Deputado federal dá emenda de R$ 1,3 milhão ‘de presente’ para a noiva, que é vereadora no RS
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O deputado federal Covatti Filho (PP-RS) participa de sessão na Câmara dos Deputados |
A presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz do Sul (RS), Nicole Weber (Podemos), afirmou que recebeu R$ 1,3 milhão em emendas “de presente” do seu noivo, o deputado federal Covatti Filho (PP-RS), com quem deve se casar em maio.
“Eu mal sabia que isso podia ter sido resolvido dentro de casa”, disse a vereadora em vídeo nas redes sociais, ao anunciar ter conseguido o recurso para uma reforma na parte elétrica do Hospital Santa Cruz, que tem 247 leitos e atende várias cidades da região.
“O deputado Covatti Filho, o meu noivo, me deu de presente para eu repassar para a comunidade, para o Hospital Santa Cruz, R$ 1,3 milhão para que seja feita toda a parte elétrica nova da ala São Francisco”, diz a vereadora na gravação em frente à Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em 21 de fevereiro.
Ela afirma que os recursos também servirão para colocar ares-condicionados na unidade. “Com toda certeza, eu, enquanto vereadora, penso que esse é um dos maiores presentes que eu posso dar para minha comunidade”, completa.
A emenda destinada pelo parlamentar não é ilegal. O repasse ocorre, no entanto, em meio a questionamentos do STF (Supremo Tribunal Federal), que cobra mais transparência tanto sobre os autores quanto sobre os beneficiados pelas emendas.
Até o momento, a emenda não foi registrada no sistema de pagamentos do governo federal. A reportagem tenta contato com Covatti e Nicole, ainda sem resposta.
Em 2022, Covatti não ficou nem entre os 20 mais votados na cidade para deputado federal. O município deu 221 dos 112.910 votos que ele recebeu para se reeleger ao terceiro mandato.
É a primeira vez que o deputado envia recursos para a cidade. O parlamentar foi eleito pela primeira vez em 2015 e, desde então, não tinha destinado nenhuma emenda para o município, segundo o Portal da Transparência do governo federal.
Nicole e Covatti costumam publicar declarações apaixonadas nas redes sociais. Em junho do ano passado, quando completaram um ano e meio juntos, a vereadora postou um vídeo relembrando o início do relacionamento. “Acreditem no amor”, diz a postagem, assinada pelos dois.
Nicole está em seu segundo mandato e é cotada para ser candidata a deputada estadual em 2026. Foi a segunda vereadora mais votada de Santa Cruz do Sul nas eleições do ano passado, com 3.749 votos.
Em seu perfil, ela costuma se apresentar como defensora dos direitos da mulher. Chamou de “total retrocesso”, por exemplo, a decisão recente da Justiça da Catalunha, na Espanha, de absolver o jogador Daniel Alves de uma condenação por estupro.
Folhapress
Prefeita de MG acusa Janones de chantageá-la com fotos íntimas e consegue medida protetiva
O deputado federal André Janones (Avante-MG) é acusado pela prefeita de Ituiutaba (MG), Leandra Guedes (Avante), de ameaçar divulgar fotos íntimas suas caso não aceitasse interferências dele na administração municipal.
A denúncia foi feita à Justiça de Minas Gerais, que determinou ao deputado que mantenha distância da prefeita, com quem teve um relacionamento amoroso de 2014 a 2018. A informação foi revelada pelo portal Metrópoles e confirmada pelo jornal Folha de S.Paulo.
Procurado, Janones não respondeu aos contatos da reportagem.
Em nota, a prefeita declarou que “acionou a Justiça contra o deputado federal André Janones com base na Lei Maria da Penha”.
“O caso tramita sob segredo de Justiça e quaisquer informações adicionais só poderão ser divulgadas mediante autorização judicial”, diz a nota da prefeita.
De acordo com Guedes, ex-chefe de gabinete de Janones, o deputado passou a chantageá-la após recusar a interferência do deputado em assuntos da prefeitura. Segundo a prefeita, ele enviou para um secretário de sua administração uma foto sua com roupas íntimas, a fim de sinalizar a ameaça de distribuir novas fotos feitas sem sua autorização.
A Justiça determinou que Janones não divulgue fotos, vídeos ou postagens sobre a prefeita, nem se aproxime dela ou entre em contato com seus familiares.
O deputado tem no município, de 102 mil habitantes, sua base política e já concorreu a prefeito em 2016.
Folhapress
A mais nova confusão com militares no gabinete do vice-governador Geraldo Jr.
Quem com muitas pedras bole, uma lhe cai na cabeça. O provérbio parece caber como uma luva na situação atual do gabinete militar do vice-governador do Estado, Geraldo Jr. (MDB), que não perde a oportunidade para tentar se cercar do maior número possível de militares.
A última confusão envolve a exoneração do ajudante de ordens da vice-governadoria, o capitão Leandro Passos. Ela teria sido determinada pelo novo assistente militar de Geraldo Jr., coronel Robson Pacheco, ao que parece, sem o consentimento do vice.
Isso porque, ao tomar conhecimento da medida, Geraldo Jr. teria ligado para Passos para dizer que ele voltaria ao cargo. Em seguida, telefonado para o novo assistente militar para lhe dar um esporro. O problema é que a exoneração já foi publicada numa separata, o que torna dificílima sua suspensão.
Funcionários do gabinete do vice dizem que desde que, a pedido, o coronel Fabrício deixou a assistência militar o caos tomou conta do local. Eles acreditam que o coronel Pacheco resolveu transferir Passos para demonstrar autoridade sobre a equipe, que reúne militares e civis.
Por orientação do vice-governador, o militar tem promovido várias mudanças no gabinete, inclusive solicitando novos militares para servir a Geraldo Jr. Desta vez, no entanto, parece que não conseguiu combinar o jogo direito com o chefe, que, segundo informações, estaria fora do Estado e só soube da saída de Passos por terceiros.
Para evitar que as mudanças ganhem publicidade no sistema que permite a gestão de documentos e processos do Estado, Geraldo Jr. tem sugerido que os ofícios com os pedidos de mudanças e transferências sejam entregues diretamente ao Comando Geral da PM. Esquece, no entanto, que a Inteligência do governador é superior à dele.
Política Livre
Sugestão para ‘meter o cacete’ em indígenas em marcha partiu de funcionário do Itamaraty
A sugestão para “meter o cacete” nos indígenas que participariam de uma marcha em Brasília na quinta-feira (10) partiu de um funcionário do Itamaraty. A declaração ocorreu durante reunião organizada pelo governo do Distrito Federal no dia anterior para definir as medidas de segurança do ato relacionado ao ATL (Acampamento Terra Livre).
Na noite de quinta, os indígenas foram alvo de bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta por parte da Polícia Legislativa. O grupo se aproximava do Congresso Nacional.
A reunião das forças de segurança ocorreu de forma híbrida (virtual e presencial) na quarta (9). Quando se discutia a possibilidade de os manifestantes acessarem a Praça dos Três Poderes, um homem identificado como “iPhonedeca” disse, sem mostrar o rosto: “Deixa descer e mete o cacete se fizer bagunça, pronto”.
O homem foi identificado como Aldegundes Batista Miranda, conhecido como Aldegundes Deca. Segundo o Itamaraty, ele ocupava função administrativa na divisão de recursos logísticos. O ministério repudiou o ocorrido, afirmou ter demitido o servidor das funções nesta sexta-feira (11) e remetido o caso à corregedoria interna.
“O funcionário, integrante da carreira do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo, foi destituído, no mesmo dia, da função administrativa que ocupava no Setor de Proteção a Pessoas e ao Patrimonio (SEPRO) da Divisão de Recursos Logísticos deste ministério”, disse o Itamaraty.
“O caso foi remetido à Corregedoria do Ministério das Relações Exteriores para apuração de responsabilidade. O Ministério das Relações Exteriores deplora o ocorrido e esclarece que o funcionário não foi instruído a manifestar-se nos termos noticiados”.
Procurado pela reportagem nesta sexta, Aldegundes se apresentou como chefe de segurança do órgão. Ele negou ter usado a expressão “meter o cacete” em referência aos indígenas. O homem afirma ter informado seus superiores que teria uma consulta médica no horário da reunião, mas ainda assim foi incluído na videoconferência, de modo remoto.
Segundo seu relato, durante a reunião, um representante dos povos indígenas mencionou a intenção do grupo de se dirigir à praça dos Três Poderes, mesmo com autorização da Justiça apenas a uma delegação de 15 pessoas.
Naquele momento, ele teria comentado com uma pessoa que estava a seu lado —que não participava da reunião— que era favorável a manifestações no local desde que não houvesse bagunça. Caso contrário, era favorável a “meter o cacete”.
Ele afirmou que, no momento em que fez o comentário, não sabia que o microfone do celular —posicionado entre suas pernas— estava ligado.
“Por infelicidade, ele [o microfone] deve ter ligado. Mas em nenhum momento eu me referi aos indígenas, penso que qualquer pessoa que fizer baderna a polícia tem que meter o cacete para defender o patrimônio. Pode ser branco, preto, indígena, qualquer um”, disse.
Participantes da reunião relataram que o homem não se identificou e deixou a reunião logo após a intervenção. Na ata do encontro, à qual a reportagem teve acesso, o participante online foi identificado apenas como “iPhonedeca”; no campo destinado ao órgão e unidade, consta apenas “MRE (Ministério das Relações Exteriores)”.
A pasta costuma ser convocada para reuniões de segurança do governo do Distrito Federal porque o Palácio do Itamaraty possui um túnel que conecta à praça dos Três Poderes —a abertura ou fechamento dele depende de autorização da Secretaria de Segurança Pública.
Questionada pela reportagem, a Secretaria de Segurança Pública do DF afirmou que entrou em contato com o órgão de origem dele, e foi informada que as providências internas estavam sendo tomadas.
Durante o ato, indígenas foram alvo de bombas de gás lacrimogêneo lançadas pela Polícia Legislativa —ligada ao Congresso Nacional— antes de chegar à Praça dos Três Poderes.
Na tarde desta sexta, a Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) pediu a investigação do caso ao Ministério Público Federal.
“O que era uma ameaça, proferida até aquele momento por um suposto agente de segurança pública, se materializou na desproporcionalidade da atuação policial”, diz a entidade.
O Ministério dos Povos Indígenas enviou um ofício à Secretaria de Segurança Pública do DF pedindo apuração tanto dos responsáveis pela violência policial, quanto da fala.
A manifestação fez parte dos atos do ATL (Acampamento Terra Livre), que acontece desde segunda-feira (7) em Brasília. O acampamento reúne milhares de indígenas, de dezenas de povos diferentes, inclusive de outros países.
Os atos pressionam o governo Lula (PT) pela demarcação de terras, pressionam o STF (Supremo Tribunal Federal) contra o marco temporal e criticam o Congresso por flexibilizar a legislação de proteção às comunidades.
Thaísa Oliveira/Raquel Lopes/João Gabriel/Folhapress
Rosângela Moro apresenta projeto de lei para barrar norma do governo Lula sobre Janja
A deputada federal Rosângela Moro (União-SP) apresentou um projeto de lei que pretende barrar uma “institucionalização” da primeira-dama da República como um “agente público simbólico”. O projeto foi apresentado na última terça-feira, 8, depois de a Advocacia-Geral da União (AGU) publicar uma orientação normativa que define regras de “publicidade e transparência” para a agenda e os gastos da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja.
“Essa orientação normativa configura uma tentativa inaceitável de transformar o cônjuge do presidente em uma espécie de autoridade pública paralela, sem cargo, sem eleição, sem investidura e sem controle”, escreve Rosângela no projeto.
As novas normas da AGU demandam que a primeira-dama divulgue seus compromissos públicos e discrimine suas despesas de viagem no Portal da Transparência. Esse tipo de determinação é análoga às quais ocupantes de cargos eletivos estão sujeitos.
O projeto afirma que não compete ao presidente da República delegar funções ao seu cônjuge, “mesmo que cerimoniais ou simbólicas”. Segundo Rosângela, o texto constitucional não permite “institucionalizações subjetivas com base em vínculos familiares”.
“Trata-se de uma aberração jurídica que fere os pilares da legalidade, impessoalidade e separação dos Poderes. Ao tentar normalizar essa gambiarra institucional, atropela-se o texto constitucional com roupagem técnica e invocações forçadas à tradição.”
Outras ações de Rosângela mirando Janja
Rosângela Moro já protocolou outros projetos de lei direcionados à primeira-dama. A deputada federal apresentou um projeto de lei para endurecer as regras sobre a decretação de sigilos em gastos de chefes de Estado e seus familiares, em 28 de fevereiro.
Antes, em 30 de janeiro, Rosângela já havia protocolado outra proposta, que enquadra cônjuges de chefes do Poder Executivo no rol de autoridades sujeitas à Lei de Acesso à Informação (LAI).
Lucas Keske/Estadão
Governo do Estado inaugura nova Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos em Jequié
Em dois anos, 154 novos espaços foram entregues, modernizando as estruturas das Forças da Segurança Pública da Bahia.
Mais de R$ 1,6 milhão foi empregado na nova sede da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), no município de Jequié. A unidade da Polícia Civil foi inaugurada na manhã desta sexta-feira (11), pelo governador Jerônimo Rodrigues, pelo secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, e pelo delegado-geral da PC, André Viana.
A DRFR, localizada na Avenida Lomanto Júnior, conta com salas para delegado, investigação, alojamentos, reconhecimento e custódia
“Somente em 2025, 19 novas unidades foram entregues às Forças Policiais. Em pouco mais de dois anos, cerca de 170 estruturas foram inauguradas, buscando ampliar o atendimento aos baianos e turistas, além de proporcionar melhores condições de trabalho aos profissionais da Segurança”, destacou o secretário Werner.
Texto: Marcia Santana
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