Equipe da Prefeitura de Ipiaú participa de simulado de emergência na Barragem da Atlantic Nickel

Na tarde da última quinta-feira (10) e na manhã desta sexta-feira (11), a mineradora Atlantic Nickel realizou o Simulado de Emergência da Barragem Santa Rita, com o objetivo de reforçar os protocolos de segurança e a preparação para possíveis situações de risco. A ação contou com a participação da Prefeitura de Ipiaú, por meio de representantes das secretarias e órgãos municipais.

Estiveram presentes o secretário de Infraestrutura, Ítallo Maurício, que destacou a importância da articulação entre o poder público e a iniciativa privada para garantir a segurança da população, e a coordenadora da Defesa Civil, Thainá Trindade, que ressaltou o papel do treinamento contínuo e do envolvimento da comunidade na mitigação de impactos em casos de emergência. A equipe da Prefeitura também foi representada pela assistente social Ana Nery e por profissionais do SAMU, que contribuíram com suas expertises nas atividades do simulado.

Durante a simulação, foram testados sistemas de alerta e alarme, rotas de evacuação e pontos de encontro, com o acompanhamento de técnicos da Atlantic Nickel e agentes de segurança pública. A ação seguiu os protocolos do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM), reforçando o compromisso da empresa com a segurança operacional, a prevenção de riscos e a transparência no relacionamento com a comunidade.

Fernando Canuth / Decom PMI

Arminio Fraga propõe congelar salário mínimo por 6 anos

O ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga avalia que os gastos públicos do Brasil estão "totalmente descontrolados" e propõe o congelamento do salário mínimo em termos reais por seis anos —sem aumento acima da inflação— para tentar corrigir a rota.

"Uma conta gigante é a Previdência. Precisa de uma reforma grande. Uma boa e mais fácil seria congelar o salário mínimo por seis anos. O número 2 é a folha de pagamento do Estado. O RH do Estado brasileiro precisa passar por uma reforma radical", disse.

A declaração foi dada durante um painel na Brazil Conference, evento organizado por estudantes brasileiros de Harvard e do MIT.

Arminio admitiu que a medida não seria palatável ao presidente Lula, mas endossou a crítica à política fiscal. "Congela o salário mínimo, que não é palatável, mas não dá para fazer o salário mínimo ficar crescendo 2,5% nessas circunstâncias, e reduz os gastos tributários em 2% do PIB. Isso daria uns 3% do PIB, e eu acho que virava o jogo." Ele afirmou ainda que o Brasil é um "paciente na UTI".

A regra vigente no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prevê que o ganho real do salário, acima da inflação, continuará atrelado ao crescimento do PIB de dois anos antes, mas não poderá superar a correção do limite do arcabouço fiscal —que oscila entre 0,6% e 2,5% ao ano.

O valor atual é de R$ 1.518 e o governo prevê que ele chegue a R$ 1.627 em 2026, como mostrou a Folha de S.Paulo.

Durante o painel, em que falou a uma plateia formada em boa parte por estudantes, o economista ressaltou que 80% dos gastos públicos são da folha de pagamentos da Previdência e dos estados. Segundo ele, esse gasto deveria ser de 60%.

Na palestra, Arminio disse ainda ter ficado assustado com declarações de Trump. "Quando vejo Trump maltratando e humilhando o Canadá e o México, fico um pouco assustado. Onde é que a gente vai desse jeito?", afirmou. Segundo ele, os EUA sempre foram uma espécie "estrela guia" para o resto do planeta e que a perda do "soft power" é uma situação perigosa.
Por: Bahia noticias

Ônibus não circulam no bairro da Engomadeira após protestos por morte de jovem

 

A circulação de ônibus no bairro da Engomadeira, em Salvador, está suspensa desde a tarde de domingo (13) devido a protestos realizados após a morte da estudante universitária Luíza Silva dos Santos de Jesus, de 19 anos. A jovem foi baleada na barriga durante uma ação da Polícia Militar e não resistiu aos ferimentos.

De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), os coletivos deixaram de acessar o bairro por volta das 16h30 de domingo. Um ponto improvisado foi montado na Estrada das Barreiras, até onde os ônibus circulam na manhã desta segunda-feira (14).

As linhas 1214 (Lapa x Engomadeira via Acesso Norte) e 1215 (Lapa x Engomadeira via Bonocô/Narandiba) foram afetadas. Ainda não há previsão para a retomada do serviço no bairro.

Após o ocorrido, moradores fecharam a Estrada das Barreiras e atravessaram dois ônibus na pista como forma de protesto. Objetos foram incendiados e o tráfego ficou bloqueado. Equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros foram acionadas, e a via foi liberada no início da noite.

Segundo testemunhas, Luíza havia acabado de voltar da casa de uma amiga quando foi atingida pelo disparo. O caso gerou comoção e mobilizou moradores da região.

Por: Bahia noticias

Inflação faz 58% dos brasileiros reduzirem compras de alimentos, diz Datafolha

A inflação levou 58% dos brasileiros a reduzir a quantidade de alimentos que costuma comprar, segundo pesquisa Datafolha. Entre os mais pobres, o percentual sobe para 67%.

De acordo com o levantamento, 8 em cada 10 brasileiros adotaram alguma mudança de hábito em resposta à inflação, como sair menos para comer fora de casa (61%), trocar a marca de café por uma mais barata (50%) e reduzir o consumo da bebida (49%).

O Datafolha ouviu 3.054 pessoas de 16 anos ou mais em 172 municípios entre os dias 1º e 3 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

A pesquisa aponta também que um quarto da população diz ter menos comida do que o suficiente em casa. Para 6 em cada 10, a quantidade é suficiente; outros 13% dizem ser mais do que o necessário. Tecnicamente, não houve mudança nesses dados em relação à última pesquisa em que essa pergunta foi feita, em março de 2023 –considerando a margem de erro, não é possível dizer que houve oscilação em comparação ao início do governo.

Além das mudanças de hábitos de consumo, o Datafolha questionou quais outras medidas foram adotadas para economizar. A mais comum, segundo a pesquisa, foi diminuir o consumo de água, luz e gás –metade dos brasileiros diz ter seguido esse caminho.

Em segundo lugar, buscar outra fonte de renda foi a saída para 47%. Pouco mais de um terço (36%) diz ter reduzido a compra de remédios, 32%, que deixou de pagar dívidas, e 26%, que deixou de pagar contas de casa.

Quanto mais bolsonarista o entrevistado, maior o percentual dos que dizem ter adotado alguma dessas medidas. Quanto mais petista, menor.

O aumento de preços da comida vem sendo apontado como uma das principais razões para a baixa popularidade do governo Lula (PT).

Para 54% dos brasileiros, o governo Lula tem muita responsabilidade pela alta de preço dos alimentos nos últimos meses. Outros 29% atribuem um pouco de culpa à administração atual. Apenas 14% afirmam que o Planalto não tem nenhuma responsabilidade.

Mesmo eleitores do presidente culpam em algum grau seu governo pelo problema –para 72% dos que dizem pretender votar em Lula, ele tem muita ou um pouco de responsabilidade.

Segundo o Datafolha, 29% fazem uma avaliação positiva do governo, percentual ligeiramente acima do encontrado na pesquisa anterior, de dezembro (24%), mas ainda inferior à reprovação, que chega a 38%.

Lula chegou a anunciar medidas para conter os preços, como isenção de imposto de importação sobre certos produtos. As ações, no entanto, ainda não surtiram efeito significativo.

Os entrevistados foram questionados sobre a parcela de culpa que atribuem a cinco motivos para a alta de preços: o governo Lula, a crise climática, as guerras no mundo, a crise nos Estados Unidos e os produtores rurais.

Em todos os grupos sociais, mais da metade dos entrevistados disse que o Planalto tem grande responsabilidade. A principal divergência é que, para aqueles com renda domiciliar mensal de até dois salários mínimos, produtores rurais carregam tanta culpa quanto.

Nesse segmento, 55% atribuem grande responsabilidade ao governo e 54%, aos produtores rurais –percentual bem superior ao observado nas demais faixas de renda. Entre aqueles que ganham mais de dez salários mínimos, por exemplo, esse número cai para 41%.

Os mais ricos também são os que menos culpam as guerras no mundo (40%, contra 46%-48% nos demais segmentos) e a crise nos EUA (36%, em comparação com 39%-42% nos outros grupos) pela alta de preços.

Quando separados por intenção de voto na próxima eleição presidencial, eleitores de Romeu Zema (Novo) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) são os que mais veem o atual governo como culpado: 78% e 77%, respectivamente.

Para eleitores de Lula, produtores rurais e guerras carregam as maiores parcelas de culpa (57% e 55%, respectivamente).

Segundo dados mais recentes divulgados pelo IBGE, a inflação foi de 5,48% nos acumulado de 12 meses até março. No mês, a alta foi de 0,56%, puxada por alimentação e bebidas. A inflação nessa categoria acelerou de 0,70% em fevereiro para 1,17% na leitura mais recente.

Contribuíram para esse resultado as altas do tomate (22,55%), do ovo de galinha (13,13%) e do café moído (8,14%). Em 12 meses, a inflação desses itens foi de 0,13%, 19,52% e 77,78%, respectivamente.

Especialistas dizem que as variações de preço decorrem de uma combinação de fatores. No caso do ovo, o IBGE lista uma maior demanda em razão do retorno das aulas no país, as exportações devido a problemas de gripe aviária nos Estados Unidos e os impactos do calor na produção no Brasil.

No caso do café, os problemas de safra têm levado a uma disparada das cotações no mercado internacional. A alta de preços do tomate é atribuída ao clima: produtos in natura costumam apresentar oferta reduzida durante os meses mais quentes do ano.

Segundo o Datafolha, a parcela de brasileiros que viram a economia nacional piorar nos últimos meses cresceu dez pontos percentuais desde o fim do ano passado e agora representa 55% do total. É a primeira vez no terceiro mandato de Lula (PT) que a fatia corresponde à maioria dos entrevistados.

Fernanda Perrin/Folhapress

Cirurgia em Bolsonaro para desobstrução intestinal é concluída após mais de 11 horas

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou neste domingo (13) pela sexta cirurgia abdominal desde a facada na campanha eleitoral de 2018. A operação desobstruiu o intestino do político.

Foi o procedimento mais longo e complexo dos já realizados no ex-mandatário. Começou pouco depois das 10h e, por volta de 21h20, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro postou que foi concluído com sucesso. Ela disse estar indo para a sala de extubação para poder vê-lo.

O hospital DF Star, onde o ex-presidente está sendo tratado, divulgou uma nota explicando que ele foi transferido para a UTI. Bolsonaro chegou à capital federal no sábado (12), depois de ser transferido de Natal (RN).

Folhapress

Prefeitura de Ipiaú promove jornada de primeiros socorros para motoristas da saúde

A Prefeitura Municipal de Ipiaú, em parceria com a Secretaria de Saúde e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), realizou neste domingo, dia 13, a primeira Jornada de Primeiros Socorros e Noções de Suporte Básico de Vida voltada aos motoristas da área da saúde do município.

O curso, com duração de 8 horas, teve como objetivo capacitar os profissionais para agir de forma rápida e eficaz em situações emergenciais, fortalecendo ainda mais a qualidade do atendimento prestado à população. Todos os participantes receberam certificação ao final da capacitação.

A Secretária de Saúde, Keila Maia, esteve presente durante o evento, destacando a importância da qualificação contínua dos servidores. “Esse é um passo essencial para garantir mais segurança e agilidade no atendimento de urgência. Vamos estender essa formação para outros profissionais da saúde em breve”, afirmou.

A ação reforça o compromisso da gestão municipal com a valorização e o preparo dos servidores públicos, especialmente aqueles que atuam na linha de frente do cuidado com a vida.

Fernando Canuth / Decom PMI

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