"Ipiaú sempre foi pioneira em construção de políticas públicas"

A cidade de Ipiaú recebe, a partir de domingo, dia 20, a quarta edição do Circuito Cine Éden e a segunda edição do Fórum Audiovisual dos Interiores da Bahia. As atividades na cidade seguem até o dia 26 de abril. Em entrevista ao Jornal A TARDE, os produtores Edson Bastos e Henrique Filho, da Voo Audiovisual, comemoram a participação da cidade como um pólo da produção cinematográfica baiana.

“Tratam-se de eventos que reafirmam o compromisso com a descentralização dos recursos para o audiovisual no interior do estado. A Voo Audiovisual, pioneira na conscientização, debate e construção de políticas públicas para o fortalecimento da produção cinematográfica nas regiões interioranas, se une à SASB - Associação do Setor Audiovisual do Sudoeste Baiano, a primeira associação audiovisual do interior da Bahia, potencializando iniciativas fundamentais para a cena audiovisual baiana", explica Edson.

O evento, que foi contemplado pelos editais da Lei Paulo Gustavo Bahia, reunirá dez exibições em dez diferentes espaços, além de quatro oficinas, três workshops, seis mesas de debate, bem como um pitching e uma rodada de negócios, ampliando oportunidades e aquecendo a economia para as produtoras audiovisuais do interior. Na entrevista abaixo, Edson e Henrique aprofundam mais sobre as atividades.

Em relação ao evento que aconteceu em Vitória da Conquista em 2023, cujas ações focaram em estudos para a aplicação de recursos da Lei Paulo Gustavo para projetos oriundos do interior, o que a edição desse ano terá como principais demandas e discussões?

Edson Bastos - A missão é aprofundar o que foi iniciado em Vitória da Conquista em 2023, mas também de responder aos novos desafios e avanços no cenário audiovisual do estado. Em Ipiaú, as discussões estarão fortemente ancoradas na descentralização dos investimentos em audiovisual, com foco na criação de políticas públicas permanentes que contemplem a diversidade territorial da Bahia. Vamos debater, por exemplo, “O impacto do Audiovisual no Desenvolvimento Socioeconômico dos Interiores”, a partir de experiências consolidadas como em Cabaceiras-PB e Cataguases-MG, assim como a “Interiorização das Políticas Públicas Culturais do Audiovisual”, contando com representações do ANCINE, MINC/SAV e FUNCEB. Outra pauta importante são os “Caminhos Possíveis para a Construção e Reforma de Salas de Cinemas”, visto que o parque exibidor no nosso estado está concentrado na capital, passando também pelo debate de quais “Perspectivas da Bahia Filmes para os interiores”, finalizando com uma “Mobilização para a Valorização Audiovisual nos Interiores dos Brasis”, com representações de todas as regiões do Brasil. Além disso, levar o Fórum para Ipiaú, é deslocar um olhar atento para o papel das cidades pequenas e médias como pólos criativos legítimos e estratégicos para o futuro do cinema baiano e brasileiro. Ipiaú sempre foi ponto de efervescência cultural e pioneiro no pensamento sobre a construção de políticas públicas para o interior do estado. É um município propício para somar essa luta que se expande neste momento.

Com a criação da Bahia Filmes, quais são as discussões que a edição 2025 do Fórum pretende levantar?

Henrique Filho - A criação da Bahia Filmes foi uma conquista histórica e simbólica para nós, profissionais do audiovisual no estado. Em 2025, a nossa intenção é propor um diálogo direto com a Bahia Filmes, apresentando sugestões que garantam que as ações da nova empresa contemplem efetivamente realizadores do interior. Queremos discutir critérios mais equitativos de distribuição dos editais, linhas de financiamento específicas para produções fora da capital, estruturação de núcleos de produção regionais, ampliação do parque exibidor no interior do estado e apoio técnico e logístico para filmagens em cidades menores. É fundamental que a Bahia Filmes tenha na composição de sua diretoria colegiada representações de profissionais técnicos do interior e que não reproduza a lógica concentradora na capital, mas sim que se torne um vetor real de desenvolvimento para toda a cadeia audiovisual no estado.

Outro destaque é o encontro entre profissionais da área para o Diálogo Setorial de Audiovisual. Quais vocês acham que devem ser as principais pautas trazidas?

Edson Bastos - Acredito que o Diálogo Setorial será um dos momentos mais ricos do Fórum, justamente porque ele nasce da escuta e da troca entre quem está no fazer cotidiano do audiovisual e quem gere as políticas públicas estaduais. r do estado, mas sem excluir a capital, que sempre concentrou esses debates e encontros, e que também poderá ir até a cidade de Ipiaú, ou acessar on-line para participar. Como produtor executivo e também realizador, entendo que algumas pautas são urgentes para o nosso estado: a qualificação técnica continuada, especialmente no interior; o fortalecimento de políticas públicas que garantam previsibilidade e sustentabilidade dos projetos; e a ampliação da infraestrutura de exibição e difusão. Nesse sentido, destaco como prioridade a consolidação da Bahia Filmes com uma estrutura descentralizada e verdadeiramente inclusiva. Isso inclui a garantia de no mínimo 50% dos recursos da Bahia Filmes destinados a projetos do interior do estado; a inclusão de representantes do interior na composição da Diretoria da Bahia Filmes; a instalação de uma filial da instituição fora da capital, ampliando o diálogo e a participação ativa dos territórios; Investimento na reforma e construção de salas de cinema, bem como no estímulo à criação de um circuito público-privado de exibição, envolvendo equipamentos estatais, municipais, privados e comunitários; a criação de linhas específicas de apoio financeiro para produtoras do interior, coletivos, ONGs e cineclubes, como exemplo citamos o modelo dos Arranjos Regionais, promovidos pela ANCINE, aqui sugeridos por nós como Arranjos Territoriais, possibilitando que municípios ou consórcios públicos desenvolvam políticas próprias para o audiovisual, assim como linhas de crédito para empresas que atuem no interior. Além disso, é fundamental o retorno dos Editais Setoriais do Fundo de Cultura, que historicamente fomentaram a diversidade da produção audiovisual baiana. E que os próximos editais da PNAB (Política Nacional Aldir Blanc) na Bahia, aperfeiçoem o mecanismo para que a territorialização aconteça por categorias e não apenas por edital, para equilibrar a disputa por recursos, assim como a inclusão de categorias estratégicas como Mostras e Festivais, longas-metragens e séries, que não foram inseridas no último edital e hoje carecem de apoio continuado, mas são fundamentais para o amadurecimento do setor. Destaco, também, a importância de valorizarmos a DIMAS, que tem um papel histórico na difusão do cinema baiano e precisa de mais estrutura e autonomia para atuar. Esse Diálogo Setorial será, sem dúvida, um espaço para reafirmar que o audiovisual da Bahia é potente, diverso e precisa de políticas à altura de sua criatividade — com escuta, planejamento e execução compartilhada entre estado e sociedade civil.

Inclusive, o Fórum será uma excelente oportunidade de encontro entre realizadores e potenciais produtores com as rodadas de negócios.

Henrique Filho - Sim, as rodadas de negócios são uma novidade do Fórum. A partir dessa edição, elas materializam a possibilidade de conexão entre quem realiza, quem financia, quem distribui e quem pensa políticas públicas. Tivemos mais de 80 projetos do interior da Bahia inscritos nesta ação, avaliados por um time de 17 players que atuam em diferentes frentes do mercado — da produção à distribuição, da exibição aos serviços técnicos e estruturais. O objetivo principal é estimular o desenvolvimento de parcerias, ampliar as redes de contato e incentivar o fortalecimento da cadeia produtiva do audiovisual nos territórios fora dos grandes centros. Alguns dos realizadores nunca participaram de rodadas de negócios em toda a sua atuação. As rodadas serão realizadas de forma online, nos dias 23 e 24 de abril, com atendimentos agendados individualmente entre realizadores e players, para que cada projeto tenha o seu tempo de apresentação respeitado e possa ser debatido com foco e atenção. Torcemos para que parcerias e contratos sejam firmados, mas sobretudo que os agentes do interior percebam a importância de participarem de eventos de negócios visando viabilizar seus projetos e produzir suas ideias. Além das rodadas, o Fórum contará com uma sessão de pitching, que acontece no dia 25 de abril, em formato on-line, reunindo seis projetos selecionados que terão a oportunidade de apresentar suas propostas diretamente para uma banca especializada. O destaque dessa edição é o prêmio de melhor projeto de longa-metragem de ficção, que receberá uma mentoria de roteiro com profissionais do Paradiso Multiplica, um dos programas de maior relevância nacional no apoio ao desenvolvimento de projetos audiovisuais. Os participantes também ganham credenciais para o NordesteLab e concorrem a um apoio no valor de R$ 5 mil em locação de equipamentos com a IgluLoc para ser utilizado pelo projeto premiado. Com isso, esperamos não apenas fomentar negócios concretos, mas também preparar os realizadores do interior para atuarem com mais segurança e protagonismo em ambientes profissionais e de mercado, nacional e internacionalmente.

Durante o Fórum, uma carta contendo demandas e organizando tópicos que serão abordados e estudados durante o evento será elaborada. Existe uma facilidade de acesso a gestores municipais, estaduais e federais para esse diálogo?

Edson Bastos - A carta final é, sem dúvida, uma das heranças mais importantes do Fórum, pois ela registra oficialmente os consensos, as reivindicações e os caminhos pensados durante o evento. A construção do documento acontece de forma coletiva, a partir das reflexões geradas durante os debates das mesas, oficinas e workshops que ocorrem ao longo dos dias do Fórum, e sua apresentação ao poder público se dará de maneira estratégica. Aproveitaremos que o “Diálogo Setorial de Audiovisual” acontecerá no final do Fórum AVI para apresentar a carta com as nossas pautas, durante esta ação, garantindo que a escuta seja realizada de forma imediata e frente à frente. Essa carta também será protocolada nas repartições públicas de direito e interesse da classe. Buscamos constantemente o diálogo direto com representantes das secretarias municipal, estadual e federal de cultura, além de parlamentares, edis e gestores públicos. Em muitos casos, conseguimos, sim, estabelecer pontes e acessos — sobretudo aos gestores mais sensibilizados com a pauta da cultura e do audiovisual como desenvolvimento econômico do nosso estado e municípios, quando mostramos que as pautas vêm acompanhadas de propostas bem fundamentadas e que há um movimento crescente no interior. Mas também há muitas exceções, há gestores que raramente vão nos receber pessoalmente para um diálogo, que não enxergam a cultura como prioridade e que só reconhecem o papel dela quando são importantes para a alienação de uma população e a garantia de votos.

Para uma cidade como Ipiaú, tão bem valorizada e retratada no cinema feito por vocês, qual a importância da mostra Cine Éden?

Henrique Filho - O Circuito Cine Éden é um dos grandes orgulhos da nossa trajetória e da história recente de Ipiaú. É um evento que promove a continuidade da memória do Cine Teatro Éden, visto a falta de visão estratégica do município, estado e governo federal em desapropriá-lo para a construção de um novo equipamento público. Em 2025, comemoramos 11 anos desde a primeira edição e, mais do que uma mostra de cinema, ele se consolidou como um espaço de pertencimento, memória e futuro para a nossa cidade. Exibir filmes em Ipiaú é um ato de resistência e de afirmação de que o interior também é produtor e espectador de cultura. Trazendo como tema “Cinema Por Toda Parte” esta é a maior edição que já realizamos, onde promoveremos 10 exibições em dez diferentes lugares da cidade. No 4º Circuito Cine Éden, o processo curatorial foi conduzido com muito cuidado, prezando pela diversidade estética, regional e de narrativas. A curadoria foi realizada por Euclides Mendes, Izabel Melo, Edson Bastos e por mim. Pensamos em filmes que dialoguem com o público local, que provoquem debate, mas que também emocionem e inspirem. Os locais de exibição foram escolhidos a partir de critérios técnicos e simbólicos, incluindo escolas, praças e espaços alternativos, pois queremos que o cinema invada a cidade como um gesto de afeto e provocação. Será a primeira vez que Ipiaú terá acesso a um cine drive-in, por exemplo. Estamos muito empolgados.
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PM apreende 8 armas, munições, carregadores e droga em Ilhéus

     O material foi localizado em um terreno utilizado como rota de um grupo criminoso.
Na manhã desta quinta-feira (17), policiais militares da 68ª CIPM apreenderam oito armas, munições, carregadores e droga na Rua Augusto Lopes Ferreira, em Ilhéus.

Os militares desenvolviam ações de patrulhamento na região, quando realizaram a varredura em um terreno baldio indicado por servir como rota de um grupo criminoso.

Durante as buscas, os policiais uma sacola enterrada contendo sete espingardas, uma submetralhadora calibre 9mm, 10 munições calibre 9mm, cinco munições calibre 12 e dois carregadores.

No curso das diligências, um suspeito também foi encontrado e abordado, sendo apreendido um saco contendo diversas pedras de crack.

Todo o material apreendido foi encaminhado para o registro da ocorrência junto à Central de Flagrantes.

Fonte: DCS-PMBA

Polícia ambiental apreende uma tonelada de carvão vegetal em Ibititá

A mercadoria apreendida não possuía documentação comprobatória de origem.
Na quarta-feira (16), policiais militares da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa) Lençóis apreenderam uma tonelada de carvão vegetal no município de Ibititá.

Durante rondas de fiscalização ambiental na rodovia BA–148, na altura do km 32, os militares identificaram um ponto de comercialização de carvão vegetal. Na abordagem, foi constatado que a mercadoria não possuía documentação comprobatória de origem, nem autorização ambiental, ferindo a Lei Federal nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais).

O material foi apreendido e o responsável foi conduzido à delegacia de Ibititá para adoção de medidas cabíveis.

Fonte: DCS-PMBA

Funcionária de loja varejista é presa em flagrante por furtar estabelecimento comercial em Itabuna

Quando o movimento diminuía, ela retirava o dinheiro do caixa, colocava em uma sacola e escondia no bolso.
Uma mulher de 29 anos, acusada de furtar um estabelecimento comercial, foi presa em flagrante na tarde desta quarta-feira (16), em Itabuna. A suspeita trabalhava como operadora de caixa na empresa onde praticava o crime.

Segundo imagens das câmeras de segurança, a funcionária deixava de registrar os pagamentos em espécie e anotava os valores. Quando o movimento diminuía, ela retirava o dinheiro do caixa, colocava em uma sacola e escondia no bolso da calça.

Durante diligência na loja, policiais da 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itabuna) encontraram R$ 1.538 com a suspeita, valor proveniente dos furtos. Em interrogatório, ela confessou que praticava o crime há algum tempo, mas não informou o total subtraído.

A mulher foi apresentada na unidade policial, passou por exames de corpo de delito e permanece custodiada, à disposição do Poder Judiciário.

Texto: Ascom PC

Acordo para encerrar greve de fome de Glauber envolveu telefonema de Gleisi para Motta

O esforço para buscar um acordo que encerrasse a greve de fome do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) envolveu um telefonema da ministra de articulação política de Lula (PT), Gleisi Hoffmann, para o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Gleisi visitou Glauber na Câmara no último sábado (12) e teve uma conversa reservada com o deputado, testemunhada por outras pessoas. Segundo relatos, ela prometeu procurar o presidente da Casa.

Isso seria feito, porém, de forma mais discreta possível, para não criar melindres na já instável base política de Lula no Congresso. O centrão, que é majoritário, trabalhou ativamente para cassar o mandato de Glauber.

O deputado anunciou na tarde desta quinta-feira (17) o encerramento da greve de fome que havia iniciado no último dia 9, nas dependências da Câmara, pouco após o Conselho de Ética da Casa recomendar a cassação de seu mandato.

A decisão foi tomada depois que Hugo Motta concordou com uma negociação para suspender o processo de cassação contra Glauber por 60 dias, empurrando eventual votação no plenário para o segundo semestre.

Até lá, a ideia dos aliados do deputado do PSOL é reunir apoio para que não haja a votação ou para que, em havendo, seja aprovada uma punição mais branda, como advertência ou suspensão do mandato.

Em abril de 2024, Glauber expulsou da Câmara com chutes e empurrões um militante do direitista MBL (Movimento Brasil Livre). O psolista também angariou grande antipatia entre seus pares, pautando seu mandato pelo enfrentamento ao centrão e a colegas no plenário.

Sua cassação, se concretizada, representaria uma medida inédita —a primeira vez que um deputado teria essa punição por uma agressão física.

A possível cassação de Glauber é vista com preocupação pelo PT e governo também pelo fato de a ex-senadora Heloísa Helena (Rede-RJ) ser a suplente. Ela foi expulsa do PT em 2003 por ser contra a Reforma da Previdência e até hoje é vista como potencial dor de cabeça para Lula caso volte ao Congresso.

Além de Gleisi, vários integrantes do PSOL e do PT articularam a construção do acordo para o fim da greve de fome. Estiveram na linha de frente das conversas a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), esposa de Glauber, e o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ).

Lindbergh também conversou várias vezes com Hugo Motta, que está em viagem particular ao exterior.

“Hugo Motta agiu, nesse caso, como um presidente da Câmara deve agir: mediando, que é diferente de ‘fazer média’, para distensionar. Agora teremos mais dois meses para o fazer o que os que querem cassar o mandato de Glauber Braga nunca fizeram: Argumentar. Contra o absurdo dessa ‘pena capital’ por vingança política”, escreveu em suas redes sociais o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), outro integrante da força-tarefa montada em busca do acordo.

Durante os dias de greve de fome, oito ministros de Lula foram ao local visitar o deputado do PSOL —Gleisi Hoffmann, das Relações Institucionais, Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação Social, Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência, Cida Gonçalves, que chefia a pasta das Mulheres, Macaé Evaristo, dos Direitos Humanos, Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas, e Anielle Franco, da Igualdade Racial.

De acordo com sua assessoria, o deputado Glauber saiu da Câmara direto para um hospital de Brasília, por recomendação médica, para avaliação de sua situação de saúde. Ele teria ingerido apenas água, soro e bebidas isotônicas nesses dias, tendo emagrecido cinco quilos, mas mantido em geral boas condições de saúde.

Ele retomará a alimentação aos poucos, no início por meio de dieta líquida. De acordo com indicação médica, a reintrodução alimentar deve ser gradual e lenta para evitar complicações gastrointestinais, com alimentos como caldos de galinha ou de vegetais, suco de frutas diluído, água de coco, arroz branco ou macarrão.

Na semana que vem, o deputado deve enviar à Comissão de Constituição e Justiça da Casa recurso contra a decisão do Conselho de Ética.

Ranier Bragon, Folhapress

Morre José Almir Menezes, o popular ‘Faustão’ de Ipiaú

Faleceu na noite de quinta-feira (17), por volta das 22h, no Hospital e Clínica São Roque, em Ipiaú, José Almir Menezes Mendes, popularmente conhecido como “Faustão”. Figura popular na cidade, ele tinha 63 anos e lutava há cerca de 40 dias contra complicações decorrentes de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Após apresentar sinais de recuperação, Faustão precisou retornar ao hospital, onde novas complicações foram diagnosticadas, evoluindo infelizmente para o óbito.

O velório terá início às 7h desta sexta-feira (18), na Pax Nacional, localizada na Avenida Lauro de Freitas, centro de Ipiaú. O horário e local do sepultamento ainda estão sendo definidos pela família.
Em nota de despedida publicada nas redes sociais, familiares destacaram a trajetória de amor e companheirismo de José Almir:

“Nosso amado Fausto foi um pai e avô amoroso, amigo leal e homem de coração generoso. Sempre presente, era um verdadeiro companheiro para todas as horas. Sua alegria contagiante, sua paixão pela música e pelo Vascão eram marcas registradas que encantavam a todos ao seu redor. Sua partida deixa um grande vazio nos corações de sua família e amigos, mas sua memória viverá para sempre conosco – nas risadas, nas histórias, nas canções, no amor e na alegria que ele espalhou ao longo da vida.”

Faustão deixa três filhos — Sammir, Ilara e Shamara — e uma neta, Izzie. Seu legado de alegria, amizade e generosidade permanecerá na memória de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo. (Giro Ipiaú)

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