Reunião do PT teve aplausos a tuíte de Gleisi contra Padilha
Quando Gleisi anunciou, ao final do encontro, que havia tuitado em resposta aos comentários “desrespeitosos” de Padilha, a maioria dos presentes a aplaudiu. O ministro havia dito mais cedo que o PT ainda estava na “zona de rebaixamento”, ao comentar o desempenho nas eleições municipais.
O gesto é representativo do isolamento interno do ministro no momento. A avaliação é que a articulação política do governo Lula privilegia partidos do centrão em detrimento do PT, o que resultou em vitórias dos aliados nas eleições municipais.
Uma reclamação externada foi de que ministros do centrão se mobilizaram muito mais na campanha do que os do PT, o que contribuiu para o resultado.
Também houve críticas à comunicação do governo Lula, sob responsabilidade de Paulo Pimenta, da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência).
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Caiado diz que direita não tem dono e critica Bolsonaro: ‘Foi desrespeitoso’
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) |
Dentre tantos afilhados políticos que disputavam o segundo turno, inclusive contra candidatos do rival PT, Bolsonaro escolheu acompanhar a apuração ao lado de Fred Rodrigues, no que foi entendido como uma afronta a Caiado em busca da hegemonia no campo da direita. Para o governador, a postura do ex-presidente foi “deselegante, desrespeitosa,” e tentou desgastar a sua autoridade no Estado.
Questionado sobre a força de Bolsonaro na direita, Caiado rebate que o segmento não tem dono e que não teme sofrer retaliação de uma oposição bolsonarista no Estado que governa.
Leia os principais trechos da entrevista:
O senhor avalia que a direita saiu rachada em Goiânia?
A centro-direita, em Goiânia, saiu vitoriosa. Eu ganhei a eleição. Eu tenho credenciais de uma vida para falar pela direita no Brasil, quando era palavrão, em 1986. Então aqui, em Goiás, ela saiu vitoriosa.
O senhor coloca o Bolsonaro, Fred Rodrigues, Gustavo Gayer, no grupo extrema direita, em outra banda?
É outro raciocínio. A centro-direita saiu vitoriosa e o candidato foi eleito. Então eles saíram derrotados? O que aconteceu foi exatamente não fazer a política de entendimento e de coligação e de construção de candidatura. Eu o chamei (Bolsonaro) no começo do ano para que nos entendêssemos, compuséssemos chapas nas cidades de Goiás, ou seja, de acordo com o candidato em cada região e cidade. Certo? Eu fui surpreendido simplesmente por eles lançarem candidatos no Estado inteiro. Sem sequer ter conversado. Eles sequer sentaram para conversar. Então, o que ocorreu em Goiás foi uma falta de habilidade política. Faltou humildade e sobrou deselegância da parte deles em achar que bastava lançar um número, independente do candidato, que ganharia as eleições. Fazer política não é assim. Fazer política é entender que você tem que respeitar as lideranças estaduais, você tem que respeitar as lideranças municipais, você tem que dialogar, você tem que conversar, você tem que ceder e você pode avançar. Isso tudo faz parte do xadrez político. Não é chegar aí e simplesmente dizer: ‘ó, é 22. “Vota aqui, é 22′. Talvez a maior lição dessa eleição de 2024 é que as pessoas precisam entender que não se ganha com ações individuais. Soltar candidato para não ganhar a eleição, o que resolve? Resolve nada.
Qual é o tamanho dessa vitória em Goiânia para o projeto político do senhor?
Você sabe que há 36 anos um governador não elege um prefeito na cidade de Goiânia. 36 anos. Então, já existia esse tabu aqui no Estado de que o governador não elege o prefeito. Segundo ponto, eu não tive aqui a pretensão de inventar candidato. Eu fiz pesquisas qualitativas e todas elas mostravam que a população queria um gestor que tivesse habilidade política. O que isto significa para a minha candidatura em 2026? O primeiro lugar é que eu, se sou o governador mais bem avaliado, eu preciso de uma capital que seja também mais bem avaliada. Esse é o meu objetivo. É só poder mostrar que aquilo que eu proponho fazer está feito. Você quer falar de segurança? Vem para Goiás. Você quer falar de educação? Vem para Goiás.
Como o senhor avalia os ataques do ex-presidente Bolsonaro e dos seus familiares ao senhor?
Desrespeitoso, deselegante, sem necessidade, até porque eu o apoiei em todas as eleições que ele participou no cenário nacional. Aí ele lançou o candidato contra mim em 2022 na minha reeleição. Eu ganhei no primeiro turno. Lançou o candidato contra nós aqui, depois nós buscamos o entendimento na capital. Ganhamos a eleição dele. O que eu espero é que isso também possa fazer repensar esse seu comportamento no momento da eleição de 2026. Eu acho que a gente não ganha eleição sozinho. Está claro aí.
A gente não ganha eleição em posições extremadas. As pessoas querem moderação, querem equilíbrio. A população brasileira está cansada dessa queda de braço, desse processo de enfrentamento todo dia. O povo não aguenta mais esse nível de fake news, rotulando, se não concorda com a ideia deles, daí sai como comunista, sai como pessoa que não tem respeito à família. Pessoas totalmente desqualificadas para falar de família e falar de Deus. Tem que ter respeito com Deus. Deus é uma coisa que todos nós somos tementes. Vamos respeitar, certo? Falar em pátria, todos nós temos trabalho. A população quer saber é de algo direto. Como é que é que eu vou construir a saúde para as pessoas, a segurança pública, o transporte coletivo, os programas sociais, a educação de qualidade? É isso que a pessoa quer hoje? Vamos botar o pé no chão e vamos ter noção da vida como ela é.
O senhor falou da importância de não ir pro extremo para ganhar a eleição, de se posicionar mais ao centro. Nesse campo da direita, onde o senhor pretende buscar apoio? Com quem o senhor pretende compor? Tendo em vista que o Bolsonaro, por ser essa liderança nacional, domina esse campo…
Vamos lá, vamos lá. O Paulo Marçal mostrou que não tem essa tese não. Acho que a interpretação tem que ser feita de ambos os fatos. Essa tese caiu por terra. A direita e o centro não têm dono de nenhum lado. Cada eleição é uma eleição. Em cada momento você vai apresentar suas ideias e não quer dizer que você está em um lado que você vai ganhar, não. Você ganha se você tiver os melhores argumentos, as pessoas mais preparadas, se você voltar a fazer política na vertente daquilo que a sociedade espera. Então, não tem esse voto cego, não tem esse voto encabrestado. E você viu que essa eleição foi a eleição da lucidez. Ou seja, as pessoas passaram a refletir e excluíram os extremismos, tá certo? E votaram na experiência, na moderação, na competência. Tá aí a resposta de 2024. Então essa tese de alguém que é dono de um segmento da sociedade não existe. Não se tira o prestígio dele. Não se tira a representatividade dele. Agora, o que nós temos que construir no Brasil é a nossa capacidade de ganhar as eleições. Isso aqui é outra coisa. Ter liderança, sair candidato é uma oportunidade para construir uma ampla aliança para ganhar as eleições, porque quem perde a eleição não decide a vida do País, não muda a vida do cidadão, não escreve a história do País. Só escreve quem ganha a eleição. Então não é disputar a eleição, não é ter apenas um segmento da sociedade.
O senhor acredita que o eleitor bolsonarista pode se afastar do seu grupo político por causa dessa disputa de tantos ataques em Goiânia?
Não vejo motivo nenhum para isso, porque é muito mais histórico a representatividade da direita do que qualquer um no Brasil. Em 1989, dos 22 candidatos à presidência, eu era o único que defendia a direita no Brasil, o direito de propriedade, a livre iniciativa e tudo isso. Então eu não sou um homem extremado. Sou um mediador. Só que eu converso com as pessoas. Você não governa sozinho. O cidadão não quer se comprometer em 2026 para perder novamente uma eleição por Lula. Não é disputar a eleição, é ganhar as eleições. Isso é que é o importante. E para isso tem que ter habilidade política, humildade e tem que ter experiência de vida para poder entender que todos nós podemos cometer erros. Agora não vamos cometer erros primários, elementares, de achar que apenas um extremo ganha uma eleição no País. Não, você tem que ampliar o seu espectro junto à sociedade para você construir a sua maioria. Aí sim, ser uma maioria convergente no sentido de paz. Ninguém governa com enfrentamento, ninguém governa criando clima de guerra a todo momento. Se governa é pacificando o País, é pacificando o seu Estado.
O senhor acredita que o resultado em Goiânia consolida o poder do senhor no Estado com vistas a disputar o Palácio do Planalto em 2026? E já aproveito para perguntar se o senhor, de fato, será candidato daqui dois anos?
Eu vou responder primeiro à última. Eu sou candidato daqui a dois anos. Até porque eu me sinto credenciado para dar, diante dos meus seis mandatos. Sobre a primeira pergunta é dizer a você que eu não busquei isso que aconteceu. De maneira nenhuma. Quem veio aqui para Goiânia me enfrentar foi o ex-presidente Bolsonaro. Eu não fui enfrentá-lo em São Paulo ou no Rio de Janeiro, certo? Essa situação você coloca, não fui eu quem a criei, pelo contrário, eu insisti várias vezes para que houvesse uma convergência nas nossas alianças. Ele, ao invés de priorizar onde se existia uma disputa ideológica, que era em Fortaleza, do PT contra o candidato dele, ele preferiu vir para Goiânia, tá certo? E passar o dia inteiro aqui. Chegou aqui às oito e meia da manhã, saiu daqui às seis horas da tarde. Não fui eu que criei essa situação. Eu fui vítima desse processo com o qual eu não entendi por que ter que focar em Goiânia, já que eu iniciei essa luta no Brasil antes dele. Eu, quando eu entrei na Cinelândia, a minha candidatura a presidente da República, ele mesmo estava lá como vereador me aplaudindo. Agora (Bolsonaro) tentou me desgastar no Estado no qual eu fui eleito no primeiro turno, fui reeleito no primeiro turno. Não tinha porque vir aqui com toda a equipe dele, com deputado. Tem deputado federal que não sabe nem onde é Goiânia, nunca esteve aqui na cidade. Olha, acho que não pode ser esse o objetivo. Por que esse é o objetivo? Qual é o mal que fiz?
O senhor já tinha criticado o PL por recusar parceria e lançar candidatos em Goiás. Agora o Bolsonaro o ataca. O PL e o ex-presidente hoje são adversários políticos do senhor?
Da minha parte nunca foi. Eu sempre tive diálogo com eles, mas teve essa atitude. O resultado foi nós ganhamos. O que se espera na política? É que isso sirva como lição para que eles voltem à mesa de conversação, voltem ao diálogo, voltem à composição. Entendam que não se despreza as lideranças estaduais. Não se despreza as lideranças municipais. Não se faz política de cima para baixo, ou seja, ninguém nega a importância da liderança do Bolsonaro, mas tem que entender que não é atropelando as pessoas que vai se construir um processo em 2026. Eu entendo que, com este resultado, e não só este de Goiás, mas outros tantos no Brasil, eu acho que deve servir para que ele repense a sua estratégia e tenha mais respeito com aqueles que sempre lhe apoiaram. Agora, é lógico que uma pessoa que tem o prestígio de mobilização dele, muitas vezes fica muito assediado daqueles cortesões. Aqueles que estão lá para poder dizer amém e que está certo. Aquelas pessoas que normalmente não têm voto algum e que ficam estimulando. Esses que eu chamo de hominho. Aquilo que o mineiro fala bem: ‘isso é hominho’. Aqueles homens que ficam só fazendo fuxico, que leva e traz. O que se precisa é a gente saber a responsabilidade que nós temos. A função de líder não é dividir. A função de líder é aglutinar, é ceder, sem ceder em princípios, mas muitas vezes ceder em alguma posição. Princípios não se negociam, mas as vezes você cede numa candidatura. Isto é composição política. O que se precisa é isso. É fazer política com inteligência. É fazer política com moderação, não é bater na mesa e dizer é este o candidato, sem saber se ele tem as qualificações mínimas.
Há alguma chance de o senhor caminhar junto com Bolsonaro em 2026?
Acho que essa pergunta tem que perguntar mais é pra ele, porque eu sempre o ajudei em todas as campanhas dele. Ele é que nunca me ajudou. Sempre lançou o candidato contra mim, certo? Agora, eu sairei candidato a presidente da República em 2026 pela União Brasil. Lógico que buscarei o diálogo, buscarei coligações e buscarei aí poder dizer à população brasileira que o que eu proponho não é com os pés do achismo. É o que eu fiz, o que eu estou fazendo em Goiás. Se as pessoas quiserem ver, venham aqui e vão experimentar o que é uma gestão que realmente atende à vontade da população.
O senhor fará oposição pela direita ao projeto bolsonarista para se firmar para 2026?
Eu vou ser um candidato como eu fui aqui. Eu tenho que somente ampliar esse espectro para o Brasil. Agora, eu serei candidato defendendo aquilo que eu acho, sem nenhuma intransigência, sem nenhum radicalismo, sem ser dono da verdade. Sou um homem que credito na ciência, acredito na pesquisa, eu acredito no que existe mais moderno para governar um País. Eu acredito na recuperação da segurança pública, acredito no resgate da educação, acredito que o Brasil pode ser referência. Agora, isso não se constrói sem boas cabeças. Isso não se constrói sem um bom quarto de ministros. Isso não se constrói sem uma motivação maior do que querer ser presidente. A única coisa que eu não vou fazer, se amanhã eu virar presidente da República, é realmente achar que sou o presidente apenas daqueles que circundam com a tese da centro-direita. Não, eu vou ser presidente de todos. Eu tenho essa condição em Goiás. Eu não tenho esse nível de usar a máquina pública para retalhar nenhum adversário meu aqui no Estado. Tanto é que tem vários prefeitos que não me apoiam aqui, que não me apoiavam, e hoje quase todos me apoiam pelo projeto municipalista, mas sempre com respeito. Então, dizer a você, claramente, que eu acho que na eleição de 2026, que a sociedade espera é exatamente sair desse extremismo da política e trazer o equilíbrio para a eleição.
O senhor já tem nomes de políticos que podem ser seus aliados de direita a nível nacional?
Eu sou um pré-candidato. O Zema é pré-candidato, o Ratinho é pré-candidato, a Tarcísio é pré-candidato. Isso é um processo que só vai ter alguma definição em julho de 2026.
Gleisi diz que Padilha ofende PT e que partido paga preço de governo de ampla coalizão
Em postagem no X (antigo Twitter), ela afirmou que o ministro ofendeu o PT ao fazer “graça” sobre o assunto, além de diminuir o esforço nacional da legenda. Também responsabilizou Padilha pelos resultados obtidos.
“Temos de refrescar a memória do ministro Padilha, o que aconteceu conosco desde 2016 e a base de centro e direita do Congresso que se reproduz nas eleições municipais, que ele bem conhece. Pagamos o preço, como partido, de estar num governo de ampla coalizão. E estamos numa ofensiva da extrema direita”, escreveu
“Ofender o partido, fazendo graça, e diminuir nosso esforço nacional não contribui para alterar essa correlação de forças. Padilha devia focar nas articulações políticas do governo, de sua responsabilidade, que ajudaram a chegar a esses resultados. Mais respeito com o partido que lutou por Lula Livre e Lula Presidente, quando poucos acreditavam”, completou.
PM apreende armas de fogo em Senhor do Bomfim
Foto: Divulgação-PMBA |
Os pms realizavam patrulhamento na região, quando escutaram vários disparos de arma de fogo. Ao realizarem as buscas, avistaram dois homens que informaram estarem efetuando os disparos com intuito de treinamento.
Um dos homens se identificou como caçador atirador e colecionador. Foi realizada a abordagem, sendo encontradas com ele, oito espingardas, 42 munições calibre.24, 13 munições calibre .38, duas munições calibre.20, 25 munições calibre.36 e quatro munições calibre.22. Duas armas tinham registro.
O material apreendido e os indivíduos foram apresentados à delegacia territorial de Senhor do Bomfim para tomada das medidas pertinentes.
Agência chefiada por Capelli paga até R$ 1.000 em diária de viagens com ida e volta no mesmo dia
Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil |
O maior beneficiado é o presidente da agência, Ricardo Cappelli, que assumiu o posto após deixar o Ministério da Justiça quando Flávio Dino virou ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele fez quatro viagens do tipo, pelas quais recebeu R$ 3.900.
Cappelli é pré-candidato do PSB ao governo do Distrito Federal. Ele foi o escolhido pelo governo federal para comandar a intervenção na Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal após as invasões a órgãos públicos por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 8 de janeiro de 2023.
O presidente da agência também foi indicado para comandar interinamente o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) em abril do ano passado, após demissão do general Gonçalves Dias. Ele permaneceu no posto por menos de um mês e deu lugar ao atual ministro, general Marcos Antonio Amaro.
Das quatro viagens de Cappelli, duas foram para o Rio de Janeiro (RJ), uma para São Paulo (SP) e uma quarta para São Luiz (MA). Todas foram solicitadas em cima da hora, com o tempo entre o pedido e a viagem variando entre um e quatro dias.
O segundo lugar, com R$ 2.900, é da ex-deputada federal Maria Perpetua de Almeida, do PC do B do Acre. Ela não conseguiu se eleger em 2022 e foi nomeada diretora de Gestão da ABDI.
Foram quatro viagens, sendo duas para São Paulo, uma para o Rio de Janeiro e uma para Rio Branco (AC). Em uma das viagens para São Paulo, realizada em 1º de fevereiro deste ano, ela não recebeu diárias.
Capelli e Pérpetua não quiseram se pronunciar. A assessoria de imprensa da ABDI disse que “os valores e critérios para diárias foram estabelecidos em maio de 2023 pela gestão anterior”.
“Desde o início da nova gestão, em 22 de fevereiro deste ano, todas as normas estão sendo revisadas, processo que será concluído no próximo mês”, acrescentou.
As diárias servem para pagar hospedagem, deslocamento, alimentação e outros custos em viagens a trabalho.
Em casos de viagem sem pernoite no destino, o gasto de hospedagem não existe. Por isso, em situações de viagem bate e volta, a Câmara dos Deputados, o Executivo, o Senado e o STF (Supremo Tribunal Federal) cortam o valor da diária pela metade.
As regras da ABDI não fazem menção à diminuição da diária em viagens sem pernoite. A única restrição é em casos de conexão com mais de duas horas e que passem de um dia para o outro. Nesse caso, o valor é cortado pela metade.
A norma da agência deixa claro que o valor da hospedagem deve ser custeado pela diária. “A reserva e o pagamento de hospedagens nacionais serão providenciados pelo viajante e serão de sua total responsabilidade, devendo ser custeados, incluindo todas as respectivas taxas, com o valor recebido a título de diárias”, diz.
Além de não cortar o valor em viagens sem pernoite, a ABDI tem a segunda maior diária na comparação com os três Poderes. A maior é a do STF, que fica entre R$ 1.026,86 e R$ 1.466,95 para ministros da corte.
Na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa recebe R$ 981. A diária para os demais parlamentares é de R$ 842. No Senado, a diária vai de R$ 665,97 a R$ 838,78. No Executivo, ela varia de R$ 750 a R$ 900 para ministros de Estado.
Lucas Marchesini /Folhapress
Embasa amplia em 130 o número de vagas no concurso público
Foto: Divulgação/Arquivo |
Foram adicionadas 130 novas vagas, sendo 55 para cargos de nível médio, 28 para nível técnico e 47 para nível superior. Os candidatos classificados devem ser convocados em novembro para as etapas de admissão e posse em seus cargos.
A lista dos cargos com vagas acrescidas pode ser consultada no site da Embasa, no endereço www.embasa.ba.gov.br e clicar em Embasa > Pessoas > Concurso Público > Concurso 2022.
Republicanos oficializa candidatura de Hugo Motta para sucessão de Lira na Câmara
Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados/Arquivo |
Hugo Motta é líder da sigla na Câmara e indicado de Arthur Lira (PP-AL) para a sucessão. Em comunicado oficial publicado nesta segunda (28), o Republicanos informou que a reunião será feita na sede nacional do partido em Brasília, às 11h30.
A votação para o sucessor está marcada para o dia 1° de fevereiro de 2025. Outros deputados, como Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Antônio Brito (PSD-BA), também estão no páreo.
No domingo (27) do segundo turno das eleições municipais, Motta afirmou que ainda acredita em possibilidade de candidatura de consenso à presidência da Câmara.
O líder já se reuniu com membros da executiva da bancada do PT no dia 16 de outubro e prometeu aos deputados que manteria diálogo permanente com o governo Lula (PT) caso eleito presidente da Câmara em 2025.
Insatisfação entre correntes do PT contra Éden antecipa discussão sobre sucessão interna na sigla
Éden se elegeu pela primeira vez presidente do partido no Estado em 2019, numa operação em que atendeu ao plano do senador Jaques Wagner de assumir o controle partidário afim de garantir a influência de seu grupo sobre a formação da chapa majoritária estadual seguinte contra o então governador Rui Costa.
Foi, então, apresentado como um dos quadros pelos quais Wagner faria o processo de renovação do petismo no Estado, um tema caro ao senador, ao qual ele volta com frequência nas mensagens que procura fazer em eventos onde está presente a militância petista.
Passados quase seis anos à frente da sigla, com uma reeleição pelo meio, no entanto, Éden não conseguiu promover a oxigenação pretendida por Wagner. Pelo contrário, é acusado de ter permitido um forte nível de concentração na estrutura partidária, em conexão com o governo do Estado.
Assim, teria ajudado a bloquear a emergência de novas lideranças na legenda. Além disso, sua postura apontada como “submissa” aos desejos de Wagner estaria na base de várias derrotas sofridas pelo partido no interior nestas eleições municipais.
O ponto mais relevante à sua atuação recente, no entanto, foi o apoio acrítico à candidatura do vice-governador Geraldo Jr. (MDB) à sucessão municipal de Salvador, exatamente devido ao alinhamento automático ao senador, responsável pela escolha do candidato.
Por causa da decisão de Wagner em favor de Geraldo Jr., num processo que atropelou as demais pré-candidaturas da base do governo, inclusive aquela apresentada pelo PT, o partido sofreu uma devastação em sua representatividade na Câmara Municipal.
Para o Legislativo municipal, só elegeu a vereadora Marta Rodrigues, irmã do governador Jerônimo Rodrigues, reduzindo o número de cadeiras da bancada na próxima legislatura na Câmara de quatro para uma.
“O balanço da gestão de quase seis anos de Éden no comando do PT é muito ruim. Deixá-lo intacto no poder, sem rever seus posicionamentos, é consentir com um processo de enfraquecimento da legenda num momento decisivo para o seu futuro na Bahia”, diz um importante quadro partidário a este Política Livre.
Ele informa que, por este motivo, as diversas tendências internas do partido passaram a antecipar a discussão sobre o PED (Processo de Eleição Direta), mecanismo pelo qual o partido renova suas instâncias de comando, previsto para meados do ano que vem.
Hoje, a “onda” contra Éden produz pelo menos uma expectativa, baseada na ideia de que Wagner dificilmente concordará com a possibilidade de perder o controle da legenda.
Caso isso ocorra, o senador diminuiria sua influência sobre a formação da próxima chapa ao governo, na qual pretende concorrer para renovar o mandato ao Senado, um projeto que hoje se encontra numa linha de divergência com os planos do ministro Rui Costa.
Se a pressão for grande, o senador pode apresentar um nome alternativo, mais palatável ao conjunto das correntes petistas que hoje fazem carga contra a segunda reeleição do presidente petista.
Entrevista – Zé Cocá: “O governo Jerônimo está um pouco perdido, falta uma marca”
Zé Cocá foi reeleito prefeito de Jequié |
Reeleito com margem histórica de votos, o prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), contabiliza também uma vitória política e começa a se projetar como um líder regional, numa articulação que chega a abarcar 50 colegas prefeitos. Não à toa, já tem o nome ventilado para composição de chapa majoritária ao governo do Estado em 2026.
Nesta entrevista exclusiva ao Política Livre, Cocá detalha os contornos dessa arrumação regional, ao tempo em que aponta críticas ao governo estadual pela falta de “um olhar macro” para as agendas regionais. Segundo ele, o governador Jerônimo “está um pouco perdido” e está nesses dois anos iniciais “ainda surfando na onda Rui Costa”.
Ex-presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Zé Cocá será personagem importante nas articulações da eleição do próximo biênio, embora sinalize que não planeje voltar ao comando da entidade. Ele ainda faz um alerta sobre a eventual volta do PP à base estadual e um balanço de como ACM Neto e Jerônimo saíram das urnas municipais.
Leia a entrevista na íntegra:
Queria começar falando da votação histórica em Jequié. O que justifica aquela margem tão expressiva?
É, 91,97%, praticamente 92%. Graças a Deus. Primeiro, benção de Deus e fruto de muito trabalho. E segundo, de fato, a oposição montou um processo de xingar, de tentar desmoralizar a nossa candidatura e a população de Jequié repudiou essa atitude, então acho que isso aumentou até a votação. Nas pesquisas dava 89, 90 pontos e aí a gente cresceu. Eu acho que foi um troco a esse sentido de fazer a política xingando. Até porque tem lugares aqui que tem aceitação sempre acima de 95, 96, 97%. A população está satisfeita com o mandato e quando você faz uma política xingando, sem propostas, o troco é nesse sentido, como foi a votação de Alexandre (Da Saúde, candidato que concorreu pelo PSD).
A partir dessa votação, o mundo político já começa a citar seu nome para compor uma chapa majoritária em 2026. O que é que o senhor pensa disso?
Eu digo sempre que é uma honra a gente estar, é uma honra a gente receber alguns convites, algumas falas, acho que está cedo ainda para essa discussão, mas política é uma coisa que você faz trabalhando. Meu foco hoje é terminar meu mandato em Jequié. Eu dizia que para deputado federal eu não sairia, até pela relação que eu tenho com o Leur [Lomanto Jr] e com o Cacá [Leão] eu não vou sair. Mas essa questão majoritária, o que é que eu pretendo, eu quero discutir isso, até porque nós fizemos aqui vários prefeitos da região, todo prefeito que faz vizinhança com Jequié nós ganhamos as eleições, ganhamos até municípios onde era quase impossível. A nossa influência aqui deu o comando de Manoel Vitorino, Apuarema, onde os prefeitos estavam muito bem e nós conseguimos ganhar com os nossos candidatos. Lafaiete Coutinho, Lajedo do Tabocal e tantos outros, então, graças a Deus a gente ficou forte. Qual a intenção da gente? Discutir regionalmente isso. Nossa região é muito forte, é uma região grande e fica fora das discussões políticas. Hoje Jequié não tem aeroporto regional, temos um aeródromo, mas não temos aeroporto. O nosso polo industrial está entrando em colapso, não tem uma discussão do novo polo industrial. Você tem um anel viário que foi recuperado quatro quilômetros e falta terminar. Então você tem obras estruturantes que precisam ser feitas para que a gente cresça mais, que a gente apareça, vamos dizer, regionalmente. A cidade tem voado, a região tem voado, mas a gente precisa de investimentos macro. A gente precisa entrar nessa discussão. A nossa maior intenção hoje é essa.
“A gente precisa abrir um leque de investimentos no interior da Bahia para que o interior fique mais forte, está faltando um olhar macro”
Quantas cidades em média o senhor calcula nesse arco de aliança regional junto com Jequié?
Hoje nós temos média de 30 cidades que têm aqui na região. Das 30, em que nós tivemos alguma influência, nós fizemos 17 prefeitos. Então ficamos com uma região muito forte. E a influência do nosso nome, da administração de Jequié, da mudança, tem extrapolado essas fronteiras. Então prefeitos de municípios mais longe têm nos procurado, têm discutido, porque vê essa discussão regional muito forte. Essa área aqui em torno de Jequié corresponde a quase 30 municípios. Então o território do Vale do Jiquiriçá e Médio Rio de Contas, onde nós vamos para quase 40 nos dois e aí já pega um pouco do Baixo Sul, quase 50 municípios, têm discutido isso junto. Então a gente tem visto acender uma chama que estava apagada para criar uma discussão regional mais forte. Então Jequié tem encampado isso e com certeza vou trabalhar para liderar esse processo. Claro, com os amigos, chamar os outros municípios é importante, município de Ilhéus, município de Itabuna, para nos ajudar, o município de Jaguaquara, a prefeita é muito amiga, tem nos ajudado muito, em Ipiaú, Santo Antônio de Jesus, para que a gente encampe uma campanha forte de interiorização. Não precisa desmerecer a Região Metropolitana, mas a gente precisa de investimentos mais fortes. Pode continuar investindo lá, mas nós precisamos de novos polos industriais, a gente precisa de novas avenidas, a gente precisa de aeroportos regionais, a gente precisa abrir um leque de investimentos no interior da Bahia para que o interior fique mais forte e está faltando um olhar macro. Às vezes você tem pequenas obras, mas a gente precisa de um olhar macro mais para essas áreas.
“Você vê agenda de visita, visita, visita, mas nós precisamos de agendas produtivas, agendas de projetos regionais, isso está faltando”
Considerando essa visão mais municipalista, na sua avaliação como é que governo e oposição saíram dessa disputa municipal?
Na minha concepção, a oposição saiu muito forte nas grandes cidades, o governo saiu mais forte nas pequenas cidades, mas eu acho que está faltando uma identidade no governo Jerônimo. O governo Jerônimo, na minha concepção, está um pouco perdido, ficou dois anos ainda surfando na onda Rui Costa, então falta uma marca do governo Jerônimo para criar sua marca, que hoje não tem. Então para mim, a maior deficiência é nesse sentido. Falar das infraestruturas regionais, discutir com os consórcios, onde não houve trabalho nenhum nesses dois anos em relação a isso. O governo Rui discutiu muito com relação a isso. Discutir com os municípios, discutir com os deputados, os trabalhos do interior, então a gente vê os prefeitos um pouco perdidos. Você vê a agenda de visita, visita, visita, mas nós precisamos de agendas produtivas, agendas de projetos regionais, então isso está faltando, você não está vendo uma marca no governo. Então isso, na minha concepção, tem fragilizado muito o governo.
“Você inverte o sentido quando vai falar só de política. A gente tem que discutir o trabalho e, aí sim, pode se discutir política”
A gente tem acompanhado um movimento do seu partido, o PP, de querer regressar à base do governo estadual. O senhor defende esse retorno, já tem uma posição formada sobre essa questão?
Eu acho que está cedo para isso. Eu até falei numa entrevista que estava solicitando uma audiência com o governador para que ele abra uma agenda para discutir ações macro na nossa região. Eu acho que é hora de discutir esse trabalho que não aconteceu, discutir obras estruturantes regionalmente para que aí sim, depois disso, discutir a questão política. Você inverte o sentido quando vai falar só de política. A gente tem que discutir o inverso, o trabalho, a infraestrutura, e aí sim, se for um projeto forte, se o governo entender dessa forma, pode se discutir política. Mas eu acho que está cedo para discutir só política. Ou seja, é um apoio político a partir de um projeto de ações pensadas. Isso precisa de um projeto nesse sentido. Só discutir política agora por discutir, eu sou contra.
E como anda a relação dos municípios com o governo federal? O senhor pegou dois anos do final do governo Bolsonaro e os dois anos iniciais do governo Lula. O que mudou?
Eu acho que não se mudou muita coisa, não. O que era de direito dos deputados continuou. Os deputados federais estavam muito fortes no governo Bolsonaro, continuaram muito fortes no governo Lula. Então, as ações hoje que têm chegado para os municípios têm chegado através dos deputados. A gente não viu, assim, nenhuma ação pujante. Teve o Minha Casa Minha Vida, mas não tem execução ainda. Só tem propostas, município foi selecionado, mas a gente não viu nenhuma agenda propositiva. Jequié já está planejado para construir umas casas agora, mas ainda não começou nenhuma execução de nada. Então, na minha concepção, os mesmos sentidos, os deputados federais muito fortes, mas o governo ainda não criou um plano de governo mesmo para debater o governo e município, isso não aconteceu ainda não.
“Jequié precisa urgente, urgente, urgente de um aeroporto regional […] o governador Jerônimo nos fez a mesma conversa, nós estamos caminhando para dois anos e até hoje..”
Falando da gestão de Jequié, quais são os desafios que o senhor tem nesse segundo mandato?
O segundo mandato nosso nós estamos terminando a parte de pavimentação de Jequié. Jequié precisa urgente, urgente, urgente de um aeroporto regional ou o melhoramento do nosso e regionalize isso ou a construção de um novo. Nós levamos essa proposta ao governo quando era Rui Costa, o governo naquele momento aceitou a proposta, começou a debater, o governador Jerônimo nos fez a mesma conversa, nós estamos caminhando para dois anos e até hoje… Para mim é uma prioridade regional e eu espero que o governo nos chame para conversar o mais rápido possível. Um novo centro industrial para que a gente gere emprego. A nossa região ainda tem um índice de desemprego maior do que o índice nacional. Jequié melhorou muito, nós quase que dobramos a quantidade de CNPJs, nós crescemos muito muito no centro industrial, mas estamos longe do ideal ainda, até por uma questão regional. Porque Jequié, quando ela começa a gerar emprego, a região começa a vir para ela. Então isso, nos municípios, regionalmente, enfraquece. A gente precisa fortalecer isso, o campo de geração de emprego é a nossa intenção de crescer nessa área.
“Todos os países de primeiro mundo só resolveram o problema da segurança pública quando fizeram um investimento forte em educação. O governo do estado não tem feito isso”
Jequié já apareceu como a cidade mais violenta do país. Como tem sido a atuação do governo estadual? O município está fazendo algum movimento no sentido de fazer uma ação integrada?
O governo ainda não se debruçou na questão da segurança pública e não avaliou que segurança pública é um projeto conjunto. Eu tenho dito isto há vários anos – ou o governo discute segurança pública atrelada ao processo educacional ou não vai fazer. Tem que ter a parceria com os municípios. Então precisa juntar com os municípios, o governo federal, o governo estadual precisam discutir creches, escolas em tempo integral, agora com projeto macro para integrar os municípios automaticamente. Aí sim, você qualificar a Guarda, organizar para que a gente faça o serviço de rua, de monitoramento. Então, eu acho que está faltando essa integração. O governo está fazendo alguns movimentos, mas movimentos pontuais. Então, a gente precisa qualificar, além de organizar nossa polícia, que é uma polícia excepcional, mas a gente precisa ter carro de qualidade, processo de drone muito forte. Todos os países de primeiro mundo só resolveram o problema da segurança pública quando fizeram um investimento forte em educação. O governo do estado não tem feito isso. Nossos municípios têm problema crônico de creches. É dever dos municípios, mas os municípios na sua maioria não tem dinheiro para fazer creches. Então, o governo do estado tinha que fazer esse investimento em creches, tinha que fazer esse investimento em escola de tempo integral para que você comece a quebrar o ciclo desses alunos que estão na rua e acabam indo para o lado mais marginalizado. O governo não tem feito isso. Isso é um processo a longo prazo, que precisa ser começado. Eu tenho dito, aqui em Jequié nós fizemos 10 creches novas e a intenção no próximo ano é fazer mais 10 e chegar ao final do mandato de 20 a 30 creches, fechando 100% as áreas. Nós entramos com 10 escolas de tempo integral, hoje temos 21. A intenção em 2025 é terminar com 40, pra que a gente consiga fazer em turnos opostos várias oficinas, vários trabalhos. Nós temos mais de cinco mil alunos em qualquer projeto educacional nosso esportivo. Então, o governo precisa investir nessa área. Não adianta só o município fazer, claro que já melhora, mas se você fizer um projeto integrado de segurança pública e educação, a gente vai ter uma queda. Mas infelizmente, o governo ainda não acordou para isso.
O senhor já foi presidente da UPB, pretende participar novamente dessa disputa de alguma forma? Ser candidato ou apoiar algum nome? Defende algum encaminhamento?
Hoje tem vários candidatos querendo ser, tem bons nomes. Eu vejo, um exemplo, Wilson, de Andaraí, para mim é um nome excepcional que teria o meu apoio com toda certeza se ele quisesse ser candidato. Eu penso que a gente precisa integrar. Essa semana eu estarei em Salvador para conversar com alguns amigos. Não está nos meus planos ser candidato, mas se for a necessidade nós poderemos repensar e conversar. Mas o meu plano é que a gente tenha de fato um presidente municipalista, não desmerecendo Quinho, gosto de Quinho demais, mas eu acho que o trabalho não focou na discussão com os municípios. O que fizemos na UPB quando fomos presidente, havia uma integração dos municípios, a gente ia para Brasília juntos. A gente fazia um processo integrado. Presidente da UPB não pode ser sozinho, você não pode ter todas as agendas só em Brasília, a gente tem que criar um grupo de trabalho, a gente precisa que a diretoria nos ajude a fazer esse trabalho para que a gente possa integrar. A gente fazia atos em Brasília com 200, 250 prefeitos. A gente já teve atos em Brasília que o Brasil todo juntou 200 prefeitos e a Bahia sozinha foi com 250, porque a gente criou uma mobilização. A questão da alíquota do INSS, quando nós lançamos a pauta em Brasília era uma piada. Nós conseguimos votar como prioridade, nós conseguimos passar nas comissões e uma pauta que era piada virou verdade e virou necessidade porque a Bahia estava muito forte com a integração dos prefeitos. Então, eu sonho com a UPB assim e precisamos de fato ter um candidato que tenha esse pensamento. Eu vi isso em Wilson na FEC eu e Wilson fizemos uma parceria muito muito forte entre FEC e a UPB, então para mim seria um grande nome. Tem outros bons nomes, eu estou citando o de Wilson porque foi o que veio à cabeça, mas a gente precisa de fato discutir um nome que não seja governo, não seja oposição, seja o UPB, seja municipalista.
Fazendo um exercício de futuro para 2026, a partir desse desenho das urnas, olhando agora para a Bahia como um todo, acha que a ACM Neto vem fortalecido? Ou a máquina estadual ainda é muito forte?
Eu acho que nós estamos equilibrados. A eleição é equilibrada, vai depender de várias vertentes, depende de como é que o governo vai agir nesses dois anos. É um momento de equilíbrio, mas é o momento também de a gente ter atenção. Há um desgaste muito grande no governo por causa da segurança pública, os assuntos de saúde, outros assuntos que você não vê ainda, o que é que o governo pretende de fato fazer, mas há uma força da máquina, tem o governo federal, tem o nome Lula, que ninguém sabe como é que vai estar, que ainda tem muita deficiência. A gente não viu ainda um forte gerenciamento no governo, então é uma pauta ainda para a gente ter uma luz mesmo, como é que será isso, no meado, final de 2025, aí a gente vai ver como é que estarão os dois.
“[Majoritária] É uma discussão que a gente vai fazer com paciência”
O nome do senhor citado para majoritária está mais para uma majoritária com a ACM Neto ou para uma majoritária com Jerônimo?
É uma discussão de partido e grupo. Hoje eu tenho amigos, o PP em primeiro lugar, e eu tenho amigos e parceiros em vários partidos. Então, é uma discussão que a gente precisa fazer em grupo. Eu dizia lá atrás, quando me convidaram para voltar para a base, que eu não voltaria sozinho de forma nenhuma porque seria uma injustiça minha com quem nos acompanhou. Tinha que ser uma discussão macro. Volto à mesma discussão: vamos fazer uma discussão com ACM Neto? Com o governo? Precisa ter uma discussão macro, muito bem pensada, eu vou pensar nesse momento também na minha região, nos municípios que compõem aqui, além de Jequié. É uma discussão que a gente vai fazer com paciência.
Apreensão em Massa: Celulares, armas e materiais proibidos são apreendidis no Conjunto Penal
De acordo com os Policiais Penais, a operação transcorreu sem incidentes ou atos de indisciplina, mantendo o padrão de disciplina. "Essa ação faz parte das estratégias para combater o crime organizado e reduzir a violência dentro e fora dos presídios".
Ainda segundo informações, a operação é um exemplo da importância das revistas preventivas nas unidades prisionais para evitar a comunicação ilícita entre os detentos e o crime organizado. Com essa apreensão, espera-se enfraquecer o poder de comando de facções criminosas que atuam dentro dos presídios.
Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews
Ciro concordou com movimento à direita de aliado, diz Cid Gomes
No segundo turno, Ciro Gomes descartou apoiar o candidato Evandro Leitão (PT), que venceu a disputa pela Prefeitura de Fortaleza em eleição acirrada —foram menos de 11 mil votos de diferença. No primeiro turno, Leitão havia recebido 34,33% dos votos, ante 40,2% de André Fernandes.
A decisão de Ciro ocorreu em meio a um racha no PDT na capital. Oficialmente, o partido declarou neutralidade. Na prática, além de Roberto Cláudio, outros pedetistas embarcaram na campanha de Fernandes, levando o presidente licenciado do partido Carlos Lupi a gravar um vídeo declarando apoio a Leitão.
“Eu acho que essa turma acaba saindo do PDT”, afirma Cid. “Eu acho que esse passo que o Roberto deu rumo à direita é um passo que não tem volta, né? Eu acho que ele vai buscar aí um desses partidos do centrão para se filiar e comandar.”
“E eu acho que o Ciro está numa vibe de cada vez mais ficar em bastidor. É o que eu imagino. Vai ficar orientando essas pessoas. Ele tem o Roberto Cláudio como um pupilo. E pelo visto está concordando com esse movimento à direita.”
O senador também exaltou a vitória de Leitão, depois de ter ido ao segundo turno em desvantagem e ter visto o adversário receber apoio de Roberto Cláudio e do candidato derrotado Capitão Wagner (União Brasil).
“O André tinha dois grandes problemas. Um era o apoio do [ex-presidente Jair] Bolsonaro, que ele escondeu. O segundo era a falta de experiência de gestão. Na hora que o Roberto Cláudio o apoiou, ele passou a dizer que o Roberto ia ajudar na gestão, então meio que atenuou essa fragilidade dele. Mas, enfim, graças a Deus não foi suficiente.”
Para Cid Gomes, a mobilização junto a prefeitos do interior e também de apoiadores no dia da eleição pesou a favor de Leitão.
“Nós tivemos no dia, nos dois, três últimos dias, 140, 150 prefeitos do interior ajudando em mobilização, ajudando no dia mesmo da eleição. E acho que isso foi definitivo. Uma eleição de menos de 1% de diferença, esse fator foi decisivo.”
Em português, Lewis Hamilton se declara ao Brasil: 'Voltando para casa'
Em seu Instagram, na madrugada desta segunda-feira (28), o heptacampeão de Fórmula 1 compartilhou uma mensagem em português celebrando mais uma visita ao país
Getty Images |
[Legenda]© Reprodução- Redes Sociais Logo depois, escreveu: "Brasil!!! Estou voltando para casa e mal posso esperar para ver você".
[Legenda]© Redes Sociais
Hamilton tem uma longa relação de carinho com o Brasil. Em 2022, ele recebeu o título de cidadão honorário brasileiro da Câmara dos Deputados, em reconhecimento à sua admiração pelo país e pela influência de Ayrton Senna, seu ídolo. Na cerimônia, Hamilton expressou sua felicidade: "É uma grande honra receber esse título hoje. Agora, posso finalmente dizer que sou um de vocês. Eu amo o Brasil, sempre amei o Brasil".
Leia Também: Chelsea se reabilita no Inglês com gol e boa atuação de Palmer e vence o Newcastle
Concurso dos Correios: inscrições para 3,5 mil vagas acabam nesta segunda
© Shutterstock |
Para se inscrever, os candidatos devem acessar o site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), responsável pela organização do concurso. A taxa de inscrição é de R$ 39,80 para o cargo de carteiro (nível médio) e R$ 42 para os cargos de nível superior. O pagamento deve ser realizado via PIX ou boleto até o dia 29.
Entre quarta-feira (30), a partir das 10h, e sexta-feira (1º), até as 17h, haverá um período para os candidatos corrigirem eventuais erros cadastrais no site da banca. Em 26 de novembro, serão divulgadas as inscrições confirmadas, e os candidatos com participação indeferida poderão interpor recurso entre 10h do dia 27 e 17h do dia 28.
O edital de convocação para as provas será publicado em 6 de dezembro, e os locais de aplicação serão divulgados em 9 de dezembro. As provas ocorrerão em 15 de dezembro.
Este é o primeiro concurso público dos Correios em âmbito nacional desde 2011. Das vagas disponíveis, 30% são reservadas para candidatos negros e indígenas, e 10% para pessoas com deficiência. Documentos de comprovação devem ser enviados já na inscrição para as vagas reservadas.
A seleção está dividida em dois editais:
Cargo de Carteiro (Agente de Correios): São 3.099 vagas com salário inicial de R$ 2.429,26. Requer apenas ensino médio completo.
Cargo de Analista de Correios (Nível Superior): São 412 vagas, com salário inicial de R$ 6.872,48, divididas entre várias áreas, como Direito, Sistemas, Arquitetura, Arquivologia, Serviço Social e Engenharia.
Além do salário, os Correios oferecem benefícios, como vale-alimentação/refeição de cerca de R$ 1,4 mil, vale-transporte, auxílio-creche e a possibilidade de adesão ao plano de saúde.
As provas, previstas para 15 de dezembro, contarão com 50 questões de múltipla escolha para todos os cargos, e os candidatos de nível superior também terão uma redação.
Leia Também: Auxílio-doença pode ser solicitado em 2,6 mil agências dos Correios
Neste domingo (27/10) aconteceu a última rodada do campeonato master 2024.
Semifinais definidas: Del Rey Telecom x Real Calçados / Oral Center x Cairo Auto Peças
Após a última rodada foi definido os jogos das semifinais do Campeonato Master da AABB 2024.Neste domingo (27/10) aconteceu a última rodada do campeonato master 2024.
O jogo aguardado era Del Rey Telecom x Oral Center, onde a Oral Center terceira colocada precisava apenas de um empate para terminar em segundo na classificação geral e conseguir a vantagem do empate na semifinal. E para garantir essa boa colocação a Oral Center abriu o placar, no segundo tempo a Del Rey Telecom empatou e o jogo terminou com cada equipe somando um ponto.
Del Rey Telecom 1x1 Oral Center
Gols
Del Rey Telecom: Solteiro
Oral Center Dito
No próximo domingo (03/11) acontecem os dois jogos das semifinais.
7:15 - Del Rey Telecom x Real Calçados
8:30 - Oral Center x Cairo Auto Peças
MDB e PSD controlarão 38% dos orçamentos municipais a partir de 2025
A diferença entre os dois partidos é de R$ 20 bilhões. O MDB irá comandar R$ 254 bilhões dos orçamentos municipais (19,7%), enquanto a fatia do PSD será de R$ 234 bilhões (18,1%).
Parte significativa do orçamento sob gestão do MDB no próximo ano se deve à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que derrotou Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo. O orçamento de R$ 107 bilhões, maior do país, representa 42% de tudo que estará sob decisão da sigla.
Além de São Paulo, ficam sob responsabilidade do partido as capitais Porto Alegre, Belém, Boa Vista e Macapá, que juntas representam R$ 22 bilhões.
O PSD, que conquistou o maior número de prefeituras do país, também controla grandes orçamentos. Um terço do montante do partido de Gilberto Kassab vem de cinco capitais, sendo o Rio de Janeiro a maior delas –R$ 46 bilhões foi o orçamento de 2023.
A cidade será novamente comandada por Eduardo Paes, reeleito no primeiro turno com 60,5% dos votos válidos (1.861.856 votos).
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