Colômbia deve enviar avião presidencial aos EUA para buscar imigrantes ilegais

Governo do país diz que medida visa garantir o retorno dos colombianos deportados em condições dignas. Neste domingo (26), presidente Gustavo Petro recusou a entrada de avião americano com imigrantes no país, o que fez Donald Trump anunciar sanções à Colômbia.

Colômbia deve enviar o avião presidencial aos Estados Unidos para buscar imigrantes ilegais que que seriam deportados ao país. Em comunicado neste domingo (26), o governo de Gustavo Petro disse que a medida visa "garantir o retorno dos imigrantes em condições dignas".

"O governo da Colômbia, sob ordem do presidente Gustavo Petro, disponibilizou o avião presidencial para facilitar o regresso digno dos compatriotas que chegariam hoje ao país pela manhã, provenientes de voos de deportação. Esta medida responde ao compromisso do governo em garantir condições dignas. De forma alguma os colombianos, como patriotas e sujeitos de direitos, foram ou serão banidos", diz o comunicado.

O anúncio foi feito após Petro negar a entrada de voos militares com deportados dos EUA na Colômbia. A medida fez com que o presidente americano, Donald Trumpanunciasse sanções ao país, como tarifas de 25% a todos os produtos colombianos que entram em solo americano. Trump declarou que a decisão de Petro colocou em risco a segurança nacional dos EUA.

Petro condenou a prática, sugerindo que ela trata os imigrantes como criminosos. Em uma publicação na plataforma de mídia social X, Petro afirmou que a Colômbia está disposta a receber os imigrantes deportados em aviões civis, ressaltando que eles devem ser "tratados com dignidade e respeito".

"Os Estados Unidos não podem tratar os migrantes colombianos como criminosos", escreveu Petro, dizendo ainda que há 15.660 norte-americanos em situação irregular na Colômbia. "Vocês nunca nos verão queimando uma bandeira americana ou realizando uma operação para devolver imigrantes ilegais algemados aos Estados Unidos. Os verdadeiros libertários jamais atacaremos a liberdade humana."

No comunicado, o governo da Colômbia disse que mantem "conversas ativas com o governo dos EUA, buscando acordos que assegurem condições mínimas de respeito e tratamento digno para os imigrantes ilegais durante o processo de repatriação, reconhecendo-os como pessoas com direitos".

"A Colômbia reafirma seu compromisso com a proteção de seus compatriotas e continuará liderando esforços regionais e internacionais para encontrar soluções humanas e justas frente aos desafios migratórios."
A recusa da Colômbia em aceitar os voos é o segundo caso de um país latino-americano rejeitando aeronaves militares norte-americanas destinadas à deportação. A decisão segue o México, que também recusou, na semana passada, a solicitação para permitir o pouso de uma aeronave militar norte-americana com migrantes.

Neste domingo , o governo brasileiro disse que um voo com imigrantes deportados dos Estados Unidos que chegou ao Brasil na sexta-feira (24) "viola os termos de acordo com os EUA, que prevê o tratamento digno, respeitoso e humano dos repatriados". Segundo o comunicado, os deportados tiveram "tratamento degradante" pois foram algemados nos pés e nas mãos no voo de repatriação.

Formação de chapa antecipada do Governo para 2026 pode “entrar água”, afirma Lúcio Vieira Lima

Presidente de honra do MDB da Bahia, o ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima, avaliou como precipitadas as discussões em torno da formação da chapa majoritária de 2026.

Em reação às constantes entrevistas à imprensa em que o senador Jaques Wagner (PT) defende uma chapa puro-sangue com “três governadores”, sendo ele e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), disputando as duas vagas ao Senado e o governador Jerônimo Rodrigues (PT) à reeleição, Lúcio Vieira Lima frisou que “respeita muito a declaração de Jaques Wagner”, mas que isso “não quer dizer que ele concorde”.

Em entrevista a este Política Livre, na última semana, na sede do partido, em Salvador, Lúcio classificou como prejudicial a antecipação do debate. No cenário aventado por Wagner, o senador Angelo Coronel (PSD) seria alijado do direito de concorrer à reeleição para “ceder” a cadeira a Rui Costa. Para ele seria oferecida a cadeira de vice-governador, que está sob a cota do MDB e é ocupada por Geraldo Jr.

“A chapa é de 2026, nós estamos em 2025. Jerônimo foi anunciado quando? Antes de Jerônimo ia ser Wagner governador, depois ia ser João Leão, ia ser Otto e terminou sendo Jerônimo. Por aí a gente já tira como uma formação de chapa antecipada por ‘entrar água’. Feito ‘na boca da botija’, falando no linguajar baiano, deu no que deu, teve quatro candidatos antes de chegar a Jerônimo, imagine agora”, contextualizou.

Lúcio Vieira Lima também lembrou ter aprendido com o próprio Jaques Wagner “que política a gente faz somando, não dividindo”. E questionou: “que soma é essa com três governadores?”. Ainda de acordo com Lúcio, Jerônimo Rodrigues venceu a eleição em 2022 por uma diferença de 400 mil votos, “não foi nadando de braçada” e, sim, num somatório de esforços que inclui não apenas a força do PT como, também, o empenho dos partidos aliados.

“O que elege cargo majoritário é voto. Os votos de Jerônimo foram os votos de Rui e os votos de Wagner que apoiaram. Tanto é que Jerônimo iniciou a campanha com 3%, o máximo que dizem é 6%, com os votos de Wagner, com os votos de Rui e com os votos dos aliados. A vitória foi de 400 mil votos, não foi nadando de braçada. Foram 400 mil votos que contaram com o tempo do MDB e de todos os partidos aliançados”, disse.

Sobre a derrota acachapante de Geraldo Jr na disputa pela Prefeitura de Salvador nas eleições de outubro, motivo que na avaliação dos petistas justificaria a saída dele da cadeira de vice-governador, Lúcio Vieira Lima foi categórico ao afirmar que “a aliança não funcionou porque foi da boca para fora e não houve engajamento dos partidos”. Ele ainda alertou sobre o risco de “fazer mudanças a toda hora na chapa”, pois isso denota “uma certeza de vitória”.

“Os votos de Rui já vão ser os de Jerônimo. E os votos que Jerônimo precisa [para se reeleger] serão os votos dos outros partidos. As pessoas vão votar nele porque as lideranças dos outros partidos vão pedir. Então, tem que tomar cuidado com isso para que não repita o que aconteceu com ACM Neto, que se achava com 74% [das intenções de votos nas pesquisas]. Ficou demorando para anunciar a chapa e quando anunciou parecia aquela brincadeira de criança de ‘tira a cadeira de um e o outro senta quando um não tá’, como fizeram com José Ronaldo, Marcelo Nilo e Félix Mendonça. Todos eles eram candidatos e no final terminou a empresária Ana Coelho [candidata a vice-governadora] e Cacá, porque antes era Leão para o Senado, e mudou para Cacá”, reiterou.

Carine Andrade

Trump impõe sanções contra Colômbia após Petro recusar voos de deportação

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste domingo (26) que seu governo impôs sanções contra a Colômbia depois de o presidente Gustavo Petro se recusar a receber dois voos militares americanos carregando deportados.

Trump anunciou uma série de medidas contra o país latino-americano: proibiu membros e apoiadores do governo Petro de viajar aos EUA e suspendeu seus vistos; prometeu tarifas alfandegárias de 25% contra mercadorias colombianas, dizendo que vai subir o porcentagem para 50% em uma semana; e falou em “sanções financeiras e bancárias” contra o país, aliado mais tradicional dos EUA na América do Sul.

Folhapress

Jequié: Polícia Militar frustra tentativa de homicídio e prende um dos suspeitos

A Polícia Militar de Jequié agiu rápido e conseguiu frustar, na manhã deste domingo (26) a ação de uma dupla armada que planejava matar um cigano numa área de matagal no bairro Amaralina, região onde a Polícia auxiliava uma equipe do Departamento de Polícia Técnica que fazia a remoção do corpo de um adolescente, que teria sido morto a tiros durante a madrugada.

Quando se preparava para deixar o bairro os militares foram informados por populares sobre estampidos de disparos de arma de fogo, tendo a guarnição perseguido a dupla que tentava contra o cigano, que não chegou a ser alvejado. Um dos suspeitos foi detido e o comparsa conseguiu fugir.

Com eles, a PM apreendeu um carro modelo Corolla e no local foram feitas abordagens a outros veículos que passavam pelo trecho, e exemplo do carro que aparece na imagem.

O suspeito preso prestará esclarecimentos à Polícia Civil na Delegacia Territorial de Jequié, para onde foi levado. A morte do menor, ainda não tem autoria e motivação. A mãe revelou que ele teria saído de casa na noite anterior. *Com informações do Blog Marcos Frahm

Resultado do Sisu 2025 é divulgado neste domingo

O Ministério da Educação (MEC) divulga, neste domingo (26), o resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2025. São ofertadas 261.779 vagas para 6.851 cursos de graduação em 124 instituições públicas de ensino superior de todas as regiões do país.

O resultado poderá ser acessado pela página do Sisu no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Até as 16h50 deste domingo, o resultado ainda não havia sido disponibilizado e o MEC esclareceu que não há instabilidade no sistema e nem um horário específico para a divulgação, podendo ocorrer a qualquer hora ao longo do dia.

A seleção é feita com base na média das notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), respeitando o limite de vagas disponíveis para cada curso e modalidade de concorrência. A seleção considera as escolhas dos candidatos inscritos, bem como seus perfis social e econômico, conforme a Lei de Cotas.

As inscrições ocorreram de 17 a 21 deste mês, quando os estudantes puderam escolher até duas opções de curso dentre as ofertadas. Quem não for selecionado em nenhuma das duas opções de curso indicadas no ato de inscrição ainda pode disputar uma das vagas por meio da lista de espera do Sisu.

O período de matrículas nas instituições de ensino é de 27 a 31 de janeiro. Já o prazo para manifestar o interesse em participar da lista de espera começa com a divulgação do resultado e vai até 31 de janeiro.

Todos os estudantes que participaram do Enem 2024, obtiveram nota na prova de redação maior do que zero e não declararam estar na condição de treineiro puderam participar do Sisu 2025. Além do Sisu, é possível tentar outras formas de acesso ao ensino superior por meio do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Agência Brasil

Internet virou “campo minado” para crianças e jovens, diz especialista

As crianças já vulnerabilizadas socialmente estão mais suscetíveis a riscos no ambiente digital depois de decisão da empresa Meta de redução das normas de moderação das plataformas. A avaliação é do pesquisador Pedro Hartung, diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana.

“A internet aumenta as vulnerabilidades que já existem no ambiente offline”, explicou em entrevista à Agência Brasil.

Ele identifica que a internet se transformou em um “campo minado” para crianças e adolescentes. E reitera que, quando as plataformas não são pensadas para sobrepor ou superar essas violências, acabam reforçando e ampliando as desigualdades.

“Crianças negras, periféricas e meninas estão muito mais sujeitas a essas violências no mundo digital não só pela reprodução dessa violência social, mas pelo aumento dessa violência”, afirmou Pedro Hartung.

O pesquisador lamenta a falta de participação das grandes empresas em debates, como o que ocorreu nesta semana, em uma audiência pública na Advocacia-Geral da União (AGU) com pesquisadores e representantes da sociedade civil para elencar argumentos sobre o tema.

Ele sublinha que o ano de 2025 marca os 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o país se vê em desafios para enfrentar o que ele chama de “colonialismo digital”. E alerta para o fato de que o afrouxamento da moderação das redes Instagram e Facebook, da Meta, por exemplo, eleva a chance de crimes nas redes. “A gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião”.

Como saída, ele identifica a necessidade de o Estado aplicar a lei e também da implantação de uma política de educação digital.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista concedida à Agência Brasil.

Agência Brasil: Nesta semana, houve uma audiência pública com a participação de pesquisadores e representantes de diferentes áreas da sociedade civil. O governo está recolhendo subsídios e argumentos nesse embate com as plataformas digitais. Mas os representantes das empresas não foram.

O que você pensa sobre isso?

Pedro Hartung: Lamentavelmente, as empresas e as plataformas digitais que operam no Brasil não estiveram na audiência. Escolheram não estar e contribuir para o debate com a perspectiva delas, com as informações que elas têm, para a gente criar um espaço de busca de soluções. Sem dúvida alguma, como está agora, não podemos admitir. 

O Congresso Nacional já vem trabalhando há alguns anos, na verdade, em projetos de lei para clarificar e detalhar a proteção e a segurança de todos nós, inclusive de crianças no ambiente digital. O STF, recentemente, estava julgando o marco legal da internet, especialmente a constitucionalidade do artigo 19 [que aponta que a empresa somente poderá ser responsabilizada por danos se, após ordem judicial específica, não tomar providências. Agora chegou a vez do Executivo assumir a sua responsabilidade de monitorar e fiscalizar o cumprimento da legislação que já existe e que garante, no caso de crianças e adolescentes, prioridade absoluta na proteção dos seus direitos.

Agência Brasil: Antes da decisão da Meta de alterar a moderação de conteúdo, as crianças já estavam vulnerabilizadas, certo?

Hartung: Esse problema de moderação de conteúdo é uma falha da indústria como um todo, de todas as plataformas, de maior ou menor grau. É um verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes, de exposição a conteúdos indevidos e muitas vezes ilegais e criminosos.

Agência Brasil: A internet pode ser mais perigosa para crianças e adolescentes?

Hartung: O que era ruim vai ficar ainda pior. Porque a Meta, por mais que ela tenha respondido que essas mudanças não chegaram ainda ao Brasil, sem dúvida alguma é uma mensagem do setor e é um posicionamento ideológico dessas empresas do entendimento de que o espaço da internet não teria lei. É uma mensagem muito ruim para todo o setor e, na verdade, para todos nós como sociedade.

Agência Brasil: Quais são os principais riscos que nossas crianças e adolescentes estão submetidos?

Hartung: Infelizmente, a internet que hoje a gente utiliza não foi a pensada pelos criadores da rede. Essa internet de hoje representa o verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes no mundo, especialmente no Brasil, onde regras protetivas são menos aplicadas pelas mesmas empresas. O que já era ruim vai ficar muito pior. Vai ficar muito semelhante ao Discord, onde não tem uma moderação ativa de conteúdo e abre possibilidades para uma distribuição de informação que pode ser muito prejudicial para a saúde e integridade de crianças e adolescentes. Nós estamos falando aqui, por exemplo, de um crescimento de imagens advindas de violência contra a criança, que podem ser utilizadas, inclusive, para ameaçar crianças e adolescentes. Um crescimento, por exemplo, de cyberbullying, e também a exposição não autorizada da imagem em informações pessoais de crianças e adolescentes, ou conteúdos que ou representam ou são mesmo tratamento cruel e degradante, discurso de ódio, incitação e apologia a crimes.

Agência Brasil: Então não estamos falando de liberdade de expressão?

Hartung: Aqui a gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião. A gente está falando aqui de crime muito severo que crianças e adolescentes estão submetidos por uma internet não regulada. Já vi casos de plataformas sem moderação ativa de conteúdo em que cenas advindas de violência pessoal, que a gente chamaria de pornografia infantil e de violência, circulando livremente. A plataforma sem moderação de conteúdo gera muito mais riscos para a violência contra a criança e o adolescente. E os nossos filhos e filhas, netos, sobrinhos, sobrinhas, vão estar muito mais sujeitos a esses perigos e violências.

Agência Brasil: Levando em conta que nós temos essas decisões que vêm de empresas de fora, gera conflito, por exemplo, com o Estatuto da Criança e Adolescente brasileiro?

Hartung: A gente até poderia chamar isso de um colonialismo digital. A gente sabe que a criança, no mundo inteiro, até os 18 anos de idade, representa um terço dos usuários de internet no mundo. No Brasil, segundo dados da pesquisa TIC Kids Online, de 2024, 93% das crianças e adolescentes já acessaram a internet. E o que elas usam? 71% estão no WhatsApp, 66% no YouTube, 60% no Instagram e 50% no TikTok. A gente acha que o espaço digital das plataformas digitais é um ambiente como se fosse uma praça pública, em que a criança e a família estão lá para brincar, com essa ideia ilusória de que aquilo é um espaço público democrático. Mas não é. A arquitetura digital foi pensada para viciar, para engajar na economia da atenção e prender crianças e adolescentes, explorando-as comercialmente.

Agência Brasil: É um espaço de muita violência e, na verdade, muitos riscos?

Hartung: As pessoas esquecem que, apesar de ser gratuito, esses aplicativos que a gente usa diariamente, que as crianças também, são aplicativos gratuitos. Mas apesar de ser gratuito, custa muito caro para a vida e desenvolvimento de crianças e adolescentes.

Agência Brasil: Em 2025, o Estatuto da Criança e do Adolescente completa 35 anos. Deve ser um instrumento de combate para assegurar os direitos?

Hartung: Há 35 anos, o ECA já estabeleceu quais são os direitos de crianças e adolescentes e quem deve cumprir esse direito. E a pergunta que fica é quem deve cumprir esse direito? Está na lei, no artigo 227 da Constituição. As famílias têm um poder de mediação e de verificar o que as crianças estão vendo na internet. E o Estado, deve não só regulamentar e regular as plataformas, por exemplo, mas também fiscalizar e multar quando necessário esses espaços por não cumprir a lei. E também as empresas, que fazem parte da sociedade. Está claro isso no artigo 227 da Constituição, que diz que a família, a sociedade e o Estado devem assegurar com prioridade absoluta os direitos de crianças e adolescentes. Então as empresas têm um dever. É fundamental que as empresas possam assumir a sua responsabilidade e não se utilizar de uma falácia, que é colocar a culpa somente nas famílias, na escola. As empresas, além de participar do debate público, deveriam adotar e seguir a lei já existente no nosso país.

Agência Brasil: Como a sociedade pode reagir diante disso? Qual vai ser a responsabilidade de cada um de nós nessa história?

Hartung: Cada um tem o seu papel. Primeiro, as empresas têm que garantir o direito de clientes, adolescentes, de todos os usuários. As famílias têm uma responsabilidade também. A nova lei aprovada no Brasil [de proibir celular em sala de aula], por exemplo, vai garantir um espaço, quase um respiro, para as famílias e comunidades escolares garantirem um percurso mais consciente de emancipação digital, o que a gente chama de educação digital. Um percurso que ensina às crianças e adolescentes uma leitura crítica da mídia digital. Agora, o Estado tem que cumprir o seu papel. Nesse sentido, nós não precisamos esperar novas regulações para implementar o que já temos à nossa disposição. Por exemplo, no ano passado, o Conanda [Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente], editou a Resolução 245 e estabeleceu uma série de determinações de deveres, detalhando esses deveres que, na verdade, não são inovações, são algo que já está previsto no ECA, para que as empresas possam cumprir. O Estado criou a Política Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. E cabe agora ao Estado criar um comitê intersetorial para a implementação dessa política. Esse é um grande pedido da sociedade civil para que o governo federal possa estabelecer esse comitê intersetorial. Além disso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública é fundamental na utilização das ferramentas que já possui, como a Secretaria Nacional do Consumidor e todo o Sistema Nacional do Consumidor no Brasil. Um ponto fundamental é que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados, a ANPD, também fiscaliza essas práticas ilegais de coleta e tratamento de dados de crianças e adolescentes no país.

Agência Brasil: Quais crianças e adolescentes estão mais vulneráveis com essas novas políticas das plataformas? Quem está mais em risco nesse campo minado, como você definiu?

Hartung: A internet impacta a vida de todos nós, mais gravemente a vida de crianças e adolescentes, de todas as esferas sociais, classe, território, de gênero e de raça. Contudo, a internet também aumenta as vulnerabilidades que já existem no ambiente offline, de maneira interseccional. Crianças e adolescentes já sofrem com violências interseccionais baseadas em gênero, como o machismo, a violência contra meninas e mulheres, a violência sexual, psicológica, o racismo, com todo o demarcador de raça, que infelizmente nosso país ainda não superou, também demarcadores de classe e território. A internet, quando não pensada para sobrepor ou superar essas violências, acaba reforçando e ampliando. E é isso que a gente vê. Além de tudo isso, crianças negras, periféricas e meninas estão muito mais sujeitas a essas violências no mundo digital não só pela forma de reprodução dessa violência social, mas pelo aumento dessa violência. As meninas estão muito mais sujeitas aos perigos de violência sexual, de escravização digital e sexual que a gente acaba vendo em casos. É fundamental a gente compreender que todas as crianças são afetadas, mas tem algumas delas, de grupos já vulnerabilizados, que sofrem uma incidência ainda maior dessa violência em função dessa interseccionalidade social.

Agência Brasil: Qual o nosso papel, além de monitorar, o que as crianças estão acessando?

Hartung: Não existe solução que seja individual. O que a gente defende é que famílias, mães e pais, possam se juntar nas demandas de mudanças estruturais desse campo da internet, de regulamentação das big techs. Isso não deveria ser uma questão ideológica, mas infelizmente muita gente tem tratado assim.

Agência Brasil: O Estado brasileiro deve mostrar força no cumprimento da lei?

Hartung: O Estado brasileiro já mostrou a sua força para barrar e fazer cumprir a lei. A gente tem que fortalecê-lo como sociedade para que isso possa acontecer ainda com mais força nos próximos anos. Há alguns desafios bem relevantes. E o Estado brasileiro, junto com outros estados e com grupos como a União Europeia, podem se fazer frente a essas grandes empresas criando o que a gente defende muito, que é uma governança internacional da internet. A gente tem um acordo internacional para garantir que a criança e todos nós sejamos protegidos no ambiente digital. Nós, como cidadãos e famílias, devemos nos unir para cobrar a responsabilidade das empresas, cobrar a atuação do Estado, no âmbito internacional. Os Estados e toda a comunidade internacional devem se unir para fazer frente a essas grandes empresas que muitas vezes são maiores do que os próprios Estados.

Luiz Claudio Ferreira/Agência Brasil

Cinco pessoas morrem após colisão entre caminhão dos bombeiros e carro no RS; dois soldados estão entre as vítimas

Cinco pessoas morreram e uma ficou ferida após um grave acidente envolvendo um caminhão do Corpo de Bombeiros Militar e um carro, na manhã deste domingo (26), por volta das 9h, na Rota do Sol, no trecho RSC-453, em Itati. Entre as vítimas, foram identificados os soldados Audrei Alves Camargo e Juliano Baigorra Ribeiro.
De acordo com as informações, o caminhão dos bombeiros, cedido pela unidade de Gramado para atuar na Rota do Sol, estava em deslocamento para atender uma ocorrência quando, capotou e colidiu frontalmente com um Toyota Corolla, com placas de Caxias do Sul, nas proximidades de Terra de Areia.

No momento do acidente, uma mulher estava dirigindo o veículo, com um homem de carona e uma criança no banco de trás. Eles também estão entre as vítimas. Outra mulher, também ocupante do carro, foi socorrida em estado grave e levada para o Hospital Santa Luzia, em Capão da Canoa.

O soldado Camargo, de 32 anos, era natural de Santa Maria e atuava no Batalhão de Busca e Salvamento de Porto Alegre. Ele deixa esposa e três filhos. Já o soldado Baigorra, de 37 anos, era natural de Uruguaiana, e trabalhava no 5º Batalhão de Bombeiro Militar de Bento Gonçalves. Ele também deixa esposa e três filhos.

As causas do acidente estão sendo investigadas.

Em nota, o Corpo de Bombeiros expressou seu pesar pela morte dos soldados. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) e o governador Eduardo Leite, também lamentaram o ocorrido.

Nota do Corpo de Bombeiros:
  • "Quando um irmão de farda tomba no cumprimento de sua missão, todos nós sentimos juntos. O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul manifesta suas mais profundas condolências aos familiares, amigos e companheiros dos Soldados Audrei Alves Camargo e Juliano Baigorra Ribeiro, que dedicaram suas vidas à missão de salvar e proteger, mesmo com o risco da própria vida.

  • O CBMRS também presta solidariedade à família dos civis envolvidos neste trágico acidente, desejando força e conforto para superar esse momento de dor. Seguiremos honrando o legado de coragem, dedicação e altruísmo deixado por esses valorosos Bombeiros Militares."

  • Nota da Secretaria de Segurança Pública:

  • "A Secretaria da Segurança Pública comunica com profundo pesar o falecimento dos soldados bombeiros militares, Audrei Alves Camargo e Juliano Baigorra Ribeiro, em acidente na manhã deste domingo (26/1), na RSC 543 (Rota do Sol). O caminhão auto-bomba tanque, de Gramado, deslocado para a Operação Verão na Rota do Sol, capotou pouco antes das 9h da manhã em Terra de Areia, colidindo com um veículo Toyota Corolla. O soldado Camargo, de 32 anos, era natural de Santa Maria e atuava no Batalhão de Busca e Salvamento de Porto Alegre (BBS). O militar deixa esposa e três filhos.

  • O soldado Baigorra, de 37 anos, era natural de Uruguaiana, estava lotado no 5⁰ Batalhão de Bombeiro Militar de Bento Gonçalves ( 5⁰ BBM). O militar deixa esposa e três filhos. Três ocupantes do veículo Corolla também faleceram no local. As circunstâncias do acidente serão investigadas."

  • Nota do governador Eduardo Leite:

  • "É com profunda tristeza que recebo a notícia do trágico acidente ocorrido na Rota do Sol, na manhã deste domingo, que vitimou dois bombeiros militares e três pessoas de uma família que estava em um veículo de passeio. Neste momento de tanta dor, me solidarizo com familiares, amigos e colegas das vítimas, desejando força para enfrentarem estas perdas irreparáveis. Que o grande valor desses bombeiros militares, que estavam a serviço da vida, jamais seja esquecido. Desejo, ainda, pronta recuperação à pessoa que está hospitalizada.

  • O caminhão do Corpo de Bombeiros, cedido pela unidade de Gramado para atuar na Rota do Sol durante o veraneio, estava em deslocamento para atender a uma ocorrência de capotamento na rodovia quando houve a colisão. As circunstâncias do acidente estão sendo apuradas. Os bombeiros que perderam suas vidas merecem todo nosso reconhecimento, pois dedicaram suas vidas a proteger e salvar a sociedade. Da mesma forma, estendo meus sentimentos a todos os envolvidos nessa ocorrência trágica..
  • Por RBS TV e g1 RS

Papa Francisco diz que Igreja Católica está pronta para escolher uma data fixa para a Páscoa

Data muda todos os anos e é celebrada em dias diferentes pelas igrejas Católica e Ortodoxa. Neste ano, Páscoa será comemorada no dia 20 de abril.
O Papa Francisco disse neste sábado (25) que a Igreja Católica está disposta a aceitar um domingo fixo para a Páscoa, visto que o feriado religioso é celebrado em datas diferentes todos os anos. Também há diferenças nas datas da Igreja Católica e da Ortodoxa.

Em 2025, a Páscoa será no dia 20 de abril. Particularmente neste ano, todas as religiões cristãs celebrarão o feriado no mesmo dia por causa de uma coincidência no cálculo.

"Renovo meu chamado para que essa coincidência sirva de lembrete a todos os cristãos para darem um passo decisivo rumo à união, e isso em torno de uma data comum para a Páscoa", concluiu Francisco.

"A Igreja Católica está disposta a aceitar a data que todos desejarem, uma data de união", disse Francisco, na missa que encerrou a semana de oração pela união dos cristãos. Assista o vídeo no link abaixo

A emoção tomou conta do Estádio Fontourão nas grandes finais da Copa Níquel Itagibá 2025!

Entre dribles, gols e muita torcida, o maior campeonato do sul da Bahia chegou ao fim com partidas inesquecíveis. A Copa Níquel é muito mais que futebol: é sobre união, revelação de talentos e fortalecimento do esporte como um pilar para nossas comunidades.

Os grandes campeões foram:

Planeta Bola (categoria 2010/2011)

Esporte Clube Vitória (categoria 2008/2009)

Serra Grande (categoria 2006/2007)

Itagibá brilhou e foi muito bem representada com três vice-campeonatos:

Acaraci, nosso querido distrito, foi vice na categoria 2010/2011.

O Celta (Itagibá) garantiu o vice nas categorias 2008/2009 e 2006/2007.

Nossos atletas mostraram garra, talento e espírito esportivo, levando o nome de Itagibá e de Acaraci ao topo!

A competição começou no dia 18 de janeiro e terminou neste sábado 25 de janeiro, reunindo craques das categorias 2006-2007, 2008-2009 e 2010-2011. O torneio contou com equipes de destaque, como o Esporte Clube Vitória, além de times fortes como Cruz das Almas, Conceição de Feira, Ipiaú, Botafogo de Salvador, Gongogi, Poções, Vitória da Conquista e Serra Grande.

A Copa Níquel é um marco para a valorização do esporte em nossa região. Mais do que gols, foi uma celebração da força da nossa juventude, que encontra no futebol uma oportunidade de transformação social e realização de sonhos.

Parabéns a todos os times, atletas e torcedores que fizeram desta edição um sucesso! Itagibá segue fazendo história, porque o trabalho não para! 

Veja as fotos no link abaixo:

https://www.instagram.com/p/DFSoOv1xx0g/?igsh=MTh0ODhudmwxZndvdA==



FICCO/AM intercepta lancha carregada com entorpecentes, armamento pesado e munições no Rio Solimões

A operação destaca o comprometimento das forças de segurança em desarticular organizações criminosas e combater o tráfico de drogas.
Manaus/AM. A FICCO/AM interceptou, no dia 24/1, entre os municípios de Anamã e Manacapuru, uma lancha carregada com entorpecentes, armamento pesado e munições.

A ação foi resultado de monitoramento e trabalho de inteligência, mobilizado após denúncias que apontavam a possível passagem da embarcação pela região. Durante a abordagem da equipe operacional, os infratores reagiram, efetuando disparos de fuzil contra os agentes. Em meio à troca de tiros, a lancha utilizada pelos criminosos foi incendiada e, devido ao sinistro, acabou afundando no Rio Solimões.

O material recuperado foi encaminhado à FICCO/AM, que prosseguirá com as investigações. A operação destaca o comprometimento das forças de segurança em desarticular organizações criminosas e combater o tráfico de drogas.

MATERIAIS APREENDIDOS:65,3 kg de cocaína
1.307 kg de skunk
1.041 munições calibre 5,56
02 fuzis calibre 5,56
01 fuzil calibre 7,62
01 lancha de 9 metros
01 motor 250 HP

Em mais uma ação de cooperação entre os órgãos de segurança pública, a FICCO/AM é composta pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Estado e Segurança Pública, Polícia Civil do Amazonas, Polícia Militar do Amazonas, Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência, Secretaria de Administração Penitenciária e Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social, tendo como objetivo a integração e cooperação entre os órgãos de segurança pública em ações de prevenção e repressão ao crime organizado e à criminalidade violenta.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amazonas

Leia íntegra da primeira delação de Mauro Cid com acusações contra Bolsonaro

O tenente-coronel Mauro Cid
No depoimento que embasou a primeira parte da delação que implicou Jair Bolsonaro (PL) na investigação da trama golpista, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid afirmou à Polícia Federal, em agosto de 2023, que o ex-presidente trabalhava com duas hipóteses para reverter o resultado da eleição do presidente Lula (PT).

Uma seria encontrar fraudes nas urnas, o que um grupo próximo a Bolsonaro não conseguiu fazer, e outra seria convencer as Forças Armadas a aderirem a um golpe de Estado.

Conforme a íntegra do depoimento obtida pelo colunista Elio Gaspari, Cid citou grupos próximos a Bolsonaro que eram radicais em maior ou menor grau, com alguns deles apoiando diretamente a realização do golpe.

O tenente-coronel cita como parte da ala mais radical e que conversava “constantemente com o ex-Presidente, instigando-o para dar um golpe de Estado” a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ambos já aventados para concorrer à Presidência nas eleições de 2026, uma vez que Jair Bolsonaro segue inelegível.

Depois do primeiro depoimento de agosto de 2023 que consolidou a delação, Cid prestou novos depoimentos ao longo dos meses à PF, para fornecer mais detalhes e ajustar dúvidas da investigação.

O relatório final foi concluído no final de 2024, quando Bolsonaro e outras 36 pessoas foram indiciadas sob suspeita de participação na trama golpista (depois, mais três militares também foram indiciados). Michelle e Eduardo ficaram de fora da lista final contra quem a PF considerou haver indícios suficientes para prosseguir com a acusação.

Leia a íntegra do depoimento à PF que embasou a primeira delação de Mauro Cid contra Bolsonaro (a transcrição abaixo mantém os erros de português e de digitação, assim como a disposição de letras maiúsculas e minúsculas que constam do documento):

O COLABORADOR MAURO CESAR BARBOSA CID, assessorado por seus advogados, manifestou intenção de colaborar, nos termos da lei 12.850/2013, com as investigações desenvolvidas no âmbito os Inquéritos Policiais 2020.0075332 – CGCINT/DIP/PF (Ing. 4781/DF) e 2021.0052061 – CGCINT/DIP/PF (Inq. 4874/DF), que tramitam no Supremo Tribunal Federal, relacionados ao seguintes tópicos: a) ataques virtuais a opositores; b) ataques às instituições (STF, TSE), ao sistema eletrônico de votação e à higidez do processo eleitoral; c) tentativa de Golpe de Estado e de Abolição violenta do Estado Democrático de Direito; d) ataques às vacinas contra a Covid-19 e as medidas sanitárias na pandemia e; f) uso da estrutura do Estado para obtenção de vantagens, o qual se subdivide em: f.1) uso de suprimentos de fundos (cartões corporativos) para pagamento de despesas pessoais e; f.2) Inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde para falsificação de cartões de vacina; e f.3) Desvio de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras ao ex-Presidente da República, JAIR MESSISAS BOLSONARO, ou agentes públicos a seu serviço, e posterior ocultação com o fim de enriquecimento ilícito; g) outros tópicos que possam surgir no transcorrer da investigação.

A presente oitiva não exaure a coleta de dados relativa aos fatos apurados, em razão da dimensão da investigação referente aos eixos de atuação. O presente ato de colaboração será gravado em mídia audiovisual para garantir a fidelidade das informações prestadas, podendo seu conteúdo ser utilizado nas referidas investigações. Ademais, também será reduzido a termo como forma de facilitar o acesso ao conteúdo pelo juízo e demais atores. Inquiridoa respeito dos fatos investigados no presente ato, o senhor, na presença de seus advogados, reafirma a renuncia ao direito de permanecer em silêncio e o compromisso legal de dizer a verdade?

A Polícia Federal conduz investigação que apura a prática de atos relacionados a uma possível tentativa de execução de um Golpe de Estado e Abolição violenta do Estado Democrático de Direito ocorridos após o resultado do segundo turno das eleições presidenciais de 2022.

Nesse sentido, INDAGADO sobre os elementos que têm conhecimento em relação aos referidos fatos investigados, respondeu QUE depois que acabou o período eleitoral, o então Presidente JAIR BOLSONARO recebia diversas pessoas, sempre no Palácio da Alvorada; QUE as pessoas que visitavam o então Presidente formavam três grupos distintos; QUE tinha um grupo bem conservador, de linha bem política; QUE aconselhavam o Presidente a mandar o povo para casa, e colocar-se como um grande líder da oposição; QUE diziam que o povo só queria um direcionamento; QUE para onde o PRESDENTE mandasse, o povo iria; QUE o grupo era formado pelo Senador FLÁVIO BOLSONARO, o AGU BRUNO BIANCO, CIRO NOGUEIRA (então Ministro da Casa Civil) e o Brigadeiro BATISTA JUNIOR (então Comandante da Aeronáutica); QUE o outro grupo era formado por pessoas moderadas; QUE apesar de não concordar com o caminho que o Brasil estava indo, com abusos jurídicos, prisões e não concordar com a condução das relações institucionais que ocorriam no país, entendiam que nada poderia ser feito diante do resultado das eleições: QUE qualquer coisa em outro sentido seria um golpe armado; QUE representaria um regime militar por mais 20, 30 anos; QUE esse grupo era totalmente contra isso; QUE o grupo se subdividia em dois: QUE um primeiro grupo era composto basicamente por generais da ativa que tinham mais contato com o então Presidente da República JAIR BOLSONARO; QUE eram as pessoa que o então PRESIDENTE mais gostava de ouvir; QUE o grupo era composto pelo COMANDANTE DO EXÉRCITO GENERAL FREIRE GOMES; pelo GENERAL ARRUDA, chefe do DEC -Departamento de Engenharia e Construção; pelo GENERAL TEOFILO, chefe do COTER- Comando de Operações Terrestres; pelo GENERAL PAULO SERGIO, então Ministro da Defesa; QUEesse grupo temia que o grupo radical trouxesse um assessoramento e levasse PRESIDENTE JAIR BOLSOANRO assinar uma “doidera”: QUE o GENERAL FREIRE GOMES estava muito preocupado com essa situação, com que poderia acontecer com esse pessoal que ia para o Palácio da Alvorada; QUE estavam preocupados com o grupo radical que estava tentando convencer o então Presidente a fazer “alguma coisa”, um golpe:QUE havia um outro grupo de moderados que entendia que o ex-Presidente deveria sair do país; QUE o próprio colaborador sugeriu que o ex-presidente deveria sair do país; QUE o grupo era composto pelo PAULO JUNQUEIRA, empresário do agronegócio, que financiou a viagem do presidente para os EUA; por NABAN GARCIA, que ocupou algum cargo na secretaria de agricultura, e por fim o senador MAGNO MALTA que tinha uma posição mais radical e se juntou ao referido grupo entendendo que o presidente deveria deixar o país; QUE o terceiro grupo, denominado pelo colaborador como “radicais”, era dividido em dois grupos; Que o primeiro subgrupo “menos radicais” que queriam achar uma fraude nas urnas; QUE o segundo grupo de “radicais” era a favor de um braço armado. QUE gostariam de alguma forma incentivar um golpe de Estado; QUE queria que ele assinasse o decreto; QUE acreditavam que quando o Presidente desse a ordem, ele teria apoio do povo e dos CACS: QUE “romantizavam” o art. 142 da Constituição Federal como o fundamento para o Golpe de Estado: QUE o primeiro grupo que defendia a identificação de uma possível fraude nas umas era o que o ex-Presidente mais pressionava; QUE JAIR BOLSONARO queria uma atuação mais contundente do GENERAL PAULO SÉRGIO em relação à Comissão de Transparência das eleições montada pelo Ministério da Defesa; QUE JAIR BOLSONARO queria que o documento produzido fosse “duro”: QUE o grupo era composto pelo GENERAL PAZZUELLO, pelo PRESIDENTE DO PL VALDEMAR DA COSTA NETO, pelo MAJOR DENICOLE e por um grupo de pessoas que prestavam assessoramento tecnico: QUE nessa época após o segundo tumo, recebiam muitas informações de fraudes; QUE o presidente repassa as possíveis denúncias para os GENERAIS PAZZUELLO e PAULO SERGIO para que fossem apuradas; QUE o grupo tentava encontrar algum elemento concreto de fraude, mas a maloria era explicada por questões estatísticas: QUE as informações estatísticas foram tratadas pelo MAJOR DENICOLE: QUE O MAJOR DENICOLE era quem geralmente trazia os dados ao ex-presidente; QUE o grupo não identificou nenhuma fraude nas umas; QUE a única coisa substancial que encontraram foi a questão das umas antigas que ensejou a ação do PL; QUE o Senador HEINZ, que também integrava esse grupo, usava um documento do Ministério Publico militar que dizia que como o país estava em GLO, para garantia das eleições, o Senador entendia que as forças armadas poderiam pegar uma uma, sem autorização do TSE ou qualquer instancia judicial, para realização de testes de integridade; QUE o senador encaminhava esse entendimento tanto ao Colaborador, quanto ao ex-presidente JAIR BOLSONARO para que repassassem esse entendimento ao Ministro da Defesa; QUE o ex- presidente não encampou esse entendimento; QUE o ex-Diretor-Geral da PRF SILVINEI VAQUES era politizado; QUE ele comparecia a todos os eventos políticos; QUE ele esteve com o ex-Presidente por algumas ocasiões durante o período pré-eleitoral; QUE não informar o que tratavam; QUE a questão de compra de votos era um preocupação constante do ex-Presidente; que reclamava de maneira genérica; QUE não participava das reuniões entre o ex-Presidente e os Ministros e os Generais; QUE esse grupo tinha ligação com o Argentino; QUE quanto a parte mais radical, não era um grupo organizado, eram pessoas que se encontravam com presidente, esporadicamente, com a intenção de exigir uma atuação mais contundente do então Presidente; QUE uma dessas pessoas era FELIPE MARTINS, ex-assessor internacional do ex-presidente e ligado à área mais ideológica; QUE FELIPE MARTINS vinha acompanhado de um jurista, que não se recorda um nome; QUE o colaborador se recorda que o referido jurista escreveu livros sobre Garantias Constitucionais; QUE os encontros ocorreram em meados de novembro de 2022; QUE em um dos encontros o jurista também foi acompanhado de um padre; QUE foram mais de dois encontros dessas pessoas com o ex-Presidente JAIR BOLSONARO; QUE FELIPE MARTINS juntamente com esses juristas apresentaram um documento ao Presidente JAIR BOLSONARO, no Palácio da Alvorada; QUE o documento tinha várias páginas de “considerandos”, que retratava as interferências do Poder Judiciário no Poder Executivo e no final era um decreto que determinava diversas ordens que prendia todo mundo; QUE determina as prisões dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dentre eles ALEXANDRE DE MORAES, GILMAR MENDES e outros; QUE determinava também a prisão do Presidente do Senado RODRIGO PACHECO e de outras autoridades que de alguma forma se opunham ideologicamente ao ex-presidente; QUE decretava novas eleições; QUE não dizia quem iria fazer, mas sim, o que fazer, QUE o ex-presidente recebeu o documento, leu e alterou as ordens, mantendo apenas a prisão do Ministro ALEXANDRE DE MORAES e a realização de novas eleições devido a fraude no pleito; QUE o colaborador teve ciência do documento quando FELIPE MARTINS apresentou ao colaborador o documento impresso e de forma digital para que fossem feitas as correções; QUE FELIPE MARTINS tinha uma versão digital em seu notebook, que levou para a reunião; QUE FELIPE MARTINS não alterou o documento, conforme pedido pelo então PRESIDENTE JAIR BOLSONARO, naquele momento; QUE alguns dias depois FELIPE MARTINS retomou juntamente com o jurista trazendo o documento alterado conforme solicitado pelo então PRESIDENTE JAIR BOLSONARO, no Palácio da Alvorada; QUE o presidente concordou com os termos ajustados e em seguida mandou chamar, no mesmo dia, os Generais, comandantes das forças; QUE participaram o ALMIRANTE GARNIER, GENERAL FREIRE GOMES e o BRIGADEIRO BATISTA JUNIOR; QUE nessa reunião com os Generais o presidente apresentou apenas os “considerandos” (fundamentos dos atos a serem implementados) sem mostrar as ordens a serem cumpridas (prisão do Ministro ALEXANDRE DE MORAES e a realização de novas eleições); QUE na reunião com as Generais, FELIPE MARTINS foi explicando cada item; QUE o colaborador participou da reunião, operando a apresentação no computador; QUE o ex-presidente queria pressionar as Forças Armadas para saber o que estavam achando da conjuntura; QUE queria mostrar a conjuntura do país: QUE o colaborador saiu da sala, não participando do restante da reunião QUE depois o GENERAL FREIRE GOMES relatou ao colaborador o conteúdo do que conversaram; QUE o ex-presidente apresentou o documento aos GENERAIS com intuito de entender a reação dos comandantes das forças em relação ao seu conteúdo; QUE o ALMIRANTE GARNIER, comandante da Marinha, era favorável a um intervenção militar, afirmava que a Marinha estava pronta para agir: QUE aguardava apenas a ordem do ex-presidente JAIR BOLSONARO; QUE no entanto, o ALMIRANTE GARNIER condicionava a ação de intervenção militar à adesão do Exército, pois não tinha capacidade sozinho; QUE o Brigadeiro BATISTA JUNIOR, comandante da aeronáutica, era terminantemente contra qualquer tentativa de golpe de Estado; QUE afirmava de forma categórica que não ocorreu qualquer fraude nas eleições presidenciais; QUE o GENERAL FREIRE GOMES, era um meio-termo dos outros dois Generais; QUE ele não concordava como as coisas estava sendo conduzidas; QUE no entanto, entendia que não caberia um golpe de Estado, pois entendia que as instituições estavam funcionando; QUE não foi comprovado fraude nenhuma; QUE não cabia às Forças Armadas realizar o controle Constitucional; QUE dizia que estavam “romantizando” o art. 142 da CF; QUE dizia que tudo que acontecesse seria um regime autoritário pelos próximos 30 anos, decorrente de um Golpe Militar, QUE o ex-Presidente teve várias reuniões com os Generais; QUE o ex- Presidente JAIR BOLSOANRO não queria que o pessoal saísse das ruas; QUE o ex- Presidente JAIR BOLSOANRO tinha certeza que encontraria uma fraude nas umas eletrónicas e por isso precisava de um clamor popular para reverter a narrativa; QUE o ex- Presidente estava trabalhando com duas hipóteses: a primeira seria encontrar uma fraude nas eleições e a outra, por maio do grupo radical, encontrar uma forma de convencer as Forças Armadas a aderir a um Golpe de Estado; QUE o ex-Presidente não interferia nos manifestantes que estavam nas ruas; QUE o ex-Presidente pediu apenas para que os caminhoneiros não parassem o país; QUE acredita que os militares não adeririam a uma ideia de golpe de Estado; QUE como não teve apoio dos Comandantes do Exército e da Aeronáutica, a proposta de FELIPE MARTINS não foi executada: QUE acredita que o ex- Presidente não assinaria esse documento; QUE as outras pessoas que integravam essa ala mais radical era composta pelo ex-ministro ONIX LORENZONE, pelo atual SENADOR JORGE SEIFF, o ex-ministro GILSON MACHADO, SENADOR MAGNO MALTA, DEPUTADO FEDERAL EDUARDO BOLSONARO, GENERAL MARIO FERNANDES (secretário executivo do General RAMOS); QUE GENERAL MARIO FERNANDES atuava de forma ostensiva, tentando convencer os demais integrantes das forças a executarem um golpe de Estado; QUE compunha também o referido grupo a ex- primeira dama MICHELE BOLSONARO; QUE tais pessoas conversavam constantemente com o ex- Presidente, instigando-o para dar um golpe de Estado; QUE afirmavam que o ex-Presidente tinha o apoio do povo e dos CACs para dar o golpe; QUE não sabe se essas pessoas levavam documentos para o ex-Presidente; QUE não presenciou todos os encontros dessas pessoas radicais com o ex-Presidente; QUE o GENERAL BRAGA NETO conversava constante com o ex-Presidente; QUE ele seria o elo entre os manifestantes e o ex-Presidente; QUE o GENERAL BRAGA NETO atualizava o ex-Presidente sobre as manitestações; QUE não sabe informar se o GENERAL BRAGA NETO tinha contato com AILTON BARROS; INDAGADO sobre pessoas que exerciam influência em relação às pessoas acampadas e que entraram no Palácio do Alvorada, responde QUE no dia 12/12/2022, após a prisão do CACIQUE SERERE, na saída do palácio da Alvorada, as pessoas de BISMARK e PAULO SOUZA, integrantes do canal do YouTube HIPÓCRITAS e OSWALDO EUSTAQUIO, com meo de também serem presos, ligaram para o ex-presidente JARI BOLSONARO; QUE JARI BOLSONARO mandou que autorizasem a entrada de BISMARK e PAULO SOUZA e OSWALDO EUSTAQUIO no Palácio da Alvorada; QUE a intenção era evitar que fossem presos; QUE após a advertência do colaborador de que a permanência de OSWALDO EUSTÁQUIO no Palácio da Alvorada poderia causar problemas, o ex-Presidente determinou que um carro da Presidência levasse OSWALDO EUSTÁQUIO para o local que estava hospedado em Brasilia/DF; QUE os integrantes do HIPÓCRITAS jantaram com o ex-Presidente no Palácio da Alvorada; QUE não se recorda se os referidos jornalistas dormiram no Palácio da Alvorada; QUE os integrantes do HIPÓCRITAS tinham contato direto com o ex-Presidente JAIR BOLSONARO; QUE entendiam que os CACs apoiariam o ex-Presidente em uma tomada de decisão, como um tropa civil em caso de um Golpe; QUE o Deputado Federal EDUARDO BOLSONARO tinha mais contato com os CACs.

Ana Gabriela Oliveira Lima/Folhapress

Vídeo mostra momento que raio atinge avião no aeroporto de Guarulhos

Um avião modelo Airbus A350-1000 da companhia British Airways foi atingido por um raio enquanto estava estacionado no pátio do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na tarde desta sexta-feira (24). O incidente ocorreu durante uma tempestade e foi registrado em vídeo por pessoas no Terminal 3. A aeronave, identificada pela matrícula G-XWBE, seguia para o Aeroporto de Heathrow, em Londres, e estava sem passageiros no momento do impacto. O voo sofreu um atraso de 6h30 para a realização de inspeções de segurança.

Especialistas do site Aeroin explicaram que a incidência de raios em aviões comerciais é relativamente comum e as aeronaves são projetadas para dissipar a carga elétrica de forma segura. Na construção, a fuselagem metálica funciona como uma "gaiola de Faraday", permitindo que a energia se distribua pela parte externa, minimizando impactos internos.

Apesar do atraso, o procedimento de inspeção é uma prática padrão após eventos desse tipo para garantir a segurança do voo. Nenhum dano significativo à aeronave foi relatado, e a operação seguiu normalmente após a liberação técnica.

por Notícias ao Minuto Brasil

CIA: "Mais provável" que Covid tenha tido origem em laboratório chinês

"A Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos considera "mais provável" que a pandemia tenha tido origem em um vazamento de um laboratório chinês do que em causas naturais, embora tenha "pouca confiança" nesta conclusão."

Esse é o resultado de um relatório elaborado durante a administração do ex-presidente norte-americano Joe Biden e publicado no sábado, a pedido do Congresso dos Estados Unidos, pelo novo diretor da CIA, John Ratcliffe, nomeado pelo atual presidente Donald Trump.

"A CIA acredita, com pouca certeza, que é mais provável que a pandemia de covid-19 tenha uma origem relacionada à pesquisa do que uma origem natural, com base no conjunto de relatórios disponíveis", disse um porta-voz da CIA em comunicado.

"A CIA continua avaliando que tanto os cenários relacionados à pesquisa quanto os de origem natural para a pandemia de covid-19 permanecem plausíveis", acrescentou.

Cinco anos após o início da pandemia que causou a morte de pelo menos sete milhões de pessoas em todo o mundo, a origem do coronavírus SARS-CoV-2, que causa a covid-19, ainda é um mistério.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) continua exigindo mais informações da China, enquanto Pequim afirma que forneceu todos os dados disponíveis.

As principais hipóteses são que a doença tenha sido transmitida aos seres humanos por animais vendidos em um mercado de Wuhan, capital da província de Hubei, no centro da China — com morcegos ou pangolins sendo mencionados desde o início —, ou que tenha ocorrido uma fuga de um laboratório de pesquisa chinês na mesma cidade.

Os serviços de inteligência dos Estados Unidos têm opiniões divergentes sobre a origem da pandemia.

Ratcliffe, o novo diretor da CIA sob a administração Trump, há muito defende que o vírus surgiu de uma fuga no Instituto de Virologia de Wuhan.


Cerca de 230 mil brasileiros correm o risco de serem deportados dos EUA

'De acordo com dados do Pew Research Center, o número de brasileiros vivendo ilegalmente nos EUA aumentou de 130 mil em 2016 para 200 mil em 2021, representando um crescimento de 54%. Estima-se que atualmente cerca de 230 mil brasileiros residam de forma clandestina no país"

Arecente posse de Donald Trump como 47º presidente dos Estados Unidos trouxe à tona uma série de medidas rigorosas relacionadas à imigração, impactando diretamente os imigrantes brasileiros em situação irregular no país.

De acordo com dados do Pew Research Center, o número de brasileiros vivendo ilegalmente nos EUA aumentou de 130 mil em 2016 para 200 mil em 2021, representando um crescimento de 54%. Estima-se que atualmente cerca de 230 mil brasileiros residam de forma clandestina no país.

O que Trump pretende fazer?

Em seu primeiro dia no cargo, Trump assinou decretos que revogaram políticas implementadas pelo governo Joe Biden. Entre as mudanças, destacam-se:

Fim das áreas protegidas: Antes consideradas zonas seguras, escolas, hospitais e igrejas passam a ser acessíveis para agentes de imigração conduzirem operações. Segundo o diretor interino do Departamento de Segurança Interna (DHS), Benjamine Huffman, o objetivo é garantir que "criminosos não possam mais se esconder nesses locais."

Revogação de moratórias: Medidas que permitiam a permanência de imigrantes com processos pendentes foram eliminadas, afetando centenas de milhares de pessoas.

Aceleração das deportações: Trump ordenou que imigrantes que:

Entraram ilegalmente nos EUA,
Não possuem status regularizado,
Não podem provar que moram no país há pelo menos dois anos, sejam alvos prioritários de deportação imediata.

Suspensão da cidadania por nascimento: O decreto, que contradiz a Constituição dos EUA, impede que filhos de imigrantes ilegais nascidos no país tenham direito à cidadania americana. Essa medida gerou forte reação, com 22 estados governados por democratas já entrando na Justiça contra o governo federal.

Impacto para os brasileiros

Com essas medidas, os brasileiros em situação irregular nos EUA enfrentam um risco aumentado de deportação. Em 2024, 1.648 brasileiros foram deportados dos EUA, número que pode crescer significativamente sob as novas políticas. Além disso, a possível revogação da cidadania por nascimento afetaria diretamente filhos de imigrantes brasileiros nascidos no país.

Reações e Desafios Legais

As ações de Trump já geraram respostas de diversos estados e organizações. Pelo menos 22 estados governados por democratas entraram na Justiça contra o governo federal para contestar a medida que busca eliminar a cidadania por nascimento

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