Imbassahy descarta ser vice de Mário Kertész
O deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB) negou que sua visita
à Rádio Metrópole nesta terça-feira (10), onde foi entrevistado, tenha
sido uma sinalização de um acerto entre ele e o radialista Mário Kertész
(PMDB) para fechar uma chapa que concorreria no pleito municipal deste
ano. Em conversa com o Bahia Notícias, o tucano descartou ser vice do
peemedebista – ou ter o apresentador como vice – na disputa pela
prefeitura de Salvador. “Esta possibilidade não existe. Isso nunca foi
cogitado. A única hipótese com a qual eu trabalho é a de um candidato
único da oposição”, afirmou Imbassahy, ante de ser lembrado que admitiu
durante o Carnaval o possível lançamento de múltiplas candidaturas oposicionistas.
O parlamentar se esquivou de responder se uma possível aliança entre
DEM e PSDB em São Paulo determinaria uma aliança entre ele e o deputado
federal ACM Neto. “Quem vai decidir o destino de Salvador é o eleitor de
Salvador, não o de São Paulo”, desviou. Mais cedo, o presidente
nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra, também evitou falar sobre
quaisquer alianças do partido na capital baiana. “Eu vou conversar hoje
com o deputado Imbassahy”, afirmou. A declaração do dirigente tucano,
porém, foi rebatida pelo próprio Imbassahy. “Não estou sabendo disso,
não. Não tenho nenhuma conversa agendada com o presidente”, garantiu.
Fonte Bahia noticias.
PSD pode ficar sem horário para propaganda eleitoral
O jornalista Merval Pereira, de O Globo coloca a nu as dificuldades que o novíssimo PSD enfrenta, de resto já esperado: ser-lhe negado horário para uso em propaganda eleitoral, que será, em instância final, ser apreciado pelo Tribunal Superior Eleitoral, TSE. A Procuradoria Geral Eleitoral já negou a concessão do tempo. Acatou argumentos do DEM e de mais 20 partidos “que entraram na Justiça contra a pretensão do novo partido de ficar com o tempo de televisão de seus filiados.” Diz o comentarista que “Se essa tendência for confirmada pelo TSE, ou mesmo se não houver um julgamento em prazo hábil, o PSD ficará sem a mercadoria mais valorizada que existe no mercado partidário brasileiro, o tempo de televisão. Com isso, pode se inviabilizar, pois disputará as eleições municipais e, sobretudo, também as eleições congressuais de 2014 sem participar da propaganda eleitoral de rádio e televisão. Muitos parlamentares que pretendem se candidatar a deputado — estadual ou federal — e senador em 2014 certamente procurarão uma nova legenda, pois não terão tempo de propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV.” O fato é que assim como o mandato parlamentar pertence ao partido, o tempo para propaganda eleitoral de igual modo Resta aguardar a decisão do TSE.
por Samuel Celestino
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