Nota De Falecimento
Irenildes Novaes esposa e demais filhos e netos: Vereadora Andreia Novaes, Adla Novaes, Crislandia Novaes, Milton Novaes, Anailton Novaes, Clerenildo Novaes, Lisley Novaes, e demais filhos e netos; Comunica com pesar o falecimento do nosso pai querido: Hamilton Barbosa de Oliveira. Sua morte nos deixou muito surpresos, mas esperamos que ele possa estar em um lugar melhor.
Agradecemos a todas as mensagens de conforto recebidas até agora. Devemos sempre lembrá-lo com alegria, gratidão e muita saudade.
Aos que desejarem prestar as últimas homenagens, comunicamos que o velório ta sendo feito na rua da granja N°164. E o sepultamento será neste Domingo dia 14/07 às 11hs. no Jardim da Saudade 2, Cemitério novo, agradecemos antecipadamente a presença de todos.
Morre mãe da ex-presidente Dilma Rousseff, aos 95 anos
Dilma Rousseff e Dilma Jane (Foto: Reprodução)
A mãe da ex-presidente Dilma Rousseff morreu na manhã deste sábado (13), em Belo Horizonte. Dilma Jane, que tinha 95 anos, enfrentava uma série de problemas de saúde, entre eles embolia pulmonar e AVC isquêmico transitório.
Dilma Rousseff está em Londres e ainda não há informações sobre seu retorno ao Brasil para o velório da mãe.
Por conta dos problemas de saúde, Dilma Jane sequer soube do impeachment da filha, sofrido em 2016. Ela, que era preservada das notícias que aconteciam pelo país, morou com a filha no Palácio da Alvorada, de 2011, quando a filha assumiu a Presidência da Repúblico, até o fim do mandato.
Em 2015, a mãe da petista teve um ataque isquêmico transitório - espécie de sinal de alerta do corpo de que um Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode ocorrer.
Nas redes sociais, Manuela D'Ávila prestou solidariedade.
Fonte: Correio
Rui chega a cidade atingida por rompimento de barragem
O governador Rui Costa (PT) chegou por volta das 17h30 à cidade de Coronel João Sá, um dos municípios atingidos pelo rompimento de barragens na Bahia. Rui precisou se deslocar de Paulo Afonso até a cidade de carro.
À princípio, o objetivo era fazer o deslocamento no início da manhã, antes da inauguração de uma Policlínica Regional de Saúde, no entanto as condições climáticas não permitiram o deslocamento para a região.
Está prevista também uma visita de Rui ao município de Pedro Alexandre.
Saiba quais pedidos de incorporação e criação de partidos políticos tramitam no TSE
Atualmente, o Brasil dispõe de 33 partidos políticos devidamente registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Essa relação de legendas, no entanto, poderá sofrer alterações, pois tramita na Corte o pedido de incorporação do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) ao Podemos (Pode), além de requerimentos para a criação de novas agremiações e para a reinstalação de um partido extinto na década de 1960.
Até o início deste ano, havia 35 partidos com estatuto registrado no TSE. Mas esse número mudou após a Corte aprovar dois requerimentos de incorporação: o Partido Republicano Progressista (PRP) foi incorporado ao Patriota e, o Partido Pátria Livre (PPL), ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
A possibilidade de incorporação está descrita no artigo 2º da Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995), segundo o qual “é livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos cujos programas respeitem a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana”.
Pedido de criação
Também tramitam no TSE dois pedidos de criação de novas agremiações, o do Partido Nacional Corinthiano (PNC), o do Partido da Evolução Democrática (PED). Outras 73 legendas em formação já comunicaram ter iniciado seu processo. Contudo, para que tais solicitações sejam analisadas pelos ministros da Corte Eleitoral, um caminho longo ainda será percorrido por esses partidos em criação.
De acordo com a legislação, somente o partido político que tiver registrado o seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral pode participar do processo eleitoral, receber recursos do Fundo Partidário e ter acesso gratuito ao rádio e à televisão, nos termos da Lei dos Partidos Políticos, artigo 7º, parágrafo 2º.
Todavia, para participar das eleições, o registro deve ser aprovado pelo TSE até seis meses antes do pleito, e a legenda deve constituir órgão de direção, na respectiva circunscrição que pretende concorrer, até a data da convenção partidária para a escolha dos seus candidatos.
O registro do estatuto na Corte Eleitoral também assegura a exclusividade da denominação do partido, bem como de sua sigla e símbolos, vedada a utilização, por outras agremiações, de variações que venham a induzir a erro ou confusão dos eleitores.
Reinstalação
Outro pedido se junta ao rolde demandas que podem alterar a quantidade de partidos políticos no Brasil. Um requerimento protocolado no Tribunal em abril de 2019 pede a anulação da Resolução n° 7.764/1965 do TSE e de todos os atos administrativos amparados no artigo 18 do Ato Institucional n° 2, de 27 de outubro de 1965, que extinguiu e cancelou os registros dos partidos da época.
Na petição, pede-se o restabelecimento da vigência e da eficácia da Resolução do TSE n° 296/1945, que deferiu o registro definitivo da sigla União Democrática Nacional (UDN).
RC/LC, DM
Processos relacionados: PET 0601972-20 (PJe), PET 0601953-14 (PJe), PET 0602013-84 (PJe), PET 0600290-93 (PJe), RPP 0601033-40 (PJe) e RPP 0601659-59 (PJe)
Começa em agosto implantação do PJe na 1ª instância da Justiça Eleitoral
Até o fim deste ano, a Justiça Eleitoral implementará o Processo Judicial Eletrônico (PJe) em todas nas 2.645 zonas eleitorais de todo o país. A Portaria TSE nº 344/2019 – assinada pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber – tornou obrigatória a utilização do sistema para proposição e tramitação de todos os processos no âmbito da JE já a partir da primeira instância.
A implantação do sistema nas zonas eleitorais acontecerá em cinco etapas, tendo como critério a capacidade das localidades de conectividade com a internet. Segundo a assessora-chefe do PJe, Simone Batalha, a meta é que, até o fim de agosto, todas as zonas eleitorais das capitais dos estados e do Distrito Federal, onde as conexões com a internet são mais eficientes, já estejam operando o sistema.
Em setembro, será a vez das localidades do interior que também dispõem de uma boa capacidade de conexão. No mês seguinte, o PJe será implementado em zonas de médio porte, onde a capacidade de conexão com a internet gire em torno de 2 MB, e, em novembro, será a vez das zonas que dispõem de pelo menos 1 MB de conexão. Por fim, em dezembro, passarão a operar o PJe as zonas eleitorais de localidades com menor capacidade de comunicação, onde a conexão se dará via satélite.
Devido à existência de comunidades com maior dificuldade de acesso à internet, está sendo desenvolvida a versão 2.1 do PJe, que já está no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) para validação. “Essa será uma versão ‘mais leve’, com maior tecnologia e que permitirá que o sistema ‘rode’ melhor nesses cartórios eleitorais que têm um link de comunicação baixo”, explica Simone.
Treinamentos e estreia do ZE
A capacitação dos operadores do PJe nas zonas eleitorais também foi preparada de forma concomitante com a expansão do uso do sistema. Servidores de todos os TREs foram treinados, em Brasília, pela equipe do PJe no TSE. Os operadores capacitados se tornarão multiplicadores de conhecimento e serão responsáveis pela disseminação do uso da ferramenta por todas as zonas eleitorais da sua jurisdição.
Representantes do Ministério Público Eleitoral também já receberam treinamento para atuar como multiplicadores de informações acerca do sistema.
PJE
O PJe é um sistema que permite a tramitação de processos exclusivamente por via eletrônica, tornando a prestação jurisdicional mais ágil, eficiente, econômica e sustentável. Ele vem sendo implantado gradualmente na Justiça Eleitoral desde 2015, quando começou a ser utilizado inicialmente para a tramitação de algumas classes processuais originárias do TSE. Aos poucos, mais classes foram sendo incluídas, na medida em que o sistema passou a ser utilizado também pelos TREs. Em 2019, será a vez da primeira instância.
Acesse a consulta pública do PJe/TSE.
EAD
O TSE iniciou nesta quarta-feira (10) curso de Educação a Distância (EAD) para treinar servidores da Justiça Eleitoral sobre o funcionamento e os atributos do Processo Judicial Eletrônico (PJe) 2.1, voltado à primeira instância da JE. As equipes da Assessoria do Processo Judicial Eletrônico (ASPJE) e da Seção de Educação a Distância (Sead/Coede/SGP) desenvolveram tutoriais e simuladores para que o público-alvo aprenda a utilizar o sistema. No mês passado, foram lançados os tutoriais para advogados e procuradores.
IC/LC
Fonte:TSE
Regularize o título e evite contratempos com outros documentos
Já imaginou planejar uma viagem internacional e ter problemas para renovar o passaporte? Esse é um cenário real que pode acontecer com quem não votou ou não justificou a ausência a três pleitos seguidos, lembrando que cada turno é considerado uma eleição. Em maio deste ano, a Justiça Eleitoral cancelou mais de 2,4 milhões de títulos de eleitores nessa condição. Por isso, para evitar o cancelamento do seu título, regularize sua situação no cartório eleitoral.
A regularidade do título de eleitor é uma exigência para obter diversos outros documentos, além do passaporte, como a carteira de identidade, a carteira de trabalho e o certificado de reservista, entre outros. Por sua vez, a ausência do título impede o cidadão de exercer outros direitos, tais como:
- receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou paraestatal, bem como de fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição.
- participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos estados, dos territórios, do Distrito Federal, dos municípios ou das respectivas autarquias; e nem obter empréstimos nas autarquias, nas sociedades de economia mista, nas caixas econômicas federais e estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas entidades celebrar contratos.
- inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, e neles ser investido ou empossado; renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou Imposto de Renda; e obter qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado.
O que fazer?
Se o seu título foi cancelado, a primeira medida a ser tomada é pagar a multa no valor de R$ 3,51 por turno de votação a que tenha faltado. O Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra o passo a passo para a quitação de multas eleitorais.
Em seguida, será necessário comparecer a um cartório eleitoral e apresentar documento de identificação e comprovante de residência para solicitar a regularização do título.
Se ainda tem dúvida sobre a regularidade de seu documento, a consulta sobre sua situação eleitoral é gratuita e está disponível no Portal do TSE. O eleitor ainda pode checar a regularidade do seu título por meio do assistente on-line do TSE nas redes sociais (Facebook e Twitter) e no Google Assistant. O robô virtual direciona o usuário diretamente à página de consulta e também oferece serviços como emissão da Certidão de Quitação Eleitoral e download do e-Título.
Fonte: TSE
Terreiro de candomblé é depredado em Caxias, no estado do Rio
Foto: Divulgação/Agência Brasil |
Um terreiro de candomblé localizado no bairro Parque Paulista, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi invadido na tarde de ontem (11) e depredado. A denúncia foi feita nas redes socias pelo babalaô Ivanir dos Santos, interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) do estado.
Em entrevista à Agência Brasil, ele informou que templos de religiões de matriz africana da mesma região têm recebido constantes ameaças. “O ataque foi ontem de tarde, em uma mesma área em que vêm ocorrendo casos há mais seis meses, já são mais de 15 casos de ameaças. Aquela região já estava sendo ameaçada, diziam que não podiam tocar, não podiam fazer isso ou aquilo, e agora chegaram a quebrar”, contou.
Segundo Ivanir, uma mulher de idade chegou ao local no momento em que os atos de vandalismo ocorriam, mas ela não foi agredida. Ele ressaltou que em todo o estado mais de 200 casas religiosas têm recebido ameaças.
“Tem mais de dez casas ameaçadas em Campos, na região da Penha, na zona norte. São mais de 200 casas hoje ameaçadas de funcionar por causa dessa intimidação. Algumas já foram expulsas das comunidades. Nos últimos dois anos já são mais de 15 casas que tiveram essa experiência amarga [de serem vandalizadas]”, disse.
Descaso
Para o babalaô, os contínuos ataques mostram descaso das autoridades, além de configurarem racismo religioso. Segundo ele, as intimidações têm sido difundidas por grupos criminosos ligados ao tráfico de drogas.
“Eu tive um encontro com o governador [Wilson Witzel] pedi a ele uma plenária aberta com todas as religiões para tratar disso e com a área de segurança dele. Até hoje não houve essa plenária. Eu não tenho dúvidas de que, se fosse uma sinagoga ou uma igreja cristã atingida, a atitude do governo do estado seria outra. [O ato] seria enquadrado no crime de terrorismo” afirmou.
O procurador da República Júlio José Araújo Júnior, do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ), informou que o órgão foi acionado para acompanhar o caso.
“A gente recebeu a denúncia e se mobilizou para fazer com que os órgãos atuem. Há um diálogo com a Polícia Civil para garantir as visitas e investigações, isso leva um tempo. Lógico que a gente deseja que seja o mais rápido possível, mas independentemente disso, o MPF vem travando conversas com diversos atores para não só identificar as causas como estabelecer ações para o combate à intolerância”, afirmou.
Cobrança
Em maio, o MPF cobrou do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, uma ação para resolver o problema.
Na terça-feira (12), MPF promoveu reunião com Ivanir dos Santos e pastores evangélicos para tratar da questão. Segundo o babalaô, as pessoas que compareceram se comprometeram a mobilizar as bases de suas igrejas para colaborar para o fim do racismo religioso.
“Os pastores que atenderam nossos apelos e nossos convites já nos acompanham há algum tempo. Eles vão fazer uma nova reunião para traçar uma estratégia com a sua própria base evangélica, que é o que nós precisamos. As grandes igrejas de bem, nas suas bases, nas suas defesas, nas suas convenções, falam da importância do respeito e da não propagação do ódio religioso”, observou.
Foi marcada para domingo (14) a Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa na Baixada Fluminense, às 9h.
Segundo a Polícia Civil, o caso de vandalismo está sendo registrado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância. “Diligências serão realizadas para apurar as circunstâncias e autoria do fato. A investigação corre sob sigilo”, informou a polícia.
*Colaborou Tâmara Freire, repórter do Radiojornalismo da EBC
Polícia apreende 4 toneladas de maconha em rodovia no estado do Rio
Foto: Divulgação/PF |
De acordo com a PRF, os agentes faziam fiscalização de rotina na rodovia, quando pararam um caminhão que seguia no sentido Rio de Janeiro. Os policiais desconfiaram do nervosismo do motorista durante a abordagem e resolveram fazer uma vistoria minuciosa no veículo. Na busca, encontraram a droga embalada em diversos tabletes, escondida sob a carga, na carroceria do caminhão.
Ainda segundo a PRF, o motorista, de 38 anos, viajava sozinho e confessou que recebeu R$ 5,5 mil para transportar a maconha de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, até o Rio de Janeiro. Ele contou ainda que entregaria a erva nas proximidades do Complexo do Chapadão, em Costa Barros, na zona norte do Rio.
O motorista foi preso em flagrante e indiciado por tráfico de entorpecentes. Se condenado, pode pegar até 15 anos de prisão.
Por Ícaro Matos - Repórter do Radiojornalismo Rio de Janeiro
Condutas do Aécio traduzem corrupção e não crime eleitoral, diz procurador
Foto: Dida Sampaio/Estadão |
O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) é alvo de um inquérito em São Paulo que apura oito casos de “doações” de dinheiro do empresário Joesley Batista ao parlamentar. O procurador da República Rodrigo de Grandis investiga o caso e afirma que “já existem muitos elementos indicativos de crimes contra a Administração Pública e não crimes eleitorais”. “Todos os episódios serão processados aqui, serão investigados aqui em São Paulo.
Nada vai para o Eleitoral”, disse o procurador em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. “Parece-me claro que lá foram praticados crimes de corrupção e também de lavagem de dinheiro.” No dia 10 de junho passado, o juiz federal João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, especializada em lavagem de dinheiro e crimes financeiros, negou pedido da defesa do tucano para que o caso fosse enviado à Justiça Eleitoral em Brasília.
O magistrado manteve a investigação em São Paulo. Rodrigo de Grandis relata que analisou cada um dos oito casos “para verificar se era crime eleitoral ou não”. “Existem meros indícios ou elementos suficientes? A conexão só existe quando você verifica elementos concretos de que o crime eleitoral foi praticado. A análise que nós fizemos indicou que não existia nenhum tipo de crime eleitoral”, declarou.
“Muitas vezes o investigado, o acusado ou o próprio colaborador diz que é ‘dívida de campanha’ e, na verdade, não é. Foi a história que foi passada a ele ou a impressão que ele teve. Ele sabia que ele estava dando dinheiro para um parlamentar, visando um benefício qualquer. É um benefício por força do mandato político do parlamentar e isso caracteriza corrupção”, afirma o procurador.
Estadão
Três meses após tragédia na Muzema, polícia diz que milícia age de forma mais 'camuflada' e investiga possíveis 'sócios ocultos'
Tragédia na Muzema: delegado comenta investigação e atuação da milícia na comunidade |
Três meses após o desabamento de dois prédios na comunidade da Muzema, na Zona Oeste, a Polícia Civil do Rio de Janeiro não descarta que milicianos continuem atuando na comunidade, mas de uma forma cada vez mais "camuflada".
Em entrevista exclusiva ao G1, o delegado Gabriel Ferrando, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), disse que a atuação da milícia na região é feita de forma discreta após a tragédia e que eles estão até terceirizando atividades.
"Eles foram colocados no centro do noticiário contra a vontade deles. A milícia já vem numa fase, atualmente, de evitar uma exposição e responsabilização e isso gerou com que eles [milicianos] se escondessem cada vez mais, tentando ocultar bens, vender propriedades, tudo para fugir de uma eventual responsabilização criminosa”, explicou.
A tragédia do dia 12 de abril deixou 24 pessoas mortas, e a investigação apontou três suspeitos de serem responsáveis pela construção e venda dos imóveis. Dois foram presos e um segue foragido.
Possíveis 'sócios'
O delegado da especializada também falou na existência de "sócio oculto" das milícias. Ferrando destacou ainda que, na atual fase da investigação sobre o envolvimento de organizações criminosas de milicianos na Muzema, a polícia quer identificar as pessoas que proporcionam lucros a esses grupos.
“A ideia é olhar o problema sobre outro enfoque. É verificar quem são essas pessoas que estão associadas à milícia, quem é um sócio oculto, quem viabiliza o financiamento pra organização criminosa."
O delegado acrescentou que são pessoas que “sequer pensavam que poderiam ser responsabilizadas."
Presos e foragido
Dois homens apontados pela polícia como construtores e vendedores dos imóveis estão presos. No dia 18 de maio, Rafael Gomes da Costa, de 26 anos, foi o primeiro a ser detido pelo envolvimento na construção e venda dos imóveis que desabaram.
Outro suspeito, Renato Siqueira Ribeiro foi localizado em uma casa em Nova Friburgo, na Região Serrana do estado, no início de julho. Segundo a polícia, ele mudou de residência "por diversas vezes", já com investigadores em fazendo buscas.
José Bezerra de Lima, o Zé do Rolo, apontado pela investigação de envolvimento nas obras e na venda dos imóveis da comunidade, está foragido.
Ao G1, a delegada Adriana Belém, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), disse que a polícia espera concluir o laudo técnico em breve. Ela disse que continua ouvindo testemunhas na busca de identificar outros construtores.
"A gente espera concluir esse inquérito em breve. Já avançamos bastante. A gente continua buscando os laudos, todos os dias estamos ouvindo vítimas que perderam parentes e que perderam as casas", disse
Os três envolvidos foram indiciados por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar.
Fonte: G1
Cubano desempregado no Piauí tenta vaga de gari, mas é recusado por ser médico
Raymel Kessel trabalhava como médico em Ilha Grande — Foto: Arquivo Pessoal |
Um grupo de 48 médicos cubanos que decidiu ficar no Piauí depois que o governo de Cuba decidiu se desligar do Programa Mais Médicos, do governo brasileiro, está desempregado e enfrentando dificuldades para se manter no estado. Um deles, Raymel Kessel, 39 anos, contou ao G1 que tentou vaga de gari, mas não foi admitido porque tem formação em medicina.
Raymel chegou à cidade de Ilha Grande em 2014 e contou ao G1 que foi bem acolhido pela população da cidade, mas mesmo sendo querido, não consegue emprego.
“Não é fácil achar emprego porque quando colocamos no currículo que somos médicos, ninguém quer nos contratar. Eu até procurei trabalhar no carro de lixo e não foi aceito porque diz que médico não faz esse tipo de trabalho”, lamentou.
Raymel Kessel atuava como médico na cidade de Ilha Grande — Foto: Arquivo Pessoal |
Após quatro anos e meio trabalhando como médico na rede de atenção básica do município de Ilha Grande, no Litoral do Piauí, Raymel se casou com uma piauiense e é pai de um menino brasileiro, e por isso decidiu ficar no Brasil. “Me sinto parte da Ilha Grande, me sinto filho daqui”, afirmou o médico.
Alguns cubanos formaram família com mulheres piauienses e relatam estarem passando por necessidades financeiras para sustentar os filhos. Os médicos aguardam realização do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) para retornar aos postos de saúde e hospitais.
No entanto, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável por aplicar a prova, disse que “não há ainda o cronograma para a próxima edição do Revalida”.
“Estou desesperado. Não tem o exame do Revalida desde o ano 2017 e estamos privados de trabalhar como médicos há sete meses. Estamos aguardando há meses por uma MP do governo que nos permita trabalhar até fazer o exame de Revalida, mas nada de MP e nada de Revalida”, declarou Raymel Kessel.
O Ministério da Saúde estima que cerca de dois mil cubanos ficaram no país após o fim do programa. O Ministério informou ao G1 que "trabalha na elaboração de um novo programa para ampliar a atenção primária". Disse, ainda, que está discutindo "alternativas para o exercício profissional" dos médicos de Cuba.
Raymel Kessel tem ocupado seus dias distribuindo perfis profissionais em diversos estabelecimentos comerciais e os instrumentos de trabalho que mais gostava de usar, um estetoscópio e um aferidor de pressão, estão guardados.
A esperança de Raymel agora é chegada do mês de agosto, período em que, segundo do jornal "O Estado de S. Paulo", o governo deverá editar uma medida provisória para alterar o programa Mais Médicos e manter os médicos cubanos trabalhando no Brasil.
Câmara aprova reduzir de 20 para 15 anos tempo mínimo de contribuição para homens
Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados |
O plenário da Câmara aprovou na madrugada desta sexta-feira (12), por 445 votos a 15, um destaque (alteração) ao texto da reforma da Previdência que reduz, de 20 para 15 anos, na proposta, o tempo mínimo de contribuição exigido para homens do regime geral (setor privado) poderem se aposentar.
Além dessa alteração, outras duas foram aprovadas na sessão, que começou na tarde de quinta-feira: uma altera as exigências para aposentadoria de mulheres e a fórmula de cálculo de pensões por morte para homens e mulheres; e outra, flexibiliza regras para integrantes de carreiras policiais.
Veja como cada deputado votou em cada um dos três destaques:
Após a aprovação dos 3 destaques, o presidente Rodrigo Maia encerrou a sessão. Uma nova foi convocada para a manhã desta sexta-feira (12).
O texto-base da reforma, aprovado em primeiro turno pela Câmara nesta quarta-feira (10), previa tempo mínimo de contribuição de 20 anos para homens. Segundo o texto-base, o tempo mínimo para homens aumentaria gradualmente – partindo de 15 anos – e chegaria a 20 anos em 2029.
Com a aprovação do destaque, apresentado pelo PSB, o tempo mínimo de contribuição para os homens será de 15 anos, mesmo tempo mínimo de contribuição previsto para as mulheres.
Na proposta original, o tempo mínimo para mulheres também chegaria a 20 anos. No entanto, o relator, Samuel Moreira (PSDB-SP) reduziu para 15, quando o tema ainda estava em análise pela comissão especial.
O destaque aprovado não modifica as idades mínimas para homens e mulheres poderem se aposentar, que são de 65 anos para eles e 62 anos para elas.
Acordo
Para a aprovação do destaque que reduziu para 15 anos o tempo mínimo de contribuição para homens, foi necessário um acordo entre parlamentares pró-reforma, governistas e oposição.
O acordo foi costurado em uma reunião na tarde desta quinta-feira (11), no gabinete de Rodrigo Maia (DEM-RJ). Parlamentares da oposição saíram da audiência dizendo que tinham conseguido “sensibilizar” os adversários.
Da tribuna, o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) comemorou a realização do entendimento.
“Nós cumprimos o nosso dever de ser uma oposição qualificada, que participa do debate, que apresenta alternativas, que dialoga, que mostra dados, que estuda e não como foi dito hoje aqui mais cedo por um outro deputado: uma oposição que só quer atrapalhar”, disse Molon.
“E eu quero agradecer o diálogo com o líder da Maioria, deputado Aguinaldo Ribeiro, o diálogo com o presidente da Casa, Deputado Rodrigo Maia, que também ouviu os nossos argumentos e outros que participaram desse debate e que entenderam que a oposição tinha razão”, acrescentou.
O partido Novo, no entanto, criticou a aprovação do destaque dizendo que a medida atacava um dos pilares da reforma da Previdência, o tempo mínimo de contribuição.
Por Gustavo Garcia, Fábio Amato e Fernanda Vivas, G1 e TV Globo — Brasília
Prefeitura reinicia calçamento da Rua Idaisio Galvão
A Prefeitura Municipal de Ipiaú, através da Secretaria de Infraestrutura informa que recentemente foi reiniciada a obra de pavimentação e instalação da rede de drenagem de águas pluviais da Rua Idaisio Galvão, no Bairro Santa Rita. Os serviços se estenderão por cerca de 50 dias e nesse período os moradores daquela artéria terão que buscar novas opções de acesso até suas residências. Nesse sentido a Prefeitura pede a compreensão de todos e salienta que o trecho em obras se estende do inicio da Rua Waldomiro Barreto até a Creche Valdice Sales.( José Américo Castro/Dircom Prefeitura).
MEC lança lista de compromissos para a educação básica; veja pontos
Foto: Mateus Rodrigues/TV Globo |
O Ministério da Educação (MEC) lançou nesta quinta-feira (11) uma “carta-compromisso” com objetivos para a educação básica até 2022, além de uma meta-geral para os próximos 12 anos. O texto foi chamado de “Compromisso Nacional pela Educação Básica”, e deverá ser usado como um plano estratégico para as políticas da pasta.
O texto inclui pontos como a construção de 4,9 mil creches até 2022, ampliação da carga horária de escolas públicas para diminuir a evasão escolar, acesso à internet em escolas rurais, a implantação de colégios cívico-militares e formação de professores da educação básica por meio de ensino a distância (veja abaixo os pontos).
“O Brasil tá cheio de boas iniciativas e é um país com muitos recursos. [...] A gente não tem alternativa a não ser avançar”, afirmou o ministro da Educação, Abraham Weintraub.
O secretário de Educação Básica do MEC, Jânio Carlos Endo Macedo, reconheceu que boa parte da carta-compromisso repete ou expande programas que já tinham sido criados e implementados em gestões anteriores.
“Para a educação básica, o que vale é arroz com feijão. É trabalhar muito duro para implementar as políticas que já estão mais que testadas. Não tem que reinventar a roda. Para o ensino médio, a gente quer o que? Implementar o Novo Ensino Médio”, afirmou o secretário de Educação Básica do MEC, Jânio Carlos Endo Macedo.
Prioridades do documento
O documento, debatido com secretários estaduais e municipais da área, inclui:
Tornar o Brasil referência em educação básica na América Latina até 2030
Construir 4,9 mil creches até 2022, reestruturando o programa Pró-Infância. Segundo o MEC, menos de 50% das obras previstas foram concluídas desde 2007.
Revitalizar o programa “Novo Mais Educação”, ampliando a carga horária dos colégios públicos para “diminuir a evasão e melhorar indicadores educacionais”.
Estimular a adesão ao “Novo Ensino Médio”, com investimentos de R$ 230 milhões até o fim do ano.
Conectar 6,5 mil escolas rurais em todos os estados à internet, com banda larga por satélite. O MEC prevê investimento de R$ 120 milhões até dezembro, beneficiando 1,7 milhão de estudantes.
Implementar 108 escolas cívico-militares no país até 2023. Segundo o MEC, o ritmo será de 27 ao ano – uma para cada unidade da Federação. Nesse modelo, a gestão da escola é compartilhada entre professores, na parte pedagógica, e militares, em administração e disciplina.
Estabelecer trilhas de formação de professores da educação básica até 2020, por meio de “cursos de ensino a distância com a disponibilização e materiais de apoio e disponibilização de recursos".
Educação básica no foco
Desde que assumiu o governo, o presidente Jair Bolsonaro indicou que daria prioridade ao ensino básico, criticando uma suposta ênfase de governos anteriores no ensino superior. Até o momento, no entanto, as diretrizes da gestão não estavam claras.
Em maio, quando assumiu o Ministério da Educação após a demissão do ex-ministro Ricardo Vélez Rodríguez, Abraham Weintraub foi ao Senado apresentar os pontos prioritários de gestão. Na ocasião, ele destacou a educação básica, a atenção a resultados e o reconhecimento por mérito, mas sem prazos definidos.
Nesta quinta, Weintraub disse que a discussão das propostas com estados e municípios já somava 70 dias.
“Essa iniciativa é fruto do direcionamento do programa de governo do presidente eleito Jair Messias Bolsonaro, de menos Brasília e mais Brasil. A gente precisa viabilizar as boas ideias e experiências de sucesso que a gente já encontra no Brasil todo. Direcionar os recursos de forma menos burocrática”, disse.
O “Compromisso Nacional pela Educação Básica” está estruturado a partir das etapas da educação básica: ensino infantil, fundamental, médio, profissional e educação de jovens e adultos (EJA). — Foto: Reprodução/TV Globo
Do ensino infantil aos adultos
O documento é estruturado a partir das etapas da educação básica: ensino infantil, fundamental, médio, profissional e educação de jovens e adultos (EJA). Também há eixos ligados à formação de professores, ao fortalecimento da gestão escolar e à avaliação dos alunos.
“Essa apresentação de hoje é o marco inicial de um planejamento de médio prazo. A gente espera fazer a prestação de contas, para a sociedade, de todas essas ações ao longo do tempo”, afirmou o secretário de Educação Básica do MEC, Jânio Carlos Endo Macedo.
O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Alessio Costa Lima, elogiou a construção compartilhada do documento, mas afirmou que o que falta “na ponta”, muitas vezes, não é conhecimento técnico ou meta, e sim, verba pública.
“Para quem faz a gestão nos municípios, sobretudo nos de menor porte, de fato é um momento bem delicado. A gente tem a intenção de fazer, sabe o que precisa ser feito, mas nem sempre tem as condições, sobretudo financeiras, para implementar as políticas que a gente julga ser necessário para implementar uma educação de qualidade.”
Eficiência
Questionado pela TV Globo sobre como pretende dar o “salto de qualidade” na educação com os mesmos programas que já existem, e sem aumentar o investimento, o secretário afirmou que o segredo será “trabalho”.
Seguindo o discurso do ministro Abraham Weintraub, Endo disse discordar da necessidade de 10% do PIB em verbas.
“O dinheiro, grande parte nós temos aqui. O que queremos é criar mais eficiência. Havendo necessidade de dinheiro complementar, nós pedimos. Mas não há necessidade de chegar a 10% do PIB, eu te asseguro.”
“Se um estado se destacou na educação, é porque alguém decidiu dar atenção a isso. É como uma orquestra. Se você pega uma orquestra fantástica, você tem músicos fantásticos, pessoas que tocam muito bem. Para que você tem um maestro? Para ajudar as pessoas a ordenar suas ações. A gente quer que o MEC seja esse maestro”, declarou.
Apesar disso, Endo reconhece que, para dar escala a projetos regionais de sucesso, reavaliar todo o sistema educacional, informatizar escolas e valorizar professores, será preciso gastar dinheiro.
“Nós estamos discutindo já a necessidade orçamentária que teremos ano que vem, para incluir na PLOA [Projeto de Lei Orçamentária Anual]. Se a gente tiver alguns projetos adequados e sustentáveis, a gente vai ter que arrumar pessoas que nos ajudem a dizer que são projetos estruturantes. E com isso, que há necessidade orçamentária.”
Para além do plano
Ao apresentar o compromisso nacional, Weintraub citou outros pontos que não estão no texto mas, segundo ele, seriam importantes para uma mudança de cenário na educação pública.
Um desses pontos, afirma o ministro, é a alteração da meta orçamentária do Plano Nacional de Educação. Até 2024, a lei prevê que 10% do PIB brasileiro terá de ser investido no setor.“Ou a gente muda no PNE ou a gente aumenta imposto, o que eu sou contra”, disse Weintraub. Segundo o ministro, o governo é favorável a ampliar os recursos para a educação mas, em contrapartida, quer cobrar “metas de desempenho” – que ainda não foram detalhadas.
Ainda de acordo com o ministro, nas próximas semanas a pasta vai apresentar um novo programa para o ensino técnico – a ideia é alcançar 30% dos estudantes que se formam no ensino médio. Hoje, diz Weintraub, o ensino técnico só acolhe 8% dos alunos.
Até o fim do mês, o ministro também promete um “projeto para reformular e libertar as universidades federais, para que elas atinjam o mesmo desempenho dos países de ponta, no mundo”.
Fonte: G1
Barragem se rompe em Pedro Alexandre, na Bahia; prefeito de cidade vizinha pede a moradores que deixem suas casas
Uma barragem se rompeu no povoado de Quati, que fica em Pedro Alexandre, localizada a cerca de 435 km de Salvador, na manhã desta quinta-feira (11). Conforme a Defesa Civil da cidade, as fortes chuvas que caem na região do Rio do Peixe contribuíram para o rompimento da estrutura. Não há registro de feridos.
A Prefeitura de Pedro Alexandre – que fica no nordeste baiano, perto da divisa com Sergipe – decretou estado de calamidade e emergência após o município ter sido tomado pela água.
A preocupação da gestão de Coronel João Sá, cidade que fica a 45 km de Pedro Alexandre, é com as famílias que moram às margens do Rio do Peixe, que corta a região. A água que vazou da barragem segue o curso do rio e, por volta das 15h30, já havia chegado a João de Sá.
O percurso do rio entre as duas cidades é de cerca de 80 km. Não há informações da velocidade da água, mas há confirmação de risco de invasão de casas e de prejuízos materiais por todo o município.
Com barragem rompida, aulas são suspensas e famílias realocadas em Coronel João Sá (BA)
Estúdio i
00:00/04:15
Com barragem rompida, aulas são suspensas e famílias realocadas em Coronel João Sá (BA)
Desde o início da manhã, a administração de Coronel João Sá, que fica em um nível abaixo da barragem e é cortado pelo Rio do Peixe, pede para cerca de 120 famílias que moram às margens do rio deixem o local. No total, 300 pessoas vivem na área considerada com risco de ser atingida pela água.
Coronel João Sá já tinha áreas alagadas, mas por conta da chuva. A preocupação adicional é justamente com a enxurrada provocada pelo rompimento da barragem do Quati.
Até por volta das 15h30, a prefeitura da cidade ainda não tinha conseguido fazer a retirada das pessoas das casas. Os moradores, segundo o secretário de comunicação, se recusam a deixar os imóveis. Escolas foram disponibilizadas pelo município para abrigar quem está em área de risco.
Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pedro Alexandre tem cerca de 16.695 moradores. Já Coronel João Sá tem uma população que chega a 17.066.
Chove forte na região
VÍDEO: Barragem se rompe em Pedro Alexandre, na Bahia
G1 BA
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VÍDEO: Barragem se rompe em Pedro Alexandre, na Bahia
Chove forte na região entre Pedro Alexandre e Coronel João Sá há, pelo menos, cinco dias. A barragem do Quati transbordou por volta das 6h desta quinta, e a estrutura se rompeu às 11h.
Segundo a Defesa Civil de Pedro Alexandre, de segunda-feira (8) até esta quinta choveu 180 milímetros na cidade. Em menos de 24 horas (entre quarta e quinta-feira), o volume de chuva no município foi de 100 milímetros. Não há detalhes do previsto para a região nesses dias.
A barragem do Quati, segundo a Prefeitura de Pedro Alexandre, foi construída em 2004, pelo Governo do Estado, e tinha múltiplos usos. Por meio da assessoria, o Governo da Bahia informou que apura as informações sobre a barragem, e o ocorrido com o equipamento, para divulgar um posicionamento oficial.
Em nota, A Agência Nacional de Águas (ANA) disse que, por se tratar de uma barragem em rio estadual, não é responsável pela fiscalização da barragem. A ANA ainda afirmou que está aguardando as devidas atribuições dos órgãos regionais, e acompanha a situação.
De acordo com Karla Leão, coordenadora da Defesa Civil em Pedro Alexandre, algumas casas que ficam no povoado de Quati foram tomadas pela água que se misturou à lama.
"Algumas casas foram invadidas, mas não teve feridos. Ainda não conseguimos contato com esses moradores porque o povoado está ilhado. Tem muita lama e água no caminho. Apesar disso, sabemos que eles não foram atingidos porque entramos em contato antes, e eles deixaram as casas antes do rompimento", afirmou a coordenadora.
A Defesa Civil local informou que acionou o Corpo de Bombeiros de Paulo Afonso para ajudar nos atendimentos da região, mas as equipes não conseguiram chegar por causa das estradas que ficaram bloqueadas após a enchente.
"O Corpo de Bombeiros não conseguiu chegar porque não teve acesso pela BR que está inundada. Com isso, nós solicitamos um helicóptero para ter acesso ao local. Conseguimos fazer o alerta para a população de Coronel João Sá com carros de som nas ruas, com ajuda da polícia e das secretarias da prefeitura", disse a Karla Leão.
A coordenadora da Defesa Civil de Pedro Alexandre ainda informou que as equipes da prefeitura fazem o monitoramento da situação nos locais mais atingidos via telefone, justamente por causa da dificuldade de locomoção na cidade.
"Estamos acompanhando a situação via telefone, porque estamos ilhados, sem poder passar para o povoado. A informação que temos é de três casas alagadas e essas famílias que ficaram desabrigadas foram para casas de parentes. Algumas pessoas estão abrigadas no Centro de Referência de Pedro Alexandre", disse.
Prefeito de João Sá fez alerta de enchente
Por conta do rompimento da barragem, Carlinhos Sobral, prefeito de Coronel João Sá, publicou um vídeo nas redes sociais alertando sobre o risco das pessoas continuarem nas casas.
“Pessoal, a barragem do Quati estourou. É uma situação atípica. Nunca aconteceu isso com essa barragem. Nós não sabemos as consequências. Eu peço encarecidamente que todas as pessoas que moram em área de risco que saiam das suas casas, que peguem seus documentos pessoais, peguem seus objetos de valores, o que puderem levar. A gente não sabe as consequências, nunca passamos por ela. É melhor prevenir. Estou monitorando. Todas as escolas já estão disponíveis para receber as pessoas", afirmou o prefeito.
Segundo a prefeitura, os bairros que podem ser atingidos são: Beira Rio, Bonfim, José Antônio dos Santos, Santo Antonio (Rua velha), Galo, Barroquinha, além dos que estão próximos ao Rio do Peixe. A recomendação é que as famílias procurem a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.
Por volta das 12h30, o prefeito divulgou no perfil oficial no Instagram que as aulas foram suspensas e que as escolas estão disponíveis para acolher a comunidade. Conforme o post, as pessoas podem procurar abrigo no Colégio Municipal Maria Dalva, no Ruy Barbosa, Juracy Magalhães e também no Paraíso Infantil.
BR-235 está interditada
BR-235, na altura do Km-25, totalmente interditada, segundo a PRF — Foto: Divulgação/PRF
Em post no Twitter, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) comunicou que a barragem fica próxima à BR-235. O DNIT informou ainda que técnicos do órgão estão no local para verificar possíveis danos à rodovia.
De acordo com a Superintendência de Defesa Civil do Estado da Bahia (Sudec). Por conta da quantidade de lama que se misturou com a água, as estradas estão intransitáveis, o que dificulta o atendimentos pelos órgãos à população.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a BR-235, que liga a Bahia a Sergipe, está totalmente interditada após ser invadida pela água.
Por: G1
Marcelo Veiga critica a reforma da Previdência: “Ficará impossível de alguém se aposentar”
Foto: Divulgação/Marcelo Veiga |
O texto-base da reforma da Previdência, aprovado pela Câmara Federal nesta quarta-feira (10), foi duramente criticado pelo deputado estadual Marcelo Veiga (PSB). Para o parlamentar, o projeto que passou no primeiro turno deve ter pequenas alterações, pois existem ainda 19 destaques para votar, mas que representa a base do que o governo de Jair Bolsonaro quer para o setor no país. “O que a gestão quer é dificultar que um trabalhador possa se aposentar via previdência pública e procure um banco para pagar previdência privada.
Até o destaque que retirava os professores, a base do governo rejeitou. E o valor para aprovar essa reforma é astronômico e vergonhoso para o país. Os deputados que votaram a favor receberam R$40 milhões em emendas. Essa é a nova política”, ironiza. Marcelo Veiga diz que, de acordo com o projeto, “os professores serão duramente afetados”. Ele frisa que as professoras poderão se aposentar com 57 anos de idade e 25 anos de contribuição; os professores, com 60 de idade e 25 anos de contribuição.
Para os servidores da rede pública, as regras são as mesmas, com a exigência de ao menos 10 anos de serviço público e 5 no cargo. “É complicado ver os deputados assumindo o arrocho contra o pobre. Fazer isso dizendo que é ‘para o bem do Brasil’ só fortalece a tese de que a elite dominante está focada em manter seus próprios privilégios. Mas o estado é para cuidar do povo e não o contrário”, dispara.
No texto aprovado o cálculo do benefício, com 20 anos de contribuição (o mínimo para os trabalhadores privados do regime geral), a pessoa terá direito a 60% do valor do benefício integral, que irá subir 2 pontos percentuais para cada ano a mais de contribuição. O trabalhador terá direito a 100% do benefício com 40 anos de contribuição. No mínimo de 65 anos e 45 anos de contribuição para receber aposentadoria integral. Serão no mínimo de 20 anos de contribuição. Hoje são apenas 15 anos para se aposentar a maioria da classe trabalhadora não consegue contribuir 20 anos.
Glenn Greenwald diz no Senado que Moro cria clima de ameaça à imprensa
Foto: Dida Sampaio / Estadão/Glenn Greenwald |
O jornalista Glenn Greenwald, responsável pelo site The Intercpet Brasil, disse nesta quinta-feira (11) no Senado que o ministro Sergio Moro (Justiça) cria no país um clima de ameaça a imprensa ao não esclarecer as notícias de que ele está sendo alvo de investigação pela Polícia Federal. O Intercept tem divulgado em seu site e em parcerias com outros veículos diálogos de Moro, quando juiz federal, e procuradores da Lava Jato, como Deltan Dallagnol.
“Sergio Moro foi perguntado várias vezes no Senado, na Câmara e por muitos jornais se ele está nos investigando ou tem planos de fazer algo contra nós, e ele nunca negou, do dia em que a notícia saiu até hoje, a investigação. Ele quer que pelo menos fiquemos com medo de estarmos sendo investigados”, disse o jornalista em sua fala inicial na audiência pública na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
Glenn disse não ter medo e que seu site continuaria publicando reportagens sobre as trocas de mensagens. “O clima que o ministro da Justiça está tentando criar, acho que isso é uma ameaça a uma imprensa livre. Está tentando fazer isso de propósito para assustar a gente. Não vai funcionar, mas é uma ameaça muito grave”, disse o jornalista. Moro também estaria no Senado nesta manhã, em uma audiência pública da Comissão de Relações Exteriores sobre violência que acomete as mulheres nas regiões fronteiriças. Seu nome constava na lista de participantes até a noite de quarta-feira (10). A assessoria de imprensa do ministro havia informado que Moro não participaria da reunião.
A agenda oficial do Ministério da Justiça informa que Moro tinha quatro compromissos nesta manhã, todos na sede da pasta. Na audiência no Senado, Glenn Greenwald disse que, em 2014, quando divulgou o vazamento dos documentos do ex-agente da Agência Nacional de Segurança Edward Snowden, não foi acusado de nada nem foi alvo de investigação pelo governo dos Estados Unidos. Ele e sua equipe conquistaram à época prêmio Pulitzer, na categoria serviço público.
As reportagens foram publicadas nos jornais The Guardian e The Washington Post. Glenn Greenwald reclamou que nenhum senador do PSL, partido do governo, estava presente no início da sessão para discutir com ele. O líder do partido, Major Olímpio (SP), e o senador Flávio Bolsonaro (RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), são suplentes na CCJ. Ele negou ter financiamento de qualquer partido. “Somos [o Intercept] independentes.
Não estamos defendendo um político, não estamos defendendo uma ideologia, não estamos defendendo um partido”, afirmou o jornalista. “Estamos defendendo os princípios fundamentais para a democracia, [que são] a imprensa livre, o fato de que pessoas com poder político precisam [ter] transparência, e não podemos ter um processo legal sem um juiz imparcial.
Esses princípios são os princípios que estão governando o jornalismo que estamos fazendo e que vamos continuar a fazer”, afirmou. O primeiro a fazer perguntas mais contundentes a Glenn foi o senador Marcos do Val (Cidadania-ES), que questionou os motivos do jornalista para não submeter o material que recebeu a perícia. “Jornalistas, na democracia, não entregam material jornalístico para a polícia, para o governo, para a Justiça para ter autorização para publicar.
Tenho uma reputação mundial como jornalista. Obviamente não publicaria um material que não fosse autêntico”, afirmou. “Não entregamos e nem nunca vamos entregar nosso material jornalístico para a polícia ou para os tribunais porque isso é algo que acontece em países autoritários, tiranias, e não democracias.”
Folha de S. Paulo
A Luta pela implantação do Distrito Industrial de Ipiaú continua
Estive com a superintendente da atual SUDEP (Superintendência de Gestão Patrimonial para o Desenvolvimento Produtivo (antiga SUDIC), Jucimara Rodrigues, pois estamos na sequência batalhando por esse projeto. A dificuldade maior é a questão do terreno, mas já estamos buscando resolver. Temos o projeto executivo e agora fui solicitar para que possamos fazer um folder colocando as vantagens de Ipiaú ter um distrito como esse. Para avançarmos paralelamente à questão do terreno, e ao mesmo tempo captar empresas que possam ter interesse em investir. Já pedimos à Mirabela (atual Atlantic Níquel), que ajude na aquisição do terreno, e a prefeita está fazendo isso oficialmente, e junto com a Superintendência estamos prospectando algumas empresas para trazer para esse pólo industrial. Esse é um esforço conjunto com a prefeita Maria Mendonça, o deputado federal Mário Júnior, os vereadores Jô da Aabb, Carlinhos, Claudio e Andrea, a liderança Cezário Costa e nosso grupo político.
Assessoria do Deputado Eduardo Sales
Feira de saúde em Jequié deve atender dez mil pessoas até segunda-feira
Fotos: Alberto Coutinho/GOVBA |
A população de Jequié e região compareceu em peso na terceira edição do projeto Hospital Geral Prado Valadares (HGPV) na Comunidade, iniciada na manhã desta quinta-feira (11), no bairro Mandacaru. A ação se estende até segunda-feira (15), com uma série de serviços de saúde e expectativa de superar dez mil atendimentos.
Fotos: Alberto Coutinho/GOVBA |
Fotos: Alberto Coutinho/GOVBA |
"Jequié é uma cidade bastante populosa e a demanda reprimida por serviços de atenção básica é imensa. Após um mapeamento, o município foi dividido em quatro núcleos, de forma a dar vazão às carências da população jequieense e também de cidades vizinhas", detalhou o coordenador da ação pelas VSBA, Edvaldo Gomes.
De acordo com a diretora geral do HGPV, Polliana Leandro, embora o hospital seja uma unidade de urgência e emergência, frequentemente, é procurado para serviços de atenção básica. “Por isso a realização dessas feiras é extremamente relevante”, pontuou.
Serviços
Quem chega ao evento tem acesso à triagem de cirurgias (histerectomia total, vesícula e hérnia umbilical, inguinal e epigástrica), preventivo e mamografia, bem como ecocardiograma, raio-x e ultrassonografia, sendo esses dois últimos realizados no próprio Prado Valadares.
Ainda estão sendo ofertados procedimentos nas áreas de odontologia, psicologia e nutrição, além de consultas com clínico geral, pediatra, ortopedista, urologista e cirurgião geral. Para completar, aferição de pressão arterial e glicemia e também brinquedoteca para a criançada e espaço de beleza.
O coordenador Edvaldo falou sobre a programação dos serviços. “Os atendimentos no odontomóvel seguem até segunda-feira. Já as cirurgias de catarata serão realizadas sábado e domingo, na Unidade de Pronto Atendimento [UPA]; e as intervenções eletivas estão sendo agendadas na feira, para a próxima semana, no Hospital Geral de Ipiaú".
A próxima edição do HGPV na Comunidade será realizada em dezembro, no bairro Joaquim Romão. Juntos, todos os quatro eventos do projeto este ano devem superar a marca de 40 mil atendimentos em atenção básica para moradores de Jequié e região.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
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