Polícia Militar apreende arsenal com suspeitos de vendas de armamento em Remanso
Policiais militares da Cipe Caatinga detiveram dois indivíduos e apreenderam seis armas de fogo, munições, dinheiro e materiais utilizados no reparo de armamentos, no início da noite de quinta-feira (13), no município de Remanso, na região norte do estado.
Os militares receberam a denúncia de que dois indivíduos, envolvidos em vendas de armamento, estariam no povoado do Desterro. Diante do relato, os militares se dirigiram ao local, onde encontraram um dos homens, além de uma espingarda e munições. O segundo suspeito foi encontrado no centro da cidade, com cinco armas de fogo, munições e dinheiro em espécie.
Na ação, foram apreendidos seis armas de fogo, sendo quatro espingardas (duas calibre 28, uma delas com numeração raspada, uma calibre 12 e uma 40) e dois revólveres 38, duas embalagens de chumbo, um cinto para munições, 447 munições de calibre 12, 43 de calibre 38, 7 de calibre 40, 25 de calibre 36, 50 de calibre 28, 30 de calibre 32, quatro recipientes com espoletas, uma coronha de madeira, duas maletas com utensílios para armas de fogo, dois extratores de espoletas, três capas para armas longas, um porta-munições para calibre 40 e R$ 18 mil reais em espécie.
A dupla recebeu voz de prisão, sendo conduzida para a delegacia da cidade, onde foram adotadas as medidas cabíveis.
Registro(s): CIPE Caatinga
Adolescente de 17 anos é esfaqueada na frente de escola
Itabela: Uma adolescente de 17 anos foi esfaqueada na manhã desta sexta-feira (14), quando chegava na escola que estuda, na cidade de Itabela, no sul da Bahia.
De acordo com a direção do Colégio Estadual Paulo Freire, a agressão foi cometida por uma adolescente de 15 anos, que não estuda na instituição e que tinha seguido a vítima. Ela fugiu e está sendo procurada pela polícia.
A adolescente esfaqueada foi atingida oito vezes, em diferentes partes do corpo. Ela foi socorrida por uma professora e levada para o Hospital Municipal Frei Ricardo. O estado de saúde dela é estável.
O caso é investigado pela Delegacia Territorial (DT) de Itabela.
Fonte: G1
18ª CIPM apreende 10 mil comprimidos de ecstasy, drogas, munições e explosivos em Rio Sena
Um homem foi identificado com os materiais ilícitos, mas conseguiu fugir das guarnições.
Na madrugada desta sexta-feira (14), uma ação da 18ª CIPM resultou em uma grande apreensão de drogas, munições e artefatos explosivos no bairro do Rio Sena, em Salvador.
Os policiais faziam rondas na Rua Direta quando avistaram um homem em atitude suspeita e que, ao perceber a presença da viatura, fugiu, invadindo uma edificação abandonada. A guarnição, em acompanhamento ao suspeito, adentrou a construção, mas o homem não foi alcançado.
No local, os agentes encontraram 10 mil comprimidos de ecstasy, 2.030 pinos de cocaína, 7 kg da mesma droga, 18 kg de maconha, duas granadas, sete balanças de precisão e 1.500 munições de diversos calibres. O material apreendido foi apresentado à delegacia para registro da ocorrência e adoção das medidas cabíveis.
Texto: Polícia Militar – DCS
Empresário mata companheira com 29 facadas e liga família: 'fiz besteira'
Conforme as investigações, Leila havia mencionado a uma testemunha que queria terminar o relacionamento um dia antes de ser morta. A polícia apura essa informação como possível motivação do crime. A delegada informou que o caso será encaminhado ao Judiciário com sugestão de arquivamento, uma vez que o autor também faleceu, extinguindo a possibilidade de punição.
O empresário Gilvan Vieira de Oliveira, de 53 anos, matou a companheira Leila Portilho, de 51 anos, com 29 facadas e depois tirou a própria vida, em Goianésia, Goiás. Segundo a delegada Ana Carolina Pedrotti, ele ligou para a família afirmando ter feito uma "besteira" antes do ocorrido. Os familiares foram ao local, encontraram os corpos e acionaram o Corpo de Bombeiros. O crime aconteceu na madrugada de segunda-feira (10).
Conforme as investigações, Leila havia mencionado a uma testemunha que queria terminar o relacionamento um dia antes de ser morta. A polícia apura essa informação como possível motivação do crime. A delegada informou que o caso será encaminhado ao Judiciário com sugestão de arquivamento, uma vez que o autor também faleceu, extinguindo a possibilidade de punição.
O casal namorava há cerca de um ano e morava junto há dois meses. Nas redes sociais, frequentemente compartilhavam momentos de viagens e passeios. A última publicação de Gilvan foi em fevereiro, com a legenda: "Domingão com meu love!". Leila era empresária e dona de uma loja de cosméticos em Goianésia, deixando dois filhos: uma advogada e um contador.
A morte de Leila gerou grande comoção no município. Amigos e familiares prestaram homenagens nas redes sociais, destacando a personalidade gentil e trabalhadora da vítima. "Muito triste pela forma que você se foi. Seus filhos e sua família se consolam sabendo da pessoa que você era", escreveu uma amiga. O caso trouxe à tona mais uma tragédia envolvendo violência doméstica no Brasil.
PF e União Europeia fecham acordo que pode ajudar em investigação contra PCC e outras facções
Dados pessoais como impressões digitais, registros de entrada e saída de países e ficha criminal poderão ser compartilhados entre as polícias do Brasil e dos 27 países da União Europeia para ajudar em investigações de crimes transnacionais.
A medida é consequência de um acordo de cooperação firmado, no último dia 5, entre a Polícia Federal e a Europol (Agência da União Europeia para a Cooperação Policial).
O documento, assinado por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo Lula (PT), em Bruxelas, na Bélgica, ainda precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional para ter validade.
Os órgãos afirmam que o acordo vai permitir a realização de investigações conjuntas de contrabando e tráfico de drogas —nos quais o Brasil é visto como rota de passagem para países europeus— além de crimes ambientais e cibernéticos.
A lista inclui também o chamado contrabando de migrantes, apontado por investigadores como um dos que mais preocupam a Europol. A situação ocorre quando há benefícios financeiros ou materiais para facilitar a entrada irregular de pessoas em um país.
De acordo com o diretor da cooperação internacional da Polícia Federal, Felipe Tavares Seixas, o acordo também tem o potencial de ajudar em investigações sobre as ramificações internacionais de facções como o PCC.
“Vamos ter uma visão ampliada, ou seja, sentar numa mesa com as polícias de todos estes países e dialogar sobre o que está acontecendo criminalmente. Às vezes, um crime começa num país, mas pode se espalhar por muitos outros, não só bilateralmente, como já fazemos”, explica.
Em dezembro de 2024, a PF fez uma operação em conjunto com autoridades italianas contra grupos criminosos interligados responsáveis pelo tráfico de grandes quantidades de cocaína da América do Sul para a Europa.
Durante a operação, foi identificado que membros do PCC contratavam a logística de transporte. Os integrantes de uma organização criminosa italiana que atuava no Brasil eram responsáveis pela intermediação da compra e envio da droga para o continente europeu.
As investigações envolveram uma rede que operava principalmente por meio do Porto de Paranaguá, no Brasil, e com o uso de aeronaves privadas. A operação, batizada de Mafiusi, foi deflagrada no Brasil e na Itália simultaneamente.
O acordo também irá ajudar na troca de informações para o combate ao tráfico de pessoas nestes países, informam os órgãos envolvidos. Mais de 450 mil pessoas foram vítimas desse tipo de delito entre 2003 e 2021, segundo o Relatório Global sobre Tráfico de Pessoas de 2022, do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime.
Outros crimes como o abuso sexual infantil também são foco do acordo. O intercâmbio de informações ainda poderá ser articulado com polícias estaduais que estejam investigando crimes transnacionais.
O Brasil será o terceiro país, depois de Reino Unido e Nova Zelândia, a estabelecer esse tipo de parceria com a União Europeia.
Para o ministro Ricardo Lewandowski, a assinatura indica o reconhecimento, pela comunidade internacional, da capacidade e do compromisso do governo brasileiro no combate à criminalidade.
Ele afirma ainda que a cooperação prevê a garantia da proteção dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, com ênfase na privacidade e na proteção de dados pessoais. “Se o crime se tornou transnacional e organizado, para combatê-lo com sucesso precisamos de resposta internacional e unida. É isso que esse acordo proporcionará: um marco legal para cooperação entre nossas agências de segurança”, disse.
A PF e o Ministério da Justiça firmaram outros acordos recentes com outros países para a cooperação para o combate a crimes transnacionais. Em dezembro de 2024, houve uma missão oficial em Roma para firmar ações bilaterais entre o Brasil e a Itália, com foco na cooperação no combate ao crime organizado e na repressão ao tráfico de drogas e armas.
Em abril do mesmo ano, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o diretor-geral da Polícia Nacional da Colômbia, General William René Salamanca Ramirez, assinaram uma declaração de intenções visando o fortalecimento do combate aos crimes ambientais na região amazônica.
Constança Rezende, Folhapress
PGR avança em casos de emendas, mas passa de 9 meses sem decidir sobre ministro de Lula
Em meio a investigações relacionadas a emendas parlamentares, a PGR (Procuradoria-Geral da República) conseguiu que a primeira denúncia apresentada pelo órgão fosse aceita na última semana pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que tornou réus deputados do PL.
Um dos casos de maior repercussão a respeito do tema das emendas, porém, permanece inconcluso e ainda sob a responsabilidade da equipe de Paulo Gonet, o procurador-geral da República: as suspeitas de corrupção que envolvem o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil).
Esse é um dos casos que coloca Gonet em situação delicada porque o próprio presidente Lula (PT) disse, em entrevista ao UOL no ano passado, que iria afastar Juscelino caso haja uma denúncia.
Há nove meses, em 12 de junho de 2024, Juscelino foi indiciado pela Polícia Federal sob suspeita dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, falsidade ideológica e fraude em licitação.
A PF concluiu que ele integrou uma organização criminosa que desviou recursos de obras de pavimentação custeadas com dinheiro público da estatal federal Codevasf.
Caberá à PGR apresentar uma denúncia do caso ou pedir o seu arquivamento, mas nenhuma das hipóteses aconteceu até o momento. No Supremo, o caso tramita sob a relatoria do ministro Flávio Dino e está sob sigilo.
Procurada e questionada se tem previsão de se manifestar, a PGR informou em nota que “não divulga previsões sobre possíveis manifestações processuais” e “também não se manifesta sobre casos sigilosos, como é o referido processo”.
Já a assessoria do próprio Juscelino disse, em nota, que “o inquérito conduzido pela Polícia Federal não apresentou qualquer prova concreta que sustente as acusações”. O ministro disse reafirmar “sua convicção na própria inocência” e que confia plenamente “que o Poder Judiciário a reconhecerá e restabelecerá a verdade dos fatos”.
“As alegações feitas não passam de suposições infundadas e desprovidas de embasamento”, diz o comunicado do ministro.
“A sua atuação como deputado limitou-se à indicação de emendas parlamentares para custear obras públicas, uma prerrogativa legítima e legal de sua função como parlamentar. A condução das licitações, a execução e a fiscalização dessas obras são de responsabilidade exclusiva dos órgãos competentes, e não dos deputados federais.”
À época do indiciamento, o ministro divulgou um vídeo dizendo que a investigação da polícia “distorceu e ignorou fatos” e “nem ouviu a defesa sobre o que de fato estava sendo investigado”.
As suspeitas envolvem irregularidades em obras executadas em Vitorino Freire (MA), cidade que era governada por Luanna Rezende, irmã do ministro, e bancadas por emendas parlamentares indicadas pelo ministro de Lula no período em que ele exercia o mandato de deputado federal.
Um dos elementos utilizados pela PF é um relatório da CGU (Controladoria-Geral da União) sobre uma das obras ter beneficiado propriedades da família do ministro.
A investigação teve início para as apurar suspeitas de desvios em obras da Codevasf, em especial as realizadas pela empresa Construservice, cujo sócio oculto, aponta a PF, é o empresário Eduardo José Barros Costa, conhecido como Eduardo DP.
Juscelino passou a ser investigado após a PF encontrar mensagens entre ele e Eduardo DP no celular do empresário apreendido em uma operação.
Além do caso do ministro das Comunicações, as investigações sobre emendas se tornaram uma das prioridades da gestão Gonet na PGR, em consonância com as intenções de uma parcela do Supremo —e também do Planalto— de maior controle e transparência sobre o mecanismo.
Em conversas reservadas com deputados federais no último mês, Dino disse que hoje há mais de 80 apurações abertas na corte sobre possíveis irregularidades em emendas.
A denúncia a respeito dos deputados do PL foi apresentada por Gonet em agosto passado, e eles foram tornados réus em sessão virtual que se encerrou no dia 11 de março. A investigação havia sido iniciada ainda durante o comando de Augusto Aras na PGR.
Foram denunciados, sob a acusação de corrupção passiva e organização criminosa, Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Bosco Costa (PL-SE), que atualmente é suplente, e Pastor Gil (PL-MA).
De acordo com a PGR, os três teriam solicitado pagamento de propina como contrapartida à destinação de emendas em São José de Ribamar e outras cidades maranhenses.
No recebimento da denúncia, a defesa de Bosco Costa negou ter cometido irregularidades, assim como Pastor Gil. A de Josimar não se manifestou.
Antes de apresentar a denúncia, a PGR foi cautelosa para fundamentar o caso e aumentar o acervo de provas. A PF apresentou, inicialmente, um relatório final sobre o caso em março de 2023.
A Procuradoria solicitou mais diligências da polícia, como a análise de mais aparelhos celulares que haviam sido apreendidos e mais depoimentos. Um relatório complementar, com essas informações, foi apresentado em dezembro do mesmo ano.
A denúncia só ficou pronta em agosto e o caso é relatado pelo ministro Cristiano Zanin. Agora, após o recebimento da denúncia, é iniciada a chamada fase de instrução, quando são tomados depoimentos e são analisadas as provas antes do julgamento, que será feito pela Primeira Turma do STF.
José Marques, Folhapress
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