Mulher presa por furtar chuveiro é algemada após part



Uma mulher, que foi presa enquanto estava grávida de sete meses, em novembro do ano passado, deu a luz a uma menina no dia 28 de janeiro. Uma reportagem do jornal Folha denúnciou o tratamento dispensado a preisidiária no pós-parto, que vai contra a regras da Organização das Nações Unidas (ONU) para o tratamento da mulher presa, principalmente no caso de gestantes. Horas após o parto, Elisângela Pereira da Silva foi algemada pela perna e pelo braço direito à cama. Ela foi presa em flagrante, na época, por ter furtado um chuveiro, duas bonecas e quatro xampus das lojas Americanas do centro de São Paulo. Ela foi presa em uma prisão superlotada, o Centro de Detenção Provisória de Franco da Rocha. As autoridades informaram que Elisângela foi algemada no dia seguinte ao parto após morder a mão direita de uma agente penitenciária que fazia a escolta.
O juiz Marcos Alexandre Coelho Zilli determinou a liberação da presidiária, que responderá ao processo em liberdade. O pedido foi ingressado pela defensora pública Tatiana Mendes Simões, que cuida do caso de Elisângela. A Defensoria Pública, o Grupo Tortura Nunca Mais e o Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) pediram investigação do caso. As Regras Mínimas da ONU para Tratamento da Mulher Presa”, determina que é vedado o uso de qualquer instrumento de contenção no trabalho de parto, no parto e imediatamente após o nascimento. 
Fonte Bahia noticias

Terror e mortes: é hora de mudar e punir

Neste final de manhã  de domingo chega a Salvador um avião da FAB trazendo homens da Polícia Federal com uma missão específica: cumprir as 12 ordens de prisão contra líderes do movimento grevista que sublevaram grande contingente da Polícia Militar baiana. Os presos deverão ser encaminhados para prisões federais de segurança máxima. Segundo garante o governador Jaques Wagner, não haverá anistia para nenhum deles e, também, para outros que lideraram o terror. Trata-se de uma forma de cortar a cabeça da serpente. Sem estes líderes o movimento tenderá a definhar até chegar à normalidade. É uma medida essencial ao estado democrático de direito, que está ameaçado por movimentos de policiais militares, utilizando armas do poder público. O levante da desordem estabeleceu em Salvador e em cidades interioranas o regime do medo, emasculando a cidadania, além de gerar incalculáveis prejuízos à economia das cidades e do Estado, com saques, invasões e roubos em lojas. E, ainda, propaganda negativa para a maior festa da Bahia, o Carnaval, a essa altura já comprometida. Além dos homicídios e da repercussão internacional do vandalismo, que ocupou espaços consideráveis na mídia brasileira e do exterior, entre os quais o jornal El País, o maior da Espanha, que neste domingo publicou uma deprimente foto de dois jovens negros assassinados e com os corpos estendidos abandonados numa das ruas de Salvador. O Clarín, da Argentina, também abriu espaços na sua primeira página sobre o vandalismo por parte da Polícia Militar e dos criminosos. De resto, as notícias se repetiram em diversos jornais da Europa e dos Estados Unidos. Na entrevista que concedeu, o governador Jaques Wagner acertou ao falar em ameaça ao estado democrático brasileiro, mas errou e assustou quando citou a expressão “banho de sangue” (que não chegou a tanto) para definir os momentos de terror experimentado pelo povo da Bahia. A ele, agora, cabe usar punho de aço no controle da PM, punindo os responsáveis pelos fatos, averiguar como tudo aconteceu e porque não recebeu informações do que se engendrava. Enfim, é hora de esmurrar a mesa, estudar com integrantes responsáveis da corporação as reivindicações apresentadas e estabelecer um ponto final na violência que gerou ampla propaganda negativa do Estado fora daqui. A crise surgiu dentro da corporação, incentivada por lideranças com traços profissionais que não integram o corpo da PM. Os dias de terror e medo servem para, também, decifrar porque o índice de criminalidade na Bahia é ascendente, embora haja esforço para revertê-lo. O problema está no sistema. Ou há uma decisão forte para corrigi-lo ou se entregam os pontos. De resto, o governo deve atuar com decisão e pulso. Juracy Magalhães quando governou a Bahia costumava dizer: “De vez em quando tem que se bater na montaria para a mula saber que o dono está montado em cima.”
 por Samuel Celestino

MEGA SENA 1360 | Confira o resultado da Mega Sena 1360, o sorteio será realizado no dia 04/02/2012




Estimativa de Prêmio
R$ 2.500.000,00
*para o próximo concurso, a ser realizado 08/02/2012
Valor acumulado para o próximo concurso de final cinco (1365):
R$ 3.891.116,73
Valor acumulado para o sorteio da Mega da Virada :
R$ 5.295.154,83
  • 02
  • 16
  • 17
  • 25
  • 50
  • 54
Faixa de premiação Nº de ganhadores Valor do Prêmio (R$)
Sena 2 22.673.254,06
Quina 112 30.004,55
Quadra 9.880 485,90


UF Nº de Ganhadores
AL 1
ARAPIRACA 1
MG 1
ITAÚNA 1
Arrecadação Total: R$ 57.400.014,00

'Estou mais satisfeito de ter saído do que entrado', diz Negromonte


'Estou mais satisfeito de ter saído do que entrado', diz Negromonte
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias

Depois de deixar o Ministério das Cidades desgastado por uma série de denúncias desde o ano passado, Mário Negromonte (PP) repetiu que sua saída da pasta foi motivada por brigas internas do partido e afirmou sentir “alívio” por não estar mais no posto cobiçado. “O maior problema foi que, além do fogo inimigo, houve o fogo amigo contra mim”, destacou o pepista. “Agora o meu sentimento é de alívio. Neste momento, estou mais satisfeito de ter saído do ministério do que de ter entrado”, comparou. Negromonte transmitirá o posto para o sucessor, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), às 17h da próxima segunda-feira (6) Na terça, reassumirá o mandato de deputado. Informações do G1.

PMs grevistas reduzem lista de reivindicações.

O comando do movimento grevista da Polícia Militar da Bahia admitiu, na tarde deste sábado, 4, ter diminuído a lista de exigências para que a paralisação seja concluída e que a Assembleia Legislativa, ocupada por manifestantes desde a terça-feira, 31, seja liberada.

Segundo o presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), entidade que deflagrou o movimento, Marco Prisco, a pauta de reivindicações, que inicialmente listava seis itens, como incorporação de gratificações aos salários e regulamentação para o pagamento de adicionais, como de periculosidade e acidente, foi reduzida a dois: anistia dos grevistas e o pagamento da gratificação por atividade de polícia.

“Veja que são pedidos simples, um é relativo ao retorno ao trabalho dos colegas e o outro é apenas cumprir o que já determina a lei”, diz Prisco. Ele acrescenta que também abriu mão de participar das negociações com o governo do Estado – a associação que dirige não é reconhecida pelo comando da PM no Estado como entidade de classe. “O que falta ao governo é apenas dialogar com seriedade, porque já diminuímos bastante a pauta para colaborar com a sociedade, que está clamando por segurança.”

Quando informado de que o governador não negociaria a anistia aos grevistas e que ainda havia acusado os participantes do movimento de crimes, incluindo homicídios, Prisco disse concordar que a anistia não se aplique nesses casos, se comprovados. 
(A tarde)

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