Após abrir conversa com prefeitos da oposição, Coronel diz que “não admite patrulhamento” do governo
O senador, todavia, não deve cessar as reuniões e disse não aceitar “patrulhamento”. Nas últimas semanas, Coronel recebeu em sua casa a prefeita reeleita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (União Brasil), e o prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP). “Aqui com Coronel não tem partido, Coronel aqui agrega todos, porque o importante aqui é a amizade, não é a sigla partidária”, disse o pessedista à época.
O movimento é percebido como uma forma de buscar apoios para a reeleição ao Senado em 2026, diante da incerteza de Coronel ter vaga na chapa majoritária do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
“Graças a Deus, eu tenho amizades em todos os partidos que estão postos aqui na Bahia. Eu acho que você ser cerceado do direito de conversar com alguém que não seja do arco de aliança vira uma barbárie, e eu sou contra as barbáries”, disse Coronel, ao ser perguntado na segunda-feira (25) sobre o impacto desses encontros com oposicionistas na sua relação com o governo.
“Eu estou aqui aberto e converso com todo mundo. De União Brasil a PT sem nenhum problema. Não tenho e não admito nenhum patrulhamento por isso”, reforçou.
Na segunda, Coronel ofereceu um almoço ao presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, depois que ele foi homenageado pela Câmara Municipal de Salvador com a medalha Thomé de Souza, proposta pelo vereador Edvaldo Brito (PSD).
PF descortinou rede de contato de lobistas com assessores do STJ e magistrados, diz Zanin
O ministro Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal) |
A afirmação está na decisão que autorizou a operação da PF, nesta terça-feira (26), para cumprir 23 mandados de busca e um de prisão contra advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados suspeitos de envolvimento na venda de decisões judiciais.
De acordo com o ministro, o material colhido nas investigações revela a atuação dos supostos envolvidos na compra e venda de sentenças e o acesso privilegiado a informações processuais sigilosas.
Zanin ainda disse que a gravidade dos casos narrados pela PF exige a pronta resposta do STF e que os elementos colhidos “estão longe de serem desprezíveis”.
Além disso, acrescentou que as investigações mostraram um empreendimento criminoso “revestido de complexidade e ousadia, que movimentou ou ainda movimenta vultosas quantias monetárias para o alcance dos fins pretendidos”.
“A autoridade policial apontou fortes indícios da conexão entre os sujeitos da medida coercitiva e os fatos investigados, os quais teriam ocorrido, adiciono, inclusive em escritórios de advocacia e órgãos públicos do Poder Judiciário”, afirmou.
Zanin disse que as provas trouxeram indícios concretos de materialidade e autoria de crimes e que é necessário aprofundar a investigação do suposto esquema de venda de decisões judiciais e de informações privilegiadas oriundas do STJ e de outros tribunais.
Foram alvos de medidas impostas pelo ministro desembargadores do TJ-MT (Tribunal de Justiça do Mato Grosso), os chefes dos gabinetes dos ministros do STJ Isabel Gallotti e Og Fernandes —Daimler Alberto de Campos e Rodrigo Falcão de Oliveira Andrade— e o assessor Márcio José Toledo Pinto, que já trabalhou em gabinetes de diversos ministros.
Já a ordem de prisão é contra Andreson de Oliveira Gonçalves, apontado pela investigação como lobista responsável por intermediar a venda de sentenças.
As investigações que chegaram às suspeitas sobre o STJ se iniciaram após o homicídio de um advogado em dezembro do ano passado, em Mato Grosso. O caso levou ao afastamento de dois desembargadores do Tribunal de Justiça do estado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Em mensagens que estavam no celular de um advogado, foram encontradas menções a vendas de decisões em gabinetes de ao menos quatro ministros.
Segundo o STF, durante as investigações, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) compartilhou com a PF um relatório de inteligência financeira contendo informações que poderiam apontar o envolvimento de pessoa detentora de foro especial no Supremo.
“Com isso, os autos foram encaminhados ao STF. Não há, até o momento, elementos sobre o envolvimento de magistrados de tribunais superiores no caso”, disse o tribunal.
Ainda segundo o ministro, a análise do aparelho celular do advogado produziu amplo arcabouço de diálogos e conversações entre os sujeitos que, segundo o conjunto de hipóteses criminais trazidas, intermediavam “espúrias negociações”.
No mês passado, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o presidente do STJ, ministro Herman Benjamin, rejeitou classificar como crise o atual momento vivido pelo tribunal. Ele define o caso como “fatos isolados de poucos servidores que destoam da maioria dos integrantes da corte”.
Questionado sobre como impedir esse tipo de crime, ele disse: “Não é difícil saber, pela análise dos processos julgados de um determinado juiz, como uma determinada questão será decidida. Existem formas de negociação de sentenças. O criminoso vai a um cliente desesperado e diz que consegue que o juiz julgue favoravelmente, e a pessoa desesperada paga. Mas está pagando por uma decisão que já seria naquele sentido”.
Deputado francês compara carne brasileira a lixo em votação simbólica contra acordo UE-Mercosul
Na sessão que debateu o acordo, a carne brasileira foi a maior vilã, citada em vários discursos em termos fortemente pejorativos.
“Nossos agricultores não querem morrer e nossos pratos não são latas de lixo”, discursou o deputado Vincent Trébuchet (partido UDR, de direita).
Antoine Vermorel-Marques (Republicanos, direita) comparou a tradicional vaca charolesa francesa, “rústica e maternal”, com a mesma raça bovina criada na América do Sul.
“Aglutinada em fazendas de 10 mil cabeças, engordada, condenada aos ferros, comendo soja transgênica, em um hectare onde antes havia a floresta amazônica, abatida sem dó nem piedade e empacotada em um cargueiro refrigerado. Seu destino? Nossas mesas, nossas cantinas, vendida a metade do preço, financiada ao custo da nossa saúde, alimentada com um pesticida proibido na Europa, que fragiliza a gravidez e ataca a saúde dos recém-nascidos”, disse Vermorel-Marques.
Nesta terça-feira (26), ao comentar o pedido de desculpas do Carrefour sobre a carne brasileira, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o Brasil tem responsabilidade com os produtos que entrega e que o governo está aberto a dialogar sobre transparência, rastreabilidade e compromissos de sustentabilidade e meio ambiente.
“Estamos fazendo a recuperação de 40 milhões de hectares de pastagem. Em hipótese alguma vamos aceitar que alguém venha falar da qualidade de nosso produto, que venha deturpar o que fazemos com excelência”, comentou.
“Como o modelo brasileiro é tão competitivo?”, questionou, na Assembleia, a deputada Hélène Laporte (partido RN, ultradireita). “Uma ultraconcentração da produção, com três empresas dividindo 92% da produção destinada à exportação; desmatamento maciço e uso de antibióticos sem moderação. Vamos usar a pecuária brasileira como modelo? Para o RN, a resposta é não.”
Laporte admitiu que a cota prevista no acordo para a carne do Mercosul representa menos de 2% do consumo europeu. Segundo ela, porém, isso “basta para desestabilizar o mercado francês”.
“A França está contra a parede. A Comissão Europeia, de forma opaca, quer forçar a aprovação do acordo”, acusou Arnaud Le Gall (França Insubmissa, extrema-esquerda).
Para rejeitar o acordo, a França precisa reunir pelo menos quatro países europeus que, juntos, representem pelo menos 35% da população da União Europeia. Além dos franceses, os poloneses também declararam oposição ao texto. Existe a possibilidade de assinatura do acordo na próxima semana, em Montevidéu, no Uruguai.
Entre outros argumentos, foram usadas a defesa das populações indígenas brasileiras contra o desmatamento e a proteção dos camponeses brasileiros contra o êxodo rural que aumentaria a população das favelas.
O debate sobre o acordo com o Mercosul transformou-se em um ataque ao livre-comércio em geral, da parte de vários deputados. Foi criticado um acordo assinado nesta semana, que abriu o mercado da UE a ovinos da Nova Zelândia. Alguns deputados pediram alterações em um acordo para importação de tomates do Marrocos. Partidos sempre opostos ao livre comércio, de extrema-esquerda, ironizaram a súbita adesão de outros partidos à causa protecionista.
A ministra da Agricultura, Annie Genevard, lembrou que há quase exatamente 60 anos por Charles de Gaulle, então presidente da França, fez um giro pela América Latina, inclusive o Brasil. Na ocasião, disse que a França e a América Latina deveriam andar “de mãos dadas”. Mesmo assim, Genevard declarou-se contra o acordo.
Desculpa do Carrefour é protocolar e não responde aos danos causados, diz ex-ministra Tereza Cristina
“A resposta do CEO francês é muito pequena aos danos que causaram”, criticou a ex-ministra. “Acho que a indústria voltou o abastecimento ao Grupo Carrefour no Brasil rapidamente, mas reagiu à altura com altivez. Se (produto brasileiro) não é bom lá, não é bom aqui”, defendeu.
Na carta que enviou ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o CEO mundial do Carrefour, Alexandre Bompard, se desculpou pela confusão gerada com a agricultura brasileira e reconheceu a qualidade da carne brasileira, mas não informou se o grupo vai retomar a compra de carnes do Mercosul pelas unidades francesas.
Há uma semana, Bompard comunicou em suas redes que a varejista se comprometeria a não comercializar carnes provenientes do Mercosul na França, independentemente dos “preços e quantidades de carne que esses países possam oferecer”, afirmando que esses produtos não respeitam os requisitos e normas do mercado francês. Em represália à medida, frigoríficos brasileiros suspenderam o fornecimento de carnes ao Grupo Carrefour no Brasil e condicionaram a retomada do fornecimento de produtos ao Carrefour Brasil a uma retratação pública de Bompard.
Para Tereza Cristina, a reação francesa, não apenas do Carrefour, mas também de declarações de executivos da Tereos e do Intermarché, coincide com o avanço das tratativas para o acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), do qual a França é contrária. “Imagina se Brasil começa a fazer lacração sobre vinhos e lácteos franceses que chegarão aqui com alíquotas de importação diminuídas. Há pontos no acordo que contrariam nossos interesses, mas achamos que o acordo sobe a régua para os produtos. No primeiro momento, eles (produtores europeus) têm muito mais a ganhar com o acordo que nós”, pontuou Tereza Cristina. “São descabidas, infundadas e infelizes as afirmações dos CEOs do Carrefour, da Tereos e do Intermarché”.
A ex-ministra lembrou que convidou o embaixador francês no País, Emanuel Lenain, a explicar posturas do país em relação ao agronegócio brasileiro na Comissão de Relações Exteriores do Senado. “Precisamos continuar conversando porque a ministra da Agricultura da França fez ontem declaração fortíssima e com informações equivocadas”, afirmou, defendendo a aprovação da lei de reciprocidade ambiental.
Carrefour pede desculpa e frigorífico encerra boicote ao grupo francês brasil
“Sabemos que a agricultura brasileira fornece carne de alta qualidade, respeito às normas e sabor. Se a comunicação do Carrefour França gerou confusão e pode ter sido interpretada como questionamento de nossa parceria com a agricultura brasileira e como uma crítica a ela, pedimos desculpas”, afirmou o presidente do Carrefour em carta enviada ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que havia questionado o posicionamento do grupo.
A crise começou quando Bompard divulgou, em uma rede social, a carta que encaminhou aos produtores franceses, prometendo não usar mais carne dos países do Mercosul nos mercados da França. A mensagem foi mal recebida pelos produtores brasileiros, que iniciaram um movimento de boicote no fornecimento de carne para os mercados do Carrefour no Brasil.
O frigorifico Masterboi, que fornece entre 400 e 450 toneladas de carne por mês para os estabelecimentos do Carrefour, informou à Agência Brasil que suspendeu novas entregas de carne a partir do fim de semana. Porém, com a retratação de hoje, a empresa autorizou a retomada das entregas. Segundo o Carrefour, não houve problemas de abastecimento de carne nos últimos dias.
Em comunicado enviado aos acionistas, o Carrefour Brasil informou que as entregas foram retomadas. “O cronograma de entregas de produtos de carnes bovinas foi retomado e a Companhia espera a normalização do reabastecimento de tais produtos no decorrer dos próximos dias”, comentou.
Governo de Israel aprova cessar-fogo de dois meses com Hezbollah no Líbano
“Estamos prontos para devolver nossos cidadãos [deslocados pela guerra] para o norte”, disse o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu em pronunciamento na TV. Ele prometeu voltar ao ataque se o Hezbollah o violar. “Nós vamos reagir.”
Ele prometeu direcionar forças à questão da “ameaça do Irã”, e disse
que o cessar-fogo é necessário para reforçar suas tropas com armamentos,
após mais de um ano de conflito em várias fontes. É uma rara admissão
de dificuldade militar na campanha.
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É a segunda trégua aceita pelo gabinete de segurança do premiê desde que
os terroristas palestinos do Hamas lançaram o ataque de 7 de outubro de
2023, que disparou a guerra regional ora em curso também no vizinho ao
norte.
Em novembro do ano passado, uma pausa de sete dias nos combates em Gaza permitiu a troca de reféns tomados pelo Hamas por mulheres e crianças palestinas prisioneiras em Israel. Agora, o prazo inicial de dois meses foi acertado com os EUA, mas Netanyahu não se comprometeu com ele na TV. “Depende do que acontecer no Líbano.”
Agora o escopo é outro. O Hezbollah é aliado do Hamas e passou a atacar Israel enquanto os palestinos eram bombardeados na Faixa de Gaza, que controlavam desde 2007. Ambos os grupos são prepostos do Irã, e os libaneses sempre foram os mais fortes aliados de Teerã na região.
Na TV, Netanyahu falou sobre as vitórias militares desde então, inclusive enfrentando os iranianos. Ameaçou outro aliado da teocracia, a ditadura da Síria, que “está brincando com fogo” ao permitir que grupos baseados no país ataquem Israel.
A partir de 23 de setembro deste ano, após dias de ataques ousados de Tel Aviv incluindo pagers-bomba, o que eram escaramuças fronteiriças diárias virou uma guerra, com Israel decretando ter perdido a paciência com rival do norte. Bombardeios intensos mataram boa parte da liderança do Hezbollah, inclusive seu chefe, Hassan Nasrallah.
O sul libanês voltou a ser invadido por Israel, 24 anos depois de Tel Aviv ter deixado a custosa ocupação da região. O fracasso de Beirute em militarizar a área e impedir a volta do controle do Hezbollah foi um dos pontos que pesou na crise atual.
O plano é complexo, porque as duas guerras, em Gaza e no Líbano, estão interligadas. O Hezbollah, destroçado como seu aliado Hamas, cedeu e aceitou parar seus ataques em apoio ao Hamas durante a trégua, até para poder se reagrupar e contabilizar o estrago —Netanyahu falou em 80% de destruição de sua capacidade ofensiva.
Para o premiê israelense, se prosperar, a trégua dá um respiro em uma campanha militar de alto custo, que colocou o país em rota de colisão direta com o Irã, patrono dos rivais. Tel Aviv e Teerã já trocaram quatro salvas de ataques com mísseis desde abril, algo que nunca havia acontecido na história, mas parecem ter recuado por ora.
O prazo de 60 dias enseja mais negociações, e é aqui que ficam as principais dúvidas. A França, com forte influência no Líbano pelo mandato colonial que exerceu por lá de 1920 a 1943, participou da negociação. A expectativa é de que haja um comunicado conjunto dos presidentes Joe Biden e Emmanuel Macron.
A mudança de rumo na guerra decorre das condições domésticas nos EUA, também. Se a pressão eleitoral, onde o voto judeu e de religiosos pró-Israel é importante, após a derrota dos democratas para Donald Trump em outubro, Biden endureceu sua posição ante Tel Aviv.
Na mão contrária, a pressão contra o arranjo no gabinete de Netanyahu foi grande, em especial entre seus aliados ultraortodoxos. O extremista Itamar Ben-Gvir, ministro da Segurança, disse que o cessar-fogo acaba “com uma oportunidade histórica de lidar com o sul [Gaza] e o norte [Líbano]”.
Já a oposição desconfia do comprometimento de Netanyahu. O principal rival do premiê, Benny Gantz, disse que é preciso garantias de que o acordo será implementado. Novamente, os EUA contam: Trump é aliado de Netanyahu, e chega ao poder em menos de dois meses.
O acerto repete termos que já fracassaram antes, sendo baseado na resolução 1710 da ONU, que tentou pacificar a região após o conflito de 2006. Prevê que o Exército libanês ocupe o sul libanês, enquanto o Hezbollah se compromete a sair da área entre a fronteira do país com Israel e o rio Litani. Sem fazer parte do acordo, o Irã é o garantidor presumido da posição da milícia xiita.
Isso já foi tentado em 2006 e, antes, em 2000, sem sucesso. Um sinal de que algo pode avançar, contudo, foi a intensificação da violência nos últimos dias, para que ambos os lados saiam dizendo que estão em posição de força para seus públicos domésticos.
No fim de semana, Israel promoveu o maior ataque de sua campanha contra a capital libanesa, Beirute, matando ao menos 29 pessoas. Já o Hezbollah lançou um número recorde de foguetes, 250, contra o Estado judeu em retaliação, atingindo inclusive uma base naval.
Nesta terça, as novas ações ocorreram enquanto o governo se preparava para votar a questão em Tel Aviv. O Estado judeu bombardeou posições do Hezbollah no Líbano com grande intensidade. Em Beirute, as forças israelenses determinaram a evacuação civil de 20 pontos, a maior no conflito até agora. Antes, havia alvejado duramente o sul da capital e uma cidade perto da fronteira israelense, Hosh.
O preço em sangue do conflito é alto, ainda que não se aproxime em escala aos mais de 44 mil mortos em Gaza na guerra disparada pelo atentado que deixou 1.200 vítimas fatais em israel.
As mortes na frente norte, que estavam na casa das centenas, subiram a 3.750 no Líbano, país que registrou mais uma crise de deslocados internos e refugiados em sua turbulenta história. Segundo o monitor do Instituto de Estudos de Segurança Nacional, de Tel Aviv, 2.450 desses mortos eram do Hezbollah.
A campanha israelense em uma no envolveu 12.729 ataques, incluindo aéreos, 4.208 deles desde setembro. Já o Hezbollah promoveu 2.642 ataques a posições militares ao longo do ano e 4.700 disparos de foguetes só em outubro, deixando ao todo 114 mortos (73 deles militares) e 60 mil deslocados internos em Israel.
“Estamos esperando para voltar para casa”, disse por mensagem a psicológa Sarah Roth, moradora de um kibutz ao norte de Nahariya, junto à fronteira libanesa. Ela deixou sua casa nos primeiros dias da guerra, em outubro de 2023, e alternou estadias em hotéis pagos pelo governo e casa de amigos desde então.
A exaustão é ainda maior em quem está no lado mais atingido, por óbvio. “Ninguém aguenta mais, a escala de destruição é enorme”, afirmou a um grupo de brasileiros no WhatsApp Maria Khoury, uma cristã maronita que deixou o centro de Beirute e foi para uma cidade perto de Trípoli, ao norte.
Prefeitura de Ipiaú mantém trabalho contínuo de limpeza para prevenir alagamentos; prefeita orienta população sobre responsabilidade individual
A gestão lembra à população que, em caso de emergências, é fundamental acionar o Corpo de Bombeiros pelo número 193 ou a Defesa Civil pelo contato 73 99103-0831. A colaboração de todos é essencial para garantir uma cidade mais segura e resiliente diante das adversidades climáticas.
Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú
Ministro das Finanças de Israel fala em conquistar Gaza e em reduzir população pela metade
Em nova declaração controversa feita por um integrante extremista da coalização liderada pelo premiê Binyamin Netanyahu, o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, disse nesta terça-feira (26) que Tel Aviv deveria conquistar a Faixa de Gaza e “reduzir pela metade” a população palestina com a “emigração voluntária”.
“Podemos e devemos conquistar Gaza. Não devemos ter medo desta palavra”, disse Smotrich em um evento organizado pelo Conselho Yesha, organização que representa os colonos na Cisjordânia ocupada.
“E podemos criar uma situação na qual, em dois anos, a população de Gaza será reduzida pela metade”, acrescentou ele ao mencionar o que chamou de emigração voluntária, porém sem detalhar o plano.
Líder do Partido Sionista Religioso, de extrema direita, Smotrich disse ainda que o segundo mandato de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos abre uma “oportunidade única” para que esse movimento de emigração ocorra. O republicano promete apoio incondicional a Israel e, durante o seu primeiro governo, tomou uma série de decisões contrárias aos interesses dos palestinos, incluindo o reconhecimento de Jerusalém como capital israelense, revertendo tradição da política externa americana.
Em 14 de novembro, a ONG Human Rights Watch descreveu o deslocamento forçado de palestinos em Gaza como um crime contra a humanidade. Para Israel, trata-se de “acusação completamente falsa”.
A campanha de Tel Aviv em Gaza matou mais de 44,2 mil pessoas e desalojou quase toda a população palestina pelo menos uma vez, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. O conflito começou em outubro do ano passado, após o mega-atentado do grupo terrorista contra Israel.
Não é a primeira vez que declarações controversas feitas por Smotrich vêm à tona. Em junho, ele disse a colonos na Cisjordânia ocupada que o governo de Israel está envolvido em um esforço sigiloso para mudar de forma irreversível a maneira como o território é governado. Segundo ele, o plano prevê mais controle de Tel Aviv sobre a região.
Em áudio, Smotrich, pode ser ouvido dizendo que o objetivo da medida é impedir que a Cisjordânia se torne parte de um Estado palestino. O posicionamento oficial do governo israelense é de que o status da região permanece aberto a negociações entre líderes israelenses e palestinos.
Tanto israelenses quanto palestinos reivindicam a Cisjordânia como parte de seus Estados. Tanto é que a ONU a princípio propôs administrar a região sob um “regime internacional especial” na resolução de 1947 em que estabeleceu a partilha da Palestina entre árabes e judeus.
Cerca de 700 mil colonos israelenses vivem em assentamentos na Cisjordânia ocupada, incluindo Jerusalém Oriental —os habitantes palestinos da região somam cerca de 2,7 milhões.
Os assentamentos são considerados ilegais ou ilegítimos pela maior parte da comunidade internacional, e sua expansão é para os palestinos um dos principais obstáculos a uma paz duradoura. Ao mesmo tempo, a coalizão de ultradireita liderada por Netanyahu encoraja essas ocupações.
Em outra frente do conflito no Oriente Médio, as forças israelenses fizeram, também nesta terça, fortes ataques contra posições do Hezbollah no Líbano. As ações ocorreram enquanto o gabinete de Netanyahu discute um cessar-fogo com o grupo extremista islâmico.
Ipiaú: Homem foi preso em flagrante por Policiais Militares pelo crime de tráfico de drogas.
No local a guarnição visualizou o individuo com as referidas características passadas e seguiu para a abordagem, momento em que o mesmo percebeu a presença da viatura e empreendeu fuga adentrando em uma residência e dispensando um envolucro por uma janela, sendo alcançado pelos policiais, que ao ser abordado foi feita a verificação do material e constatou-se na embalagem que tinha cerca de 63 pedras de uma substância análoga a crack.
Destarte, o envolvido juntamente com o material apreendido foi conduzido a DEPOL de Ipiaú onde foram adotadas as medidas cabíveis em Lei.
Fonte: Ascom55ª CIPM
PF faz operação contra servidores do STJ e desembargadores de MT em caso de venda de sentença
A Polícia Federal cumpre 23 mandados e busca e um de prisão contra advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados suspeitos de envolvimento em venda de decisões judiciais.
São alvos de medidas impostas pelo Supremo Tribunal Federal desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso e servidores do Superior Tribunal de Justiça.
Além das buscas e prisões, o STF autorizou o uso de tornozeleiras, o afastamento de servidores, o sequestro, arresto e indisponibilidade de bens e valores dos investigados.
A operação, batizada de Sisamnes, tem como objetivo “investigar crimes de organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional.”
Segundo a PF, os alvos “solicitavam valores para beneficiar partes em processos judiciais, por meio de decisões favoráveis aos seus interesses.”
A PF também investiga negociações de vazamento de informações sigilosas, incluindo detalhes de operações policiais.
As medidas são cumpridas no Mato Grosso, Pernambuco e no Distrito Federal.
O nome da operação faz referência a um episódio da mitologia persa, durante o reinado de Cambises II da Pérsia, que narra a história do juiz Sisamnes. Ele teria aceitado um suborno para proferir uma sentença injusta.
Operação Descobrimento é deflagrada no sul da Bahia
Os mandados foram expedidos a partir de investigações conduzidas pelas Delegacias Territoriais de Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro. A ação envolve um esforço conjunto, com a participação do Departamento de Polícia do Interior (DEPIN), das Coordenadorias Regionais de Polícia do Interior (Coorpins) de Eunápolis, Teixeira de Freitas, Ilhéus, Itabuna, Brumado, Itapetinga e Guanambi, além da Diretoria Regional de Polícia do Interior (Dirpin/Sudoeste/Sul), da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core) e de guarnições especializadas da Polícia Militar.
Texto: Ascom PC
‘Operação Patrocínio Indigno’ prende advogado envolvido com grupo miliciano em Feira de Santana
Três pessoas envolvidas com tentativas de atrapalhar investigações relacionadas a um grupo miliciano com atuação na região de Feira de Santana foram presas preventivamente na manhã desta terça-feira, dia 26, pela ‘Operação Patrocínio Indigno’. Um deles é advogado de um dos presos na ‘Operação El Patrón’. Os outros dois alvos são um investigado já preso no município de Serrinha e uma mulher, esposa do detento, que cumprirá prisão em meio domiciliar por ser mãe de criança menor de 11 anos.
A operação cumpriu ainda mandados de busca e apreensão nas residências dos envolvidos, no escritório de advocacia localizado em Feira de Santana e numa cela do Conjunto Penal de Serrinha. Segundo as investigações que se sucederam após a deflagração da ‘El Patrón’, foram colhidas provas de que um preso, seu advogado e sua esposa teriam destruído provas digitais de crimes cometidos pela organização criminosa. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Feira de Santana.
A ação foi deflagrada pelo Ministério Público do Estado da Bahia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) e pela Polícia Federal, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas (Delepat), em atuação integrada com a Secretaria de Segurança Pública, por meio da Força Correcional Especial Integrada da Corregedoria-Geral (Force), e Receita Federal.
A operação de hoje é desdobramento da ‘Operação El Patrón’, que, em dezembro de 2023, desarticulou o grupo criminoso acusado por crimes de lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada.
Texto: Ascom/ MP
“Vai caber numa canoa sem condições de atravessar o Dique”, diz Jonga sobre perseguição do PL da Bahia a deputados
Lembrando estar no seu quinto mandato e ter tido apenas uma filiação partidária na vida, ele atribuiu a tentativa de expulsá-lo a “um derrotado sem voto, invejoso e frustrado”, numa referência ao presidente do partido em Barreiras, Comandante Rangel.
Para Jonga, se o partido continuar submetido à lógica insana da perseguição promovida por cidadãos fracassados, seus quadros vão acabar cabendo “numa canoa a remo sem capacidade sequer para atravessar as margens do Dique do Tororó”.
Ele argumentou que não se justifica uma sigla com o maior fundo partidário e o maior tempo de TV do país ter conseguido eleger um único prefeito no último pleito municipal, que, por sinal, é dele – Jânio Natal, de Porto Seguro.
O parlamentar ainda fez questão de dizer que só deve satisfações sobre sua vida partidária ao presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, seu amigo pessoal, que, inclusive, abonou sua ficha de filiação, em 2002.
Por trás da radicalização da sigla, estaria uma briga entre o presidente estadual do PL, o ex-deputado João Roma, e o deputado federal Capitão Alden pelo controle da legenda no Estado.
O grupo ligado a Alden passou a criticar publicamente a condução do ex-ministro e o resultado eleitoral, inclusive o fato de a legenda permitir que membros apoiassem o PT na Bahia, medida que Roma permitiu inicialmente, mas agora tenta reprimir por causa das críticas.
Segundo fontes, para rebater os ataques e parecer imparcial, Roma usou o presidente do PL em Barreiras para abrir um processo disciplinar não só contra Diego, Raissa e Alexandre, mas também contra os deputados do partido que estão na base de Jerônimo e de Lula.
“Esse Rangel deveria se recolher à sua insignificância”, completou Jonga Bacelar.
PF deflagra operação contra organização criminosa
Na ocasião, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão domiciliar e cinco mandados de busca e apreensão, nas cidades de Feira de Santana/BA e Serrinha/BA, em cumprimento à decisão expedida pelo Juízo da 1º Vara Criminal de Feira de Santana/BA.
O caso em investigação é um desdobramento da operação El Patrón deflagrada no dia 7/12/2023, no bojo da qual foram expedidos 10 mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão, bloqueio de mais de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.
A investigação continuará para apuração de eventuais outros envolvidos. Se condenados pelos crimes cometidos, os investigados se sujeitarão a penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 8 anos de reclusão.
Participaram a Polícia Federal, a Receita Federal do Brasil, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais – GAECO, a Força Correcional Especial Integrada – FORCE e a Corregedoria Geral da Polícia Militar do estado da Bahia – CORREG.
Efeito colateral: Jonga Bacelar também é alvo de processo de expulsão acolhido por João Roma
Ontem (24), em entrevista à rádio A Tarde FM, o presidente do PL da Bahia, o ex-ministro João Roma, não citou Jonga ao confirmar pela primeira vez a existência do processo de expulsão dos deputados estaduais Vitor Azevedo, Raimundinho da JR e Diego Castro – sobre os dois primeiros, alegou que eles têm interesse em sair da agremiação (clique aqui para ler). Também estão na mira da ação a média Raissa Soares, que concorreu ao Senado em 2022, e o assessor parlamentar Alexandre Moreira, que trabalha com Diego e foi candidato a vereador de Salvador este ano.
A alegação para o pedido contra Jonga é a mesma relacionada a Vitor e a Raimundinho. Enquanto os estaduais são acusados de descumprirem a orientação da sigla ao apoiar o governador Jerônimo Rodrigues (PT) na Assembleia Legislativa, o deputado federal é apontado como integrantes da base do presidente Lula (PT) no Congresso Nacional.
De fato, os três são aliados dos governos petistas desde o início de 2023, inclusive com o aval inicial de João Roma, que decidiu mudar de posição em meio a uma crise que atinge o PL da Bahia e ameaça a presidência do ex-ministro, alvo de ataques das alas ideológica e pragmática (próxima do PT) do partido sobretudo após o pífio desempenho eleitoral da legenda no Estado no pleito de outubro. Para se defender, Roma decidiu contra-atacar.
Quem estaria de fato na “mira” de Roma seriam Diego, Raissa e Alexandre Moreira, ligados ao deputado federal Capitão Alden (PL), sempre visto pelo ex-ministro como uma ameaça interna, em função da proximidade do parlamentar com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o movimento bolsonarista. Esse grupo passou a criticar publicamente a condução do ex-ministro e o resultado eleitoral, inclusive o fato de a legenda permitir que membros apoiassem o PT na Bahia.
“Para rebater isso e parecer imparcial, Roma usou o presidente do PL em Barreiras para abrir um processo disciplinar não só contra Diego, Raissa e Alexandre, mas também contra os deputados do partido que estão na base de Jerônimo e de Lula. Jonga mesmo só entrou nessa história porque não teria sentido citar apenas os deputados estaduais”, declarou uma fonte da sigla ao site.
Oficialmente, Diego Castro e Raissa Soares são acusados de praticar infidelidade partidária ao se posicionarem contra o PL nas eleições municipais em Barreiras – os dois apoiaram a candidatura a prefeito de Davi Schmidt (Novo), e não a de Otoniel Teixeira (União), como fez a sigla. Já Alexandre Moreira é apontado como um dos financiadores da rádio Brado, de Salvador, que tem feito críticas duras a Jair Bolsonaro, apesar do histórico bolsonarista.
Governo Lula frustra MST com déficit de R$ 360 milhões na compra de produtos agrícolas
Um dos principais incômodos do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) com o governo Lula (PT) envolve o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) da agricultura familiar.
Os sem-terra afirmam que a gestão petista criou grande expectativa em relação à política e fez com que o movimento produzisse de acordo com ela. No entanto, o orçamento destinado à política hoje se revela insuficiente para contemplar a produção agrícola familiar.
Em 2023, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, recebeu cerca de R$ 1,1 bilhão em propostas de projetos de agricultura.
Naquele ano, foram contratados R$ 606 milhões pela Conab, e, em 2024, R$ 130 milhões. Representantes de movimentos do campo afirmam que a produção foi planejada tendo por base os projetos apresentados e que, dessa forma, existe um déficit de mais de R$ 360 milhões entre os projetos recebidos pela Conab e os efetivamente contratados.
“As entidades apresentaram projetos, produziram e seguem produzindo e não receberam até agora. Havia toda uma expectativa dos movimentos sociais de que o PAA, que dialoga com uma das principais bandeiras do Lula, que é o combate à fome, voltasse com força, e não é o que estamos vendo”, afirma Diego Moreira, da direção do MST.
“É uma falta de responsabilidade do governo. Se, de um lado, temos problemas de fome e de desabastecimento, e, do outro lado, tem agricultor oferecendo, o governo deveria ter orçamento”, acrescenta.
“Tem uma oferta significativa de produtos por parte de assentamentos de agricultura familiar que precisa ser absorvida pelas políticas institucionais do governo. Há uma burocracia muito grande. Os programas que um dia dinamizaram a produção e o abastecimento agora estão com dificuldade para rodar”, conclui.
O orçamento do PAA é do Ministério de Desenvolvimento Social, e a operacionalização, da Conab. A suplementação de recursos para o programa é discutida internamente no governo desde março deste ano.
Como mostrou a coluna Mônica Bergamo, os sem-terra estão insatisfeitos com a gestão petista e cobram, além da resolução dos problemas no PAA, o assentamento de 70 mil famílias acampadas.
Em nota, a Conab afirma que os R$ 735 milhões efetivados na modalidade compra com doação simultânea em 2023 e 2024 “possibilitaram contratar 2.635 projetos, atendendo 54 mil famílias fornecedoras de alimentos”.
“Estima-se a aquisição de 104 mil toneladas de alimentos, que atendem pessoas em situação de insegurança alimentar, em 1.191 municípios”, completa.
O Ministério de Desenvolvimento Social, por sua vez, afirma que “tem atuado de maneira atenta e proativa no sentido de encontrar formas para reforçar o orçamento desse importante programa de promoção da segurança alimentar e nutricional, mesmo diante dos desafios postos pela conjuntura econômica atual”.
Em nota, a pasta diz que o orçamento para o PAA em 2023 foi de cerca de R$ 1 bilhão, dos quais R$ 692 milhões foram repassados à Conab e R$ 308 milhões foram pactuados diretamente com estados e municípios. Em 2024, o orçamento total do programa foi de R$ 376 milhões, com R$ 193 milhões para a Conab,e R$ 183 milhões diretamente para estados e municípios.
A pasta ainda afirma que as demandas acumuladas ao longo dos anos que antecederam o atual governo são consideráveis, que recuperou o orçamento do PAA nos últimos dois anos e que continua empenhada “em promover a inclusão produtiva e o acesso da população em situação de vulnerabilidade a alimentos saudáveis, contribuindo para a erradicação da pobreza, da fome e da insegurança alimentar e nutricional no nosso país em parceria com os movimentos sociais.”
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