PF apreende droga em aeroporto de Imperatriz/MA
Durante a atividade, foi identificado que as malas de um adolescente, oriundo de Foz do Iguaçu/PR com destino a Imperatriz/MA, apresentavam objetos suspeitos. Na ocasião, a equipe policial localizou 28 tabletes e seis pacotes contendo skunk.
Após a constatação da situação flagrancial o adolescente fora apreendido e encaminhado a delegacia para a lavratura dos procedimentos legais.
Morre aos 100 Jimmy Carter, que presidiu EUA nos anos 70 e ganhou Nobel da Paz mundo
Morreu neste domingo (29), aos 100 anos, o ex-presidente dos EUA e Nobel da Paz Jimmy Carter.
Em seu penúltimo livro, publicado em 2015, Carter lembrou que passara só quatro dos seus quase cem anos na Casa Branca e que não foram eles que dominaram suas memórias. O democrata teve a mais longa pós-Presidência da história dos EUA, e foi no período após deixar o cargo que se consagrou mundialmente.
Para um político tradicional, tornar-se conhecido como “o melhor ex-presidente” da história, em clara alusão ao fracasso de seu desempenho no poder, é provavelmente muito pouco reconfortante. Mas para James Earl Carter Jr., que nunca usou seu pomposo nome na íntegra, ter sido um solitário promotor de boas causas e o ganhador do Nobel da Paz talvez tenha valido mais do que ter sido líder dos EUA.
Carter sempre tentou se diferenciar pela simplicidade. Em sua posse como 39º presidente americano, usou terno comum, e fez a pé, de mãos dadas com Rosalynn e a filha, Amy, o caminho de 2,4 km entre o Congresso e a Casa Branca pela avenida Pensilvânia.
No discurso inaugural, usou conceitos e palavras raras nessas ocasiões, como “humildade, misericórdia e justiça” em vez de grandiloquentes saudações ao poderio econômico e militar dos EUA. Ao contrário dos presidentes anteriores e posteriores com filhos em idade escolar, matriculou Amy numa escola pública. Durante todo o governo, deu aulas dominicais às crianças numa igreja batista.
Esse jeito de enfatizar a simplicidade pode ter sido apenas um golpe de marketing bem-sucedido. Mas colocou Carter num patamar diverso, talvez único, entre os seus colegas de cargo.
Ele nasceu em 1º de outubro de 1924, na pequena cidade agrícola de Plains, na Geórgia, sul dos EUA. Sua casa na infância não dispunha de energia elétrica nem água corrente, mas a família era uma das mais prósperas da região.
O pai era agricultor; a mãe, enfermeira, foi responsável pelo parto de Rosalynn. Dias depois, Carter, à época com dois anos, foi levado pela mãe para “espiar no berço e ver o mais novo bebê da nossa rua”, segundo o próprio ex-presidente afirmou em sua autobiografia. Ele se referia à esposa como uma “extensão quase igual” de si mesmo.
Com a Segunda Guerra Mundial, Carter ingressou na Academia Naval, onde se formou oficial engenheiro em 1946. No mesmo ano, casou-se com Rosalynn Smith, também de Plains. Sem deixar a Marinha, fez pós-graduação em física nuclear e trabalhou em submarinos atômicos até 1953, quando o pai morreu, e ele voltou à Geórgia para cuidar da fazenda de amendoim da família.
Seu pai havia sido deputado estadual, e o filho resolveu substituí-lo. Foi reeleito, candidatou-se a governador em 1966 e perdeu para o ultraconservador Lester Maddox. Em 1970, tentou de novo e venceu.
O ambiente político americano no início dos anos 1970 estava muito anuviado pelo escândalo de Watergate, que levou à renúncia do presidente Richard Nixon e era propício para um líder distante dos esquemas de Washington e com linguagem moralista, como o governador Carter.
Jovem —tinha 52 anos—, sem nunca ter ocupado posições públicas federais, com modos quase ingênuos (“Meu nome é Jimmy Carter e estou concorrendo à Presidência; sou fazendeiro, mecânico, negociante, cientista e cristão”, repetia sempre ao se apresentar aos eleitores), Carter ganhou a eleição de 1976, com 51% dos votos populares e 297 dos 538 delegados do Colégio Eleitoral.
O primeiro político de expressão nacional a endossar sua pretensão presidencial foi o então senador Joe Biden. Os dois mantiveram relação de amizade que perdurou até o fim da vida de Carter. Essa proximidade foi muitas vezes lembrada pelos problemas, em especial os econômicos, enfrentados pelo atual presidente, parcialmente similares aos de quase 50 anos atrás.
Em agosto, um neto de Carter disse que o avô estava ansioso para votar em Kamala Harris na eleição presidencial deste ano.
A vitória sobre Gerald Ford, vice de Nixon, foi acima de tudo resultado do desgaste provocado por Watergate. Mas a religiosidade de Carter teve papel importante —ela o ajudou a recrutar contingentes de evangélicos até então distantes do debate eleitoral.
Carter era um progressista, mas seu êxito nas urnas ajudou a atiçar a direita religiosa, que nos 40 anos seguintes se tornou fator fundamental na política americana.
Seu governo foi complicado desde o começo, e um dos seus maiores problemas foi energia: o inverno rigoroso de 1977 agravou os efeitos ainda severos do choque do petróleo de 1973 e 1974.
Carter resolveu agir de modo pouco popular: contenção de energia e impostos sobre desperdício. E dizia o que os americanos não queriam ouvir: seu país, com 5% da população mundial, não podia continuar a consumir um terço da energia do planeta.
Os problemas econômicos o atormentaram durante todo o mandato, e ele não soube resolvê-los. Em 1980, a inflação estava em 12%, o desemprego em 7,5% e a taxa anual de juros em 20%, números intoleráveis para os EUA. Diante desses reveses, suas realizações como presidente encolheram diante da opinião pública, apesar de não terem sido poucas.
Carter fez uma grande reforma administrativa no governo federal, ampliou o sistema de parques nacionais, nomeou mais negros, mulheres e hispânicos para cargos do primeiro escalão do que qualquer predecessor, desregulamentou a aviação civil, enfatizou educação e meio ambiente.
No campo internacional, as conquistas foram ainda maiores: obteve um inédito acordo entre Egito e Israel após mediar durante 13 dias em Camp David negociações entre Anwar El Sadat e Menachem Begin; estabeleceu plenas relações diplomáticas entre EUA e China; devolveu o controle do Canal do Panamá aos panamenhos; chegou ao importante tratado Salt II de limitação de armas nucleares com a União Soviética, promoveu a causa dos direitos humanos pelo mundo todo, inclusive no Brasil, onde esteve em tensa visita ao presidente Ernesto Geisel em 1978.
Mas uma derrota internacional pôs a pá de cal em sua Presidência. Em 4 de novembro de 1979, cinquenta e dois americanos foram feitos reféns na embaixada do seu país em Teerã. Durante 444 dias eles ficaram presos. O governo Carter tentou libertá-los em abril de 1980 por meio de ousada ação militar, que acabou em desmoralizante incidente: oito soldados morreram após um choque entre helicópteros antes de terem se engajado em qualquer combate com inimigos.
Em outra atitude inusitada para políticos e típica dele, foi à TV assumir pessoalmente a responsabilidade pelo fiasco. O governo do Irã libertou os reféns no dia em que Carter transmitiu a Presidência a Ronald Reagan, que na campanha presidencial de 1980 explorara o tema dos reféns ao máximo.
A derrota de Carter foi acachapante: ele teve só 41% dos votos populares e 49 dos 538 delegados. Ganhou em apenas seis dos 50 estados.
Fora da Casa Branca, após um período de retiro, Carter colecionou êxitos. Passou a correr o mundo em isoladas iniciativas de paz e para promover a defesa dos direitos humanos e organizações como a Habitat for Humanity, entidade pancristã que se dedica a construir casas para pobres.
Só no ano de 1994, ele conseguiu obter um acordo nuclear entre as duas Coreias, o fim da ditadura militar no Haiti com a volta do poder do presidente Jean-Baptiste Aristide, e um cessar-fogo na Bósnia.
Antes e depois disso, Carter visitou diversos países em crise —Libéria, Venezuela, Cuba— para fiscalizar eleições ou defender direitos de dissidentes. Obteve a liberação de cidadãos americanos aprisionados por regimes hostis. Esteve várias vezes nos territórios palestinos —ele havia sido, em 1977, o primeiro chefe de governo dos EUA a defender a criação de um Estado palestino.
Seu Carter Center, em Atlanta, é uma entidade importante e ativa em debates de questões internacionais, tanto pelos estudos quanto pelas práticas que patrocina.
Na contramão da tradição política, como sempre, foi um ex-presidente que não poupou críticas aos sucessores, como George W. Bush, a quem atacou por violações de direitos humanos em sua gestão, e mesmo Bill Clinton, seu aliado de partido, a quem criticou na condução da crise do Haiti.
O prêmio Nobel da Paz de 2002 coroou o trabalho de Carter em favor da paz e dos direitos humanos, do qual milhões de pessoas e dezenas de países, entre eles o Brasil, são devedores.
No discurso na solenidade em que recebeu a distinção, disse: “Os vínculos da nossa humanidade comum são maiores do que as divisões de nossos medos e preconceitos. Deus nos deu a capacidade de escolher. Nós podemos escolher por aliviar o sofrimento. Nós podemos escolher por trabalhar juntos pela paz. Nós podemos fazer essas mudanças –e devemos.”
Polícia Civil do DF prende suspeito de planejar ataque em Brasília
As investigações tiveram início no sábado (28), após a Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento da Polícia Civil do DF (DPCEV) receber denúncias anônimas relatando a chegada de um indivíduo a Brasília com a intenção de cometer atentados violentos.
Com base nas informações recebidas, a equipe policial iniciou o monitoramento do suspeito Lucas Leitão Ribeiro, 30, que pegou carona em um caminhão rumo à capital, e efetuou sua prisão temporária, além de outras medidas judiciais.
A prisão foi feita ainda na Bahia, próximo à fronteira com o estado de Goiás. A Polícia Civil da Bahia, por sua vez, informou que não houve comunicação ou participação na referida prisão.
De acordo com informações preliminares, o suspeito teria manifestado intenções de realizar ataques na capital federal com “graves consequências”.
O homem está sob custódia da Polícia Civil do DF e à disposição da Justiça. As investigações continuam, com o objetivo reunir outros elementos relacionados ao caso.
A Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento da Polícia Civil do DF foi criada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) após o atentado na praça dos Três Poderes cometido por Francisco Wanderley Luiz em novembro deste ano. O objetivo foi criar uma instância que atuasse na prevenção, para que episódios semelhantes não voltassem a ocorrer.
Em sua criação, foram designados dois delegados e 23 policiais, além de cartório, seção de análise técnica, seção de fontes humanas, seção de investigação, seção de investigação cibernética e seção de operações para mapear as tentativas de atentados no DF.
Ministério da Integração estabelece critérios para liberação de emendas, em meio a impasse
A publicação acontece em meio ao impasse entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a liberação dos recursos. Na sexta-feira, 27, a Câmara informou à Corte Suprema que agiu “sob orientação jurídica” de pastas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao indicar R$ 4,2 bilhões em emendas apadrinhadas por 17 de líderes de bancada. Esse recurso foi bloqueado por determinação do ministro da Corte Flávio Dino na segunda-feira, 23.
Sobre as emendas de bancada, o ministério determina que “somente poderão destinar recursos a projetos e ações estruturantes para a unidade da Federação que a bancada representa no Congresso Nacional, vedada a individualização de ações e de projetos para atender a demandas ou a indicações de cada membro da bancada”.
A portaria admite a destinação de recursos para outra unidade da federação, “desde que se trate de projetos de amplitude nacional, devidamente atestada e comprovada no procedimento de execução da programação de emenda”.
Segundo a pasta, os projetos de investimentos estruturantes passíveis de alocação de emendas de bancada estadual são aqueles previstos na lei que institui o Plano Plurianual da União para o período de 2024-2027; na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025; ou registrados no Cadastro Integrado de Projetos de Investimento – Obrasgov, que estejam sob a gestão do MIDR e/ou suas entidades vinculadas.
Ainda, segundo a portaria, “é vedada a designação genérica de programação que possa resultar na execução de projetos de investimentos de obras por múltiplos entes ou entidades”.
Sobre as emendas de comissão, a pasta diz que elas “deverão identificar de forma precisa o seu objeto, sendo vedada a designação genérica de programação que possa contemplar ações orçamentárias distintas”. “As indicações das emendas das comissões permanentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Congresso Nacional, observado o rito estabelecido no art. 5º da Lei Complementar n. 210, de 25 de novembro de 2024, deverão ser remetidas ao MIDR por ofício assinado pelo presidente da respectiva comissão”, determina.
Para efeitos de verificação do caráter de interesse nacional e regional das emendas das comissões permanentes, a portaria afirma que serão observados os seguintes critérios gerais: aqueles definidos no planejamento e nos planos setoriais e regionais, especialmente nos Planos de Desenvolvimento Regional das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, no Plano Nacional de Segurança Hídrica e na Política Nacional de Segurança de Barragens; alinhamento com ao menos um dos objetivos específicos dos Programas do Plano Plurianual ao qual estejam vinculadas; e não haver outro convênio, contrato de repasse ou instrumento congênere com execução não iniciada com o mesmo objeto e ente federativo ou entidade.
Ainda, estabelece que a execução orçamentária e financeira das emendas de comissão poderá priorizar as indicações destinadas a entes em situação de emergência ou calamidade pública, reconhecida pelo Executivo federal.
Por fim, sobre a operacionalização dos recursos discricionários, o ministério pontua que a celebração de novos instrumentos de repasse “considerará o atendimento prioritário a municípios com baixos indicadores socioeconômicos, por meio da destinação de, no mínimo, 60% (sessenta por cento) dos recursos empenhados para investimentos em municípios que possuam: I – Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) inferior ao IDH-Brasil; ou II – Classificação como município de baixa ou média renda, segundo a Política Nacional de Desenvolvimento Regional; ou III – Índice de Segurança Hídrica, na dimensão humana (ihu_cs_ish – ANA) menor do que 3; ou IV – Índice de Gini superior ao Índice de Gini-Brasil; ou V – Outros indicadores considerados mais adequados pelos órgãos singulares específicos e entidades vinculadas do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional”.
De acordo com a pasta, “o enquadramento da proposta nos critérios acima deverá constar no parecer técnico de sua aprovação”. “Para a destinação e a execução das despesas de que trata o ? 1º art. 1º, deverão ser observadas as disposições estabelecidas no decreto de programação orçamentária e financeira e no cronograma de execução mensal de desembolso do Poder Executivo Federal para o Exercício Financeiro de 2025.” A execução de tais emendas deverá ser divulgada no portal oficial do ministério ou de suas entidades vinculadas, conforme o caso.
Dino libera parte das emendas bloqueadas, mas fala em ‘balbúrdia’ no orçamento
Poderão ser executadas as emendas de comissão empenhadas até 23 de dezembro deste ano, quando o ministro tomou a decisão de bloquear as emendas.
Além disso, ele também permitiu a movimentação dos recursos de emendas já depositados nos fundos de saúde municipais até 10 de janeiro de 2025. Depois desse prazo, a verba só poderá ser movimentada se estiver em conta específica para a emenda correspondente.
Também poderão ser empenhadas as emendas impositivas para a saúde até o fim do ano.
As exceções permitidas pelo ministro aconteceram após petição da Câmara dos Deputados respondendo aos questionamentos do STF sobre as emendas.
Apesar da liberação parcial, o ministro manteve críticas sobre o tema. “Ao examinar as petições apresentadas pela Câmara dos Deputados no dia 27 de dezembro, às 19h50, verifico o ápice de uma balbúrdia quanto ao processo orçamentário —certamente inédita”, escreveu.
Segundo ele, “torna-se a cada dia mais nítida” a necessidade do inquérito aberto pela PF (Polícia Federal) por sua determinação.
Na decisão, o ministro afirma ainda que “o devido processo legal orçamentário não comporta a ‘invenção’ de tipos de emenda sem suporte normativo”.
Com essa argumentação, ele bloqueou em definitivo o empenho das emendas para além das exceções listadas na decisão.
“A legítima celebração de pactos políticos entre as forças partidárias tem como fronteira aquilo que as leis autorizam, sob pena de o uso degenerar em abuso”.
Ele afirmou ainda que a decisão de bloqueio das emendas não é “interferência judicial na sagrada autonomia do Poder Legislativo, e sim sua adequação à Constituição e às leis nacionais”.
“É um dever irrenunciável do STF assegurar que não haja o império de vontades individuais ou a imposição de práticas concernentes ao constitucionalismo abusivo, de índole autoritária e apartada do interesse público”, escreveu.
A decisão de bloqueio das emendas atendeu a uma representação do PSOL que apresentou novos fatos a respeito do pagamento das verbas de comissão —alvo de críticas e de decisões anteriores do próprio ministro pela falta de transparência.
A representação cita um ofício encaminhado ao governo federal e assinado por 17 líderes partidários da Câmara dos Deputados. O documento detalhava a indicação de 5.449 emendas de comissão.
Esse conjunto de emendas totaliza R$ 4,2 bilhões e se daria, segundo o partido, “sem aprovação prévia e registro formal pelas comissões, sob o pretexto de ‘ratificar’ as indicações previamente apresentadas pelos integrantes das comissões”.
Prefeitura de Ipiaú convida população para evento de Prestação de Contas e Entrega de Títulos de Propriedade Fundiária
A entrega dos títulos faz parte do Programa Municipal MEU LAR REGISTRADO / REURB, uma iniciativa voltada para a regularização fundiária que visa garantir o direito à propriedade e a segurança jurídica dos moradores. Essa ação é um passo fundamental para promover a dignidade e o bem-estar das famílias, contribuindo diretamente para o desenvolvimento social da cidade.
Durante o evento, os cidadãos terão a oportunidade de acompanhar os resultados alcançados pela gestão da Prefeita Maria das Graças, que, com dedicação e compromisso, trabalhou para fomentar o progresso de Ipiaú nos últimos oito anos. A prestação de contas será uma ocasião para rever os avanços em áreas como saúde, educação, infraestrutura e assistência social. Uma demonstração de que a gestão municipal investiu no desenvolvimento do município com eficiência e transparência. “Queremos compartilhar nossas conquistas neste momento de celebração e transparência, e esperamos contar com a presença de todos”, destacou a prefeita.
Decom / Prefeitura de Ipiaú
PF em ação conjunta apreende veículo com maconha na Ponte Internacional da Amizade
A ação se deu quando a equipe de fiscalização detectou vários arremessos de volumes em direção à base da ponte, nas margens brasileiras, na modalidade conhecida como rapel. Com apoio da Polícia Rodoviária Federal foi feita abordagem do veículo que teria arremessado os itens, sendo encontrado cerca de 33 kg de maconha no seu interior.
Diante dos fatos, o condutor, o veículo e a droga foram levados para a Delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu para a lavratura do flagrante.
Com o apoio da Receita Federal e a Polícia Rodoviária Federal, um homem foi preso e 33kg de drogas foram apreendidos
Vice, irmã e pastor são suspeitos de envolvimento na morte de prefeito no RN
A ex-prefeita Damária Jacome (Republicanos), que foi vice de Marcelo, e a vereadora reeleita Leidiane Jacome (Republicanos), irmã dela, também são investigadas por suposto envolvimento no caso.
Elas tiveram a prisão decretada pela Justiça, mas não foram encontradas e estão foragidas, conforme a Polícia Civil. A reportagem não localizou a defesa das duas suspeitas.
O crime contra o prefeito ocorreu em 27 de agosto. À época, Francisco Damião de Oliveira, conhecido como Marcelo Oliveira, 38, então candidato à reeleição, e seu pai, Sandi Alves de Oliveira, 58, foram assassinados a tiros enquanto participavam de compromissos de campanha.
Ao todo, a Polícia Civil disse que cumpriu seis mandados de prisão e seis de busca e apreensão nesta sexta nas cidades de João Dias, Patu e Marcelino Vieira. O nome do pastor preso não foi divulgado.
“A questão do pastor é que ele ajudava na logística do crime: encontrar o melhor local, o momento mais adequado”, disse o delegado Alex Wagner, diretor da Divipoe (Divisão de Polícia Civil do Oeste), em entrevista à imprensa.
Marcelo foi eleito prefeito de João Dias em 2020 em uma chapa com Damária. O político, contudo, chegou a renunciar ao cargo em 2021, alegando ameaças por parte da família da vice.
À época, Damária assumiu o comando da administração municipal. Porém, em 2022, a Justiça aceitou um pedido de retorno de Marcelo ao posto de prefeito.
“Isso gerou já uma beligerância, uma cisão política e também pessoal”, afirmou o delegado.
“Ao longo desse tempo, irmãos da Damária e da Leidiane foram mortos em confronto com a polícia em outro estado. Eles tinham mandado de prisão por tráfico de drogas internacional expedido contra eles. Outro irmão foi preso, e começaram a imputar ao Marcelo que estava entregando a localização dessas pessoas”, acrescentou.
Nas eleições de 2024, Damária foi candidata a prefeita de João Dias, inicialmente em oposição a Marcelo. Ao final da disputa, ela foi superada pela viúva do prefeito, Fatinha de Marcelo (União Brasil), que só entrou no pleito após a morte do companheiro.
“Recentemente, a gente vê uma nova disputa política […]. Todo esse histórico de confrontos políticos e pessoais desaguou na ocorrência do crime no período das eleições”, afirmou o delegado.
A operação realizada pela polícia na sexta foi chamada de “Profanos”, em uma alusão a atos que violam princípios sagrados.
João Dias fica a cerca de 365 quilômetros de Natal. Em 2022, tinha 2.076 habitantes, a terceira menor população dos 167 municípios do Rio Grande do Norte, segundo o Censo Demográfico.
A violência política atingiu um recorde no Brasil em 2024, com média de dois casos por dia, segundo levantamento das organizações Justiça Global e Terra de Direitos. Foram 558 ocorrências contadas de janeiro até o segundo turno das eleições municipais, incluindo ameaças, atentados, agressões, ofensas e assassinatos divulgados na mídia.
Especialistas questionam causa de acidente aéreo na Coreia do Sul : Assista o vídeo aqui na matéria
Seis minutos antes da explosão e dois minutos antes de o piloto declarar emergência, uma torre de controle emitiu um alerta sobre uma revoada de pássaros no local, disse a agência de notícias Yonhap.
As autoridades do país trabalham com uma colisão contra essas aves como a principal hipótese do acidente, e vídeos mostram a aeronave deslizando sem trem de pouso em alta velocidade antes de atingir um muro no fim da pista do aeroporto.
Mas até agora não há evidências de que essa colisão de fato ocorreu, e especialistas questionam a ideia de que um pássaro seria capaz de impedir a utilização do trem de pouso, bem como a resposta das autoridades após o acidente.
“Por que os bombeiros não despejaram espuma na pista [para retardar o avião]? Por que eles não estavam próximos quando o avião fez o pouso forçado? Por que o pouso não começou no início da pista? E por que havia um muro de alvenaria no final da pista?”, disse o jornalista especializado Geoffrey Thomas à agência de notícias Reuters.
“Uma colisão com pássaros não é incomum e acontece com certa frequência, mas ela geralmente não causa uma perda total da aeronave por si só”, acrescenta Thomas. Já o especialista em segurança aérea Geoffrey Dell disse que nunca viu “um choque com uma ave impedir a utilização do trem de pouso”.
Além disso, os especialistas apontam que mesmo que um pássaro tenha danificado os motores da aeronave ao ser sugado pela turbina, eles não teriam parado de funcionar imediatamente, dando tempo para que os pilotos lidassem com a situação. Também não está claro por que o avião não perdeu velocidade depois de atingir a pista.
“Em uma situação como esta, quando é necessário aterrissar sem trem de pouso, o ideal é chegar com a menor quantidade de combustível possível, com bombeiros a postos, cobrindo a pista com espuma e selecionando o ponto mais distante do fim da pista para chegar ao solo”, disse Thomas. “Essas medidas geralmente evitam uma tragédia.”
Socorristas já encontraram as caixas-pretas do avião, responsáveis por gravar conversas na cabine do piloto e por armazenar dados do voo. Essas gravações serão cruciais para entender o que houve nos minutos anteriores à explosão.
Problema no trem de pouso provavelmente causou acidente com Boeing 737 na Coreia do Sul, diz agência
Um problema no trem de pouso foi, provavelmente, a causa primária da sequência de eventos que provocou o incidente com o Boeing 737-800 da Jeju Air na Coreia do Sul, neste domingo (29), segundo autoridades ouvidas pela agência de notícias Yonhap.
A aeronave havia decolado de Bangkok, na Tailândia, com destino a Muan, no sul da Coreia do Sul, com 181 pessoas a bordo.
Até a última atualização desta reportagem, 177 mortes haviam sido confirmadas. Duas pessoas foram resgatadas com vida.
A Yonhap disse, inicialmente, que o incidente ocorreu devido a uma falha no trem de pouso provavelmente causada por uma colisão com pássaros.
Um emissora de TV local obteve um vídeo que mostra o momento em que a aeronave tenta pousar sem o trem de pouso baixado, ultrapassa a extensão da pista e se choca contra um muro, em alta velocidade, provocando uma explosão.
Pousar "de barriga", com o trem de pouso recolhido, é um procedimento de emergência, mas que ocorre eventualmente na aviação comercial. Não é comum que esse tipo de evento resulte em mortes.
Chamou a atenção dos analistas, segundo a agência sul-coreana, o fato de a aeronave ainda estar em alta velocidade no trecho final da pista.
Além disso, segundo os investigadores ouvidos, o piloto do Boeing havia feito outra tentativa de pouso em Muan, mas, sem sucesso, arremeteu. O incidente ocorreu na segunda tentativa, portanto.
O Boeing 737-800 é um avião comercial amplamente utilizado em todo o mundo e considerado extremamente seguro. No Brasil, sua principal operadora é a Gol Linhas Aéreas.
O presidente em exercício Choi Sung-mok, nomeado líder interino do país
na sexta-feira (27) depois que o presidente em exercício anterior
sofreu impeachment em meio a uma crise política em curso, ordenou que
todos os esforços sejam concentrados no resgate, disse seu gabinete. Link do vídeo: https://g1.globo.com/globonews/jornal-das-dez/video/aviao-sai-da-pista-e-explode-na-coreia-do-sul-13219152.ghtml
Câmara teme que investigação sobre emendas seja ‘inquérito das fake news de Dino’
O medo é que a medida, sem precedentes e considerada excessivamente severa por deputados, se torne um novo “inquérito-mãe”, a exemplo do que existe hoje sobre as fake news, que se arrasta há mais de cinco anos sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
Em outras palavras, seria uma investigação que permaneceria aberta, sem prazo ou objeto definidos, pairando sobre o Congresso para abranger qualquer denúncia sobre desvio de finalidade ou falta de transparência na liberação de emendas.
Nas palavras de um líder da base do governo, Dino ganharia seu próprio “inquérito do fim do mundo”.
Ao menos 179 pessoas morrem em acidente de avião na Coreia do Sul, diz agência
De acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap, apenas duas pessoas sobreviveram. Todos os outros à bordo foram presumidos mortos pelos bombeiros.
A aeronave, um Boeing 737-800, decolou de Bancoc, na Tailândia, com destino a Muan. Na lista de passageiros do voo 2216 aparecem 173 pessoas de nacionalidade sul-coreana e dois tailandeses.
A Coreia do Sul cancelou todos os voos domésticos e internacionais que tinham como origem ou destino o terminal envolvido no acidente.
O acidente aconteceu às 9h07 no horário local (21h07 no horário de Brasília). Segundo a polícia e os bombeiros, o avião, operado pela companhia aérea Jeju Air, tentava pousar em Muan, localizado a 288 km de Seul.
Uma apuração preliminar indicou que o acidente foi causado por “contato com pássaros, o que resultou em uma falha no trem de pouso” enquanto o avião tentava aterrissar.
Em vídeo compartilhado pela imprensa sul-coreana, é possível ver a aeronave derrapando pela pista, aparentemente sem o trem de pouso acionado, antes de se chocar contra uma parede do terminal, o que resultou na explosão.
Equipes de emergência trabalhavam para resgatar passageiros pela cauda da aeronave, informou a Yonhap. Ainda segundo a agência, autoridades tinham conseguido apagar o incêndio. Também iniciaram uma investigação para determinar as causas do acidente.
Uma imagem mostra a parte traseira do avião em chamas no que parece ser a lateral da pista, com bombeiros e veículos de emergência próximos aos destroços da aeronave. Outras fotos mostraram fumaça e fogo em pedaços do avião.
O presidente em exercício da Coreia do Sul, Choi Sung-mok, exigiu que todos os esforços se concentrem no resgate às vítimas, informou seu gabinete. Choi foi nomeado líder interino do país em meio à crise política após o impeachment de Yoon Suk Yeol, que tentou dar um autogolpe no último dia 3.
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