Contra o Irã, EUA anunciam envio de soldados e sistemas antimísseis a Israel
De acordo com o Pentágono, o presidente dos EUA, Joe Biden, ordenou que o Departamento de Defesa utilizasse o chamado Thaad (Terminal de Defesa de Área de Alta Altitude, na sigla em inglês) para proteger Israel de eventuais ataques de mísseis balísticos do Irã.
No último dia 1º, Teerã realizou disparos desse tipo contra o território israelense, uma retaliação ao assassinato do líder do grupo armado libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, e à invasão do Líbano. Israel prometeu responder e sinalizou que pode atingir a infraestrutura petrolífera iraniana ou até mesmo suas usinas nucleares.
Ataques assim dariam mais um passo em direção a uma guerra generalizada na região em um momento em que Israel está sob forte crítica da comunidade internacional pela invasão ao Líbano e por ataques contra a missão de paz da ONU naquele país.
Com o envio dos sistemas antimísseis e soldados, os EUA sinalizam que não pretendem restringir o aliado e se preparam para defendê-lo em caso de retaliação iraniana.
“O sistema Thaad vai aumentar a capacidade de defesa aérea de Israel”, disse o porta-voz do Pentágono, general Patrick Ryder. “Essa ação demonstra o apoio inabalável dos Estados Unidos à defesa de Israel e vai proteger americanos [no país] de novos ataques balísticos do Irã.”
No sábado, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, conversou por telefone com seu colega israelense, Yoav Gallant. Segundo o Pentágono, Austin demonstrou preocupação com os ataques de Israel contra os capacetes azuis da ONU.
Gallant, por sua vez, diz que seu país mira o Hezbollah e afirmou, sem provas, que o grupo armado utiliza bases da Unifil (Força Interina das Nações Unidas no Líbano) para lançar mísseis.
Países que contribuem com militares para a Unifil, principalmente da Europa ocidental, vêm intensificando críticas a Israel. A Itália falou em possíveis crimes de guerra e disse que não obedecerá ordens de Tel Aviv para que os militares da ONU se retirem, e a França convocou o embaixador israelense para dar explicações um movimento diplomático que expressa grave insatisfação.
Confronto da Polícia resulta em três mortos e vasto material apreendido na Chapada Diamantina
De acordo com o site Fato Concreto, os policiais receberam a informação sobre a presença de criminosos da cidade de Miguel Calmon, que supostamente, estavam escondidos na região.
Após iniciarem a ação de patrulhamento para investigar a informação, a guarnição encontrou o grupo fortemente armado.
Com a aproximação, os policiais foram recebidos com disparos de arma de fogo, que revidaram a ação. Após a troca de tiros, três homens foram encontrados feridos ao lado de diversas armas.
Os policiais ainda encontraram uma mochila contendo cerca de 2 kg de substância análoga à maconha, munições de diferentes calibres e carregadores.
Polícia Militar publica nota de esclarecimento sobre morte de empresário após fuga de blitz
Foto: Reprodução/Redes Sociais |
O fato aconteceu na noite de sábado (12), após o empresário não atender a ordem de parada e fugir em alta velocidade pela contramão da Avenida Noide Cerqueira.
De acordo com a nota da Polícia Militar, diante da iminente ameaça, foi necessário efetuar disparos de arma de fogo para conter o condutor do veículo. Veja a nota na íntegra, também divulgada no site Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias:
Nota de esclarecimento:
Na noite do último sábado (12), policiais militares do Esquadrão de Motociclistas Asa Branca realizavam uma blitz da Operação Paz no Trânsito na Avenida Artemia Pires, no bairro Sim, em Feira de Santana, quando um veículo de cor branca desobedeceu à ordem de parada e evadiu-se do local.
Imediatamente, os policiais iniciaram o acompanhamento do veículo e solicitaram o apoio de outras guarnições. Durante a perseguição, o carro entrou na Avenida Noide Cerqueira, circulando em alta velocidade pela contramão. Uma equipe da CIPE Leste, conseguiu interceptar o veículo. Apesar das sinalizações sonoras e luminosas com sirene e giroflex, o condutor desobedeceu novamente à ordem de parada e avançou em direção aos policiais, que estavam desembarcados.
Conforme relato dos policiais, diante da iminente ameaça, foram efetuados disparos de arma de fogo para conter o suspeito. O condutor, que foi atingido, recebeu socorro imediato e foi encaminhado para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos. Com ele, foi encontrado um revólver calibre .38. O outro ocupante do veículo, uma mulher, não sofreu ferimentos e foi conduzida, juntamente com o material apreendido, para a delegacia de Polícia Civil, onde a ocorrência foi registrada e ocorrerá a investigação das circunstâncias do caso.
Raízes do Cedro: quinto voo decola do Líbano com 220 repatriados
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil |
Entre os resgatados estão dez crianças de colo. Dois animais de estimação também estão embarcados. Este é o quinto voo de resgate de brasileiros, elevando para 1.105 o número de repatriados, além de 13 pets.
A Operação Raízes do Cedro começou depois que Israel lançou ataques aéreos e uma ofensiva terrestre contra o país árabe, base do Hezbollah, grupo político muçulmano com forte braço armado. Cedro é uma referência à árvore que estampa a bandeira nacional libanesa.
Segundo o governo brasileiro, cerca de 20 mil brasileiros moram no país localizado no Oriente Médio. O Ministério das Relações Exteriores (MRE) estima que 3 mil tenham interesse em deixar o país nos voos da FAB.
Os primeiros 229 brasileiros repatriados chegaram na manhã do último domingo (6) à Base Aérea de São Paulo e foram recepcionados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O voo que partiu neste domingo de Beirute saiu do Brasil no sábado (12) com a quarta carga de donativos para a população libanesa. A aeronave transportou 1,4 mil cestas básicas e 6,9 mil embalagens de medicamentos arrecadados pelo fundo humanitário Associação Unidos pelo Líbano (()), uma iniciativa da comunidade libanesa no Brasil.
O Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada do Brasil em Beirute, está em contato com brasileiros e familiares próximos para prestar assistência consular e verificar a necessidade de promover novo voo de repatriação, a depender das condições de segurança na região.
Os números de plantão consular são +55 (61) 98260-0610 e +55 61 98313-0146, ambos com WhatsApp.
Israel ignora pressão internacional e invade base da ONU no Líbano
Entre quinta (10) e sexta-feira (11), Israel bombardeou posições das tropas da ONU no sul do Líbano, país que invadiu no último dia 30, e feriu cinco capacetes azuis, ações que geraram forte condenação da comunidade internacional.
O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu voltou a dizer no domingo que os soldados da missão de paz da ONU devem se retirar das áreas de combate no Líbano, acrescentando que a presença das tropas no local as torna reféns do Hezbollah.
“Chegou a hora de o senhor retirar a Unifil das fortalezas do Hezbollah e das zonas de combate”, disse Netanyahu em um comunicado endereçado ao secretário-geral da ONU, António Guterres declarado persona non grata em Israel desde o início do mês por, segundo Tel Aviv, não condenar o Irã após os lançamentos de mísseis contra o Estado judeu no último dia 1º.
“As Forças Armadas de Israel pediram [a retirada da Unifil] repetidas vezes, e receberam repetidas recusas, algo que tem o efeito de dar ao Hezbollah escudos humanos”, disse Netanyahu.
Tel Aviv diz mirar alvos do Hezbollah no domingo, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, acusou o grupo armado libanês de utilizar bases da Unifil “como fachada para suas atividades terroristas”, sem apresentar provas. O Hezbollah nega utilizar instalações da ONU para lançar ataques.
Em conversa com o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, Gallant disse que seu país vai continuar tomando medidas para proteger as tropas da ONU no Líbano. Washington é o principal aliado e fiador militar e diplomático de Israel na região. O presidente Joe Biden tem pedido publicamente que Tel Aviv não ataque a Unifil; na prática, porém, segue apoiando o governo Netanyahu mesmo com a invasão do Líbano e a abertura de um novo front na guerra entre o Estado judeu e os grupos apoiados pelo Irã.
Ignorando a pressão internacional, Tel Aviv insiste que a Unifil deve se retirar das zonas de combate os soldados da missão de paz estão lá com o objetivo de evitar que qualquer um dos dois lados do conflito atravesse a chamada Linha Azul, delimitada pela ONU entre Israel e o Líbano. A força das Nações Unidas se recusa a sair do local, dizendo que a bandeira da ONU “precisa continuar hasteada” na região.
Países que contribuem com militares para a Unifil, principalmente da Europa ocidental, fizeram coro às críticas contra Israel. A Itália falou em possíves crimes de guerra e disse que não obedecerá ordens de Tel Aviv, e a França convocou o embaixador israelense para dar explicações um movimento diplomático que expressa grave insatisfação.
No sábado (12), 40 países que contribuem diretamente com a Unifil, incluindo o Brasil, emitiram uma nota condenando os ataques contra a missão de paz sem citar Israel. Assinaram o texto países como Alemanha, Reino Unido, China, Turquia, Itália, França e Espanha.
O Itamaraty também disse em nota na sexta-feira (11) que os ataques de Israel são inaceitáveis e violam o direito internacional, voltando a pedir por um cessar-fogo no Oriente Médio, e o papa Francisco pediu neste domingo respeito aos capacetes azuis no Líbano.
Socorristas da Cruz Vermelha no Líbano também foram feridos por um bombardeio israelense no sul do país. De acordo com a organização, ambulâncias da Cruz Vermelha foram enviadas para resgatar sobreviventes de um ataque aéreo contra uma casa, mas o local foi bombardeado uma segunda vez enquanto trabalhavam, ferindo os profissionais de saúde e danificando as ambulâncias.
Os ataques aéreos de Israel contra posições do Hezbollah no Líbano se intensificaram no domingo. A imprensa do país diz que um bombardeio israelense destruiu por completo uma mesquita histórica na cidade de Kfar Tibnit, e o Hezbollah diz ter repelido uma tentativa de invasão por terra próximo do vilarejo de Ramia. Foi a primeira vez que a milícia apoiada pelo Irã reportou combates diretos em solo com tropas israelenses desde o início do conflito atual.
Tel Aviv, por sua vez, afirma realizar uma operação limitada no sul
do Líbano, e diz ter entrado em “combate corpo a corpo” contra o
Hezbollah. As Forças Armadas do país anunciaram ter matado dezenas de
combatentes e destruído infraestrutura militar do grupo.
Israel tem repetido que seu objetivo na invasão do Líbano é garantir a
volta dos residentes do norte de Israel, fora de casa há meses a região
é o principal alvo de foguetes do grupo armado Hezbollah vindos do
outro lado da fronteira.
Até aqui, a invasão de Tel Aviv contra o Líbano já forçou mais de 1,2 milhão de libaneses a deixar seus lares e matou mais de 2.000 pessoas desde o 7 de outubro de 2023, de acordo com Beirute nove pessoas morreram no sábado depois de bombardeios de Israel, e o país ordenou que civis se retirem de outros 21 povoados no domingo.
Culto de Celebração de Santa Ceia Hoje as 19h na Avenida Getulio Vargas, 251 Perto da Praça do Cinquentenário
Neto condena uso do tráfico e da estrutura do Estado nas eleições de Camaçari: ‘Vamos combater com a vontade do povo’
“A gente viveu uma situação muito séria aqui em Camaçari no primeiro turno. Vivemos também em Lauro de Freitas e outras cidades do Estado da Bahia. A intimidação, a ameaça. Imaginem só se a gente pode permitir que o crime organizado, que o tráfico de drogas imponha a vontade ao cidadão de bem. Não pode. Eu quero Camaçari livre. Eu quero a Bahia livre. Eu quero Flávio 44, prefeito de Camaçari”, declarou ACM Neto.
O vice-presidente do União Brasil convocou a população a apoiar Flávio e defendeu valores como liberdade e segurança pública. “Quem defende a liberdade, quem defende a família, quem defende a vida, quem ama o próximo, quem crê em Deus, quem não aceita a violência, a opressão e a ameaça, só tem um caminho: votar no dia 27, no 44”, destacou.
ACM Neto também acusou o governo estadual comandado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) de usar estrutura pública para intimidar a oposição, mas garantiu que essas práticas não impedirão a vitória da vontade popular. “Eles podem vir com o tráfico, com o crime, eles podem vir com o uso da polícia, do aparelho do Estado, porque a gente vai combater com a vontade do povo dessa cidade! E eu tenho coragem de olhar para o governador e dizer a ele: ‘Governador, você foi o grande derrotado pelas urnas no último domingo’.”
PF apreende veículo com mais de 300 kg de maconha
O veículo foi abordado durante uma operação de repressão aos crimes de contrabando, descaminho, tráfico de drogas e armas. No interior do carro estavam um homem e uma mulher, ambos residentes de Altônia/PR, sem antecedentes criminais.
Além da droga, foi constatado que o carro apresentava sinais de adulteração veicular e estava com as placas trocadas. Após a vistoria, verificou-se que o veículo havia sido roubado no final de setembro, no estado de São Paulo.
Os suspeitos, o veículo e a droga foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal em Londrina/PR, onde foram realizados os procedimentos de polícia judiciária.
Rui perde força como eventual candidato à sucessão de Lula, segundo site
Lula, na avaliação de ministros palacianos, apostará no atual ministro da Educação, Camilo Santana, como alternativa a Haddad. Senador licenciado e ex-governador do Ceará, Camilo também é filiado ao PT.
Integrantes do Planalto lembram que Camilo ganhará visibilidade nos próximos anos ao viajar pelo Brasil lançando programas do MEC. Essas viagens devem ajudar o ministro a se tornar conhecido em todas as regiões do país.
Por ora, ministros palacianos preveem que a sucessão de Lula deve ficar para 2030. A previsão é de que o presidente tente reeleição em 2026, ano em que completará 81 anos de idade.
Para esses auxiliares de Lula, nomes como os dos ministros do Desenvolvimento Regional, Wellington Dias, e da Casa Civil, Rui Costa, perderam força na fila pela sucessão de Lula, segundo a publicação.
No começo do terceiro mandato do petista, Wellington e Rui chegaram a ser citados como possíveis sucessores de Lula. Os dois ministros também são filiados ao PT.
Banco Central começa a receber propostas para segunda fase do Drex
Nova etapa do projeto testará negócios com contratos inteligentes |
“Poderão participar do projeto-piloto instituições atuantes no mercado financeiro que necessariamente tenham a capacidade de testar o modelo de negócios proposto, incluindo transações de emissão, de resgate ou de transferência de ativos, bem como de executar a simulação dos fluxos financeiros decorrentes de eventos de negociação, quando aplicável ao caso em teste”, informou o Banco Central em nota.
Gerados pela tecnologia blockchain, utilizada nas criptomoedas, os contratos inteligentes são programas que executam automaticamente os termos e as condições de um contrato, assim que ele for ativado. As ações, como transferências de dinheiro, pagamentos, registros, multas por atrasos, ocorrem automaticamente, diminuindo etapas burocráticas, como escrituras e assinaturas em cartório, o que reduz custos e melhora a eficiência.
Entre as operações com contratos inteligentes, estão a compra e venda de veículos, de imóveis e negociações de ativos do agronegócio. No caso da venda de um veículo com contrato inteligente, por exemplo, não haveria a discussão se caberia ao comprador depositar antes de pegar o bem ou se o vendedor teria de transferir os documentos antes de receber o dinheiro. Todo o processo passará a ser feito instantaneamente, por meio de um contrato automatizado, reduzindo o custo com burocracias, intermediários e acelerando as operações.
Regulamentação
Segundo o BC, as propostas para a segunda fase do Drex devem ter no máximo cinco páginas. Elas devem ser enviadas para o e-mail piloto.drex@bcb.gov.br
. Os projetos escolhidos para os testes devem, então, formalizar um
termo de participação e designar um representante técnico para a
coordenação.
De acordo com o Banco Central, as propostas devem detalhar o modelo de negócio, especificando impactos positivos esperados, necessidade de soluções de privacidade, metodologia de testes e possíveis impedimentos legais. Não haverá limite de propostas selecionadas. O número final dependerá da quantidade de inscrições e da capacidade técnica e operacional do BC para acompanhar os testes.
Testes
Em março de 2023 começaram os testes com a plataforma que permitirá o
registro de ativos financeiros da versão digital do real. A plataforma
escolhida foi a Hyperledger Besu, que opera com código aberto (open
source), o que reduz custos com licenças e royalties de tecnologia.
Rede compatível com a tecnologia Ethereum (um tipo de criptomoeda), a Hyperledger Besu permite testes em ambientes controlados e garante a privacidade de transações. Com base nessa plataforma, o BC espera o desenvolvimento de aplicações online por empresas, com desenvolvimento descentralizado, como nas iniciadoras de pagamento, ferramenta que permite pagamentos fora dos aplicativos dos bancos.
Em junho do ano passado, o BC escolheu 16 consórcios para participar do projeto piloto. Eles construíram os sistemas a serem acoplados ao Hyperledger Besu e desenvolveram os produtos financeiros e as soluções tecnológicas. Em agosto de 2023, o BC anunciou que a versão digital do real teria o nome de Drex.
Os testes da primeira fase começaram em setembro de 2023, por meio de operações simuladas que testaram a segurança, a privacidade e a agilidade entre o real digital e os depósitos tokenizados das instituições financeiras. A testagem ocorreu em etapas e avaliou depósitos de contas de reservas bancárias; depósitos de contas de liquidação; depósitos da conta única do Tesouro Nacional; depósitos bancários à vista e operações com títulos do Tesouro Nacional.
Atraso
Originalmente, o Drex estava previsto para entrar em circulação no fim
deste ano ou no início de 2025, mas o desenvolvimento da moeda digital
atrasou. Uma série de paralisações dos servidores do Banco Central no
primeiro semestre parou o desenvolvimento de projetos dentro da
autarquia. Além disso, a primeira fase de testes detectou problemas para
preservar a privacidade dos usuários.
A segunda fase de testes começou em julho, com os 16 consórcios autorizados na primeira etapa. Agora, o BC ampliará o teste para novos participantes. Os testes com os contratos inteligentes vão até o fim do primeiro semestre de 2025.
Evento reúne ministros do STF e políticos em Roma, e gastos públicos com viagens superam R$ 144 mil
Evento é promovido pelo grupo Esfera Brasil em Roma |
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi à capital da Itália em aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira), acompanhado do colega Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
Os ministros Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo, e Dias
Toffoli também participam do evento. O STF disse que não pagou as
passagens e diárias dos magistrados e que os eventuais gastos com
segurança serão divulgados no portal da transparência.
A programação do 2º Fórum Esfera Internacional inclui debate com Wesley
Batista, acionista do grupo J&F. A JBS, empresa da holding dos
irmãos Batista, patrocina o evento.
Wesley e o irmão Joesley Batista foram personagens centrais do escândalo político que ameaçou o mandato de Michel Temer (MDB) em 2017, quando foi veio a público conversa do então presidente gravada por Joesley. Em 2023, Dias Toffoli suspendeu os efeitos do acordo de leniência que a J&F havia assinado com o MPF (Ministério Público Federal).
Os dados disponíveis em portais da transparência mostram que o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, levou dois assessores. As viagens dos auxiliares somam cerca de R$ 60 mil em diárias e passagens.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, também participa. A ida de um assessor de Rodrigues custou cerca de R$ 20 mil.
Conforme os normativos que tratam da participação de autoridades brasileiras em agendas internacionais, há previsão de convites para eventos e palestras no exterior sem ônus -ou com ônus parcial, em alguns casos- para a administração pública.
Viagens de membros do Executivo federal podem ser custeadas por terceiros (organismos internacionais, por exemplo). O Senado, por sua vez, prevê a possibilidade de complementar o valor da diária se as despesas com pousada, alimentação e deslocamento urbano custeadas por outros órgãos ou entidades privadas ficarem abaixo do montante previsto.
No caso dos integrantes do Ministério Público Federal, a regra para convites em caráter pessoal e intransferível determina que o custeio seja feito pela entidade organizadora, sem ônus ao MPF. No STF, não há uma norma específica para convites a ministros pagos por agentes privados.
Lewandowski e Pacheco não receberam diárias ou outros pagamentos, segundo as assessorias. O Ministério de Minas e Energia disse que a viagem de Alexandre Silveira, também presente no evento, não terá custos ao governo.
O Ministério da Justiça afirmou que Lewandowski ainda teve agendas com autoridades italianas “para reforçar o combate ao tráfico internacional de drogas”, entre outros encontros, além do fórum promovido pelo grupo Esfera Brasil.
O objetivo do evento é discutir temas envolvendo as relações bilaterais Brasil-Itália e debater os 150 anos da imigração italiana no Brasil. Os participantes também discutem a atração de investimentos, sustentabilidade e transição energética, cooperação na segurança pública, segurança alimentar, impactos da inovação na sociedade e segurança jurídica, segundo a organização.
Procurada, a PF afirmou que os organizadores do evento custearão
passagens, em voo comercial, e a hospedagem de Andrei Rodrigues.
“O afastamento do país foi autorizado com ônus de meia diária, referente
à alimentação, conforme previsto na legislação”, disse, em nota.
Durante as viagens, afirmou a corporação, o diretor-geral sempre é acompanhado por integrante de sua equipe de segurança, seguindo o que determina a legislação.
A PF disse que, além da participação no encontro promovido pelo grupo Esfera, “estão previstas agendas [de Rodrigues] com autoridades locais”.
Já a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) pagou cerca de R$ 21 mil em viagem do diretor Lucas Lima.
Os portais da transparência ainda registram R$ 15 mil em diárias a dois assessores de Pacheco. O diretor comercial da Infraero, Tiago Chagas Faierstein, foi ao Fórum Esfera Internacional em viagem que custou R$ 28,9 mil.
Presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas também participa do evento, em debate marcado para o sábado (12).
Ele já estava na Europa para agendas do tribunal em Paris, incluindo encontro com o secretário-geral da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), Mathias Cormann.
A viagem de Dantas custou R$ 35 mil em diárias internacionais e “adicional de embarque/desembarque”, para o período de 3 a 11 de outubro, segundo a ordem de pagamento emitida pelo tribunal.
Procurado, o TCU afirmou que não houve solicitação de passagens ou diárias de autoridades ou servidores para participação especificamente no Fórum Esfera Internacional.
O chefe do tribunal é casado com Camila Camargo, CEO do Esfera Brasil e filha do presidente do grupo, João Camargo.
Dantas afirmou que os gastos foram para a sua ida ao evento da OCDE em Paris.
O presidente do TCU, além de Pacheco, participam de debate neste sábado com o tema “sinergia para o futuro”, ao lado de Rubens Menin, dono da CNN e da MRV, e de Wesley Batista.
Em nota, o STF disse que Barroso mantém posicionamento favorável sobre a ida de ministros a eventos.
Neste ano, o tribunal pagou R$ 39 mil para um segurança acompanhar Toffoli em viagem que incluiu ida para a final da Champions League, em maio, além de R$ 99,6 mil para eventos realizados semanas antes em Londres e Madri, também com a presença do ministro.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, participa de debate sobre cooperação internacional. Questionada sobre os gastos no evento, a PGR respondeu que “as informações sobre viagens são divulgadas no Portal da Transparência, conforme prevê a legislação sobre o assunto”.
Em nota, a JBS disse que, com 260 mil colaboradores diretos, é “a maior empregadora do Brasil e uma das maiores empresas brasileiras no mundo”.
“De forma transparente, a empresa fomenta, apoia e participa de todos os eventos que tratem do desenvolvimento econômico com outras empresas e autoridades de todos os Poderes nos 17 países onde atua”, afirmou.
O grupo Esfera Brasil não quis responder se pagou despesas das autoridades para participar do evento.
Em nota, afirmou apenas que os eventos são divulgados previamente, transmitidos pelas redes sociais e abertos à imprensa de forma transparente.
“A escolha dos palestrantes e debatedores é realizada pela relevância da autoridade e notoriedade sobre os temas em pauta, sempre em linha com os objetivos da Esfera de promover debates que contribuam para a construção de um país melhor”, disse.
Em nota, a assessoria de Rodrigo Pacheco disse que ele “cumpre agenda oficial no Senado italiano para a troca de iniciativas comuns entre as Casas legislativas” e participa de “seminário para discutir projetos do Legislativo voltados ao desenvolvimento do país”.
A Infraero disse que o fórum terá a presença de empresas do setor aéreo e que será oportunidade de diálogo com o setor. Já a ANTT disse que viagens de servidores “estão vinculadas às atividades do setor de transportes terrestres”.
A parte mais difícil de estar preso? Para Diddy é a comida
Os advogados de Sean 'Diddy' Combs dizem que o rapper está tendo dificuldades em adaptar-se à comida que está sendo servida enquanto está atrás das grades.
Diddy está sob custódia federal no Metropolitan Detention Center de Brooklyn, enquanto aguarda julgamento. O mesmo está previsto para acontecer em 5 de maio de 2025.
Segundo a revista People, enquanto está na prisão, Diddy é servido com cereais, frutas e um bolo de café pelas seis da manhã.
Por volta das 11h00, tem a opção de comer hambúrgueres, peixe ou tacos. Quanto ao jantar, que é servido após as 16h00, fajitas de frango, massa e carne assada fazem parte do menu.
De acordo com a mesma fonte, também estão disponíveis opções vegetarianas e "saudáveis para o coração" e, aos fins de semana, são servidos ovos mexidos e bolachas.
Ainda assim, o advogado de Diddy, Marc Agnifilo, disse aos jornalistas: "Acho que a comida é provavelmente a parte mais difícil".
Sean 'Diddy' Combs está acusado de extorsão, tráfico e abuso sexual. O rapper declara-se inocente.
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Leia Também: Porta da Esperança, clássico quadro de Silvio Santos, retorna ao SBT após 27 anos
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