Aliados do governador apontam Jerônimo como maior derrotado das eleições municipais na Bahia
Embora partidos da base do governador tenham eleito, com folga, mais de 350 prefeitos, o grupo de Neto venceu nos maiores municípios, e vai governar 40% do eleitorado baiano. Como já mostrou o site, das 15 cidades mais importantes, o União Brasil venceu em oito: Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Lauro de Freitas, Ilhéus, Barreiras, Teixeira de Freitas e Simões Filho. Gestores oposicionistas de outras siglas venceram ainda em municípios como Porto Seguro, Jequié e Santo Antônio de Jesus.
Em Salvador, a derrota foi vergonhosa, na avaliação dos aliados, já que o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) acabou apenas na terceira colocação. O comentário na base de Jerônimo é que o emedebista deve encerrar a carreira política, pois terá dificuldades até mesmo para ser eleito deputado federal. Ou seja, ao invés de se tornar um “ativo” do governador na capital, Geraldo, cuja candidatura foi estimulada principalmente pelo senador Jaques Wagner (PT), contrariando até mesmo os caciques do MDB, terminou o pleito como estorvo. O prefeito Bruno Reis (União), por sua vez, foi reeleito com votação histórica.
“Mas o problema não foi só Salvador, onde o PT e a esquerda encolheram com o desempenho pífio de Geraldinho. O governador errou muito ao não fazer política e gestão no interior. Abandonou os prefeitos, e os candidatos. Foi, sem dúvida, o maior derrotado da eleição, pois a oposição ganhou musculatura para 2026. Agora, terá que trabalhar o que ainda não trabalhou para recuperar”, avaliou uma liderança do PP.
“Veja que Jerônimo perdeu para a oposição municípios que hoje têm prefeitos da base que não fizeram o sucessor, como foi o caso de Lauro de Freitas e de Ilhéus. E só tiramos do lado de lá apenas Juazeiro, que foi mais uma vitória da persistência do MDB. Além disso, dificilmente vamos vencer em Camaçari no segundo turno, porque a máquina municipal lá vai funcionar intensamente em favor de Flávio Matos (União) e ACM Neto e Bruno Reis irão marcar em cima”, acrescentou a mesma fonte.
Segundo outro aliado, desta vez do PSD, Jerônimo cometeu “erros fatais” em Ilhéus e Barreiras. “Em Barreiras, insistiu na candidatura do ex-deputado federal Tito Cordeiro (PT) até o final, quando o petista deveria ter saído de cena para apoiar Danilo Henrique (PP), que, com isso, teria sido eleito prefeito na base do governo. Em Ilhéus, achou que poderia ganhar a eleição sem o apoio do nosso candidato, Bento Lima (PSD), com medo de transferir a rejeição para a professora Adélia Pinheiro (que concorreu pelo PT). Outro equívoco”, observou.
Outro integrante da base governista disse ao site que Jerônimo errou em Jequié ao apoiar, mesmo que timidamente, a candidatura de Alexandre Iosseff (PSD). “Perdeu a oportunidade de atrair para a base o prefeito Zé Cocá (PP), reeleito com mais de 90% dos votos válidos, e todo mundo sabia que o resultado seria este, até o governador. Agora, a tendência de Cocá é marchar contra Jerônimo em 2026 em uma das cidades mais importantes do Estado”, ponderou.
As mesmas fontes avaliaram que, na base do governo, quem saiu fortalecido da disputa eleitoral foi o senador Otto Alencar, presidente do PSD na Bahia, e o ex-deputado federal Ronaldo Carletto, que comanda o Avante no Estado. As duas legendas foram responsáveis por eleger 175 prefeitos na base do Executivo estadual e se fortaleceram para buscar um lugar ao sol na chapa majoritária de 2026. O MDB dos irmãos Vieira Lima também se saiu bem e renasceu das cinzas, com 32 prefeitos eleitos, incluindo o de Juazeiro, quinto maior colégio eleitoral.
Na eleição de 2022, que teve dois turnos, ACM Neto venceu principalmente nos maiores colégios eleitorais, enquanto Jerônimo ganhou a disputa sobretudo nas pequenas e médias cidades.
Apoiadores de Marçal inundam redes de Bolsonaro de críticas: ‘Vou de Boulos só de raiva’
Diversos comentários críticos foram feitos em postagem sobre o Marco Legal do Saneamento publicada nesta segunda-feira (7) pela conta oficial do ex-presidente no Instagram.
Algumas das respostas dizem: “vou de Boulos só de raiva agora”, “espero que Boulis seja eleito” e ainda “espero que o Boles ganhe”, citando o apelido dado por Marçal ao candidato do PSOL Guilherme Boulos.
A publicação mais recente do ex-presidente no Facebook também traz diversos comentários críticos, com usuários se dizendo decepcionados com a falta de empenho do ex-presidente em criticar o que classificaram como censura às redes de Marçal —o candidato do PRTB teve perfis derrubados após divulgar laudo falso sobre Boulos.
Oficialmente, Bolsonaro apoiou a candidatura de Nunes, que concorre à reeleição na capital paulista. Apesar disso, ambos se apresentaram pouco juntos ao eleitorado ao longo da campanha.
Parte dos eleitores de direita se decepcionou com a decisão de Bolsonaro, acreditando que o melhor seria ter apoiado Marçal.
Durante a campanha, o ex-presidente e Nunes viveram momentos de tensão, já que Bolsonaro afirmou mais de uma vez que o emedebista não era “o candidato dos sonhos” e elogiou o autodenominado ex-coach.
Em outros momentos, Bolsonaro atacou o empresário. Em uma live realizada junto com o candidato a vice-prefeito na chapa do MDB, Ricardo Mello Araújo, o ex-presidente chamou o influenciador de “idiota” e o criticou por falas sobre uma divisão no campo da direita.
“Se alguém acha que vai rachar a direita dessa forma, está errado. Primeiro, quem uniu a direita foi você que está falando? Você, seu idiota, o que você fez pela direita para estar cantando de galo aí? Gente que nunca foi vereador, nas minhas costas teve centenas de milhares de votos. Cresça e apareça, pô”, afirmou.
O resultado das eleições em São Paulo foi o mais apertado da capital desde a redemocratização. A diferença de votos entre Nunes, o primeiro colocado, e Pablo Marçal (PRTB), o terceiro, foi de apenas 1,3%, cerca de 80 mil votos. O candidato do PRTB obteve 28,14% dos votos.
Nunes e Boulos disputarão o segundo turno. Nunes teve 29,5% dos votos válidos, e o deputado do PSOL, 29,1%.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do ex-presidente não quis comentar o conteúdo publicado pelos usuários no Instagram.
Fugi do regime comunista e vim ao Brasil em busca de liberdade, diz cubana eleita em São Paulo
“Eu não sou apenas uma estrangeira. Sou uma estrangeira que fugiu de um regime comunista e veio para o Brasil em busca de liberdade”, disse à reportagem. “É muito gratificante. Para dizer a verdade, até mesmo muito admirável e surpreendente”.
No Brasil desde 2011, Zoe ganhou projeção nas redes sociais com críticas ao regime cubano e à esquerda brasileira. Apenas no Instagram ela tem mais de 1,3 milhão de seguidores.
Após atingir a maioridade, a cubana se naturalizou brasileira. O motivo, ela diz, foi o desejo de votar em Jair Bolsonaro (PL), que em 2018 concorreu à Presidência da República. Em 2019 e 2020, Zoe trabalhou como assessora parlamentar no gabinete da deputada federal Bia Kicis (PL-DF).
“Se defender o Brasil, a liberdade, os valores da família e da propriedade privada é ser bolsonarista, então, sim, eu sou bolsonarista”, afirmou.
Sua influência a catapultou em 2022 a um posto de comentarista na programação da Jovem Pan, onde colecionou polêmicas. Por exemplo quando tentou defender Nelson Piquet, que chamou o piloto Lewis Hamilton de “neguinho”, Zoe argumentou que o sambista Neguinho da Beija-Flor usa a mesma palavra como apelido.
“Então o Neguinho da Beija-Flor também é racista. Ele é negro de uma forma que, na escuridão, você só vê a gengiva. E ele tem muito orgulho da cor da pele negra”, disse no programa Morning Show, o que provocou a divulgalção de uma nota de repúdio do artista.
Após eleições de 2022, Zoe Martinez defendeu que as Forças Armadas destituíssem os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). A fala foi proferida pouco antes de a comentarista ser afastada e demitida. No mesmo período, o MPF (Ministério Público Federal) abriu inquérito para apurar a conduta da emissora, sob suspeita de veicular fake news e incentivar o golpismo.
Zoe, contudo, disse não guardar mágoas da Jovem Pan. “Foi a perseguição à direita”, avaliou.
De volta à política, em 2023 se tornou assessora do deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).
No mesmo ano, lançou a possibilidade de disputar uma cadeira na Câmara Municipal de São Paulo durante evento com Michelle Bolsonaro. Na ocasião, Zoe afirmou que não apoiaria a candidatura à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) “por não ser 100% de direita”.
Mas Nunes agora tem seu apoio, ela disse.
“Ricardo Salles era o prefeito dos meus sonhos. Na medida em que esse sonho não se realizou, a gente tem que lidar com a realidade. Estou aqui para apoiar e trabalhar pelo Nunes.” Ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro, Salles desistiu de disputar a Prefeitura de São Paulo após falta de apoio do ex-presidente e do PL, que preferiram Nunes.
‘Não seria justo deixar tanto conhecimento inerte’, diz Janaina Paschoal sobre retorno à política
Janaina diz que assim que for empossada pretende municipalizar todos os seus projetos em andamento na Alesp.
Alguns dos principais projetos da ex-parlamentar tratam de direitos reprodutivos (como o que propunha a liberação da cesárea sem indicação clínica para gestantes do SUS) e de crianças em situação de rua (como o que propunha o retorno à família ou acolhimento de crianças em situação de rua que não estejam pelos pais ou responsáveis).
Ela afirma que na primeira oportunidade vai chamar uma audiência pública para discutir os tombamentos no bairro da Penha, na zona leste de São Paulo. “Os moradores são muito ressentidos com a impossibilidade de fazer o bairro avançar”, afirma.
Ela diz ainda que, por ter perfil mais nacionalizado, seguirá acompanhando e se manifestando a respeito de questões políticas que extrapolam o município. Também afirma que o cargo de vereadora, diferentemente do de deputada, não impede o exercício das aulas na Faculdade de Direito da USP.
Questionada a respeito do que fará de maneira diferente como vereadora em relação ao seu mandato estadual, ela afirma que só passará a frequentar a Câmara depois da posse. Ela passou a ir à Alesp assim que eleita, em 2018, o que, segundo ela, criou muitos constrangimentos e atrapalhou sua chegada à Casa.
“Os vereadores não reeleitos precisam ter seu tempo. Não quero invadir o espaço de ninguém”, argumenta.
Outra mudança, diz Janaina, é que não pretende concorrer a cargos administrativos. “Na Alesp, concorri à Presidência e gerei muita resistência por isso. Seguirei com meu trabalho técnico e com meu gabinete enxuto”, afirma.
Apesar de fundo eleitoral gordo distribuído entre apostas bolsonaristas, PL míngua na Bahia
Em 2020, o PL saiu das urnas com 20 prefeitos eleitos na Bahia, se posicionando como o sexto maior partido do Estado. Em 2024, mesmo tendo acesso ao fundo eleitoral mais gordo entre todas as siglas, só conseguiu emplacar um gestor municipal entre os 27 postulantes: o de Porto Seguro, Jânio Natal, reeleito neste domingo (07). O desempenho em Salvado na disputa por cadeiras na Câmara Municipal também foi visto como abaixo do esperado diante do investimento.
Antes da eleição deste ano, o PL já havia perdido todos os prefeitos eleitos em 2020, que migraram para a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Apenas Jânio Natal ficou. Em Porto Seguro, a doação de R$720 mil para a campanha do filiado foi compensada com a vitória.
O mesmo, no entanto, não ocorreu em Itabuna, onde a direção nacional do PL investiu R$850 mil na campanha do bolsonarista Chico França, que ficou apenas na quarta colocação, com 6,17%. O valor foi superior ao que o PSD destinou ao prefeito reeleito, Augusto Castro, contemplado com R$760 mi. O desempenho de Chico França foi inferior ao do candidato do PDT, Isaac Nery, que recebeu apenas R$200 mil da legenda e ficou no terceiro lugar.
Em Ilhéus, o PL enviou R$671,7 mil para a campanha de Coronel Resende, outro bolsonarista, forçado a desistir da disputa pelo próprio partido para apoiar a candidatura vitoriosa do empresário Valderico Júnior (União). Já em Teixeira de Freitas, Coronel França (PL), apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, recebeu R$603 mil da sigla, mas terminou apenas na quarta colocação no pleito.
O PL também doou para candidatos a prefeito que não são bolsonaristas e apoiam o o governador Jerônimo Rodrigues (PT). Em Dias D’Ávila, a legenda enviou R$750 mil para a campanha à Prefeitura do deputado estadual Raimundinho da JR, vice-líder do Executivo na Assembleia Legislativa. O parlamentar recebeu apenas 26,83% dos votos válidos.
Eleição em Salvador
Em Salvador, onde o partido apoiou a reeleição do prefeito Bruno Reis (União), o PL manteve o número de duas cadeiras na Câmara Municipal, com a reeleição do vereador Alexandre Aleluia e o retorno do ex-vereador Cézar Leite. Ambos são bolsonaristas, embora o primeiro tenha um trabalho de bairro mais forte e não dependa do chamado voto ideológico.
Entretanto, a principal aposta da sigla na disputa proporcional na capital foi William Farias, que recebeu generosos R$580 mil do partido para a campanha, mas só teve 3.096 votos – Cézar Leite foi contemplado com menos da metade, R$250 mil. William é ligado ao deputado estadual Leandro de Jesus e ao presidente do PL na Bahia, João Roma.
Assessor do deputado estadual Diego Castro, outra liderança bolsonarista do partido, o candidato Alexandre Moreira foi contemplado com uma doação do PL de R$500 mil, alcançando 4.888 votos. Ele também teve o apoio da médica Raissa Soares, que disputou o Senado em 2022 pelo PL. André Porciuncula, ex-secretário especial de Cultura no governo Jair Bolsonaro, recebeu R$300 mil da agremiação, obtendo apenas 2.758 votos.
Vale lembrar que a liderança bolsonarista mais bem votada para a Câmara Municipal de Salvador foi o jovem Sandro Filho, com 12.565 votos, só que pelo PP.
Capim-santo: benefícios e propriedades medicinais
A erva, que é usada principalmente para fazer chás, também tem grande aplicação nas indústrias farmacêutica, alimentícia e de cosméticos e na aromaterapia. O óleo essencial de capim-santo, por sua vez, é utilizado em óleos perfumados, shampoos, sabonetes e sabões, desodorantes e loções, entre outros.
Benefícios do capim-santo e suas propriedades medicinais
Muito se fala sobre suas propriedades, mas afinal, para que serve o capim-santo? Seus principais constituintes são o citral, composto antimicrobiano e antifúngico eficaz na inibição e destruição de micro-organismos, e o mirceno, responsável pela ação analgésica; outros cinco de seus componentes possuem o poder de inibição da coagulação sanguínea.
O óleo essencial de capim-santo é muito utilizado na aromaterapia, já que ajuda a aliviar sintomas de depressão, estresse e tensão do corpo. Popularmente, é usado em forma de cataplasma (massa medicamentosa) para tratar dores de artrite e em banhos para aliviar músculos doloridos devido à seus compostos anti-inflamatórios. O capim-santo também ajuda a aliviar espasmos musculares, reduzindo dores abdominais, de cabeça, de estômago e nas articulações.
Além disso, o óleo essencial diluído pode ser usado como antifúngico para condições de pele, incluindo micoses e pé-de-atleta. Seu extrato também pode ser aplicado a feridas recentes e abertas, uma vez que a erva atua como antisséptico. O chá de capim-santo, por sua vez, é recomendado para o tratamento de insônia e problemas de ansiedade, para o combate à febre e em casos de cólicas estomacais e intestinais.
Contraindicações e efeitos colaterais do capim-santo
O uso de capim-limão pode causar efeitos colaterais e possui contraindicações, como:
Risco de causar queimaduras caso o local em que houve aplicação direta seja exposto ao sol (assim como a citronela, limão, laranja e outros cítricos);
Em doses excessivas, pode causar sonolência e diarreia, baixar a pressão arterial e sensação de fraqueza e sedação;
É contraindicado durante a gestação, já que pode provocar abortos devido ao relaxamento da musculatura uterina;
Receitas com capim-santo
Chá de capim-santo Quatro a seis folhas de capim-santo;
Água.
Para preparar o chá de capim-santo, coloque de quatro a seis folhas cortadas da planta dentro de uma xícara de chá. Em seguida, adicione água fervendo, tampe a xícara e espere cerca de dez minutos. Por fim, coe e beba de duas a três xícaras de chá de capim-santo por dia.
Brigadeiro de capim-santoTrês xícaras de chá de folhas de capim-santo;
200 ml de leite (¾ xícara de chá) de castanha de caju;
Duas latas de leite condensado (pode ser vegano).
Bata as folhas de capim-santo e o leite em um liquidificador até obter um suco. Passe este suco pela peneira e transfira-o para uma panela, acrescentando as duas latas de leite condensado. Em seguida, mexa até atingir o ponto de um brigadeiro (desgrudando da panela).
Despeje a massa de brigadeiro em um prato untado com óleo de coco e espere esfriar. Depois de frio, com as mãos untadas, pegue pequenas porções, faça bolinhas e coloque em embalagens próprias para brigadeiros.
Com 19 anos, Sandro Filho é o vereador eleito mais jovem da história de Savaldor
Nas redes sociais, Sandro se posiciona como “cristão, guiado por Deus” e ganhou o noticiário baiano ao desafiar o governador Jerônimo Rodrigues (PT), o vice-governador Geraldo Junior (MDB), que foi derrotado no pleito de ontem, e, por último, o candidato Kleber Rosa (PSOL). Neste último embate, Sandro e Kleber por pouco não chegaram às vias de fato após o integrante do MBL questionar o cenário de segurança pública ao psolista.
O vereador eleito também protagonizou um embate com o filho do vice-governador, o deputado estadual Matheus Ferreira (MDB). Na oportunidade, Sandro abordou Matheus questionando sobre a proximidade do seu pai com os irmãos Vieira Lima. O fato ganhou repercussão e fez com que o futuro edil fosse proibido de entrar na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Na Câmara, onde estará diariamente a partir de janeiro de 2025, Sandro Filho também tem um histórico de problemas. Ele protagonizou embates com a vereadora Laina Crisostómo (PSOL), que não conseguiu sucesso à reeleição. O episódio também rendeu limitações de acesso a Sandro no legislativo municipal.
Polícia Federal divulga balanço da Operação Eleições 2024
Neste domingo, a Polícia Federal atuou em mais de 300 ocorrências de crimes eleitorais, das quais 93 deram origem a inquéritos policiais e 173 foram registradas em termos circunstanciados. Outras 34 ocorrências ainda se encontram em andamento.
Em todo o país, 415 eleitores foram conduzidos pela Polícia Federal por terem sido autuados em flagrante pela prática de crimes eleitorais. As principais infrações combatidas pela instituição neste domingo foram propaganda irregular e corrupção eleitoral.
Policiais federais apreenderam R$1.750.974,83, sendo R$519.538,5 em espécie. Ao longo de 2024, a PF contabiliza R$ 50,3 milhões em bens e valores apreendidos em operações de combate a crimes eleitorais, R$ 21,7 milhões em espécie.
Os números finais serão divulgados na segunda-feira (7/10).
Após denúncia de ameaças a eleitores, três homens são presos pela PM em Guaratinga
Três pistolas falsas foram apreendidas por PMs da 7ª CIPM e da Companhia Independente de Policiamento de Guardas (CIPGd) Itabuna
Policiais militares da 7ª CIPM e da CIPGd/Itabuna prenderam três
indivíduos e apreenderam três réplicas de pistola, no final da manhã
deste domingo (6), em Guaratinga.
Os pms receberam a denúncia de que os homens estariam ameaçando e coagindo eleitores perto de uma seção eleitoral situada na Av. Brasil. Ao chegarem, os pms encontraram três suspeitos, que foram detidos e abordados, sendo encontradas com eles três réplicas de pistola.
Os indivíduos receberam voz de prisão e foram encaminhados para a delegacia que atende à região, onde a ocorrência foi registrada.
PM prende dois homens e apreende uma arma de fogo em Buritirama
Os pms realizavam o patrulhamento na localidade conhecida como Povoado do Segredo, quando foram acionados por populares para averiguar a informação de homens armados a bordo de um veículo de cor vermelha. Após buscas, o carro foi localizado e os ocupantes foram abordados, sendo encontradas uma pistola calibre 380, munições e um facão.
Diante do fato, foi dada voz de prisão aos dois suspeitos, sendo conduzidos e apresentados, com todo o material apreendido, na delegacia da cidade, onde a ocorrência foi registrada.
PSD segue como partido com mais prefeitos na Bahia; Avante se consolida e União Brasil amplia força em principais colégios eleitorais
O PT cumpriu o que prometeu e cresceu, saltando de 32 prefeitos eleitos em 2020 para 49, podendo ainda vencer em Camaçari no segundo turno com Luiz Caetano, como fez no primeiro. Caso isso ocorra, pode compensar a perda de Lauro de Freitas para o União Brasil.
O PP, do deputado federal Mário Negromonte Júnior foi, como era esperado, a legenda que mais perdeu, caindo de 92 eleitos em 2020 para 41, ficando na quarta posição este ano.
O União Brasil, liderado pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto, foi o quinto partido em número de vencedores na disputa majoritária, com 39 (em 2020 foram 37). Só que segue imbatível quando o recorte é o domínio sobre os grandes colégios eleitorais, que foi ampliado com as vitórias em Ilhéus, Feira de Santana e Lauro de Freitas.
Das 15 maiores cidades baianas, a sigla venceu, além das três citadas acima, em mais cinco onde gestores da legenda foram reeleitos ou fizeram os sucessores: Salvador, Vitória da Conquista, Barreiras, Teixera de Freitas e Simões Filho. Isso torna ACM Neto virtual candidato ao governo baiano em 2026.
Embora tenha sofrido uma derrota vergonhosa em Salvador, o MDB se recuperou no interior, elegendo 32 prefeitos (em 2020, foram apenas 12). O partido dos irmãos Vieira Lima voltou a vencer, inclusive, numa cidade importante, como foi o caso de Juazeiro, o que não acontecia desde o falecido Herzem Gusmão em Conquista.
Confira abaixo o desempenho dos partidos, excluindo Camaçari:
PSD – 115
Avante – 60
PT – 49
PP – 41
União Brasil – 39
MDB – 32
PSB – 24
PCdoB – 15
PSDB – 9
PDT – 8
Podemos – 6
Republicanos – 5
PV – 4
Solidariedade – 4
PRD – 3
PMB – 1
PL – 1
Eleição mostra dependência de Lula do centrão e entraves em série para 2026
Para dirigentes de partidos do centrão, Lula se torna mais dependente dos aliados, com o desempenho fraco do PT nas urnas neste domingo (6). O partido do mandatário não venceu nenhum pleito no primeiro turno para capitais e não parte na liderança em nenhuma das quatro capitais em que vai disputar a segunda rodada de votação.
Por outro lado, o resultado do primeiro turno também mostrou o fortalecimento do bolsonarismo, nas primeiras eleições após Jair Bolsonaro (PL) ter sido declarado inelegível. O PL obteve vitórias no primeiro turno em duas capitais e vai disputar o segundo turno em outras nove, sendo que em sete delas já larga na frente, incluindo em colégios eleitorais importantes, como Belo Horizonte.
Eleitores foram às urnas neste domingo para escolher os prefeitos e vereadores que vão atuar pelos próximos quatro anos. O resultado das eleições reforça a tendência de avanço dos partidos de centro, que já havia sido registrada quatro anos atrás.
Um líder petista afirma que o partido apostava em um cenário de maior polarização entre Lula e Bolsonaro, mas diz que as eleições mostram um fortalecimento do centrão. De acordo com ele, esses partidos irrigaram seus redutos eleitorais de emendas nos últimos quatro anos e isso tem impacto no pleito.
Já representantes de partidos do centrão reforçam nos bastidores que o governo Lula se torna ainda mais dependente de suas siglas, após o resultado do primeiro turno das eleições municipais.
Um importante expoente dessas legendas ainda acrescenta, reservadamente, que as eleições municipais colocam mais pressão sobre Lula, que precisa aumentar os índices de popularidade e aprovação de seu governo para conseguir atrair aliados para a disputa de 2026.
Afirma que um eventual nome de centro ou centro-direita, que se mostre viável, pode retirar do petista alianças importantes.
Dentre os nomes ventilados para concorrer em 2026, é apontado o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que sai vencedor desta eleição. A avaliação é que ele conseguiu derrotar o fenômeno Pablo Marçal (PRTB) e levar Ricardo Nunes (União Brasil) para o segundo turno em São Paulo.
Em seu discurso após o primeiro turno, Nunes agradeceu e exaltou repetidas vezes o papel de Tarcísio nessas eleições. Aliados apontam nos bastidores que Jair Bolsonaro buscou convencer Tarcísio a se afastar da campanha pela prefeitura paulistana, tendo em vista o risco de derrota. O governador, no entanto, teria bancado sua decisão e agora é apontado como vitorioso e fortalecido politicamente.
Integrantes no governo Lula, por sua vez, minimizam o resultado nas eleições e dizem não haver paralelo entre o pleito municipal e a disputa presidencial, em outubro de 2026. E acrescentam que aliados do Palácio do Planalto obtiveram vitórias expressivas contra nomes da extrema direita.
“Minha experiência em acompanhar as eleições de 2004, 2008, 2012 dentro do governo e 2016 e 2020 fora mostram que não há relação direta entre a eleição municipal e a presidencial. Mesmo assim estamos vendo lideranças da frente ampla que apoia o presidente derrotar os ícones mais simbólicos da extrema-direita”, afirma o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
Ele cita em particular as vitórias no primeiro turno Eduardo Paes (PSD), no Rio de Janeiro, e João Campos (PSB), em Recife. Eles derrotaram, respectivamente, os bolsonaristas Alexandre Ramagem (PL) e Gilson Machado (PL).
Além disso, na principal eleição para o governo, na capital paulista, Guilherme Boulos (PSOL) vai ao segundo turno pela prefeitura paulistana, em disputa contra Nunes — que deve receber agora um apoio mais contundente de Jair Bolsonaro.
Mesmo à frente da Presidência da República, o PT voltou a ter um desempenho frágil nas eleições após não ter conseguido eleger nenhum prefeito de capital em 2020. O partido vai para o segundo turno em quatro capitais: Fortaleza, Cuiabá, Natal e Porto Alegre.
No entanto, em nenhuma delas terminou a primeira rodada de votação na frente. O partido nem conseguiu chegar ao segundo turno em outras capitais onde havia esperança de vitórias, como em Goiânia e em Teresina.
O PT, no entanto, comemorou vitórias em cidades de interior de estados importantes onde havia possibilidade de segundo turno. Manteve o comando sobre as mineiras Juiz de Fora e Contagem e também sobre cidades da Bahia e do Ceará.
Integrantes do governo também rebatem a versão de dependência do centrão e afirmam que o fortalecimento desses partidos pode ser benéfico para estreitamento de alianças, considerando que a maior parte dessas siglas já integra a atual gestão.
Um cardeal do PL ressalta que o partido vai para o segundo turno em nove capitais e conquistou cidades de grande porte pelo país —algo que não se verificava antes— graças à influência de Bolsonaro. Isso mostra, para este líder, o avanço da direita e a perda de base para Lula.
Outros nomes que se colocam na disputa pelo Palácio do Planalto em 2026, pelo campo da direita, vão precisar aguardar o resultado do segundo turno, para ter uma real dimensão de sua força política —como os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil) e Ratinho Júnior (PSD).
Veja quem são os 13 vereadores eleitos em Ipiaú
Confira a lista dos vereadores eleitos:
1. Edson da Star Vídeo – 1.142 votos (reeleito)
2. San de Paulista– 1.055 votos (reeleito)
3. Mônica Souza – 960 votos (reeleita)
4. Andreia – 814 votos (eleita)
5. Lucas de Vavá– 793 votos (reeleito)
6. Cristiano Santos – 791 votos (reeleito)
7. Beto Costa – 701 votos (reeleito)
8. Robson Moreira – 700 votos (reeleito)
9. Picolé – 660 votos (reeleito)
10. Danilo ART’D – 648 votos (eleito)
11. Naciel Ramos – 640 votos (reeleito)
12. Tony do Ônibus – 586 votos (eleito)
13. Cláudio Nascimento – 567 votos (reeleito)
Veja aqui os suplentes e a votação completa dos candidatos
Fonte: Giro Ipiaú
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