encaminhado ao exterior. A continuação da investigação deve apontar mais detalhes sobre o funcionamento do esquema e a que países o minério era levado.
A ação é continuação da operação Bruciato, deflagrada nesta última terça-feira (10/9). Na ocasião, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão preventiva, no combate a organização criminosa que atua no interior e arredores da terra indígena Kayapó.
Conselho aprova reajuste de R$ 241 milhões em auxílio-moradia de juízes
O CJF atendeu a demanda da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) para que a correção monetária da Parcela Autônoma de Equivalência (PAE) – espécie de auxílio moradia pago aos magistrados entre 1994 e 2002 – fosse feita com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A Ajufe se amparou numa decisão de 2022 do Supremo Tribunal Federal (STF) que definiu o IPCA como o índice a ser utilizado na correção de débitos trabalhistas. O caso do auxílio-moradia dos juízes começou a ser analisado pelo CJF em outubro do ano passado, mas a votação foi suspensa após pedido de vista do conselheiro Guilherme Calmon, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), que divergiu da relatora.
Maria Thereza, relatora caso, votou contra a ação da Ajufe sob o argumento de que o pedido era improcedente no mérito. A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) afirmou durante o julgamento que “é difícil de compreender” como um passivo trabalhista “que já foi pago e repago inúmeras vezes, gerando centenas de milhares de reais a cada magistrado beneficiário, pode, mais de 20 anos depois, admitir mais uma revisão de cálculo”.
“Eu espero que essa grande reprodutora, a mãe da PAE, sossegue agora, que ela seja esterilizada, vamos ligar as trompas. Não pode mais gerar recursos de dinheiro, dinheiro, dinheiro. Isso já chegou a um limite. Espero que essa seja a última decisão em matéria de PAE. Que a gente sepulte isso, não há mais tetas para serem exprimidas nesse caso da PAE”, disse Maria Thereza.
Em nota divulgada após o julgamento, a Ajufe afirmou que a decisão do CJF não pode ser entendida como um “benefício” juízes e que “não privilegia os magistrados, pois deve ser aplicado a qualquer cidadão que tenha direito ao reconhecimento judicial de correções monetárias devidas pelo Poder Público”.
Lira e Haddad discutem ajuste na desoneração após trava do BC sobre dinheiro esquecido
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad |
Segundo o chefe da equipe econômica, a ideia é evitar que o texto volte ao Senado. “Tentar encontrar uma forma de deixar claro na redação qual é o propósito do Senado. Mas, para isso, a gente tem que trabalhar um pouquinho agora”, disse.
A única alteração que não exigiria a volta do texto para os senadores seria uma emenda de redação, que, em tese, não altera o mérito da proposta.
Na terça-feira (10), o BC disparou às lideranças da Câmara uma nota técnica pedindo aos parlamentares que rejeitem o trecho que prevê a incorporação de valores esquecidos em contas bancárias.
O SVR (Sistema de Valores a Receber), do BC, indica a existência de R$ 8,5 bilhões esquecidos por pessoas físicas e empresas.
Segundo o BC, o projeto está em desacordo com sua metodologia estatística. A autoridade monetária entende que a medida não seria um “esforço fiscal” a ser contabilizado no cálculo para o cumprimento da meta, que é de déficit zero, com margem de tolerância de até R$ 28,8 bilhões negativos.
Um entendimento semelhante já foi adotado no ano passado, quando o Tesouro incorporou R$ 26 bilhões parados no Fundo de cotas do PIS/Pasep. O governo reconheceu o valor como receita primária, mas o BC não, o que levou à maior discrepância estatística da história entre os dois resultados.
Haddad disse ter levado à reunião com Lira o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, para explicar conceitos da contabilidade pública e citou o caso do PIS/Pasep.
“Até para tranquilizar de que o que o Senado propôs é algo que já tem amparo legal, não é uma coisa nova. […] Mas nós deixamos para avaliação da Câmara julgar a conveniência de apoiar o Senado nessa matéria para fim de cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal”, disse.
Segundo o vice-líder do governo na Câmara, deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), o projeto que veio do Senado sofrerá apenas ajuste de redação e será acatado para que possa ir logo à sanção.
Ainda de acordo com o parlamentar, os termos do ajuste na redação serão apresentados na noite desta quarta pela relatora designada, a deputada Any Ortiz (Cidadania-RS).
Questionado sobre a necessidade de uma outra medida de compensação devido ao entendimento do BC sobre a questão do dinheiro esquecido, Haddad disse que o secretário do Tesouro vai “costurar” uma solução com o Senado e com a Câmara dos Deputados para “atender aos objetivos do Senado sem mexer na contabilidade pública, que é uma atribuição do BC que independe de lei”.
O ministro também descartou pedir mais prazo para o STF (Supremo Tribunal Federal) para resolver o impasse da desoneração, caso o texto não seja votado na Câmara nesta quarta, dizendo que o governo já está “no limite da responsabilidade”.
Um dos grupos beneficiados com a desoneração é o de comunicação. Também são contemplados os segmentos de calçados, call center, confecção e vestuário, construção civil, entre outros.
Reforma tributária gerou notícias alarmistas de aumento de preços, diz advogada
Lina Santin, sócia do escritório Salusse Marangoni Parente e Jabur Advogados, durante audiência sobre a reforma tributária na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado |
Ela avalia que a implantação do novo tributo federal em 2027 permitirá às empresas ter uma avaliação mais correta sobre os impactos da reforma em seus negócios, para que elas se preparem para a transição do imposto de estados e municípios, a partir de 2029.
O maior desafio, neste momento, é mostrar o impacto da desoneração trazida pelo fim da cumulatividade dos tributos atuais para as empresas.
“Um IVA [Imposto sobre Valor Agregado] bem estruturado como o nosso desonera totalmente quem está no meio da cadeia. Temos também trabalhado com quem está na ponta para fazer simulações”, afirma. “Há muita notícia alarmista de aumento de preços e custos. Muitas vezes, esse impacto é bem menor do que se espera.”
Santin fez parte do CCiF (Centro de Cidadania Fiscal), onde trabalhou com o atual secretário da Reforma Tributária, Bernard Appy, durante a gestação da proposta de emenda constitucional da reforma, aprovada no ano passado e que está sendo regulamentada agora.
Atualmente, atua junto ao grupo Mulheres no Tributário e é sócia do escritório Salusse Marangoni Parente e Jabur Advogados.
Ela afirma que o maior desafio para as empresas é deixar de pensar com a cabeça do sistema atual.
“Temos um sistema complexo, e as empresas tiveram que se adaptar a essas dificuldades, já estão adaptadas, por pior que ele seja. Para ir para um sistema novo, precisa resetar um pouco essa mentalidade de impossibilidade de crédito, tributo virando custo, do preço ser formado com o tributo dentro. São práticas que, na sistemática nova, deixam de existir”, afirma.
“Muitas vezes um cliente vem com uma dúvida ou com um problema que não existe. A gente precisa explicar como funciona a não cumulatividade, como vai ser a tomada de crédito, como vai ser repassar esse valor para quem está no meio da cadeia.”
Nessa transição, uma empresa pode ser desonerada e ter sua carga reduzida, mesmo que seja tributada com uma alíquota nominal maior, afirma.
Ela avalia que muitas das ideias apresentadas na proposta original da reforma foram aprimoradas, como a instituição na Constituição de princípios como simplicidade, transparência, proteção ao meio ambiente, justiça fiscal e neutralidade. O que houve, de perda de qualidade, foram as exceções.
A redação original da PEC 45 previa alíquota única para todos os setores, algo que não seria possível com uma alíquota tão elevada sobre o consumo como é o caso brasileiro. “Se tivéssemos uma alíquota 15%, 18%, mais próxima de outros países que adotam IVA, talvez não precisasse de tantas exceções.”
A advogada destaca também o novo sistema de arrecadação que separa automaticamente os tributos dos valores devidos ao fornecedor do bem ou serviço e contará com uma declaração pré-preenchida.
“O split payment é a cereja do bolo. Ele pode diminuir drasticamente a sonegação e ser o maior garantidor de que esse sistema não-cumulativo vá funcionar. A gente pode até exportar essa ideia, assim como o Pix”, afirma Lina, destacando que é importante que os contribuintes e o sistema financeiro não sejam prejudicados na hipótese de um eventual erro de sistema.
“Eu acredito que a gente vá ter um IVA, nesse sentido, contemporâneo. Pela quantidade de alíquotas, não tão contemporâneo assim, mais próximo desses IVAs europeus já um pouco datados.”
Sobre o trabalho no Mulheres no Tributário, ela destaca a inclusão na reforma da regra para o nanoempreendedor, que deve beneficiar muitas mulheres que complementam sua renda por meio de vendas de catálogo.”Essa pessoa está automaticamente fora do sistema, sem que isso signifique que ela está informal. É um ganho que afeta diretamente grande parte das mulheres.”
Dino dá 60 dias para CGU ampliar relatório sobre municípios beneficiados por emendas
O ministro Flavio Dino, do STF |
As emendas de relator eram o mecanismo utilizado pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para conseguir apoio no Congresso Nacional, mas elas foram vetadas pelo STF em 2022.
Os recursos, porém, foram em parte transformados em emendas de comissão, que cresceram nos últimos anos e passaram a ser usadas com os mesmos fins.
O primeiro relatório determinado por Dino à CGU tratava dos municípios que mais receberam emendas per capita, de 2020 a 2023, e ainda uma visita de técnicos às cidades.
O resultado foi dominado por cidades do Amapá que receberam emendas do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), como antecipou a Folha.
Metade dos municípios visitados pela CGU recebeu dinheiro com apadrinhamento de Alcolumbre. O órgão esteve em Tartarugalzinho, Pracuuba, Cutias, Amapá e Vitória do Jari.
Nesta quarta, Dino determinou que a CGU complemente o relatório, em 60 dias, com os seis municípios mais beneficiados no período, por habitante, das regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Segundo ele, não é necessário mais dados sobre a região Norte, porque “a prova técnica produzida é suficiente”.
Além das cidades do Amapá, compõem a lista da CGU os municípios de Gameleira de Goiás (GO), Parari (PB), Itaguaçu da Bahia (BA), Lavandeira (TO) e Alto Bela Vista (SC).
“Compreendo que para um melhor dimensionamento dos impactos da ausência de transparência e rastreabilidade na execução de emendas parlamentares (RP 9 e RP 8) é necessária a ampliação da amostragem de municípios, de modo a que se possa chegar a um diagnóstico federativo mais equilibrado”, disse Dino em sua decisão.
Além do relatório sobre os municípios, em 1º de agosto, o ministro também deu 90 dias para a pasta apresentar uma auditoria de todos os repasses de emendas parlamentares para ONGs e demais entidades do terceiro setor de 2020 a 2024.
Faltam 25 dias: federações partidárias estreiam em pleito municipal neste ano
Saiba como funciona uma federação partidária e as regras que precisa cumprir |
As federações partidárias são a reunião de dois ou mais partidos políticos que já têm registro no TSE, com afinidade programática, a fim de que atuem como se fossem uma única agremiação. Essa forma de organização das legendas tem abrangência nacional e foi instituída pela reforma eleitoral de 2021, conforme a Lei nº 14.208/2021, que alterou a Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995) e a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997).
Federação partidária e candidaturas
A federação partidária pode ter candidatas e candidatos tanto nas eleições majoritárias (cargos de presidente da República, governador, senador e prefeito) quanto nos pleitos proporcionais (cargos de deputado federal, deputado estadual ou distrital e vereador). Para as coligações partidárias, só é possível lançar candidatas e candidatos aos cargos em pleitos majoritários.
A federação vigorará por prazo indeterminado, e os partidos políticos devem nela permanecer por, no mínimo, quatro anos, contados da data de seu ingresso.
O Brasil tem quantas federações de partidos?
Atualmente, o Brasil conta com três federações partidárias, que abrangem sete partidos.
São elas:
- Federação Brasil da Esperança (FE Brasil), que conta com o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o Partido Verde (PV);
- Federação PSDB Cidadania, integrada pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e o Cidadania (Cidadania); e
- Federação PSOL Rede, que oficializa a união do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) com a Rede Sustentabilidade (Rede).
Federação tem número próprio?
Segundo a Resolução nº 23.670/2021, que dispõe sobre as federações partidárias, os partidos integrantes da federação conservam o seu nome, a sua sigla e o seu número próprio, inexistindo uma atribuição de número à federação.
Além disso, as legendas que compõem uma federação permanecem também com o quadro próprio de filiados; o direito ao recebimento direto dos repasses do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC) – conhecido como Fundo Eleitoral –; o direito de acesso gratuito ao rádio e à televisão para a veiculação de propaganda partidária; o dever de prestar contas; e a responsabilidade pelos recolhimentos e pelas sanções que lhes sejam imputadas por decisão judicial.
A prestação de contas da federação corresponderá àquela apresentada à Justiça Eleitoral pelos partidos que a integram e em todos os níveis de direção partidária.
A regularidade dos gastos em prol da federação será verificada na respectiva prestação de contas do partido político que realizou a despesa.
O que acontece se um partido deixar a federação antes do prazo mínimo?
O partido que se desligar de uma federação antes do prazo mínimo de quatro anos não poderá ingressar em outra e, ainda, não poderá celebrar coligação nas duas eleições seguintes. Outra penalidade é não poder utilizar o Fundo Partidário durante o tempo que faltar para completar o período em que deveria estar na federação. A exceção a essa regra ocorre no caso de a federação ser extinta apenas em caso de fusão ou incorporação dos partidos.
MC/EM, DB
Ipiaú: Policiais militares prendem três homens supeitos por tráfico de drogas na Travessa dos Cometas
A guarnição montou campana, flagrou a movimentação e, ao perceberem a presença da PM, três homens empreenderam fuga, sendo que um dos suspeitos foi alcançado.
Ao proceder a abordagem e busca pessoal, com o cidadão foram encontrados os materiais abaixo relacionados:
- 18 pedras de crack,
- 06 buchas de maconha,
- 02 pinos de cocaína,
- R$ 18,00 em espécie e
- 01 smartphone Redmi verde.
O material apreendido e o suspeito foram conduzidos para o plantão central em Jequié para o devido registro de ocorrência.
Fonte: Ascom/55ª CIPM
Orientei ministério para tratar com respeito venezuelanos que estão vindo ao Brasil, diz Lula
“O Ministério das Relações Exteriores está com orientação da Presidência para que a gente trate com muito respeito as pessoas que estão vindo para o Brasil por necessidade de sobrevivência. Essas pessoas que estão vindo têm de ser bem tratadas e governo federal tem obrigação de ajudar o Estado de Roraima”, declarou.
“Espero que a Venezuela volte à normalidade e que essa gente possa voltar à Venezuela o mais rápido possível”, disse, em entrevista à Rádio Norte FM nesta quarta-feira, 11.
Lula disse que pretende ir a Roraima em breve e que pretende ter uma conversa com o governador Antonio Denarium para auxiliá-lo em relação à imigração dos venezuelanos pelo Estados.
Opositores pedem que Lula, ‘ex-preso político’, defenda prisioneiros na Venezuela
No texto de três páginas, pedem que Lula, “com seu compromisso com a paz e os direitos humanos e como ex-preso político”, não permita que essa situação de repressão pós-eleição seja ignorada.
O presidente foi detido duas vezes. A primeira em 1980, quando era sindicalista na época da ditadura militar. A segunda em 2018, por acusações relacionadas a corrupção. Os opositores afirmam que a menção é à primeira prisão de Lula, na época dos anos de chumbo.
Também agradecem ao que chamam de preocupação de Lula diante da crise política e “sua firme vontade de interceder para alcançar o fim desse conflito”, em referência às tentativas, frustradas, do Brasil e da Colômbia de mediar uma conversa entre regime e oposição.
Levantamento da respeitada organização Foro Penal, que atua em Caracas, aponta que 1.800 pessoas estão atualmente detidas por razões políticas na Venezuela. Ao menos 1.670 teriam sido detidas após 29 de julho, dia em que se anunciaram os resultados gerais da contestada reeleição do ditador Nicolás Maduro.
Na carta os opositores também pedem que Lula pleiteie salvo-conduto para que os seis opositores hoje asilados na embaixada argentina em Caracas possam deixar a Venezuela sem que sejam presos.
A sede diplomática está sob os cuidados do Brasil desde que a equipe argentina foi expulsa de Caracas pelo regime. Nos últimos dias, no entanto, a ditadura retirou a custódia brasileira da representação, em um tenso final de semana. A situação está indefinida, e Buenos Aires busca outro país para assumir os cuidados do espaço.
Desde antes de assumir a representação dos interesses argentinos, o Brasil tem atuado na defesa do salvo-conduto para os seis asilados, dizem pessoas envolvidas nas tratativas. Como mencionou o assessor do presidente Lula para temas internacionais, Celso Amorim, Brasília chegou a ofertar um avião para tirá-los de Caracas.
O ato na capital argentina, Buenos Aires, foi pouco expressivo. Cerca de 16 pessoas participaram na embaixada brasileira, e a coordenadora do grupo de María Corina Machado no país, Adriana Flores Márquez, entregou a carta ao embaixador Julio Bitelli, ao lado do deputado venezuelano Richard Blanco Cabrera, exilado na Argentina.
Os organizadores afirmam que o objetivo da manifestação era que fosse simbólica, e que o horário, marcado para às 9h, é pouco favorável para a comunidade de imigrantes que trabalha desde cedo.
Bahia se destaca como potência na mineração brasileira
O estado tem a produção mineral mais diversificada do Brasil e ocupa o primeiro lugar no país em requerimentos de área para pesquisa mineral
O Sul do Bahia
O Sul do estado, em especial, tem um papel central nesse cenário. O município de Itagibá abriga a Mina Santa Rita, operada pela Atlantic Nickel, uma das maiores produtoras de níquel sulfetado do mundo, responsável por gerar 2 mil empregos diretos, sendo 70% da força de trabalho composta por moradores da região. Outros municípios, como Teixeira de Freitas e Itapebi, contribuem significativamente com a extração de cobre e ouro, respectivamente; enquanto Ilhéus se destaca pela produção de areia, argila e materiais para construção civil.
Recentemente, a cidade símbolo do cacau foi palco de um importante encontro do setor: o 6º Seminário de Mineração da Bahia (SEMBA), que reuniu empresas, profissionais e especialistas para discutir o futuro da mineração no estado. Organizado pela Atlantic Nickel, o evento contou com cerca de 500 participantes e 33 expositores. A próxima edição do SEMBA será realizada no mês de outubro de 2025, em Salvador, dentro da Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (EXPOSIBRAM), considerado um dos mais relevantes eventos da mineração da América Latina.
A escritôra Ângela Dias agradece Familiares e Amigos, pelo sucesso do lançamento de seu livro Bodas de Prata
Agora, para fechar com chave de ouro, que tal clicar no link abaixo e avaliar 5 estrelas o meu livro?
Sei que ainda não deu tempo de ler, mas acredito que ele tocará seu coração de forma pratica nos seus relacionamentos, não apenas conjugal.
Bônus de gratidão pela sua participação nessa conquista: um PDF com os versículos descritos no livros, para você imprimir, recortar e espalhar pela casa. Isso te auxiliará no momento dos conflitos...mas desde que você leia o livro.
Um abraço, com carinho e gratidão, Angela Dias
O livro físico teremos em outubro e está ficando lindo!!!
file:///C:/Users/Desktop/Downloads/Vers%C3%ADculos%20Bodas%20de%20Prata-2.pdf
Kamala Harris põe Trump na defensiva e esconde herança de Biden em debate
Donald Trump e Kamala Harris |
Acuado, Trump usou mentiras para atacar a candidata democrata e ficou ainda mais irritado quando foi corrigido por David Muir e Linsey Davis, moderadores do debate da emissora americana ABC News. O republicano alegou que Kamala é uma “progressista radical” que deseja tirar as armas dos americanos, e banir o fracking, um processo usado para extrair petróleo e gás natural do leito rochoso. Trump também tentou vincular Kamala a Biden em dois dos temas que mais machucam os democratas nas pesquisas: imigração e economia.
Ao ser perguntada sobre diversas questões envolvendo o mandato de Biden, Kamala desconversou e destacou que tem um plano para reduzir os impostos da classe média. A vice-presidente também acusou Trump de ter prejudicado uma legislação no Congresso americano que teria reforçado a patrulha nas fronteiras americanas para explorar o tema durante o período eleitoral.
Economia
O debate começou com perguntas sobre a economia americana. Ao ser questionada sobre seu plano econômico, Kamala ressaltou que queria criar uma “economia de oportunidades” e reduzir impostos para a classe média. A vice-presidente acusou Trump de planejar um grande corte de impostos para os ricos americanos. O tema é o “calcanhar de Aquiles” da candidata democrata e muitos eleitores ainda não conseguiram entender a mensagem econômica da campanha
Kamala disse também que vai reduzir os impostos de micro-negócios e que deseja que a classe média americana cresça nos próximos anos.
O republicano iniciou a sua participação no debate com críticas à alta inflação americana. O ex-presidente louvou as realizações de seu governo e mencionou a imigração ilegal como um dos problemas que estaria atrapalhando a economia americana. Trump acusou imigrantes ilegais de tirarem empregos de americanos, citando nominalmente latinos e afro-americanos como prejudicados pelo grande fluxo de imigrantes ilegais.
Trump defendeu o seu plano de impor tarifas a produtos de outros países ao ressaltar que apenas a China seria prejudicada e não os americanos. Especialistas dizem que as tarifas podem aumentar a inflação americana.
Ao ser perguntada sobre o fato de a administração de Biden ter mantido algumas tarifas impostas pelo governo Trump, Kamala se esquivou e acusou o republicano de não ser “firme” com o presidente da China, Xi Jinping.
O republicano terminou o bloco criticando novamente as políticas do governo Biden em relação ao fluxo de imigrantes ilegais. Ele disse que Kamala não tem uma ideologia própria e alegou que ela é uma marxista como seu pai, o professor universitário Donald Harris.
Aborto
No segundo bloco de perguntas, Trump foi perguntado sobre o tema que mais incomoda a sua campanha e favorece Kamala: aborto. Ele acusou o Partido Democrata de ser “radical” e mencionou o companheiro de chapa de Kamala, Tim Walz, ao apontar que ele seria a favor da morte de bebês após o nascimento.
O republicano se disse a favor do procedimento em exceções como má-formação, estupro ou incesto e defende que o tema seja decidido pelos Estados americanos.
Kamala afirmou que o governo americano não tem o direito de dizer o que uma mulher pode ou não fazer com o seu corpo. A vice-presidente destacou que deseja restaurar o entendimento jurídico Roe vs Wade via Congresso americano, que foi revogado pela Suprema Corte.
O entendimento liberava o procedimento nos Estados Unidos. A democrata disse que Trump proibiria o aborto em todos os Estados se fosse eleito.
Imigração
Durante perguntas sobre o imigração, Kamala acusou Trump de ter forçado republicanos no Congresso a não aprovarem uma legislação que reforçaria a patrulha da fronteira para explorar o tema nas eleições.
Neste momento, Kamala conseguiu irritar Trump ao convidar os americanos a irem para um comício de Trump. A democrata mencionou diversas desinformações perpetradas pelo republicano durante seus comícios e constantes declarações sobre Hannibal Lecter, um personagem ficcional do filme “Silêncio dos Inocentes”, de 1991. A democrata também afirmou que muitos apoiadores de Trump ficam entediados e sonolentos durante os comícios e vão embora.
Em uma tentativa de atacar o fluxo de imigrantes durante o governo Biden, Trump respondeu aos ataques de Kamala de forma confusa ao mencionar uma teoria da conspiração em relação a imigrantes haitianos que supostamente comem gatos e cachorros em Springfield, uma cidade do Estado americano de Ohio. O republicano foi corrigido pelos moderadores do debate após as declarações.
Ainda no assunto, Kamala criticou Trump e afirmou que muitos políticos do Partido Republicano que trabalharam no governo Trump a apoiaram. Ela também menciona que obteve o apoio de ex-funcionários que trabalharam com o ex-presidente George W. Bush e os senadores Mitt Romney e John McCain.
Trump se defendeu ao afirmar que os funcionários de seu governo que agora apoiam Kamala eram “ruins” e ficaram bravos porque foram demitidos. O ex-presidente voltou a carga no tema de imigração ilegal ao afirmar que os EUA podem se tornar uma “Venezuela com esteroides” por conta do alto fluxo de imigrantes ilegais nos EUA.
Neste momento, Kamala menciona as condenações judiciais de Trump ao apontar que o republicano não tem moral para defender controles mais rígidos na fronteira. O republicano diz que as acusações foram orquestradas politicamente para prejudicá-lo nas eleições.
“Eu provavelmente levei um tiro na cabeça por conta das coisas que eles dizem de mim”, apontou Trump em relação a tentativa de assassinato sofrida por ele em um comício em Butler, Pensilvânia, em julho.
6 de janeiro e eleições de 2020
Ao ser perguntado sobre a insurreição ao Capitólio no dia 6 de janeiro de
2021, Donald Trump se defendeu e afirmou que apoiou protestos pacíficos em Washington. Após perder o pleito americano de 2020 para Joe Biden, Trump não aceitou o resultado e estimulou questionamentos e protestos.
Durante o debate, o republicano seguiu não reconhecendo a sua derrota em 2020 e culpou a ex-presidente da Câmara dos Deputados Nancy Pelosi pelo ataque ao Capitólio. O ex-presidente alegou que imigrantes ilegais estavam votando nas eleições americanas e favorecendo o Partido Democrata.
Kamala afirmou que estava em Washington durante o ocorrido e apontou que Trump não condenou a marcha neonazista na cidade de Charlotsville, em 2017, e nem o grupo de extrema direita Proud Boys.
Após Trump questionar mais uma vez os resultados das eleições americanas de 2020, a vice-presidente disse que o republicano foi despedido pelos eleitores no último pleito e que líderes mundiais fazem chacota do ex-presidente. O republicano respondeu que os democratas não respeitam a democracia por conta da saída de Joe Biden da chapa e que o atual presidente odeia Kamala.
Política externa
Durante o bloco de política externa, os dois candidatos foram questionados sobre os principais temas dos últimos quatro anos: a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, a guerra na Ucrânia e a saída americana do Afeganistão.
Kamala afirmou que deseja um cessar-fogo na Faixa de Gaza e que está trabalhando pela volta de todos os reféns israelenses. Em resposta, o republicano apontou que a democrata odeia Israel e que os ataques terroristas de 7 de outubro do ano passado não teriam acontecido se ele fosse o presidente americano.
Em relação a guerra na Ucrânia, o ex-presidente destacou que a guerra entre Kiev e Moscou não estaria acontecendo se ele fosse o mandatário americano. Como em outros momentos, o republicano apontou que acabaria com a guerra ainda como presidente eleito, antes de possivelmente assumir no dia 20 de janeiro do ano que vem.
A vice-presidente negou que odeie Israel e atacou Trump ao afirmar que ele gostaria de ser um ditador e troca “cartas de amor” com o líder supremo da Coreia do Norte, Kim Jong-un.
Ao ser perguntado se queria que a Ucrânia ganhasse a guerra contra a Rússia, o republicano afirmou que queria que a guerra acabasse, sem tomar um lado. Ele criticou a diplomacia do governo Biden ao apontar que não existe nenhum diálogo entre Washington e Moscou e louvou suas supostas boas relações com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski.
Kamala destacou que Trump “desistiria da Ucrania” caso eleito. “Se Donald Trump fosse presidente, Putin estaria em Kiev agora”. A vice-presidente ressaltou a importância da Otan em todo o processo de defesa da Ucrânia.
Quando perguntada sobre o Afeganistão, a vice-presidente apontou que apoiou a decisão de Joe Biden de retirar tropas americanas do país. A democrata acusou Trump de convidar lideranças do Taleban a negociarem nos Estados Unidos.
O republicano atacou a democrata e classificou a saída do Exército americano do Afeganistão como um dos “momentos mais vergonhosos da história dos Estados Unidos”.
Questões raciais na política
Na parte final do debate, o republicano foi perguntado sobre questionamentos anteriores em relação à identidade racial de Kamala Harris, uma mulher negra de origem indiana e jamaicana.
Trump afirmou não se importar com a identidade racial de Kamala, mas afirmou que ela passou a se identificar como afro-americana nestas eleições. Kamala, que sempre se identificou como uma mulher negra, afirmou que Trump tenta dividir os americanos por raça e aumentar a divisão nos Estados Unidos.
Considerações finais
Em suas considerações finais, Kamala afirmou que tem uma visão de futuro para os EUA e que quer criar mais oportunidades e reduzir o custo de vida. A vice-presidente ressaltou que faz parte de uma nova geração de líderes americanos que está mais focada no futuro, ao contrário de Trump que estaria focado no “passado”.
“Por que ela não fez antes?”, questionou Trump no início de suas considerações ao ressaltar que Kamala faz parte da atual administração americana, mas ainda sim discursa como se fosse uma candidata da oposição. O ex-presidente adotou um tom pessimista e disse que os EUA são uma “nação em declínio” e que a imigração ilegal está destruindo o país.
Feira de Saúde no Setembro Amarelo Oferece Ações de Prevenção ao Suicídio e Bem-Estar
Houve também um espaço dedicado às crianças, com contação de histórias conduzida pela psicopedagoga Luize Ferreira, especialista em educação infantil, proporcionando um momento lúdico e educativo.
Suspeitos de tráfico são presos pela PM em Itajuípe
Os pms realizavam rondas na região, quando avistaram dois indivíduos traficando. Ao serem abordados, foram encontrados 56 pedras de crack, 26 papelotes de cocaína e dinheiro em espécie.
O material apreendido e os suspeitos foram encaminhados à delegacia de Itabuna para a tomada das medidas cabíveis.
PF apura fraudes contra benefícios assistenciais
Estão sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão em São Paulo |
Os mandados, expedidos pela Primeira Vara Federal de Campinas, estão sendo cumpridos nas cidades de São Paulo/SP e Praia Grande/SP, ambos endereços residenciais, juntamente com a execução de medida judicial de bloqueio de contas e valores pertencentes ao investigado.
A investigação, iniciada em fevereiro de 2024, detectou que um morador da cidade de Hortolândia/SP, nos meses de maio e junho de 2020, teria invadido e fraudado ao menos 47 contas de correntistas da Caixa Econômica Federal e desviado aproximadamente R$ 35 mil em benefícios pagos pelo Governo Federal (auxílio emergencial).
Conforme apurado, o investigado utilizava-se de maquinas de cartão de crédito da própria empresa em que era empregado para simular pagamentos e subtrair os valores das contas das vítimas. O investigado teria ainda aberto outras contas em nome de terceiros sem relação com os fatos para direcionar os valores e se apropriar do dinheiro desviado.
O investigado poderá responder pelo crime de furto mediante fraude e lavagem de dinheiro. O que for apreendido será encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal em Campinas, onde a investigação se dá no âmbito da Operação Tentáculos.
Cotado para sucessão, Otto descarta que acordo entre Elmar Nascimento e Antonio Brito influencie eleição de presidente do Senado
O senador Otto Alencar (PSD) |
Na noite de segunda-feira (9), Elmar e Brito se encontraram na casa do ministro do Turismo, Celso Sabino, em Brasília, para selar um pacto, conforme revelou em primeira mão o site. Aquele que se mostrar mais competitivo terá o apoio do outro na disputa pela presidência da Câmara. O acerto determinaria ainda, segundo fontes que participaram da reunião, que PSD e União Brasil caminharão juntos na sucessão para o Senado.
“Não me envolvo muito nas questões da Câmara, inclusive isso da sucessão. É uma atribuição dos deputados. Claro que, por ser do mesmo partido, sempre torci e desejei que Brito pudesse ser viabilizado por merecimento, pelo tempo que está lá, pela carreira bonita, a conduta ilibada. Falo isso sem querer desqualificar Elmar. Acho bom que os dois conversem. Mas não vejo isso influenciar no Senado”, afirmou Otto.
“O Senado é bem diferente da Câmara. Lá não tem Centrão, frente parlamentar. Cada senador tem muita independência de voto. Acho que isso não cola lá, agora, até porque ainda falta muito tempo para a eleição, que só é em fevereiro de 2025. As duas Casa têm cenários e perfis bem diferentes nesse aspecto”, emendou o senador.
Questionado sobre o assunto, Otto deixou claro que não colocou a sua candidatura à presidência do Senado, mas também não descarta fazê-lo no futuro. O nome do senador baiano é defendido por congressistas PSD, inclusive Antonio Brito e o senador Angelo Coronel.
Entretanto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que é do PSD de Minas Gerais, tem sinalizado que vai escolher como sucessor o senador Davi Alcolumbre, do União Brasil do Amapá. Davi, que já comandou a Casa e na sequência apoiou a eleição de Pacheco, tem a simpatia do Palácio do Planalto e do PT, ao contrário de Elmar, que enfrenta resistências sobretudo dos petistas baianos para ser presidente da Câmara. Ou seja, em tese o União Brasil teria hoje mais chances de presidir o Senado.
“Não tenho dito que sou candidato, mas sou candidato de muitos senadores e senadoras. Estou aguardando. Quando fui presidente da Assembleia Legislativa, isso só ficou claro que aconteceria faltando 15 dias para a eleição. Sou líder da maior bancada, com 15 senadores, contando a mim mesmo, e os 14 tenho certeza que votariam comigo se eu for candidato. Mas não tenho obsessão por cargo. Tive a oportunidade de ser candidato a governador e não fui. Tudo depende muito do momento de exigir a decisão”, frisou Otto.
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