Transparência Internacional reage a vídeo de Cabral na piscina: ‘ostenta o que roubou’
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral na piscina de sua cobertura no Rio |
Último político a deixar a prisão na Operação Lava Jato, Cabral retomou a rotina quase como antes – não fosse a tornozeleira eletrônica que ainda é obrigado pela Justiça a usar, mas que não o impede de se movimentar livremente pela cidade. Pedidos da defesa do ex-governador para revogar o monitoramento estão pendentes.
Desde março de 2023, Sérgio Cabral aderiu às redes sociais e virou uma espécie de “blogueiro”. Semanalmente, publica recomendações de leituras, músicas ou filmes para os seguidores. Também registra reuniões em família e a rotina de exercícios. Não há aparições de políticos nos perfis do ex-governador, salvo quando ele próprio posta registros do passado.
Nas redes de Cabral, há também espaço para comentários sobre temas políticos, mas foi a publicação na piscina de sua cobertura que gerou comoção. A ONG Transparência Internacional afirmou que Sérgio Cabral “ostenta o que o Estado não foi capaz de recuperar do que roubou”.
O ex-procurador Deltan Dallagnol, que coordenou a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, também reagiu ao vídeo. Disse que o ex-governador está “livre, leve e solto, agora como blogueiro”.
As condenações de Cabral chegam a 430 anos de prisão. Nenhuma delas transitou em julgado, ou seja, há recursos pendentes. Algumas foram anuladas pela Justiça Federal. O ex-governador passou seis anos preso, entre 2016 e 2022.
Estadão
Gabinete de segurança de Israel aprova acordo, e cessar-fogo começa no próximo domingo
O gabinete de segurança de Israel superou divergências e aprovou, nesta sexta-feira (17), um acordo de cessar-fogo com o grupo terrorista Hamas, encerrando um processo de negociação que durou meses.
O colegiado votou o acordo, que entrará em vigor no domingo (19), por um placar de 24 ministros a favor e 8 contrários, de acordo com a imprensa israelense. A reunião durou mais de seis horas.
O encontro do gabinete de segurança estava previsto para acontecer na véspera, mas foi adiada em cima da hora por Netanyahu, que acusou o Hamas de querer mudar os termos do documento no último minuto.
O grupo terrorista tinha negado o relato. Nesta sexta, afirmou que os obstáculos que haviam surgido em relação ao trato foram resolvidos.
Esta primeira fase do cessar-fogo a princípio irá durar 16 dias. Nele, 33 mulheres (civis e militares), crianças, doentes e homens com mais de 50 anos sequestrados pelo Hamas no mega-ataque que deu início à guerra seriam trocados por todas as mulheres e crianças palestinas menores de 19 anos mantidas em prisões israelenses.
Informações obtidas pela agência de notícias AFP dão conta de que as três primeiras pessoas a serem libertadas pelo Hamas seriam mulheres com menos de 30 anos. Em contrapartida, também seria solto “um certo número de prisioneiros importantes” palestinos.
Na etapa seguinte do acordo, será negociada a libertação dos soldados homens israelenses que também estão em cativeiro, 29 segundo as contas do Exército do país.
Por fim, os corpos dos mortos durante o ataque e depois que permanecem em Gaza, 36 de acordo com os cálculos mais recentes, serão devolvidos. No total, o Hamas matou 1.200 pessoas e sequestrou outras 250 no atentado —cerca de 100 já tinham sido libertadas na primeira e única trégua entre as partes, ocorrida cerca de um mês após o início da guerra.
Já Gaza perdeu quase 47 mil pessoas ao longo dos enfrentamentos segundo as contas das autoridades locais, ligadas ao Hamas, e teve praticamente a totalidade de sua população deslocada pela guerra.
Posteriormente será estruturada a administração de Gaza, que era dominada pelo Hamas desde 2007, um processo complexo e ainda incerto, que dependerá muito da vontade do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
A crise que ameaçava o início do cessar-fogo começou horas depois de a trégua ser anunciada, na quarta (15). Em uma publicação no X, Bibi, como Netanyahu é conhecido, acusou os palestinos de apresentarem de última hora mais uma condição para aprovar o texto: a retirada imediata de forças de Israel do chamado corredor Filadélfia, a fronteira de 17 km entre Gaza e o Egito sob a qual seria feito tráfico de armas para os terroristas.
O acordo negociado previa uma retirada gradual das tropas, em 50 dias. O Qatar, que media as negociações do cessar-fogo ao lado dos Estados Unidos e do Egito, chamou Israel e o Hamas de volta à mesa e, ao fim das conversas, o Estado judeu divulgou uma nota dizendo que, “devido à forte insistência do premiê”, o grupo terrorista tinha abandonado a sua demanda.
Houve quem especulasse que Netanyahu estava jogando para a plateia —mais precisamente, para os ministros da ultradireita religiosa que integram a coalizão que o sustenta. Eles defendem que Israel deveria seguir à risca a sua promessa de só encerrar a guerra na Faixa de Gaza após exterminar o Hamas, objetivo considerado por muitos utópico.
O ministro das Finanças, o radical Bezalel Smotrich, por exemplo, prometeu deixar o governo caso os enfrentamentos não fossem retomados após a primeira fase do cessar-fogo, que no total tem duração prevista de seis semanas. Enquanto isso, o chefe da pasta da Segurança Nacional, o também extremista Itamar Ben-Gvir, ameaçou renunciar se o acordo fosse aprovado, ainda que tenha afirmado que não derrubaria o governo.
A maioria da população é a favor do trato, no entanto. Uma sondagem do Canal 12 publicada em dezembro passado afirmou que 72% dos entrevistados disseram que apoiariam um cessar-fogo que envolvesse a libertação de todos os reféns, enquanto 15% foram contra, e 13% não souberam responder. Vários israelenses se juntaram em uma praça em Tel Aviv à espera das deliberações do governo nesta sexta.
Enquanto isso, centenas de caminhões com alimentos, tendas e outros itens de ajuda humanitária estão em Arish, cidade no Egito a cerca de 48 km da fronteira com Gaza, aguardando o cessar-fogo. A emissora Al Qahera News também indicou que hospitais egípcios estão prontos para tratar palestinos feridos.
O acordo abre caminho para um aumento significativo de envio de suprimentos para o território, devastado pelos bombardeios e assolado pela fome e as doenças.
Rik Peeperkorn, representante da OMS (Organização Mundial da Saúde), afirmou nesta sexta que o trato permitiria a entrada de 600 caminhões em Gaza por dia. É quase dez vezes a média diária de 51 veículos de ajuda humanitária que entraram no território no início deste mês.
“Acredito que a possibilidade está muito presente, especialmente quando outras passagens forem abertas”, disse Peeperkorn à imprensa em Genebra. “Isso pode ser implementado muito rapidamente”.
Folhapress
Moraes quer esmagar oposição e pode perder visto nos Estados Unidos, diz Eduardo Bolsonaro
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) considera que o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), tem o objetivo de “esmagar” a oposição ao presidente Lula (PT) ao recusar o pedido de Jair Bolsonaro (PL) para comparecer à posse de Donald Trump, na segunda-feira (20).
Eduardo, que já está nos Estados Unidos para a cerimônia, diz ver “chances reais” de Moraes ter o seu visto cassado e cita projeto em discussão no Congresso americano com esse fim.
O deputado tem uma agenda agitada em Washington e a previsão de participar de eventos muito reservados que fazem parte da posse de Trump, inclusive de jantares com a presença do republicano e de membros do futuro governo.
Ele estará acompanhado da esposa e de Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, que chegará aos Estados Unidos neste sábado (18).
Como o senhor viu a recusa do ministro Alexandre Moraes em ceder o passaporte para Jair Bolsonaro?
Acho que é uma interferência na oposição política ao Lula. Estamos falando do principal opositor de direita, uma pessoa que ainda vai para as ruas e arrasta multidões. Então, fica claro essa interferência e esse conluio entre o Lula e o Judiciário. Isso é muito ruim para a democracia. E eu falo isso porque não existe a possibilidade do Jair sair do país. Ele nunca fez uma declaração pública, não existe um texto, um post, não tem absolutamente nada dando indício à suspeição de que ele vá sair do país.
Então não tem por que você impedir, entendeu? Não tem por quê. E ele está sem passaporte. As pessoas aqui perguntam: ‘poxa, tá sem passaporte, mas por quê?’
O senhor diz que é uma interferência, mas com qual objetivo?
Esmagar a oposição do país por interesses pessoais dele, políticos, e com uma maneira de vingança, já que o Bolsonaro é desafiante dele. O Bolsonaro, inclusive, assinou um pedido de impeachment do Alexandre de Moraes enquanto ele ainda era presidente da República. Então, ele tem desejo pessoal de vingança. Ele atropela todas as leis, todas as Constituições devido ao processo ilegal.
Eu começaria perguntando por que um ex-presidente que não tem foro privilegiado está sendo julgado originalmente no Supremo Tribunal Federal. Inclusive por uma pessoa que se diz vítima de atos golpistas, onde ele abre os inquéritos, ele é vítima, ele julga, ele acusa. Bolsonaro jamais deveria estar respondendo nesse foro. Sobram fundamentos para você anular esse processo.
O que garantiria que Bolsonaro não fugiria e ficaria aqui nos EUA?
Mas aí, a partir de que pressuposto partem as pessoas que estão acusando que ele vai fugir se eu acabei de falar que ele já fez viagem internacional [para a posse de Javier Milei] e não saiu? Eu te falo mais. Não é o perfil do meu pai. Ele, mesmo tendo severas críticas ao processo que está em curso, não se importa de estar aqui. E ele cumpriu absolutamente todas as decisões do Moraes. Todas. Entrega cartão de vacina, entrega celular, entrega não sei o quê, devolve presente. Tudo, acima da média.
Existe uma intenção de pedir ao Trump ou a membros da equipe dele que tomem alguma medida sobre o visto do Moraes. Isso está no radar?
Já existem leis dando conta de que autoridades que abusam do poder, autoridades que não respeitam, inclusive as leis americanas, podem perder o seu passaporte. Isso veio muito à tona depois que a deputada Maria Elvira Salazar, da Flórida, abraçou a nossa causa, dos brasileiros, e ela fez uma manifestação, acho que mandou um ofício, para autoridades americanas, pedindo o visto do Alexandre de Moraes e de todos os ministros da Suprema Corte brasileira. Ela e mais cinco ou seis parlamentares assinam. É claro, isso é apenas um ofício, é uma manifestação de um congressista, mas isso daí vai ganhando força.
Maria Salazar propôs o projeto para banir autoridades internacionais que não respeitem a primeira emenda [de liberdade de expressão]. Isso é um caso em que se enquadra perfeitamente naquelas discussões de Elon Musk contra Alexandre de Moraes. Porque Alexandre de Moraes obrigava a rede X a derrubar posts e o Elon Musk se recusava. Muito provavelmente a discussão desse projeto vai retornar agora, tá? Ele não foi no final do ano passado colocado adiante porque não teria tempo hábil e não seria interessante. E ela [Salazar] é próxima do novo chanceler, Marco Rubio.
O senhor deve levar esse pedido a Trump?
Na minha avaliação, existe um risco real de que o Alexandre de Moraes perca o seu visto para entrar nos Estados Unidos, principalmente se aparecer essa conduta brutalmente agressiva, não só contra os brasileiros, mas também contra autoridades americanas. Eu não sei se o Trump vai entender como saudável, como democrática, essa decisão de não deixar o Jair Bolsonaro vir para cá.
O senhor deve fazer esse pedido ao Rubio, trazer isso à tona numa conversa?
Não sei. A minha conduta não é pessoal. A minha conduta é sempre de defender os valores da liberdade, da livre iniciativa da não perseguição. Em princípio, eu não tomo nenhuma atitude pensando em me ligar de Alexandre de Moraes. Todas as minhas atitudes são de maneira genérica, abstrata, a fim de frear qualquer tirania.
Julia Chaib/Folhapress
Morre Bruno Queiroz, jornalista e assessor do Esporte Clube Bahia
O jornalista e assessor de comunicação do Esporte Clube Bahia, Bruno Queiroz, morreu aos 34 anos, na sexta-feira (17), após enfrentar uma luta contra o câncer por mais de dois anos.
Através das redes sociais, o Bahia lamentou a morte de Bruno e informou que ele fazia parte da comunicação do clube desde 6 de fevereiro de 2019. Ele deixa companheira e não tinha filhos. Ainda não há informações sobre velório e sepultamento.
“Filho, esposo, irmão, tio, primo, sobrinho, padrinho, amigo para todas as horas, Bruno nos deixa de forma prematura, mas com um enorme legado na imprensa esportiva da Bahia e na vida de quem teve a sorte de cruzar seu caminho”, disse o clube em nota.
Antes de trabalhar na comunicação do Bahia, seu time do coração, Bruno teve passagens pelo Jornal Correio e CBN. Conforme o clube, é do jornalista a autoria da frase “o que me cura todo dia é o Bahia”, que se tornaria símbolo de sua luta na partida que selou a permanência da equipe na Série A, em 2023.
No ano seguinte, a frase virou camisa oficial do time e, por escolha de Bruno, com parte da renda revertida para as Obras Sociais Irmã Dulce.
Ainda segundo o comunicado, o jornalista, ao longo do tratamento, seguiu trabalhando no dia a dia do clube. Em 2022, após vencer o Campeonato Baiano, os jogadores do Bahia prestaram uma homenagem ao assessor.
Após a partida, alguns atletas levaram a imagem do assessor para o campo e fizeram questão de dedicar o título ao profissional. Na ocasião, ele se recuperava de uma cirurgia e não pôde estar em campo.
O Esporte Clube Vitória também emitiu uma nota de pesar e prestou sentimentos a amigos e familiares de Bruno Queiroz.
G1/Bahia
Brasil espera pragmatismo de EUA sob Trump e aposta em diálogo sobre Venezuela
A diplomacia brasileira espera uma relação pragmática com os Estados Unidos sob Donald Trump, apesar das bravatas protecionistas do republicano, que toma posse nesta segunda-feira (20).
Integrantes do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entendem que o Brasil não será prioridade na nova gestão do republicano no que se refere à América Latina. Apostam, no entanto, que o canal de diálogo existente com a ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela, pode funcionar como ponte para a relação com Washington apesar das rusgas recentes,.
Segundo os interlocutores consultados pela reportagem, a gestão Trump, particularmente na figura do enviado à América Latina, Mauricio Claver-Carone, não vai buscar uma abordagem agressiva de tarifas e pressão diplomática no país. Ao contrário, deve ampliar investimentos e parcerias para fazer frente à presença da China no país e no continente.
Membros do governo dizem ainda que não há nada que impeça uma relação respeitosa entre Lula e Trump porque o americano nunca atacou pessoalmente o brasileiro —diferentemente do argentino Javier Milei, com quem Lula tem uma relação azeda e protocolar.
Especialistas ouvidos pela reportagem concordam com a avaliação de que Trump não deve tratar o Brasil como prioridade. “O Brasil nunca esteve e nunca estará no radar de prioridades de Trump, e aparece como algo anedótico ou no contexto de declarações de Trump sobre América Latina e imigrantes indo para os EUA. O foco dele [no continente] é México, América Central e Caribe”, afirma Carlos Gustavo Poggio, professor de relações internacionais.
“Pelo menos em 2025, os EUA terão uma visão mais pragmática, de continuidade, com o Brasil. Há outros problemas americanos prioritários no continente, como Cuba, Venezuela e a presença da China”, diz Cristina Soreanu Pecequilo, professora de relações internacionais da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Pecequilo pondera que isso pode mudar em 2026, ano de eleições presidenciais no Brasil e das midterms, eleições legislativas que ocorrem na metade do mandato do chefe do Executivo americano. “O Brasil é o tipo de país com o qual os EUA sob Trump têm divergência em alguns campos, como o ideológico, mas do qual ao mesmo tempo não pode afastar”, diz ela.
O governo brasileiro sedia a cúpula do Brics neste ano, grupo que tem se posicionado como alternativa à ordem global liderada pelos EUA e tem como lideranças os grandes rivais geopolíticos de Washington, China e Rússia. O republicano tem buscado impedir a tentativa da organização de avançar alternativas ao dólar —uma das prioridades da presidência brasileira no Brics.
No caso do tripé Brasil-EUA-Venezuela, os dois especialistas concordam que, apesar do pragmatismo na relação com Brasília, Washington pode pressionar o governo brasileiro a adotar uma postura mais dura com Maduro.
Historicamente aliado do chavismo, o governo Lula tenta se equilibrar entre críticas e o protocolo diplomático para manter um canal de diálogo com a ditadura vizinha desde a contestada eleição venezuelana que, segundo o regime, reelegeu Maduro em julho passado —a oposição e observadores internacionais contestam o resultado oficial.
Desde então, os dois países trocam farpas, e a relação se desgastou. “Com a administração Trump, o Itamaraty talvez seja obrigado a equacionar essa visão relativa à Venezuela, que é uma política um pouco confusa de que não há nada o que fazer e que leva a certa inação”, diz Poggio.
Por sua vez, a ameaça de imposição de tarifas feita por Trump entre a eleição e sua posse é vista pelo governo com cautela. O republicano usou o Brasil como exemplo de país que taxa muito e prometeu tratamento recíproco.
Se por um lado há o risco de o Brasil se tornar alvo de sobretaxação, por outro há a leitura de que uma forte política tarifária contra outros países pode abrir oportunidades para produtos e serviços brasileiros no mercado americano.
Um exemplo disso é a exploração de minerais críticos estratégicos, cruciais para a transição energética e para a indústria de chips e semicondutores. Os EUA buscam expandir parcerias relativas a esses recursos com o Brasil desde o fim do ano passado, em uma tentativa de reduzir sua dependência da China na área.
O agronegócio brasileiro é outro setor que pode se beneficiar, mas em alguns mercados os produtos nacionais competem com os americanos.
“Há também uma questão de risco estrutural [da guerra comercial], que é a instabilidade global”, afirma Pecequilo. “Se você tensiona muito as duas maiores economias mundiais e isso leva a um desequilíbrio da economia chinesa, isso pode ter efeito aqui. A falta de regras no comércio internacional e o unilateralismo afetam países que têm papel secundário no jogo comercial”, diz ela.
O desdém de Trump por instituições multilaterais, inclusive relativas ao comércio internacional, também pesa negativamente para o Brasil.
A defesa do multilateralismo é uma pauta histórica da diplomacia brasileira e particularmente importante para o governo Lula, que defende a reforma de instituições como o Conselho de Segurança da ONU e órgãos financeiros como o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Não é, no entanto, como se o governo Biden tivesse sido positivo para a pauta. A Organização Mundial do Comércio (OMC) segue paralisada, e a ONU não conseguiu evitar ou acabar com as guerras na Faixa de Gaza e na Ucrânia.
Guilherme Botacini/Julia Chaib/Folhapress
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