Educação, diversidade e muito aprendizado: Ipiaú fortalece ensino das relações étnico-raciais

Nesta semana, coordenadores pedagógicos de Ipiaú se reuniram para dar um passo importante rumo a uma educação mais inclusiva e representativa. O encontro foi para apresentar o projeto da ERER – Educação das Relações Étnico-Raciais, um tema fundamental para construir um ensino que valoriza a diversidade e fortalece o respeito às diferenças.
A reunião, conduzida pela professora Juliana Lino, que também é Coordenadora Técnica da ERER no município, abordou a implementação da Lei 10.639/03. Essa legislação determina a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas do ensino fundamental e médio. "Não se trata de uma nova disciplina ou matéria. A ideia é que o tema esteja presente em todas as áreas do conhecimento, sendo trabalhado ao longo do ano letivo de forma integrada", ressaltou a coordenadora.

A Coordenação Técnica Pedagógica da ERER e Educação Afrocentrada tem um papel essencial nessa missão, desenvolvendo estratégias para que a educação antirracista aconteça de fato nas salas de aula. O objetivo é ampliar o protagonismo negro, promover o respeito às diferenças e reforçar a importância da identidade cultural de cada aluno.

"A implementação desse projeto vai somar na educação dos ipiauenses, trazendo ações e projetos voltados a essa temática tão importante. O compromisso da nossa gestão é garantir uma educação mais inclusiva e que valorize a diversidade”, destacou a secretária de Educação, Erlândia Souza.

A Prefeitura de Ipiaú segue investindo na construção de uma educação transformadora, que prepara os estudantes não só para o futuro, mas também para um presente mais justo e igualitário. Porque aprender sobre diversidade e respeito é mais do que necessário – é essencial!

Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú

Marcel Hohlenwerger, embarca na sugestão de Ivete Sangalo para início da campanha RIOMAR - Preservação e Vivências no Rio das Contas

Eclode mais um movimento pela preservação e recuperação do Rio das Contas, o principal manancial da maior bacia hidrográfica totalmente baiana que engloba 86 municípios numa área que equivale a 10,2 por cento do território estadual.
Desta vez a proposta chega por sugestão da cantora Ivete Sangalo e será capitaneada pelo publicitário e compositor Marcel Hohlenwerger , diretor da Agencia Maré, Conselheiro do Sinapro Bahia, com apoio de entidades ambientalistas, comunidades ribeirinhas, canoístas, artistas e até órgãos governamentais.

Quando esteve em Ipiaú, em julho do ano passado, para realizar uma apresentação na Festa de São Pedro, Ivete Sangalo ficou hospedada na casa do casal Marcel e Carol Maria.

O aconchegante lugar à beira do Rio das Contas mereceu elogios da famosa cantora pela harmonia com a natureza e bons tratos que o manancial ali recebia.

Diante do que via e a encantava, a talentosa vocalista sugeriu que o publicitário anfitrião desenvolvesse uma campanha pela preservação do rio que nasce na Serra da Tromba, Chapada Diamantina, e se estende por 620 Km até desaguar no Oceano Atlântico, em Itacaré.

Ao longo desse percurso banha diversas localidades, dentre elas as cidades de Jussiape, Jequié, Jitaúna, Itagibá, Ubatã, Ubaitaba e Aurelino Leal.

A bacia do Rio das Contas abriga uma rica biodiversidade, com várias espécies de flora e fauna endêmicas, incluindo áreas de Mata Atlântica e Cerrado.

Apesar dessa grandeza ambiental o rio e seus afluentes, inclusive áreas ribeirinhas, tem sofrido uma série de degradações que precisam ser combatidas cotidianamente.

Essa luta tem antecedentes por meio de diversas ONGs cujas atuações foram interrompidas por entraves burocráticos , incompreensões e falta de incentivos.

A proposta atual é pela unificação de todos que estejam imbuídos no nobre propósito da preservação, recuperação e vivências no Rio das Contas.
Segundo Marcel, “a voz de Ivete Sangalo foi a mola propulsora do novo movimento, cujo primeiro passo foi dado no último sábado, 15 de fevereiro, no Sítio Palmares, ao som da banda Carretel e Samba do Bom, com a presença de pessoas de boa vontade pela causa.

Dentre outras, estavam presentes a bicampeã de paracanoagem, Martinha Ferreira, que pretende desenvolver um projeto de incentivo a este esporte náutico em Ipiaú, a diretora de Cultura do município de Ubatã, Analú Tavares, a psicóloga Simone Cafezeiro, a poeta Vânia Fagundes, além de membros da imprensa, músicos e ambientalistas que defendem a recomposição de trechos da mata ciliar do rio.

A campanha ainda em fase embrionária, deu seu primeiro passo rumo a um grande desafio que deve envolver poderes públicos e empresas em torno da causa que visa preservar e criar vivências neste que é um dos mais importantes corredores de água doce do estado.

Agência de Noticias Maré

Bolsonaro terá privilégios de ex-chefe de Estado em eventual prisão no Exército

Diante da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra Jair Bolsonaro (PL) pela trama golpista de 2022, generais do Exército passaram a discutir a possibilidade de que o ex-presidente, eventualmente condenado, cumpra prisão em uma unidade militar.

Bolsonaro teria direito de ficar preso em uma prisão do Exército por ser capitão reformado. A avaliação de interlocutores do comandante da Força, general Tomás Paiva, é que, nesse cenário, o ex-presidente deve ficar detido em condições menos desfavoráveis, considerando as prerrogativas de ex-chefe de Estado.

Uma das possibilidades é improvisar um espaço para prisão especial no Comando Militar do Planalto, sediado em Brasília. Generais, contudo, ressaltam que as avaliações são conjecturas ainda distantes e que o assunto só entrará em pauta se Bolsonaro for condenado.

Quatro generais ouvidos pela Folha avaliam que, em eventual condenação, o STF (Supremo Tribunal Federal) deveria conceder a Bolsonaro uma prisão especial.

Eles citam os casos do presidente Lula (PT) e do ex-presidente Michel Temer (MDB). O petista ficou 580 dias preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, em um dormitório com cama, duas mesas, banheiro adaptado e televisão.

Já o emedebista ficou em uma cela especial na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo. A sala foi improvisada para atender ao ex-presidente, com cama, banheiro e mesa.

O espaço destinado a ex-presidentes presos é chamado de sala de Estado-Maior —em referência ao grupo de oficiais das Forças Armadas que assessoram o comandante militar. Deve ser, portanto, um ambiente na unidade militar compatível com o local em que são exercidas as funções do Estado-Maior.

O direito é previsto no Código Penal Militar para uma série de autoridades, como ministros de Estado, parlamentares e oficiais das Forças Armadas. A legislação, porém, prevê que a prisão especial será possível “antes de condenação irrecorrível”.

Por mais que a legislação não cite ex-presidentes, a regra geralmente é aplicada a eles por serem considerados comandantes-em-chefe das Forças Armadas durante seus mandatos. A expectativa na caserna é que o benefício da prisão especial também valha para eventuais condenações definitivas de Bolsonaro.

Um motivo levantado por oficiais-generais para sinalizar que o quartel seria inviável é a possibilidade de o ex-presidente manter contato com militares, com possível incentivo à desordem.

Na visão de dois dos generais consultados, sob reserva, a melhor saída seria evitar a prisão de Bolsonaro em uma unidade militar e designar uma das sedes da Polícia Federal para a eventual detenção.

Durante evento organizado pelo PL na quinta-feira (20), Bolsonaro disse que não estava preocupado com uma eventual condenação. “Para mim, seria muito mais fácil estar do outro lado junto, com a dona Michelle, aproveitando a vida. Mas não poderia continuar vendo meu país se deteriorar, se acabar, se afundar. Um país onde se rouba esperança do seu povo. O tempo todo [é] ‘vamos prender o Bolsonaro’. Caguei para a prisão”, disse, sob aplausos.

A situação de Bolsonaro é diferente da posição de oficiais-generais denunciados pela PGR, como Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Estevam Theophilo. Para eles, a eventual prisão seguirá os mesmos protocolos da detenção do general Braga Netto, com separação de uma sala de Estado-Maior para os possíveis condenados.

Os militares ainda poderão perder o direito da prisão em unidade militar caso tenham cassados seus postos e patentes pelo STM (Superior Tribunal Militar). Nesse cenário, os militares são considerados indignos do oficialato e perdem os benefícios típicos da carreira.

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi denunciado pela PGR acusado de liderar uma organização criminosa que planejou um golpe de Estado após a vitória de Lula nas eleições presidenciais de 2022.

Bolsonaro nega tanto a articulação por um golpe como o conhecimento do plano de assassinato de autoridades. A defesa dele afirmou que recebeu com “estarrecimento e indignação” a denúncia e que não há elementos na peça da PGR que o conecte à “narrativa construída” no documento.

A denúncia usou como base a delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência, e provas obtidas ao longo de um ano e meio de investigações da Polícia Federal.

As principais provas contra Bolsonaro são a confecção e edição de minutas de decreto golpistas e a tentativa de conseguir apoio dos chefes das Forças Armadas para as conspirações em dezembro de 2022.

A PF ainda conclui, mas com elementos frágeis, que Bolsonaro anuiu com um plano para matar autoridades —entre elas Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes— e o aponta como um dos responsáveis pelos ataques de 8 de janeiro de 2023.

Cézar Feitoza/Folhapress
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Expansão de crédito via mercado de capitais reacende debate sobre regulação do BC

O aumento do volume de crédito via mercado de capitais, que vem ganhando importância como fonte de financiamento, reacendeu o debate sobre o poder de regulação do Banco Central e o plano de reconfigurar atribuições e redistribuir forças dos órgãos envolvidos.

O crescimento expressivo desse canal de crédito, principalmente no financiamento de grandes empresas, vem sendo observado com atenção pelo Comef (Comitê de Estabilidade Financeira) desde meados do ano passado.

Na reunião desta quarta-feira (19), o colegiado do BC alertou em comunicado que o crédito obtido via mercado de capitais não apresenta sinais de desaceleração apesar “das alterações nas condições financeiras” do país.

O cenário hoje está mais adverso, com a elevação da taxa básica de juros –a Selic está em 13,25% ao ano– e a perspectiva de desaceleração da economia, o que pode piorar os níveis atuais (ainda altos) de inadimplência, comprometimento de renda e endividamento das famílias, bem como pelo endividamento das empresas.

Uma análise mais detalhada deve aparecer na ata do encontro, que será divulgada na próxima semana.

Em novembro, na última reunião de 2024, o Comef ressaltou que a importância do crédito obtido via mercado de capitais era substancial e continuava aumentando.

Dados do Banco Central mostram que, no ano passado, houve um salto de 24,1% no saldo de crédito de títulos de dívidas emitidos por empresas no mercado doméstico (debêntures e notas comerciais). Em dezembro, o estoque atingiu R$ 1,2 trilhão, ante R$ 976 bilhões no mesmo mês de 2023.

Na ocasião, o colegiado disse que as emissões de debêntures –títulos de dívida emitidos por empresas com o objetivo de captar recursos– estavam ocorrendo com spreads menores e prazos mais longos. Spread é definido pela diferença entre a taxa paga pelas instituições para captar recursos e a taxa efetivamente cobrada do cliente.

O comitê afirmou também na ata que os fundos de crédito privado “são importantes financiadores dessas debêntures”, acrescentando que “marcam suas carteiras a mercado”, ou seja, ajustam os preços dos ativos diariamente e que seguem a precificação da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

“Elevação significativa dos spreads reduziria a rentabilidade dos fundos e poderia levar alguns investidores a solicitar resgates, mas testes de estresse indicam que o risco de liquidez é baixo”, disse o Comef no documento.

Os fundos de crédito privado são cestas de investimento que aplicam mais de 50% dos recursos totais em títulos de dívida emitidos por empresas privadas.

Esses fundos ficam hoje sob responsabilidade da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Como algumas instituições financeiras acabam sendo cotistas deles e o BC não tem acesso a informações completas das carteiras que compõem esses fundos, o trabalho da área de fiscalização se torna mais difícil.

O Comef apontou também em novembro que a política macroprudencial se mantinha em posição neutra, “consistente com períodos sem acúmulo significativo de riscos financeiros.” No comunicado da reunião desta semana, o trecho foi excluído.

Na autoridade monetária, há preocupação com eventuais riscos para a estabilidade financeira do país em caso de uma crise imprevista do mercado de capitais.

Esse cenário trouxe novamente à tona o debate sobre um plano de longo prazo em estudo pelo Ministério da Fazenda para reconfigurar o modelo de regulação e supervisão do sistema financeiro.

A ideia —inspirada no modelo “twin peaks”, que surgiu na Austrália, foi copiado pela Inglaterra e se espalhou por diversos países— consiste em regular o sistema financeiro por função e não por produto (seguro, depósito bancário, empréstimo, títulos, previdência), como é hoje no Brasil.

A implementação seria feita em etapas, começando pela absorção da Susep (Superintendência de Seguros Privados) pela autoridade monetária. Isso porque ela está hoje mais fragilizada em comparação aos demais órgãos, na avaliação do governo.

O segundo passo seria reforçar o quadro de funcionários e a estrutura da CVM, que depois de fortalecida assumiria competências de regulação hoje sob responsabilidade do BC, como proteção ao consumidor de produtos financeiros (seguro e bancário, por exemplo).

Nesse reequilíbrio de funções, o BC assumiria a atribuição de regulamentação prudencial (proteção da solidez das instituições) de fundos de investimentos, hoje a cargo da CVM.

A última etapa seria incorporar a Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) aos dois “super-reguladores” –BC e CVM. O processo completo seria concluído em cerca de cinco anos.

Pessoas a par da discussão consideram que, se houver vontade política, a proposta pode avançar, mas que isso depende de forças de poder. O tema está sendo discutido desde o ano passado por representantes do BC e do Ministério da Fazenda.

Em 13 de fevereiro, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) se reuniu com o diretor de Fiscalização do BC, Ailton Aquino, “para tratar de assuntos institucionais”. Também participou do encontro o secretário de Reformas Econômicas, Marcos Barbosa Pinto.

Em 21 de janeiro, o secretário da Fazenda teve uma reunião virtual com o presidente do BC, Gabriel Galípolo. O novo chefe da autoridade monetária também se encontrou com o presidente da CVM, João Pedro do Nascimento, no dia 11 de fevereiro, no Rio de Janeiro, e tem um compromisso agendado para esta quinta (20) com Alessandro Octaviani, superintendente da Susep.

Nathalia Garcia/Folhapress

Almirante Garnier é o mais abalado por denúncia de golpe e teme prisão

O almirante Almir Garnier Santos, um dos 24 militares denunciados pela tentativa de golpe, é apontado como o mais abalado pela acusação, segundo fontes das Forças Armadas. A informação é da colunista Bela Megale, do jornal “O Globo”.

A investigação da Polícia Federal indica que Garnier foi o único comandante a demonstrar apoio ao plano, comprometendo tropas em uma reunião com Bolsonaro após sua derrota para Lula. O temor da prisão aumentou após a Procuradoria-Geral da República incluí-lo na denúncia.

Entre os 34 denunciados estão Jair Bolsonaro, Walter Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira, identificados como líderes do movimento.

O que se sabe sobre Fort Knox, o bunker superprotegido onde está depositado o ouro dos EUA

Trump afirmou que mandará Elon Musk vistoriar o depósito para garantir que o ouro ainda está lá. Cofre foi aberto para visitas apenas três vezes ao longo da história.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que o bilionário Elon Musk vai fazer uma análise no Fort Knox, o lendário depósito de reservas de ouro do país localizado no estado de Kentucky. Trump disse que quer garantir que o ouro ainda está lá.

O secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que o Fort Knox passa por uma auditoria anual e que "todo o ouro está presente e contabilizado".

O Depósito de Ouro dos Estados Unidos em Fort Knox armazena reservas de metais preciosos para o país desde 1937 e tornou-se sinônimo de segurança e proteção.

Além da custódia das reservas de ouro, o Fort Knox também funciona como o centro de comando de recursos humanos do Exército e sedia o maior evento anual de treinamento militar dos Estados Unidos todo verão.

A base militar fica a cerca de 56 km de Louisville, a maior cidade do Kentucky, e abrange uma área de 109 mil acres — o que equivale a cerca de 61 mil campos de futebol.

O local foi estabelecido como Campo Knox durante a Primeira Guerra Mundial e tornou-se um centro de treinamento de artilharia, segundo o site oficial da base.

Em 1932, foi transformado em uma instalação permanente e, desde então, é conhecido como Fort Knox. O primeiro carregamento de ouro chegou ao local em 1937, escoltado pelo 1º Regimento de Cavalaria.

Com o início da Segunda Guerra Mundial na Europa, o Exército criou a Força Blindada em Fort Knox, enviando milhares de soldados para treinamento com tanques. Por quase 80 anos, a base foi conhecida como a “Casa da Cavalaria e da Blindagem”.

Em 2005, o Exército decidiu transferir o Centro de Blindagem e a Escola de Blindagem para Fort Benning, na Geórgia, e o Fort Knox passou a abrigar o Centro de Excelência de Recursos Humanos do Exército.

Quanto ouro está armazenado em Fort Knox
De acordo com a Casa da Moeda dos EUA, as reservas atuais de ouro no Depósito de Fort Knox somam 4.600 toneladas de ouro. Cerca de metade do ouro armazenado pelo Tesouro dos EUA está nesse local.

Segundo a Casa da Moeda, apenas pequenas quantidades de ouro foram retiradas do local para testes de pureza durante auditorias regulares. Fora essas amostras, nenhuma movimentação de ouro é registrada há muitos anos.

Em 1974, a Casa da Moeda dos EUA abriu os cofres para um grupo de jornalistas e uma delegação do Congresso para que pudessem verificar as reservas de ouro. A visita foi autorizada pelo então secretário do Tesouro após rumores de que o ouro havia sido removido.

Até então, a única pessoa que tinha visitado o local — além do pessoal autorizado a acessar os cofres — era o presidente Franklin D. Roosevelt. Ele governou o país entre 1933 e 1945.

Desde então, os cofres foram abertos apenas mais uma vez: em 2017, quando o secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, visitou o local com o governador do Kentucky, Matt Bevin, e congressistas.

O atual secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que ficaria feliz em organizar uma inspeção para qualquer senador interessado em ver os cofres.

Atualmente, o total de ouro armazenado no local representaria um valor de aproximadamente US$ 6,22 bilhões (R$ 35,5 bilhões).

Quão seguro é Fort Knox?
O Fort Knox é altamente seguro. A estrutura e o conteúdo exatos do local são conhecidos por poucas pessoas, e ninguém tem conhecimento completo dos procedimentos para abrir o cofre.

O que se sabe publicamente é que a instalação foi construída em 1936 com granito, concreto, aço de reforço e aço estrutural.

O depósito de ouro tem a reputação de ser impenetrável, o que lhe garantiu um lugar na cultura popular. Em 1952, um desenho animado do Looney Tunes mostrou Pernalonga e Eufrazino cavando o local em busca de ouro.

O Fort Knox também foi destaque em filmes como o thriller de espionagem de James Bond “Goldfinger” (1964) e a comédia “Stripes” (1981), que teve cenas filmadas na base.

Por Associated Press

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