Órgãos estaduais se reúnem para avaliar situação de municípios baianos afetados pela chuva
Governo do Estado lança programa de R$ 84 milhões para ampliar acesso à água na Bahia e adere a programa de crédito
Foto: Joá Souza/GOVBA |
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O Impacto de Problemas Financeiros no Relacionamento Amoroso
A pressão emocional do dinheiro
O dinheiro não é apenas uma questão prática, mas também emocional. Muitas pessoas atribuem seu bem-estar psicológico e social à sua condição financeira. Quando há dificuldades financeiras, o estresse, a ansiedade e o medo de não conseguir suprir as necessidades básicas ou atingir metas de vida podem se tornar uma constante na rotina do casal.
Esse estresse pode gerar tensão entre os parceiros, aumentando os atritos e dificultando a comunicação. Quando um dos membros do casal sente que está assumindo a maior parte da responsabilidade financeira, isso pode levar a sentimentos de injustiça, frustração e até ressentimento. As discussões sobre dinheiro podem se tornar recorrentes, fazendo com que o relacionamento entre os dois se torne mais distante e menos harmonioso.
Divergências sobre gestão financeira
Cada pessoa tem uma forma de lidar com o dinheiro, baseada em sua educação, crenças e experiências passadas. Quando duas pessoas têm visões muito diferentes sobre finanças, isso pode gerar conflitos constantes. Um parceiro pode ser mais impulsivo e gastar de forma mais despreocupada, enquanto o outro pode ser mais conservador e controlar os gastos de forma rigorosa. Essas diferenças podem levar a discussões constantes sobre como administrar o dinheiro da casa, criando um ambiente tenso e desconfortável.
Além disso, a falta de comunicação sobre questões financeiras pode gerar desconfiança. Se um dos parceiros sente que está sendo mantido no escuro em relação à situação financeira da casa ou ao comportamento do outro em relação ao dinheiro, isso pode gerar insegurança e até criar uma sensação de traição.
Impactos na vida sexual e na intimidade
Embora não pareça diretamente relacionado, os problemas financeiros podem ter um impacto significativo na vida sexual do casal. A falta de dinheiro pode gerar preocupações constantes, reduzindo a capacidade de relaxar e de se conectar emocionalmente. O estresse pode se traduzir em falta de desejo sexual, diminuindo a intimidade do relacionamento.
Além disso, o tempo disponível para o casal também pode ser afetado. Se ambos estiverem sobrecarregados com o trabalho ou a busca por uma solução financeira, isso pode diminuir o tempo de qualidade juntos, essencial para manter a conexão emocional e íntima.
A crise financeira e as decisões extremas
Em casos mais graves, uma crise financeira pode levar o casal a decisões extremas, como o afastamento temporário, a separação ou, até mesmo, o divórcio. A falta de recursos pode causar uma sensação de impotência, principalmente quando a solução parece distante ou difícil de alcançar. Isso pode fazer com que os parceiros se sintam sobrecarregados e, por vezes, incapazes de continuar juntos.
Quando a dificuldade financeira é prolongada, ela pode minar a confiança e a cumplicidade, deixando o casal sem esperança para o futuro. A sensação de que o amor não é suficiente para superar os desafios econômicos pode, em alguns casos, resultar no fim do relacionamento.
Superando os obstáculos financeiros no relacionamento
Apesar dos impactos negativos que problemas financeiros podem causar, é possível superar essas dificuldades com a abordagem certa. A comunicação aberta e honesta é fundamental para lidar com as tensões geradas pela falta de dinheiro. Os casais devem trabalhar juntos para planejar o orçamento, discutir as prioridades e buscar soluções de forma colaborativa.
Além disso, o apoio emocional é essencial. A crise financeira pode ser mais fácil de enfrentar quando os parceiros se unem e se apoiam mutuamente. Reconhecer que os desafios são temporários e que a parceria pode ser uma força poderosa na superação de adversidades financeiras pode ajudar a fortalecer o relacionamento.
Em resumo, embora os problemas financeiros possam afetar gravemente um relacionamento amoroso com sugar baby, a maneira como o casal lida com essas questões faz toda a diferença. A chave para superar os obstáculos financeiros é a comunicação, o apoio mútuo e o compromisso com o bem-estar do relacionamento. Com esses elementos, é possível enfrentar as dificuldades econômicas sem que elas prejudiquem a qualidade do vínculo afetivo.
Fonte: Izabelly Mendes.
Edital Retificado do Concurso Público de Ipiaú é publicado no Diário Oficial
Entre as alterações anunciadas, destaca-se a exclusão de cargos relacionados à área de odontologia, como odontólogo, cirurgião endodontista, auxiliar de saúde bucal e técnico de saúde bucal. A decisão foi tomada após uma ação civil pública movida pelo Conselho Regional de Odontologia, e tem como objetivo garantir a continuidade do concurso público, sem prejuízos do novo cronograma. O edital contempla também as informações acerca da possibilidade de solicitação de devolução do valor para as pessoas que se inscreveram para os cargos retirados do concurso.
Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú
Mais de oito toneladas de drogas são apreendidas nos primeiros dez meses de 2024 na Bahia
Vinte laboratórios e cerca de 500 mil pés de maconha foram erradicados pelas Forças da Segurança da Bahia.
“Localizar e apreender drogas é prioridade das Forças Estaduais e Federais. Seguiremos com as ações de inteligência contra as facções, buscando também retirar das ruas os principais líderes criminosos”, enfatizou Werner.
Temer minimiza revelações sobre golpe e compara 8/1 com atos contra reforma da Previdência
O ex-presidente Michel Temer (MDB) comparou os atos golpistas de 8 de janeiro com as manifestações contra a reforma da Previdência organizadas por centrais sindicais durante seu governo.
Durante evento nesta segunda-feira (25) organizado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), em São Paulo, Temer falava sobre o que chamou de atual “radicalização” do país.
“Invadiram prédios agora em 8 de janeiro. Mas vocês se lembram que no meu governo, quando nós cuidávamos da reforma da Previdência, as centrais sindicais mandaram 1.600 ônibus lá, que incendiaram ministérios, tentaram invadir o Congresso, viraram carros, queimaram carros”, disse.
De acordo com o ex-presidente, após algumas horas de manifestação, um ministro seu sugeriu chamar as Forças Armadas para uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem).
“Seis horas [da tarde] terminou tudo. Houve noticiário à noite e no dia seguinte de manhã. Mas, quando deu meio-dia, a imprensa me entrevistou, e eu disse: se o episódio é de ontem, ontem é passado. Eu não falo do passado, vou falar do futuro”, afirmou durante o evento.
Temer disse que a decisão de “seguir em frente” foi motivada pela determinação constitucional de adotar solução pacífica para todas as controvérsias. “Nós não temos solução pacífica aqui. Nós temos uma solução de guerra, de litígio. Um fala do outro, as pessoas se agridem”, disse.
No evento, Temer comparava o cenário do Brasil com o do Reino Unido, país que, na avaliação dele, se exerce plenamente a democracia.
“Aqui é o seguinte, se eu perder a eleição, o meu dever é destruir aqueles que ganharam. Isso prejudica a governabilidade e prejudica, portanto, o povo”, afirmou.
Em entrevista a jornalistas após o painel, Temer foi questionado sobre o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sobre as revelações de planos para matar o presidente Lula (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
O ex-presidente reafirmou não ver riscos para a democracia. “Embora haja tentativas, o fato que não vão adiante. Não vão adiante porque não há clima no país. E, convenhamos, golpe para valer, você só tem quando as Forças Armadas estão dispostas a fazer”, afirmou.
Sobre a participação de militares no plano, Temer minimizou e disse que foram “alguns militares”. “Não foi a instituição como um todo. Seja Exército, Marinha, Aeronáutica, não participaram disso como instituição. Participaram figuras”, acrescentou.
Supremo forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos
O STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria nesta segunda-feira (25) para permitir símbolos religiosos em prédios públicos da União, como crucifixos e imagens de santos. No caso, o Ministério Público Federal apresentou um recurso contra a presença desses ícones com o argumento de que o Estado é laico.
O julgamento tem seis votos contrários ao pedido e nenhum favorável até o momento. Os ministros têm até 26 de novembro para incluir seus votos no plenário virtual. O debate envolve laicidade, liberdade religiosa e a posição que o Estado deve ter diante desse tema.
O ministro Cristiano Zanin, relator do processo, diz que a exposição de símbolos que remetem ao cristianismo não representa afronta à laicidade do Estado, já que a religião está ligada à formação da sociedade brasileiro.
Último a se manifestar até aqui, Fachin afirmou que a separação entre igreja e Estado não pode isolar aqueles que guardam uma religião à esfera privada. Ele defendeu que os que não observam qualquer preceito religioso também devem esforçar-se por apreender as contribuições feitas ao debate público pelos religiosos.
“Por me alinhar à percepção de que, no caso dos autos, a presença do crucifixo em espaços públicos se coloca como uma manifestação cultural, não verifico violação a liberdade de crença e consciência e a laicidade estatal. Ressaltadas as celebrações e o reconhecimento de culturas diversas e formas diferentes do modo de ser e de estar, acompanho o relator”, disse.
Segundo Zanin, a influência da religião cristã está sacramentada nos dias consagrados como feriados e nos nomes das ruas, das cidades e até de estados brasileiros.
“A presença de símbolos religiosos nos espaços públicos […] não constrange o crente a renunciar à sua fé; não retira a sua faculdade de autodeterminação e percepção mítico-simbólica; nem fere a sua liberdade de ter, não ter ou deixar de ter uma religião”, diz Zanin no voto.
O julgamento tem repercussão geral —mecanismo pelo qual o Supremo define, com base em um caso, interpretação sobre determinado tema que valerá para todos os recursos correlatos.
“A presença de símbolos religiosos em prédios públicos, pertencentes a qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, desde que tenha o objetivo de manifestar a tradição cultural da sociedade brasileira, não viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade”, diz a tese proposta por Zanin.
Antes de propor a tese, o relator fez um breve relato sobre a história da formação da sociedade brasileira para comprovar a influência do cristianismo sobre o Brasil. Zanin cita trechos de livros de Gilberto Freyre e até um voto do ministro André Mendonça contra um processo que tentava proibir a construção de um monumento de São Sebastião na cidade homônima no litoral de São Paulo.
O ministro Flávio Dino seguiu a mesma linha de Zanin: “O Estado brasileiro não deve ser indiferente ou contrário à religião, mas sim respeitar e promover um ambiente onde a expressão religiosa possa coexistir de forma harmoniosa com o pluralismo”.
Católico, Dino diz que o Brasil tem mais de 580 municípios com nomes de santos e santas. Para ele, isso comprova que a influência da Igreja Católica é “parte da construção de nossa identidade nacional”.
“Do mesmo modo, desde o alvorecer do Brasil como nação, estavam presentes as religiões dos povos originários, assim como dos povos africanos —mesmo que oprimidos, perseguidos, silenciados”, afirma Flávio Dino.
A controvérsia da manutenção de símbolos religiosos em prédios públicos chegou ao Supremo a partir da representação oferecida por um cidadão à Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal por causa da existência de um crucifixo no Plenário do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do de São Paulo.
A ação questiona se a manutenção do símbolo fere a liberdade de crença e a laicidade estatal, presentes na Constituição Federal.
O próprio plenário do STF tem um crucifixo na parede atrás da cadeira do presidente da corte. A escultura foi quebrada durante a invasão aos Poderes, em 8 de janeiro de 2023, e reconstituída semanas depois.
Contas externas têm saldo negativo de US$ 5,88 bilhões em outubro
Tendo como base a comparação interanual, em termos de comércio – exportação e importação – o resultado apresentado foi queda de US$ 5,1 bilhões do superávit. Com isso, a balança comercial ficou superavitária em US$ 3,44 bilhões.
Do ponto de vista da renda primária (pagamento de juros, lucros e dividendos de empresas), observou-se aumento de US$ 1,1 bilhão do déficit, totalizando saldo negativo de US$5,757 bilhões.
No caso das contas de serviços e de renda secundária (gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens), elas apresentaram déficit de US$ 3,9 bilhões e superávit de US$ 330 milhões, respectivamente. De acordo com a autoridade monetária, os patamares são “semelhantes aos de outubro de 2023”.
O BC informa que o déficit em transações correntes nos 12 meses encerrados em outubro de 2024 somou US$ 49,2 bilhões (2,23% do PIB), ante US$42,8 bilhões (1,94% do PIB) no mês anterior e US$26,3 bilhões (1,24% do PIB) em outubro de 2023.
A balança comercial de bens foi superavitária, em US$ 3,4 bilhões no mês de outubro de 2024. No mesmo mês de 2023, o saldo foi também positivo, mas de US$8,6 bilhões.
No caso das exportações de bens, ficou totalizada em US$ 29,6 bilhões – resultado que representa queda de 0,6%. As importações de bens totalizaram US$ 26,2 bilhões (aumento de 23,5%). A conta de serviços totalizou um déficit de US$ 3,9 bilhões em outubro de 2024, resultado também bastante próximo ao obtido em outubro do ano passado.
Vale lembrar que situações de déficit podem ser resultado de uma economia aquecida, a ponto de se buscar produtos e serviços no exterior – o que movimenta também internamente a economia.
Investimentos diretos no país
De acordo com as estatísticas do setor externo, os investimentos diretos no país (IDP) apresentaram um total de US$ 5,7 bilhões em ingressos líquidos em outubro deste ano. Em outubro de 2023, o IDP estava em US$ 3,1 bilhões.
“No mês, houve ingressos líquidos de US$ 6,8 bilhões em participação no capital e saída líquida de US$ 1 bilhão em operações intercompanhia”, detalha o BC.
Segundo a entidade, o IDP acumulado em 12 meses totalizou US$ 66
bilhões (3,00% do PIB) em outubro de 2024, ante US$ 63,4 bilhões (2,87%
do PIB) no mês anterior; e US$ 63,8 bilhões (3,01% do PIB) em outubro de
2023″, detalhou a autoridade monetária.
Reservas internacionais
O Brasil reduziu em US$ 5,9 bilhões suas reservas internacionais, na comparação entre outubro de 2023 e outubro de 2024, ficando em US$ 366,1 bilhões. Segundo o BC, as variações por preço e por paridades contribuíram para reduzir o estoque de reservas em US$ 4,3 bilhões e US$1,8 bilhão, respectivamente. “Por outro lado, a receita de juros contribuiu para elevar o estoque em US$ 767 milhões”, complementou.
Revisão
O BC revisou o déficit em transações correntes acumulado entre janeiro e setembro de 2024, passando de US$ 37,3 bilhões para US$ 37,7 bilhões. Essa elevação de US$ 400 milhões decorre da atualização dos valores referentes à balança comercial de bens, recolhidos pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Foram também revisados os ingressos líquidos de IDP, de US$ 56,4 bilhões para US$ 55,6 bilhões. Por fim, houve também revisão dos créditos comerciais ativos, de US$ 6 bilhões para US$ 2,1 bilhões. Essa alteração se deve à incorporação de dados de operações liquidadas no exterior.
Prefeita Maria das Graças orienta ipiauenses sobre emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN)
A prefeita Maria das Graças tem reforçado a importância da emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) pelos moradores de Ipiaú. O processo para emissão do documento, que traz mais segurança e praticidade, já está disponível no SAC de Ipiaú, oferecendo um número único nacional por meio do CPF e garantindo um padrão unificado de dados em todo o Brasil.Segundo a prefeita, a modernização dos documentos de identificação é fundamental para assegurar mais agilidade no atendimento e confiabilidade nas informações pessoais. "A CIN representa um avanço significativo na forma como os cidadãos se identificam em todo o território nacional, trazendo mais praticidade para o dia a dia. Orientamos que todos os ipiauenses procurem o SAC para garantir esse novo documento," afirmou Maria das Graças.
Para a emissão da CIN, é necessário apresentar documentos como Certidão de Nascimento, CPF, Título de Eleitor, CNH (caso possua) e um comprovante do tipo sanguíneo. O prazo médio para recebimento é de 15 dias e o cidadão poderá optar pelas versões física ou digital do documento.
Mais informações sobre o projeto da CIN estão disponíveis no site ( https://www.gov.br/governodigital/pt-br/identidade/identificacao-do-cidadao-e-carteira-de-identidade-nacional ) oficial do Governo Federal.
Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú
Para o ex-presidente, pessoas vão procurar outro emprego nos dias de descanso se a medida avançar
Durante evento organizado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), em São Paulo, Temer disse que os brasileiros não estão preocupados com isso e que, na visão dele, as pessoas iriam procurar outro trabalho para ocupar os três dias de folga da escala.
“Eu acho que o Brasil ainda não está preparado para isso [escala 4×3]. Não há como. Eu me lembro uma vez, lá em 1997, 1998, quando fui presidente da Câmara pela primeira vez, houve um movimento dos sindicalistas para reduzir de 44 para 40 horas [semanais]. Aquilo rodou quase um ano, mas não deu certo. Até cheguei a propor que reduzisse em 42 horas, mas não foi possível”, afirmou.
Segundo o ex-presidente, a medida não é “útil” para o empresariado nacional, já que iria onerar enormemente as companhias.
“Esta coisa de 4×3 não vai dar certo no Brasil. Acho que não é o melhor momento de se pensar nisso. Nem acho que os trabalhadores andam preocupados com isso. Até porque, se acontecer isso, a sensação que eu tenho é que, nos outros três dias, o trabalhador vai arrumar outro emprego”, afirmou.
A escala de trabalho 6×1, na qual o descanso remunerado ocorre apenas aos domingos, virou alvo de uma proposta da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que quer mudar a Constituição para alterar a jornada dos trabalhadores.
O texto da PEC propõe alterar o artigo 7º da Constituição, no inciso 13, que trata sobre a jornada de trabalho. A sugestão é de jornada de quatro dias semanais.
A redução da jornada de trabalho ganhou espaço em vários países, mas, no Brasil, ainda esbarra em questões como a dificuldade que o país tem em reduzir a informalidade e aumentar a produtividade de seus trabalhadores, de acordo com especialistas ouvidos pela Folha.
Paulo Bento é homenageado com seu nome no Livro dos Romeiros.
Será um orgulho constar no Livro dos Romeiros com essa conquista! Você deve se sentir realizado e gratificado por ter cumprido essa peregrinação desafiadora.
8 de janeiro de 2024, um dia para lembrar, Uma jornada que eternizará seu nome. No Livro dos Romeiros, sua história será contada, Um exemplo de devoção, para todos inspirar."
Hospital Estadual da Criança celebra a força dos prematuros com ensaio fotográfico no Novembro Roxo
Coronel diz que sonho do PSD para 2026 é “Rui presidente e manter a reeleição dos que estão nos postos”
Marcando presença na entrega da Medalha Thomé de Souza ao presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que ocorre nesta manhã na Câmara Municipal de Salvador, o senador Angelo Coronel (PSD), em conversa com a imprensa, tratou, principalmente sobre as eleições de 2026.
Questionado sobre a possibilidade de ser candidato à reeleição de forma independente, ou seja, desvinculado ao grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT), Coronel não descartou essa chance, apesar de assumir o seu desejo de unidade. “Olha bem, a candidatura de senador não é atrelada à candidatura de governador em vários estados do Brasil. Não há essa necessidade umbilical do senador, do governador estar no mesmo partido. Esperamos que aqui estejamos todos unidos. O PSD tem que ter o espaço de continuar com a senatória e vamos trabalhar para isso”, disse.
Ao ser perguntado sobre a “chapa dos sonhos”, Angelo Coronel afirmou que, para o PSD, o melhor cenário seria “Rui presidente da República, e manter a reeleição dos que estão nos postos”.
Respondendo a este Política Livre sobre a possibilidade do seu filho, o deputado estadual Angelo Coronel, ser candidato à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o senador entregou essa responsabilidade aos parlamentares da Casa, mas não escondeu que ficaria feliz se a especulação se concretizasse.
“Isso é uma questão mais atinente aos deputados estaduais. Todos os 63 tem chance, tem gabarito para ser presidência. E se por acaso lá na frente os parlamentares acharem que o nome de Ângelo Coronel pode vir a ser o nome, eu vou ficar feliz. Mas tem muitos nomes também aí que também ficariam felizes se forem contemplados”, pontuou
Desembargador que concedeu prisão domiciliar a líder de facção criminosa é aposentado compulsoriamente pelo TJ-BA
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), em publicação no Diário Oficial de Justiça nesta segunda-feira (25), resolveu aposentar compulsoriamente, por idade, o desembargador Luiz Fernando Lima. O magistrado foi afastado cautelarmente do cargo pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em outubro do ano passado, após conceder prisão domiciliar a Ednaldo Freire Ferreira, conhecido como Dadá, que é apontado como líder da facção criminosa Bonde do Maluco (BDM).
João Roma confirma processo de expulsão contra Vitor Azevedo, Raimundinho da JR e Diego Castro: “Já foram notificados”
Roma afirmou que os processos fazem parte das ações de alinhamento do PL baiano ao programa do partido, e foram movidos a pedido do presidente da sigla em Barreiras, Comandante Rangel. O mesmo militante pediu a expulsão da médica Raissa Soares, que disputou uma cadeira ao Senado em 2022, e do assessor parlamentar Alexandre Moreira, que trabalha com Diego Castro na Assembleia Legislativa e foi candidato a vereador de Salvador este ano.
Os processos contra Vitor e Raimundinho têm como fundamento, segundo Roma, o fato de os parlamentares integrarem a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT), contrariando a orientação partidária.
Segundo o ex-ministro, essa postura “causa incômodo”. “Abrimos um processo para buscar a acomodação de cada um deles. Os dois já manifestaram o desejo de sair do partido. Agora, há o dilema jurídico da proteção do mandato deles”, disse o dirigente em entrevista à rádio A Tarde, nesta manhã.
Roma sinalizou que haverá um entendimento para que Vitor Azevedo e Raimundinho da JR deixem o partido de forma harmônica, sem risco de o PL reivindicar o mandato deles. A expulsão seria o caminho. O ex-ministro garantiu que os dois parlamentares, com quem alegou ter boas relações, já foram notificados dos respectivos processos.
Sobre Diego Castro, que integra a ala ideológica do PL e faz dura oposição ao PT na Bahia, João Roma disse que o processo se deve ao fato de o deputado ter se posicionado contra o partido nas eleições municipais de Barreiras.
Lá, a sigla indicou Túlio Viana (PL) como vice na chapa encabeçada por Otoniel Teixeira (União), que foi eleito, enquanto o deputado teria se posicionado em favor da candidatura de Davi Schmidt (Novo). A mesma justificativa é apontada no processo contra Raissa.
“Temos normativas internas onde o candidato do partido ou dirigente partidário não pode pedir votos para outros candidatos onde o PL tenha concorrente”, argumentou Roma.
Já o processo contra Alexandre Moreira envolve o suposto patrocínio do assessor, que recebeu recursos do fundo eleitoral na campanha deste ano, à web rádio Brado, de Salvador, onde a mãe, Vanessa Moreira, fez diversos comentários contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A emissora é conservadora.
Esse episódio, por sinal, motivou críticas públicas feitas pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), um dos filhos do ex-presidente, à rádio, a Diego, a Raissa, a Alexandre Moreira e até a Capitão Alden, a quem o grupo é ligado (clique aqui para lembrar).
Ipiaú: Alerta de Chuvas continua
A Defesa Civil Municipal, o Corpo de Bombeiros com o apoio da gestão municipal estão trabalhando de forma intensiva e permanecem de prontidão para atender possíveis emergências.
Governador acompanha vitória histórica do Castro Alves na final do Campeonato Intermunicipal de Futebol
“A gente fica muito feliz porque é um sucesso essa transmissão. São pessoas na Bahia toda, agora, podendo acompanhar essa grande final, além de todos os outros campeonatos que a TVE transmite, valorizando o futebol e promovendo o esporte aqui, na Bahia”, destacou o diretor-geral do Irdeb, Flávio Gonçalves.
No estado, mais de 270 cidades já têm acesso ao sinal digital da TVE, e podem acompanhar as partidas ao vivo. Também é possível assistir pela internet, pelo site tve.ba.gov.br e youtube.com/tvebahia
O torneio homenageia o ex-presidente da entidade e atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues. O objetivo é fortalecer a prática esportiva de jovens e adultos.
“Não trabalhamos apenas com o futebol dentro de campo. E acredito que a Federação, dessa maneira, cumpre o papel de inclusão, de entretenimento para os seus municípios e os seus cidadãos”, pontuou o presidente da FBF, Ricardo Lima.
A equipe campeã levou o troféu Ednaldo Rodrigues Gomes. O troféu de vice-campeã também leva o nome do dirigente, uma homenagem estabelecida, em 2022, pela Federação Bahiana de Futebol e as Ligas Desportivas.
Já a premiação em dinheiro tem o total de R$ 180 mil. O campeão embolsou R$ 70 mil. O vice-campeão ficou com R$ 50 mil. O terceiro e quarto colocados receberam R$ 30 mil cada.
Homem é preso com grande quantidade de drogas em bar de Vereda
Vereda: Em uma ação rápida e eficiente, a Polícia Militar prendeu em flagrante um suspeito de tráfico e apreendeu uma grande quantidade de drogas na tarde deste domingo (24), no distrito de São José de Vereda, em Vereda.
Durante a busca, os policiais encontraram ainda mais drogas escondidas em um balde, além de um celular e dinheiro. A esposa do acusado informou que suspeitava da atividade criminosa do marido, devido ao grande fluxo de pessoas desconhecidas em sua casa.
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Vanilson foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia Territorial de Teixeira de Freitas, onde foi autuado por tráfico de drogas. As drogas apreendidas, pesando cerca de 264 gramas, foram encaminhadas para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para perícia.
Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews
Campanhas contrataram 1,2 milhão de pessoas nas eleições por R$ 1,9 bi
Ester Brum, 20, soube da chegada de uma equipe da campanha do prefeito eleito Netinho Reis (MDB) no Parque Vila Nova, comunidade onde mora em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Procuravam pessoas sem emprego fixo para trabalhar durante a eleição na cidade.
Ester anotou o nome na lista de candidatos e foi uma das escolhidas. Além dela, a irmã e a mãe também conseguiram o emprego temporário.
Sem vínculo empregatício, as três trabalharam de agosto a outubro no centro de Duque de Caxias, balançando bandeiras de Netinho Reis. A jornada de trabalho, de meio-dia às 19h, de domingo a domingo, rendeu R$ 800 por quinzena.
“Eu trabalhava vendendo bala no trânsito e até tirava mais com as balas do que com a bandeira, mas quase não conseguia ver lucro porque gastava todos os dias recomprando os produtos. Nesse emprego temporário recebo por quinzena, dá um certo alívio para nós”, diz.
Ela diz que “queria que a eleição se estendesse e que pintasse uma possibilidade de continuar trabalhando com política no ano que vem”.
Ester foi uma das 1,2 milhão de pessoas contratadas diretamente por campanhas eleitorais no Brasil este ano, segundo dados das prestações de contas enviadas pelos candidatos ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até a última quarta-feira (20).
Não é possível falar em 1,2 milhão de postos de trabalho porque parte se refere a serviços específicos, como cessão de veículos ou locação de imóveis.
Mais da metade dos contratados (cerca de 669 mil), porém, atuou em atividades de militância e mobilização de rua, de acordo com os dados do TSE. Mas o número real de pessoas envolvidas em ação de campanha nas ruas é ainda maior, já que muitos deles foram incluídos nas prestações de contas de forma genérica, como “despesas com pessoal”.
Os contratos com pessoas físicas já informados à Justiça Eleitoral somam R$ 1,96 bilhão dos R$ 6,22 bilhões do total. A maior parte dos gastos foi feita com empresas.
Os dados mostram que a remuneração média para quem trabalhou em atividades de rua foi de R$ 1.020. O valor depende do local, tempo e função do trabalho.
Bruna Rocha da Silva, 38, coordenou, de agosto a outubro, 11 pessoas que atuaram na campanha do candidato a vereador Vinicius Cordeiro (Cidadania), em uma praça da Tijuca, na zona norte do Rio de Janeiro.
A equipe, incluindo a própria Bruna, que recebeu R$ 1.600 mensais pelo trabalho, balançava bandeiras e entregava panfletos na entrada de uma estação de metrô: “Eu estou recebendo auxílio desemprego, mas não dá para tudo. Esse dinheiro extra veio em ótima hora”, afirmou ela.
Ela era vigilante em uma agência bancária até agosto. A empresa terceirizada perdeu o contrato com o banco e Bruna não foi remanejada. Moradora do morro do Salgueiro, soube da vaga temporária através da associação de moradores local.
“Fui perguntar se precisavam de pessoas para trabalhar no período da eleição e no mesmo dia havia uma reunião do candidato sobre como seria o trabalho. Consegui a vaga e virei coordenadora da equipe.”
Os números se referem apenas a contratações diretas feitas pelas próprias campanhas. As novas vagas criadas nas eleições, porém, atingem outros setores.
A indústria gráfica, principal destinatária dos recursos da campanha eleitoral, afirma ter ampliado o número de vagas temporárias para atender à demanda dos candidatos.
Levantamento da Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) junto às empresas do setor indica que 17% das gráficas do país fizeram contratações temporárias.
O presidente da Abigraf, Julião Gaúna, afirma que o planejamento das gráficas começa na pré-campanha em contato com responsáveis dos partidos para medir o nível da demanda. O objetivo é garantir matéria-prima para a confecção dos santinhos e panfletos que inundam as ruas das cidades.
Segundo Gaúna, as vagas temporárias criadas têm como objetivo o processo final, de empacotamento do material impresso.
“Precisa empacotar, dobrar, separar. É um trabalho praticamente manual mais na linha final. A produção gráfica é toda automatizada”, disse ele.
O TSE impõe em toda eleição um limite de contratação de pessoal, para evitar que os repasses sejam usados para compra de votos. Para candidatos a prefeito, o cálculo é de 1% do eleitorado até o limite de 30 mil eleitores e, depois, uma contratação a cada mil eleitores acima deste teto. Para os que disputam uma vaga na Câmara Municipal, é a metade.
Em São Paulo, os candidatos a prefeito puderam contratar até 9.592 pessoas. Já os que tentavam uma cadeira como vereador, 4.796.
Limitar ganho do salário mínimo ao arcabouço aumenta desigualdade, prevê estudo da USP
É o que mostra estudo do Made (Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades) da USP (Universidade de São Paulo) sobre os efeitos distributivos e fiscais da desvinculação e adoção de uma nova regra para o salário mínimo.
Embora essas medidas possam gerar economia significativa para as contas públicas, o Made faz alerta de que o impacto sobre a arrecadação pública deve ser considerado, podendo limitar os ganhos líquidos para o governo.
O estudo foi feito para subsidiar o debate na sociedade civil sobre o corte de gastos via mudança nas regras de correção dos benefícios sociais.
A discussão ocorre no momento em que o presidente Luiz Inácio da Silva (PT) deve fechar, nesta semana, as medidas que farão parte do pacote de ajuste fiscal para garantir a sobrevivência no arcabouço fiscal. As medidas serão enviadas ao Legislativo com a expectativa de aprovação de parte delas ainda neste ano.
Lula já descartou mudanças nas vinculações das aposentadorias e outros benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ao salário mínimo. O piso nacional é o valor mínimo de aposentadorias, pensões por morte, auxílios-doença e BPC (Benefício de Prestação Continuada).
Mas o pacote deve conter, como mostrou a Folha, medida para limitar o ganho real do salário mínimo, com o objetivo de alinhar a política de valorização às regras do arcabouço fiscal —cujo limite de despesas tem expansão real de 0,6% a 2,5% ao ano.
Por essa proposta, os benefícios continuam vinculados ao salário mínimo. Mas sua correção passaria a acompanhar a mesma regra de crescimento das despesas dada pelo arcabouço fiscal.
O Made simulou qual teria sido o efeito se essa política tivesse sido implementada desde 2000, assumindo o máximo de aumento anual (crescimento real de 2,5%).
Para os benefícios da Previdência, a desigualdade de renda aumentaria entre 3,2% e 3,8%, e o gasto seria reduzido entre 15,9% e 19,9%. Nesse caso, o índice de Gini —hoje em 0,529— ficaria entre 0,546 e 0,549.
O Gini é um indicador que reflete a concentração de renda, e varia de 0 a 1. Quanto maior o número, maior a desigualdade.
No caso do BPC, o Gini ficaria em 0,533, com aumento de 0,75% da desigualdade de renda. Por outro lado, a despesa com o programa seria 45,5% menor. Uma redução de R$ 50 bilhões.
Previsto na Loas (Lei Orgânica da Assistência Social), o BPC garante um salário mínimo mensal ao idoso de baixa renda que tenha a partir de 65 anos e à pessoa com deficiência de qualquer idade.
“Haverá aumento de desigualdade”, diz Guilherme Klein Martins, professor na Universidade de Leeds, do Reino Unido, e pesquisador do Made-USP.
Segundo ele, alterações no piso da aposentadoria e no BPC podem ter impacto importante nas contas públicas, mas acabarão prejudicando os mais pobres.
“Talvez seja necessário em algum momento rever a indexação de gastos para caber no arcabouço fiscal, mas a prioridade deveria ser começar revendo despesas, inclusive tributárias, que afetam os mais ricos”, diz Klein.
Ele afirma que seria fundamental olhar para outros gastos, como subsídios ou emendas parlamentares ineficientes, ou despesas tributárias, como a isenção de taxação sobre lucros.
Outra simulação feita pelo pesquisador do Made levou em conta um cenário no qual o BPC estaria, desde 2000, atrelado ao crescimento da inflação em vez de acompanhar o salário mínimo. Nesse caso, a desigualdade de renda no país seria de 0,534 (0,9% maior do que a atual).
Para os benefícios previdenciários, o índice de Gini aumentaria entre 4,2% e 4,8%, o que representaria a reversão da redução da desigualdade observada entre 2001 e 2022, de acordo com o estudo.
Klein destaca que esse período foi marcado por uma excepcional redução da desigualdade de renda no Brasil, de quase 11%.
“Caso o piso previdenciário fosse dado pela inflação observada desde 2000, mais de 40% de todo o avanço na redução da desigualdade no período poderia não ter ocorrido”, diz o pesquisador para mostrar o tamanho do risco da adoção dessas medidas para o enfrentamento da desigualdade.
De acordo com ele, a redução dos benefícios sociais, ao diminuir o poder de compra dos mais pobres, pode ter impacto negativo no PIB (Produto Interno Bruto) e na arrecadação. O Made estima que cada R$ 1 cortado em benefícios sociais pode reduzir o PIB em R$ 2,15 no médio prazo, sugerindo que as economias fiscais poderiam ser contrabalançadas por efeitos recessivos.
Nas simulações, o Made trabalhou com cenários considerando que, desde 2000, transferências tivessem sido vinculadas, em vez de ao salário mínimo, apenas ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ou à regra de despesas instituída pelo arcabouço.
O trabalho utilizou dados da primeira visita de 2023 da PNADc (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). Diferentemente das divulgações trimestrais, a primeira visita possui informações completas sobre a renda das famílias, incluindo as transferências realizadas pelo governo.
Em entrevista à Folha, o pesquisador Ricardo Paes de Barros, considerado um dos pais do Bolsa Família, criticou o uso do Cadastro Único de programas sociais pelo governo. Segundo ele, o Executivo tem informações detalhadas de 40,8 milhões de famílias inscritas, mas usa apenas a renda declarada para decidir se elas têm direito aos benefícios.
Ele defende que a concessão de benefícios sociais pelo governo federal deveria seguir um critério de renda presumida das famílias, que leva em consideração não só os valores declarados, mas também as vulnerabilidades particulares de cada domicílio (como a educação dos adultos, se alguém está doente, se há desempregados).
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