Tragédia na BR-418: Acidente deixa três mortos em Mucuri; adolescente e cão sobrevivem


Mucuri: Um grave acidente na BR-418, próximo a Mucuri, Bahia, resultou na morte de três pessoas na tarde desta sexta-feira (21). A colisão, ocorrida por volta das 13h30 no Km 04 da rodovia, sentido Caravelas, envolveu um veículo Nissan Frontier e uma carreta Scania, carregada de eucaliptos.
Equipes do 18º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM), do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e da Polícia Civil de Nova Viçosa foram acionadas para atender a ocorrência. No local, foi constatado o óbito de três ocupantes do Nissan Frontier: Rosimery Nicolichi, de 47 anos; Marcio D. Tairoviche Iancoviche, de 51 anos; e David Yanko Tairoviche Nicolichi, de 16 anos. Um adolescente de 14 anos, identificado como Higor Z. Nicolichi Iancoviche, foi resgatado com vida e encaminhado ao Hospital Municipal de Mucuri.
O delegado titular, Marcos Ludovico, solicitou uma perícia de local, que foi realizada pelos peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), Eduardo Portugal, Adriana Epstein e Alexson Magalhães. Um cão de pequeno porte foi encontrado no interior do veículo, aparentemente com uma fratura em uma das patas traseiras. O animal foi resgatado e entregue à Polícia Civil. Os corpos das vítimas foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos de necropsia.
O condutor da carreta Scania, Júlio Ferreira da Silva, não sofreu ferimentos. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no local para controlar o tráfego. Segundo informações da PRF, o veiculo Nissan trafegava no sentido Posto da Mata/Caravelas, e chovia muito no momento do acidente. A caminonete pode ter aquaplanado, rodou na pista e colidiu com a carreta que vinha no sentido contrário.

Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews


EUA proíbem Cristina Kirchner e filhos dela de entrarem no país por ‘corrupção significativa’


O governo dos Estados Unidos impôs sanções nesta sexta-feira (21) sobre a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner, seus filhos e um dos ministros de sua gestão à frente da Casa Rosada. Eles foram proibidos de entrar em território americano sob a acusação de “envolvimento em corrupção significativa”.

As restrições foram anunciadas pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio. Ele disse que Cristina e o ex-ministro do Planejamento argentino Julio Miguel De Vido, também alvo das sanções, “abusaram de suas posições ao orquestrar e se beneficiar financeiramente de vários esquemas de suborno envolvendo contratos de obras públicas, resultando em milhões de dólares roubados do governo argentino”.

Cristina foi presidente em dois mandatos, de 2007 a 2015, além de vice, de 2019 a 2023. No ano passado, a Justiça argentina manteve a sentença contra ela de seis anos de prisão e inabilitação perpétua para concorrer a cargos públicos. O processo é relacionado a um caso de corrupção em obras públicas. Atualmente, o caso tramita na Suprema Corte argentina.

Cristina Kirchner, 72, preside o Partido Justicialista e é a principal referência da oposição ao presidente Javier Milei. Caso a sentença se torne definitiva, ela não cumprirá pena na prisão por ter mais de 70 anos.

Ela se compara a líderes como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso por 580 dias, mas que depois teve suas condenações anuladas pelo Supremo Tribunal Federal. Cristina diz que ambos são (ou foram) perseguidos políticos.

Folhapress

Crivella e Otoni de Paula defendem Marcos Pereira após ataque de Silas Malafaia

Os deputados federais Marcelo Crivella (Republicanos – RJ) e Otoni de Paula (MDB-RJ) saíram em defesa do colega Marcos Pereira (Republicanos-SP). Ele foi chamado de “cretino” pelo pastor Silas Malafaia por ter dito que discussão sobre anistia ao 8 de Janeiro prejudica o debate sobre as eleições de 2026.

Crivella publicou um vídeo de resposta a Malafaia em que aponta um erro de interpretação por parte do líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. “Ele fala sobre o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, não apoiar a anistia, porque equivocou-se na interpretação da entrevista que ele [Marcos] deu à CNN”, afirma.

O parlamentar ressaltou que o “PL da Anistia” contém grande parte de um projeto da autoria de Crivella que teria tido apoio do presidente da sigla. “Pedi a todos os meus companheiros de partido que assinassem como coautores, e ele estava ao lado”, disse.

O projeto de lei 2.858/2022, que aguarda designação de comissão, reuniu outros semelhantes que foram apresentados na Câmara dos Deputados.

Já Otoni publicou trecho de fala no Parlamento em que defendeu Pereira das acusações de Malafaia. “Em nenhum momento o deputado disse ser contra a anistia. A posição dele foi técnica, ele é advogado”, disse.

Ele também enalteceu o colega. “Desejo me solidarizar com o deputado Marcos Pereira, respeitado por todos nessa Casa, sejam deputados da esquerda ou da direita. Ninguém nesse Parlamento ousou chamá-lo de cretino”.

O líder do Republicanos também se defendeu. Ele afirmou ter sido “covardemente atacado” e se referiu à Malafaia como um “Rasputin tupiniquim” que “chega a espumar pela boca nas suas manifestações cheias de cólera”, em referência a místico que ficou conhecido como o “monge louco da Rússia”.

“Não me movo sob pressão. Muito menos com gritaria. Ele precisa se acalmar e parar de induzir a guerra enquanto muitos, incluindo a mim mesmo, têm trabalhado pela pacificação”, publicou em seu perfil no Instagram.

Marcos Pereira usou a postagem para ressaltar outros trechos da entrevista criticada pelo pastor. Perguntado se o debate sobre o tema atrapalharia a definição de uma candidatura unificada da direita, ele disse considerar que o ideal é que o debate das eleições de 2026 seja feito sem a pauta do perdão aos crimes dos manifestantes presos.

Na ocasião, acrescentou que o partido ainda não havia discutido internamente como votaria sobre a matéria, mas que, baseado em conversas com colegas de sigla, enxerga um “favoritismo” da bancada para apoiar o texto em votação.

Raisa Toledo/Estadão

Status temporário de 530 mil migrantes de quatro países é revogado por Donald Trump


O governo de Donald Trump revogará o status legal temporário de 530 mil cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos nos Estados Unidos, de acordo com um aviso no Registro Federal (equivalente ao Diário Oficial da União) nesta sexta-feira (21).

A mais recente medida da gestão republicana contra a imigração entrará em vigor a partir do dia 24 de abril. No início de fevereiro, outros 300 mil venezuelanos tiveram proteção temporária semelhante também revogada.

A revogação acaba com a autorização temporária de dois anos que havia sido concedida a migrantes durante a gestão do democrata Joe Biden. A medida permitia a entrada no país por via aérea se eles tivessem patrocinadores nos EUA.

Desde seu retorno à Casa Branca, Trump tem tomado uma série de medidas para intensificar a repressão a migrantes em situação irregular e mesmo aos que possuem autorização para estar no país. No dia 6 de março, o republicano afirmou que decidiria “muito em breve” se retiraria o status de cerca de 240 mil ucranianos que fugiram para os EUA durante o conflito com a Rússia.

Biden lançou um programa de entrada e autorização temporária para venezuelanos em 2022 e o expandiu para cubanos, haitianos e nicaraguenses em 2023, enquanto sua gestão lidava com altos níveis de imigração irregular de pessoas dessas nacionalidades.

A questão migratória é a principal bandeira política interna de Trump desde a campanha eleitoral e, além dos vários decretos e medidas para coibir novas entradas e deportar migrantes após sua eleição, também tem sido objeto de dor de cabeça para a Casa Branca na Justiça.

A gestão do republicano realizou voos de deportação para países latino-americanos. No último fim de semana, novos voos ocorreram apesar de decisão liminar da Justiça federal bloqueando os voos.

Nesta sexta, o juiz federal em Washington James Boasberg, responsável pela liminar, repreendeu a defesa do governo Trump, dizendo que alguns dos documentos protocolados no caso usavam linguagem “desrespeitosa e insensata” que ele nunca tinha visto ser usada por advogados do governo.

Boasberg não especificou quais foram os termos específicos nos quais viu problemas. Um documento protocolado pelo governo na quarta-feira (19) acusava Boasberg de se envolver em uma “pescaria probatória” ao buscar informações sobre os voos de deportação.

O magistrado afirmou também na audiência desta sexta que aconselha com frequência seus assessores jurídicos de que seus ativos mais valiosos são sua reputação e sua credibilidade. “Eu só pediria que você garantisse que sua equipe mantenha essa lição”, disse Boasberg ao advogado do governo presente, em mais uma reprimenda à defesa da gestão republicana.

O juiz disse ainda que o uso da Lei de Inimigos Estrangeiros pelo governo Trump para justificar a deportação de pessoas sem ordens de remoção emitidas por um juiz de imigração era “incrivelmente problemático, preocupante e alarmante”.

A lei é de 1798 e autoriza deportações de estrangeiros durante estado de guerra declarada sem o devido processo legal —o uso da lei para tal é o objeto da ação que resultou na liminar bloqueando os voos.

O governo diz que os deportados eram criminosos vinculados a gangues, como a venezuelana Tren de Arágua, que conduziriam uma “guerra irregular” e “ações hostis” nos EUA, e que, portanto, a gestão agiu dentro da lei —a ditadura de Nicolás Maduro afirmou nesta sexta quem nem todos eram membros da gangue.

O republicano e seus aliados, como o bilionário Elon Musk, têm aumentado o volume das críticas aos juízes responsáveis pelas ordens de bloqueio, ao ponto de defenderem o impeachment desses magistrados sob o argumento de que eles interferem no Poder Executivo de forma indevida.

Em rara crítica ao Trump, o presidente da Suprema Corte do país, John Roberts, disse na terça-feira (18) que pedir a destituição de um juiz por discordar de suas decisões não é uma “resposta apropriada”.

O desrespeito repetido de ordens judiciais pelo presidente e autoridades do Executivo poderia levar a grave crise institucional, na visão de especialistas. Trump, apesar das críticas aos juízes, afirma que não vai deixar de acatar ordens judiciais.

Boasberg buscou detalhes dos voos, realizados apesar de ele ter ordenado que não ocorressem, em audiências com advogados da gestão republicana.

Além das críticas cada vez mais incisivas, inicialmente autoridades do Executivo disseram que a ordem de bloqueio foi dada após o início dos voos, e que não seria possível retornar com os aviões. Em audiência durante a semana, os advogados se recusaram a fornecer informações por questões de “segurança nacional”, sem detalhar o que isso significaria nesse caso particular.

Informações precisas sobre os voos, como quem eram os deportados, horários, origens e destinos exatos, forneceriam detalhes a respeito da medida bloqueada para embasar a decisão do juiz. Nesta quinta-feira (20), Boasberg afirmou que as respostas do governo sobre os voos foram “lamentavelmente insuficientes”.

Paralelamente, Boasberg avalia se o governo de fato desobedeceu sua ordem de bloqueio —ele deu cinco dias, até a próxima terça-feira (25), para que a gestão republicana explique por qual razão a falha em paralisar as remoções dos migrantes não teria violado a ordem judicial.

Guilherme Botacini/Folhapress

PF prende 2 estrangeiros por tráfico internacional de cocaína em Angra dos Reis

Angra dos Reis/RJ. Na tarde da última quinta-feira (20/3), a Polícia Federal prendeu dois estrangeiros por tráfico internacional de drogas, em um navio de cruzeiro que estava na cidade de Angra dos Reis.

Os homens, um sérvio de 33 anos e um montenegrino de 31 anos, pretendiam transportar 47 quilos de cocaína do Brasil para a Sérvia. Após funcionários da operadora de cruzeiro desconfiarem do comportamento dos homens, a Polícia Federal foi acionada e encontrou a droga em compartimentos do barco de apoio do navio. Os dois estrangeiros foram presos em flagrante e o entorpecente foi apreendido.

A dupla pretendia recolher as drogas escondidas no barco de apoio durante a noite, usando uniformes de manutenção da empresa do navio para não chamar atenção e levantar suspeitas.

Eles poderão responderpelos crimes de tráfico internacional de drogas, ameaça e associação para o tráfico.

Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro

PF prende duas pessoas em flagrante e apreende 96 kg de cocaína em São Paulo

Presidente Prudente/SP. Nesta sexta-feira (21/3), a Polícia Federal apreendeu um carregamento de 96 kg de cocaína. A droga estava sendo transportada em duas motocicletas, que foram abordadas na Rodovia SP-270, em Regente Feijó/SP.

Os condutores dos veículos foram presos em flagrante e conduzidos à Delegacia de Polícia Federal em Presidente Prudente/SP, onde permanecem à disposição do Poder Judiciário e aguardam audiência de custódia.

As investigações prosseguirão para identificar outras pessoas envolvidas no crime e esclarecer todas as circunstâncias do fato.

Comunicação Social da Polícia Federal em São Paulo

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