Ex-prefeito de Parnaguá morre vítima de acidente em estrada da Bahia

Cândido Júnior foi prefeito da cidade Parnaguá entre os anos de 2009 a 2012. Atualmente ele morava no município de Corrente. Ele deixa a esposa, que é a atual secretária de saúde do município de Corrente, e três filhos.

O ex-prefeito da cidade do município de Parnaguá Cândido Lustosa de Araújo Júnior, de 55 anos, conhecido como Cândido Júnior, morreu em um grave acidente envolvendo uma carreta na BR-242, em Barreiras, na Bahia. O caso aconteceu na manhã desta terça-feira (24), por volta das 8h.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, chovia forte no momento do acidente. Cândido estava no banco do passageiro da caminhonete. O motorista perdeu o controle do veículo, provavelmente após aquaplanar, e o carro girou e invadiu a pista contrária e atingiu uma carreta, que viajava no sentido contrário.

Com o giro que fez por conta da pista molhada, a carreta atingiu o lado direito do carro, e o impacto atingiu o ex-prefeito. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O motorista ficou gravemente ferido e foi socorrido.

Cândido Júnior foi prefeito de Parnaguá entre os anos de 2009 a 2012. Atualmente ele morava no município de Corrente. Ele deixa a esposa, que é a atual secretária de saúde do município de Corrente, e três filhos.

A prefeitura municipal de Parnaguá decretou luto oficial de três dias e publicou uma nota de pesar. A prefeitura de Corrente também publicou uma nota, lamentando o falecimento. 
Por Pedro Lima*, Gil Oliveira, g1 PI, TV Clube

Sul da Bahia vive euforia e projeta investimentos com explosão do preço do cacau

Nas margens da BR-101, rodovia litorânea que corta o país de norte a sul, fazendas de cacau despontam dos dois lados da pista na região sul da Bahia. Em algumas propriedades, operários trabalham em benfeitorias nas sedes e nos armazéns, além da instalação de novas barcaças e casas de fermentação.

As obras e o novo maquinário refletem o entusiasmo de cacauicultores, que vivem uma nova primavera após o longo inverno da praga da vassoura-de-bruxa, que dizimou lavouras e arruinou toda a região há 35 anos.

O preço do cacau atingiu patamares históricos em 2024. Em dezembro, os contratos futuros romperam a barreira de US$ 12 mil (cerca de R$ 74 mil) por tonelada na Bolsa de Valores de Nova York. Na Bahia, a arroba (15 quilos) da amêndoa é cotada em R$ 850.

Os preços escalaram em meio à redução da produção na Costa do Marfim e Gana, principais produtores mundiais, que enfrentam intempéries climáticas, pragas e falta de renovação da área plantada. O resultado foi uma redução da oferta que catapultou os preços, dando novo fôlego aos produtores baianos.

Dados da Pesquisa Agrícola Municipal de 2023, divulgada em setembro, apontam que a Bahia retomou a liderança na produção de cacau em amêndoa no Brasil depois de cinco anos. O estado produziu 139 mil toneladas de cacau no ano passado, superando o Pará, com 138,5 mil toneladas.

Os números são animadores, mas continuam longe do patamar registrado nos anos 1980, antes da vassoura-de-bruxa. Na época, a Bahia chegou a produzir 400 mil toneladas anuais, o que fazia do cacau um dos principais motores da economia do estado.

O sul da Bahia viveu um movimento pendular nas últimas três décadas: potência econômica até os anos 1980, teve o seu pior momento por volta de 2000 e vem se reconstruindo desde 2010. O histórico de sucessivas crises mantém os produtores cautelosos, mesmo com a recente guinada nos preços.

“A cacauicultura vive um momento muito bom, a gente percebe um novo clima entre os produtores. Mas é algo recente e o cacau é uma atividade agrícola em que os investimentos são de longo prazo”, pondera Orlantildes Pereira, presidente da Coorpercabruca, que une pequenos e médios produtores do sul da Bahia.

A retomada do cacau na Bahia ganhou tração nos anos 2010, aliando o sistema de produção tipo cabruca, no qual o cacaueiro é plantado embaixo de árvores nativas da mata atlântica, e a produção de cacau fino. Os focos centrais eram o produto de origem e cultivo sustentável.

Para este novo cenário, foi fundamental a introdução na região de mudas clonadas mais resistentes à vassoura-de-bruxa.

“Muita gente foi para as cidades, só ficou quem era teimoso. Foram esses abnegados que começaram a retomada”, lembra Hilton Lopes Leal, agricultor e servidor aposentado da Ceplac, órgão federal voltado para apoiar a cultura cacaueira, esvaziado nas últimas décadas.

Em uma etapa seguinte, chegaram os descendentes de antigos agricultores da região. Andrea Magnavita assumiu em 2018 a administração de uma fazenda adquirida por seu pai em 1973 na zona rural de Ibirapitanga. Desde então, ela e os irmãos investiram recursos próprios para recuperar as plantações.

“Nenhum de nós, filhos, tem formação em agronomia. Mas acreditamos na cultura do cacau e apostamos na renovação. Foi um aprendizado”, afirma Andrea, que administra uma fazenda de 103 hectares, dos quais 32 são destinados à plantação do cacau e outros 55 são de mata atlântica.

Com a alta dos preços, este será o primeiro ano que a fazenda vai fechar no azul. Os recursos têm sido destinados a equipar a fazenda, com a compra de roçadeiras, equipamentos de pulverização e a abertura de novas estradas internas.

Para 2025, a meta é construir uma nova casa de fermentação e migrar parte da produção para o cacau fino, destinado para a produção de chocolate.

A volatilidade dos preços ainda gera insegurança nos produtores na decisão de investir. Mas já é possível ver avanços na região, afirma Andrea: “A gente percebe um dinamismo na economia local. As cidades são empobrecidas, mas houve uma melhora nos empregos e nos salários”.

As maiores produtoras na Bahia são as cidades de Ilhéus, Wenceslau Guimarães e Ibirapitanga, todas no sul do estado. Mas a produção começa a se expandir também para o oeste, onde a produção irrigada de cacau ascende junto à soja, milho e algodão no maior polo do agronegócio baiano.

O valor da produção do cacau na Bahia chegou a R$ 2,4 bilhões na Bahia em 2023, crescimento de 16% em relação ao ano anterior. A expectativa é novo avanço no consolidado de 2024.

As projeções para anos seguintes vão depender do cenário global, que passa por uma série de fatores, sobretudo a capacidade de recuperação da lavoura em Costa do Marfim e Gana.

Entre os brasileiros, há um temor de uma possível disseminação de pragas, sobretudo após a flexibilização das barreiras para importação de cacau, adotada no governo Jair Bolsonaro (PL). Os produtores questionam a medida junto ao Ministério Público Federal.

“Nós passamos pela vassoura-de-bruxa e não queremos novas doenças no país”, afirma a produtora rural Vanusa Barroso, presidente da Associação Nacional dos Produtores de Cacau.

Ela ainda questiona a falta de políticas públicas para o setor, as barreiras para o acesso a crédito e destaca a concentração do beneficiamento do cacau em apenas três grandes empresas moageiras, que penaliza os produtores. Para ter margem nas negociações, os produtores apostam nas cooperativas.

Outra preocupação que veio com a valorização são os furtos e roubos a armazéns e caminhões. Produtores reforçaram a segurança nas fazendas e têm utilizado até mesmo escoltas armadas.

Em novembro, quatro homens armados atacaram um caminhão carregado com 100 sacas, avaliadas em cerca de R$ 400 mil, em uma estrada vicinal na zona rural de Itabela, no sul da Bahia.

A Secretaria da Segurança Pública da Bahia informou que a Polícia Civil realiza ações de inteligência para identificar e capturar os criminosos. Acrescentou ainda que a Polícia Militar ampliou as varreduras e abordagens na região.

João Pedro Pitombo/Folhapress

Policial federal preso na Bahia é apontado como ‘informante’ do esquema de desvio de emendas

O policial federal Rogério Magno Almeida Medeiros foi detido na segunda fase da Operação Overclean

Um dos presos na segunda-feira, 23, na segunda fase da Operação Overclean, que investiga desvios de emendas parlamentares, foi o agente da Polícia Federal Rogério Magno Almeida Medeiros, apontado pelo Ministério Público Federal como “informante” do esquema

Os advogados Sérgio Habib e Thales Habib, que representam o agente, afirmam que ele tem uma trajetória “exemplar” e que vai provar a inocência. “Os indícios levantados contra ele não refletem a realidade, são informações inverídicas e que serão devidamente desmentidas na fase de instrução criminal”, diz a defesa (leia a íntegra da nota ao final da matéria).

Os investigadores afirmam que o agente da Polícia Federal foi responsável pelo “vazamento de informações policiais de interesse do grupo criminoso”.

Ao determinar a prisão, a juíza Dayana Bião de Souza Muniz, da 2.ª Vara Federal Criminal de Salvador, apontou risco de “interferências indevidas e ilegais” no inquérito.

“Os fatos são extremamente graves e foram bem demonstrados, nesse juízo de cognição sumária, a exigir a imediata segregação provisória”, escreveu a magistrada.

A decisão afirma que a prisão é necessária para assegurar o “livre desenrolar da persecução penal, não comprometendo a instrução criminal, assegurando a ordem pública e até mesmo a incolumidade dos agentes envolvidos na operação”.

Mensagens trocadas com o empresário Alex Rezende Parente, apontado como líder do esquema e preso na primeira fase da Operação Overclean, colocaram o agente federal na mira da investigação. Segundo a PF, eles mantinham contato frequente. Em uma das conversas, Rogério Magno questiona o “amigo” se há previsão para o “café” dele.

O empresário também teria enviado a Rogério Magno, em 24 de novembro, o vídeo de um policial federal à paisana próximo ao endereço do advogado Lucas Maciel Lobão Vieira, ex-coordenador do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), que também foi preso na primeira fase da Operação Overclean. Em seguida, foram registrados dois contatos por telefone entre o agente da PF e o empresário.

Em depoimento, Lucas Lobão afirmou que “teve uma pessoa que não se identificou como policial federal aqui, procurando meu nome, e eu fiquei um pouco assustado”. A declaração chamou a atenção dos investigadores e da juíza que decretou a prisão do agente.

“Ora, se o Policial Federal não se identificou, estando, ao revés, em diligência velada, como poderia Lucas Maciel Lobão Vieira ter conhecimento de que se tratava de Policial Federal? Como teve acesso a essa informação?”, escreveu a magistrada na decisão.

Rogério Magno Almeida Medeiros foi superintendente de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) nos governos de Jaques Wagner (PT) e Rui Costa (PT). Ele acabou exonerado após ter sido implicado na Operação Faroeste, que investiga a venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia.

Além do agente da PF, foram presos na segunda fase da Operação Overclean o vice-prefeito de Lauro de Freitas, Vidigal Cafezeiro (Republicanos), o ex-prefeito de Santa Cruz da Vitória, Carlos André de Brito Coelho, e o secretário de Mobilidade Urbana de Vitória da Conquista Lucas Moreira Martins Dias.

COM A PALAVRA, OS ADVOGADOS SÉRGIO HABIB E THALES HABIB, QUE REPRESENTAM ROGÉRIO MAGNO

“Os indícios levantados contra ele não refletem a realidade, são informações inverídicas e que serão devidamente desmentidas na fase de instrução criminal, quando ele terá a oportunidade de exercer a sua defesa. Magno é um policial exemplar que tem relevantes serviços prestados à sociedade, por mais de 26 anos, na luta contra a criminalidade. Tudo será provado em juízo e no momento a defesa está empenhada em obter a revogação de sua prisão preventiva, recorrendo ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região em Brasília.”

COM A PALAVRA, O ADVOGADO CAIO GRACA, QUE REPRESENTA VIDIGAL CAFEZEIRO

“A Polícia Federal prendeu o vice-prefeito de Lauro de Freitas, Vidigal Cafezeiro, por suposto ato de corrupção em contrato firmado pelo Município com a empresa PAP SAÚDE AMBIENTAL ERELI, acusando o mesmo de ser administrador do Fundo de Saúde a época dos contratos.

Porém essa afirmação carece de reparo pois, como prova os documentos da época das assinaturas dos contratos, o vice prefeito Vidigal não era mais secretário de saúde.

Conforme legislação Municipal, o responsável pelo fundo sempre será o secretário e a passagem do vice prefeito por aquela pasta se deu entre maio de 2019 a abril de 2020, portanto anterior aos fatos.

Restará provado que o Sr. Vidigal em nada se relaciona com os crime imputados.”

COM A PALAVRA, O ADVOGADO GUILHERME DE OLIVEIRA BRITO, QUE REPRESENTA LUCAS DIAS

“A defesa de Lucas Moreira Martins Dias assevera que a sua prisão é um ato desproporcional e sem amparo fático ou jurídico, bem como informa que ele não possui envolvimento com qualquer tipo de ato ilícito, muito menos aqueles veiculados na Operação ‘Overclean’.

Acresce que ele está adotando e adotará todas as providências necessárias para resguardar a sua liberdade e comprovar de modo inequívoco a sua inocência, motivo pelo qual contribuirá com as autoridades e com as apurações em andamento.

Por outro lado, ressalta-se, desde já, que Lucas é primário e goza de bons antecedentes, mesmo porque nunca foi preso ou processado criminalmente ao longo de sua vida.

Do mesmo modo, possui um histórico de atuação profissional irretocável, seja na advocacia ou no próprio serviço público, onde cumpriu suas funções com zelo, probidade e retidão.

Com isso, rememora-se que a operação deflagrada no dia 23/12/2024 decorre de um mero procedimento policial investigativo, e que a culpa de qualquer cidadão só pode ser comprovada por meio de uma sentença condenatória transitada em julgado (definitiva), alcançada a partir de um processo judicial onde se assegure o acesso a todos os direitos e garantias constitucionais, inclusive a ampla defesa e o contraditório”.

Rayssa Motta/Fausto Macedo/Estadão
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PF e PRF prendem dois homens com 120kg de pasta base de cocaína em Piraí/RJ

O flagrante ocorreu quando os policiais faziam uma operação na rodovia com o objetivo de reprimir o tráfico de armas e drogas

Rio de Janeiro/RJ. Na madrugada desta terça-feira (24/12), a Polícia Federal prendeu dois homens que transportavam 120 kg de pasta base de cocaína, em ação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal. Eles levavam a droga de São Paulo até o Rio de Janeiro, e o flagrante aconteceu na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), em Piraí/RJ.

Policiais federais, juntamente com agentes da Polícia Rodoviária Federal, faziam uma operação na rodovia com o objetivo de reprimir o tráfico de armas e drogas. Após abordagem aos veículos, os policiais localizaram o entorpecente escondido em um fundo falso no assoalho, bem como no interior do painel multimídia de um dos veículos.

Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro

FICCO Bahia e PM desmontam esquema de envio de drogas do RJ através de ônibus interestaduais

 Duas mulheres foram presas no Terminal Rodoviário de Itabuna com ecstasy, maconha, cocaína e crack.

 Equipes da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) Bahia e da Polícia Militar (CIPE CACAUEIRA, TOR CIPRV/Itabuna, 15º BPM e 71ª CIPM) desmontaram na tarde desta segunda-feira (23), um esquema de envio de drogas do Rio de Janeiro para a Bahia. O flagrante aconteceu no Terminal Rodoviário de Itabuna.
Porções de ecstasy, maconha, cocaína e crack foram encontrados nas bagagens de duas mulheres que integram uma facção. Cães farejadores da CIPE CACAUEIRA indicaram quais malas guardavam os entorpecentes. A dupla de traficantes e os materiais apreendidos foram apresentados na Delegacia Territorial (DT) de Itabuna.

Líderes da Câmara criticam decisão de Dino para PF apurar emendas

A decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino de suspender o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares provocou reação de lideranças da Câmara dos Deputados, que reclamam da falta de diálogo e falam em escalada na crise.

Os parlamentares se queixam em particular da determinação para que a Polícia Federal abra uma investigação sobre a liberação dos recursos. A ação foi vista como acima do tom e midiática, segundo congressistas ouvidos pela reportagem.

Flávio Dino atendeu a representação do PSOL que apresentou novos fatos a respeito do pagamento das emendas de comissão —alvo de críticas e de decisões anteriores do próprio ministro pela falta de transparência.

A representação cita um ofício encaminhado ao governo federal e assinado por 17 líderes partidários da Câmara dos Deputados. O documento detalhava a indicação de 5.449 emendas de comissão.

Esse conjunto de emendas totaliza R$ 4,2 bilhões e seria distribuído, segundo o PSOL, “sem aprovação prévia e registro formal pelas comissões, sob o pretexto de ‘ratificar’ as indicações previamente apresentadas pelos integrantes das comissões”.

Na prática, como revelou a revista Piauí, a lista dos 17 líderes de partidos da Câmara mudava a destinação de emendas de comissão, sem aprovação dos colegiados. O ofício com a nova destinação foi encaminhado ao governo Lula (PT) no último dia 12, e a Casa Civil deu aval à manobra.

Entre os signatários da lista com mais de 5.000 indicações estão o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), o do PT, Odair Cunha (MG), e o do Republicanos e candidato à presidência da Casa, Hugo Motta (PB). O chefe da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), seria o avalista da iniciativa.

O estado mais beneficiado com a destinação dos R$ 4,2 bilhões seria Alagoas —terra de Lira, com quase R$ 500 milhões.

A manobra feita na Câmara descumpriu determinações do Supremo sobre as emendas. Em agosto, o plenário da corte definiu que a verba só poderia ser liberada caso houvesse total transparência e rastreabilidade, o que inclui a identificação dos congressistas que sugeriram a destinação do dinheiro.

Ela foi viabilizada, porém, por brechas deixadas pelo governo em portaria que regulamentava o pagamento das emendas parlamentares.

A decisão de Flávio Dino gerou uma série de reclamações de lideranças partidárias nos bastidores, além de preocupação no Palácio do Planalto. O governo Lula, embora tenha participado do acerto, teme uma represália na volta do recesso, em particular considerando que o orçamento de 2025 ainda precisa ser votado.

Na Câmara, alguns deputados e líderes já pedem sessões e reuniões extraordinárias para elaborar uma resposta ao ministro do STF. Lira, no entanto, optou pelo silêncio e, questionado pela reportagem, não comentou a decisão de Dino.

Em reservado, o líder de uma importante bancada reclamou da falta de diálogo da Casa com o ministro Flávio Dino. Para ele, seria possível evitar que decisões como essa provoquem uma escalada na crise.

Ele aponta que Dino poderia, por exemplo, apenas ter suspendido o pagamento das emendas e ter determinado em um despacho em separado a abertura da investigação pela Polícia Federal. A visão é que o ministro quis dar um caráter descrito como midiático ao incluir a abertura do inquérito.

Por outro lado, há também reclamações sobre a atuação de Lira e do próprio governo Lula no episódio referente ao ofício. Uma liderança aponta que os líderes assinaram o ofício para destravar a liberação das emendas, no que seria uma ratificação das emendas já definidas.

Portanto, confiaram na atuação de Lira e do líder do governo, José Guimarães, e agora viram exposta a Câmara com a denúncia de que havia mudança na destinação das emendas.

Do lado do governo, há preocupação em vários sentidos. O Palácio do Planalto, no momento em que avançava na execução das emendas, já sentia o temor de que Flávio Dino poderia atuar contra as emendas de comissão.

Uma das preocupações é que Dino, além de suspender os pagamentos, determinou a identificação dos servidores da União que deram aval para as operações. Ou seja, uma sinalização de que pode haver responsabilização individual de integrantes da administração pública federal, o que escala a situação.

Além disso, a decisão de Dino não apenas suspende o pagamento dessas emendas como leva a uma situação em que os parlamentares praticamente perderem o controle sobre esses recursos. Isso porque o ofício não era para o pagamento das emendas, e sim para que fossem empenhadas –quando o governo reserva os recursos.

Com o fim do ano fiscal, os parlamentares pressionaram para que essas emendas fossem incluídas no Orçamento, como empenho, para que pudessem ser pagas em 2025 como restos a pagar. Isso não deve acontecer.

A análise do Planalto é que o impacto político só deve ser sentido após o recesso parlamentar, em fevereiro. A preocupação principal é com o Orçamento, por isso o governo vai tentar blindar a Comissão Mista do Orçamento para evitar que eventuais revoltas atrapalhem o andamento da máquina.

AS EMENDAS E O STF

O Supremo derrubou, no fim de 2022, as emendas de relator —mecanismo pelo qual parlamentares destinavam bilhões de reais para suas bases eleitorais sem se identificar como donos da verba.

Para contornar as restrições impostas pelo Supremo, a cúpula do Congresso decidiu turbinar as emendas de comissão em 2023, mantendo assim o controle sobre a verba bilionária.

O valor desse tipo de emenda cresceu 300% no ano passado, alcançando R$ 7,6 bilhões. Em 2024, o Congresso dobrou o montante e fixou-o em mais de R$ 15 bilhões.

Dessa forma, o Congresso conseguiu manter a escalada das emendas parlamentares, movimento que ganha força desde o governo Jair Bolsonaro (PL).

Só neste ano, o Congresso teve quase R$ 52 bilhões para distribuir, de acordo com critérios políticos sem transparência. Os principais montantes são relativos às emendas individuais (R$ 25,1 bilhões), de comissão (R$ 15,5 bilhões) e de bancadas (R$ 8,5 bilhões). Há ainda R$ 2,7 bilhões de emendas em programações do governo.

Flávio Dino viu nas emendas de comissão turbinadas uma forma do Congresso manter um controle inconstitucional sobre bilhões de reais do Orçamento, com execução sem transparência e rastreabilidade.

Um dos principais problemas apontados pelo ministro era a impossibilidade de se saber quem era o patrocinador do dinheiro. Isso porque, apesar de as emendas de comissão serem aprovadas de forma colegiada, o destino da verba geralmente atende a pedidos específicos de parlamentares, seguindo acordos políticos.

Por isso, Dino decidiu em agosto suspender o pagamento das emendas parlamentares e exigiu uma reforma na execução dessa verba, para garantir transparência e rastreabilidade. O plenário do Supremo chancelou as medidas.

A decisão abriu uma crise entre o Congresso, o governo e o Supremo, que tentaram fechar acordos para solucionar o problema. Apesar da maioria das emendas ter sido desbloqueada no início deste mês, ainda não é certo se a destinação do dinheiro não sofrerá percalços em 2025.

Renato Machado/Cézar Feitoza/Constança Rezende/Folhapress
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É injustiça tachar Forças Armadas de golpistas’, diz nova presidente do STM

A presidente eleita do Superior Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Rocha, afirmou que é injusto chamar as Forças Armadas de golpistas. Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, a primeira mulher a comandar a Justiça Militar disse que os militares “batem continência à Constituição”.

Questionada se a prisão do general Walter Braga Netto e o indiciamento de militares no inquérito de supostas ações golpistas abalam a hierarquia e a disciplina nas Forças Armadas, a ministra afirmou:

“Acabam por abalar, mas eu acho que é injusto, na medida em que temos que separar as instituições das pessoas. Em todas as instituições existem pessoas que não honram o trabalho que exercem. Jogar uma pecha de golpista nas Forças Armadas é uma injustiça. Os militares continuam batendo continência à Constituição e respeitando o presidente da República”.

Para Maria Elizabeth Rocha, militares precisam ter “muito mais responsabilidade” do que cidadãos civis. “Ninguém obrigou ninguém a ser militar, é a profissão que escolheram. Os militares têm que ter muito mais responsabilidade do que os civis, são investidos das armas da nação”.

Nos últimos dias, o STM reduziu as penas de oito militares do Exército réus que fuzilaram, com 257 tiros, o músico Evaldo Rosa e o catador de latinhas Luciano Macedo. A execução aconteceu em 2019, no Rio de Janeiro. A ministra ficou vencida e, em seu voto, citou o termo “racismo” 46 vezes. Agora, espera que o caso vá para o Supremo Tribunal Federal (STF).

“O STF deveria julgar o caso, até para estabelecer um modelo de atuação das Forças Armadas. Há questões constitucionais envolvidas. Existe ali o perfilamento racial e a violência institucional”.

Primeira mulher a ocupar um gabinete no STM e, em breve, a presidência do tribunal, Rocha pretende nomear mulheres para a maioria dos cargos de direção do tribunal. Uma delas será a secretária-geral do STM.

“A gente escuta no tribunal: ‘Será que uma mulher vai dar conta?’. É… Pensa que é fácil ser mulher?”.

Eduardo Barretto/Estadão

Brasil tem 727 pontes em mesma situação crítica de estrutura que caiu entre TO e MA

A tragédia causada pela queda, na tarde de domingo (22), da ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira, na divisa do Tocantins com Maranhão, corre o risco de não ser um fato isolado, se a situação de sua estrutura for comparada à de muitas pontes federais do país.

A reportagem fez um levantamento detalhado sobre a situação da infraestrutura de todas as pontes federais que são administradas pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Os dados, atualizados até maio de 2023, revelam que 727 pontes em todo o país se encontravam nas categorias crítica ou ruim, sendo 130 delas na pior condição possível, e outras 597 na categoria ruim.

Isso significa que 12,5% das pontes brasileiras estão enquadradas em um destes dois cenários.

Ao todo, o órgão responde pela manutenção e fiscalização de 5.827 pontes nos 26 estados e no Distrito Federal. Esse dado se restringe a pontes, sem incluir outras obras como viadutos, túneis ou passarelas. O panorama expõe um cenário preocupante.

A ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira, que desabou, estava na categoria 2, que reúne pontes com estrutura em condição ruim. Na avaliação do Dnit, há cinco categorias de classificação sobre o estado das pontes federais, sendo 1-crítico; 2-ruim; 3-regular; 4-bom; e 5-ótimo.

O levantamento aponta 1.538 pontes na categoria regular. A categoria de estruturas em bom estado soma 2.220 pontes, enquanto a categoria mais alta (5), com nível ótimo de qualidade, é a realidade para apenas 67 pontes federais em todo o território nacional. Um volume de 1.275 pontes aparece como situação “não definida”.

Os estados com maior quantidade de estruturas em situação crítica ou ruim são Ceará (77 pontes em estado crítico ou ruim), seguido por Pernambuco (60), Minas Gerais (59) e Pará (56). Se forem considerados os estados que mais concentram pontes em situação crítica, a lista é liderada por Minas Gerais (22), seguido por Bahia (18) e Ceará (16).

A classificação ruim indica que a ponte pode apresentar problemas estruturais ou funcionais que requerem atenção prioritária. Esses problemas podem incluir situações como danos no concreto, fissuras ou exposição de armaduras, falhas em fundações ou pilares ou desgaste em juntas de dilatação ou sistemas de drenagem, entre outros.

A reportagem questionou o Dnit sobre eventuais pedidos de interdição de pontes que estejam em análise pelo órgão federal ou se houve pedidos desse tipo realizados ao longo de 2024. Não houve resposta até a publicação deste texto. Cabe às coordenações estaduais do órgão informar a sede sobre a necessidade de obras ou interdições emergenciais.

Ao ser informado sobre os dados de inspeção da ponte, o ministro dos Transportes, Renan Filho, disse que a pasta já tomou as medidas cabíveis para averiguar a situação. “Uma sindicância vai apurar causa e responsabilidade”, afirmou o ministro.

A reportagem apurou que, provisoriamente, uma balsa fará o transporte de passageiros e de carros que precisem cruzar o rio Tocantins, entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Caminhões com cargas terão de se deslocar por outras quatro rotas já informadas pela Polícia Rodoviária Federal.

O governo trabalha para que o serviço seja iniciado ainda nesta semana.

A ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira era uma das principais rotas de ligação entre os dois estados. É por ela que passa a Transamazônica (BR-230), que liga a região Nordeste à Amazônia. Nas proximidades da ponte também estão localizadas a Ponte Ferroviária do Estreito, que compõe os trilhos da Ferrovia Norte-Sul, e a hidrelétrica de Estreito, em operação no rio Tocantins.

Por meio de nota, o Dnit disse que, entre novembro de 2021 e novembro de 2023, manteve vigente um contrato de manutenção desta e de outras pontes do Tocantins, por meio do Programa de Manutenção e Reabilitação de Estruturas (PROARTE), no valor de R$ 3,5 milhões.

“Nesse período, foram realizadas em todas as OAEs (Obras de Arte Especiais, como são chamadas as pontes) do contrato, diversos serviços de reparos nas vigas, laje, passeios e pilares da estrutura”, afirmou.

Segundo a autarquia, outro contrato de manutenção da BR-226/TO ainda está em vigência, até julho de 2026, que prevê a execução de serviços com o objetivo de melhorar a trafegabilidade e dar mais segurança aos usuários da rodovia.

“O Dnit informa, ainda, que em maio de 2024 lançou um edital, no valor de aproximadamente R$ 13 milhões, para a contratação de empresa especializada para elaboração dos estudos preliminares, projeto básico e executivo de engenharia e execução das obras de reabilitação da ponte que sofreu o colapso no último domingo (22). A licitação, no entanto, foi fracassada, sem que nenhuma empresa tenha vencido o certame”, afirmou.

Na noite de segunda-feira (23), subiu para 17 o número de pessoas desaparecidas na tragédia. Bombeiros dos dois estados confirmam ao menos uma morte, de uma mulher de 25 anos. Um homem de 36 anos foi resgatado com vida por pessoas próximas e deu entrada em um hospital com fratura na perna.

A Polícia Militar do Tocantins registrou o desaparecimento de duas crianças, de 3 anos e 11 anos, duas mulheres, um mototaxista e sua passageira, um motociclista, um motorista de um carro de passeio, três ocupantes de uma caminhonete e quatro motoristas de caminhão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou o acidente via redes sociais.

André Borges/Folhapress
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Show da Virada Itagibá

A Prefeitura Municipal de Itagibá preparou um grande evento de virada de ano, o Show da Virada Itagibá! Datas: 31 de dezembro e 01 de janeiro

Atrações: Netinho do Forró, Amandda Rocha, Companhia do Kaprixxo e atrações locais!
 
 Local: Parque do Vaqueiro Horários: 31/12 às 21h e 01/01 às 17h

Venha com a família e amigos dar as boas-vindas a 2025 com uma linda queima de fogos, muita alegria e aquele astral único que só Itagibá tem!
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Mulher que dirigia carreta carregada de ácido sulfúrico é uma das desaparecidas em ponte que desabou: 'Dói muito', diz marido

Mais de 10 pessoas estão desaparecidas e bombeiros fazem buscas no rio. Acidente aconteceu no final de semana entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA)

Uma das pessoas desaparecidas após o desabamento da ponte entre Tocantins e Maranhão é a caminhoneira Andreia Maria de Souza, de 45 anos. Ela dirigia o veículo que estava carregado com ácido sulfúrico e é esposa do motorista José de Oliveira Fernandes, que desde o acidente tem acompanhado as buscas, na esperança de encontrar a mulher.
 https://g1.globo.com/to/tocantins/video/video-de-relato-do-esposo-de-caminhoneira-que-desapareceu-apos-desabamento-de-ponte-13206000.ghtml

"Companheira de estrada. Uma pessoa maravilhosa, companheira mesmo. Nossa dói muito, perder uma pessoa assim. Não sei nem o que dizer. Para mim ela ainda está viva, não está debaixo d'água não. Passei a noite acordado, vim para cá de madrugada, fiquei olhando para ver se via alguma coisa. E não vi nada. É muito difícil", disse emocionado em entrevista à TV Anhanguera.

O desabamento aconteceu no domingo (22), por volta das 14h50. O vão da ponte, que fica entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), cedeu e vários veículos caíram. Andreia e José estavam trabalhando no domingo e se encontraram horas antes do acidente.

"Eu passei na ponte era umas 9h e antes de chegar em Darcinópolis minha carreta quebrou o eixo. Aí fiquei parado lá, esperando socorro. E nisso minha esposa estava vindo, carregada. Aí na faixa de 13h, quase 14h, ela se encontrou comigo lá e trouxe a marmita. Ficamos um pouco juntos ali, enquanto esperávamos o mecânico", contou. 

 Como uma carga de ácido sulfúrico caiu no rio, uma equipe técnica de emergência ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis foi até o local nesta segunda-feira (23). O superintendente do Ibama no Tocantins informou que devem analisar a mortandade de peixes e contaminação da água.

 "Todo o rio, todo o curso d'água é sensível, porque ele está diretamente relacionado ao ecossistema e depende daquele recurso ali, inclusive das próprias comunidades. Então, considerando ainda que o rio é um rio grande, qualquer impacto nele acaba sendo de grande vulto para a região toda".

 Depois que o mecânico chegou, Andreia seguiu viagem. Segundo o marido, ela esperava chegar na divisa do Pará ainda no domingo.

"Nos despedimos e ela seguiu viagem. Disse que gostaria de chegar na divisa do Pará, ontem ainda. Mas infelizmente a viagem dela parou aqui", disse emocionado.

 Desabamento da ponte

https://g1.globo.com/ma/maranhao/video/ponte-entre-maranhao-e-tocantins-desaba-sobre-rio-13203509.ghtml

A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira desabou na BR-226. Nas imagens feitas com um drone e divulgadas nas redes sociais é possível ver o estrago causado com o desabamento. Muito material ficou boiando na água. Na cabeceira da ponte ficaram caminhões e um carro que ficou preso na fenda de um dos rompimentos. Os motoristas saíram dos veículos.

O momento em que estrutura cedeu foi registrado pelo vereador de Aguiarnópolis, Elias Junior (Republicanos). Em entrevista ao g1, ele contou que está em choque e que estava no local para gravar imagens sobre as condições precárias do local.

"Muitas pessoas estavam falando sobre as rachaduras que tinham nela. Eu vim mostrar, só que não imaginava que naquele momento da filmagem a ponte ia cair. Eu ainda estou em choque, sem acreditar. Eu filmei para cobrar as autoridades competentes e foi bem na hora que caiu. A gente saiu desesperado com a mão na cabeça", relembrou o vereador.

O DNIT informou que entre novembro de 2021 e novembro de 2023 manteve um contrato de manutenção das vigas, laje, passeios e pilares de estrutura no valor de R$ 3,5 milhões. Já outro contrato que tem vigência até julho de 2026 "prevê a execução de serviços para melhorar a trafegabilidade e dar mais segurança". O departamento disse que em maio de 2024 lançou um edital de quase R$ 13 milhões para contratação de empresa para obras de reabilitação da ponte, mas nenhuma empresa venceu o certame (veja íntegra da nota abaixo).

Nesta segunda-feira (23), o Ministro dos Transportes Renan Filho anunciou a reconstrução da ponte no prazo de um ano, com investimento entre R$ 100 a R$ 150 milhões. Também foi decretada situação de emergência para facilitar os trâmites burocráticos para a atuação das equipes, incluindo a demolição da estrutura existente.

Equipes dos bombeiros do Tocantins e Maranhão, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Polícia Militar (PM) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) se deslocaram para a ponte. O DNIT informou que o vão central da ponte tinha 533 metros de extensão. Equipes vão avaliar a situação, apurar as possíveis causas e tomar as medidas necessárias.

 Veja imagens aéreas da ponte entre Tocantins e Maranhão que desabo no link abaixo

 https://g1.globo.com/to/tocantins/video/veja-imagens-aereas-da-ponte-entre-tocantins-e-maranhao-que-desabou-13205145.ghtml

Vítimas

Conforme as autoridades do Maranhão, uma jovem de 25 anos morreu. Quatro caminhões, dois automóveis e duas motocicletas estavam na parte da ponte que caiu e mais de 10 pessoas estão desaparecidas.

Na noite deste domingo, a Polícia Militar do Tocantins afirmou que um homem de 36 anos foi encontrado com vida e conduzido por moradores ao hospital de Estreito (MA), com uma fratura na perna.

Quais desvios fazer?

A PRF alertou que os motoristas podem fazer o seguinte desvio para seguir viagem do Tocantins ao Maranhão:

  • Acessar a TO que vai de Darcinópolis a Luzinópolis;
  • Chegar na BR-230 e seguir até km 101, na cidade de São Bento;
  • Em seguida pegar a direita, sentido Axixá e Imperatriz (MA).
  • Pela rodovia BR-226 desvia por Darcinópolis para a rodovia TO-134 até São Bento
  • No Veredão, segue na rodovia TO-230 para Marabá
  • Se entrar à direita na TO-010 segue para Araguatins ou entra à direita no Veredão
  • Na rodovia TO-134 sai em Axixá do Tocantins pega a direita em direção a TO-201 para Imperatriz
  • Se passar pelo trevo de Aguiarnópolis, segue pela rodovia BR-230/Transamazônica - Nazaré - Luzinópolis - São Bento
  • Ou entra rodovia TO-226 para Tocantinópolis

Como segunda opção de rota, a PRF orienta que a partir de Araguaína, o motorista deve seguir sentido os municípios maranhenses de Carolina, Estreito e Imperatriz. O percurso deve ser feito por balsa, por isso se torna mais demorado.

Governador do Tocantins

O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) divulgou um vídeo informando que está acompanhando a situação. Também comentou que há vítimas e que já determinou o envio de equipes para ajudar nas buscas.

"Acabei de conversar com o prefeito de Aguiarnópolis, nosso companheiro, e ele falou que perdeu uma pessoa da cidade. Caíram veículo, motocicletas lá. Estou falando também com o Corpo de Bombeiros, estão se deslocando de Araguaína para a região. Nós temos também quartel lá próximo e estão se deslocando. É uma profundidade de 50 metros, com grau de dificuldade grande. Mergulhadores de Palmas também vamos acionar para ir", disse Wanderlei. 

 Por Gustavo Pêgo, Stefani Cavalcante, Ana Paula Rehbein, g1 Tocantins e TV Anhanguera

MP denuncia 16 pessoas, incluindo PMs e agente da Polícia Civil, por formação de milícia e extorsão contra ambulantes no Centro de SP

Investigação do Gaeco e das corregedorias das polícias Militar e Civil descobriu que agentes exigiam o pagamento de R$ 15 mil por ano e mais R$ 300 por semana para autorizar a permanência de ambulantes estrangeiros na região do Brás

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou à Justiça 16 pessoas, incluindo policiais militares e agente da Polícia Civil, por formação de milícia privada, lavagem de dinheiro e extorsão contra ambulantes estrangeiros da região do Brás, no Centro de São Paulo.

A Justiça não havia se manifestado sobre a acusação do MP até a última atualização desta reportagem. Caso aceite a denúncia, os acusados se tornarão réus no processo.

Uma das testemunhas protegidas ouvidas pelas autoridades relatou que, nos últimos meses, um grupo de pessoas passou a exigir o pagamento R$ 15 mil por ano e mais R$ 300 por semana para autorizar sua permanência na região.

Segundo a investigação, além dos PMs, uma escrivã da Polícia Civil — "que é ou já foi companheira de um sargento da PM [Polícia Militar]" — foi flagrada extorquindo e intimidando os vendedores ambulantes.

Entres os militares investigados, há tanto agentes da ativa quanto policiais reformados

De acordo com o por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP, a operação foi estabelecida após os promotores receberem da Corregedoria da PM um ofício informando sobre a atividade criminosa dos agentes da segurança pública.

Os ambulantes, sem acesso a linhas de crédito, eram "obrigados" a procurar agiotas para obter dinheiro e repassar aos supostos milicianos. Por sua vez, os agiotas usavam dos serviços dos mesmos PMs para cobrar, de forma violenta, os devedores.

Prisão de 5 PMs

Assista o video abaixo

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/sp1/video/policiais-militares-sao-presos-por-extorsao-a-comerciantes-do-bras-13187392.ghtml 

No último dia 16, cinco policiais militares foram presos numa operação do Ministério Público e das corregedorias da Polícia Militar e da Polícia Civil. A Operação Aurora tinha como objetivo cumprir 15 mandados de prisão preventiva, incluindo seis PMs e um policial civil envolvidos no esquema, além de 20 de busca e apreensão, atingindo cinco pessoas jurídicas diferentes.

Ao todo, nove pessoas foram presas, entre elas cinco policiais militares. Outro PM e uma policial civil continuavam foragidos até a última atualização desta reportagem. 

 Durante a ação, os agentes encontraram R$ 145 mil na casa de um dos investigados. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), oito empresas e 21 pessoas tiveram sigilos bancário e fiscal quebrados.

Os promotores afirmaram que o grupo agia como milícia, usando o cargo e viaturas oficiais da corporação para extorquir dinheiro dos comerciantes.

 Por Kleber Tomaz, g1 SP — São Paulo

Vereador de cidade da Bahia morre após sofrer acidente de moto e cair às margens de rodovia

O vereador da cidade de Sobradinho, Antônio Gilberto de Souza Junior, de 33 anos, conhecido como Gilzinho Bambino, morreu após sofrer um acidente de motocicleta no domingo (22). O caso ocorreu na BA-210, no trecho de Sobradinho, no norte do estado.

De acordo com a Polícia Civil, informações iniciais indicam que ele trafegava pela pista, pilotando a moto, quando perdeu a direção do veículo e caiu às margens da rodovia. Ele morreu na hora.

Gilzinho Balbino era filho do ex-prefeito de Sobradinho, Gilberto Balbino, assessor da atual gestão municipal. Ele recebeu 315 votos nas últimas eleições municipais e não conseguiu se reeleger. 

 O Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para realizar perícia e encaminhar o corpo de Antônio Gilberto para o Instituto Médico Legal (IML), para passar por necropsia. Não há informações sobre velório e sepultamento.

Por meio de nota, a Prefeitura de Sobradinho lamentou a morte do vereador e decretou luto oficial de três dias no município.

“Gilzinho Balbino deixa uma lacuna no legislativo municipal, onde tanto defendia o povo de Sobradinho, sobretudo aqueles que mais necessitam de voz. Era um representante aguerrido e sempre atento as pautas da nossa comunidade. Profundamente consternado, manifesto toda minha solidariedade e apoio ao ex-prefeito Gilberto Balbino, assessor da nossa gestão, a minha amiga Carminha, e a todos os familiares e amigos de Gilzinho neste momento de extrema dor. Sobradinho está de luto!", disse o prefeito de Sobradinho, Cleivynho Sampaio.

Veja mais notícias do estado em g1 Bahia.

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