Em Salvador, ministro do Trabalho diz que beneficiário não perde Bolsa Família ao conseguir emprego
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, detalhou na manhã desta quinta-feira (10) como funciona o Bolsa Família para beneficiários que conseguem emprego formal. Segundo ele, o programa hoje é estruturado como uma rede de proteção social, garantindo segurança para as famílias mesmo após ingresso no mercado de trabalho.
“Hoje, o Bolsa Família é uma proteção, um colchão de proteção. Como se você estivesse trabalhando na altura e cair, você tem lá um colchão para te segurar para você não se arrebentar”, comparou o ministro, durante a inauguração da nova unidade do SineBahia – Casa do Trabalhador, localizada no Terminal da Estação de Metrô Pituaçu.
Marinho explicou que o registro na carteira de trabalho não significa o corte imediato do benefício. A saída do programa só começa a ser considerada quando a renda familiar per capita atinge meio salário mínimo, atualmente R$ 706,00, e isso de forma consistente ao longo dos meses. “Se foi seis meses trabalhando, perdeu o emprego, não perdeu [o benefício]. Se tem uma família de cinco pessoas, teve lá R$ 3.400,00 de renda, não vai sair do Bolsa Família. Ultrapassou R$ 3.500,00, começa um processo de saída”, esclareceu.
Mesmo após alcançar o limite, o beneficiário não é desligado de imediato: a família ainda permanece por dois anos recebendo metade do valor do benefício, em um mecanismo chamado de “regra de proteção”. Caso a situação financeira volte a piorar, o retorno ao recebimento integral é automático. “Você aumentou o salário, tem condição do teu salário não te deixar no aperto de passar necessidade alimentar, aí você sai do Bolsa Família, mas não sai do cadastro. Alguém da família perdeu o emprego, você volta imediatamente a receber o benefício”, afirmou.
Marinho destacou que o modelo busca incentivar a autonomia das famílias sem abrir mão da segurança alimentar e do amparo em momentos de vulnerabilidade. “Ou seja, é um modelo de proteção social”, concluiu.
Política Livre
PF prende homem com eletrônicos sem nota fiscal no Aeroporto de Teresina/PI
Teresina/PI. A Polícia Federal prendeu, no final da tarde desta quarta-feira (9/4), no Aeroporto Senador Petrônio Portela, um homem que transportava diversos produtos eletroeletrônicos sem notas fiscais.
Durante fiscalização de rotina, os policiais federais identificaram que um passageiro, que acabara de desembarcar, transportava dezenas de celulares e tablets de última geração. Inquirido sobre as notas fiscais, ele informou que não as possuía.
O passageiro foi encaminhado à sede da Polícia Federal em Teresina, para adoção dos procedimentos cabíveis, sendo autuado em flagrante pelo crime de descaminho, porém posto em liberdade mediante pagamento de fiança.
Comunicação Social da Polícia Federal no Piauí
Ação conjunta da PF e 8º BPM apreende 13 kg de cocaína em Salgueiro/PE
Salgueiro/PE. A Polícia Federal , em ação conjunta com o 8º Batalhão da Polícia Militar, prendeu em flagrante dois homens na madrugada de 9/4 por tráfico interestadual de drogas. Os suspeitos - um mecânico de 28 anos, residente em Salgueiro, e um motorista de 29 anos, natural da Paraíba e residente em São Paulo - foram abordados durante operação de rotina na Rodoviária de Salgueiro, após troca de informações entre as forças de segurança.
Durante a ação, os policiais flagraram a entrega de uma caixa, retirada de um ônibus vindo da região Sudeste, a um dos suspeitos que aguardava em um veículo. Dentro da embalagem, foram encontrados 13,4 kg de cocaína, distribuídos em 12 invólucros protegidos por bexigas de borracha.
Os suspeitos foram autuados por tráfico e associação para o tráfico.
Ambos passaram por exame de corpo de delito no IML e audiência de custódia, onde tiveram a prisão preventiva decretada.
Comunicação Social da Polícia Federal em Pernambuco
PF reprime crimes de desvio de recursos públicos em Sorocaba/SP e Vitória da Conquista, na Bahia
Sorocaba/SP – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (10/4) a Operação Copia e Cola, com o objetivo de desarticular organização criminosa voltada ao desvio de recursos públicos destinados à saúde.
A investigação teve início no ano de 2022, após suspeitas de fraudes na contratação de uma Organização Social (OS) para administrar, operacionalizar e executar ações e serviços de saúde no município de Sorocaba/SP. Também foram identificados atos de lavagem de dinheiro, por meio de depósitos em espécie, pagamento de boletos e negociações imobiliárias.
Mais de 100 policiais federais estão dando cumprimento a 28 mandados de busca e apreensão nas cidades de Sorocaba, Araçoiaba da Serra, Votorantim, Itu, São Bernardo do Campo, São Paulo, Santo André, São Caetano do Sul, Santos, Socorro, Santa Cruz do Rio Pardo e Osasco, todas no estado de São Paulo, além de um mandado de busca e apreensão na cidade de Vitória da Conquista, na Bahia.
Também foi determinado o sequestro de bens e valores em um total de até 20 milhões de reais e a proibição da Organização Social (OS) investigada de contratar com o poder público.
Os investigados poderão responder, de acordo com suas condutas individualizadas, pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, ocultação de capitais (lavagem de dinheiro), peculato, contratação direta ilegal e frustração de licitação.
Comunicação Social da Polícia Federal em Sorocaba/SP
“Foi (R$) 51 (milhões) ou (R$) 54 (milhões)?”: Geraldo Jr. constrange Geddel em abordagem sobre malas durante entrevista ao vivo; assista
O vice-governador Geraldo Jr. (MDB) criou um verdadeiro embaraço para o seu líder político Geddel Vieira Lima, cacique do MDB baiano, durante uma entrevista ao vivo nesta quarta-feira (9), no programa de rádio do qual é apresentador.
Desejando notoriedade, o vice resolveu abordar Geddel sobre o episódio da descoberta de um bunker com R$ 53 milhões atribuídos ao ex-ministro, que acabou preso. “Foi 51 ou 54, que eles ficam perguntando e me acusando aqui nas redes sociais”, perguntou Geraldo Jr. a Geddel.
Visivelmente constrangido, o ex-ministro fez um cara de quem não gostou e tergiversou: – Aí só perguntando lá no STF, essa coisa minha defesa já sempre… não tenho responsabilidade nenhuma com isso aí, com esse problema. Pergunta lá, rebateu.
Tentando levar a conversa para outro rumo, o cacique emedebista ainda sugeriu que Geraldo Jr. que não se preocupasse com o tema, mas o vice-governador insistiu e ainda justificou seu comportamento com alegações que ampliaram o desconforto do ex-ministro.
-Não me preocupo não. Se eu me preocupasse, eu ia trazer você aqui pra ser entrevistado? Eu ia almoçar com você, estar com você, lhe visitar, ouvir seus aconselhamentos?, respondeu o vice-governador tentando valorizar a figura do ex-ministro.
Diante da insistência de Geraldo Jr., o líder emedebista ainda repetiu algumas vezes, já sem graça: – Toca o barco, Geraldinho, bora, toca o barco, Geraldinho, completando o apelo olhando para o lado com uma observação absolutamente fora do contexto da entrevista: – Olha lá que rapaz bonito!
Conselho de Ética aprova cassação de Glauber Braga e deputado inicia greve de fome
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Glauber Braga diz que tomou a decisão durante a sessão do Conselho de Ética |
O Conselho de Ética da Casa aprovou, por 13 votos a cinco, a cassação do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), nesta quarta-feira, 9. O parlamentar anunciou que irá iniciar uma greve de fome e que não sairá do Congresso Nacional até o fim do processo que pede a cassação dele da Câmara dos Deputados. Glauber afirma que o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) atua nos bastidores para assegurar o revés do psolista.
“Eu tomei a decisão inconciliável, irrefutável de que eu não vou ser derrotado por Arthur Lira, eu não vou ser derrotado pelo orçamento secreto, eu não vou ser derrotado pelo sócio minoritário dessa história que foi o MBL”, disse Glauber. “Eu vou permanecer aqui nessa sala, no Congresso Nacional até a finalização do processo. No dia de hoje eu já iniciei. A partir de agora, eu não vou me alimentar.”
O pronunciamento veio após uma sessão repleta de polêmicas e trocas de insultos entre parlamentares, numa sessão de quase seis horas de duração. O discurso do deputado chegou a ser interpretado como uma ameaça de renunciar ao mandato por seus aliados. Mas Glauber afirmou que não vai desistir do mandato.
Ainda cabe recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Caso o caso avance após a votação nesse colegiado, caberá ao plenário decidir.
A deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), de 90 anos, defendeu que outros integrantes do partido permaneçam na casa junto com Glauber sem sair do Congresso.
Correligionários de Glauber acusam a existência de um movimento nos bastidores para fazer com que a votação ocorresse ainda nesta quarta-feira, 9. A estratégia, aponta esse grupo, passaria por adiar o máximo possível o início da ordem do dia, quando começam as votações no plenário da Casa. Ao início de uma sessão plenária, as comissões precisam ser encerradas.
Os líderes do PSOL, Talíria Petrone (RJ), e do PT, Lindbergh Farias (RJ), afirmam que, diferente do usual, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), não respondeu mensagens, nem atendeu telefonemas. Um acordo feito no início do ano estabeleceu que as sessões iniciariam às 16h durante a nova gestão.
Desde o começo da era Motta, a ordem do dia começou mais tardiamente no dia 18 de março, às 17h12. A votação pela cassação foi iniciada às 18h20.
Por volta das 17h, o deputado Fábio Costa (PP-AL), mesmo partido e Estado de Lira, apontam psolistas, apresentou um requerimento para iniciar a votação. Procurado, Costa, diz que agiu pela própria vontade.
O processo, aberto em 2024, foi em razão do episódio em que Glauber expulsou um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) da Casa aos chutes.
No dia 16 de abril de 2024, Glauber expulsou da Câmara o influenciador Gabriel Costenaro, integrante do MBL, aos chutes. Na ocasião, Costenaro fez insinuações sobre a ex-prefeita de Nova Friburgo Saudade Braga, que na época estava doente. Ela faleceu 22 dias após o ocorrido.
Glauber disse em diferentes sessões do Conselho de Ética que o relatório foi “comprado” pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que exercia o cargo no ano passado. Glauber ainda chamou Lira em diferentes oportunidades de “bandido”.
Magalhães e Glauber colecionam entreveros desde o início do processo. Em agosto de 2024, o deputado do DEM se defendeu das críticas. “Sua defesa se incrimina. Não faço conluio com ninguém. Minha relação com o presidente Arthur é discreta”, disse Magalhães. “Discretíssima”, ironizou Glauber.
Logo então, Magalhães devolveu os ataques, chamou Glauber de “inconsequente e responsável” e afirmou que ele merece ser cassado. “Eu não quero lhe cassar. Mas que vossa excelência merece, merece sim”, afirmou o relator.
Ao chegar à sessão desta quarta-feira, Glauber aproveitou para fazer ataques que fez ao longo do ano passado. Ele chegou à sala da comissão no começo da manhã acompanhado de dezenas de militantes, que gritavam o lema “Glauber, fica”. Em discurso a apoiadores, ele novamente chamou Lira de “bandido” e o militante do MBL de “minibandido”.
Ele lembrou que Magalhães, em 2001, agrediu com um pontapé um jornalista que denunciou em livro o tio do parlamentar – o ex-presidente do Senado e ex-governador da Bahia, Antônio Carlos Magalhães – e saiu impune. No discurso, Glauber pediu para que seus apoiadores saudassem Maneca Muniz.
É a segunda vez que o Conselho de Ética aprova a cassação de um deputado nesta legislatura. A primeira aconteceu com Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), no ano passado.
Brazão foi preso preventivamente sob a acusação feita pela Polícia Federal de ser o mandante do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Apenas um deputado, Gutemberg Reis (MDB-RJ), votou contra a cassação e apenas um se absteve: Paulo Magalhães, o relator do caso de Glauber.
O parlamentar preso há mais de um ano continua com o mandato parlamentar, já que o processo não foi votado no plenário, responsável pela decisão final. Como mostrou o Estadão, desde que foi detido, em março de 2024, ele já custou mais de R$ 1,8 milhão à Câmara.
Levy Teles/Estadão
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