Hamas entrega corpos de bebê e mais 3 reféns israelenses em caixões pretos

Grupo terrorista informou que libertará outros seis reféns vivos no sábado (22). Para próxima fase do cessar-fogo, Hamas diz estar disposto a liberar de uma vez todos os reféns restantes.
O grupo terrorista Hamas entregou os restos mortais de quatro reféns israelenses no início da manhã desta quinta-feira (20), no horário de Brasília. Entre eles, está o corpo de um bebê de oito meses, o mais jovem de todos os reféns na Faixa de Gaza.

A entrega, que faz parte do acordo de cessar-fogo em vigor desde 19 de janeiro, aconteceu em Khan Younis, na Faixa de Gaza. Os restos mortais foram entregues em caixões pretos para integrantes de Cruz Vermelha, responsáveis por levá-los até Israel. O governo israelense confirmou a entrega dos corpos, que voltaram ao país ainda na manhã desta quinta-feira.
A família Bibas, símbolo em Israel do sofrimento dos reféns mantidos em Gaza, está entre os restos mortais entregues pelo Hamas nesta quinta: Shiri Bibas, de origem argentina, dos filhos dela Kfir Bibas, de oito meses, e Ariel Bibas, de 4 anos. O idoso Oded Lifschitz, de 83 anos, é o quarto corpo entregue.

As vítimas tinham sido feitas reféns no ataque realizado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, que matou 1,2 mil pessoas em Israel. Outras 251 foram sequestradas pelo grupo terrorista. A retaliação israelense, que lançou uma guerra contra o grupo terrorista, deixou cerca de 48 mil mortos e destruiu cidades inteiras no território palestino.

O Hamas estendeu uma mensagem no pano de fundo do palanque em que oficializou a entrega dos corpos. Nela, o grupo terrorista alegou que os quatro reféns foram mortos por um ataque aéreo israelense durante a guerra, e estampou uma imagem do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com dentes de vampiro e sangue saindo de sua boca.
O marido de Shiri, Yarden Bibas, e pais das crianças, também foi mantido como refém pelo grupo palestino. Ele estava entre os que foram libertados em 1º de fevereiro. A família tinha sido sequestrada na comunidade agrícola de Nir Oz, uma das várias que ficam próximas a Faixa de Gaza.

De acordo com a Reuters, o Hamas afirmou em novembro de 2023 que os meninos e a mãe haviam sido mortos em um ataque aéreo israelense, mas as mortes nunca foram confirmadas pelas autoridades de Israel. Os corpos passarão por exames de DNA.

"Shiri e as crianças se tornaram um símbolo", disse Yiftach Cohen, morador de Nir Oz, comunidade que perdeu cerca de um quarto de seus habitantes, entre mortos e sequestrados, durante o ataque de 7 de outubro. "Ainda espero que eles estejam vivos."

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou em uma breve declaração em vídeo que esta quinta-feira seria "muito difícil para o Estado de Israel. Um dia angustiante, um dia de luto."

Netanyahu foi alvo de protesto de familiares de reféns que ainda estão em poder do Hamas, na segunda-feira (17), quando foram completados 500 dias de cativeiro. Com fotos dos reféns, dezenas de pessoas marcharam até a casa do primeiro-ministro entoando palavras de ordem.

Até esta quinta, 20 reféns israelenses foram libertados pelo grupo terrorista como parte da primeira fase do acordo de cessar-fogo, além de cinco tailandeses. Em troca, mais de 1,1 mil palestinos que estavam presos em cadeias israelenses foram soltos.

Na primeira fase do acordo, o Hamas concordou em liberar 33 reféns israelenses em troca de 2 mil prisioneiros palestinos. No sábado (22), o grupo terrorista prometeu libertar mais seis reféns vivos.

2ª fase do acordo em negociação

Segundo a agência de notícias, as negociações para uma segunda fase do cessar-fogo, que deve garantir o retorno a Israel de cerca de 60 reféns restantes. A Reuters informou que menos da metade deles são considerados vivos.

A trégua deverá contemplar também a retirada completa das tropas israelenses da Faixa de Gaza para possibilitar o fim da guerra. No entanto, as perspectivas para um acordo permanecem incertas

Na quarta-feira (19), o Hamas informou que está disposto a libertar todos os reféns que permanecem na Faixa de Gaza durante a segunda fase do acordo, conforme declaração de Taher al-Nunu, um líder do grupo terrorista palestino.


"Informamos aos mediadores de que o Hamas está disposto a libertar todos os reféns de uma só vez durante a segunda fase do acordo, e não por etapas como na primeira fase em curso", disse ele à agência de notícias AFP.
Por Ederson Hising, g1 — São Paulo
20/02/2025 04h42 Atualizado há 39 minutos

CEO do Rumble marca Moraes em post e diz que empresa ‘não cumprirá suas ordens ilegais’


O CEO da plataforma de vídeos Rumble, Chris Pavlovski, publicou nesta quarta-feira (19) um post em que marca o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e diz que a empresa “não cumprirá suas ordens ilegais”.

“Oi @alexandre. A Rumble não cumprirá suas ordens ilegais. Em vez disso, nos veremos no tribunal”, diz a publicação, feita em português e inglês.

A empresa de Pavlovski e a empresa de mídia do presidente dos EUA, Donald Trump, entraram com uma ação conjunta contra Moraes em um tribunal federal americano.

Segundo a mesma reportagem, as plataformas afirmam que recentes ordens de Moraes determinando que o Rumble feche a conta do influenciador bolsonarista Allan dos Santos e forneça os seus dados de usuário violam a soberania dos Estados Unidos, a Constituição americana e as leis do país. As ordens de Moraes foram emitidas de forma sigilosa e proíbem que o Rumble divulgue seu teor.

Popular entre influenciadores da direita, o Rumble anunciou seu retorno ao Brasil no início de fevereiro.

A medida foi anunciada um dia depois de Moraes ter revogado a suspensão das contas em redes sociais do influenciador Bruno Aiub, conhecido como Monark. O Rumble estava entre as plataformas em que o podcaster tinha sido bloqueado.

Criada em 2013, a plataforma é uma alternativa ao YouTube e busca se diferenciar se colocando como a favor do “livre discurso”, com menos regras de moderação de conteúdo, e vinha ganhando espaço no Brasil a partir de 2022.

Em dezembro de 2023, Pavlovski, tinha anunciado que iria desativar o acesso ao site no Brasil, citando como motivo ordens de suspensão de perfis de criadores de suas redes. Dizia também iria recorrer das decisões.

Com o retorno da plataforma ao Brasil, Moraes expediu novos ofícios em meio a um processo em que o ministro determina que o Rumble encerre permanentemente a conta de Allan dos Santos e impeça a criação de novos perfis.

A ação indica que, caso Moraes decida adotar contra o Rumble roteiro semelhante ao que aplicou em relação ao X (ex-Twitter), o conflito tende ter reverberações políticas.

Os advogados da empresa de mídia de Trump argumentam que qualquer tentativa de restringir as operações do Rumble no Brasil também prejudicaria a Trump Media and Technology Group Corp. (Trump Media), dona da plataforma Truth Social.

O Rumble fornece os serviços de nuvem que sustentam a Truth Social, e qualquer bloqueio imposto à plataforma poderia desestabilizar a empresa de Trump, dando-lhe base legal para contestar as decisões de Moraes.

Dois dias depois de o Rumble retornar ao Brasil, a Casa Branca anunciou a criação de canal oficial do governo na plataforma.

No fim de novembro do ano passado, o CEO do Rumble postou foto com Donald Trump e Elon Musk, dono do X (ex-Twitter) e atualmente responsável por comandar um departamento no governo do republicano. Na legenda da imagem, ele escreveu: “Liberdade de expressão salva”.

Neste mês, já sob a gestão Trump e dias depois do retorno da plataforma ao Brasil, Pavlovski foi apresentado pela secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, como um dos representantes das “novas mídias” em uma entrevista coletiva.

Na ocasião, ela disse que parte do motivo da criação desse novo posto era a necessidade de “convidar novas vozes” para o espaço, além de acrescentar que a plataforma sempre foi um espaço para criadores independentes e que sempre incluiu Trump, “em contraste ao modo como ele foi censurado, por outras plataformas” no passado.

Pavlovski esteve entre as pessoas ouvidas no ano passado em audiência no Congresso dos Estados Unidos sobre o Brasil, em que bolsonaristas alegaram sofrer perseguição e censura pelo Judiciário, em sessão marcada por críticas a Moraes.

No início de fevereiro, pouco depois de divulgar um tuíte em que Pavlovski dizia que o Rumble poderia voltar ao Brasil, ainda antes do anúncio oficial, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou um post divulgando o canal do programa de Allan dos Santos na plataforma.

Allan dos Santos é considerado foragido pela Justiça brasileira desde que teve a prisão preventiva ordenada, em 2021, no âmbito do inquérito de fake news. Desde então o ministro vem ordenando a suspensão dos novos perfis criados por ele.

No início do ano passado, ainda sob a gestão de Joe Biden, o governo dos EUA comunicou ao Brasil que não poderia extraditar Allan dos Santos por delitos que os americanos veem como crimes de opinião.

Renata Galf/Folhapress

Faroeste: STJ põe no banco dos réus desembargadora, dois filhos e advogado por corrupção

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu nesta quarta-feira, 19, mais uma denúncia do Ministério Público Federal no âmbito da Operação Faroeste e mandou para o banco dos réus a desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia, Lígia Maria Ramos Cunha Lima, dois filhos seus e um advogado ex-assessor dela que fez delação premiada. A Faroeste, deflagrada em 2019, investiga desembargadores, juízes de primeira instância, advogados e produtores rurais em suposto esquema de venda de sentenças relacionadas à disputa de terras no oeste baiano.

Em decisão unânime dos ministros da Corte Especial, a desembargadora, os dois filhos e o advogado e ex-assessor passam a responder por suposta participação na organização criminosa voltada à prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, informou o STJ.

A magistrada e um dos filhos também são acusados de dificultar as investigações.

Em novembro de 2024, a desembargadora foi aposentada compulsoriamente, por decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em processo administrativo disciplinar. Ainda cabe recurso da decisão.

Na sessão de julgamento, o vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand, ressaltou que as provas são suficientes para atestar a participação dos réus no esquema criminoso.

Entre as documentações, Hindenburgo citou a quebra de sigilo bancário e fiscal, relatórios de inteligência financeira e reiterados contatos telefônicos entre assessores da desembargadora e os advogados das pessoas beneficiadas pelas decisões judiciais.

“Todos os fatos relatados na denúncia estão, em seu contexto geral, suficientemente comprovados pela soma das provas produzidas”, cravou o vice-procurador-geral.

Hindenburgo Chateaubriand destacou que tais provas são reforçadas pelas informações obtidas no acordo de colaboração premiada firmado entre o MPF e um dos réus – o advogado e ex-assessor.

O delator afirmou que recebeu R$ 400 mil para intermediar um dos julgamentos no Tribunal de Justiça da Bahia. O relator do caso no STJ, ministro Og Fernandes, reiterou que as provas apresentadas pelo MPF, incluindo ainda gravações ambientais, confirmam as declarações do colaborador e indicam as práticas dos crimes.

Fausto Macedo/Rayssa Motta/Estadão

Hugo Motta ameaça punir deputados após gritaria por denúncia contra Bolsonaro

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) deu uma bronca nos deputados nesta sexta-feira, 19. Parlamentares da oposição e da base ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) travaram, pelo segundo dia, uma batalha de gritos por causa da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e Motta teve que ser chamado para colocar ordem na Casa.

Como resposta à briga dos deputados, Hugo Motta decidiu proibir a entrada de parlamentares com faixas no plenário e ainda ameaçou entrar com processos no Conselho de Ética contra qualquer deputado que ofender colega e atrapalhar a discussão das matérias.

“Se o parlamentar aqui desrespeitar o colega, a própria Presidência vai acioná-lo no Conselho de Ética e vai fazer cumprir todas as medidas restritivas da Casa. […] Nós vamos solicitar à Secretaria-Geral da Mesa para proibir também a entrada de cartazes e manifestações no plenário porque isso, de certa forma, deixa todos os parlamentares no mesmo nível”, afirmou Motta.

A confusão desta quarta-feira, 19, começou quando o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) subiu à tribuna junto aos parlamentares de oposição e fez ataques aos parlamentares da base governista e à denúncia da PGR contra Bolsonaro.

Em resposta, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), foi para o microfone ao lado de aliados de Lula para defender a prisão de Bolsonaro. O discurso, que deveria ter 10 minutos, levou mais de 20 minutos e não foi concluído porque a oposição o interrompeu com gritos variados como: “mensaleiro”, “petroleiro” “Triplex”, “Atibaia”, “o ovo está caro” e “Lindo, ladrão. Mensaleiro na prisão”.

Em resposta, os deputados que apoiam o governo Lula revidaram os gritos entoando as frases: “sem anistia” e “uh, vai ser preso”, em referência ao projeto judicial contra Bolsonaro. Durante a gritaria, deputados que não estavam participando do embate ou mostravam insatisfação com o que viram, como Laura Carneiro (PSD-RJ), ou riam da situação, como Tiririca (PL-SP).

Hugo Motta estava recebendo parlamentares no gabinete dele e decidiu deixar a terceira-secretária da Câmara, Delegada Katarina (PSD-SE), conduzindo as pautas do dia. Após a oposição interromper o discurso de Lindbergh diversas vezes, ela decidiu suspender a sessão por sete minutos.

O presidente da Câmara precisou ser chamado para conter os ânimos. Katarina não voltou à direção dos trabalhos, e Motta continuou os trabalhos do Legislativo com mão de ferro. Não houve mais atritos entre os dois lados a partir de então.

“Eu quero dizer a Vossas Excelências que se estão confundindo esse presidente como uma pessoa paciente e serena com um presidente frouxo, vocês ainda não me conhecem. Ou esse plenário se dignifica de estar aqui representando o povo brasileiro, ou nós não merecemos estar aqui. Aqui não é o jardim da infância, ou muito menos um lugar para a espetacularização que denigre a imagem desta Casa. Eu não aceitarei esse tipo de comportamento”, afirmou Motta.

Na terça-feira, 18, após a PGR denunciar Bolsonaro, os deputados travaram outra guerra de gritos. Enquanto a base de Lula gritava “sem anistia”, a oposição bradava “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”. A sessão foi interrompida pelo presidente da sessão José Rocha (União-BA), que deu uma reprimenda aos parlamentares e disse que a Câmara viveu um “espetáculo feio e absurdo”.

A PGR acusou Bolsonaro de tentativa de golpe, em peça encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF). O procurador-geral Paulo Gonet concluiu que Bolsonaro liderou articulações para uma ruptura institucional. Além disso, a denúncia atinge outros 33 indiciados em inquéritos da Polícia Federal (PF).

A PGR apontou que Bolsonaro cometeu cinco crimes, sendo eles: dano qualificado com uso de violência e grave ameaça e deterioração do patrimônio tombado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa. Somadas, as penas dos crimes podem chegar a mais de 43 anos de prisão.

De acordo com a denúncia da PGR, Bolsonaro liderou uma organização criminosa “baseada em projeto autoritário de poder” e “com forte influência de setores militares”. Também foi apontado como comandante da trama o ex-ministro da Defesa general Walter Braga Netto, que está em prisão preventiva.

Gabriel de Sousa/Estadão

Lucro do BB cresce 6,6%, para R$ 38 bilhões, em 2024, e banco anuncia que pagará dividendos

O Banco do Brasil teve um lucro líquido ajustado de R$ 37,9 bilhões em 2024, um crescimento de 6,6% em relação ao ano anterior, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (19).

Ao divulgar o resultado, o banco anunciou que irá pagar dividendos e JCP (juros sobre o capital próprio) relativos ao lucro do quarto trimestre. Serão R$ 0,48 por ação para quem tiver os papéis em 11 de março, totalizando R$ 2,7 bilhões distribuídos.

No quarto trimestre do ano passado, o lucro foi de R$ 9,580 bilhões, levemente acima dos R$ 9,414 bilhões esperados por analistas consultados pela Bloomberg. O resultado nos últimos meses de 2024 representa um crescimento de 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo a estatal, o desempenho anual foi impulsionado, principalmente, pelo crescimento da margem financeira bruta (11,2%) e das receitas de prestação de serviços (4,9%).

A rentabilidade do banco medida pelo ROE (retorno sobre patrimônio líquido anualizado) caiu de 21,6% para 21,4% na comparação anual. Considerando apenas o quarto trimestre, a queda foi de 22,5% para 20,8%.

Do fim de 2023 para o fim de 224 a inadimplência do banco aumentou de 2,9% para 3,3% da carteira, puxada pelos atrasos de clientes do agronegócio, carro-chefe do banco, com quebra na safra de soja. Neste recorte, os atrasos subiram de 0,96% para 2,45%.

Com a queda no preço da soja e a produção mais fraca devido a eventos climáticos no ano passado, alguns clientes do banco chegaram a entrar com pedido de recuperação judicial, o que forçou a instituição a provisionar mais recursos, dada a maior chance de calote. Assim, o montante provisionado subiu 16,9%, para R$ 35,7 bilhões.

Já a carteira de crédito como um todo cresceu 15,3% no ano e chegou a R$ 1,3 trilhão em dezembro. Os empréstimos e financiamentos para o agronegócio atingiram R$ 397,7 bilhões, uma alta anual de 11,9% no ano, perto da mínima de 11% projetada pelo banco.

No consignado, o crescimento foi de 9,8%, para R$ 138,7 bilhões, chegando a 41,3% da carteira de pessoas físicas.

Enquanto bancos privados deixaram de ofertar a modalidade, por conta do teto de juros da modalidade, os bancos públicos aceleraram a concessão.

“O crescimento de crédito do Banco do Brasil continuará sustentável e equilibrado, com soluções e serviços aderentes ao nosso papel na sociedade brasileira e beneficiado pelas oportunidades da nossa atuação em cada canto do Brasil. Vamos continuar a ser protagonistas no crédito consignado, em todas as suas verticais”, afirmou Tarciana Medeiros, presidente da instituição, em comunicado.

O governo federal estuda criar uma modalidade de consignado privado, nos mesmos moldes do vinculado ao INSS, o que promete ampliar a concessão de crédito em 2025.

Já as receitas de prestação de serviços do BB cresceram 4,9% no acumulado 2024, com destaque para consórcios (17,4%), mercado de capitais (16,7%), administração de fundos (11,6%) e seguros, previdência e capitalização (10,4%).

Júlia Moura/Folhapress

Contas de mais 13 câmaras são julgadas regulares


Os conselheiros que compõem a 1ª e 2ª Câmaras do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, nas sessões desta quarta-feira (19/02), julgaram regulares as contas de mais 13 câmaras de vereadores, todas relativas ao exercício de 2023.

No turno da manhã, os conselheiros da 2ª julgaram regulares, na íntegra, as contas do das casas legislativas de Ibotirama, sob responsabilidade de André Gesse Morais; de Itabela, sob gestão de Ademilson Eugênio dos Santos; e de Itororó (João Brito Amorim).

Foram julgadas regulares com ressalvas as contas das câmaras dos municípios de Cândido Sales, sob administração de Simplício Maria Santos Lopes; de Ipiaú (Robson Fernando da Silva Moreira); de Barro Preto (Nemilton dos Santos Filho); e de Itagimirim (Márcio Carvalho Alves).

Enquanto no turno da tarde, foram julgadas regulares com ressalvas as contas das câmaras dos municípios de Miguel Calmon (Anderson Alberto Batista Barreto); de Jussari (Emanuel Santana Santos); de Mutuípe (Jesulino Santos Júnior); e de Teolândia (Ruan Almeida dos Santos).

Já as câmaras de Irará (Genivaldo Batista da Silva) e de Itagi (Leidinalva Andrade Assis Oliveira), foram aprovadas, na íntegra.

Cabe recurso das decisões.
Fonte: TCM=BA

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