Hospital Ortopédico da Bahia reduz em até 85% o tempo de espera por procedimentos e triplica as vagas disponíveis na Central Estadual de Regulaç
Inovações que transformam vidas
O HOEB trouxe avanços inéditos ao SUS na Bahia, como a introdução de hidroterapia, das artroscopias de ombro realizadas diariamente e a implementação do exame de escanometria – raio-X que fornece uma medição do corpo e dos membros do paciente – além de tratamentos para condições raras, como a osteogênese imperfecta (doença dos ossos de vidro). A unidade também realizou mutirões de cirurgias – tanto adultas como pediátricas – e ambulatoriais, bem como procedimentos para correção de escoliose, beneficiando 45 crianças somente no último semestre. Há também a Terapia Assistida por Animais (TAA), estratégia que envolve a participação ativa de animais em sessões terapêuticas conduzidas por profissionais de saúde, como a cãoterapia.
“Nós conseguimos ofertar hoje indicadores e números comparados com outros hospitais que efetivamente são especializados em ortopedia no Brasil com resultados significativos. Quando a gente compara com hospitais de São Paulo, por exemplo, nós já conseguimos atingir uma produção cirúrgica maior do que eles, mesmo que eles tenham uma quantidade de sala cirúrgica maior. Então, efetivamente, o que a gente faz aqui é a eficiência na gestão pública dentro de um hospital 100% SUS, ofertando qualidade, atendimento humanizado, sobretudo a essa população”, destacou a secretária Roberta Santana.
A gestão da unidade é realizada pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, que imprime sua expertise no atendimento de alta complexidade. O diretor médico da organização, Roger Monteiro, ressalta o compromisso de levar excelência à saúde pública do Estado.
“Essa parceria permite aos pacientes terem acesso a materiais, equipamentos públicos que antes não estavam disponíveis e, principalmente, a quantidade de vagas que a gente tem feito a diferença nesses dez meses”, pontuou o diretor médico.
As perspectivas para 2025 são promissoras, com novos serviços programados, como transplantes ortopédicos e o fortalecimento da medicina desportiva. “Este hospital é a prova de que, quando há compromisso com o bem-estar da população, conseguimos superar desafios históricos e construir um SUS mais forte. Esse é o nosso compromisso: transformar vidas”, concluiu a secretária Roberta Santana.
Repórter: Anderson Oliveira/GOVBA
Lula cobra entregas em primeira reunião ministerial do ano
Para a retomada das reuniões após o fim do recesso de fim de ano, o presidente chegou a interromper e reagendar férias de ministros.
A reunião teve recados indiretos ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e votos de boa gestão ao presidente americano eleito Donald Trump, que tomou posse também nesta segunda.
Deputado Capitão Alden participa de posse de Trump
O Brasil foi representado no evento por uma comitiva com mais de 20 parlamentares federais da direita brasileira, entre eles destaque ao deputado federal Capitão Alden (PL), vice-líder da bancada de oposição a Lula na Câmara Federal. O político foi o único deputado federal da Bahia a receber o convite oficial para posse de Donald Trump.
Em suas redes sociais, o parlamentar fez questão de gravar vídeos em solo americano apresentando curiosidades sobre o país e reforçando que todos os custos de sua viagem foram viabilizados por recursos próprios, ou seja, não houve gastos da Câmara dos Deputados envolvidos na viagem.
“A direita brasileira precisava dar um recado para o mundo que nós não vamos ficar de braços cruzados diante das atrocidades do desgoverno Lula. A posse de Donald Trump possui um simbolismo muito grande na política global e isso será uma janela de oportunidade para mostrarmos que a direita vem forte no continente Americano e o Lula já sentiu isso, tanto que nem foi convidado para posse de Trump”, alfineta Alden.
De acordo com o militar baiano, a ausência de Bolsonaro no evento nos EUA repercutiu na imprensa internacional. O que ele considerou como uma nítida perseguição ao ex-presidente da República.
“O ‘sistema’ fez um contorcionismo para tentar justificar o injustificável! Não liberar o passaporte de Bolsonaro e inviabilizar sua presença na posse de Trump só reforçou o que todos nós já sabemos, que vão continuar a perseguir Bolsonaro por saber de sua força na política mundial”, pontua Alden.
Bolsonaro dá bronca em senador aliado por disputa no Congresso: ‘É esse meu pagamento?’
Marcos Pontes lançou sua pré-candidatura à presidência do Senado no final de outubro, sem aval do partido de ambos, o PL. Poucos dias antes, Bolsonaro já havia declarado apoio à candidatura de Davi Alcolumbre (União-AP) à sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na Casa. Para o ex-presidente, o senador está pensando somente nele mesmo, mas desejou “boa sorte” ao correligionário.
“Eu elegi você em São Paulo. Deixei de lado lá, entre eles, o meu amigo Marco Feliciano, com uma dor no coração enorme. Mas deixei de lado o Marco Feliciano para te apoiar [à eleição de senador]. Esse é o pagamento?”, questionou Bolsonaro. Entre os motivos que o ex-presidente elenca para julgar a candidatura de Marcos Pontes um erro, é a falta de representatividade e força na Casa.
“A única forma de nós sermos algo dentro do Senado e não sermos zumbis como somos hoje é tendo um candidato. Se não conseguimos ganhar o Rogério Marinho, que é um baita articulador, não vai ser com você agora”, disse Bolsonaro.
Indiciado por tentativa de golpe de Estado em 2022, o ex-presidente ainda fez um apelo ao aliado falando que “o clima mudou” e que, do jeito que está a correlação de forças na Casa, o projeto de anistia aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de Janeiro – do qual pode se beneficiar – tem “força zero” no Senado.
Citando conversas “com todo mundo” para lançar candidaturas assertivas em 2026 às vagas de senadores, Bolsonaro citou que, entre centro-direita e direita, consegue eleger 40 senadores. Quando o ex-presidente se referiu ao Mato Grosso do Sul, afirmou que, no Estado, haverá um candidato ou candidata ao Senado, já que “a atual senadora que se elegeu usando o meu nome é uma desgraça” e “não soma em nada”. A declaração foi em referência à senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). “E a gente vai mudando, vai acertando”.
Soraya apoiou o ex-presidente em 2018 e se elegeu na onda bolsonarista daquele ano. Mas, nas eleições de 2022, os dois foram adversários e protagonizaram uma série de troca de farpas. Naquele ano, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu vitorioso do pleito.
A rajada que atingiu aliado e ex-aliada também foi direcionada a outra ex-ministra do governo Bolsonaro, mas como um aviso. Ao falar que cumpre promessas, citando aliados aos quais deu ministérios e que passaram a ser “donos” das pastas, o ex-presidente afirmou que “sozinha” ela não “chegaria onde chegou”.
“Tereza Cristina, sozinha, no outro governo, você não chegaria onde chegou, mas de jeito nenhum. Tudo tinha um ‘mas’. Você vai ser ministra, mas, tal e tal secretaria não são suas, são de outros partidos políticos”, disse o ex-presidente, se referindo ao período em que a senadora foi sua ministra da Agricultura, entre 2019 e março de 2022. O Estadão tenta contato com a senadora.
Os dois ocuparam palanques diferentes durante as eleições municipais de 2024 em Campo Grande. Bolsonaro apoiou Beto Pereira (PSDB) no primeiro turno, que terminou em terceiro lugar, enquanto a senadora e ex-ministra da Agricultura de Bolsonaro estava ao lado de Adriane Lopes (PP), que ganhou o apoio do ex-presidente no segundo turno e foi reeleita.
PEC da Segurança negligencia execução penal e fortalece crime, diz associação
Fachada do presídio Inspetor José Martinho Drumond em Ribeirão das Neves (MG) |
No documento, a associação manifesta “profunda preocupação com a condução dos trabalhos” envolvendo a PEC, apresentada na semana passada pelo ministro Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública).
“Enquanto não reconhecerem a necessidade de modernizar o sistema de segurança pública e os mesmos erros históricos cometidos pelos governos nas últimas décadas se repetirem, especialmente no que diz respeito à negligência com a execução penal, gerará um fortalecimento das organizações criminosas, pois o Estado se mostra ineficiente ou sem vontade política de combater o crime organizado de forma mais efetiva”, escreve a ANPPF.
A entidade afirma que a execução penal “sempre foi tratada como um tema secundário nas políticas de segurança pública” e indica que o resultado disso foi o crescimento do poder de organizações criminosas e suas ramificações, “que se fortalecem dentro e fora dos presídios.”
“Negligenciar e negar propostas de fortalecimento da execução penal e, consequentemente, abdicar da ampliação de ações da Polícia Penal Federal em uma proposta tão importante quanto a PEC da Segurança Pública, é repetir os erros do passado e comprometer o futuro da segurança pública no Brasil.”
A associação diz que as políticas penais foram “completamente esquecidas” na PEC e afirma que a falta de um diretor-geral ou secretário de carreira à frente da Polícia Penal Federal, cargo que existe nas outras polícias, pode ser uma das causas dessa ausência no texto.
Para a ANPPF, a atuação da polícia penal é fundamental para impedir que as organizações criminosas continuem se expandindo e ameaçando a ordem pública. “Ignorar nossa instituição em uma reforma constitucional dessa magnitude é perder o bonde da luta contra o crime, que pode comprometer todo o sistema de segurança pública.”
Trump anuncia decreto restringindo gêneros a ‘masculino’ e ‘feminino’
As ordens, que já haviam sido adiantadas pela mídia americana, foram confirmadas por Trump durante sua cerimônia de posse.
Segundo um funcionário da Casa Branca, o republicano também determinará cortes em programas de diversidade, equidade e inclusão. Como parte das ordens executivas, fundos federais não serão usados para promover “ideologia de gênero”, disse esse funcionário. O governo americano também não financiará procedimentos médicos de transição de gênero.
Na tarde desta segunda, o filho mais velho de Trump, Donald Trump Jr., publicou uma notícia sobre o tema em sua conta no Instagram. “Assinando a ciência como lei… Confie na ciência”, escreveu.
As medidas alteram pontos centrais dos DEIs, como programas de diversidade e inclusão são chamados nos EUA.
É bem provável que as ações de Trump gerem críticas de defensores de direitos civis. Nesta segunda, aliás, os EUA celebram o Dia de Martin Luther King Jr., em homenagem ao ativista dos direitos negros assassinado em 1968.
Com a vitória de Trump nas eleições do ano passado, muitas corporações se distanciaram das medidas ligadas aos DEIs. Enquanto isso, empresas como Costco e Apple permaneceram resolutas em manter seus compromissos.
PF e PM apreendem 423 kg de maconha nas margens do Rio Paraná
Durante o monitoramento dos principais pontos do rio, foi detectado uma embarcação realizando a travessia do Paraguai para o Brasil, indo em direção a um porto clandestino na região central da cidade.
Uma equipe formada por policiais federais e do BPFron se deslocou até o porto, encontrando diversos fardos de maconha em meio a mata local. Os indivíduos, que descarregaram o entorpecente e se preparavam para subir os fardos na barranca do rio, fugiram ao perceberem a chegada policial.
Os fardos de maconha foram levados para a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu para a formalização da apreensão.
PM apreende 91 tabletes de drogas em Santa Maria da Vitória e Maracás
Durante abordagens de fiscalização de trânsito na BA-172 e BA-026, foi constatado que o condutor de um dos veículos abordados não possuía CNH e, na busca veicular, foram encontrados no porta-malas do veículo 63 tabletes de maconha e um de cocaína. Na BA-026, em Maracás, outro automóvel foi revistado, nele foram localizados 26 tabletes de maconha e um de crack. As ações resultaram em três suspeitos detidos e dois carros apreendidos.
Os indivíduos detidos e os materiais apreendidos foram encaminhados às respectivas Delegacias de Polícia das regiões citadas, para registro das ocorrências.
Trump toma posse como 47º presidente dos EUA ao lado de Musk e aliados
O republicano jurou sobre duas Bíblias. “Eu juro solenemente que executarei fielmente o cargo de presidente dos EUA e, da melhor forma possível, preservarei, protegerei e defenderei a Constituição americana”, declarou, conforme determinado pela Constituição.
Uma das Bíblias usadas foi dada a ele pela mãe em 1955, para marcar a sua formatura na Escola Primária da Igreja Presbiteriana Primeira, em Nova York.
A outra escritura era a Bíblia de Abraham Lincoln, usada pela primeira vez pelo 16º presidente dos Estados Unidos durante a posse, em 1861. Desde então, ela foi usada três vezes: duas pelo ex-presidente Barack Obama (2009-2017), e uma pelo próprio Trump, em 2017. A Bíblia faz parte de coleção da Biblioteca do Congresso.
Após o juramento, o republicano faz o primeiro discurso à nação do seu segundo mandato na Casa Branca.
O agora ex-presidente Joe Biden participou da cerimônia, cumprindo uma tradição de o mandatário cessante estar presente no ato que confirma a entrega do cargo para o sucessor. Isso marca uma diferença para 2021, quando Trump se recusou a admitir a derrota para o democrata e faltou ao evento.
O discurso foi acompanhado por cerca de 600 pessoas no Capitólio. Entre elas um grupo poderoso, o de bilionários do Vale do Silício —que incluiu o dono do X, Elon Musk, o da Meta, Mark Zuckerberg, e o fundador da Amazon, Jeff Bezos. O conjunto de empresários foi apontado pelo presidente Biden como uma “oligarquia de não eleitos” no poder, algo preocupante segundo o democrata.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi convidado, mas não pode ir porque não teve o passaporte liberado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro estão nos EUA, mas não puderam acompanhar a cerimônia de dentro do Capitólio.
Boa parte dos convidados iniciais para a cerimônia que ocorreria a céu aberto em uma das entradas do Congresso ficou de fora. Os planos de Trump mudaram na sexta (17), o que levou a organização a repensar todo o esquema da posse.
Pessoas que doaram valores elevados a Trump não puderam acompanhar a cerimônia presencialmente. Foram priorizados no evento parlamentares e altas autoridades, como o presidente da Argentina, Javier Milei.
O convite a um chefe de Estado também quebra uma tradição, já que esses líderes não costumam ser chamados para a posse. Do lado brasileiro, a cerimônia foi acompanhada pela embaixadora Maria Luiza Viotti.
A maioria das pessoas acompanhou os eventos da cerimônia no ginásio Capital One Arena, que tem capacidade para cerca de 20 mil pessoas.
A equipe de Trump transferiu o desfile de carro que ele faria pela cidade com o vice-presidente J. D. Vance para um discurso no local. A previsão é que o republicano chegue ao ginásio por volta das 17h de Brasília (15h locais).
Trump chega à Casa Branca com uma maioria, ainda que apertada, tanto na Câmara como no Senado. Tem em suas mãos também um Partido Republicano que agora lidera e que no seu último mandato era repleto de desconfianças com seu nome.
O presidente ainda montou um time de aliados fiéis para compor o seu gabinete. As decisões serão tomadas sob medida para garantir que ele consiga aprovar no Congresso as medidas que propôs.
Justiça pede distribuição da relatoria da Overclean a Flávio Dino, diz site
A PF justificou o pedido de redistribuição por conexão com investigações já conduzidas por Dino que tratam do mau uso de emendas parlamentares. Em decisão anterior, Dino suspendeu o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas e destacou o episódio de apreensão de dinheiro em um avião, em Brasília, no decorrer da operação da PF.
Na decisão sobre as emendas, Dino também cita o episódio em que Francisco Nascimento, primo do deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA), jogou uma sacola de dinheiro pela janela durante a primeira fase da Overclean, em Campo Formoso (BA).
A apuração com origem na Bahia foi remetida ao STF exatamente por ter Elmar Nascimento entre os investigados, entre outros parlamentares com foro privilegiado.
Lula dá bronca em Haddad após crise do Pix e diz que portarias sensíveis devem passar pelo Planalto
Lula não mencionou Fernando Haddad (Fazenda) ou a instrução normativa da Receita Federal que ampliava a fiscalização sobre transações de pessoas físicas via Pix que somarem ao menos R$ 5.000 por mês. Mas a onda de desinformação que seguiu a publicação da nova norma fez o governo admitir derrota e recuar na medida.
A declaração foi feita durante a primeira reunião ministerial do ano, que ocorre na Granja do Torto nesta manhã. O encontro reúne todo o primeiro escalão do governo, além de líderes no Congresso, e deve durar o dia inteiro.
Está previsto entre os discursos de abertura do encontro o do novo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, pela primeira vez para todo o primeiro escalão do governo. Ele tomou posse na terça-feira passada e já se envolveu a crise do Pix.
Como a Folha mostrou, um dos seus primeiros atos à frente da pasta foi encomendar uma campanha com foco em autônomos e empreendedores, após diagnosticar grande desgaste com esse público. Na avaliação de aliados do presidente, o diálogo com o segmento já era difícil e piorou ainda mais com a disseminação de fake news sobre a taxação do Pix.
Um dos principais desafios de Sidônio, segundo integrantes do governo, será justamente de alinhar o discurso da Esplanada. Há no Palácio do Planalto um entendimento de que muitos ministros ao proporem uma medida ou tomarem uma decisão nem sempre estão alinhados com o núcleo de governo, ou seja, com o que o presidente quer.
Marianna Holanda/Folhapress
Prefeitura de Ipiaú e EMBASA discutem melhorias nos serviços prestados à população
Pela Secretaria de Infraestrutura, estiveram presentes o secretário Itallo Lima, acompanhado dos engenheiros Railan Dias, Vinicius Menezes e Isabela Farias, além do diretor de obras Evandro de Jesus. A Secretaria de Governo foi representada pelo secretário Marcos Miranda.Representando a EMBAparticipou o Sr. Uhalace Oliveira.
Pautas prioritárias
A Prefeitura destacou diversas demandas relacionadas aos serviços da EMBASA no município. Entre os pontos abordados, estavam:
• Celeridade na execução dos serviços: A gestão municipal cobrou maior rapidez nas intervenções para evitar transtornos prolongados aos moradores.•
• Controle prévio e planejamento: A necessidade de um planejamento conjunto entre Prefeitura e EMBASA foi enfatizada, para garantir intervenções mais organizadas e menos impactantes.
• Atendimento à população: A gestão municipal reforçou a importância de um atendimento mais eficiente e transparente à comunidade, que paga pelos serviços da concessionária.
Um dos temas mais sensíveis discutidos foi a recente greve da empresa terceirizada que presta serviços à EMBASA. A paralisação tem impactado diretamente a realização de obras e serviços em Ipiaú, causando insatisfação entre os moradores.
Compromisso conjunto
“Estamos aqui representando os interesses da população de Ipiaú, que precisa de serviços ágeis e de qualidade. Não é aceitável que falhas persistam e que a comunidade sofra com transtornos desnecessários. Nosso compromisso é cobrar e também buscar soluções conjuntas.”
Complementando, o secretário de Governo Marcos Miranda destacou a importância do alinhamento entre as partes para garantir os resultados esperados:
“O papel da gestão pública é garantir que a população seja bem atendida e que os serviços prestados estejam à altura das necessidades do município. Estamos aqui para reforçar que a Prefeitura estará sempre vigilante e pronta para dialogar, mas também para cobrar quando necessário.”
Por sua vez, o representante da EMBASA, Sr. Uhalace Oliveira, comprometeu-se a analisar as demandas apresentadas e buscar soluções para atender às expectativas da Prefeitura e da população.
Próximos passos
O encontro foi encerrado com o compromisso de fortalecer a parceria entre Prefeitura e EMBASA, com a criação de canais de diálogo contínuo e ações coordenadas que priorizem o bem-estar dos moradores de Ipiaú.
A Prefeitura reforça seu compromisso em garantir que os serviços essenciais sejam prestados com eficiência, responsabilidade e respeito à comunidade.
PF detém passageiros com drogas no aparelho digestivo, no Aeroporto de Guarulhos
Policiais federais, que fiscalizam passageiros e bagagens com o auxílio do aparelho de raio-x e escâner corporal, detiveram dois passageiros, um homem e uma mulher, que pretendiam embarcar para a França, em razão de estarem transportando cápsulas com cocaína dentro do aparelho digestivo. Os suspeitos, que declararam ter ingerido cerca de 100 cápsulas cada um, foram encaminhados ao hospital público para que possam expelir a substância ilícita com segurança.
Salvador: Vila Ferraro, no Canela, volta a ser alvo de bandidos
Não foi a primeira vez que a localidade sofreu com a falta de segurança pública. Há alguns meses outros prédios da rua também foram roubados. Os moradores acreditam que são os mesmos criminosos que frequentemente vem agindo no bairro. A falta de ação e de investigação policiais só estimulam a prática criminosa para desespero dos cidadãos pagadores de impostos.
Donald Trump chega ao segundo mandato fortalecido e radicalizado
Mas se o mundo se tornou um lugar mais radicalizado, polarizado, perigoso e belicoso, o homem que chega novamente à Casa Branca teve uma evolução parecida.
Deixando a Presidência sob a sombra da invasão do Capitólio, em janeiro de 2021, com um futuro político em xeque e um Partido Republicano que parecia prestes a ejetá-lo, Trump passou quatro anos reconstruindo sua relevância. Ele derrotou, um a um, rivais e acusações na Justiça, preparando o terreno para a maior volta por cima da história política americana das últimas décadas.
Para fazer isso, alterou o seu discurso. Longe de ter conduzido uma gestão moderada em seu primeiro mandato, Trump apostou ainda mais nos “fatos alternativos”, expressão que não à toa foi cunhada por sua gestão. O 6 de Janeiro foi “um dia de amor”, e as pessoas que invadiram o Capitólio e pediram a cabeça de seu antigo vice, Mike Pence, eram patriotas. Imigrantes estão tornando insuportável a violência no país, ainda que segundo as estatísticas ela venha caindo desde a pandemia. O Exército precisa agir contra o “inimigo interno” da extrema esquerda.
Trump ainda chega à Casa Branca apoiado por um grupo poderoso, o de bilionários do Vale do Silício —que inclui o dono do X, Elon Musk. O conjunto de empresários foi apontado pelo presidente Joe Biden como uma “oligarquia de não eleitos” no poder, algo preocupante segundo o democrata.
Uma forma de explicitar a mudança pela qual passou Trump e entender a versão dele que agora chega ao poder é comparar os retratos oficiais de seus dois mandatos. O bilionário, tão hábil em produzir mensagens imagéticas que produziu uma quase instantaneamente ao erguer o punho depois de ser alvo de tiros, apresentou por meio de sua foto uma declaração mais eficaz do que muitos de seus discursos.
Desapareceu o sorriso e a pose tradicional de presidentes americanos: o semblante agora é fechado, e a sobrancelha, arqueada, aparentemente numa tentativa de imitar a “mug shot” —como são conhecidas as imagens de registros dos detentos nos EUA— tirada quando ele se apresentou no caso que o acusava de tentar subverter o resultado das eleições de 2020.
Para acompanhar a radicalização do líder, o movimento que o sustenta também aprofundou seus objetivos e possíveis métodos. “Muitas pessoas estiveram trabalhando nos planos de Trump para 2025 nesses quatro anos em que ele esteve fora do poder”, diz Jonathan K. Hanson, cientista político e professor da Universidade de Michigan.
“E eles têm uma lista bastante clara de prioridades e políticas praticamente prontas para serem implementadas”, prossegue o professor.
“Espera-se que Trump apresente uma ordem executiva para mudar as proteções de servidores federais, ou seja, um monte de servidores públicos poderiam ser demitidos.” Isso tornaria possível que Trump não apenas se cercasse de ministros cuja principal característica é a lealdade ao líder, como também que nomeasse asseclas para uma série de cargos técnicos responsáveis por decisões que, aos poucos, podem moldar como o governo americano funciona.
Esse aparelhamento da máquina pública teria o objetivo de viabilizar prioridades e promessas de campanha de Trump —como, por exemplo, a de realizar deportações de imigrantes em uma escala que provavelmente alteraria a economia e a sociedade americanas de maneira irreversível se levadas a cabo.
“Naturalmente isso terá consequências econômicas”, afirma Hanson. “Há empregadores que dependem da mão de obra de muitas pessoas que estão nos EUA irregularmente. E se você considerar o setor agrícola dos EUA, e quantas pessoas estão empregadas na colheita e assim por diante, haverá resistência. Uma coisa é falar sobre deportações em massa, outra coisa é fazer.”
“Vai levar muito tempo para o governo montar o tipo de sistema que poderia realmente promover isso”, afirma Hanson. Isso exige pessoal e cooperação de agentes estaduais, “o que não será fácil em alguns lugares”, acrescenta. “Haverá resistência.”
Ainda assim, há vantagens que Trump poderá usar a seu favor. O Partido Republicano, hoje controlado por ele, tem maioria na Câmara dos Representantes e no Senado. Isso pode facilitar a aprovação de projetos, ainda que por uma margem apertada.
Além disso, Trump herda uma economia em ótimo estado de Biden, opina Hanson. “Ele pode falar mal da economia de seus predecessores, como quando disse que as coisas eram um desastre sob [Barack] Obama. Mas isso era falso na época e é falso agora. O desemprego é baixo, a inflação é baixa. Esse contexto é ótimo para ele.”
Quanto sucesso esse Trump que, radicalizado e fortalecido internamente, assume uma economia relativamente pujante terá em cumprir suas promessas provavelmente é algo que ficará claro em alguns meses.
Os efeitos sobre a democracia americana de mais um mandato do homem que já quis utilizar as Forças Armadas contra manifestantes, entretanto, devem demorar mais tempo para serem totalmente compreendidos.
Julia Chaib e Victor Lacombe/Folhapress
Ibirapitanga: Atentado deixa um adolescente morto e um homem ferido no bairro do Cigano
Após o crime, os suspeitos fugiram. Ainda de acordo com a Civil, o crime está ligado à disputa de facções pelo controle dos pontos de tráfico. A vítima fatal, numa imagem postada numa rede social, faz um símbolo característico de uma determinada facção. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado e expediu as guias de perícia e remoção do corpo. O delegado Rodrigo Fernando investigará o crime. *Com informações do Ubatã Notícias
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