Venezuela impede o acesso a água potável em embaixada sob tutela do Brasil com 5 asilados
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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro |
Interlocutores diplomáticos confirmam que Caracas tem limitado o tempo de abastecimento com caminhões-pipa à residência. Os próprios asilados dizem que nesta sexta-feira (14) estão sem o recurso, já que o abastecimento foi bloqueado e o último foi há dez dias.
O relato feito à reportagem é o de que o tanque de água já está vazio. O grupo usava água da piscina para a casa, mas, como mostram fotos enviadas, ela já está verde por falta de cloro e manutenção. Os cinco têm apenas algumas garrafas de água potável para consumo.
O governo brasileiro também tem conhecimento de movimentos de forças de segurança do regime nas imediações da embaixada. Os opositores afirmam que todas as propriedades dos arredores da residência foram desocupadas para uso de comandos militares, situação que não pôde ser verificada de forma independente.
“Eles tomaram à força as propriedades para instalar ali seus comandos militares; os asilados hoje são reféns em território argentino sob a proteção do Brasil”, disse na quinta-feira (13) María Corina Machado, a líder opositora de quem os cinco asilados eram altos membros da campanha política, durante um evento online da Fundação FHC.
Os relatos são de que a sede diplomática e seus arredores estão sem abastecimento de água por questões infraestruturais da região, localizada em uma parte alta de Caracas. Não está claro se o regime tem relação com isso e se seria proposital. No entanto, a ditadura tem dificultado, e agora bloqueado, a chegada do caminhão-pipa.
Há meses a energia elétrica da residência também foi cortada. A casa é abastecida por um gerador elétrico. Neste ano, o regime impediu o fornecimento de medicamentos de uso contínuo que um dos asilados toma devido a um problema cardíaco. Após negociação, um funcionário da diplomacia brasileira pôde levar o medicamento.
O Brasil voltou a se queixar desses pontos durante recente encontro bilateral do chanceler Mauro Vieira com seu homólogo venezuelano, Yvan Gil. Eles se reuniram por mais de uma hora no Suriname, às margens de um encontro da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica.
Gil mais ouviu do que falou, relata um interlocutor, e disse que olharia para os temas levados por Vieira.
O brasileiro voltou a insistir na emissão de salvo-condutos para que os asilados deixem o país e na oferta de enviar um avião brasileiro para buscá-los. Caracas não tem dado nenhum sinal verde ao Brasil.
O lado venezuelano descreveu o encontro como “cordial, de reafirmação de laços de amizade e de respeito mútuo pela soberania dos povos”.
Durante o evento online da Fundação FHC, María Corina, que vive asilada em um lugar desconhecido, provavelmente uma embaixada, agradeceu aos esforços do Brasil. Mas pediu mais ações.
“Temos tido uma comunicação permanente por meio do Ministério de Relações Exteriores, mas é preciso fazer mais. É preciso fazer com que respeitem as convenções e os tratados internacionais.”
Asilados políticos são protegidos pela Convenção de Asilo Diplomático, de 1954. Entre outras coisas, o documento estipula que, no caso de ter de abandonar um país, a equipe diplomática que oferta asilo a alguém poderá levar os asilados consigo. A Venezuela impediu isso quando expulsou os diplomatas argentinos do país em agosto passado.
Governo Lula admite que crise de popularidade não se limita a comunicação; Pix e preço de alimentos impactam
Essa situação, citam integrantes do governo, coloca no foco das pressões os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda). E por isso há pedidos para uma grande sacudida no governo, nas palavras de um aliado.
A percepção é também que a baixa popularidade registrada na pesquisa Datafolha desta sexta-feira (14) foi bastante impactada pela alta dos preços dos alimentos e pela crise do Pix.
Embora não seja de responsabilidade direta da governo federal, a crise na segurança pública também respinga na avaliação do presidente, segundo reconhecem seus colaboradores.
A pesquisa Datafolha mostrou que a aprovação de Lula desabou em dois meses de 35% para 24%, chegando a um patamar inédito para o petista em suas três passagens pelo Palácio do Planalto. A reprovação também é recorde, passando de 34% a 41%.
Acham o governo regular 32%, ante 29% em dezembro passado, quando o Datafolha havia feito sua mais recente pesquisa sobre o tema.
Alguns integrantes do governo, no entanto, acreditam que o governo vai ter a coragem para promover agora as mudanças necessárias e a leitura do cenário para reagir ao momento. E além disso, citam que alguns focos de desgaste vão sendo contornados, com a previsão de melhora na inflação, com a queda do dólar e a perspectiva de uma super-safra — com impacto no preço dos alimentos.
“O presidente Lula tem a humildade e experiência necessárias para ler e a força e vigor adequados para reagir e mexer no que tem que ser mexido no segundo tempo do jogo. O IPCA de janeiro já foi o menor desde 2012, o dólar já tem trajetória de queda, com trabalho, sem truques ou malabarismos”, afirmou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
Um outro aliado de Lula no Congresso afirma que a data da pesquisa foi especialmente ruim por ser começo de ano —quando as pessoas, via de regra, têm mais contas para pagar e sentem ainda mais os impactos da inflação. Ele acrescenta que, sem eleições neste ano, o governo vai conseguir retomar o fôlego e reverter a queda de popularidade.
Líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ) afirma ser necessária maior disputa política e ênfase na agenda popular.
“Nós vamos virar. Houve uma queda importante entre os nossos eleitores. É mais fácil recuperar. O governo tem números muito bons. A economia cresceu acima de 3%, a renda cresceu 11%, o desemprego é o menor desde 2012. Falta conectar isso como realização do governo.”
Sem citar o nome de Haddad, Lindbergh afirma que a pauta do governo não é a ditada pela Faria Lima, em uma menção ao mercado financeiro. “Temos que fazer mais disputa política, mostrar as diferenças com o governo anterior. E focar 2025 numa agenda popular que toque a vida das pessoas. A pauta não é da Faria Lima.”
Ele diz que o anúncio de remédios gratuitos no Farmácia Popular, a isenção de IR (Imposto de Renda) até R$ 5.000 e a proposta de gás gratuito para 22 milhões de brasileiros são bons exemplos de uma pauta que dialoga com a população. “Tenho certeza que Lula viajando o país vira esse jogo ainda em 2025”, diz.
Nas palavras de um aliado, acabou o discurso de que o governo é bom, mas ações não chegam ao povo. O desgaste da imagem de Haddad, como defensor de medidas impopulares, também pesa. A pauta do Ministério da Fazenda, afirmam, não deve representar a cara do governo.
Em absoluta reserva, aliados também incluem a superexposição da primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, e a insistência em pautas identitárias entre as causas da queda de popularidade.
A oposição, por outro lado, comemorou os resultados da pesquisa. Antigo aliado de Lula e agora um dos líderes da oposição, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) escreve que o índice de popularidade reflete a postura confrontadora do presidente.
“O Datafolha expressa em números a 3ª lei de Newton, a da ação e reação. Quem passou os dois últimos agindo contra os outros, colhe contrariedade. O Lula mais amargo dos 3 é o mais rejeitado de todos os Lulas. Ação e reação”, escreveu numa rede social.
O líder da oposição na Câmara, Coronel Zucco (PL-RS), aproveitou a queda da aprovação do presidente para reforçar o chamado para a manifestação de pedido de impeachment do petista, convocado por bolsonaristas, em março.
“A recente pesquisa Datafolha que reafirma a escalada da impopularidade do governo Lula demonstra que essa gestão chegou ao fim”, disse.
Esse é o primeiro levantamento do instituto medindo a aprovação da atual administração, após a troca no comando da área de comunicação, sempre apontada como um dos focos do problema.
No mês passado, o publicitário Sidônio Palmeira assumiu a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), em substituição ao deputado petista Paulo Pimenta (RS).
O novo ministro assumiu com alguns planos para melhorar a comunicação do governo, que foram divulgados durante reunião ministerial, no dia 20 de janeiro.
Ele pediu aos ministérios para fazerem um levantamento de projetos e ações, que possam ser divulgadas com destaque. Também indicou que pretende usar bastante a figura do presidente, que ele apontou ser um “excelente” produto, por causa de seu carisma e histórico.
Sidônio também pediu para ministros centralizarem no Planalto as ações e afinarem os discursos, para evitar dar munição para a oposição.
Mesmo com as novas diretrizes, o começo do ano foi marcado por uma série de polêmicas e focos de desgastes para o governo. A primeira delas foi a chamada crise do Pix, quando a Receita Federal editou uma norma que ampliou a fiscalização sobre transações de pessoa física com esse mecanismo.
A medida foi usada pela oposição para disseminação de fake news sobre taxação do Pix, forçando o governo a recuar da medida.
O governo também trouxe para si uma nova crise com a questão do preço dos alimentos. O presidente havia cobrado seus ministros por medidas para enfrentar esse problema durante a reunião ministerial, em particular Carlos Fávaro (Agricultura) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário).
O primeiro ruído aconteceu quando o ministro Rui Costa disse que o governo vai buscar um “conjunto de intervenções” para baratear o preço dos alimentos.
A palavra “intervenção” costuma ser associada a medidas como tabelamento e controle de preços, por isso houve reação do mercado. Rui Costa então concedeu entrevista para esclarecer e sugeriu a todos trocar a palavra “intervenção” por “medidas” para evitar ruídos de comunicação.
O mesmo ministro depois acabou virando alvo de críticas nas redes sociais, ao sugerir que a população deveria trocar a laranja por outra fruta, por causa do alto preço.
Comissão ouvirá famílias antes de retomar a investigação sobre morte de Juscelino Kubitschek
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O Opala de JK destruído na colisão com carreta na via Dutra em 1976 |
O encaminhamento foi definido nesta sexta-feira (14).
Após ouvir familiares do ex-presidente e do motorista do veículo de JK, Geraldo Ribeiro, os relatores vão submeter o caso para a comissão, que vai decidir se acata o pedido de investigação e a realização de novas diligências. O colegiado aprovou nesta sexta a inclusão do condutor do veículo no procedimento.
“A possibilidade de rediscussão do caso em questão será dialogada com as famílias atingidas pelo fato e analisada à luz da legislação vigente no tema memória e verdade”, diz trecho de nota da comissão obtida pela reportagem.
Os integrantes do colegiado entenderam que não há prazo “para a análise de fatos que tenham repercussão histórica”. “Assim como em todos os casos analisados pela comissão, é essencial que as famílias diretamente interessadas sejam consultadas para participarem do processo”, diz trecho do comunicado.
O pedido de reabertura da investigação do caso JK foi protocolado em 2024, após a reinstalação da comissão, pelo ex-vereador Gilberto Natalini, que presidiu a Comissão da Verdade Municipal de São Paulo, e pelo escritor Ivo Patarra.
Por volta das 18h de 22 de agosto de 1976, um domingo, o Opala em que estava JK, conduzido por seu motorista e amigo Geraldo Ribeiro, trafegava na altura do km 165 da via Dutra, em direção ao Rio, quando, desgovernado, atravessou o canteiro central, invadiu a pista oposta (sentido São Paulo) e se chocou de frente com uma carreta. JK e Ribeiro morreram com a colisão.
Diversas investigações buscaram elucidar por que o motorista perdeu o controle do Opala.
As conduzidas pela ditadura concluíram que logo antes da colisão o carro foi atingido por um ônibus da viação Cometa ao tentar ultrapassá-lo. Foi o mesmo veredito da CNV (Comissão Nacional da Verdade) em 2014 e de uma comissão externa da Câmara dos Deputados em 2001. Por essa versão, tratou-se, portanto, de um acidente.
Outras apurações apontaram que JK foi, na verdade, vítima de um atentado político, reunindo indícios de que não houve batida entre o Opala e o ônibus e de que o carro se desgovernou por alguma ação externa —sabotagem mecânica ou mesmo um tiro ou envenenamento do motorista.
Essa foi a conclusão das Comissões Estaduais da Verdade de São Paulo —amparada por um grupo de trabalho com pesquisadores das universidades USP e Mackenzie— e de Minas Gerais, além da Comissão Municipal da Verdade de São Paulo.
Como meio-termo, mas mais próximo deste segundo grupo, um inquérito civil conduzido pelo Ministério Público Federal (MPF) por seis anos, de 2013 a 2019, descartou que tenha havido choque entre o ônibus e o Opala, mas concluiu ser “impossível afirmar ou descartar” a hipótese de atentado, “vez que não há elementos materiais suficientes para apontar a causa do acidente ou que expliquem a perda do controle do automóvel”.
Um dos principais motivos que fizeram o governo Lula e a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos decidirem voltar a analisar o caso da morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek foi um lado do engenheiro e perito em transportes Sergio Ejzenberg.
Feito a pedido do Ministério Público Federal, o laudo integra um inquérito civil sobre as causas da morte de JK e do motorista Geraldo Ribeiro.
Diferentemente do que concluíram perícias anteriores (e a Comissão Nacional da Verdade), Ejzenberg atesta que não houve choque entre um ônibus da Cometa e o Opala que conduziu JK, o que aumenta o mistério sobre as causas que levaram o carro do ex-presidente a cruzar o canteiro central da Dutra para colidir com uma carreta que vinha em sentido oposto.
Orientado por Ejzenberg, o designer especialista em 3D Ricardo Dachtelberg recriou o acidente na Dutra. Os vídeos, incorporados por Ejzenberg ao laudo técnico, integram os autos de inquérito civil, tornado público em 2021.
As animações mostram o desastre a partir de três perspectivas: do Opala, do ônibus e da carreta.
A Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos iniciou pelo Recife uma série de ações em capitais brasileiras. O colegiado foi retomado em 2024 após ter as atividades interrompidas no final de 2022 pelo governo Bolsonaro.
Na capital pernambucana, uma equipe de peritos foi a dois cemitérios da cidade —Várzea e Santo Amaro— que podem ter corpos de vítimas do regime enterrados.
Incursões semelhantes serão realizadas em Porto Alegre (16 de maio), no Rio de Janeiro (15 de agosto) e em Brasília (3 de dezembro).
Nas agendas, caso haja indícios de ossos de desaparecidos, a intenção é realizar exumações e, posteriormente, realizar exames de DNA. No caso dos mortos e desaparecidos na região do Araguaia, por exemplo, a comissão busca um laboratório para realizar os testes de DNA faltantes em ossos já exumados.
A procuradora do Ministério Público Federal disse, em janeiro, à coluna Painel, que outro objetivo da comissão é fazer um novo relatório sobre mortos e desaparecidos até o próximo ano.
STF forma maioria para manter decisão sobre descriminalização do porte de maconha para uso pessoal
Para a corte, não há alterações a serem feitas na tese julgada, nem em um sentido mais favorável nem em um mais restritivo.
Os recursos foram apresentados pela Defensoria Pública e pelo Ministério Público de São Paulo, que pediram ajustes no texto para deixar, segundo defendem, trechos mais claros para, respectivamente, favorecer usuários com quantidades maiores e reforçar a validade da decisão apenas para maconha.
Até o momento, o relator, Gilmar Mendes, foi acompanhado pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Luiz Edson Fachin, André Mendonça, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Dias Toffoli.
Faltam os votos de Nunes Marques e do presidente Luís Roberto Barroso. Eles têm até o fim desta sexta-feira (14) para a inclusão das manifestações no plenário virtual, ambiente por meio do qual os pedidos estão sob análise.
O julgamento foi concluído em 26 de junho do ano passado e fixou a quantidade de até 40 gramas ou seis plantas fêmeas para diferenciar o usuário do traficante. Essa definição é válida até que o Congresso decida qual é esse limite.
Os números são relativos e devem servir de critério para as autoridades policiais, que também devem levar em conta outros fatores para decidir se alguém é traficante, mesmo que esteja portando menos de 40 gramas.
A Defensoria Pública de São Paulo pediu a alteração de um dos trechos da tese votada pelo Supremo para acrescentar que, quando quantidades superiores ao limite de 40 gramas forem apreendidas, o juiz poderá ainda apontar nos autos “que não há prova suficiente da traficância”.
No texto original, a corte definiu que o magistrado responsável pode apontar que há prova suficiente da condição de usuário.
Para a Defensoria Pública, a expressão fixada viola o princípio da presunção de inocência e o sistema acusatório, pois o juiz poderá concluir que a pessoa é usuária mesmo em posse de mais de 40 gramas, desde que ele indique prova suficiente da condição de usuário.
Gilmar Mendes disse, no voto, que o acórdão concluiu que, nesses casos, o juiz não deve condenar o réu num impulso automático.
“Como a quantidade de droga apreendida constitui apenas um dos parâmetros que deve ser avaliado para classificar a conduta do réu, cabe ao magistrado, mesmo quando a quantidade encontrada superar aquele limite, verificar se o conjunto de elementos constantes dos autos conduz à conclusão de que a droga realmente se voltava para o tráfico.”
Por outro lado, o Ministério Público de São Paulo questionou a não inclusão da expressão Cannabis sativa, o que poderia dar margem a interpretações de que outros tipos de substâncias também estariam incluídos na declaração de inconstitucionalidade do trecho da Lei de Drogas julgado.
Segundo o relator, no entanto, o acórdão deve ser interpretado de modo completo e os tópicos dele não podem ser retirados de contexto, sob pena de incorrer em interpretações equivocadas. O julgamento não tratou, por exemplo, de produtos derivados, como haxixe e skunk.
A Promotoria ainda pediu o pronunciamento do Supremo sobre um marco temporal para a validade da decisão, o que também foi recusado pelos ministros.
No voto, Gilmar afirmou que não houve definição de que o decidido seria válido apenas após o julgamento, citando inclusive a determinação para que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) faça mutirões carcerários para lidar com pessoas presas por acusações que agora não são mais consideradas crimes.
“Tanto o acórdão embargado quanto os debates ocorridos durante o julgamento não dão ensejo ao entendimento de que a declaração de inconstitucionalidade do art. 28 da Lei 11.343/2006, sem redução de texto, abrangeria outras drogas além da cannabis sativa. Tal conclusão ficou cristalina”, afirma o relator.
Os órgãos entraram com embargos de declaração, recursos usados na hipótese de ambiguidade, omissão, contradição, obscuridade ou erro material na decisão em questão.
“Registre-se que eles não constituem meio processual adequado para reforma do julgado em hipóteses de inconformismo com o resultado do julgamento ou de rediscussão da matéria fática, salvo em situações excepcionais, não presentes na situação em apreço”, disse Gilmar.
Captando talentos do futebol em Ipiaú: observação técnica agita a Arena Mané Grande
Escolinhas como Driblando Craque e Art D, além dos projetos sociais Atletas da Vila e Renascer, marcaram presença e garantiram que o talento da região fosse colocado à prova. A proposta era clara: oferecer aos pequenos amantes do futebol a chance de serem avaliados por um profissional experiente, ajudando a lapidar talentos e impulsionar carreiras promissoras.
"Que venham mais eventos como esse! Afinal, o futebol é paixão, oportunidade e, acima de tudo, um grande agente de transformação social", reforçou a gestora Laryssa Dias, que busca, em conjunto com a pasta, protagonizar o esporte em Ipiaú.
Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú
Fotos: Clovis Lage
Prefeitura de Ipiaú solicita melhorias e mais agilidade nos serviços da Embasa
O Secretário de Infraestrutura enfatizou a necessidade de um atendimento mais ágil por parte da Embasa. “A população de Ipiaú precisa e merece um serviço eficiente. Precisamos que os prazos sejam cumpridos e que haja mais planejamento na execução das obras para evitar transtornos desnecessários. Estamos aqui para cobrar soluções e estabelecer uma parceria mais produtiva entre a Prefeitura e a Embasa”, destacou.
O Secretário de Governo, Marcos Miranda, também reforçou a importância da parceria entre as instituições para garantir o bem-estar da comunidade. “Nossa preocupação é com a qualidade de vida dos ipiauenses. Quando uma via pública é danificada para um serviço de saneamento, é essencial que a recuperação seja imediata. Não podemos permitir que buracos fiquem abertos por dias ou semanas, prejudicando o tráfego e a segurança dos cidadãos”, pontuou.
Os representantes da Embasa, Gabriel e Uallace Oliveira, se comprometeram a melhorar a comunicação com a Prefeitura e otimizar os serviços no município. Eles destacaram que algumas medidas já estão sendo planejadas para reduzir os impactos das intervenções e que novas estratégias serão adotadas para tornar os atendimentos mais rápidos e eficazes.
A Embasa informou sobre a nova empresa prestadora de serviços (Porto Fino) e confirmou a entrada da nova empresa de prestação de serviços, que iniciou os serviços dia 11 de fevereiro, o que já pode ser observado nas ruas da nossa cidade. A Prefeitura de Ipiaú continuará acompanhando de perto a atuação da Embasa na cidade e cobrando melhorias para garantir um serviço de qualidade à população.
Decom / Prefeitura de Ipiaú
Após Lula dizer que Marina será a favor de petróleo na Foz do Amazonas, ministra cita dever de cortar combustível fóssil
Marina sentou ao lado de Lula, recebeu sorrisos e abraços do presidente, uma foto dos dois de mãos dadas foi organizada pelo fotógrafo oficial do petista, Ricardo Stuckert.
Para além das aparências dos pequenos gestos públicos, as divergências entre Lula e Marina não poderiam ser mais evidentes.
No começo da manhã desta sexta, em seu segundo dia de agenda em Belém, Lula deu entrevista a uma rádio e afirmou ter certeza de que Marina “jamais será contra” a prospecção de petróleo na bacia Foz do Amazonas, na costa amazônica na altura do Amapá, porque “ela é uma pessoa inteligente”.
O presidente vem intensificando a pressão para liberação da licença, pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), necessária para a perfuração do poço no chamado bloco 59 da bacia Foz do Amazonas. O projeto é da Petrobras. O Ibama é vinculado ao ministério de Marina.
A ministra acompanhou o presidente na visita de dois dias a Belém. Esteve na quinta (13) em um evento para entrega de casas do programa Minha Casa Minha Vida, no distrito de Outeiro, ocasião em que passou boa parte do tempo olhando para a tela do celular.
Nesta sexta, Marina participou de evento no Mercado de São Brás para anúncio de investimentos na preparação da COP30 (conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas), que será realizada em Belém de 10 a 21 de novembro.
A ministra se sentou entre o presidente e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), um dos fiadores no governo da ideia de exploração de petróleo na margem equatorial, que engloba a costa amazônica. A três cadeiras de distância, no lado oposto no palco, sentou-se o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), outro entusiasta da ampliação de exploração de petróleo.
Quando discursou, horas depois das falas do presidente na entrevista a uma rádio em Belém, Marina disse que existe um compromisso de fim do uso de combustível fóssil, definido na COP de 2023.
“Nós ficamos 33 anos discutindo, fazendo regras, criando estrutura. Agora não tem para onde fugir”, disse a ministra. “A decisão foi tomada na COP28, nos Emirados Árabes Unidos: triplicar energia renovável, duplicar eficiência energética, fazer a transição para o fim do uso de combustível fóssil.”
Segundo Marina, existe uma nova economia, que é uma economia de baixo carbono. “O Brasil pode ser o endereço dos melhores investimentos. Tem energia limpa e tem de continuar investindo na descarbonização de sua matriz energética, inclusive com hidrogênio verde.”
A redução da dependência e uso de combustíveis fósseis deve contemplar países produtores e consumidores, com os “países ricos à frente e países em desenvolvimento em seguida”, segundo a ministra. “Ao mesmo tempo, precisamos ser capazes de fazer transição justa, especialmente para os mais vulneráveis, como pautou o presidente Lula no G20.”
Lula trocou diálogos com a ministra durante a cerimônia, buscou colocá-la à frente nos registros fotográficos dos anúncios feitos, citou Marina no discurso que fez.
O presidente, no discurso, lembrou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou o Acordo de Paris —o compromisso costurado, também no âmbito de uma COP, para que a elevação da temperatura média do planeta não ultrapasse 1,5°C— e disse achar que Trump “nem vai vir aqui”, na COP30.
“Eles não querem compromisso”, afirmou, em referência aos países ricos.
Na fala, Lula não fez menções ao compromisso de redução de combustíveis fósseis.
Em maio de 2008, no segundo mandato do petista, Marina pediu demissão do cargo de ministra do Meio Ambiente, numa das crises políticas mais ruidosas daquela gestão. Ela disse, na ocasião, que houve “crescentes resistências” ao trabalho no ministério. Além disso, havia pressão para que licenças ambientais a hidrelétricas na amazônia, como a de Belo Monte, fossem aceleradas.
Marina voltou a se aliar a Lula, e a principal pressão, hoje, é pelo licenciamento ambiental necessário à exploração de petróleo na bacia Foz do Amazonas.
Depois do evento relacionado às obras da COP30, Lula seguiu para uma agenda na região de Parauapebas (PA). A mineradora Vale anunciou investimento de R$ 70 bilhões para retomada de mineração de ferro e expansão da produção de cobre em Carajás. Marina e outros ministros que estiveram em Belém não acompanharam o presidente, segundo a assessoria do Palácio do Planalto.
Republicanos reúne executiva estadual na sede do partido
Membros da executiva estadual do partido Republicanos da Bahia reuniram-se na manhã desta sexta-feira (14), na sede da legenda, localizada na Avenida Tancredo Neves, para discutir o alinhamento político e diretrizes da sigla na capital baiana e em âmbito estadual.
A reunião fechada foi realizada pelo presidente estadual, deputado federal Márcio Marinho, e contou com as presenças do presidente municipal, vereador Luiz Carlos; deputado federal Alex Santana; deputados estaduais José de Arimateia, Jurailton Santos e Samuel Júnior; vereadores Kell Torres, Ireuda Silva e Edilson Ferreira, além do secretário de Manutenção de Salvador (Seman), Lázaro Jezler; Francisco Torreão, secretário de Infarestrutura de Salvador (Seinfra); Virgílio Daltro, presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal); e Marcelo Nilo.
“O Republicanos tem crescido em todo o Brasil, especialmente em Salvador, onde hoje temos a atuação de quatro vereadores. É importante que sigamos alinhados e em unidade para desenvolvermos um trabalho que continue impactando na transformação social e ajudando no avanço dos demais municípios”, afirma Márcio Marinho, presidente da sigla no estado.
A reunião também marcou o início da construção da agenda de trabalho de 2025, com o olhar voltado para as eleições de 2026. O presidente estadual do partido destacou a importância do planejamento estratégico para ampliação do Republicanos no cenário político.
“Nosso objetivo é consolidar nossa base, ampliar o diálogo e apresentar propostas concretas para o desenvolvimento do estado. E, claro, estamos abertos para novas lideranças que visem fortalecer o nosso projeto. As eleições de 2026 serão decisivas, e queremos estar preparados para representar os baianos com compromisso e responsabilidade de sempre”, finalizou Marinho.
SEC publica edital referente a critérios e procedimentos para processo seletivo de candidatos ao Mais Estudo
Itagibá no caminho do esporte
Inscrições abertas! Não fique de fora dessa!
Itagibá segue avançando, investindo no esporte e na capacitação da nossa gente!
26ª CIPM apreende câmeras clandestinas na região de Brotas
“O combate ao uso de câmeras de monitoramento utilizadas por criminosos é essencial para garantir a segurança dos moradores e a eficácia da atuação das forças policiais”, afirmou o major Milton Seixas, comandante da 26ª CIPM.
Texto: Polícia Militar – DCS
Bahia tem a maior taxa de desemprego do país e Mato Grosso, a menor, diz IBGE
O dado, divulgado nesta sexta (14) pelo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), traz um panorama da composição da menor taxa de desemprego da série iniciada em 2012, de 6,6% no ano passado.
Quatorze unidades da federação atingiram a menor taxa anual de desocupação de sua série histórica na pesquisa: Rio Grande do Norte (8,5%), Amazonas (8,4%), Amapá (8,3%), Alagoas (7,6%), Maranhão (7,1%), Ceará (7,0%), Acre (6,4%), São Paulo (6,2%), Tocantins (5,5%), Minas Gerais (5,0%), Espírito Santo (3,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%), Santa Catarina (2,9%) e Mato Grosso (2,6%).
A taxa média anual de subutilização para o Brasil ficou em 16,2%. O Piauí (32,7%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (28,9%) e Alagoas (26,4%), enquanto as menores taxas anuais foram de Santa Catarina (5,5%), Rondônia (7,0%) e Mato Grosso (7,7%).
Já taxa média anual de informalidade para o país foi de 39,0% da população ocupada. As maiores médias anuais ficaram com Pará (58,1%), Piauí, (56,6%) e Maranhão (55,3%) e as menores, com Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,6%) e São Paulo (31,1%).
Por fim, a média anual do rendimento real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.225. As maiores médias foram do Distrito Federal (R$ 5.043), São Paulo (R$ 3.907) e Paraná (R$ 3.758). As menores médias foram de Maranhão (R$ 2.049), Ceará (R$ 2.071) e Bahia (R$ 2.165).
No quarto trimestre de 2024, desocupação cai no Sul e fica estável nas outras regiões do país
A estabilidade da taxa de desocupação do país, que variou de 6,4% no terceiro trimestre de 2024 para 6,2% no quarto, foi acompanhada por quatro das cinco regiões do país, sendo que apenas a Região Sul, com redução de 4,1% para 3,6%, teve queda estatisticamente significante. A Região Nordeste permaneceu registrando a maior taxa de desocupação entre as regiões (8,6%).
O cenário de estabilidade da taxa de desocupação no quatro trimestre foi acompanhado por 24 das 27 unidades da federação. Os três estados que apresentaram quedas foram Rio Grande do Sul, reduzindo de 5,1% para 4,5%; Minas Gerais, recuando de 5,0% para 4,3%, e Paraná, passando de 4,0% para 3,3%.
No quarto trimestre de 2024, as maiores taxas de desocupação foram registradas em Pernambuco (10,2%), Bahia (9,9%) e Distrito Federal (9,1%), o último sendo, em conjunto com o Rio de Janeiro (8,2%), os únicos estados fora das regiões Norte e Nordeste na lista de 16 unidades da federação com taxas de desocupação maiores que a média nacional no trimestre (6,2%). As menores taxas estavam em Mato Grosso (2,5%), Santa Catarina (2,7%) e Rondônia (2,8%).
A taxa de informalidade (38,6%) foi mais intensa nos estados das regiões Norte e Nordeste. Entre as unidades da federação, a maior taxa de informalidade foi registrada no Pará (57,6%). Outros estados com taxas acima de 50% foram Maranhão (56,8%), Piauí (54,9%), Ceará (53,3%), Amazonas (52,1%), Bahia (51,2%) e Paraíba (50,1%). Por outro lado, Santa Catarina (25,6%), Distrito Federal (29,0%) e São Paulo (30,3%) registraram os menores índices de informalidade no país.
No quarto trimestre, 73,4% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. As Regiões Norte (60,3%) e Nordeste (58,1%) apresentaram as menores estimativas desse indicador. Entre as unidades da federação, as maiores taxas foram registradas em Santa Catarina (87,9%), São Paulo (81,2%) e Rio Grande do Sul (79,9%). Já Piauí (50,9%), Maranhão (52,3%) e Pará (54,4%) foram os estados com menor parcela de empregados com carteira assinada.
MULHERES ESTÃO MAIS DESEMPREGADAS
A taxa de desocupação por sexo foi de 5,1% para os homens e 7,6% para as mulheres no quarto trimestre de 2024. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (4,9%) e acima para os pretos (7,5%) e pardos (7,0%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,3%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 6,6%, o dobro da verificada para o nível superior completo (3,3%).
No quarto trimestre de 2024, cerca de 1,4 milhão de pessoas buscavam trabalho há dois anos ou mais, o que equivale a 20,1% da população desocupada. Esse contingente caiu 8,6% em relação ao mesmo período de 2023, quando havia 1,8 milhão de pessoas nessa situação. Outros 3,3 milhões, ou 47,9% dos desocupados, estavam em busca de uma vaga entre um mês a menos de um ano. Esse grupo caiu 13,0% frente ao quarto trimestre de 2023.
No país, o rendimento médio habitual foi de R$ 3.315 no quarto trimestre de 2024. Este resultado apresentou crescimento tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 3.268) quanto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 3.178).
Na comparação entre o terceiro trimestre de 2024 e o quarto trimestre de 2024, a Região Sul foi a única a presentar expansão estatisticamente significativa do rendimento (de R$ 3.611 para R$ 3.704), enquanto as demais permaneceram estáveis. Em relação ao quarto trimestre de 2023, foi observada expansão nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul e estabilidade nas demais regiões.
Estimada em R$ 339,5 bilhões, a massa de rendimento médio real de todos os trabalhos do país registrou crescimento tanto frente ao trimestre anterior (R$ 332,0 bilhões) quanto quando comparada ao quarto trimestre de 2023 (R$ 316,1 bilhões).
Regionalmente, a Região Sudeste mostrou a maior massa de rendimento real ao longo da série histórica, tendo registrado 172,7 bilhões de reais no 4º trimestre de 2024. Na comparação com o 4º trimestre de 2023, a Região Centro-Oeste apresentou estabilidade e as demais regiões tiveram crescimento.
Mulher é presa por furto qualificado e corrupção de menores em Mundo Novo
Uma mulher de 31 anos foi presa em flagrante na tarde de quarta-feira (12) por furto qualificado e corrupção de menores. A ação conjunta entre as Polícias Civil e Militar ocorreu após a suspeita ser flagrada furtando uma residência, com a ajuda de seu filho de 12 anos, no município de Mundo Novo. Este foi o terceiro furto cometido pela mulher no mesmo imóvel.
Durante a abordagem, foram recuperados diversos objetos, incluindo um iPhone, um celular, videogame, air fryer, cafeteira, roupas infantis, sapatos, material escolar e materiais de construção. Segundo a vítima, a suspeita escalou o muro da residência e entrou pela janela do banheiro.
Em diligências realizadas na casa da mulher, em Mundo Novo, a polícia encontrou outros itens furtados, relacionados a um roubo ocorrido na segunda-feira (10). Após o flagrante, os filhos menores da suspeita foram entregues à guarda do pai. A mulher, que realizou os exames legais, permanece à disposição da Justiça.
Texto: Ascom PC
Papa Francisco é hospitalizado para tratar de bronquite
“Nesta manhã, ao final de suas audiências, o Papa Francisco foi internado no Policlinico Agostino Gemelli [em Roma] para realizar alguns exames diagnósticos necessários e para continuar seu tratamento de bronquite, que ainda está em andamento, em um ambiente hospitalar,” disse a Santa Sé, em comunicado.
O papa vinha mantendo sua agenda diária de compromissos e realizando reuniões na residência do Vaticano, onde mora. Na quarta-feira (12), ele se reuniu com a primeira-dama brasileira, Rosângela da Silva, a Janja, e nesta sexta, encontrou-se com o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, antes de ser hospitalizado. Na terça, ele fez uma aparição em vídeo no popular festival de música Sanremo da Itália.
Na missa de domingo (9), o sumo pontífice havia pedido ajuda para terminar de ler sua homilia devido a “dificuldades respiratórias”.
Na quarta-feira, ele pediu novamente a um auxiliar que lê-se para ele. “Deixe-me pedir ao padre que continue lendo porque ainda não posso com minha bronquite. Espero que da próxima vez eu possa”, disse o pontífice de 88 anos pouco depois de iniciar a mensagem.
Embora Francisco tenha pulado a leitura da parte principal de sua mensagem semanal, ele permaneceu presente durante a audiência de uma hora e falou brevemente em vários momentos durante a reunião. No final, ele saudou peregrinos italianos e pediu novamente que rezem pela paz no mundo.
Gonet já finaliza denúncia contra Bolsonaro e crimes apontados podem chegar a 28 anos de prisão
Ele indicou também que a denúncia deve mirar num primeiro momento a acusação de que Bolsonaro liderou uma organização criminosa que tentou dar um golpe de Estado no país. As investigações sobre desvio de joias e fraude em cartões de vacina ficariam para um segundo momento.
A denúncia de Gonet deve ser dura, com o enquadramento de Bolsonaro em diversos crimes, e com o suporte de diversos documentos e depoimentos para sustentá-la.
O relatório da Polícia Federal (PF) que serve de base para a denúncia de Gonet afirma que Bolsonaro integrou e liderou uma organização criminosa formada para dar um golpe de Estado no país.
Bolsonaro foi indiciado pela PF em três artigos de diferentes leis. O primeiro foi o artigo 2º da Lei 12.850. Ele pune com três a oito anos de prisão o cidadão que “promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa”.
Foi ainda enquadrado no artigo 359-L do Código Penal, que prevê de quatro a oito anos de prisão para quem “tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais”.
E também no artigo 359-M, que prevê entre quatro e 12 anos de prisão
para quem “tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o
governo legitimamente constituído”.
Gonet pode pedir as punições mínimas, o que resultaria em 11 anos de prisão em caso de condenação.
Mas nem mesmo o entorno mais otimista de Bolsonaro acredita nisso, já que envolvidos nos atos do 8/1 chegaram a ser condenados a 17 anos de prisão —e não faria sentido o ex-presidente ser penalizado de forma mais suave. A crença, portanto, é a de que Gonet pedirá condenações pesadas.
Somadas, as penas máximas para os três crimes apontados pela PF podem chegar a 28 anos de prisão.
Moradores de SP e RJ recebem alerta de terremoto em Ubatuba; Defesa Civil diz que não houve tremor
Aviso foi enviado para celulares com sistema operacional Android, na madrugada desta sexta-feira (14).
Não há informações confirmadas de que ocorreram tremores no litoral e na capital paulista. A Defesa Civil de São Paulo informou que não emitiu nenhum alerta de terremoto nesta sexta.
"Até o momento, não há registro de ocorrência relacionada com possível terremoto no estado", afirma o comunicado, publicado às 3h10 em redes sociais.
A TV Globo apurou com a Defesa Civil que o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) informou que não foi registrado nenhum abalo sísmico no estado. Também não houve registro de ocorrências pelas equipes das defesas civis municipais.
A magnitude do terremoto informado no alerta varia de 4,2 a 5,5. O alerta foi enviado por volta das 2h20 desta sexta.
Por Redação g1
Vídeo: baleia engole e solta homem que passeava de caiaque com seu pai no Chile
“Primeiro senti
que estava sendo jogado para trás e, como o tempo havia piorado, começou
a chover um pouco mais cedo e havia ondas mais fortes. Pensei que
talvez fosse uma onda, mas quando continuei sentindo isso, em menos de
um segundo, senti aquele impacto tão forte que soube que não poderia ser
uma onda, porque seria um tsunami ou algo estranho”, relata Simancas ao
jornal “La Prensa Austral”.
O animal soltou o homem pouco tempo depois. Seu pai o orientou a ficar calmo e se agarrar ao caíque para que voltasse em segurança à embarcação.
“Eu me virei e senti como se algo estivesse roçando meu rosto, é como uma cor entre azul e branco e vejo que está vindo de cima e de ambos os lados e está me afundando. Pensei que tinha sido comido por alguma coisa, porque tínhamos conversado um pouco antes que também poderia haver orcas naquela área e que elas são mais agressivas”, completa.
Simancas disse que o mais temia na hora era que a baleia voltasse para um segundo ataque mais violento, derrubando ambos. Os dois pretendiam continuar viagem para a Ilha de Nassau, mas tiveram que cancelar após o encontro incomum. https://revistaplaneta.com.br
https://www.instagram.com/revistaistoe/?utm_source=ig_embed&ig_rid=297393ee-19b0-4291-a847-21e36c01c8c5Destaques
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