Lançamento do livro Personagens de Ipiaú

O poeta e jornalista José Américo Castro lança nesta sexta-feira (4) o livro Personagens de Ipiaú: os folclóricos e outras figuras, uma obra que reúne relatos poéticos, jornalísticos e antropológicos sobre figuras marcantes da cidade. Com prefácio do professor Sergio Mattos, o livro resgata memórias de personalidades como Cleraldo Andrade, Êpa, Êpa, Padre Phileto, Joé, Chupilha, Nane Guará, entre outros, oferecendo uma rica retrospectiva da vida cotidiana de Ipiaú. A publicação é do Projeto Alba Cultural, da Assembleia Legislativa da Bahia.

Em caso de golpe ou fraude no Pix, cliente poderá contestar direto em aplicativo de banco

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo
Em caso de fraudes, golpes ou crimes, os usuários do Pix poderão contestar transações diretamente por meio de aplicativos dos bancos, de forma 100% digital e sem necessidade de interação com o atendimento das instituições financeiras. Segundo determinação do Banco Central, a nova função deverá estar disponível ao público a partir de 1º de outubro.

A implementação do “autoatendimento” do MED (Mecanismo Especial de Devolução) nos aplicativos faz parte do trabalho do BC para melhorar a segurança do Pix. Segundo a autoridade monetária, a medida busca acelerar o processo de solicitação de devolução, aumentando a chance de os recursos transferidos indevidamente serem bloqueados na conta do fraudador e restituídos para a vítima.

A nova funcionalidade também vale se houver falhas em transações do Pix Automático. Ela, contudo, não pode ser acionada em casos de desacordos comerciais nem quando o próprio pagador envia um Pix para a pessoa errada por engano –por exemplo, devido a um erro de digitação da chave. Por meio do aplicativo, será possível consultar o andamento do pedido de devolução do recurso transferido.

Conforme determinação do BC, o menu do aplicativo deve disponibilizar opções para registrar uma contestação de transações via Pix realizadas nos últimos 80 dias e para consultar pedidos já realizados, trazendo informações como andamento e prazo limite para resolução, envio de informações complementares e cancelamento de pedidos registrados.

Quando o usuário contestar um Pix, os bancos devem informar (ao menos no primeiro acesso) as regras e etapas do processo, bem como o prazo máximo para solicitar a devolução dos recursos se a pessoa for vítima de golpe, fraude ou crime.

Como exemplo, o BC sugere indicar que o envio de documentação complementar auxilia na comprovação da fraude ou que, se a solicitação for considerada procedente, o usuário receberá o dinheiro de volta em um prazo de até 11 dias.

A autoridade monetária também inclui o alerta de que, se a pessoa que recebeu o Pix não tiver os recursos totais disponíveis, a instituição irá monitorar a conta dela por até 90 dias da transação original e poderá realizar devoluções complementares.

O BC estabelece ainda que, quando o cliente acionar a função de contestação, o banco deve direcioná-lo para o extrato da conta ou do Pix para a seleção da transação objeto da contestação. Em seguida, o usuário deve ser questionado sobre qual tipo de golpe, fraude ou crime sofreu, conforme as tipificações que constam no manual operacional do sistema.

Entre as respostas possíveis que devem ser disponibilizadas ao cliente, o BC exemplifica:Fui enganado por um golpista e realizei uma transação;
Outra pessoa transferiu recursos da minha conta, sem acesso à minha senha e sem o meu conhecimento;
Fui ameaçado ou tive minha liberdade restringida para ser forçado a fazer uma transação;
Um fraudador usou minha senha para transferir recursos da minha conta, sem a minha autorização;
Outro tipo de golpe (nesse caso, o banco também deverá colocar um campo solicitando um relato descritivo sobre o crime, com até 2.000 caracteres).

Ao registrar a demanda, a instituição financeira deverá fornecer dados como número do protocolo da solicitação de devolução, com data e horário; prazo máximo de resposta ao usuário acerca da aceitação ou recusa da contestação; existência de saldo na conta de quem recebeu a transação original para efetivação da devolução parcial ou total do valor, além da informação de que a instituição do recebedor será notificada da suspeita de fraude.

A pessoa que recebeu o Pix original deve ser imediatamente notificada sobre o bloqueio na sua conta. O aviso deve conter, no mínimo, as seguintes informações:Motivo do bloqueio;
Valor bloqueado e valor da transação original;
Nome do usuário pagador;
Data e horário (de Brasília) da transação original;
Prazo máximo do bloqueio (11 dias).

Caso os recursos bloqueados sejam efetivamente devolvidos, quem recebeu o Pix original deve ser avisado instantaneamente. A notificação precisa conter, ao menos, as seguintes informações:Valor devolvido e valor da transação original;
Data e horário (de Brasília) do bloqueio e da transação original;
Nome do destinatário da devolução.

Em caso de devolução, o usuário que fez o Pix original também deve ser notificado imediatamente. As seguintes informações devem ser fornecidas no aviso:Valor creditado e valor da transação original;
Nome do remetente da devolução;
Data e horário (de Brasília) da transação original.

O cliente também poderá cancelar um pedido registrado, se desejar. Ao solicitar a anulação, ele deve ser questionado antes de confirmação se tem certeza de que deseja prosseguir.

Em caso de falha operacional que impossibilite o registro da contestação da transação via Pix, o usuário deve ser imediatamente informado sobre essa situação por meio de uma mensagem que deixe claro que houve um problema técnico ou de comunicação.

Se um pedido de devolução for negado, a pessoa precisa ser comunicada de que não poderá efetuar um novo registro e ser orientada a entrar em contato com o canal de atendimento disponibilizado pela instituição para tratamento de reclamações sobre Pix.

Se o usuário selecionar uma situação não contemplada pelo mecanismo do BC, ele deve ser comunicado de que não será possível concluir o registro da contestação pelo aplicativo do banco e que pode tentar a devolução diretamente com o recebedor.

Nathalia Garcia/Folhapress

Dólar fecha em disparada de 3,65%, e Bolsa derrete após China retaliar tarifas de Trump

Foto: : Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Arquivo
O dólar teve forte disparada de 3,65% nesta sexta-feira (4) e encerrou a semana cotado a R$ 5,835. Trata-se de uma valorização de mais de 20 centavos em um único dia, considerando a cotação de R$ 5,629 atingida na quinta-feira.

O movimento teve como pano de fundo a retaliação da China ao tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A segunda maior economia do mundo anunciou que irá impor tarifas adicionais de 34% sobre importações norte-americanas, em resposta aos encargos de mesma magnitude impostos por Trump na quarta-feira.

A escalada da guerra comercial causou o derretimento de Bolsas globais pelo segundo dia consecutivo —na véspera, os mercados acionários afundaram em repercussão ao choque tarifário dos Estados Unidos, temendo os potenciais impactos sobre o comércio internacional.

No Brasil, a Bolsa derreteu 2,96%, a 127.256 pontos. É o menor patamar em três semanas para o Ibovespa, que, até este pregão, estava rondando a casa dos 131 mil pontos.

Em Wall Street, o S&P 500 afundou 5,97%; o Nasdaq Composite, 5,82%. O Dow Jones perdeu 5,50%.

O índice Stoxx 600, referência da Europa, despencou 5,12%, enquanto o FTSE 100 caiu 4,3%. O Dax da Alemanha recuou 4,59%. Já o Nikkei, da Bolsa de Tóquio, fechou em baixa de 2,75%, registrando uma queda de 9% na semana. As Bolsas da China não abriram em virtude de um feriado.

“A China contra-atacou as tarifas dos EUA, e isso pesa de forma muito negativa. Os mercados globais estão em pânico. As duas maiores economias acabam de efetivar uma guerra comercial”, diz Alison Correia, analista de investimentos e sócio-fundador da Dom Investimentos.

As tarifas chinesas serão impostas a partir da próxima quinta-feira, 10 de abril, informou o Ministério do Comércio. Para Pequim, as novas tarifas dos EUA são “uma típica ação de intimidação unilateral” que “não está em conformidade com as regras do comércio internacional e que prejudica seriamente os direitos e interesses legítimos da China”.

Já Trump afirmou que as políticas “nunca irão mudar” e que a China cometeu “um grave erro” ao retaliar os Estados Unidos.

“Eles entraram em pânico, a única coisa que eles não podem se dar ao luxo de fazer”, escreveu o presidente norte-americano na rede Truth Social.

Trump anunciou sobretaxas de 34% sobre produtos chineses na quarta-feira, junto a um piso básico de 10% sobre todas as importações dos Estados Unidos que independe do país de origem. Também foram impostas tarifas de 20% sobre a União Europeia, de 24% sobre o Japão e de 10% sobre o Brasil. Ao todo, 186 economias foram taxadas.

“É a nossa declaração de independência”, disse Trump durante o evento na Casa Branca. “Estamos sendo muito gentis, somos pessoas muito gentis. Nós vamos cobrar aproximadamente metade daquilo que eles nos cobram. As tarifas não serão completamente recíprocas”.

O principal receio em relação ao tarifaço é que ele aumente a inflação em uma ampla gama de produtos e distorça cadeias de suprimentos globais, especialmente se os países afetados revidarem com mais impostos.

O presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), Jerome Powell, endereçou esses temores em falas nesta sexta. Ele afirmou que as novas tarifas são “maiores do que o esperado” e as consequências econômicas, incluindo inflação mais alta e crescimento mais lento, provavelmente também serão.

Para os mercados, a retaliação chinesa concretizou a guerra comercial. A expectativa, agora, é que outras economias afetadas anunciem suas próprias represálias.

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, anunciou na quinta um conjunto limitado de medidas de combate às tarifas dos Estados Unidos e chamou o tarifaço de “tragédia” para o comércio global. No Japão, o primeiro-ministro Shigeru Ishiba disse que as tarifas criaram uma “crise nacional”. Na Europa, um pacote de retaliações está em discussão em Bruxelas.

“A intensificação da guerra comercial, especialmente se outros países se juntarem à China na retaliação, aumenta a probabilidade de uma forte queda no comércio internacional e aumenta a chance de uma recessão global”, diz André Valério, economista sênior do Inter.

Segundo análises do banco JPMorgan, o tarifaço elevou os riscos de uma recessão global e dos Estados Unidos de 40% para 60% em apenas uma semana.

De acordo com Valério, a forte aversão ao risco desta sexta sugere que é essa possibilidade que esteve na conta. “Tudo indica que a política tarifária de Trump será mais prejudicial ao crescimento do que à inflação. Tendo herdado uma economia robusta, com um mercado de trabalho saudável, as medidas anunciadas na quarta-feira têm o potencial de encerrar o atual ciclo de expansão da economia americana”, avalia.

Além das Bolsas globais, os mercados de commodities também sentiram o baque. Os preços do petróleo fecharam em queda de 7%, atingindo o menor valor em mais de três anos, e gás natural, soja e ouro também despencaram.

“[A reação da China] é significativa e indica que é improvável que a guerra de tarifas tenha acabado. Daí a reação no mercado. Os investidores estão com medo de uma situação de guerra comercial do tipo ‘olho por olho'”, diz Stephane Ekolo, estrategista de mercado e ações da Tradition.

Antes do tarifaço de quarta-feira, Trump já havia implementado uma tarifa de 20% sobre produtos chineses, taxas de 25% sobre importações de aço e alumínio e tarifas de 25% sobre mercadorias de México e Canadá que violem as regras de um acordo comercial da América do Norte. Nesta quinta, ainda entrarão em vigor as tarifas sobre os automóveis importados.

As importações para os Estados Unidos enfrentam agora uma tarifa média de 22,5%, acima dos 2,5% do ano passado, de acordo com a Fitch Ratings —as barreiras mais altas em mais de um século.

Tamara Nassif/Folhapress

Consignado CLT movimenta R$ 3,3 bi em apenas duas semanas, afirma Ministério do Trabalho


Em duas semanas as instituições financeiras concederam R$ 3,3 bilhões de crédito consignado aos trabalhadores com carteira assinada no Brasil, informou o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) nesta quinta-feira (3).

Ao todo, 532.743 pessoas acessaram o programa do consignado privado, e o valor médio das operações foi de R$ 6.209,65 por trabalhador.

Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro lideraram as contratações, que abarcam o período de 21 de março a 3 de abril, até as 11h, conforme o MTE. São Paulo e Rio juntos contabilizaram R$ 1,1 bilhão de empréstimos consignados para os trabalhadores com carteira assinada.

“Atualmente, o Brasil conta com mais de 47 milhões de trabalhadores assalariados com carteira assinada, e 68 milhões possuem a Carteira de Trabalho Digital”, citou o ministério na nota.

“A expectativa é que, em 4 anos, 25 milhões de pessoas sejam incluídas no consignado privado, com taxas de juros mais vantajosas”, acrescentou o MPE, afirmando que o programa pode ser usado para substituir uma dívida mais cara por uma mais barata.

Lançado pelo governo Lula em abril, o programa de Crédito do Trabalhador permite acesso a empréstimos consignados que utilizam como garantia até 10% do saldo do FGTS do trabalhador e/ou até 100% da multa rescisória.

O programa é uma das iniciativas do governo para tentar recuperar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, abalada em pesquisas recentes.

No entanto, a possibilidade de que parte dos empréstimos seja direcionada para o consumo das famílias —e não necessariamente para a troca de um crédito mais caro por um mais barato— é um ponto de atenção entre economistas do mercado financeiro.

Um dos receios é o de que o consignado para trabalhadores com carteira assinada seja um fator de sustentação para a inflação no Brasil, que tem girado acima da meta de 3% perseguida pelo Banco Central. Na última segunda-feira o diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, afirmou que a instituição ainda estuda como será o comportamento do programa de consignado privado.

Fabrício de Castro/Folhapress

A Campanha "Sete Dias na Poderosa Mão de Deus"! na Igreja Mundial do Poder de Deus Ipiaú

Essa campanha será uma iniciativa que leva você a fortalecer a fé e a conexão com Deus. Aqui estão algumas possíveis características dessa campanha:

Objetivos

1. Fortalecer a fé e a confiança em Deus. 2. Proporcionar um período de reflexão e oração. 3. Oferecer apoio espiritual e emocional.

Benefícios: 1. Maior conexão com Deus. 2. Fortalecimento da fé e da confiança. 3. Apoio emocional e espiritual. 4. Oportunidade de reflexão e crescimento pessoal.

Lembre-se de que a fé e a espiritualidade são pessoais e únicas para cada indivíduo. Essa campanha pode ser uma oportunidade para você se conectar mais profundamente com Deus e encontrar apoio espiritual.

Você não pode perder; Venha e traga sua familia; São 7 dias, às 19 horas na Igreja Mundial do Poder de Deus, com o Bispo Rafael, Pastora Francia e todo equipe de obreiros para abençoar  sua vida.

Avenida Getúlio Vargas, 252 Centro- Ipiaú, em frente a Joza Som

PF e SENAD iniciam a 49ª fase da Operação Nova Aliança


Assunção/Paraguai. A Nova Aliança é uma operação de âmbito binacional que visa o combate ao tráfico internacional de drogas e aos crimes ambientais em território paraguaio. Nesse sentido, a Polícia Federal e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai - SENAD/PY dão início, nesta sexta-feira, 4/4, a sua 49ª fase.

A operação binacional tem o apoio da Força Tarefa Conjunta e do Ministério Público Paraguaio e configura o maior esforço internacional de erradicação de plantios ilícitos de cannabis no mundo.

De acordo com dados da UNODC, cerca de 5 mil toneladas de maconha são apreendidas anualmente no mundo, fruto de aproximadamente 1 milhão de operações policiais. A Operação Nova Aliança, por sua vez, atinge resultados semelhantes em apenas 6 fases executadas anualmente.

A 48ª fase da Operação Nova Aliança, feita entre 10 e 21 de março de 2025, erradicou um total de 880 toneladas de maconha, eliminando na fonte o produto de diversas atividades ilícitas e de sua cadeia criminosa.

Na fase que se inicia, as ações estarão concentradas na região de fronteira entre o Paraguai e o estado de Mato Grosso do Sul/Brasil, reforçando o compromisso conjunto no enfrentamento ao tráfico internacional de drogas e à proteção ambiental.

Em 2024, nas seis etapas realizadas, a operação erradicou cerca de 4.400 toneladas da droga — o que representa aproximadamente 80% do total apreendido globalmente por ano, segundo a UNODC.

Coordenação-Geral de Comunicação Social

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