Martagão completa 60 anos de serviços prestados à população baiana

Há 26 anos, Andreia viveu um dos momentos mais difíceis de sua vida: seu primeiro filho precisou de uma cirurgia para retirar um cisto na cabeça. Foi no Martagão Gesteira que ela encontrou esperança, acolhimento e a chance de vê-lo crescer saudável.

O tempo passou, mas o vínculo com o Hospital nunca se desfez. Hoje, seu outro filho, Emanuel, também precisou dos cuidados do Martagão. Depois de perceber que o corpo dele estava todo inchado, veio o diagnóstico de síndrome nefrótica, uma condição que afeta os rins, causando a perda de proteínas pela urina e provocando inchaços no corpo. Desde então, ele já precisou de quatro internações para tratar as crises e receber a medicação necessária.

“Sou muito grata ao Martagão por cuidar tão bem dos meus filhos. Sei que aqui eles estão em boas mãos”, reforçou Andréia. Assim como eles, milhares de crianças e adolescentes passaram pelo Martagão nas últimas seis décadas. No hospital, que em 2025 completa 60 anos de serviços prestados à população baiana, encontraram acolhimento, assistência, tratamento e cura. Um calendário especial de eventos celebrará a data por todo o ano.

Com 189 leitos, o Martagão, hospital idealizado pelo pediatra Álvaro Bahia, é referência no estado da Bahia, um dos maiores exclusivamente pediátricos do Norte e Nordeste, com destaque para áreas de alta complexidade como neurologia, cardiologia e oncologia. Mesmo ainda buscando o reequilíbrio dos seus contratos e credenciamentos com o Poder Público, somente em 2024, o Martagão foi responsável por mais da metade (66,7%) das cirurgias oncológicas em pacientes de 0 a 14 anos, por 47,9% dos tratamentos oncológicos; por 43,1% das cirurgias cardíacas e por 17,6% das cirurgias neurológicas no estado da Bahia. Em média, por ano, o Hospital realiza mais de 500 mil atendimentos, em 27 especialidades médicas.

No final de 2024, o Martagão obteve mais um reconhecimento da sua importância para o SUS do estado. O Hospital foi Acreditado com a certificação Nível 1 da Organização Nacional de Acreditação (ONA), que avalia aspectos como segurança do paciente e qualidade assistencial.

*Valores* – A trajetória deste Hospital está ligada, conta o superintendente da Liga Álvaro Bahia (mantenedora do Martagão), Carlos Emanuel Melo, a dois aspectos principais: a adesão inegociável ao propósito da Liga e a capacidade de superação.

Acolher pacientes como o filho de Andréia só foi possível porque o Martagão nunca se afastou do propósito da entidade filantrópica que o criou. “É um propósito inegociável de cuidar da saúde da criança. Devolvê-las a suas famílias. São pacientes de todo o estado que não teriam condições de arcar com custos de tratamentos de alta complexidade, com tecnologias avançadas”, destaca o superintendente.

Mesmo com todos os desafios econômico-financeiros, enfrentados por instituições filantrópicas de todo o país, o Martagão sempre buscou cumprir um papel social importante para o SUS do estado. “O hospital decidiu, mesmo com poucos recursos, atender os pacientes mais vulneráveis socioeconômicamente e com as doenças mais graves”, ressalta Melo.

Além do propósito, uma segunda característica importante do Martagão está relacionada, segundo o superintendente, à capacidade de superação. “Ao longo de sua história, apesar dos momentos críticos, o hospital sempre conseguiu se superar, seguir adiante, oferecer serviços que ninguém quer fazer e atender crianças e adolescentes que não encontrariam assistência, seja pela inexistência do serviço procurado ou por limitações da rede. Por essa razão, consideramos que o Martagão é um patrimônio da Bahia. É uma conquista de todos os baianos”, finaliza.

Prefeitura de Ipiaú promove integração com a ação "Família e Escola" em todas as unidades da rede municipal

Na última quarta-feira, 12, a Prefeitura de Ipiaú, por meio da Secretaria de Educação, promoveu a ação "Família e Escola: unidas por um bem maior" em todas as 30 unidades de ensino do município, abrangendo tanto a sede quanto os distritos. A iniciativa teve como objetivo fortalecer a parceria entre escolas e famílias, criando um ambiente acolhedor e inclusivo, onde todos se sintam valorizados e parte integrante da comunidade escolar.  

Durante o evento, foram realizadas diversas atividades, incluindo palestras educativas, jogos interativos e apresentações culturais, como fanfarra municipal e balé, proporcionando um momento de aprendizado e integração entre alunos, pais e profissionais da educação. A secretária de Educação, Erlândia Souza, destacou a importância dessa aproximação: "A relação entre família e escola é essencial para o desenvolvimento das nossas crianças. Quando os pais estão presentes e participam da vida escolar dos filhos, os resultados são muito mais positivos. Essa ação reflete o compromisso da nossa secretaria com uma educação de qualidade e humanizada.”

A prefeita Laryssa Dias também ressaltou que a Educação sempre será prioridade da gestão. "A participação da família no processo de ensino é um fator determinante para o sucesso dos estudantes. Essa ação reforça nosso compromisso em proporcionar um ambiente de aprendizado mais integrado e eficaz".A galeria de fotos das ações pode ser acessada “aqui”.

(https://www.ipiau.ba.gov.br/galeria/50/familia-e-escola-2025 )

Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú

HORROR: O detalhe macabro do caso Vitória até então desconhecido

Polícia Civil de São Paulo segue com investigação complexa, mas confirmou um fato inédito que esclarece boa parte da dinâmica do crime bárbaro
A Polícia Civil de São Paulo segue com a complexa investigação para elucidar por completo o bárbaro assassinato da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, que desapareceu em 26 de fevereiro e teve seu corpo encontrado uma semana depois com marcas de tortura, numa área de mata do município de Cajamar, na Região Metropolitana de São Paulo.

Até o momento, as autoridades apontam como principal suspeito Maicol Antonio Sales dos Santos, o único preso por envolvimento no caso, já que em todas as linhas de investigação seu nome aparece como figura central, até por o ser dono do carro que teria monitorado a garota e que depois foi visto nas proximidades do ponto de ônibus onde ela desceu. Os policiais também afirmam que outros dois homens, identificados como Gustavo Vinicius Moraes e Daniel Lucas Pereira, o primeiro ex-namorado de Vitória, e o segundo um suposto namorado do primeiro, podem estar relacionados com o bárbaro assassinato.

No entanto, relatos novos dos agentes envolvidos na investigação apontam para um detalhe macabro até então desconhecido. Na noite do desaparecimento da adolescente, vizinhos ouviram muitos gritos desesperados de mulher vindos da casa de Maicol, o principal suspeito, que está preso preventivamente. A polícia supõe que as torturas, com facadas e agressões violentíssimas, além da raspagem do cabelo da vítima, podem ter ocorrido na residência do acusado, o que faz crer que, mesmo antes da grande repercussão do caso, alguns habitantes da localidade de Ponunduva, em Cajamar, já imaginavam o que poderia estar ocorrendo no imóvel de Maicol. Posteriormente, pessoas da vizinhança chegaram a ser ameaçadas para que mudassem suas versões dadas em depoimento.

Daniel, o homem que teria relações íntimas com o ex de Vitória, segundo o delegado Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (DEMACRO), terá um novo pedido de prisão em breve, tudo por conta de arquivos que foram acessados pelos policiais no celular dele. O suspeito teria feito vários vídeos e os armazenado na memória do aparelho, dias antes do crime, filmando o exato trajeto que era feito diariamente pela garota ao voltar do trabalho.

“Estava gravado no celular do Daniel, três ou quatro vezes, o trajeto do lugar que a vítima desceu [do ônibus público] até a residência. Pode ser uma filmagem já preparando o local onde seria o arrebatamento”, contou o chefe do DEMACRO.

Temporal em SP: mais de 300 árvores caem e 74 mil imóveis seguem sem luz; taxista morreu

Árvore cai e atinge carro na R. Artur de Azevedo, próximo à esquina com a Rua João Moura, após o temporal com ventos fortes que atingiu o bairro de Pinheiros 
Subprefeitura do Butantã, na Zona Oeste da capital, foi a região mais afetada com 110 árvores caídas. Elton Ferreira de Oliveira também morreu nesta quarta-feira (12) enquanto fazia uma corrida para passageiros chineses no Centro.
A Prefeitura de São Paulo contabilizou a queda de 330 árvores após o forte temporal que atingiu a capital na tarde desta quarta-feira (12). A Zona Oeste foi a mais atingida.

Mais de 74 mil imóveis ainda estavam sem energia elétrica às 6h10 desta quinta (13), segundo o levantamento da Enel. No total, 173 mil clientes ficaram no escuro depois da tempestade.

A concessionária informou que "normalizou o serviço para 65% dos clientes impactados pelas fortes chuvas registradas ontem (12/3) em diferentes pontos da área de concessão. A região Oeste foi a mais afetada com muitas árvores de grande porte caídas sobre a rede elétrica".

Toda a cidade ficou em estado de atenção para alagamentos, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura. As rajadas de vento chegaram a 60 km/h em algumas regiões da cidade, deixando muitos estragos.

Nesta quarta, a capital também ganhou, pelo 4° ano seguido, um prêmio da Organização das Nações Unidas (ONU) de preservação adequada e manejo sustentável de árvores e florestas urbanas do município. O prêmio foi anunciado antes do temporal.

A tempestade ainda deixou uma vítima fatal. O taxista Elton Ferreira de Oliveira, de 43 anos, morreu após uma árvore cair sobre seu veículo na Avenida Senador Queirós, no Centro. No momento do acidente, ele transportava dois passageiros chineses, mãe e filho. Um vídeo registrou o momento da queda, que também atingiu a fiação elétrica.

Na Rua Artur de Azevedo, na região de Pinheiros, outra árvore caiu em cima de dois veículos deixando três pessoas feridas, segundo informações da Defesa Civil de São Paulo.

Balanço

A região da Sé, onde o taxista morreu, foi a segunda área mais afetada pela chuva, com o registro de 106 quedas de árvores (32% do total). Esses números fazem parte de um balanço da própria prefeitura obtido pela GloboNews.
A terceira árvore mais antiga da capital paulista, com cerca de 200 anos e 30 metros de altura, também caiu durante o temporal. Ela ficava no Largo do Arouche, no Centro, e era um chichá da Mata Atlântica que pode alcançar grandes dimensões e é usada em reflorestamento.

O recorde ficou com a Subprefeitura do Butantã com 110 árvores caídas (33% do total). Já a administração regional de Pinheiros contabilizou 95 quedas de árvores e a da Lapa, 19.

Moradores relataram chuva com granizo nas regiões Oeste e central da cidade (vídeo abaixo).
 No Centro, o cenário era de destruição, com árvores caídas sobre diversos veículos, praças e calçadas. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura, houve queda de granizo em:
  • Butantã, Zona Oeste às 16h50
  • Pinheiros, Zona Oeste, às 17h20
  • Itaquera, Zona Leste, às 17h39
A Defesa Civil também emitiu alerta severo para as regiões Norte, Leste, Oeste e central de São Paulo.

As rajadas de vento ultrapassaram os 60 km/h nesta quarta-feira — situação em que há risco de queda de árvores. O recorde de ventania na capital foi registrado em outubro de 2024, com 107,6 km/h na Zona Sul da cidade.

Maiores rajadas de vento registradas pelo Centro de Gerenciamento de Emergência:
  • 61,0 Km/h - Aeroporto Campo de Marte, zona norte - 17h03
  • 62,9km/h - Santana-Carandiru às 17h20
  • 61,6km/h - SÉ-CGE às 17h10
  • 55,5 Km/h - Aeroporto Campo de Marte, zona norte, às 17h
  • 34,5km/h - Butantã-USP às 17h
  • 33,8km/h - Lapa-Vila Leopoldina às 17h
  • 28,4km/h - Lapa-Vila Leopoldina às 16h50
  • 27,8km/h - Santana-Carandiru às 17h
Em Pinheiros, na Zona Oeste, árvores caíram sobre carros e fiação de postes. Não há informação sobre feridos nesta região (imagem abaixo).
Já na Rua Artur de Azevedo, também na Zona Oeste, parte do teto de um restaurante desabou. No mesmo endereço, uma árvore caiu sobre sobre dois veículos. Cinco equipes dos Bombeiros foram direcionadas para a ocorrência.

O Corpo de Bombeiros recebeu 150 chamados para quedas de árvores, um para desabamento e um para enchente.

A União de Lojistas da 25 de Março informou que a região, um dos principais polos comerciais da capital, sofreu um apagão que afetou diversas ruas na área. Também houve alagamentos em ruas próximas (vídeo abaixo).
Maiores índices de chuva registrados pelas estações meteorológicas do CGE até as 18h20:
  • Sé - CGE: 23,2mm
  • Pinheiros - Vila Madalena: 22,4mm
  • Butantã - USP: 18,6mm
  • Aricanduva/Vila Formosa - Shopping: 17,6mm
  • Penha - Rincão: 11,5mm

Nota da Direção da Rádio Ipiaú FM ao público em geral

Tivemos um problema crônico na rede de distribuição de energia lá na torre de transmissão que afetou não só a rádio, mas canais de tv e internet. Agradece as equipes da Coelba que se empenharam em resolver.

A direção da rádio está tomando medidas para não ocorrer mais da emissora ficar fora do ar por um período tão longo como esse.
  • Comprando um gerador potente para suportar mais de 24h
  • Além de instalação de uma torre de backup aqui na cidade
  • Em breve, talvez até junho, a rádio também passará a operar com 6kw ( já autorizado pela Anatel).
  • Atualmente operamos com até 1kw
Agradecemos a compreensão de todos ao tempo em que pedimos desculpas pelos transtornos

Atenciosamente: Direção da Ipiaú FM

Taxação de 25% dos EUA pode afetar produção de aço bruto em Minas Gerais, maior fabricante do país

Em 2024, o estado liderou a produção do metal no país, com 10 milhões de toneladas. A maior parte do aço que saiu de Minas Gerais foi para os Estados Unidos.
Minas Gerais é o maior fabricante brasileiro de aço bruto e semiacabado, segundo o Instituto Aço Brasil. Em 2024, o estado liderou a produção nacional, com uma fatia equivalente a 30,1% (10,2 milhões de toneladas) do setor no país.

Por isso, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) analisa os impactos da cobrança de tarifas de 25% sobre todas as importações do metal nos Estados Unidos. A medida entrou em vigor nesta quarta-feira (12), um mês após a assinatura de um decreto pelo presidente Donald Trump (entenda mais abaixo).
De acordo com a instituição, em janeiro de 2025, durante as primeiras ameaças tarifárias do governo norte-americano, o aço brasileiro bateu o recorde de exportações para os EUA dos últimos quatro anos.

Neste período, foram exportadas 531 mil toneladas da matéria-prima, número que corresponde a mais de 56% se comparado com a média mensal de 2024.

No mesmo mês, o total das importações de aço pelos norte-americanos foi o maior dos últimos três anos, alcançando 2,8 milhões de toneladas.

"É uma suspeita que a gente tinha, de que realmente as empresas americanas fariam esse estoque de aço em razão das ameaças de aumento da tarifa, e isso correspondeu", destacou Verônica Winter, analistas de negócios internacionais do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fiemg.

A Fiemg também ressalta que, por se tratar de uma taxação aplicada a todas as economias e não somente à brasileira, o cenário colocaria os países em condições de concorrência mais equilibradas. No entanto, tudo depende das negociações bilaterais entre o país norte-americano com o Brasil.

“Entendemos que a negociação é o melhor caminho para Brasil e EUA neste momento. Se houver um acordo, a tendência é de que a exportação de aço brasileiro aumente para os Estados Unidos, com um cenário positivo. Entretanto, se o bom senso não prevalecer, haverá consequências para parte da indústria siderúrgica nacional, especialmente a mineira”, afirmou o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe.

Em 2024, o Brasil ficou em segundo lugar entre os países que mais exportaram aço para os EUA, com quatro milhões de toneladas — o maior volume desde 2017, quando chegou a 4,6 mi.


"Não adianta o Trump ficar gritando de lá, porque eu aprendi a não ter medo de cara feia. Fale manso comigo, fale com respeito comigo, que eu aprendi a respeitar as pessoas e quero ser respeitado", declarou o presidente Lula.

Taxação nos EUA


A medida, que deve atingir em cheio o setor siderúrgico de grandes parceiros comerciais dos EUA, como o Canadá, México e Brasil, faz parte de uma das principais promessas de campanha de Trump: a taxação de produtos estrangeiros para priorizar a indústria norte-americana.

"Nossa nação precisa que o aço e o alumínio permaneçam na América, não em terras estrangeiras. Precisamos criar para proteger o futuro ressurgimento da manufatura e produção dos EUA, algo que não se vê há muitas décadas", disse Trump.

Especialistas ouvidos pelo g1 afirmam que o principal efeito da cobrança será a diminuição das exportações para os norte-americanos. Além disso, o cenário traz desafios para o setor siderúrgico, que terá que redirecionar suas vendas ou, no longo prazo, diminuir a produção.

Entre as empresas que têm fábricas instaladas no Brasil, os reflexos devem ser diversos. De um lado, estão as companhias com maior atuação no mercado de exportação — e que podem sair prejudicadas, com queda no volume exportado.

Do outro, estão aquelas cujo peso das exportações é menor, tendo o impacto suavizado. Nesses casos, os desafios ficam com a mudança do mercado interno, diante do possível aumento da oferta de produtos aqui no país — o que tende a baixar preços e reduzir as margens das companhias.
Por Redação g1 — Belo Horizonte

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