Vítima de acidente, homem é retirado de ambulância do Samu e morto a tiros no sul da Bahia

Um homem identificado como Patrick Santana Costa, de 30 anos, foi executado na noite de sábado (16), em Itabela, após ser retirado de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele estava sendo transferido para o hospital municipal após sofrer um acidente de moto na Avenida Guaratinga, no centro da cidade. As informações são do site Radar News.

Câmeras de segurança registraram o acidente, que envolveu outra motocicleta e deixou os ocupantes feridos. De acordo com a polícia, durante o trajeto da ambulância, um criminoso em uma moto de cor escura seguiu o veículo até o hospital.

Ao chegar no local, o suspeito abordou a equipe médica, ordenou que se afastassem e disparou diversas vezes contra Patrick, que morreu na ambulância. O outro paciente, assustado com os tiros, conseguiu fugir do local.

A principal linha de investigação aponta para um possível acerto de contas relacionado ao tráfico de drogas. Familiares da vítima informaram às autoridades que Patrick atuava no tráfico e era conhecido por ser temido por seus rivais.

Patrick Santana Costa tinha passagens pela polícia por tráfico de drogas, homicídio e porte ilegal de arma de fogo. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Moraes e chefe da PF antecipam conclusões ao atrelar inquérito do atentado ao 8/1

Em manifestações na manhã posterior ao atentado com explosões na praça dos Três Poderes, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, anteciparam conclusões que atrelam o episódio aos inquéritos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados.

Ambos disseram na quinta-feira (14) que o atentado não foi um fato isolado e indicaram relações com os outros casos relatados por Moraes relacionados a ataques às instituições. Também criticaram a possibilidade de anistia a envolvidos no 8 de janeiro de 2023.

O inquérito sobre os ataques a bomba tramita sob sigilo no Supremo, e a relatoria foi designada a Moraes pelo presidente da corte, Luís Roberto Barroso, por ele entender que há conexão com outras apurações tocadas pelo ministro.

Segundo especialistas, porém, eventual conexão do atentado com as ações golpistas ainda carece de provas.

Moraes discursou na manhã seguinte ao atentado em um evento do Ministério Público, em Brasília, e disse que Barroso ainda estava por decidir com quem ficaria o inquérito.

Em sua fala, afirmou que o contexto que levou ao ataque se iniciou “quando o famoso gabinete do ódio começou a destilar discurso de ódio contra as instituições e contra o Supremo Tribunal Federal” e que isso também resultou no 8 de janeiro.

“É uma demonstração de que só é possível e é necessário a pacificação do país com a responsabilização de todos os criminosos”, disse o ministro do Supremo.

As investigações sobre o chamado gabinete do ódio —que era composto por auxiliares de Bolsonaro que produziam conteúdos contra ministros do Supremo e outras autoridades nas redes sociais— fazem parte do chamado inquérito das milícias digitais, relatado por Moraes.

O ministro aproveitou o discurso também para voltar a fazer críticas sobre o que chama de “falso manto de uma criminosa utilização da liberdade de expressão”.

“Ofender, ameaçar, coagir. Em nenhum lugar do mundo isso é liberdade de expressão, isso é crime”, disse. A justificativa é a mesma usada pelo ministro ao defender a regulamentação das redes sociais, uma das suas bandeiras, e nas decisões nas quais determina a derrubada de perfis das plataformas.

Em uma entrevista coletiva que aconteceu após a manifestação de Moraes, o diretor-geral da Polícia Federal também opinou sobre o caso e repetiu os tópicos levantados pelo ministro do STF.

Andrei Rodrigues disse que o atentado “não é um fato isolado, mas é conectado a várias outras ações, que, inclusive, a Polícia Federal tem investigado em um período recente”.

Ele afirmou que “esses grupos extremistas estão ativos” e que a PF precisa atuar de forma enérgica.

Ao ser questionado se o autor do atentado era um “lobo solitário” —ou seja, que agiu sozinho—, Andrei avançou em relação ao que havia de apuração até aquele momento: “Ainda que a ação visível seja individual, por trás dessa ação nunca há só uma pessoa. Há sempre um grupo ou extremismos radicalistas que levam ao cometimento desses delitos.”

Também disse que a gravidade do caso mostra “a necessidade de haver regulação e regras claras para as redes sociais” e criticou a possibilidade de anistia aos envolvidos no 8 de janeiro.

Para atrelar as investigações aos inquéritos de 8 de janeiro relatados por Moraes, o diretor-geral da PF citou na entrevista, como exemplo, um áudio no qual a ex-mulher do autor do atentado menciona que ele estava em Brasília no início de 2023.

Também diz que outra vinculação no caso são mensagens deixadas na residência dele citando uma pessoa que atuou violentamente no 8 de janeiro. “Isso nos aponta uma relação direta com esses episódios.”

A reportagem procurou Moraes e Andrei, por meio de suas assessorias, mas não houve resposta.

Como a Folha mostrou, entrevistas de Andrei sobre investigações em andamento e sob sigilo se tornaram frequentes desde que ele assumiu o cargo, no governo Lula (PT).

Em algumas situações, ele antecipou avaliações jurídicas sobre trabalhos ainda sem conclusão, dizendo já estar certo de que há provas ou apontando crimes em inquéritos que ainda estão em andamento.

Em nota divulgada na tarde de quinta, o STF afirmou que a relatoria do inquérito ficou com Moraes por que ele já investiga casos que têm conexão direta com o novo processo.

Nesse caso, a ação foi relacionada ao inquérito dos atos antidemocráticos. Barroso justificou que as informações colhidas pela Polícia Federal têm “aparente relação com os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em apuração no Supremo.”

“Segundo as apurações iniciais, autor das explosões realizou publicações em redes sociais sobre o atentado, nas quais ataca o Poder Judiciário e convoca a população para uma revolução e tomada poder”, diz a nota do Supremo.

De acordo com o presidente da corte, as informações iniciais “revelam possível prática de delitos contra o Estado democrático de Direito, com o objetivo de atentar, por meio de violência, contra a independência do Poder Judiciário e o Supremo Tribunal Federal”.

Em pronunciamento durante a tarde, o decano do STF, Gilmar Mendes, também disse que o episódio da quarta-feira é “pressuposto para a realização de um debate racional sobre a defesa de nossas instituições, sobre a regulação das redes sociais” e sobre “eventuais propostas de anistiar criminosos”.

José Marques, Folhapress

MME vai assinar com Argentina acordo para importação de gás de Vaca Muerta

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro da Economia da Argentina, Luis Toto Caputo, assinam amanhã, 18, acordo para a importação de gás natural de Vaca Muerta, campo localizado entre as províncias de Neuquén e Rio Negro. A expectativa é de que com a compra de gás argentino, o preço do insumo caia no mercado brasileiro.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o gás de Vaca Muerta custa US$ 2 por milhão de BTU e deve chegar ao Brasil ao custo de US$ 7 a US$ 8 o milhão de BTU, abaixo do preço médio de cerca de US$ 11/US$ 12 por milhão de BTU praticado no Brasil.

O custo porém dependerá da rota escolhida, entre as cinco disponíveis, o que ainda não foi definido, sendo que pelo Gasoduto Bolívia-Brasil a expectativa é de que o Brasil possa importar 2 milhões de metros cúbicos diários (m3/d), com a inversão do gasoduto que leva gás da Bolívia para a Argentina.

Outras possibilidades seriam via Paraguai, construindo uma gasoduto novo pelo Chaco Paraguaio; ligando a Argentina direto em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul; ligando com o Rio Grande do Sul pelo Uruguai; ou convertendo o gás de Vaca Muerta em Gás Natural Liquefeito (GNL), o que encarece o produto.

A expectativa do ministro Alexandre Silveira é de que inicialmente o Brasil importe 2 milhões de m3/d; 10 milhões de m3/d nos próximos três anos; e atingir 30 milhões de m3/d até 2030, mesmo volume que a Bolívia exporta para o Brasil, mas que foi sendo reduzido devido ao esgotamento da produção boliviana.

Denise Luna, Estadão Conteúdo

África do Sul dará continuidade ao trabalho brasileiro, diz Planalto

País assumirá presidência do grupo a partir de quarta-feira
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu, neste domingo (17), no Rio de Janeiro, com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, que assumirá a presidência do G20 após a cúpula de líderes, que ocorre na semana que vem. Foi o primeiro encontro de Lula neste domingo, que tem uma lista de 11 reuniões bilaterais com líderes globais que estão no país para o encontro de alto nível.

Lula e Ramaphosa trataram sobre o G20 Social, o financiamento da preservação ambiental e a taxação dos super-ricos. Neste ano, o Brasil está na presidência do G20, grupo das 19 maiores economia do mundo, mais a União Europeia e a União Africana.

“O presidente sul-africano garantiu que deve dar continuidade ao trabalho do Brasil no G20. E o Brasil se colocou à disposição da África do Sul para transferir toda a experiência brasileira na presidência do G20”, diz o Palácio do Planalto, em comunicado.

“A primeira reunião bilateral do dia foi com o presidente Cyril Ramaphosa, da África do Sul. Falei para ele do trabalho para realizar o G20 Social e a importância desse evento inaugurado pelo Brasil. Também conversamos sobre o financiamento da preservação das florestas discutida nos fóruns ambientais e sobre a taxação de 2% das 3 mil pessoas mais ricas, passo importante para garantir um mundo mais justo e menos desigual”, escreveu Lula em publicação nas redes sociais.

O G20 Social teve início na quarta-feira (14) e se encerrou neste sábado (16). Trata-se de uma inovação instituída pelo governo brasileiro no G20 para ampliar o diálogo entre os líderes governamentais e a sociedade civil. Nas presidências anteriores, as organizações sociais costumavam se reunir em iniciativas paralelas à programação oficial. Com o G20 Social, essas reuniões foram integradas à agenda construída pelo Brasil.

Lula pediu a Ramaphosa que a África do Sul continue com essa prática inaugurada pela presidência brasileira. Em sua declaração final, o G20 Social pressiona os governos dos países do grupo a adotarem medidas com objetivos mais ambiciosos para o enfretamento das mudanças climáticas e das desigualdades.

Os três temas centrais defendidos pela presidência brasileira no G20 são combate à fome, à pobreza e à desigualdade; sustentabilidade, mudanças do clima e transição energética justa; e reforma da governança global.

Sobre a taxação dos super-ricos, a proposta do Brasil é por um imposto mínimo de 2% sobre a renda dos bilionários do mundo, que arrecadaria entre US$ 200 bilhões e US$ 250 bilhões anualmente. A taxação afetaria apenas 3 mil indivíduos em todo o planeta, dos quais cerca de 100 na América Latina. No Brasil, a medida ajudaria a financiar o desenvolvimento sustentável e a reduzir a desigualdade, com arrecadação de R$ 41,9 bilhões por ano.

Ainda segundo o comunicado, Lula e Ramaphosa conversaram sobre a retomada das reuniões do IBAS, grupo que reúne Índia, Brasil e África do Sul, “três democracias de diferentes continentes do Sul Global”. Em 2025, o Brasil também assume a presidência do BRICS, grupo de países emergentes fundado por Brasil, Rússia, Índia e China e que tem como membros a África do Sul e outras nações.

Participaram da reunião os ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira, da Fazenda, Fernando Haddad, da Agricultura, Carlos Fávaro, e da Gestão e da Inovação, Esther Dweck. Também participaram o assessor especial, Celso Amorim, e o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento e Indústria, Márcio Elias Rosa.

Agência Brasil

FICCO/AM intercepta quase 2 toneladas de drogas na Tríplice Fronteira

Foram encontrados 1.711,1 quilos de cocaína e 268,9 quilos de skunk
Manaus/AM. A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amazonas (FICCO/AM) apreendeu drogas e armas em operação no fim da noite desta quinta-feira (14/11), no município de Coari/AM.

Foram encontrados 1.711,1 quilos de cocaína e 268,9 quilos de skunk, um tipo de maconha beneficiada em laboratório. Também foram apreendidos quatro fuzis, uma metralhadora; 1781 munições de fuzil e metralhadora e dois motores de 200hp, com blindagem artesanal.

A ação foi desencadeada a partir de trabalhos de inteligência que identificaram o deslocamento de uma embarcação transportando uma expressiva carga de drogas, fortemente escoltada por criminosos armados. O transporte fluvial tinha origem na região da Tríplice Fronteira, área estratégica para o tráfico internacional.

Após intenso confronto armado entre a equipe tática e os ocupantes da embarcação, os criminosos abandonaram a lancha e se lançaram no rio. A embarcação, equipada com dois motores de popa de alta potência, ficou desgovernada e encalhou.

Apesar da fuga dos suspeitos, a operação representou um duro golpe às organizações criminosas que atuam na região, reafirmando o compromisso das forças de segurança no combate ao tráfico de drogas e crimes transnacionais.

Todo o material apreendido foi encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal no Amazonas, onde será realizada a formalização dos procedimentos legais e continuidade das investigações.

Em mais uma ação de cooperação entre os órgãos de segurança pública, a Ficco/AM é composta pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Estado e Segurança Pública, Polícia Civil do Amazonas, Polícia Militar do Amazonas, Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência, Secretaria de Administração Penitenciária e Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social, tendo como objetivo a integração e cooperação entre os órgãos de segurança pública em ações de prevenção e repressão ao crime organizado e à criminalidade violenta.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amazonas

Ubatense Lorrane Santos tem a história contada no Esporte Espetacular

 

A ubatense Lorrane Santos, de 13 anos, teve a sua história contada no quadro ‘Criança Espetacular’, do programa dominical “Esporte Espetacular, da Rede Globo. O quadro é apresentado por Fernando Fernandes, que esteve em Ubatã para gravar com a canoísta. Lorrane é um dos maiores talentos da canoagem velocidade do Brasil e mesmo com a pouca idade, a atleta já coleciona resultados expressivos. “Ela é um fenômeno mundial”, resumiu Figueroa Conceição,  técnico da Seleção Brasileira.
 De origem humilde, Lorrane começou a remar com apenas 07 anos a convite do técnico Caíque Cross. Atleta, que revelou inspiração medalhista olímpica Erlon de Souza, também ubatense, disse o objetivo é estar nas Olimpíadas de 2028. “Se Deus permitir, eu quero chegar em Los Angeles, chegar e ganhar para dar um futuro melhor para a minha família. Eu quero continuar. É um sonho”, disse, emocionada, a ubatense.
Lorrane é duas vezes Campeão Brasileira, duas vezes campeão Baiana, Campeã Sul-americana e também conquistou diversas medalhas no Olympic Hopes, uma das principais competições do mundo no universo da canoagem de base.

Confira reportagem completa no Esporte Espetacular.

Por Ubatã Noticias

80% defendem demissão de servidores por mau desempenho, mostra Datafolha

Posto de atendimento do INSS
Oito em cada dez brasileiros defendem que os funcionários públicos no país possam ser demitidos em caso de má performance na função, e 71% são favoráveis à aprovação de uma reforma administrativa que mude a forma de avaliar o trabalho dos servidores de acordo com seu desempenho.

Pesquisa nacional Datafolha para aferir a visão da sociedade sobre o funcionalismo mostra ainda que, em grande parte dos casos, é minoritária a visão positiva sobre a qualidade do serviço público prestado.

Quando questionados sobre os gastos do país com salários e benefícios dos servidores, 47% avaliam que o Brasil deveria gastar menos, 33% que deveria manter o nível atual de gastos e 18% que deveria gastar mais.

Uma maioria de 56%, no entanto, concorda totalmente ou parcialmente que os servidores precisam da garantia de que não serão demitidos para realizar um bom trabalho. Mas 90% defendem que eles sejam avaliados constantemente.

Metade dos brasileiros (50%), porém, discorda totalmente ou em parte de promoções por tempo de trabalho, que poderiam ser alteradas em uma eventual reforma administrativa.

Mudanças constitucionais na área vêm sendo debatidas há anos. Se aprovadas, poderiam ter repercussão nas regras do funcionalismo federal, estadual e municipal, assim como dos Poderes Legislativo e Judiciário.

Entre as modificações, há uma discussão sobre se a estabilidade no emprego dos servidores concursados deve valer para a maioria das funções ou só para carreiras típicas do Estado (normalmente as sem equivalentes no setor privado).

No Brasil, 65% de todos os servidores (União, estados e municípios) têm estabilidade no emprego, número bem maior do que o de países como Alemanha, Espanha e Reino Unido e Suécia.

Existe um debate também a respeito de avaliações mais rigorosas e periódicas do trabalho dos funcionários, com possibilidade de demissão por mau desempenho.

O governo Lula (PT) é contrário à realização de uma reforma constitucional. A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, no entanto, promete “transformar” o Estado em sua gestão.

“Existe um debate no Brasil muito grande sobre uma reforma do Estado e ele vinha com uma visão muito forte de redução do Estado brasileiro. Desde que o presidente Lula assumiu, o que a gente tem trazido é que é preciso, sim, fazer uma transformação do Estado, mas que ela seja em nome de melhorar a capacidade de prestar serviços públicos às nossas populações”, afirma.

Nesse ponto, a pesquisa Datafolha mostra que uma minoria tem avaliação totalmente positiva em relação à prestação de serviços públicos: 41% consideram o atendimento ótimo/bom, enquanto 40% o veem como regular e 18%, como ruim/péssimo.

Em relação a outros países de renda média como o Brasil, não é por falta de recursos que o Estado deixa de prestar serviços de qualidade, pois a carga tributária nacional é de 32,4% do PIB, uma das maiores entre os emergentes.

Tomando áreas específicas, apenas os atendimentos de escolas e creches são avaliados positivamente pela maioria: 55% as consideram ótimas/boas, 29% as veem como regulares e 12%, com ruim/péssimas.

Agências do INSS e da Receita Federal têm a pior avaliação, com apenas 33% de ótimo/bom. Postos de saúde e hospitais são avaliados positivamente por 38% da população; fóruns, tribunais, varas trabalhistas e outros órgãos do Poder Judiciário, por 40%; e delegacias e batalhões policiais, por 44%.

A taxa de aprovação ao desempenho do trabalho dos funcionários públicos é mais alta entre os menos instruídos (48%, ante 37% entre os mais escolarizados), entre os moradores de cidades do interior (46%, diante de 33% das regiões metropolitanas) e os que aprovam o governo Lula (51%).

Entre os funcionários públicos que responderam à pesquisa, a taxa de reprovação fica abaixo da média: 9% avaliam como ruim/péssimo, 39% como regular e 51% como ótimo/bom.

Sobre as situações em que o funcionário público pode ser demitido, das três pesquisadas, 80% são favoráveis à demissão em caso de mau desempenho (18% são contra); 55% são favoráveis ao desligamento por causa de excesso de funcionários (41% são contrários); e 46% são favoráveis para diminuir gastos da máquina pública (51% são contra).

Entre os funcionários públicos, a parcela de favoráveis à demissão por motivo de mau desempenho é majoritária, 74% (ante 24% que são contrários), enquanto nas demais situações o índice fica abaixo da média da população: 40% no caso de demissão por excesso de funcionários (ante 56% contra) e 28% no caso de demissão por corte de gastos (ante 70% que são contrários).

A pesquisa Datafolha foi realizada nos dias 7 e 8 de outubro e ouviu 2.029 pessoas com 16 anos ou mais distribuídas em 113 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Fernando Canzian, Folhapress

Projeto proíbe penhora de imóveis do Minha Casa, Minha Vida

Projeto do deputado Valmir Assunção (PT-BA) quer impedir que seja penhorado imóvel destinado à moradia popular fruto de programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida, por causa de falta de pagamento do financiamento imobiliário.

O texto inclui dispositivo na lei da impenhorabilidade do bem da família para excetuar da medida imóvel residencial destinado à habitação popular proveniente de programas sociais e subsidiado com o uso de recursos orçamentários da União e do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social.

Também altera a lei do sistema de financiamento imobiliário para indicar que o imóvel não pode ser tomado por falta de pagamento do financiamento de alienação fiduciária.

A proposta foi pensada a partir do caso de uma militante do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que morava em Feira de Santana (BA) e teve o imóvel do programa Minha Casa, Minha Vida penhorado por falta de pagamento das parcelas.

Na justificativa, o deputado afirma que é importante considerar os problemas relacionados à inadimplência. Ele lembra que, pela legislação, quando as parcelas do financiamento não são pagas, o agente financeiro responsável tem o direito de executar a dívida e retomar o imóvel.

“O que é preciso considerar é que as famílias brasileiras sofreram fortes impactos financeiros diante do desemprego e redução do orçamento familiar ocasionado principalmente após o período de Pandemia ocorrido entre os anos de 2020 a 2023”, diz.

“A possibilidade da perda do imóvel, que na grande maioria das vezes se configura como a única casa que acolhe a família, reserva um horizonte de vulnerabilidade para essas pessoas”, continua. “É o risco efetivo de famílias em situação de rua, sem ter para onde ir, pois perderam sua única casa, ainda que em processo de quitação.”

Fábio Zanini, Folhapress

Autor de atentado se desfez de itens, deixou nota de dólar assinada e indicou premeditação

Nota assinada por Francisco em 15 de outubro de 2024 e entregue a Dayana Alves: 'Seu amigo Tio França'
Antes de cometer o atentado que deixaria a capital federal em alerta, Francisco Wanderley Luiz, 59, se desfez de objetos, disse que iria embora de Brasília quando fizesse o que precisava e prometeu que uma nota de US$ 1 assinada por ele teria valor no futuro.

No bairro de Ceilândia (região administrativa do Distrito Federal) onde o homem voltou a morar de aluguel em julho, é difícil achar alguém que não tenha cruzado com ele nos últimos meses —ou não tenha recebido dele alguma gentileza, como um pingado, um chocolate e um espetinho.

O dono da bicicletaria que fica na rua da casa alugada, Lucas França de Carvalho, percebeu pelo sotaque que o catarinense não era de Brasília. Os dois se viram pela última vez na semana anterior ao atentado, quando Francisco levou para arrumar a bicicleta com a qual costumava circular pela região.

“Ele falou: ‘Só vou passar um tempo aqui [em Brasília] e depois vou embora. Só vou fazer o que eu tenho que fazer aqui’”, conta Lucas. “Ele arrumava a bicicleta comigo, nunca imaginei que ele fosse fazer isso”, diz ele, ao mostrar o comprovante de R$ 36 pagos com cartão de débito pelo último serviço.

Em 15 de outubro, Dia do Professor, Francisco assinou uma nota de US$ 1, colocou a data e escreveu “Seu amigo, Tio França”. Entregou à professora Dayana Alves, que mora na casa ao lado da dele e é neta da mulher que administra as quatro quitinetes que dividem o mesmo lote.

Francisco candidatou-se a vereador pelo PL em em Rio do Sul (SC) na eleição de 2020 com o apelido “Tiü França”. Não foi eleito.

Para que não houvesse dúvidas de que a assinatura era mesmo dele, Francisco deixou com ela a carteira nacional de habilitação e falou algo que, até ali, parecia enigmático.

“Ele disse para não entregar a nota a ninguém e não vender porque me trará valores futuros”, conta ela sobre o episódio. “Estou perplexa.” A CNH foi recolhida com Dayana após o atentado, na quarta-feira (13), quando policiais entraram na casa.

Durante a madrugada de quinta (14), o esquadrão antibombas da Polícia Federal foi acionado depois que cães da Polícia Militar identificaram a presença de mais material explosivo. Dois estrondos foram ouvidos por volta das 3h.

Havia uma bomba em uma gaveta —uma armadilha para os policiais, na visão do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. Na quinta, mesmo após as detonações, ainda era possível identificar uma caixa de rojões na pia do quarto minúsculo.

A dona de uma papelaria que fica a poucos metros da casa alugada afirma que Francisco esteve na loja na semana anterior ao atentado com uma caixinha de som em formato de carro. Pediu para que ela fizesse uma embalagem de presente.

“Eu vi que tinha uma carta embaixo do carrinho”, diz Rejane Dantas, sem se recordar se o presente seria para um sobrinho ou um enteado. “Ele disse que era um carrinho dele, inclusive veio sem caixa.”

“Eu arrumei os cabos, coloquei em um saco plástico. Fiz uma embalagem pra ele dar de presente. Ele disse que só não queria a fita vermelha, porque ele não gostava de vermelho. Me deu uma gorjeta de R$ 10.”

Vizinhos contam que Francisco também se desfez de outros pertences nos últimos dias, como um relógio e um passarinho. Em mais um indício de que o ataque tenha sido planejado, ele alugou um trailer perto da Câmara dos Deputados há pelo menos três meses.

A mulher que administra as quatro quitinetes e mora em uma delas, Gleide Alves, relata que Francisco afirmou que venderia lembrancinhas para turistas.

O trailer estava ao lado de um dos anexos da Câmara —local pouco turístico, frequentado principalmente por servidores por ter algumas opções de alimentação. Havia um celular e um boné com o slogan de campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na semana anterior ao atentado, Francisco comprou R$ 1.545 em fogos de artifício em uma loja em Ceilândia.

Ele também deixou uma mensagem para a mulher presa após os ataques golpistas de 8 de janeiro por ter pichado de batom a estátua “A Justiça”, que fica em frente ao STF —a mesma ao lado de onde ele se matou na quarta.

“Débora Rodrigues por favor não desperdice batom!!! Isso é para deixar as mulheres bonitas!!! Estátua de merda se usa TNT”, escreveu no espelho do banheiro da casa onde estava morando, em Ceilândia. Um batom vermelho estava colado no espelho, ao lado do nome da mulher.

A Polícia Federal investiga o caso como ato terrorista e ataque ao Estado democrático de Direito. O diretor-geral da PF também vê com ressalvas o título de “lobo solitário”. Ainda que a ação tenha sido individual, avalia, há sempre ideais de um grupo radical e extremista por trás.

Thaísa Oliveira, Folhapress

Assassinato em Itamaraju: "Deguinha" é morto a golpes de faca após discussão

Itamaraju: Na manhã deste sábado, 16 de novembro, um trágico homicídio foi registrado na cidade de Itamaraju. Diego Gonçalves dos Santos, conhecido como "Deguinha", de 33 anos, foi morto a golpes de faca no Bairro São Domingos.

Segundo informações, a vítima teve uma acalorada discussão com seu desafeto, que se revoltou e desferiu vários golpes de faca em "Deguinha". O autor do crime deixou a arma no local e fugiu em direção desconhecida.

A Polícia Militar atendeu à ocorrência e preservou a cena do crime até a chegada da Polícia Técnica (DPT) de Itamaraju. O delegado Charlton Bortolini autorizou a remoção do corpo para o Instituto Médico Legal (IML) para exames de necropsia.

Investigação em Andamento

A motivação e autoria do crime ainda são desconhecidas. As investigações estão sob responsabilidade do delegado titular, Gilvan de Meireles Prates, e sua equipe.

Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews

Homicídio em Prado: Corpo é encontrado com marcas de disparos em Cumuruxatiba

Prado: Na manhã deste sábado, 16 de novembro, por volta das 08h45, a Polícia Militar da 88ª CIPM foi informada sobre um corpo masculino em um terreno no distrito de Cumuruxatiba, Prado-BA.
A vítima, Ronailton Araújo da Silva Filho, 25 anos, natural de Itajú do Colônia-BA, foi encontrada com várias perfurações. Próximo ao corpo, foram encontradas cápsulas de 380, .38 e 9mm.

Suspeita de Ligação com Outro Crime:

Há indícios de que esse homicídio esteja relacionado à tentativa de homicídio ocorrida na mesma noite, quando criminosos encapuzados chegaram atirando na vítima, que conseguiu escapar, porém, foi ferida e socorrida ao HECB.

O delegado plantonista, Charlton Bortolini, foi informado do caso e autorizou a remoção do corpo para o Instituto Médico Legal (IML) de Itamaraju. As investigações estão sob responsabilidade do delegado titular do Prado, Kleber Barreto, e sua equipe.

Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews

Luto oficial na ALBA pelo passamento do ex-deputado Marcos Cidreira

O presidente em exercício da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, deputado deputado Zé Raimundo, decretou luto oficial na Casa pelo passamento, ontem (16), do empresário e ex-deputado estadual Marcos Galrão Cidreira, que, no Parlamento baiano, foi presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo, em 1993; e vice-presidente da mesma Comissão, em 1994.

“A ALBA está em luto por três dias em memória de Marcos Cidreira, que nos deixa ainda muito jovem, aos 62 anos, depois de uma luta renhida contra o câncer. Meu abraço solidário a todos os familiares, amigos e companheiros de diretoria na Associação Comercial da Bahia”, lamenta o chefe interino do Legislativo estadual.

Em viagem, o presidente licenciado da ALBA, deputado Adolfo Menezes, também manifestou o seu pesar pelo passamento do proprietário da tradicional Casa Cidreira. “Que Deus dê o descanso eterno a Marcos Cidreira, que era uma figura humana excepcional, além de carregar uma vasta experiência profissional e tornar-se liderança empresarial da Bahia. Ficamos ainda mais sentidos, porque ele ainda era muito jovem para nos deixar”, destacou Menezes.

Em Moção de Pesar apresentada à Mesa Diretora da Casa, o deputado Eduardo Salles disse que Cidreira só cultivou amigos ao longo de sua jornada. “Marcos viveu intensamente e só cultivou amigos ao longo de sua existência. Era um obstinado pela revitalização do bairro do Comércio, em Salvador, terra onde nasceu, em 25 de agosto de 1962. Ocupou muitos cargos, tanto no serviço público quanto na iniciativa privada, e era um gestor de qualidade, sempre em busca da inovação e da excelência”, declarou Salles em sua manifestação de luto.

A cerimônia de cremação de Marcos Cidreira será realizada hoje, às 15h, no Cemitério Jardim da Saudade, em Brotas. A partir do meio-dia, o corpo será velado na capela H.

PERFIL

Marcos Cidreira estudou nos colégios Antônio Vieira e Marista, ambos em Salvador. Formou-se em Ciências Contábeis pela Universidade Federal da Bahia, UFBA, em 1985. Especializou-se em Marketing Empresarial pela Universidade Católica de Salvador, UCSAL, em 1979, e ainda estudou inglês nos EUA.

Além de ter exercido o mandato de deputado estadual, foi sócio-diretor da Casa Cidreira; diretor da Federação de Dirigentes Lojistas da Bahia; chefe de Gabinete do Detelba; diretor operacional e executivo do Promoexport; presidente da EMTURSA; presidente da Limpurb; delegado federal do Ministério da Agricultura na Bahia; diretor superintendente da AGERT; coordenador geral do Escritório de Revitalização do Comércio; diretor de projetos do Consórcio Arena Fonte Nova; presidente da Fundação Miguel Calmon; e diretor-presidente da Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Sudic).

Leia também: Ex-deputado Marcos Cidreira morre em Salvador aos 62 anos, deixando legião de amigos e legado de amor à vida pública

Reta final de inquérito do golpe tem Bolsonaro pressionado e silêncio sobre reunião com Lula

Fachada do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República
Na reta final de investigações que miram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), um encontro capitaneado pelo presidente Lula (PT) na noite de quarta-feira (13), no Palácio da Alvorada, reuniu autoridades da República que ocupam postos-chave na definição desses casos.

Procurados pela Folha por meio de suas assessorias, Lula, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e os chefes da PGR (Procuradoria-Geral da República), Paulo Gonet, e da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, não quiseram responder qual foi a razão do encontro nem o teor da conversa.

A reunião começou pouco antes do atentado realizado pelo ex-candidato a vereador pelo PL Francisco Wanderley Luiz na praça dos Três Poderes, episódio que voltou a mobilizar a cúpula do Judiciário e do governo contra a tentativa de anistia aos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Bolsonaro já foi indiciado pela PF em alguns inquéritos, com provável repetição desse desfecho em relação às apurações dos crimes de tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado democrático de Direito, incluindo os ataques de 8 de janeiro.

Nesse caso, caberá a Gonet oferecer ou não denúncia ao STF.

O encontro das autoridades na quarta não teve relação com o atentado em Brasília naquela noite, mas o ataque reforçou a pressão sobre Bolsonaro diante da investigação sobre golpe.

Logo no dia seguinte, o ministro do STF Alexandre de Moraes buscou descartar a hipótese de ato isolado nas explosões na praça dos Três Poderes e a relacionar o caso ao contexto que “se iniciou lá atrás, quando o ‘gabinete do ódio’ começou a destilar discurso de ódio contra as instituições, contra o STF, principalmente contra a autonomia do Judiciário”.

“Gabinete do ódio” é o nome dado ao núcleo de auxiliares próximos de Bolsonaro que, segundo as investigações da PF, teria o objetivo de espalhar notícias falsas e ataques a adversários durante a gestão do ex-presidente.

Dos ministros do Supremo, estiveram na quarta no Alvorada Gilmar Mendes e Cristiano Zanin, além de Moraes, que é justamente o relator na corte das investigações sobre os atos golpistas.

Segundo auxiliares de Lula, ele já tinha conversa marcada com integrantes do Judiciário para uma reunião de “avaliação de cenário” —algo que, por esses relatos, vem acontecendo com frequência.

Em resumo, o encontro no Alvorada teve como anfitrião o principal adversário político de Bolsonaro na atualidade (Lula) e contou com as presenças do chefe da corporação que comanda as investigações policiais contra ele (Andrei), o responsável por analisar a conclusão dessas investigações e decidir se as arquiva ou se oferece denúncia à Justiça (Gonet) e, por fim, o juiz responsável pela sentença (Moraes).

Apesar da ausência quase total de transparência e do potencial risco de contaminação da necessária imparcialidade e separação de funções em um processo penal, encontros informais e a portas fechadas entre integrantes da cúpula do STF, do Ministério Público e de outros Poderes têm sido comuns nos últimos anos, em diferentes mandatos presidenciais.

Em agosto de 2017, por exemplo, o então presidente Michel Temer (MDB) se deslocou na tarde de um sábado para uma reunião não registrada em sua agenda oficial na casa do então presidente da Câmara, Rodrigo Maia. No encontro, também estava presente Gilmar Mendes.

Temer e Gilmar já haviam se encontrado outras vezes sem registro oficial em suas agendas.

Em agosto de 2020, o ministro do STF Dias Toffoli recebeu o então presidente Bolsonaro em sua casa, em um sábado à noite, além do então presidente do Senado, Davi Alcolumbre (AP). Na ocasião, disse que havia convidado o mandatário para assistir a um jogo do Palmeiras contra o Ceará.

Em março de 2021, Gilmar esteve na residência de Bolsonaro em um domingo. O encontro também não foi colocado na agenda do presidente e o assunto da conversa não foi divulgado.

Bolsonaro também manteve em sua gestão vários encontros com o então chefe da PGR, Augusto Aras.

Na última quarta, Gilmar estava no Alvorada já antes das explosões em Brasília. Zanin deixou o Supremo após o final da sessão, pouco depois do ocorrido. Não havia informação precisa sobre o horário da chegada de Moraes ao encontro.

Declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até 2030 por ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral, Bolsonaro foi indiciado em 2024 pela Polícia Federal em inquéritos sobre as joias e a falsificação de certificados de vacinas contra a Covid.

As investigações que apuram os crimes de tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado democrático de Direito serão concluídas ainda neste mês de novembro, segundo o diretor-geral da PF.

Parte dessas apurações está no âmbito do inquérito das milícias digitais, relatado por Moraes, e, em tese, pode resultar na condenação de Bolsonaro em diferentes frentes.

Caso seja processado e condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, o ex-presidente poderá pegar uma pena de até 23 anos de prisão e ficar inelegível por mais de 30 anos.

Rebite Bragon, Folhapress

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