Gleisi critica editorial da Folha de S.Paulo e diz que jornal aposta contra o país
Em seu perfil na rede social X (antigo Twitter), Gleisi classificou o editorial como delirante e disse que a opinião do jornal é uma aposta contra o país.
“O delirante editorial da @folha hoje, falando até em risco de hiperinflação, é uma aposta descarada contra o país. Nenhum governo do presidente Lula, inclusive este, praticou ‘expansão ilimitada do estado’, como acusa o jornal irresponsavelmente. Estamos saindo de um déficit de 2,1% do PIB em 2023 para algo em torno de 0,25% este ano, um esforço fiscal sem precedentes, e a Folha acha pouco”, escreveu a presidente do PT.
Na mesma publicação, a deputada diz que “o país voltou a crescer, com mais renda e salários, gerando empregos como nunca, apesar dos fabricantes de crise e seus porta-vozes na mídia”.
O editorial da Folha afirma que o tumulto financeiro dos últimos dias é parte da fatura da irresponsabilidade orçamentária do governo e que Lula vem praticando o ideário de que o progresso decorre da expansão ilimitada do Estado, a teoria do almoço grátis, que levará o país a um fiasco.
Em seu perfil na rede social, a presidente do PT sugere que o jornal defende a desigualdade no país.
“Não existe mesmo almoço grátis, mas sempre existiu uma disputa pelos recursos do estado: entre milhões de famílias que o governo Lula está resgatando da pobreza e os pouquíssimos que fazem banquetes à custa dos juros da dívida e da indecente concentração da riqueza no país. O editorial mostra de que lado a Folha está”, afirma Gleisi no ex-Twitter.
Desabamento deixa 1 morto em Jundiaí; mortos em razão das chuvas chegam a 5 em SP
Em razão do desabamento, a vítima caiu em um buraco. O acidente ocorreu por volta das 6h40, na rua José Joaquim dos Santos, no bairro João Aprillanti.
O corpo estava em local de difícil acesso, mas os bombeiros conseguiram fazer a remoção e o óbito foi constatado ainda no local.
Diversas cidades do estado foram afetadas pela chuva intensa que começou no sábado (21).
Em Várzea Paulista, por exemplo, outras três pessoas morreram em um deslizamento de terra, na rua Ilhabela, na Vila Real. Chovia forte, quando, por volta das 18h40, houve o deslizamento sobre duas residências. Morreram uma mãe e dois filhos. Outras 11 pessoas ficaram feridas.
Em Nova Odessa, um motoboy foi arrastado pela força das águas quando tentou atravessar um trecho alagado da avenida Ampélio Gazzeta. Ele foi localizado no bairro Green Village e levado ao Hospital Municipal de Nova Odessa em parada cardiorrespiratória, mas não resistiu.
Na região metropolitana de São Paulo, houve 148 chamados para quedas de árvores, 120 para alagamentos e oito para desabamento ou desmoronamento.
De acordo com boletim da Enel, às 17h de domingo, 28.789 estão sem energia na área de concessão, o que representa 0,35% dos 8.290.789 clientes. Apenas na cidade de São Paulo são 21.104 endereços às escuras.
No total, a chuva causou problemas em 22 cidades e deixou ao menos 69 pessoas desabrigadas ou desalojadas.
O parque Thermas dos Laranjais, localizado no Jardim Santa Efigênia, em Olímpia (a 438 km da capital paulista), permaneceu fechado neste domingo devido aos transtornos causados pela chuva que atingiu a região neste sábado.
A empresa afirma que é uma medida de precaução para priorizar a segurança dos visitantes e colaboradores. O local reabrirá na segunda (23).
A assessoria de imprensa do parque aquático nega que a tempestade tenha causado estragos no local, mas confirmou que as piscinas, algumas atrações e o estacionamento ficaram alagados.
Em nota, a empresa afirma que as equipes trabalham na limpeza e readequação das operações desde as 18h de sábado. As redes sociais do parque mostram os funcionários em ação.
Quem adquiriu ingressos para os dias 22 e 23 poderá trocá-los por outra data. Se a compra foi realizada em agências, hotéis ou representantes autorizados, o cliente deve procurar o mesmo ponto de venda. Caso o ingresso tenha sido adquirido na loja oficial do parque, a solicitação do reagendamento é pelo email vendasonline@termas.com.br. Quem comprou pelo site oficial e está dentro do prazo informado no voucher pode pedir o cancelamento pelo endereço cancelamento@termas.com.br.
Ponte entre Tocantins e Maranhão desaba e deixa pelo menos dois mortos
A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira liga os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), cruzando o rio Tocantins, e faz parte da rodovia BR-226, um dos trechos da Belém-Brasília. O desabamento aconteceu por volta de 14h50 e atingiu o vão central da ponte, que tem 533 metros de extensão.
A Polícia Militar do Tocantins, informou que foram identificadas até o momento duas vítimas. A primeira, é uma mulher de 25 anos encontrada na água sem vida por moradores locais. A segunda também é uma mulher, sem idade confirmada.
Um homem de 36 anos foi encontrado com vida e conduzido para um hospital na cidade de Estreito (MA) com uma fratura na perna.
Em um vídeo postado nas redes sociais, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos) afirmou que veículos caíram no leito do rio Tocantins e que a profundidade do rio naquele ponto chega a 50 metros.
A Polícia Militar do Tocantins destacou que possivelmente há cinco veículos ainda submersos. O Corpo de Bombeiros do Tocantins informou que ao menos oito pessoas estão desaparecidas.
Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas para trabalhar no resgate de possíveis vítimas. O governo também mobilizou equipes de mergulhadores. A Polícia Militar do Tocantins determinou o deslocamento de viaturas para rodovias estaduais que podem ser alternativas para quem circula na região.
O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), informou que equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar estão mobilizadas e já iniciaram buscas no local.
A ponte foi interditada pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura), órgão do Ministério dos Transportes. Equipes da autarquia estão se deslocando para o local visando avaliar a situação, apurar as possíveis causas e tomar as medidas necessárias.
Líder de facção no Sul baiano é preso quando tomava banho de mar em capital nordestina
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-BA), Bel ocupa a carta 6 do Baralho do Crime e tinha contra ele dois mandados de prisão, além de ser envolvido com tráfico de drogas, armas e munições, homicídios, roubos, corrupção de menores e lavagem de dinheiro.
Ainda segundo a pasta, a suspeita é que Bel tenha ligação com uma facção carioca, em que negocia armamentos e drogas. Além de ser preso, o acusado também apreendidos celulares, documentos e um veículo avaliado em R$ 200 mil. Equipes seguem na residência para cumprimento de mandados de busca e apreensão.
https://twitter.com/i/status/1870881787787825552 .
Bahia noticias
Empresário pilotava a aeronave e levava a família, diz amigo sobre acidente em Gramado (RS)
O empresário Luiz Caudio Galeazzi, proprietário da aeronave que caiu em Gramado (RS) na manhã deste domingo (22)
A aeronave partiu de Canela (RS) e seguia para Jundiaí, no interior de São Paulo
Ainda conforme o amigo disse à reportagem estariam na aeronave a esposa de Galeazzi, as filhas do casal, a sogra e um casal de amigos e os dois filhos deles.
Galeazzi se formou em administração de empresas pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Ele é sócio e CEO da Galeazzi & Associados, empresa com mais de 25 anos de experiência em gestão de empresas.
Ele atuou em projetos de melhora de performance, reestruturação e gestão de crises no Brasil e no exterior, nas áreas de telefonia, saúde, alimentos, energia, bancos, indústria automotiva, varejo e mídia.
A lista dos tripulantes não foi divulgada pelo governo até o momento.
Segundo o governador Eduardo Leite (PSDB), não há sobreviventes —preliminarmente, a Defesa Civil disse que o avião transportava nove passageiros. Ao menos 15 pessoas foram levadas a hospitais da região, a maioria por inalar fumaça —duas estão em estado grave.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, o avião colidiu na chaminé de um prédio, depois no segundo andar de uma residência e, então, caiu sobre uma loja de móveis. Destroços ainda alcançaram uma pousada.
Avião de pequeno porte cai em Gramado (RS); não há sobreviventes, afirma Eduardo Leite
Uma aeronave de pequeno porte caiu na área urbana da cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul, na manhã deste domingo (22). A queda ocorreu em uma área próxima à avenida das Hortênsias, a menos de dois quilômetros do centro do município, que é conhecido pelo turismo, especialmente na época do Natal.
Segundo o governador Eduardo Leite (PSDB), não há sobreviventes —preliminarmente, a Defesa Civil disse que o avião transportava nove passageiros. Ao menos 14 pessoas foram levadas a hospitais da região, a maioria por inalar fumaça —duas estão em estado grave.
De acordo com o Governo do Rio Grande do Sul, as primeiras informações apontam que a aeronave bateu contra a chaminé de um prédio em construção, atingiu o segundo andar de uma casa e também uma loja de móveis. Destroços ainda atingiram parte de um hotel.
O capitão do Corpo de Bombeiros Pedro Henrique Costa afirmou à Rádio Gaúcha que a aeronave seria um turboélice bimotor.
Segundo a Infraero, a aeronave de prefixo PR-NDN levantou voo às 9h15, no aeroporto de Canela (RS), e seguiria para Jundiaí, no interior de São Paulo.
A aeronave está registrada em propriedade do empresário Luiz Claudio Galeazzi. Não há informações se ele estava na aeronave.
O Corpo de Bombeiros atua no local, que ficou tomado por destroços. A avenida das Hortênsias é a principal ligação entre Gramado e Canela. Ela foi parcialmente liberada no início da tarde deste domingo.
A Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul divulgou uma nota dizendo que o local está isolado pela Brigada Militar. A Polícia Civil investiga o caso.
“O Corpo de Bombeiros Militar controlou o incêndio decorrente da queda da aeronave, que havia decolado de Canela. O avião colidiu na chaminé de um prédio, depois no segundo andar de uma residência e, então, caiu sobre uma loja de móveis. Destroços ainda alcançaram uma pousada”, informou a pasta, em nota.
O tempo está instável no local, com chuva e névoa, mas ainda não há informações sobre as possíveis causas do acidente.
A FAB disse em nota que investigadores do órgão regional do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), localizado em Canoas (RS), foram acionados para realizar uma ação inicial envolvendo uma aeronave de matrícula PR-NDN.
“Na ação inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação”, declarou a FAB.
O governador Eduardo Leite foi até o local do acidente, onde deu entrevista à imprensa no final da manhã. Sobre as vítimas da aeronave, ele disse que “devem ser nove pessoas, mas ainda não há uma clareza”.
Em relação às pessoas que estavam na aeronave, ele repetiu que não deve ter sobreviventes, em função das condições do acidente. “A aeronave, infelizmente, toda condição que se observa, não permite que se cogite qualquer sobrevivente”.
Também disse que duas pessoas que estavam em locais atingidos pelos destroços e pelo fogo estão em hospitais em estado grave.
Sobre o acidente e as condições do tempo, Leite acrescentou que “os primeiros relatos dão conta de uma condição que, em princípio, não ensejaria a decolagem, mas isso precisa ser devidamente apurado”.
O governador disse que se solidariza com as famílias das vítimas e que “a prioridade é garantir o isolamento da área e atender as vítimas que sofreram ferimentos”.
“E vamos buscar, a partir deste trabalho de remoção da estrutura da aeronave, [e ao fim] da perícia que vai ser feita, conseguir trazer algum grau de normalidade o quanto antes aqui para a localidade, que está recebendo um grande volume de turistas”, acrescentou Leite.
Ele afirmou que, até o final do dia, deve ser restabelecida a rota entre Canela e Gramado pela avenida das Hortênsias. “Existem rotas alternativas, mas que passam por ruas de menor vazão. Então vamos ter um pouco de transtorno neste deslocamento ao longo do dia”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou suas redes sociais para prestar solidariedade aos familiares das vítimas e disse que colocou o governo federal à disposição das autoridades locais.
“Minha solidariedade aos familiares das vítimas fatais da queda de um avião no centro de Gramado, no Rio Grande do Sul. Espero que os feridos tenham uma rápida recuperação. A Aeronáutica investiga as causas do acidente e o governo federal está à disposição do governo do estado e autoridades locais para esclarecermos o mais breve possível”, escreveu.
“Grave acidente com queda de avião no meio urbano de Gramado. Bombeiros já trabalham na área, estamos acompanhando a situação com todas as forças de segurança do Governo do Rio Grande do Sul”, publicou o vice-governador, Gabriel Souza (MDB).
“Acabo de receber a notícia da queda de um avião em Gramado. Estou acompanhando de perto os desdobramentos do acidente junto a autoridades locais. Envio minha solidariedade aos familiares e amigos das vítimas desta tragédia que acontece no nosso estado”, publicou em uma rede social Paulo Pimenta (PT), Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
O 9º Batalhão forma mais 84 novos soldados da PM
Após quase 12 meses em
PMBA, uma Força a serviço do cidadão!/Fonte: ASCOM/9°BEIC
Governador Jerônimo Rodrigues lamenta mortes em acidente com ônibus em MG; DPT da BA vai ajudar na identificação das vítimas
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, manifestou solidariedade às famílias das vítimas do grave acidente ocorrido no sábado (21), na BR-116, no trecho de Teófilo Otoni, município de Minas Gerais. Uma batida entre um ônibus, um carro e uma carreta deixou 41 pessoas mortas. O destino final do coletivo era a cidade baiana de Elísio Medrado, a cerca de 230 km de Salvador.
Sobe para 41 número de mortos em acidente na BR-116 em MG
"De imediato, falei com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema. A delegada-geral da Bahia, Heolísa Brito, também já está em contato com a delegada-geral de Minas Gerais, assim como os chefes dos dois Corpos de Bombeiros. Estamos presentes para tomar as providências cabíveis, no que diz respeito à identificação e traslado de corpos, e outras necessidades", disse Jerônimo.
A batida aconteceu no km 286 da BR-116, na altura de Lajinha, distrito de Teófilo Otoni. Segundo o Corpo de Bombeiros, o ônibus saiu do terminal rodoviário do Tietê, em São Paulo, por volta das 7h de sexta-feira (20), com destino a Elísio Medrado. O trajeto é de 1.500 km e a viagem duraria um dia e meio. A colisão ocorreu por volta das 3h30, antes de completarem as primeiras 24 horas.
Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, lamenta mortes de grave acidente na BR-116
Lula lamenta mortes após acidente em estrada de Minas Gerais
Na manhã deste domingo (22), em coletiva de imprensa, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que subiu o número de óbitos registrados na colisão. Segundo a instituição, 41 cadáveres deram entrada no Instituto Médico Legal de Belo Horizonte , dos quais 12 foram identificados e dois devem ser liberados nas próximas horas.
A identificação será feita por análises de DNA, arcada dentária e impressões digitais, pois muitos foram carbonizados. A investigação vai apurar se todos eram ocupantes do ônibus. Além disso, a polícia vai dar continuidade ao processo de identificação e avisar às famílias. Não há informações sobre divulgação de lista dos nomes reconhecidos.
Investigações
As circunstâncias do acidente, considerado um dos mais letais já registrados em rodovias federais que cortam o país, ainda são investigadas.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirma que informações preliminares e vestígios no local apontam que uma pedra de granito se desprendeu do caminhão e atingiu o ônibus, provocando um incêndio. Vídeos gravados por pessoas que passaram pela rodovia momentos após o acidente mostram que os veículos ficaram em chamas.
Veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre acidente na BR-116 em MG
Veja o video abaixo
https://g1.globo.com/mg/vales-mg/video/acidente-entre-tres-veiculos-deixa-39-mortos-na-br-116-em-mg-13202138.ghtml
Notas ficais apontam que a carga saiu do Ceará e seguia para o Espírito Santo. Segundo a PC, a hipótese é que ocorreu excesso de peso no transporte da peça. O indicativo é de responsabilidade do condutor da carreta, que está com a carteira de motorista apreendida há dois anos e é considerado foragido.
O nome e a foto do motorista não foram divulgados pela polícia. Isso porque o possível crime ainda está em estado de flagrante, já que buscas ainda estão sendo realizadas. A polícia pede que ele se apresente em uma delegacia.
De acordo com a polícia, o homem perdeu a carteira após passar por uma blitz da lei seca na região do Vale do Rio Doce em 2022, quando se recusou a fazer o teste do bafômetro. Desde então, ele não tinha mais autorização para dirigir.
Habilitação de motorista de caminhão envolvido em acidente com 41 mortos em MG está suspensa há 2 anos; homem está foragido.
'Tragédia sem precedentes'
O agente da Polícia Rodoviária Federal, Fabiano Santana, classificou o acidente como "uma tragédia sem precedentes e detalhou que a maior parte das mortes foi causada pelo incêndio do ônibus. "Foram vítimas resgatas para o hospital, pessoas que se queimaram tentando resgatar vítimas, crianças pedindo para resgatar os pais", relatou.
Acidente em MG é a maior tragédia em rodovias federais desde 2007, início da série histórica da PRF
Conforme os bombeiros, ao todo, 45 pessoas, incluindo o motorista, estavam no ônibus. Já no carro de passeio, três pessoas tiveram lesões graves. Até às 19h de sábado, 11 feridos foram atendidos em Teófilo Otoni. Segundo a prefeitura da cidade, sete pessoas foram levadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e quatro ao hospital Santa Rosália, também no município.
Radar que limitava velocidade no local do acidente fatal em Minas Gerais foi retirado meses antes da tragédia
Por que BR-116, palco do acidente em Minas Gerais, é a rodovia mais letal do Brasil — e o que pode ser feito
A EMTRAM, empresa responsável pelo ônibus do acidente, emitiu uma nota e afirmou que o veículo estava com revisão em dia, pneus novos e sistema de monitoramento.
Além disso, a EMTRAM afirmou estar colaborando com as investigações conduzidas pela Polícia Rodoviária Federal, que já possui imagens das câmeras de trânsito para ajudar na apuração das causas do acidente.
A Agência Nacional de Transportes e Trânsito (ANTT) também instaurou procedimento e acompanha o caso. O órgão confirmou, em nota, que o veículo e a transportadora envolvidos estavam com a documentação e os cadastros regulares para o transporte interestadual de passageiros.
Além disso, de acordo com a agência, o ônibus possuía Seguro de Responsabilidade Civil e Certificado de Segurança Veicular válidos, e o cronotacógrafo estava devidamente aferido e habilitado, em conformidade com as normas estabelecidas pela legislação vigente.
Presidente do Republicanos diz que será ‘muito difícil’ partido apoiar Lula em 2026
Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o deputado federal foi enfático ao tratar de uma possível candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) à Presidência. Disse que é inviável o governador ser candidato em meio à incerteza sobre os planos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Pereira, que não descarta dialogar com o governo Lula sobre mais espaço para a legenda em uma eventual reforma ministerial, reforçou a necessidade de união na centro-direita, alertando que, caso o campo chegue dividido na próxima eleição, será “mais fácil ainda” para o petista ser reeleito.
Veja os principais pontos da entrevista:
Se o Republicanos não lançar o governador Tarcísio de Freitas à Presidência em 2026, existe a possibilidade de o partido apoiar o presidente Lula já no primeiro turno?
O Tarcísio é candidato à reeleição. É o nosso sentimento e é o que a gente tem conversado. Não dá para ele sair candidato a presidente numa incerteza de que Bolsonaro vai se lançar também ou não. Bolsonaro toda hora diz que ele é o plano A, B e C. Como é que Tarcísio renuncia ao governo de São Paulo em abril e fica esperando Bolsonaro colocá-lo como plano D, já que ele mesmo é o plano A, B e C? Nesse contexto, eu acho que o Tarcísio é candidato à reeleição.
O Republicanos vai discutir em 2026 o que vai fazer. Eu não posso dizer agora se há possibilidade de apoiar A, B ou C, porque a decisão não é minha, pessoal, é uma decisão coletiva, discutida com a bancada, com os presidentes estaduais e deliberada em convenção do partido. Agora, é óbvio que, quando você olha para o raio X do partido, bem pouca gente sinaliza intenção de apoio à esquerda. O partido é de centro-direita. A ala de quem tem simpatia pelo presidente Lula é uma ala minoritária.
Nesse sentido, teria dificuldade de apoiar o Lula em 2026?
Eu penso que sim. Mas, como eu falei, o debate será feito em 2026. Mas conhecendo as pessoas que participarão do debate, como eu conheço, é óbvio que será muito difícil.
Mas há uma pressão do meio político, e até do meio empresarial, para Tarcísio ser candidato a presidente…
Pode haver a pressão que houver, mas ele não pode largar o governo, renunciar ao governo que foi eleito. Como é que o paulista vai olhar para isso? E ficar esperando Bolsonaro se registrar para depois ir contra Bolsonaro, eu entendo que ele não vai.
O senhor vai defender que ele vá para a reeleição mesmo?
Sim.
O cenário muda para Tarcísio caso Bolsonaro esteja preso?
Eu acho que não, porque o Lula registrou a candidatura dele preso e depois substituiu pelo (Fernando) Haddad. Tem que saber muito o que o Bolsonaro vai pensar e o que ele vai querer fazer. E se ele decidir, mesmo preso, registrar a candidatura? O que você vai fazer? Eu acho que a centro-direita precisa estar unida. Se estiver dividida, é mais fácil ainda para o Lula ganhar a reeleição.
Como o senhor avalia essa possível estratégia do ex-presidente Bolsonaro de levar a candidatura até o último momento possível?
É uma estratégia, a meu ver, de sobrevivência. Ele está fazendo isso para manter o (seu) nome (em evidência) e os seus seguidores, vamos dizer assim, animados e esperançosos. E dele, pessoalmente, é uma questão de sobrevivência. É lutar até o fim.
E para o campo conservador?
Para o campo, eu acho que é ruim, porque seria interessante ter a união desse campo. Seria bom que todos estivessem unidos, não só os partidos, mas também os pré-candidatos afunilassem para um nome, seja o do Tarcísio, que eu acho que não é, do Caiado, do Ratinho ou outro nome.
O senhor acredita que Eduardo Bolsonaro teria o apoio de partidos como o Republicanos e outros de direita e centro-direita, ou enfrentaria dificuldades para se viabilizar candidato a presidente no lugar do pai?
Eu acho que ele vai ter mais dificuldade. Uma coisa é o Bolsonaro, outra coisa é o Eduardo. Acho que, por exemplo, o Caiado não abriria mão (da candidatura a presidente) para apoiá-lo. Acho que o Caiado apoiaria um Tarcísio, talvez um outro nome, mas o Eduardo eu não vejo, até pelas brigas que eles tiveram. Acho que a gente tem que ter maturidade. E o próprio Bolsonaro deverá ter, a meu ver, lá na frente, maturidade para ver uma coisa mais ampla em prol do projeto não pessoal, mas do projeto de País e desse campo político.
Kassab tem se colocado como um possível candidato a vice na chapa de Tarcísio, caso o governador opte pela reeleição. O senhor já afirmou, em outras entrevistas, que sempre olhará para Kassab lembrando que ele o impediu de presidir a Câmara. O senhor pretende vetar o nome dele como vice?
A escolha do vice é uma escolha, a meu ver, que depende de dois fatores. Ela é, num primeiro momento, mais pessoal; tem que dar conforto ao próprio candidato. Em segundo lugar, envolve o diálogo com os demais partidos. Na eleição passada, Tarcísio só tinha quatro partidos: o Republicanos, o PL, o PSD – que veio depois e pediu a vaga de vice – e o PSC. Para a reeleição de 2026, há uma sinalização de que ele terá outros partidos, como o MDB, até pelo apoio ostensivo ao Ricardo Nunes; o PP, que não estava com ele, estava com o Rodrigo Garcia, assim como o União Brasil.
Haverá quatro vagas em disputa nessa majoritária: a do próprio governador – que, pelo que disse, ficará no Republicanos –, garantindo essa vaga ao partido; a de vice; e duas vagas para o Senado. Como há mais partidos do que vagas, vai ser um debate que terá de ser feito e construído. É legítimo o Kassab colocar esse pleito. Eu não vou vetar, obviamente não tenho porque vetar. Mas não é uma decisão minha também. É uma decisão que passa primeiramente pelo governador e depois pelos partidos.
Independentemente de ser uma decisão do governador e de precisar ser negociada com os demais partidos, o senhor acredita que o Kassab seria a melhor escolha para a vaga?
Eu acho que ele vai ter veto do PL. Eu ouvi, recentemente, o Valdemar (Costa Neto, presidente do PL) falando abertamente na imprensa que ele vetaria (o Kassab). E do próprio Bolsonaro também, que já disse abertamente que vetaria. Ele precisa superar esses dois problemas para poder ser o nome.
Do senhor, então, não vai ter veto?
De mim, não. Imagina. Eu não faço política com mágoa, não. Claro que toda vez que eu olho para ele eu lembro que ele não quis me apoiar e, com isso, eu não consegui ser o candidato a presidente da Câmara por consenso. Mas não tenho mágoa.
O senhor acha que ele seria um bom nome para vice?
Ele é uma pessoa experiente, que conhece bem a máquina, conhece bem São Paulo, que foi vice-prefeito e depois prefeito. É uma pessoa que eu entendo que tem ajudado o governador. O governador que vai avaliar qual é o melhor perfil para ser vice ou não. Até porque eu acho que a dupla que está, está dando certo. Por que não reeditar a dupla Tarcísio e Felício (Ramuth)? E aí o PSD já estaria contemplado.
Tarcísio tem sido alvo de investidas do PL para uma possível filiação, com algumas idas e vindas nesse assunto. O senhor teme perder o governador para o PL?
Não temo, não. Confio na palavra dele e ele tem dito para a gente e para outras pessoas que ele fica.
Tem alguma estratégia para garantir a permanência dele?
Quando ele era ministro, Bolsonaro disse que queria ele no PL, e ele acabou não indo, veio para o Republicanos. Por que agora que ele já tem um mandato, mais independência para decidir o seu futuro, ele iria para o PL? A estratégia é continuar agindo como a gente age: sendo correto com ele e ajudando ele todas as vezes que ele demanda, que ele precisa e que ele pede.
Há expectativa de uma reforma ministerial no próximo ano. O Republicanos considera ampliar presença no governo?
Nós não fomos chamados ainda para dialogar sobre o assunto. Por enquanto, tudo o que eu tenho ouvido é pura especulação. A informação que eu tenho, pela conversa com outros partidos, é que também não foram chamados. Prefiro não ficar no campo da especulação. Vamos aguardar para ver como vai ser.
Mas estaria aberto a um diálogo sobre ampliar presença no governo?
A gente sempre está aberto ao diálogo, né? O Republicanos é um partido de diálogo. De centro e de diálogo.
Na sua opinião, por que o presidente Lula não tem conseguido melhorar a aprovação de seu governo?
A avaliação do governo até que saiu boa (na última pesquisa Quaest). Principalmente, na projeção de intenção de votos para 2026. Ele venceria todos os concorrentes. Lula, sendo candidato em 2026 – porque ele pode optar por não ser –, a priori, ao avaliar pela situação de hoje, é favorito.
Hugo Motta deve ser eleito presidente da Câmara com votos expressivos da Casa. O que podemos esperar da relação da Câmara com o governo nessa nova gestão? Ele será um aliado do governo ou vai ter uma postura mais independente?
Todo presidente da Câmara tem que ter postura independente, porque a Constituição determina isso, que haja harmonia e independência entre os Poderes. Eu acho que ele vai ser uma presidência mais harmoniosa do que é o estilo do Arthur (Lira) – é o perfil dele, não estou falando mal nem bem, estou registrando apenas que o perfil dele é diferente. Agora, o próprio Arlindo Chinaglia (do PT), quando foi presidente da Câmara e o governo era o Lula, teve momentos que ele contrariou o interesse do governo para defender o interesse da Câmara. O presidente da Câmara tem que defender o interesse do Brasil e da Câmara. E, se precisar, nesse contexto, contrariar eventuais interesses do governo, terá que fazê-lo. Por outro lado, não vai ser um inimigo também do governo. Vai ser um parceiro, mas obviamente guardado nas independências que a Constituição e o cargo requerem.
O fato de Motta ter sido referendado pelo governo implica, necessariamente, na possibilidade de o partido se alinhar mais a Lula?
Nós já apoiamos todos os projetos que vêm de governabilidade, tirando as pautas de costume. Quando o Silvinho (Costa Filho) foi para o governo, eu já havia dito a ele que existem pautas de costumes e econômicas que nós não podemos apoiar. As que têm vindo, nós temos apoiado. Agora, eventualmente, uma ou outra a gente não apoiou porque não vai ao encontro daquilo que defendemos. O que for ao encontro daquilo que defendemos, por exemplo, o corte de gastos, nós apoiamos, nós vamos apoiar. Porque apoiamos a PEC do teto de gastos com o Michel Temer.
Defendemos um ajuste fiscal, mais rigor e equilíbrio nas contas públicas. Agora, eventualmente, no que se refere à taxação de super-ricos para compensar o imposto de renda, eu, pessoalmente, sou contrário. Taxação de dividendos eu sou contrário. Estou falando eu, pessoalmente. O partido vai debater. A cada pauta polêmica ou a cada pauta mais relevante que vai para plenário, é feita uma reunião com a liderança e com a bancada e é debatido. Vai continuar sendo assim, debatido pauta a pauta, internamente, para ver o que é possível apoiar e o que não é possível.
Do ponto de vista da relação com o governo, como o senhor avalia que Hugo Motta pode se diferenciar de Lira?
Eu acho que ele vai ter mais diálogo. Eu acho que esse problema que o Arthur (Lira) tem abertamente declarado com o (Alexandre) Padilha, por exemplo, que é a articulação política do governo, logo de cara já vai ser resolvido, porque o Hugo Motta se dá bem com o Padilha, se dá bem com todos, ele é de diálogo com todos.
O partido espera uma atuação dele em relação às pautas conservadoras? Afinal, o Republicanos se define como um partido conservador em seu estatuto.
Importante dizer que é conservador, mas não é radical. Esse projeto do aborto, que tira o que já existe hoje, eu, pessoalmente, sou contra. Não faz sentido, é um retrocesso. Como é que você vai obrigar uma mulher que foi estuprada a manter um feto? Está na lei que é permitido. Ou em caso de risco de vida da gestante também, ou em caso de feto anencéfalo…
Então, primeiro, é importante dizer que a gente, sim, é conservador, se diz conservador no estatuto, mas sem radicalismo. Com bom senso. E, nesse contexto, o que ele (Hugo Motta) tem dito é que não vai se envolver com essas pautas. Vai, na medida possível, não trabalhar essas pautas, porque não é o perfil dele. O que o povo, no final do dia, quer mesmo é melhoria na qualidade de vida, emprego, renda, educação, segurança, saúde. E eu acho que são essas pautas que têm que ser priorizadas.
O senhor tem alguma outra pretensão política? Houve um tempo em que se especulava sobre a possibilidade de o senhor se tornar ministro do Supremo. Essa é uma ambição que o senhor ainda mantém?
Eu estou igual o Martinho da Vila, deixa a vida me levar.
Vou entender como um sim…
A minha pretensão é ser candidato a deputado federal, à reeleição em 2026. A pretensão mais próxima e mais presente, vamos dizer assim.
Lula chega à metade de seu terceiro mandato sem marca clara de governo
Aliados e até ministros da atual gestão admitem nos bastidores que, das políticas públicas lançadas ou retomadas, ainda não há nenhuma que tenha se tornado a cara do governo.
Diante desse cenário, alguns fecham os olhos para eventuais problemas concretos nas medidas e recorrem ao discurso de culpar a comunicação.
A área vem sendo o principal foco de críticas internas nesses dois primeiros anos. Lula inclusive indica começar uma reforma ministerial com a troca do atual ministro da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), Paulo Pimenta.
Outros mencionam uma dificuldade mais estrutural do governo, citando em particular que as ações são pulverizadas nos 38 ministérios. Além da dificuldade de apontar uma verdadeira prioridade na prateleira de medidas, os recursos são escassos e não alcançam todas as propostas.
Auxiliares de Lula admitem que há também falha nas próprias ações e ideias propostas pelo governo.
O Voa Brasil, por exemplo, prometia tornar viagens de avião mais acessíveis a parte da população, mas não chegou nem perto do desempenho projetado inicialmente. O público-alvo foi tão restrito —só podem comprar as passagens de até R$ 200 aposentados do INSS que não tenham viajado nos últimos 12 meses— que a medida acabou sendo escanteada no rol de principais projetos do governo.
A promessa de elevar a isenção do Imposto de Renda a R$ 5.000 também é um exemplo. Ainda não saiu do papel e, mesmo assim, foi misturada pelo governo em novembro no anúncio do pacote de ajuste fiscal. Foi uma tentativa de amenizar possíveis efeitos negativos na popularidade, mas que só causou turbulência na economia.
Também na prateleira de propostas que foram anunciadas, mas tiveram dificuldade na execução ou nem sequer saíram do papel, está o leilão de arroz para baixar o preço do alimento. A iniciativa acabou anulada em junho após indícios de irregularidades e forte reação dos produtores nacionais.
No início do ano, o governo também apresentou a regulamentação de motoristas de aplicativo. O projeto de lei prevê a criação de uma nova categoria profissional e dá mais direitos trabalhistas, como remuneração mínima. Mas os motoristas se queixaram da medida, protocolada no Congresso mesmo diante dos alertas de integrantes do governo de que haveria repercussão negativa.
Auxiliares no Planalto dizem apostar em uma virada nos dois últimos anos da gestão. O próprio presidente disse, em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, no ultimo domingo (15), que o próximo ano será de “colheita”.
“Fizemos o PAC, lançamos todos os programas que tinham que ser lançados. E tenho dito, nós já plantamos. Agora, 2025 é o ano da colheita. Compromisso de honra meu, as coisas vão acontecer.”
As mais recentes pesquisas de opinião apontam um quadro de estabilidade na aprovação do governo, mas com trajetória negativa.
O mais recente levantamento do Datafolha, divulgado na terça-feira (17), mostrou que 35% dos entrevistados consideram o governo como ótimo ou bom, mas a avaliação negativa é, numericamente, a mais elevada neste mandato.
O governo Lula 3 teve início em janeiro de 2023 com o foco na reconstrução de políticas públicas, que haviam sido descontinuadas pelos antecessores. Essa dinâmica foi expressa no slogan “Brasil: união e reconstrução”.
Foram relançados programas de grande destaque nos governos petistas anteriores (2003-2016), como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.
A primeira grande aposta veio com o lançamento do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), em agosto de 2023, num evento com pompa no Theatro Municipal do Rio. A estimativa é de R$ 1,8 trilhão em investimentos até 2030. Pesquisa Quaest divulgada na semana passada, no entanto, apontou que 48% da população não conhece o programa.
Mesmo dentro do governo há a crítica de que “tudo é Novo PAC”. A Casa Civil, sob o comando de Rui Costa (PT), adotou o formato de um grande guarda-chuva, em que o programa abarca desde investimentos da Petrobras até obras de infraestrutura dos ministérios e programas sociais.
O PAC original, argumentam aliados, era mais focado, tinha obras impactantes e mais identificadas com cada região. Há ainda queixas de que, na ponta, parlamentares e políticos locais se apropriam das obras, sem dar créditos ao governo federal. Além disso, empreendimentos maiores levam tempo para serem inaugurados.
Outras iniciativas do governo também passam ao largo do conhecimento pela população, como o programa Acredita (crédito com taxas de juros diferenciadas para pequenos empreendedores) —desconhecido por 60%, segundo a Quaest.
Integrantes do primeiro e segundo escalão, quando questionados sobre qual pode ser a “cara” do governo Lula 3, indicam como uma das apostas o programa Pé-de-Meia (de incentivo à permanência de alunos no ensino médio), do Ministério da Educação, comandado por Camilo Santana (PT).
Como se trata de transferência de renda por meio de bolsas, o efeito é mais imediato. Além disso, dizem já haver uma identificação na sociedade de políticas de educação com os governos Lula, no geral. Na pesquisa Quaest, a medida é conhecida e aprovada por 69% dos entrevistados.
O programa é frequentemente citado pelo presidente em seus discursos. Além disso, ele tem sido relançado diversas vezes.
Procurada, a Casa Civil não respondeu sobre por que não há uma marca do governo após dois anos de gestão. Sobre o PAC, a pasta disse que foi criada em setembro uma secretaria especial para centralizar as ações do programa.
A Secom não respondeu aos questionamentos.
PROGRAMAS DO GOVERNO LULA
Bolsa Família
Repasse total em 2024: R$ 168 bilhões
Número de famílias contempladas: 20,8 milhões
Pé-de-meia
Investimento anual: R$ 8 bilhões
Beneficiários: 3,9 milhões de estudantes
Alimentação Escolar
Investimento anual: R$ 5,5 bilhões
Beneficiários: 40 milhões de estudantes
Compromisso Nacional Criança Alfabetizada
Investimento anual: R$ R$ 1,2 bilhão
Articuladores do compromisso bolsistas: 2 mil
Escola em Tempo Integral
Investimento anual: R$ 4 bilhões
Novas matrículas criadas: 965 mil (2023-2024)
Minha Casa Minha Vida
Investimento anual: R$ 12,2 bilhões (do orçamento geral da União) e R$ 128 bilhões (recursos do FGTS)
Moradias entregues: 41,7 mil unidades habitacionais entregues (modalidades urbana e rural) e 49 mil unidades com obras retomadas
Novo PAC
Previsão de investimento de R$ 1,3 trilhão até 2026
Mais Médicos
Investimento em 2024: R$ 5,5 bilhões
Potencial para atender 68,1 milhões de pessoas
Farmácia Popular
Investimento em 2024: R$ 3,3 bilhões
Beneficiários: 24 milhões
Tarcísio, Caiado, Pacheco, Barroso, Toffoli, Juscelino, Gonet, Péricles, Palmeira: a farra de homenagens de Natal na Assembleia
A “farra” de homenagens aprovadas vai beneficiar, por exemplo, dois governadores: o de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o de Goiás, Ronaldo Caiado (União), que receberão a Comenda Dois de Julho, maior honraria da Assembleia – os projetos são dos deputados Robinho (União) e de Sandro Régis (União), respectivamente. A mesma honraria será entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), graças a projeto do deputado Angelo Coronel Filho, que é do mesmo partido.
Tem um monte de gente importante na República que vai receber o título de cidadão baiano, começando por dois ministros do governo Lula e dois do Supremo Tribunal Federal (STF). Os ministros das Comunicações, Juscelino Filho (União), e do Turismo, Celso Sabino (União), serão agraciados por iniciativa do deputado Marcinho Oliveira (União) – o primeiro foi indiciado em julho pela Polícia Federal sob suspeita de corrupção e organização criminosa.
Do STF, a honraria vai ser entregue a Luís Roberto Barroso e a Dias Toffoli, por meio de projetos apresentados por Angelo Coronel Filho e pelo deputado Niltinho (PP). O procurador-geral de Justiça do Brasil, Paulo Gonet, é outro que vai ganhar cidadania na boa terra graças ao projeto de resolução do deputado Alex da Piatã (PSD), também aprovado em plenário.
A relação dos novos baianos inclui ainda autoridades federais de menor envergadura, como o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Fábio Pessoal da Silva Nunes, homenagem proposta pelo deputado Zó do Sertão (PCdoB).
A cidadania também vai chegar a personalidades de fora da política. Líder do governo na Assembleia, o deputado Rosemberg Pinto (PT) assegurou a honraria para o ator Marcos Palmeira. Já o deputado Luciano Simões Filho (MDB), que gosta de pagode, aprovou o projeto que concede o título ao cantor Péricles. O deputado Marcelinho Veiga (União) foi mais modesto e preferiu homenagear Cristiana Gutierrez, presidente da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador.
De esposa para marido
Há diversos outros nomes na lista dos homenageados para a entrega da cidadania ou da Comenda Dois de Julho, a exemplo ex-presidente da Embasa Leonardo Góes, que vai assumir uma diretoria na Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA); a jornalista Wanda Chase; o desembargador federal Carlos Pires Brandão; o secretário estadual do Meio Ambiente, Eduardo Sodré (enteado do senador Jaques Wagner, do PT) e o ex-prefeito de Juazeiro Joseph Bandeira (PSB).
Também figuram na lista de homenageados, para citar mais alguns, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, o presidente do Avante na Bahia, Ronaldo Carletto, o deputado estadual Felipe Duarte (PP) e o ex-deputado estadual Heraldo Rocha (União). Houve, ainda, a aprovação de uma comenda póstuma para Sérgio Freire Carvalho Tourinho, fundador Hospital Aliança.
Uma curiosidade marcou a tramitação projeto da Comenda Dois de Julho para o prefeito de Alagoinhas, Joaquim Neto (PSD). A proposta havia sido originalmente apresentada pela esposa do parlamentar, a deputada Ludmilla Fiscina (PV), mas a Mesa Diretora da Assembleia decidiu mudar o autor para tentar dar um caráter de seriedade à honraria, como revelou a coluna Radar do Poder. Com isso, quem assinou o texto foi Alex da Piatã, só que Ludmilla acabou sendo a relatora em plenário.
Ironia de AdolfoA “farra” dos títulos e das comendas chegou a ser ironizada, em plenário, pelo próprio presidente da Assembleia, Adolfo Menezes (PSD), na sessão da última terça. “Vamos ter que esticar o ano e duplicar os dias para entregar tanta honraria. E cada uma tem custos para a Casa”, disse.
Quase todos os projetos de resolução foram aprovados por unanimidade. Uma das exceções foi para a Comenda Dois de Julho a Tarcísio de Freitas, que teve os votos contrários dos deputados Hilton Coelho (PSOL), Marcelino Galo (PT), José Raimundo (PT) e Robinson Almeida (PCdoB).Para tentar moralizar a aprovação das honrarias, a Assembleia modificou, este ano, o rito de tramitação dos projetos. Agora, antes de seguir para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, as propostas passam antes pelo crivo da Mesa Diretora, o que aparentemente não mudou muita coisa.
Há duas semanas, inclusive, o colegiado rejeitou a entrega do título de cidadão baiano ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), proposta de autoria do deputado bolsonarista Diego Castro (PL).
Oficialmente, cada um dos 63 deputados tem direito a apresentar anualmente um projeto de resolução de título de um de comenda, mas a regra não é seguida à risca.
Ipiauense Selma Soares está entre as vítimas de acidente com ônibus em Minas Gerais
A ipiauense Selma Soares de Jesus também está na lista dos passageiros do ônibus da Emtram que sofreu um grave acidente na altura do km 285 da BR-116, no distrito de Lajinha, em Teófilo Otoni (MG), na madrugada deste sábado (21).
Selma era natural de Ipiaú e morava em Idaiatuba/SP há anos e se programou para passar as festas de final de ano ao lado dos familiares, no bairro Euclides Neto, em Ipiaú. A notícia do óbito foi confirmada à família na noite deste sábado. Ela já atuou em Ipiaú como Conselheira Tutelar e uma das diretoras da primeira formação da ACB (Associação Comunitária Bairronovense). Em Indaiatuba, conforme familiares, a ipiauense era funcionária da área da educação e atuava numa escola localizada no Jardim Morada do Sol.
Além de Selma, um casal e uma bebê que também passariam o natal com familiares em Ipiaú morreram na estrada. O acidente envolvendo o ônibus, a carreta e um carro de passeio deixou ao menos 38 mortos. A batida foi às 3h da madrugada. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, no momento em que o ônibus e a carreta se cruzaram na BR-116, possivelmente uma pedra de granito que era transportada pela carreta se soltou e acertou o ônibus, que explodiu em seguida. Um carro, que vinha atrás da carreta, não conseguiu parar e bateu na traseira dela. Até o fim da tarde, não havia informações sobre o motorista da carreta. (Giro Ipiaú)Destaques
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