Senado prepara nova lei de porte e posse de armas para substituir decretos

Geraldo Magela/Agência Senado
Uma das principais bandeiras de campanha do presidente Jair Bolsonaro, a flexibilização da posse e do porte de armas foi um dos temas centrais no Senado no primeiro semestre e deve seguir em discussão nos próximos meses.  É que após rejeitar o decreto das armas do governo, editado logo no primeiro mês do ano, o Senado trabalha em um projeto de revisão do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826, de 2003) que aumenta a potência de arma autorizada para civis e exige a realização de exame toxicológico para aquisição de arma de fogo. Batizado de PL das Armas, o Projeto de Lei 3.713/2019 está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

 Em seis meses, o governo editou sete decretos sobre porte e posse de armas e prometeu encaminhar um projeto de lei. O Senado chegou a aprovar a anulação de dois deles em junho e encaminhou a decisão à Câmara, mas o governo decidiu revogar as medidas e reeditou parte do conteúdo. Esse “vai e vem de decretos” é criticado por senadores que consideram que Bolsonaro invadiu a competência do Congresso, a quem cabe legislar sobre o tema.
— Infelizmente o presidente insiste em legislar em matéria de Direito Penal através de decreto. Ele está violando a Constituição Federal. Vamos entrar com um projeto de decreto legislativo para sustar os efeitos porque esses decretos ultrapassam os limites de sua competência — criticou o senador Fabiano Contarato (Rede-ES).
A opinião é compartilhada pela senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) para quem o presidente extrapolou ao tentar alterar o Estatuto do Desarmamento por decreto. A senadora informou que apresentou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para limitar a edição de decretos sobre o mesmo tema em um mesmo ano, dispositivo que já vale por exemplo para medidas provisórias.
— Se o presidente fizer um decreto presidencial e houver um projeto de decreto legislativo que sustou o decreto,  ele não poderá editar outro com o mesmo objetivo. O presidente não tem tido muito critério nessas situações — avaliou a senadora.
Favorável aos decretos presidenciais, o senador Marcos do Val (Cidadania-ES) considera que a derrubada das propostas pelo Senado evidencia certa resistência de alguns parlamentares em relação ao tema. O senador capixaba foi o relator dos projetos de decreto legislativo que pediram a anulação das iniciativas de Bolsonaro e defendeu a manutenção das propostas do governo, mas foi voto vencido.
— As armas são o único meio para defesa de inocentes expostos à violência de bandidos. Todo cidadão tem direito à autodefesa. Sem esse direito, as pessoas ficam vulneráveis. E sem segurança não existe a liberdade. Se o cidadão estiver amparado pela lei para defender sua família, o criminoso vai pensar duas vezes antes de invadir uma residência ou um comércio — afirmou.

PL das Armas

O texto que aguarda leitura e votação na CCJ é um substitutivo do relator, senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), a uma proposta apresentada por senadores do PSL e pelo líder do governo, senador Fernando Bezerra (MDB-PE) que praticamente repete o teor dos decretos editados por Jair Bolsonaro. A versão apresentada por Vieira engloba 18 das 31 propostas que estão no Senado sobre o tema e ainda incorpora medidas previstas em projetos em análise na Câmara (151 projetos foram apresentados na Câmara apenas em 2019) e sugestões recebidas por um site eletrônico (https://pldasarmas.com.br/), criado para receber críticas e sugestões. Apenas nas primeiras 24 horas no ar, foram recebidas mais de mil contribuições.
Na justificativa da proposta, Bezerra, Major Olímpio (PSL-SP), Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Soraya Thronicke (PSL-MS) argumentam que a maioria da população escolheu, ao votar em Bolsonaro nas últimas eleições, o direito à posse e ao porte de armas de fogo e à garantia da legítima defesa do cidadão. Segundo eles, o Estado se mostrou ineficiente em proteger a população.
“É fato que o Estado não possui mínimas condições de defender os cidadãos, prova constatada nas sessenta mil mortes violentas ao ano no Brasil”, argumentam no projeto.
A iniciativa de facilitar o porte de armas proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) é reprovada por 70% dos brasileiros, segundo pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo no dia 11 julho.
Apesar de considerar legítimo o acesso a armas de fogo daqueles que atendem os requisitos da lei para a defesa de sua família e patrimônio, Alessandro Vieira aponta que colocar revólveres e pistolas nas mãos dos cidadãos não pode ser a política de segurança do país.
— Esse exercício de um direito individual não se confunde com medida de combate à criminalidade ou mesmo de reforço para a atividade de Segurança Pública. O único caminho para reduzir os indicadores alarmantes de violência no Brasil é a adoção de uma política de Segurança Pública baseada em evidências, com garantia de financiamento adequado e com a coordenação da União, abarcando prevenção, repressão qualificada e ressocialização do encarcerado. Fora disso, o que temos são ações com efeito pontual ou meramente cosmético — defende.

Polêmica

Entre os pontos polêmicos da flexibilização proposta pelo governo estava a previsão de que 19 categorias profissionais, a exemplo de caminhoneiros, advogados, políticos e jornalistas, poderiam requerer autorização para portar arma de fogo nas ruas. Essa autorização foi revogada pelo governo. Outra questão sensível é a possibilidade de liberar armas mais potentes para civis, ampliando o rol de equipamentos considerados de uso permitido. A medida foi revista em um dos últimos decretos que determinou que o Exército elabore em 60 dias os parâmetros de aferição e a listagem dos calibres nominais que se enquadrem nos limites estabelecidos.

Exame toxicológico

No relatório entregue na CCJ, Alessandro Vieira incluiu um novo requisito para aquisição de arma de fogo: a realização de exame toxicológico. Conforme a proposta, além de outras exigências já previstas, o interessado em comprar armas deverá “apresentar exame toxicológico de larga janela de detecção, não inferior a 180 dias, com resultado negativo”. Esse teste, que detecta o uso de substâncias proibidas como cocaína, crack e anfetaminas é o mesmo hoje exigido periodicamente de motoristas de caminhão, ônibus e vans para renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Após cinco anos de obtenção do registro, alguns dos possuidores de armas serão submetidos novamente ao teste por “submissão randômica”, ou seja, aleatória. Se o resultado der positivo, a posse ou o porte ficará suspenso por cinco anos.

Área rural

Para a área rural, entre outros requisitos, está prevista no texto a comprovação de efetiva necessidade e a apresentação de declaração de que conta em sua residência com um cofre para guardar armas e munições. Alessandro Vieira, que também foi relator de um projeto aprovado pelo Senado que reconhece que posse de arma em área rural deve valer para toda a propriedade (PL 3.715/2019), incluiu no  PL 3.713/2019 que a efetiva necessidade será presumida em área da zona rural onde não houver delegacia de polícia ou unidade policial em um raio de 50 km, o que vai facilitar o porte para proprietários de fazendas.

Potência da arma

O texto propõe aumentar a potência de arma para porte de civis de 407 joules — um revólver de calibre 38, por exemplo — para 520 joules, o que permitiria o porte de pistolas 9 mm, arma de uso restrito das forças de segurança. Joule é uma unidade de medida de energia.
Por outro lado, ele aumenta a pena nos casos de porte ou posse ilegal e omissão de cautela (em caso de facilitar o acesso a criança, adolescente ou pessoa com deficiência mental). A punição proposta é detenção de 1 a 3 anos, além de multa.  Já para o porte ilegal a pena será de 3 a 5 anos, e multa.
Entre as mudanças propostas estão também a suspensão do porte de arma daquele que estiver sendo investigado por violência doméstica, ameaça, lesão corporal ou homicídio.

CAC

O texto também flexibiliza regras para posse e porte de armas para caçadores, atiradores e colecionadores (CACs). Em audiência pública na CCJ no dia 4 de julho, representantes dos CACs pediram que seja mantida previsão que consta nos decretos do governo que facilitam o acesso a munição e transporte de armas de fogo para esse grupo. Jodson Edington Junior, vice-presidente da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, afirmou que essas categorias ficaram em um vácuo legislativo desde o Estatuto do Desarmamento. Atiradores esportivos, segundo ele não têm direito ao porte de armas, apenas ao porte “em trânsito”, ou seja, transportar a arma municiada e pronta para uso no trajeto entre o local de acervo e o de treinamento.
— Nós não temos até hoje nessa regulamentação. O que nós queremos é exatamente praticar o esporte de forma legal. Porte de arma é um direito que não foi dado para a gente. Para ter esse direito o atirador, bastaria apenas criar um critério mais rigoroso. Agora, temos outras classes que estão conseguindo esse mesmo porte sem fazer nenhum exame, sem fazer nenhum teste de tiro, sem praticar — disse.
Já Daniel Terra, da Associação Nacional de Caça e Conservação, ressaltou o papel dos caçadores no controle de javalis e também pediu regras mais flexíveis para o grupo.
— Nós temos hoje, no Brasil, 40 mil controladores de javali cadastrados no Ibama. Estar cadastrado no Ibama não quer dizer que essas pessoas estão habilitadas a portar ou transportar armas de fogo. Na Alemanha, existem 300 mil controladores armados, fazendo o controle do javali. Não tem esse excesso de regramento, e no Brasil ele é um animal exótico e é tratado de uma maneira que não deveria ser tratado: ele não é encarado, hoje, como uma praga. Se a Alemanha tem 300 mil controladores de javali, nós precisaríamos ter no Brasil, no mínimo, um milhão — disse.

Armas desviadas

De acordo com o Exército, 163.546 caçadores, atiradores e colecionadores são registrados no Brasil. São 389.318 armas pertencentes a esse grupo, uma média de 2,38 armas por cidadão. Em 2018 foram roubadas/furtadas 989 armas. O coronel Dimas Silvério da Silva destacou que o Brasil é um dos poucos países que marca munições e ressaltou que são poucos os casos de desvios envolvendo CACs.
— Em 2019 foram roubadas/furtadas 461 armas. A média de armas roubadas ou furtadas ao longo dos anos dá 0,0102% do total de armas pertencentes ao CAC, um percentual baixo, não temos tido muitos problemas — disse o coronel.
Mas organizações contrárias à flexibilização argumentam que facilitar o acesso a armas e munições vai aumentar a violência. Eles também temem o aumento “de armas e munições desviadas”. Felipe Angelli, do Instituto Sou da Paz, afirmou que é preciso melhorar o rastreamento de armas e munições em circulação no país, que muitas vezes caem nas mãos de criminosos. Ele lembrou que o lote de munições de onde saíram os projéteis usados para assassinar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes no ano passado, por exemplo, foi roubado da Polícia Federal e vendido de forma irregular.
— De fato, ter estatísticas em relação a isso é muito difícil, porque, para a gente conseguir identificar em cada homicídio aquele que é cometido por alguém que tem um CR [registro] emitido pelo Exército, a gente precisaria ter acesso ao sistema de registros de armas. A gente tem essa dificuldade de identificar a totalidade de casos, mas eu consigo aqui elencar uma série de casos recentes de pessoas com registro de CAC que cometeram crimes de grande repercussão. Existe um acusado, um suspeito no Rio de Janeiro que se chama Ronnie Lessa. Ele é acusado de ter tido participação no assassinato da Vereadora Marielle Franco e também de integrar milícias. Ele tinha registro de atirador desportivo — disse Angelli.
Atendendo em parte ao pedido dessas organizações, o senador Alessandro Vieira propõe a criação de dispositivos de caráter antimilícia, para responsabilizar entidades e indivíduos pelo desvio de arsenais. O projeto também determina a integração dos dois sistemas de registros de armas, o Sigma (Sistema de Gerenciamento Militar de Armas), do Exército, e o Sinarm (Sistema Nacional de Armas), gerenciado pela Polícia Federal, além da redução de 10 mil para 1.000 unidades os lotes de munições. O objetivo é facilitar a investigação de crimes com armas de fogo.
Fonte: Agência Senado

Saubara Traficante que intimidava população é localizado em Saubara

Foto: Divulgação SSP
Paulo Cezar de Jesus do Rosário, 28 anos, conhecido com 'Nego Jah', um dos líderes do tráfico na cidade de Saubara, Recôncavo Baiano, e responsável por amedrontar população local com ameaças foi localizado, na manhã desta sexta-feira (26), por unidades da Rondesp Leste (CIPM/ Santo Amaro), durante operação 'Alvorada Segura'.
Nego Jah e três comparsas tentaram roubar um veículo, na localidade do Porto de Saubara, mas foram surpreendidos pelos policiais. Nego Jah era investigado por três homicídios cometidos no primeiro semestre deste ano por disputa do tráfico de entorpecentes. De acordo com o delegado Filipe Madureira, o traficante também era conhecido por ameaçar a população. “Ela invadiu casas para colocar pânico nos moradores”, relatou.
O comandante da Rondesp Leste, major PM Atila do Carmo, revelou que o homicida resistiu a prisão, foi ferido e socorrido para o Hospital Municipal de Saubara, mas não resistiu aos ferimentos.
Com o criminoso foram apreendidos um revólver calibre 38, munições e cartuchos, buchas e pacotes de maconha, uma embalagem com crack, um caderno com anotações do tráfico e R$ 108. O caso foi registrado na 1ª Delegacia Territorial de Santo Amaro.

Fonte: Ascom: Marcia Santana

Hacker diz que não editou mensagens e que Manuela fez ponte dele com Intercept

Foto: Dida Sampaio/Estadão
Em depoimento à Polícia Federal, um dos presos na terça (23) sob suspeita de ter hackeado celulares de autoridades, Walter Delgatti Neto, 30, afirmou que obteve o contato do jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil, por meio da ex-deputada Manuela d’Ávila (PC do B), e que não editou as mensagens de membros da Lava Jato antes de repassá-las. O teor do depoimento dele foi revelado nesta sexta (26) pela GloboNews. Um dia antes, a Folha havia revelado que, nesse mesmo depoimento à PF, Delgatti disse que encaminhou as mensagens a Glenn de forma anônima, voluntária e sem cobrança financeira. Manuela, que concorreu como candidata a vice-presidente na chapa encabeçada por Fernando Haddad (PT) na eleição de 2018, confirmou ter intermediado o contato entre o hacker e Greenwald. Segundo o depoimento, Delgatti procurou Greenwald por conhecer sua atuação no vazamento de documentos secretos dos EUA, no caso de Edward Snowden. O compartilhamento com o Intercept, segundo o preso, foi voluntário e não envolveu pagamento. Delgatti relatou que o primeiro hackeamento que fez foi do promotor Marcel Zanin Bombardi, de Araraquara (SP), que o havia denunciado por tráfico de medicamentos de uso controlado. Na conta do aplicativo Telegram do promotor, Delgatti encontrou um grupo chamado “valoriza MPF [Ministério Público Federal]”. Pela conta de um procurador membro desse grupo, o suspeito disse que conseguiu o contato do deputado Kim Kataguiri (DEM-SP).

Acessando o Telegram de Kataguiri, ainda segundo o suspeito, ele obteve o número do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Entre os contatos de Moraes, Delgatti obteve o do ex-procurador-geral Rodrigo Janot e, pelo Telegram dele, chegou aos números dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, entre eles Deltan Dallagnol, Orlando Martello Júnior e Januário Paludo. De acordo com o suspeito, as invasões foram realizadas de março a maio deste ano, e o material foi enviado ao Intercept no Dia das Mães (12 de maio). “[Delgatti disse] que pode afirmar que não realizou qualquer edição dos conteúdos das contas de Telegram das quais teve acesso; que acredita não ser possível fazer a edição das mensagens do Telegram em razão do formato utilizado pelo aplicativo”, consta do depoimento. “Através da agenda do Telegram do procurador Deltan Dallagnol teve conhecimento do número de telefone utilizado pelo ministro Sergio Moro; […] que não obteve nenhum conteúdo das contas de Telegram do ministro Sergio Moro”, continua o depoimento. O suspeito contou à polícia que, por meio da agenda do Telegram de Dallagnol, teve acesso aos números de juízes do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), como Abel Gomes, e não se lembra de ter invadido celulares de policiais federais que atuam em São Paulo. No pedido de prisão, o Ministério Público afirma que foram vítimas, além de Moro e Gomes, um juiz federal e dois delegados da PF.

Disse também que entrou nas contas de procuradores da operação Greenfield, que atuam em Brasília, mas “não encontrou nada ilícito no conteúdo das conversas”, sugerindo que, devido a essa avaliação, não as copiou. Delgatti deu detalhes de como chegou a Manuela d’Ávila para conseguir o contato de Greenwald. Ele relatou que conseguiu o número do celular da ex-deputada na lista de contatos da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e, “por sua vez, conseguiu o telefone da ex-presidente Dilma através da lista de contato do Telegram do ex-governador Pezão [MDB-RJ]”. O suspeito afirmou que não armazenou nenhum conteúdo das contas de Dilma e Pezão e que não se lembra de como obteve o número do emedebista. “Na manhã do Dia das Mães de 2019, [Delgatti disse que] ligou diretamente para Manuela afirmando que possuía o acervo de conversas do MPF contendo irregularidades; que ligou para Manuela d’Ávila diretamente da sua conta do Telegram e disse que precisava do contato do jornalista Glenn Greenwald; que a princípio Manuela d’Ávila não estava acreditando no declarante, motivo pelo qual fez o envio para ela de uma gravação de áudio entre os procuradores da República Orlando [Martello Júnior] e Januário Paludo”, diz o depoimento. “No mesmo domingo do Dia das Mães, cerca de 10 minutos após ter enviado o áudio, recebeu uma mensagem no Telegram do jornalista Glenn Greenwald, que afirmou ter interesse no material, que possuiria interesse público.”

Em tese, segundo as leis brasileiras, não cabe nenhuma punição a uma pessoa que se omitiu ao tomar conhecimento de um ato ilícito. Nesse caso, mesmo que soubesse que um hacker tivesse cometido um crime, Manuela não poderia ser penalizada por ter deixado de denunciar o caso às autoridades. Segundo o entendimento jurídico, também não consiste ilicitude o fato de ela ter intermediado o contato entre Delgatti e Greenwald. Delgatti afirmou que começou a repassar ao jornalista os conteúdos por meio do próprio Telegram, mas, como o material era volumoso, mudou o método de envio. “Assim, criou uma conta no Dropbox [que permite compartilhamento de arquivos online], enviou o material e repassou a senha para Glenn Greenwald; que em nenhum momento passou seus dados pessoais para Glenn Greenwald; que Glenn Greenwald ou qualquer jornalista de sua equipe conhece o declarante; que nunca recebeu qualquer valor, quantia ou vantagem em troca do material disponibilizado ao jornalista; que o material disponibilizado ao Glenn Greenwald foi obtido exclusivamente pelo acesso a contas do Telegram”, continua o depoimento. Delgatti afirmou que entrou no Telegram do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “tendo acesso apenas a sua agenda do aplicativo”, mas que não tem registros desse ataque. O suspeito negou que tenha acessado as contas do aplicativo da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), do ministro da Economia, Paulo Guedes, ou de outras autoridades do governo. Conforme o depoimento, Delgatti disse que os outros três suspeitos presos pela PF —Gustavo Henrique Elias Santos, 28, Suelen Oliveira, 25, e Danilo Marques, 33— são seus amigos de infância e em nenhum momento repassou a eles a técnica usada para invadir os telefones. Nesta sexta, a Justiça prorrogou por mais cinco dias a prisão dos quatro.

MENSAGENS E A LAVA JATO

Quando as primeiras mensagens do Intercept vieram à tona, em 9 de junho, o site informou que obteve o material de uma fonte anônima, que pediu sigilo. O pacote inclui mensagens privadas e de grupos da força-tarefa no aplicativo Telegram a partir de 2015. As mensagens obtidas pelo Intercept e divulgadas até este momento revelam que o então juiz Moro, por exemplo, indicou ao procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, uma testemunha que poderia colaborar para a apuração sobre o ex-presidente Lula. O ex-juiz, segundo as mensagens, também orientou Deltan a incluir prova contra réu da Lava Jato em denúncia que já havia sido oferecida pelo Ministério Público Federal, sugeriu ao procurador alterar a ordem de fases da operação e antecipou ao menos uma decisão judicial. Nas conversas, Moro ainda se posicionou contra investigar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Caso haja entendimento de que Moro estava comprometido com a Procuradoria (ou seja, era suspeito), as sentenças proferidas por ele podem ser anuladas. Isso inclui o processo de Lula, que está sendo avaliado pelo STF. O artigo 254 do Código de Processo Penal afirma que “o juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes” se “tiver aconselhado qualquer das partes”. Já o artigo 564 afirma que sentenças proferidas por juízes suspeitos podem ser anuladas.

CONTATO COM A FONTE

O jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept Brasil, disse que a fonte que repassou conversas de autoridades da Lava Jato ao site afirmou que não pagou pelos dados nem pediu dinheiro a ele em troca do material. Nesta sexta-feira (26), o jornalista, um dos fundadores do site, revelou à revista Veja trechos de diálogo que manteve com a pessoa que repassou as mensagens vazadas a ele. ​Greenwald afirmou que um dos primeiros contatos com a fonte aconteceu no início de maio deste ano e que foi apresentado a ela por um intermediário. Todos os contatos, afirmou, foram virtuais. O diálogo publicado por Veja ocorreu dias antes da primeira reportagem do Intercept com os vazamentos, em 9 de junho. Na conversa divulgada, Greenwald pergunta à fonte se ela leu reportagem da Folha a respeito da invasão por um hacker do celular do ministro da Justiça, Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato. A fonte responde que soube da notícia e negou que fosse o responsável pelo ataque ao aparelho do ex-magistrado. “Vi agora. Com isso a massa vai ficar quente, é bom ter cautela.” A fonte não revelada diz a seguir que seu modo de agir era diferente do citado naquele caso, já que, naquele ataque, foi divulgado que o hacker trocou mensagens fazendo se passar pelo ministro. “Nunca trocamos mensagens, só puxamos [o conteúdo]. Se fizéssemos isso ia ficar muita na cara”, escreveu a fonte. E continuou: “Nós não somos ‘hackers newbies’ [amadores], a notícia não condiz com nosso modo de operar, nós acessamos telegrama com a finalidade de extrair conversas e fazer justiça, trazendo a verdade para o povo.” As afirmações foram mantidas com a grafia original divulgada pelo jornalista. Na última terça-feira (23), quatro pessoas foram presas em operação da Polícia Federal deflagrada contra hackers suspeitos de invadir celulares de autoridades. Um dos detidos, Walter Delgatti Neto, afirmou em depoimento que repassou mensagens que obteve a Greenwald, de maneira anônima, voluntária e sem cobrança financeira. O jornalista e o Intercept têm dito que não vão se manifestar confirmando se foi Delgatti quem repassou os dados porque não fazem comentários sobre suas fontes.

ENTENDA A OPERAÇÃO

​Qual o resultado da operação da PF? Nesta terça (23), quatro pessoas foram presas sob suspeita de hackear telefones de autoridades, incluindo Moro e Deltan. Foram cumpridas 11 ordens judiciais, das quais 7 de busca e apreensão e 4 de prisão temporária nas cidades de São Paulo, Araraquara (SP) e Ribeirão Preto (SP). Os quatro presos foram transferidos para Brasília, onde prestariam depoimento à PF

As prisões têm relação com as mensagens trocadas entre Moro e procuradores da Lava Jato divulgadas desde junho pelo site The Intercept Brasil? Walter Delgatti Neto, um dos suspeitos presos na operação de terça, afirmou em depoimento que encaminhou as mensagens que obteve ao jornalista Glenn Greenwald, fundador do site, de forma anônima, voluntária e sem cobrança financeira. Não há até agora indício de que tenha havido pagamento pelo material divulgado, segundo investigadores.

Como a investigação começou? O inquérito em curso foi aberto em Brasília para apurar, inicialmente, o ataque a aparelhos de Moro, do juiz federal Abel Gomes, relator da Lava Jato no TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), do juiz federal no Rio Flávio Lucas e dos delegados da PF em São Paulo Rafael Fernandes e Flávio Reis. Segundo investigadores, a apuração mostrou que o celular de Deltan também foi alvo do grupo.

Quando Moro foi hackeado? Segundo o ministro afirmou ao Senado, em 4 de junho, por volta das 18h, seu próprio número lhe telefonou três vezes. Segundo a Polícia Federal, os invasores não roubaram dados do aparelho. De acordo com o Intercept, não há ligação entre as mensagens e o ataque, visto que o pacote de conversas já estava com o site quando ocorreu a invasão

O conteúdo das mensagens será destruído, como chegou a afirmar Moro? Para especialistas ouvidos pela Folha, uma decisão nesse sentido cabe apenas ao juiz responsável pelo caso. O professor de direito processual penal da PUC-SP Cláudio Langroiva diz que o magistrado pode optar por manter todo esse material intacto e sob sigilo até que o processo tenha uma decisão final. Esses materiais, por exemplo, podem ser úteis tanto à acusação quanto à defesa ao longo de uma eventual ação penal. Outra possibilidade é o Ministério Público pedir o descarte de parte dessas provas antes da sentença, desde que ela já tenha sido periciada e que uma parcela de informações básicas continue armazenada

Folha de S. Paulo

Pressão em Moro cresce no STF e no Congresso por sua atuação após prisão de hackers

Foto: Agência Câmara
O envolvimento do ministro da Justiça, Sergio Moro, nos desdobramentos da Operação Spoofing, que prendeu quatro supostos hackers nesta semana, reacendeu a pressão de alas do STF (Supremo Tribunal Federal) e do Congresso para que os dois Poderes deem resposta à atuação do ex-juiz da Lava Jato. A avaliação de ministros da corte e de parlamentares da cúpula da Câmara e do Senado é a de que Moro extrapolou os limites de sua competência como ministro de Estado ao indicar que teve acesso a dados de uma investigação sigilosa da Polícia Federal. A suposta quebra do sigilo do inquérito e o possível abuso de autoridade de Moro tornaram-se eixos de um processo de desestabilização.

Em conversas reservadas, políticos e magistrados dizem que a permanência do ministro no governo de Jair Bolsonaro (PSL) ficou insustentável e defendem que ele se afaste do cargo até a conclusão das investigações. “Moro está confundindo de vez o papel do juiz com o de ministro. Diferentemente do que disse na Câmara, de que acompanhava a investigação apenas como vítima, ele deu sinais de que comanda a investigação ao violar seu sigilo [da investigação]. A lei de abuso de autoridade está na berlinda”, disse à Folha o líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL).

Há uma discussão em curso para convocar o ministro, tão logo acabe o recesso parlamentar, a dar explicações ao Congresso sobre o seu acesso ao inquérito. A ideia é que Moro seja provocado a responder como e em quais condições obteve a lista de autoridades hackeadas —uma vez que, na condição de ministro, ele não poderia ter ingerência sobre investigações da PF. Parte dos congressistas também defende a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a atuação de Moro e cobrar que ele diga, claramente, se viu o conteúdo das mensagens hackeadas.

Integrantes da base do governo no Congresso dizem, no entanto, que Moro apenas cumpriu seu papel como ministro da Justiça e, consequentemente, comandante da Polícia Federal. “Moro agiu motivado por excesso de cautela e zelo. Ao tomar conhecimento de que autoridades de todos os Poderes haviam sido vítimas, o ministro expressou sua preocupação”, disse à Folha o senador Major Olímpio (SP), líder do PSL na Casa.

No Supremo, a avaliação é a de que, mais cedo ou mais tarde, o tribunal terá que se manifestar sobre a atuação de Moro —seja no caso da Spoofing ou à frente dos processos da Lava Jato em Curitiba. Magistrados lembram que a corte pretende retomar, nos primeiros dias de agosto, assim que acabar o recesso do Judiciário, o julgamento da alegada suspeição de Moro no julgamento do caso do tríplex de Guarujá (SP), que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à prisão.

Políticos e magistrados ouvidos pela Folha na condição de anonimato disseram que, ao entrar em contato com autoridades para informá-las que estavam na lista de alvo dos ataques, o ministro invocou para si superpoderes e, de acordo com um parlamentar, criou uma relação de chantagem implícita com o mundo político e jurídico.

Na quinta (25), depois de Moro avisar autoridades vítimas de hackers que as mensagens capturadas pelo grupo preso pela Polícia Federal seriam destruídas, os presidentes do Supremo, ministro Dias Toffoli, e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), demonstraram incômodo com a abordagem do ministro. Os dois relataram a aliados que, diante da gravidade do caso, Moro deveria ter usado a via institucional para comunicar formal e oficialmente. A maneira como Toffoli e Maia foram contatados e o imediato vazamento das conversas causaram incômodo generalizado no Supremo e no Congresso.

Logo após as ligações de Moro, discutiu-se a possibilidade de os partidos de centro se unirem à oposição para ingressar com uma ação no Supremo contra a eventual destruição das mensagens captadas pelos hackers. Ficou decidido, então, que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) faria a representação à corte.

Nesta sexta (26), em petição endereçada ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, a OAB solicita que ele não autorize a destruição das provas. No documento, o presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz, diz que a indicação de Moro de que as mensagens seriam destruídas “atenta contra a competência do Supremo Tribunal Federal”, “que pode eventualmente ser chamado a apreciar os fatos, uma vez que há possíveis autoridades atingidas pela invasão sujeitas a prerrogativa de foro, como no caso de ministro do Superior Tribunal de Justiça”.

Moro telefonou para o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), João Otávio Noronha, para comunicar que ele estava na lista dos alvos do grupo preso na última terça (23) e que as mensagens capturadas seriam destruídas. Noronha afirmou à Folha que a informação foi dada pelo próprio ministro por telefone. A comunicação foi confirmada à reportagem pela assessoria de Moro.

O descarte de qualquer material apreendido em operações policiais é uma decisão que cabe à Justiça e só pode ocorrer com decisão do juiz. O gesto de Moro provocou reação imediata. A Polícia Federal afirmou, por meio de nota, que caberá à Justiça, “em momento oportuno, definir o destino do material” apreendido na operação.

Também nesta sexta, o PT e o PDT ingressaram com ações no STF contra Moro. O documento dos petistas é assinado pela presidente do partido, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), e pelos líderes da sigla na Câmara e no Senado, Paulo Pimenta (RS) e Humberto Costa (PE). Eles classificam como espantoso o fato de “o ministro da Justiça ter acesso a dados de uma investigação sigilosa recém-instaurada pela Polícia Federal”. O PT diz que o ex-juiz cometeu crime de abuso de autoridade e de violação de sigilo funcional, além de querer destruir provas da Spoofing.
 
“Por estar à frente do Ministério da Justiça e não mais na cadeira de juiz, Sergio Moro não possui qualquer ingerência sobre investigações da Polícia Federal. Moro agiu em flagrante abuso de autoridade.” “A medida de aniquilamento de provas colhidas no contexto de uma investigação não pode ser tomada pelo ministro da Justiça, autoridade do Poder Executivo”, diz a ação do PDT, que tem o ex-ministro Ciro Gomes como um dos advogados que a subscrevem.

Folha de S. Paulo

Aneel anuncia bandeira tarifária vermelha para agosto

MarceloCasaJR/Agência Brasil
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou, hoje (26), que a bandeira tarifária para o mês de agosto será a vermelha, no patamar 1, onde há uma cobrança extra de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em julho, a cobrança foi da bandeira tarifária amarela, quando há um acréscimo de para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos.

De acordo com a agência, a medida foi tomada pela possibilidade de aumento no acionamento das usinas termelétricas, que têm custo de geração de energia mais alto. Também pesou na decisão, a diminuição do volume de chuvas, com a chegada da estação seca.

"Agosto é um mês típico da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). A previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios", disse a Aneel.

De acordo com a Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) e o preço da energia (PLD).

No dia 21 de maio, a Aneel aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. A bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos, a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e no patamar 2 passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos.

A bandeira verde não tem cobrança extra.

Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.
 
Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil Brasília
Unlabelled

Caso Neymar: Najila Trindade diz que ex-marido não sabe de sua vida e aponta machismo no caso

© Reprodução/Record Najila durante entrevista à TV Record
Depois de um longo período de silêncio, Najila Trindade, modelo que acusa Neymar de estupro, concedeu uma entrevista ao UOL Esporte, apontando machismo no trato de seu caso e também afirmando que seu ex-marido, que disse não ter existido o estupro, não pode falar sobre assunto.

“Estivens não pode afirmar nada com total convicção porque ele não estava lá, portanto, nada viu, nada sabe e nada prova. Deve ser levado em consideração que ele é meu ex e não sabe da minha vida, sequer sabia que eu ia viajar o que já demonstra que da minha vida ele não tem conhecimento”, disse.

“Por outro lado, como acreditar no Estivens (Alves), que é uma pessoa que tem ficha na polícia por agressões a mulheres em dois relacionamentos, e ele ter mais credibilidade e voz que a vítima agredida e violentada sexualmente? Ainda falando sobre o tal ex., ele não é meu porta-voz, até pelo desenlace amoroso”, completou.

Najila também reclamou da existência de “machismo” no trato que dão à sua acusação.

“Depois que toda essa tragédia veio a público, percebo com clareza que a forma com que ela está sendo conduzida e me dá mais certeza que precisamos falar urgente da cultura do estupro e do machismo”, declarou a modelo.

“Não tive apoio em nenhum momento, só porque se trata de uma celebridade com poder aquisitivo e econômico, circunstância esta que está me sufocando. Posso afirmar, deve ser o mesmo grito de socorro sem eco da mulher que está sendo violentada agora, ou daqui a alguns minutos. O que quero realmente, agradando ou não quem não acredita em mim, é lutar em defesa das mulheres, e não contra elas”, completou.

Na entrevista, Najila também falou que estava “extremamente dopada” quando deu a primeira entrevista, para o jornalista Roberto Cabrini, do SBT, e revelou preocupações para poupar o filho do caso

www.msn.com


Polícia Militar atua rápido e prende criminoso após ter cometido homicídio em Acaraci/Itagibá

Foto: PM
Por volta das 21h30m a guarnição da 55ª CIPM/Itagibá foi informada que um indivíduo de nome Ivan tinha perfurado, com uma faca, Orisvaldo de Jesus Santana, levando a óbito.

A Vitima de 39 anos, era natural de Dário Meira, filho de José Paulo de Santana e Edite Maria de Jesus, Residente na Rua das Laranjeiras

Ao chegar ao local, a guarnição encontrou a equipe do Samu de Dário Meira que havia constatado o óbito da vítima.

Logo após os policiais militares empreenderam diligência para capturar o autor, sendo encontrado num terreno baldio na Rua Duque de Caxias onde foi detido e conduzido a delegacia de Itagibá.

Obs: o autor, Ivan de Jesus, filho de Edézio José de Jesus e Estelita Maria de jesus e não possui documentos pessoais, sendo os dados fornecidos por um indivíduo chamado Beto, que diz ser seu irmão.

O Criminoso foi conduzido para a Delegacia de Dário Meira

Fonte: Ascom/55ª CIPM



55 CIPM, Braço Forte da Lei e da ordem no Médio Rio das contas

Morre mulher atacada pelo ex-companheiro com ácido sulfúrico

Mayara Estefanny teve rosto queimado pelo ex-marido, no Recife — Foto: Reprodução/TV Globo 
Morreu, na noite da quinta-feira (25), a jovem Mayara Estefanny Araújo, de 19 anos, que teve o corpo atingido por ácido sulfúrico jogado pelo ex-marido e por um amigo dele na Zona Norte do Recife. A vítima estava internada no Hospital da Restauração (HR), no Centro da cidade, desde 4 de julho. (Veja vídeo acima)

Acusados pelo crime, William César dos Santos Júnior, de 30 anos, ex-companheiro da jovem, e o amigo dele, Paulo Henrique Vieira dos Santos, de 23 anos, estão presos.

A unidade de saúde informou, nesta sexta-feira (26), que a jovem foi vítima de três paradas cardíacas e faleceu às 22h06. O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), no Centro do Recife.

Além de ter o rosto e o pescoço atingidos pelo ácido, Mayara também teve os cabelos, o tórax e os membros superiores atingidos pela substância. O velório e o sepultamento deverão ocorrer em Limoeiro, no Agreste do estado, município em que vive a família da mãe dela.

Vida interrompida pelo machismo, diz mãe
Lamentando a morte de Mayara, a mãe da jovem, Carla Maria, pede que o ex-marido da vítima seja punido. "Espero que a justiça agora seja feita", diz.

"Se ele se arrependeu ou não, agora para mim não interessa porque ele não pensou no filho dele com ela. Ela agora está morta, 19 anos, uma vida inteira pela frente. Ele que interrompeu a vida dela, não foi uma doença, não foi um acidente, não foi nada. Foi ele que interrompeu pelo machismo dele, por não aceitar um não", afirma.

O tio de Mayara, Elpídio Gomes, conta que foi todos os dias ao Hospital da Restauração. "A gente tava na esperança de que ela viesse para casa, né? A gente fez faixa e tudo, tá lá guardada, para dizer que Mayara voltou, mas infelizmente não deu", conta.

Na quinta (25), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) havia indiciado o ex-companheiro de Mayara e o amigo dele por tentativa de homicídio qualificado. Por meio de nota enviada nesta sexta (26), o MPPE disse que, com o fato novo, será requisitada a documentação que determina a causa da morte.

"Se for comprovado que a ação dos denunciados levou à morte da vítima, o promotor responsável procederá ao aditamento da denúncia, de homicídio qualificado tentado para homicídio para homicídio qualificado consumado", diz o texto.

Histórico de violência

Segundo a Polícia Civil, Mayara chegou a prestar três queixas contra o ex-companheiro num intervalo de 19 dias, antes de o crime acontecer. A jovem também havia pedido uma medida protetiva por ter sido vítima de violência física e psicológica. (Veja vídeo acima)

Mayara denunciou que William ameaçou matá-la num primeiro momento e, num segundo episódio, a ameaça foi velada, enviada através de um vídeo. Na terceira vez, ele disse à mãe da jovem que ela iria pagar por uma briga com a atual companheira dele.

O crime aconteceu no dia 4 de julho, no Alto do Progresso, em Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife. No dia seguinte, o amigo do ex-companheiro de Mayara, Paulo Henrique, foi preso. Outra pessoa foi detida e liberada por não ter ligação com o crime.

O ex-marido de Mayara, com quem ela tinha um filho de 2 anos, ficou foragido por cinco dias e se entregou à Polícia no dia 9 de julho. No dia seguinte, a delegada Bruna Falcão informou que William César disse, em depoimento, que a intenção dele era dar um susto na ex-companheira.

William também alegou ter tido a ideia de utilizar uma substância corrosiva ao manusear ácido sulfúrico para limpar um encanamento de sua casa. A razão do crime, segundo o homem, foi a dificuldade de acesso ao filho do casal, mas a hipótese foi descartada pela polícia após a ouvida de testemunhas. No dia 12 de julho, a Polícia Civil indiciou a dupla por tentativa de feminicídio.

O ex-marido de Mayara era agente de saúde do Recife, mas a Secretaria de Saúde do Recife deu início a um processo para abrir um inquérito administrativo junto à Procuradoria-Geral do Município e pediu afastamento do servidor.

https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia

Bolsonaro inclui comunicadores e ambientalistas em programa de proteção

Foto: Dida Sampaio/Estadão-Bolsonaro e Damares

O presidente Jair Bolsonaro editou um novo decreto para regulamentar o Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, que agora passa a incluir na nomenclatura oficial o atendimento a comunicadores e ambientalistas. O ato normativo foi publicado na edição desta quinta-feira, 25, do Diário Oficial da União e revoga o decreto anterior, de 2016, assinado pela então presidente Dilma Rousseff. Vinculado ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o agora renomeado Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas tem a finalidade de articular medidas para a proteção de pessoas ameaçadas em decorrência de sua atuação na defesa dos direitos humanos. 

A cooperação entre União, estados e municípios para a execução do programa também está mantida na nova norma. O decreto mantém ainda o Conselho Deliberativo do programa, com três integrantes, sendo dois do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, entre os quais um será o coordenador, e um da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Eles deverão se reunir a cada dois meses, de forma regular.Segundo o decreto, poderão ser convidados ainda para integrar o Conselho Deliberativo do programa um representante do Ministério Público Federal (MPF), um do Poder Judiciário e representantes do Poder Executivo federal cujas atribuições estejam relacionadas aos casos analisados no âmbito do colegiado.

Na versão anterior do decreto, não havia a previsão de que outros integrantes do Poder Executivo pudessem fazer parte da composição do conselho do programa. Além de formular, monitorar e avaliar ações do programa de proteção, o Conselho Deliberativo vai decidir sobre inclusão ou desligamento de pessoas ameaçadas, bem como período de permanência e estabelecimento do valor da ajuda financeira mensal para pagamento de despesas com aluguel, água, luz, alimentação, deslocamento, vestuário, remédios e outros, nos casos de acolhimento provisório de defensores dos direitos humanos. Pelo decreto, o conselho poderá criar grupos de trabalho temáticos ou comissões temporárias para a execução das atribuições previstas. 

O trabalho tanto no conselho quanto nas comissões e grupos de trabalho será considerado prestação de serviço público relevante e, portanto, não remunerada. Confira a íntegra do decreto. Atualmente, segundo o governo federal, um total 528 defensores e defensoras de direitos humanos estão incluídos no programa de proteção, em todo Brasil. Dentre as diversas áreas de militância dessas pessoas, estão causas indígenas, direito à terra, direito de população LGBT (lésbicas, gay, bissexuais, travestis e transexuais), combate à violência policial, combate à corrupção, entre outros.

Estadão

Militares estaduais discordam de parecer da PGE sobre supressão de remuneração

Foto: Divulgação/ PM-BA
A Associação dos Oficiais Militares Estaduais da Bahia – Força Invicta manifestou discordância das orientações feitas pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) ao Governo do Estado e questionou a legalidade da decisão de suprimir parcelas remuneratórias corrigidas através de decisões judiciais transitadas em julgado, em sua maior parte já incorporadas aos vencimentos dos militares estaduais, oficiais e praças da PMBA e CBMBA, segundo a Força Invicta. De acordo com a entidade “acatar este parecer ilegal poderá causar diminuição de salário inviabilizando que os militares estaduais honrem seus compromissos financeiros básicos”.

Preocupados em ter seus vencimentos alterados para menor, que incluem correções de gratificações adquiridas e respaldadas por sentenças judiciais, policiais questionam a decisão e já se pronunciam, inclusive, nas redes sociais. “Num estado republicano e democrático de direito, o respeito às decisões judiciais deve ser a prática adotada por governantes e governados, porque, do contrário, se trataria de um regime de exceção camuflado de democracia”, afirma o Major PM Copérnico Mota, presidente da Força Invicta.

Em resposta a medida, a Força Invicta protocolizou, na última terça-feira (23), na Casa Civil do Governo do Estado da Bahia, expediente solicitando o agendamento de audiência com o Governador do Estado da Bahia para tratar do assunto. Associação circulou ainda comunicação para seus associados, alertando para a necessidade de, primeiramente, ouvir o governador Rui Costa.

“Sabemos que o nosso governador é uma pessoa de notório conhecimento técnico na esfera da gestão pública, o que nos leva a acreditar que ele não deva ter conhecimento dessas orientações e com toda a certeza não as atenderá, pois, se cumpridas, além de se caracterizar um desrespeito ao Poder Judiciário, causará perdas salariais substanciais, em muitos casos, inviabilizando que os militares estaduais honrem seus compromissos financeiros básicos”, reforça Mota.

Por: Politica Livre

TJ-BA pagará R$ 630 mil por novos sofás, poltronas e mesas

Foto: Gove-BA/Tribunal de Justiça da Bahia
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) publicou, nesta terça-feira (23), o resultado de uma nova licitação que prevê a compra de sofás, poltronas, armários e diversos tipos de mesa, como de trabalho, lateral e mesinhas de centro. Toda renovação do mobiliário, de acordo com a ata de registro de preço, deve custar em média R$ 630 mil. Conforme o edital, o valor pode alcançar até R$ 780 mil. 

Novas peças imobiliárias irão equipar os gabinetes dos desembargadores, que são montadas com recepção, sala de assessores e minicopa. O edital detalha minuciosamente a cor, tipo de tecido e modelo dos itens, a exemplo dos sofás, os quais “deverão proporcionar um excelente conforto ao usuário”, serem revestido em “tecido 100% lã na cor vinho”, com “estrutura em MDF ou madeira”. 

_Documento obriga ainda a empresa vencedora do certame a apresentar laudos ergonômicos atestando que o mobiliário atende a Norma Regulamentadora Nº 17 do Ministério do Trabalho, emitida por profissional competente certificado pela Associação Brasileira de Ergonomia (Abergo). O TJ-BA justifica que a aquisição dos móveis “é necessária para atender às possíveis substituições ou futuras solicitações dos mobiliários padrão do 2º grau, considerando-se ser imprescindível, também, o suprimento do Almoxarifado do Poder Judiciário do Estado da Bahia”.
Por: Politica Livre
Unlabelled

Lava Jato devolve R$ 424 milhões à Petrobras

Divulgação/Agência Brasil
A força-tarefa da Operação Lava Jato devolveu, hoje (25), R$ 424 milhões à Petrobras. O valor é referente ao pagamento de parcelas dos acordos de leniência realizados com empresas investigadas e que confessaram participação nos desvios ocorridos na estatal.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a Petrobras já recebeu R$ 3 bilhões recuperados por meio da atuação do órgão em acordos de delação premiada, leniência e renúncias voluntárias de recursos desviados por investigados na operação.

A primeira fase da Lava Jato ocorreu em 17 de março de 2014. Até o momento, foram realizadas 61 fases. De acordo com o levantamento mais recente do MPF, a operação já resultou em 244 condenações de 159 pessoas. As penas somam mais de 2 mil anos de prisão por diversos crimes, entre eles, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva.

Por André Richter - Repórter da Agência Brasil Brasília

Unlabelled

Ipiaú: Comando da 55ªCIPM se reune com a comunidadedo Bairro Irmã Dulce para tratar sobre Segurança Pública

Fotos: 55ª CIPM
Na noite dessa quinta-feira, 27 de julho de 2019, o Comando da 55ª CIPM/Ipiaú esteve reunido com moradores do bairro Irmã Dulce, em Ipiaú, para ouvir a sociedade sobre as demandas da área de segurança publica naquela localidade.

O evento ocorreu na sede da Igreja Adventista e contou com as presenças do Maj Jocevã, Comandante da 55ª CIPM, Cb Quinto, assessor do Comandante e um público de moradores, aproximado de 40 (quarenta) pessoas, entre adultos, jovens e crianças.

Na oportunidade, os moradores do bairro Irmã Dulce pediram uma maior ronda das viaturas da PM no bairro, principalmente nos finais de semana e a noite, além de citarem problemas locais de abuso sonoro.

Ao final da conversa, o Major Jocevã agradeceu pela hospitalidade e carinho como foi recebido por aquela comunidade. Por outro lado, os presentes agradeceram a presença do Comandante da 55ª CIPM no bairro, demonstrando uma grande satisfação em receber os policiais, e pontuaram como um fato inédito uma comunidade receber a visita de um “Major Comandante “, buscando uma conversa direta com a comunidade.

Essa reunião faz parte de um projeto do Comando da 55ª CIPM, que consiste em visitar o maior numero de associações de bairros para manter um dialogo, ouvindo as demandas, as críticas, as sugestões e as opiniões, na busca de melhoras na segurança pública no município de Ipiaú.

O Comando da 55ª CIPM informa que outras conversar e reuniões como esta acontecerão com outros bairros e com outras comunidades ao longo do ano.
Fonte: Ascom/55ªCIPM

Com embaixador da Alemanha, Rui traça parcerias para o Consórcio Nordeste

Foto: Camila Peres/GOVBA
O governador Rui Costa se reuniu nesta quinta-feira (25), em Brasília, com o embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, para discutir ações que possam colaborar com o Consórcio Nordeste, entidade que reúne todos os governadores da região e da qual Rui é presidente.

Rui explicou ao embaixador a formação do Consórcio e disse que pretende ir, junto com os outros governadores, à Alemanha para captar investimentos para o Nordeste. “Queremos eventualmente que fornecedores alemães passem a participar das nossas licitações e, quem sabe, empresários tenham interesse em se implantar no Nordeste”, disse.
Fotos:Camila Peres/GOVBA


A estratégia de trabalho em conjunto é buscar investidores internacionais para parcerias em saúde; infraestrutura - ferrovias, portos, aeroportos; saneamento; energia renovável; ciência e meio ambiente. “O Nordeste tem o maior potencial do Brasil de geração de energia solar e eólica”, exemplificou Rui.

Para o embaixador alemão, esta é uma ótima oportunidade de desenvolver parcerias. “O momento é de propiciar ideias. Com certeza, vamos cooperar e fornecer propostas “, comentou. 


Na próxima segunda-feira (29), os governadores do Nordeste vão se reunir em Salvador e traçar os próximos passos do Consórcio. Alem da visita a Alemanha, outras ações farão parte da agenda estratégica do colegiado para os próximos 12 meses.

Na visita ao embaixador alemão, o governador da Bahia esteve acompanhado pelo secretário-executivo do Consórcio, Carlos Gabas, e pelos secretários estaduais da Casa Civil, Bruno Dauster, e de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti.

Secom/GOVBA

Governo do Estado discute obras com ministro da Infraestrutura

Fotos: Alberto Ruy/MInfra
Em agenda com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, nesta quinta-feira (25), em Brasília, o vice-governador da Bahia, João Leão, o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, e o secretário de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, pediram rapidez em uma série de obras prioritárias para o estado. Destaque para projetos da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), da BR-415 
Ilhéus/Itabuna e do aeroporto de Barreiras, além da situação de estradas federais na Bahia.
Fotos: Alberto Ruy/MInfra
De acordo com os secretários, a agenda permitiu que pontos travados avançassem. Uma nova reunião será marcada para a próxima semana a fim de detalhar os portos de Salvador, Aratu, Ilhéus e Porto Sul. A expectativa da Fiol foi positiva para ambos os governos – tanto o ministro quanto o vice-governador esperam a efetivação do já demonstrado interesse internacional na obra, a exemplo de investidores da China e do Cazaquistão. 
Fotos: Alberto Ruy/MInfra
O diálogo também teve êxito quando se pautou o aeroporto de Barreiras. Marcus Cavalcanti informou que a Seinfra enviará toda documentação do aeroporto e conta com a avaliação célere por parte do ministério para que a licitação possa ser lançada.

Secom/GOVBA
Unlabelled

ACM Neto expulsa filiado do DEM investigado por invasão de celulares de autoridades

Foto: Divulgação
O presidente nacional do DEM, ACM Neto, informou nesta quinta-feira (25) que expulsou do partido Walter Delgatti Neto, um dos quatro presos pela Polícia Federal nesta semana por suspeita de invadir celulares de autoridades.

De acordo com a decisão judicial que autorizou as prisões, há fortes indícios de que os quatro presos se uniram para cometer os crimes.

A nota do DEM afirmou que a sigla não tem como controlar as ações de todos seus filiados. "Diante do envolvimento do filiado Walter Delgatti Neto com o ataque hacker a celulares de autoridades, revelada durante a Operação Spoofing, determinei a expulsão do investigado pelo descumprimento dos deveres éticos previstos estatutariamente", afirmou Neto.

Aos 41 anos, morre empresário Cesar Mata Pires Filho

Foto: Reprodução/ TV Globo
Reprodução/ TV Globo
O empresário Cesar Mata Pires Filho, herdeiro da construtora OAS, morreu no início da tarde desta quinta-feira (25).

O bahia.ba confirmou a informação. Ainda não há mais informações sobre as circunstâncias da morte.

O empresário havia sofrido um infarto durante interrogatório ao juiz federal Luiz Antônio Bonat, na 13ª Vara Federal de Curitiba, no início do mês.

Ele respondia a perguntas do magistrado quando começou a se sentir mal e bateu com a cabeça na mesa da audiência. No mesmo dia, foi submetido a um procedimento cirúrgico no Hospital Santa Cruz, em Curitiba.

O pai dele, Cesar Mata Pires, fundador da OAS, morreu em 2017 aos 67 anos vítima de um infarto.


Grupo fortemente armado invade terminal de cargas de Cumbica, faz reféns e rouba ouro de carro-forte

Viatura clonada da PF usada no roubo — Foto: Reprodução
Um grupo de homens fortemente armados invadiu o terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, na tarde desta quinta-feira (25), e roubou de 700 quilos a uma tonelada de ouro, avaliada em cerca de US$ 30 milhões (cerca R$ 113 milhões).

Eles entraram no aeroporto com duas viaturas clonadas da Polícia Federal, sem placas, uma modelo Triton e a outra, uma Pajero Dakar. No terminal, roubaram um carro-forte da Brink's com ouro. Os quatro homens estavam com roupas de policiais federais, distintivos, encapuzados, com pistolas, fuzil e carabinas.

Segundo informações iniciais da polícia, um carro ficou na portaria e o outro entrou no terminal de cargas. O grupo rendeu o chefe da logística, colocou a carga no carro e levou o refém.

De acordo com informações iniciais da Polícia Rodoviária Federal, os bandidos mantiveram a família do supervisor da logística refém na noite anterior e tiveram acesso a informações privilegiadas.
Carro utilizado para o roubo — Foto: Reprodução
Depois, as viaturas clonadas foram abandonadas no Jardim Pantanal, na Zona Leste de São Paulo, os ladrões entraram em uma camionete S-10 e em uma ambulância com a carga roubada. O helicóptero da polícia não pode sobrevoar a região do aeroporto, o que dificulta as buscas.

A carga estava indo para Zurique e Nova York e o Departamento de Investigações Criminais (Deic) deve assumir a ocorrência.

A Brink's informa que está colaborando com as autoridades competentes para apuração do ocorrido na tarde desta quinta-feira, 25/7, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
https://g1.globo.com/

Agricultores familiares da Bahia participam de evento gastronômico na capital

Gastronomia e agricultura familiar se encontraram no evento do Mesa Bahia, nesta quinta-feira (25), em Salvador. Durante o evento, que tem apoio do Governo do Estado, chefs de cozinha, formadores de opinião e um público especializado puderam conhecer produtos diferenciados produzidos no estado. A participação de cooperativas de agricultores familiares em eventos dessa natureza faz parte da política da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) de fortalecer a comercialização da produção.
Fotos: Camila Souza/GOVBA
“É bom registrar que 25 de julho é uma data especial porque é o dia da agricultura familiar. Hoje estão acontecendo três eventos em Salvador que simbolizam bem o que é oportunizar esse segmento da economia baiana às políticas públicas criadas nos últimos 13 anos e construídas junto com os agricultores”, afirmou o chefe de gabinete da SDR, Geandro Ribeiro. Além do Mesa Bahia, acontece a Super Bahia, feira atacadista e varejista, na Arena Fonte Nova; e a Feira da Reforma Agrária da Bahia, realizada na Praça da Piedade.
Fotos: Camila Souza/GOVBA
O chocolate fabricado em Ibicaraí, no sul do estado, com o cacau plantado na região, marcou presença no Mesa Bahia. A Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bacia do Rio Salgado e Adjacências (COOPFESBA) levou bombons e barras com concentração de 35%, 50% e 70% cacau. “Nossa participação vem fortalecer a divulgação de um chocolate diferenciado, com maior concentração de cacau, sem adição de açúcar e leite” avaliou o diretor-presidente da COOPFESBA, Osaná Crisótomo.
Fotos: Camila Souza/GOVBA
A Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc) apresentou, dentre outros produtos, o novo estilo da cerveja de umbu. “É uma cerveja Belgian Pale Ale, mais leve, mais frutada e mais refrescante do que a outra cerveja que a gente já tinha no mercado, que é uma sizeal”, explicou a engenheira de alimentos da Coopercuc, Leidiane Mendes.

Café especial, mel, flocão de milho, cachaça e produtos derivados do licuri também foram apresentados no evento. As opções são novas possibilidades de sabores para profissionais da gastronomia. “Hoje a gente tem uma gama de opções e cooperativas trabalhando produtos muito conceituados, inclusive, no Brasil inteiro. A gente tem o maior prazer de trabalhar com eles. É muito rico. Quanto mais esses produtos estiverem na mesa do consumidor, mais nós ficamos felizes”, declarou a chef de cozinha, Bruna Moreira, que fez, durante o evento, uma receita usando caprinos do sertão e milho de Irecê. “Isso enriquece muito nossa aula”, completou.


Secom/GOVBA  

Destaques