Pibão do agro deve marcar retomada do setor como carro-chefe

Projeções do governo indicam que a produção agrícola deve bater 322,6 milhões de toneladas neste ano, uma alta de 8,2% em relação ao ano anterior e que colocará o setor de volta como motor da economia, atingindo um patamar de R$ 1,3 trilhão.

Assessores do presidente Lula aguardam a confirmação dos dados e afirmam que a ideia é promover uma campanha de valorização do agro, hoje mais alinhado à direita.

Ainda segundo relatos, a China terá papel fundamental na estratégia do setor. O Brasil quer ampliar as vendas, especialmente de soja, aproveitando a alta do dólar. A expectativa mais otimusta é que o PIB do setor possa chegar a R$ 1,5 trilhão, surfando na valorização da moeda norte-americana.

O gigante asiático, que já responde por um terço das exportações de manufaturados do mundo, dispõe de poucas terras agricultáveis e hoje não tem condições de se livrar da dependência agrícola de países como o Brasil.

Além disso, o presidente dos EUA, Donald Trump, deve impor restrições a produtos chineses e tende a modificar o fluxo de mercadorias com a América Latina.

Para o governo brasileiro, essa tensão geopolítica conta em favor das commodities nacionais, especialmente a soja. A China, que exporta um terço dos manufaturados do mundo, precisa de mercado consumidor.

Julio Wiziack/Folhapress

Estatais gastaram até R$ 83,45 milhões com G20 e ‘Janjapalooza’, mostram documentos

A primeira-dama Rosângela da Silva, Janja
Empresas estatais brasileiras pagaram até R$ 83,45 milhões para a realização da cúpula do G20 e do festival com shows de artistas que ficou conhecido como “Janjapalooza”. As informações estão no acordo de cooperação internacional firmado pelo Banco do Brasil (BB), a Caixa Econômica Federal (Caixa), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Petrobras com a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), que organizou o G20.

Pelo acordo, cada uma dessas quatro estatais se comprometeu a destinar até R$ 18,5 milhões para o evento, totalizando R$ 74 milhões. Apenas a Petrobras informou não ter custeado o valor cheio, tendo pago R$ 12,95 milhões. A Itaipu Binacional, que não é parte deste acordo, doou mais R$ 15 milhões, atingindo o total de R$ 83,45 milhões.

Ao responder a um requerimento de informações (RIC) da deputada Adriana Ventura (Novo-SP) e de outros congressistas de oposição, o Ministério da Cultura (MinC) disse que o valor investido foi de R$ 77,3 milhões. Os recursos teriam origem nas estatais e na Prefeitura do Rio de Janeiro, segundo as informações prestadas pelo MinC. Segundo o governo, não houve apoio de empresas privadas.

Procurados, o BNDES, o Banco do Brasil, a Petrobras e a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência disseram que o evento seguiu as normas pertinentes e que os gastos totais ainda estão sendo computados pela OEI. A organização também foi procurada, mas não respondeu (leia mais abaixo). Os documentos sobre o acordo de cooperação internacional foram obtidos pelo jornal O Estado de São Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação, através de um pedido direcionado ao BNDES.

Os dirigentes da OEI no Brasil são próximos da primeira-dama, Janja Lula da Silva. No começo de 2023, a entidade chegou a oferecer um cargo para a socióloga paranaense, mas as tratativas não foram adiante. Janja se envolveu na organização do G20 e na curadoria do festival de música Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, o que levou o evento a ser apelidado de “Janjapalooza”. Durante as atividades do G20, uma pessoa da plateia chamou o festival pelo apelido, o que irritou a primeira-dama.

“Para fins de execução do objeto (a realização do evento), a Petrobras, a CEF, o BNDES e o Banco do Brasil, se comprometem a realizar, cada uma delas, o repasse de até R$ 18.500.000,00 (dezoito milhões e quinhentos mil reais) em favor da OEI, totalizando o montante de até 74.000.000,00 (setenta e quatro milhões de reais)”, diz um trecho do acordo.

O conjunto de documentos obtidos pelo jornal O Estado de São Paulo inclui um orçamento preliminar com a previsão de gastos dos R$ 74 milhões a serem doados por BNDES, Caixa, BB e Petrobras. Só com o “Janjapalooza” estavam previstos gastos de R$ 28,3 milhões. Outros R$ 27,2 milhões seriam gastos com a cúpula do G20 Social, uma reunião de movimentos sociais realizada pouco antes do evento principal.

A reunião de chefes de Estado, razão de ser do encontro no Rio, custaria menos da metade dos outros dois eventos: cerca de R$ 13 milhões.

Os documentos detalham o orçamento do “Janjapalooza”: o gasto descrito como “jurídico / administrativo” soma R$ 543 mil, bem mais que as passagens aéreas (R$ 248 mil) e as hospedagens dos convidados (R$ 188 mil). Os maiores gastos orçados são com “cenografia / infraestruturas” (R$ 7,9 milhões), e com “locação de equipamentos” (R$ 5,1 milhões).

Há ainda a cobrança de uma “taxa de administração” da OEI de 8% sobre o valor pago pelas empresas estatais. Segundo a estimativa, o festival em si – G20 Social, o festival de música e a cúpula de líderes – custariam R$ 68,5 milhões. Já a taxa de administração da OEI poderia chegar a até R$ 5,4 milhões, totalizando os R$ 74 milhões a serem doados por Caixa, Banco do Brasil, BNDES e Petrobras.

Em outro trecho do documento há uma “conciliação de contas parcial”. Neste documento, as informações sobre o “Janjapalooza” estão em branco. Questionado pela reportagem, o Serviço de Informações ao Cidadão (SIC) do BNDES informou que os dados estão em branco porque não teria havido emprego de recursos no festival. Já a estatal Itaipu destinou dinheiro para o evento cultural paralelo à reunião de cúpula.

Tanto no caso do G20 Social quanto da reunião de líderes, os valores da prestação de contas parcial ficaram próximos do orçamento inicial. Neste novo documento, o G20 Social aparece com custos previstos de R$ 29,6 milhões, e total “liquidado/pago” de R$ 26,8 milhões (pouco menos que os R$ 27,2 milhões do orçamento inicial). Já a cúpula de líderes saiu de R$ 13 milhões na previsão inicial para R$ 11,6 milhões efetivamente pagos.

Em novembro, o jornal O Estado de São Paulo trouxe as primeiras informações sobre o patrocínio das estatais para o “Janjapalooza” e o G20 – à época, BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica se recusaram a informar quanto tinham aportado para o evento. O assunto virou alvo de congressistas de oposição, e o Tribunal de Contas da União (TCU) abriu investigação com base em pedidos dos deputados federais Sanderson (PL-RS) e Gustavo Gayer (PL-GO).

À época, o Ministério da Cultura disse que os artistas que se apresentaram no evento receberam cachês simbólicos e que os gastos seriam divulgados posteriormente – sem dar prazo. O evento se estendeu por três dias e recebeu dezenas de artistas de renome nacional, como Alceu Valença, Zeca Pagodinho e Ney Matogrosso. A entrada foi gratuita.

Durante a reunião do G20, a primeira-dama Janja Lula da Silva se irritou com uma pessoa da plateia que usou o termo “Janjapalooza”. “Não, filha. É Aliança Global contra a Fome a Pobreza. Vamos ver se consegue entender a mensagem, tá?”, disse ela.

O que dizem o governo e as estatais

O BNDES, o Banco do Brasil e a Petrobras disseram que o pagamento à OEI se justifica pela importância do evento. Com exceção da Petrobras, as outras empresas não disseram se pagaram o valor cheio de R$ 18,5 milhões, ou menos que isso. Já a Secom da Presidência da República disse que o evento foi feito de acordo com o decreto de 2024 que regulamenta este tipo de parceria internacional, e que os custos ainda estão em apuração.

A Caixa e a OEI não responderam. A estatal petroleira disse, em novembro, ter pago o valor completo, de R$ 18,5 milhões. Agora, em nova nota ao jornal, a estatal disse que o pagamento se limitou à quantia de R$ 12,95 milhões. “O acordo previa aportes de até R$18,5 milhões por parte da companhia, tendo sido realizado o desembolso de R$12,95 milhões para execução das atividades previstas, não havendo mais aporte a realizar”, disse a Petrobras, em nota.

“De acordo com a prestação de contas parcial apresentada pela OEI, o montante de R$12,95 milhões foi integralmente destinado à Cúpula de Líderes e à Cúpula Social. Não houve emprego de recursos das cooperantes na execução do Festival da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza”, disse a Petrobras. “A participação no Acordo de Cooperação Internacional se deu por afinidades entre a companhia e temas centrais tratados no G20, como a construção de um planeta mais sustentável”, afirmou a estatal.

A Secom da Presidência da República disse que o acordo com a OEI seguiu o previsto na legislação. “Cabe destacar que como prevê o Acordo de Cooperação Técnica entre as estatais, a prestação de contas tem prazo de 90 dias contados do final das atividades, tendo essas empresas 60 dias para realizar a análise da prestação de contas. Portanto, as informações sobre os custos destinados ao G20 estão em fase de consolidação, não tendo ainda o total global”, disse a Secom.

Em nota, o BNDES afirmou que o acordo vedava o uso de verbas do banco para o pagamento de cachês. “Alinhado à missão e à estratégia do BNDES, o termo de cooperação contribuiu para a promoção de novos negócios e para a captação de R$ 25,3 bilhões em investimentos para o Brasil (por meio de acordos com CDB, AIIB, CAF e AFD), além de novos compromissos e doações para o Fundo Amazônia”, disse a estatal, em nota.

“Os gastos com recursos do BNDES estão em fase de contabilização final pela OEI, e serão auditados por empresa independente. As informações completas sobre a execução financeira serão publicadas em plataformas de transparência pública, bem como prestadas aos órgãos de controle, após finalização da fase de prestação de contas e auditoria externa”, disse o BNDES.

O Banco do Brasil justificou o pagamento pela “relevância, ineditismo e alcance global do projeto”. “O acordo do BB com a OEI tinha por objeto a cooperação para a preparação, organização e realização de eventos e atividades relacionadas ao G20. O valor final ainda será calculado, considerando as comprovações a serem apresentadas pela entidade”, disse o banco.

“Durante o G20, o Banco do Brasil firmou acordos que somam até R$ 4 bilhões em investimentos sustentáveis e participou ativamente das discussões em diferentes temas relacionados ao G20. A partir da sua expertise, o BB e outras empresas públicas entregaram uma carta com propostas para os chefes de estado que compõem o G20. No documento, as empresas apresentam 32 contribuições relacionadas à transição energética, à reforma da governança global e ao combate à pobreza e à fome, dentre outras”, disse a empresa.

André Shalders/Estadão

PM apreende mais de 150 tabletes de maconha em Itabuna

         No terreno, foram encontrados diversos tabletes de maconha e 1187 de drogas sintéticas.
Na tarde de Terça-feira (13), policiais militares do 15º BPM apreenderam 182 quilos de maconha em Itabuna.
Durante Operação garra de Arquimedes, os militares foram informados sobre a presença de um veículo transportando drogas. Diante do informe, os policiais deslocaram até o local, quando encontraram diversos indivíduos, que atiraram contra os militares. Houve o revide, no entanto os suspeitos conseguiram fugir. No terreno, foram encontrados diversos tabletes de maconha e 1187 de drogas sintéticas.

Todo material apreendido foi encaminhado à Delegacia de Itabuna, para registro da ocorrência.

Texto: DCS – PMBA

Prefeita Laryssa Dias realiza visita técnica ao Complexo Esportivo e Cultural Dr. Salvador da Matta

Nesta segunda-feira, 13, a prefeita de Ipiaú, Laryssa Dias, acompanhada do vice-prefeito Orlando Santos, do secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, Caio Braga, e dos vereadores Naciel Ramos e Milton Costa, visitou o Complexo Esportivo e Cultural Dr. Salvador da Matta. O local, situado no antigo prédio da UNEB, no centro da cidade, está em fase final de obras e promete ser um marco para a integração de esporte, cultura e lazer no município.

Durante a visita, que contou com a presença da imprensa local, o fiscal da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (SUDESB), Abrão Rodrigues, esteve presente, supervisionando os últimos ajustes da obra.
O complexo multifuncional contará com uma ampla estrutura para a realização de diversas atividades, incluindo salas de dança, teatro, música, artes marciais, auditório, espaço para biblioteca e uma piscina semiolímpica. A proposta é oferecer à população um ambiente integrado que fomente o desenvolvimento esportivo e cultural.
A administração do espaço será compartilhada entre o Governo Estadual e a Prefeitura de Ipiaú. Segundo a prefeita Laryssa Dias, a expectativa é que o complexo seja inaugurado ainda no primeiro semestre deste ano. "Esse será um divisor de águas para o esporte e a cultura da nossa cidade. Estamos trabalhando com afinco para entregar esse equipamento à comunidade o mais breve possível", destacou a gestora.

Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú

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Gleisi defende política de preços da Petrobras e critica pressão por aumento nos combustíveis

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann
A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, usou o X (antigo Twitter), na segunda-feira, 13, para criticar o que chamou de “pressão indevida” para que a Petrobras aumente os preços dos combustíveis. Segundo Gleisi, o movimento tem como objetivo desgastar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, segundo ela, está comprometido com a política de “abrasileirar” os preços, rompendo com a antiga paridade de preços internacionais.

“Continua a pressão totalmente indevida, via mídia, para que a Petrobras aumente os preços dos combustíveis. É mais um movimento para sabotar a economia do país e tentar desgastar o governo do presidente Lula, que está cumprindo o compromisso de abrasileirar os preços”, escreveu a deputada em sua conta na rede de Elon Musk.

Estabilidade

Gleisi Hoffmann destacou que, ao longo de 2024, o preço do diesel nas refinarias permaneceu estável, enquanto a gasolina teve apenas um reajuste no ano. Segundo a parlamentar, essa política contrasta com a gestão anterior, que adotava uma política de preços dolarizados, sujeita às oscilações internacionais.

“Fechamos 2024 com o diesel custando, nas refinarias, o mesmo preço do primeiro ao último dia do ano. E a gasolina teve apenas um reajuste. Imaginem como estaria se fosse retomada a política de preços dolarizados que havia antes…”, declarou a deputada.

Contexto

A declaração ocorre em meio a discussões sobre os impactos da política de preços da Petrobras na economia nacional e no custo de vida da população. Enquanto setores do mercado pressionam por reajustes que acompanhem o mercado internacional, o governo defende que sua abordagem é mais alinhada às necessidades internas e ao poder de compra dos brasileiros.

A Petrobras, sob a atual gestão, tem priorizado uma política de preços que considera custos de produção e fatores nacionais, afastando-se da paridade de preços internacionais implementada em governos anteriores. A medida é vista como estratégica para conter a inflação.

A manifestação de Gleisi Hoffmann reforça o discurso do governo Lula contra pressões externas que, segundo aliados, visam minar a estabilidade econômica e política conquistada ao longo do último ano.

Mateus Cerqueira, Folhapress

Pix continua gratuito e sem mudanças nas regras, diz Febraban após notícias falsas

Pix continua gratuito e sem mudanças nas regras, diz Febraban após notícias falsas
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) publicou um comunicado em seu site nesta terça-feira (14) para negar declarações falsas sobre o Pix que vêm sendo veiculadas nas redes sociais. A entidade informou que a transferência de valores segue igual, gratuita e sem mudanças nas regras para o usuário.

O texto “esclarece que nada mudará para o usuário desse meio de pagamento e que não haverá qualquer tipo de cobrança ou taxação para quem o utiliza o Pix”.

A federação afirmou que houve uma alteração para as instituições financeiras, mas que não tem influência para o usuário. “A recente Instrução Normativa da Receita Federal não exige nenhuma nova responsabilidade dos usuários do Pix (pagadores ou recebedores); apenas atualizou o sistema de acompanhamento financeiro para incluir novos meios de pagamento na declaração prestada por instituições financeiras e, agora, por instituições de pagamento”, disse.

No comunicado, a Febraban enfatizou que o Pix continua gratuito, desmentindo posts que diziam incorretamente que haveria cobrança para qualquer operação. “Os clientes que utilizam o Pix para pagamentos e transferências não precisam tomar qualquer providência, nem passarão a ser cobrados”, diz a entidade. Também desmente declarações falsas de que os usuários do Pix precisarão declarar à Receita o montante que movimentam.

A entidade afirmou que a mudança feita pela instrução normativa alterou o valor que as instituições financeiras são obrigadas a fornecer à Receita, mas que essa informação já é exigida desde 2015.

Na semana passada, a Receita Federal já havia desmentido a informação de cobrança de tributo e também alertou para golpe que está sendo aplicado, exigindo o pagamento de um imposto inexistente.

A informação falsa tomou as redes sociais depois que a ampliação da fiscalização sobre transações digitais entrou em vigor, no último dia 1º de janeiro.

VEJA ABAIXO O COMUNICADO DA FEBRABAN
Sucesso nacional e exemplo internacional, o PIX se consagrou como o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros nos últimos quatro anos e suas regras permanecem exatamente como já conhecidas pela população. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta para notícias falsas que estão sendo divulgadas em redes sociais e esclarece que nada mudará para o usuário desse meio de pagamento e que não haverá qualquer tipo de cobrança ou taxação para quem o utiliza o PIX.

A recente Instrução Normativa da Receita Federal não exige nenhuma nova responsabilidade dos usuários do PIX (pagadores ou recebedores); apenas atualizou o sistema de acompanhamento financeiro para incluir novos meios de pagamento na declaração prestada por instituições financeiras e, agora, por instituições de pagamento.

Ou seja, os clientes que utilizam o PIX para pagamentos e transferências não precisam tomar qualquer providência, nem passarão a ser cobrados pelo uso do PIX. Não são verdadeiras, portanto, informações de que os usuários do PIX precisarão declarar à Receita o montante que movimentam. Como mencionado, essa é uma obrigação das instituições financeiras e de pagamento. Da mesma forma, são mentirosas notícias de que haverá cobrança de tributos ou taxas quando se utilizar o PIX.

Os bancos brasileiros já eram obrigados a fornecer as informações para a Receita Federal desde 2015, quando foi definido que as instituições financeiras deveriam apresentar informações sobre transações, uma vez que o montante global movimentado ou o saldo, em cada mês, por tipo de operação financeira, fosse superior a R$ 2.000, no caso de pessoas físicas e R$ 6.000 no caso de pessoas jurídicas.

A única mudança para os bancos, de acordo a nova instrução normativa, está no valor mínimo das movimentações financeiras, que já eram reportadas, e agora o envio da informação pelos bancos deve ocorrer para montantes superiores a R$ 5.000 para pessoas físicas e R$ 15.000 para pessoas jurídicas.

A Receita Federal não solicita pagamentos de qualquer tipo de taxa ou imposto em virtude de movimentações com o PIX.

Ao receber esse tipo de mensagem, desconsidere imediatamente.

Folhapress
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Gasolina e etanol iniciam 2025 com preço em alta puxada por dólar, mostra IPTL

São Paulo foi o Estado com o etanol mais barato: R$ 4,07
O preço médio da gasolina entrou em alta em 2025, registrando na primeira quinzena do ano uma variação positiva de 0,16% contra a primeira semana de dezembro de 2024, atingindo R$ 6,30 o litro, enquanto o etanol subiu 0,47% no mesmo período, comercializado em média a R$ 4,28 o litro, segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que consolida o comportamento de preços em 21 mil postos de abastecimento do País.

“A gasolina, que já vinha sendo negociada por valores elevados no último trimestre de 2024, segue em alta no início de 2025. Esse movimento também é notado no etanol, com os preços médios de ambos os combustíveis sofrendo impactos de uma combinação de fatores de ordem econômica e estrutural”, afirmou o diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina.

Ele apontou como as principais causas da alta as recentes valorizações do dólar frente ao real, que encarecem a importação de combustíveis e insumos, além de custos logísticos, que variam conforme as distâncias percorridas e as condições de infraestrutura de cada região. “Somados, todos esses fatores exercem pressão sobre os preços, consolidando a tendência de alta iniciada no fim do ano anterior”, avaliou.

No bolso

Com a alta registrada neste início de janeiro, a gasolina e o etanol passaram a pesar ainda mais no bolso do motorista, principalmente na região Norte, que teve os maiores preços entre regiões registrados no período, de R$ 6,81 para a gasolina, estável em relação a dezembro de 2024, e de R$ 5 para o etanol, uma alta de 0,40% na mesma comparação.

Já a região Sudeste registrou os preços médios mais em conta para os dois combustíveis na primeira quinzena de janeiro, com médias de R$ 6,16 para a gasolina e R$ 4,21 para o etanol, mesmo após altas de 0,16% (gasolina) e 0,72% (etanol) na região.

A região Sul apresentou preços estáveis na comparação com a primeira quinzena de dezembro nos preços dos dois combustíveis, mantendo os valores médios de R$ 6,21 e R$ 4,48 na primeira quinzena de janeiro.

Nenhuma região apresentou baixa nos preços na mesma comparação. A região Centro-Oeste registrou as maiores altas para ambos os combustíveis: 1,20% para o etanol, chegando ao preço médio de R$ 4,23; e de 0,96% para a gasolina, que teve preço médio de R$ 6,34 na região.

Entre os Estados, a maior redução registrada no preço médio da gasolina ocorreu em Alagoas, de 0,61%, onde o combustível foi negociado, em média, a R$ 6,53. Já a maior alta foi verificada no Distrito Federal, onde o combustível chegou a R$ 6,24 após aumento de 2,30%.

O etanol mais caro entre os Estados foi o registrado no Amapá, encontrado a R$ 5,39, mesmo preço registrado na primeira quinzena de dezembro. São Paulo foi o Estado com o etanol mais barato: R$ 4,07, mesmo após alta de 0,74%, de acordo com o IPTL.

“Mesmo com os dois combustíveis em alta, o etanol se manteve como uma alternativa financeiramente mais viável na maior parte dos Estados brasileiros, se comparado à gasolina, atraindo motoristas em busca de economia. Além disso, o etanol também oferece mais vantagens ambientais, emitindo menos poluentes na atmosfera, o que contribui para uma mobilidade de baixo carbono”, afirmou Pina.

Denise Luna, Estadão Conteúdo

Dois homens morrem após ataque a tiros no interior da Bahia; pastor é uma das vítimas e foi baleado enquanto seguia para igreja

Arnor Santiago e Rodrigo Silva foram mortos a tiros na Bahia
Crime ocorreu em Ruy Barbosa. Vítimas foram socorridas e levadas para unidade de saúde, mas não resistiram. Suspeito é procurado.

Um pastor evangélico e outro homem morreram após serem baleados em um ataque a tiros. O crime ocorreu na noite de domingo (12), na cidade de Ruy Barbosa, na região da  Chapada Diamantina.

Informações iniciais apontam que o ex-mototaxista Rodrigo Silva de Jesus, de 41 anos, era o alvo do suspeito, que não foi preso. No entanto, Arnor Santiago dos Santos, de 56 anos, acabou atingido ao passar pelo local do atentado, junto com a esposa. Os dois estavam a caminho de uma igreja protestante, conforme a Polícia Militar (PM).

Já a Polícia Civil (PC) pontuou que o autor dos disparos teria atirado na vítima após esbarrar nela e cair no chão, enquanto fugia da cena do crime. Rodrigo teve o óbito confirmado ainda no local. O pastor foi levado para uma unidade de saúde, mas não resistiu. A Igreja Batista Missionária Água Viva, onde Arnor congregava, emitiu nota de pesar. Não há informações sobre velórios e sepultamentos.

O caso é apurado pela Delegacia Territorial de Ruy Barbosa, que realiza buscas para identificar e prender o atirador, a fim de esclarecer todas as circunstâncias da ação criminosa.

Leia a nota da igreja na íntegra

"A Igreja Batista Missionária Água Viva comunica a todos o falecimento do Pastor Arnor Santiago. Que o Espírito Santo console a família e toda a igreja".

Veja mais notícias do estado no g1 Bahia.

Adolescente de 17 anos é assassinado a tiros no Bairro Fátima em Itamaraju

Itamaraju: Um adolescente de 17 anos, identificado como Henrique de Souza Oliveira, morreu após ser baleado no Bairro Fátima, em Itamaraju-BA. O crime ocorreu na noite de domingo (12), por volta das 22h00, na Rua Amazonas.
Henrique foi perseguido por indivíduos que atiraram nele várias vezes. Após os disparos, ele buscou refúgio em uma residência, enquanto os autores fugiram a pé pelo Bairro Marotinho.

O SAMU socorreu a vítima para o Hospital Municipal de Itamaraju (HMI), mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu. O delegado William Pereira autorizou a remoção do corpo para o Instituto Médico Legal (IML) para exames de necropsia.
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A motivação e autoria do crime ainda são desconhecidas. As investigações estão sob responsabilidade do delegado William Pereira e sua equipe.

Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews

Homem é assassinado a tiros em Itamaraju: Vítima tinha 27 anos

Itamaraju: Mais um homicídio foi registrado na cidade de Itamaraju, na tarde desta segunda-feira, 13 de janeiro, por volta das 14h30, na Rua Ipiranga, no Bairro Marotinho. A vítima, Ítalo Teixeira Gomes, 27 anos, caminhava em via pública quando foi surpreendido por dois indivíduos em uma motocicleta preta, vestidos com roupas escuras.

Os criminosos efetuaram vários disparos, deixando o corpo com múltiplas perfurações. Ítalo morreu no local. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) esteve no local, mas a vítima já estava sem sinais vitais. A Polícia Militar atendeu à ocorrência e preservou a cena do crime até a chegada da Polícia Técnica (DPT).

O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Itamaraju para exames de Medicina Legal. As investigações estão sob responsabilidade do delegado William Pereira e sua equipe.

A motivação e autoria do crime ainda são desconhecidas, mas há suspeitas de que o homicídio esteja relacionado à morte de um adolescente de 17 anos, ocorrida na noite de domingo (12). Ítalo Teixeira seria irmão de um dos envolvidos na morte do adolescente, o que pode ter motivado a retaliação.

Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews

Emendas movimentam R$ 150 bi em 5 anos com protagonismo do Congresso e baixa transparência

A explosão de verbas de emendas parlamentares a partir de 2020 movimentou mais de R$ 148,9 bilhões em cinco anos. O aumento drenou recursos dos ministérios e garantiu protagonismo a deputados e senadores. A cifra representa mais de quatro vezes o valor desembolsado em indicações parlamentares no ciclo anterior, de 2015 a 2019, de R$ 32,8 bilhões. Do valor total pago nos últimos cinco anos, cerca de R$ 74 bilhões são das chamadas emendas individuais, enquanto R$ 29,5 bilhões foram direcionados pelas bancadas estaduais, e R$ 9 bilhões partiram das comissões temáticas da Câmara e do Senado.

Ainda foram distribuídos mais de R$ 36,5 bilhões de emendas de relator, modalidade que se tornou um dos símbolos da distribuição de verbas apadrinhadas pelo Congresso sob baixa transparência. Em 2022, o STF (Supremo Tribunal Federal) declarou esse modelo inconstitucional. O aumento do controle do Orçamento pelo Congresso tornou órgãos públicos dependentes das indicações parlamentares para despesas de rotina. O Ministério dos Esportes, por exemplo, teve mais de 74% dos seus recursos discricionários (de execução não obrigatória) em 2024 definidos por emendas, de acordo com levantamento feito pela Folha.

A cifra desembolsada desde 2020 ainda é o dobro dos R$ 70 bilhões aplicados por órgãos federais, no mesmo período, em ações ligadas a ciência e tecnologia, cultura, esportes e saneamento.

O boom de emendas resultou na remodelação de órgãos federais, como a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) e o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas). Antes dedicados aos projetos de irrigação e de redução de desigualdades, ambos se voltaram à distribuição das emendas por meio de doações de maquinários e obras de pavimentação. Emendas executadas pelos dois órgãos são alvos de apurações sobre possíveis irregularidades. 
 
Em dezembro, a PF realizou uma operação dentro de um inquérito sobre um suposto desvio de emendas direcionadas ao Dnocs. O avanço do Legislativo sobre o Orçamento ocorreu a partir de uma série de mudanças na legislação feitas a partir de 2015.

Desde então, o Congresso tornou obrigatória a execução das emendas individuais e das bancadas dos estados, criou a emenda Pix e garantiu fatias cada vez maiores de recursos. As mudanças se escancararam a partir de 2020, quando o Orçamento federal chegou a prever R$ 46,2 bilhões em emendas, mais que o triplo dos R$ 13,7 bilhões disponíveis no ano anterior.

Com o avanço inédito, elas se tornaram a principal ferramenta de poder de deputados e senadores em suas bases eleitorais e continuaram a ter importância como moeda de troca em negociações entre Congresso e Executivo.
Para garantir o apoio de parlamentares, o presidente Lula (PT) manteve sob domínio do centrão pastas que servem como canais de escoamento das emendas, como a Codevasf.

Durante a campanha eleitoral de 2022, Lula o petista se referiu à distribuição de verba com baixa transparência de “o maior esquema de corrupção da atualidade”, “orçamento secreto” e “bolsolão”. Aliados da sua gestão, porém, ocupam posições de destaque em órgãos que mantiveram o escoamento de bilhões de reais, sem apontar os verdadeiros padrinhos da verba.

A distribuição das verbas ganhou como novo elemento, em 2024, uma série decisões do STF travando por meses a execução das emendas, sob argumento de que não havia transparência na partilha. Relator das ações no Supremo, o ministro Flávio Dino também ordenou abertura de auditorias da CGU (Controladoria-Geral da União) sobre repasses para ONGs e para os municípios mais beneficiados pelos parlamentares.

O atrito arrefeceu após a aprovação de uma lei e a edição de uma portaria que atenderiam às decisões do STF.

Dino, porém, voltou a segurar a destinação de parte das emendas em dezembro. Ele ainda determinou a abertura de uma investigação da PF sobre uma suposta manobra de líderes da Câmara para remanejar, sem transparência, cerca de R$ 4 bilhões das chamadas emendas de comissão. Para integrantes do governo e do Congresso, as decisões do Supremo sinalizam que as incertezas sobre o tema devem se repetir neste ano.
A destinação das emendas também está na mira de investigações sobre supostas irregularidades que envolvem políticos de diferentes posições.

Integrante da cúpula do governo Lula, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), foi indiciado pela Polícia Federal sob a suspeita de desvio de verba indicada para obras na cidade governada pela sua família. Ele nega e diz que os investigadores criaram uma “narrativa”. Em 2023, o ministro do STF Gilmar Mendes mandou paralisar e anulou provas de uma investigação sobre supostas irregularidades na compra de kits de robótica com verbas de emendas, caso que envolve pessoas ligadas ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O deputado rechaça as suspeitas.

Lira mantém forte influência sobre a partilha das verbas de comissão. Como a Folha mostrou, parte desse dinheiro era direcionada conforme orientações dadas aos colegiados por uma assessora de confiança do presidente da Câmara. Em nota, a Secretaria de Relações Institucionais, pasta comandada pelo ministro Alexandre Padilha (PT) e que faz a interlocução com o Congresso, disse que cabe ao Executivo a execução da Lei Orçamentária, enquanto o Congresso “detém a competência para incluir emendas”.

O ministério ainda afirmou que a lei complementar 210, sancionada em novembro passado, limita o crescimento das emendas pelas regras do novo arcabouço fiscal e estabelece outros critérios, como a “exigência de aplicação a projetos de interesse nacional ou regional, no caso das emendas de comissão”.

Mateus Vargas/Folhapress

Meta responde a pedido de esclarecimentos da AGU, que reúne ministérios para discutir medidas

A Meta, do bilionário Mark Zuckerberg, respondeu ao questionamentos da AGU (Advocacia Geral da União) nas últimas horas do prazo estabelecido pelo órgão na última sexta-feira (10).

A AGU deu 72 horas para que a empresa responsável por Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp prestasse esclarecimentos sobre o fim de seu programa de checagem de fatos, anunciado por Zuckerberg na última semana.

A notificação não tinha caráter judicial –não obrigava, portanto, a empresa a se manifestar sobre sua decisão.

As mudanças protagonizadas pela plataforma configuram um aceno de Zuckerberg ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em nota enviada à Folha na madrugada desta terça (14), a Assessoria Especial de Comunicação Social da AGU informou que a empresa respondeu, no fim da noite desta segunda-feira (13), às informações solicitadas pela Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia (PNDD)

“As informações enviadas serão agora analisadas pela equipe da PNDD. A resposta da empresa será discutida em reunião técnica que deverá ocorrer ainda hoje”, complementa o texto.

Conforme adiantou a Folha, o órgão federal pretende analisar a resposta da Meta e discutir seu conteúdo com representantes dos ministérios que têm relação com o tema.

Entre eles estão as pastas da Justiça e Segurança Pública; Direitos Humanos e Cidadania; e ainda a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), agora liderada pelo marqueteiro Sidônio Palmeira.

“Somente após essa análise, a AGU, em conjunto com os demais órgãos, se pronunciará sobre os próximos passos em relação ao assunto e tornará público o teor da manifestação”, finaliza a nota enviada pela comunicação do órgão.

Um dia antes de o governo enviar o pedido de informações, Lula mandou um recado a Mark Zuckerberg, CEO da Meta, ao dizer que um cidadão não pode achar que tem condição de ferir a soberania de uma nação.

Zuckerberg criticou nesta semana tribunais da América Latina e disse que trabalhará com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, “para resistir a governos ao redor do mundo que estão perseguindo empresas americanas e pressionando por mais censura”.

Luis Eduardo de Sousa/Folhapress

Espanha propõe imposto de 100% para os estrangeiros que comprarem imóveis no país

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez
O governo da Espanha, liderado pelo primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez, apresentou nesta segunda-feira (13) um pacote de medidas para combater a crise habitacional no país que inclui um imposto de 100% do valor do imóvel para estrangeiros de fora da União Europeia que comprem propriedades no país.

O tributo valeria apenas para estrangeiros não-residentes, mirando assim cidadãos de países como os Estados Unidos, a Rússia e o Reino Unido que compram imóveis na Espanha com o objetivo de obter lucro com aluguéis de curta duração para turistas.

A nova legislação prevê ainda equiparar impostos pagos por imóveis utilizados em aplicativos de turismo, como Airbnb, àqueles pagos por hotéis tradicionais. “Não é justo que pessoas que têm três, quatro ou cinco apartamentos para aluguéis de curto prazo paguem menos imposto do que hotéis ou trabalhadores”, disse Sánchez em um evento nesta segunda.

A crise habitacional na Espanha, assim como em outros países europeus fortemente dependentes do turismo, vem piorando nos últimos anos com o aumento de propriedades voltadas para aluguéis de curto prazo junto com preços altos de compra e aluguel de imóveis para residentes. Em cerca de dez anos, informou Sánchez, o preço de um imóvel na União Europeia aumentou quase 50% —na Espanha, houve uma escalada de 7% no período de 2023 para 2024.

O primeiro-ministro prometeu ainda combater fraudes praticadas por proprietários e por empresas de aluguéis, sem entrar em detalhes. Em dezembro, autoridades espanholas abriram uma investigação contra o Airbnb por suposta omissão da plataforma em deletar ofertas enganosas.

O governo Sánchez também anunciou uma isenção total de impostos sobre lucros imobiliários para proprietários em áreas de forte especulação (principalmente grandes cidades e zonas costeiras) que cobrem aluguéis de acordo com uma tabela oficial de preços.

Por fim, o primeiro-ministro prometeu construir mais imóveis populares e ceder até 2 milhões de metros quadrados de terrenos públicos para esse fim.

Sánchez, entretanto, deve ter dificuldade para aprovar o pacote ambicioso no Parlamento, onde sua coalizão não tem maioria. A direita espanhola criticou as medidas como intervencionistas, e partidos à esquerda do governo falam em um tratamento leve demais contra especuladores.

Folhapress

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