Carlos Bolsonaro critica evento feito por porta-voz

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O filho do presidente voltou a criticar integrantes do governo
O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, voltou ontem ao Twitter para criticar integrantes do governo. Na rede social, Carlos disse que os eventos que têm reunido o presidente e jornalistas durante café da manhã são usados pela imprensa para "prejudicá-lo". A agenda é organizada pela equipe do porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros, e já foi alvo de críticas públicas do secretário especial de Comunicação Social, Fabio Wajngarten.

"Por que o presidente insiste no tal café da manhã semanal com 'jornalistas'? Absolutamente tudo que diz é tirado do contexto para prejudicá-lo. Sei exatamente o que acontece e por quem, mas não posso falar nada porque senão é 'fogo amigo'. Então, tá, né?! O sistema não parará!", publicou o vereador, depois do primeiro encontro do presidente com correspondentes estrangeiros.

O café da manhã tem sido realizado desde fevereiro, em geral às sextas-feiras. Wajngarten não participa. O porta-voz, sim, inclusive dividindo a mesa com o presidente, ministros palacianos e os jornalistas. Ontem, correspondentes de veículos de imprensa estrangeiros participaram do encontro.

No fim de maio, o chefe da Secom fez críticas públicas ao encontro e disse que ainda pretendia corrigir equívocos na comunicação. "Esses cafés da manhã, que eu herdei, não participei de nenhum ainda, a gente poderia otimizar e diminuir o quórum para o presidente ter contato mais próximo com todos os jornalistas. Entendo que fazer um café da manhã com 12, 14 jornalistas fica muito vazio, não dá para ele interagir e as pautas não têm objetivo", afirmou Wajngarten durante audiência no Senado.

O gabinete do porta-voz assumiu a liderança dos encontros por um vácuo na Secretaria de Imprensa do Planalto. Procurado, Rêgo Barros não quis se manifestar sobre a postagem de Carlos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Secretário do governo diz que Hezbollah atua na América do Sul

@DR-Brasil, Argentina e Paraguai e Estados Unidos vão se reunir para discutir ações contra o grupo

O secretário-geral dos Negócios Estrangeiros do Brasil disse esta sexta-feira (19) que o Hezbollah tem atividade terrorista na América do Sul e destacou que Brasil, Argentina e Paraguai vão atuar com os EUA para combaterem financiamento ao terrorismo. "Há atividade do Hezbollah na região. Isso é um dado da realidade", afirmou à Lusa Otávio Brandelli, referindo-se ao movimento xiita sediado no Líbano.

Brandelli participou em Buenos Aires da Segunda Conferência Ministerial Hemisférica de Luta contra o Terrorismo em substituição do ministro dos Negócios Estrangeiros, Ernesto Araújo, que se deslocou a Cabo Verde para a reunião da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

"O Brasil juntou-se à declaração da Conferência na qual se reconhece que há atividades do Hezbollah na América do Sul. Não queremos que o hemisfério seja um espaço para ação de logística, de financiamento ou de atividades operacionais de qualquer grupo terrorista", explicou.

Durante o encontro, Brasil, Argentina e Paraguai por um lado, associados aos Estados Unidos por outro, estabeleceram um mecanismo de segurança regional para a coordenação dos esforços na luta contra as atividades ilícitas na região e contra as suas vinculações com o crime transnacional e com o financiamento do terrorismo. O mecanismo prevê reuniões semestrais, estando a primeira agendada até ao final deste ano, em Assunção, no Paraguai.

"É um mecanismo de cooperação no modelo '3+1'. Ou seja: Brasil, Argentina e Paraguai + Estados Unidos. O mecanismo já existia, mas não se reunia. Agora foi relançado", anunciou Brandelli.

As autoridades dos Estados Unidos afirmaram que o Hezbollah opera na fronteira entre Argentina, Brasil e Paraguai, onde uma economia ilícita em torno do contrabando e do tráfico de drogas e de armas financiaria operações do movimento xiita noutras partes do mundo.

A reunião em Buenos Aires aconteceu em sintonia com a decisão argentina de declarar a organização xiita pró-iraniana Hezbollah como grupo terrorista, um pedido dos Estados Unidos e de Israel, países com os quais a Argentina tem interesses estratégicos, assim como o Brasil.

O Governo argentino ordenou o congelamento de ativos do Hezbollah. A estratégia de asfixiar o grupo pelo lado do financiamento é consequência da criação, um dia antes, de um registro público de pessoas e de entidades vinculadas com o terrorismo.

Até então, a Argentina, assim como os demais países do Mercosul (Brasil, Uruguai e Paraguai), regia-se pela listagem da ONU na qual o Hezbollah não aparece como terrorista.

"Formalmente, o Brasil segue a lista de organizações terroristas das Nações Unidas, mas essa lista é dinâmica. Pode-se trabalhar pela inclusão de outros grupos. Nós não temos uma lista separada da lista da ONU", sublinhou Brandelli.

O mesmo responsável também negou que o Brasil esteja a estudar a hipótese de declarar o Hezbollah como grupo terrorista. "O Brasil tem o seu serviço de inteligência e, no momento oportuno, no foro apropriado, o Brasil pronunciar-se-á", declarou.

No entanto, o MNE brasileiro, Ernesto Araújo, disse esta semana durante a Cimeira do Mercosul que o Governo brasileiro "está considerando" a possibilidade de declarar o Hezbollah como grupo terrorista.

"O pedido não nos foi feito diretamente. É uma proposta que estamos examinando. Depende de várias áreas do Governo", disse em resposta a uma pergunta da Lusa.

Nesta Segunda Conferência Ministerial Hemisférica de Luta contra o Terrorismo em Buenos Aires, o Brasil participou como delegado junto a outros 16 países das Américas.

Na primeira edição da Conferência em dezembro passado, em Washington, o Brasil tinha participado apenas como observador. A próxima reunião será em 17 de janeiro em Bogotá, na Colômbia.

Nos próximos 1 e 2 de agosto, o Brasil organiza a reunião contra terrorismo dos BRICS, bloco que reúne também a Rússia, a Índia, a China e a África do Sul.

Em Buenos Aires, além do foco sobre o Hezbollah, outros grupos apareceram na lista de riscos para a região: o Sendero Luminoso do Peru e o Exército de Libertação Nacional da Colômbia, que agora atua também na Venezuela.

Apesar de ter estado com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, Otávio Brandelli garantiu que não foi abordado o assunto da potencial indicação de Eduardo Bolsonaro como embaixador brasileiro em Washington.
Por: Noticias ao minuto.

Prefeita visita obra de pavimentação da Rua Roberto Moraes

Fotos: Ascom/Prefeitura de Ipiaú.
A prefeita Maria das Graças esteve vistoriando, na manhã da ultima sexta-feira (19), a obra de pavimentação e drenagem superficial da Rua Roberto Moraes, no Bairro Popular. O serviço teve início quarta-feira (17) e deverá ser concluída num prazo de aproximadamente quatro meses. No mesmo bairro estão sendo assentados os meios fios das ruas Marília Rocha e Sargento Moreira que posteriormente receberão pavimentação a paralelepípedos.

Os recursos destinados para a execução das três obras totalizam mais de R$ 500 mil e são provenientes do Governo Federal, através de emenda parlamentar do deputado Mario Junior- PP -. Maria aproveitou a ocasião para conversar com alguns moradores do bairro e explicar que muito poderia fazer muito mais, caso os vereadores da oposição não tivessem travado o projeto que visa o calçamento de tantas outras ruas da cidade.

“Beleza Pura”

Entusiasmado com o início da obra, o aposentado Petronilo Francisco Cardoso, 82 anos, disse que finalmente poderá ver sua rua calçada. ” Passamos quase 50 anos só ouvindo promessa, mas somente agora, com dona Maria, teremos melhores condições de vida". Petronilo acrescenta que "nenhum prefeito deu a atenção que a atual gestora vem dando ao Bairro Popular”.

Outro antigo morador da área é seu Deraldo Oliveira dos Santos,80 anos. Em uma frase ele resumiu a importância da obra na Rua Roberto Moraes: “Beleza pura, vai tirar a gente da lama”.

Acompanharam a prefeita nessa visita de supervisão à obra da Rua Roberto Moraes os vereadores Claudio Nascimento, Andréia Novaes, Jô da AABB, Orlando Santos e Robson Moreira, assim como o secretário Henrique Romano, da Infraestrutura, e o Diretor de Obras, Solon Gonçalves, além de outros membros do Governo Participativo. (José Américo Castro/ Dircom Prefeitura).
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Os primeiros passos da Reforma de Lutero - Os caminhos de Lutero - Ep.1

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A maior descoberta das viagens à Lua foi a Terra

Marcelo Casal JrAgência Brasil
O cancioneiro nacional tem mais de uma dezena de músicas que tratam de temas ligados à epopeia humana no espaço sideral. Vinicius de Moraes e Baden Powell compuseram “O astronauta”, após o soviético Iuri Gagarin ir à órbita da Terra (abril de 1961) e revelar à humanidade que “a Terra é azul”.

O cosmo, os astros e o homem no espaço também mobilizaram Erasmo e Roberto Carlos, que nos tempos da jovem guarda compuseram a homônima “O astronauta”; “O disco voador” e “Na lua não há”. Naves espaciais, a Lua, o Sol, as estrelas, e até seres extraterrestres inspiraram Gilberto Gil (“Lunik 9”); Jackson do Pandeiro (“Cantiga da Perua”); Batatinha (“Foguete Particular”), Jorge Benjor (“O dia que o Sol declarou o seu amor pela Terra”); e Rita Lee (“Alô alô, marciano”), entre outros compositores, cantores e músicas.

Caetano Veloso registra na canção “Terra” (impressa em disco de 1978) o impacto de ter visto “as tais fotografias” do planeta obtidas pela tripulação norte-americana da Apollo 8, ao registrar “o nascer da Terra” - quando o módulo espacial voou na órbita lunar em fins de dezembro de 1968.

Em seu livro de memórias “Verdade Tropical”, Caetano conta como foi ver aquela imagem pela primeira vez. “Um dia Dedé [Gadelha, primeira esposa,] me trouxe uma revista Manchete com as primeiras fotografias da Terra tiradas de fora da atmosfera. Eram as primeiras fotos em que se via o globo inteiro – o que provocava forte emoção, pois confirmava o que só tínhamos chegado a saber por dedução e só víamos em representações abstratas”.

O efeito no compositor, então preso em quartel do Exército em Marechal Deodoro, no Rio de Janeiro, repetiu aquele partilhado por centena de milhões ou bilhão de pessoas que assistiram na véspera do Natal a transmissão via satélite em que os astronautas leram os primeiros dez versos do Gênesis, enquanto pairavam sobre a Lua e faziam imagens do satélite e da Terra.

Naquele instante ou depois, ao ver as imagens em revistas e jornais, a população mundial percebeu como a Terra era pequenina suspensa em imensurável e pacato fundo negro. “Segundo dizia [o astrônomo] Carl Sagan, foi com aquela foto, foi naquele momento, que se percebeu que a Terra está sozinha em um enorme oceano escuro, que a Terra é pequena e de certa forma frágil”, cita o físico e astrônomo Roberto Dell'Aglio, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP.

Para ele, o legado da foto da Apollo 8 foi “florescer a consciência ecológica” e o homem perceber a finitude da Terra. Uma perspectiva até então inédita e que baseou as preocupações preservacionistas e conservacionistas que surgirão a partir dali.

“A maior descoberta da ida à Lua foi a Terra. Ou seja, a partir das viagens, nós obtivemos da órbita da Lua uma visão extraordinária da Terra”, assinala o engenheiro mecânico José Bezerra Pessoa Filho, que trabalhou por mais de 30 anos no Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP).
Alunissagens e guerra fria
Viagens espaciais implicaram no desenvolvimento de tecnologia em uso no cotidiano dos humanos NASA/Direitos reservados
As imagens que comoveram artistas e cientistas, e apresentaram o mundo ao mundo, não foram, no entanto, o maior feito da aventura do homem no espaço. Esse aconteceu em 20 de julho de 1969, um domingo, quando o engenheiro aeroespacial e astronauta Neil Alden Armstrong, então com 38 anos, colocou o pé esquerdo pouco antes da meia noite (horário de Brasília) em solo lunar.

O gesto foi acompanhado das célebres palavras pronunciadas por Armstrong e escutadas em cadeia televisiva: "um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade".

A caminhada de Neil Armstrong e de seu colega Buzz Aldrin, por duas horas e meia, pela superfície da Lua selou a vitória simbólica dos Estados Unidos da América (EUA) sobre a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) na corrida espacial iniciada na década de 1950. As demais alunissagens foram feitas exclusivamente pelos norte-americanos até 1972, em cinco seguintes missões (Apollo 12;14; 15; 16 e 17), e confirmaram a hegemonia alcançada pelo Ocidente.

Até o programa Apollo, da National Aeronautics and Space Administration (Nasa), a corrida espacial era vencida com folga pelos soviéticos. Antes de colocar Gagarin no espaço e inspirar Vinicius de Moraes, a URSS lançou o Sputnik em volta da Terra (1957); enviou a cadela Laika (primeiro ser vivo) à órbita (também em 1957) e fotografou a face oculta da Lua (1959) – onde a sonda chinesa Chang'e-4 posou este ano.

“A intenção dos americanos naquele mundo bipolar era mostrar que eram melhores que o mundo comunista”, comenta Bezerra Pessoa ao lembrar da guerra fria entre EUA e URSS, e que as naves espaciais eram transportadas por foguetes que também podem servir como mísseis de longo alcance, como o foguete R7 que levou o Sputnik à órbita da Terra ou o Saturno 5 que transportou a Apolo 11 ao espaço.

“A ida à Lua tem o contexto da propaganda e do marketing, mas foi fomentado pela questão militar. O contexto era de disputa pela hegemonia no planeta. As missões do programa Apollo são resultado direto da guerra fria”, acrescenta.
Poeira das estrelas
Com o pé esquerdo, o astronauta Neil Armstrong pisou em solo lunar pela primeira vez  - NASA/Direitos reservados
Para a astrofísica Duília Fernandes de Mello, vice-reitora da Universidade Católica da América, em Washington, “a missão Apollo ainda é uma inspiração para todos. Daqui a 500 anos a gente ainda vai lembrar do século 20 como o século que nós pisamos em outro corpo celeste”, declara com entusiasmo científico.

Na opinião de Carlos Augusto Teixeira de Moura, presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), o desenvolvimento tecnológico é o maior legado daquele momento. “Havia tecnologia para lançar objetos ao espaço, colocar objetos em órbita. Mas com uma envergadura desse tipo, de ir até outro objeto no universo, orbitá-lo, pousar nesse objeto e retornar foi grande conquista”, declara ainda impressionado pela garantia de segurança, alimentação e sobrevivência das tripulações que desceram na Lua (12 homens no total).

Para além dos meios e modo de fazer alunissagem, às viagens espaciais implicaram no desenvolvimento de tecnologia em uso no cotidiano como a miniaturização eletrônica dos computadores de bordo, hoje em carros e aviões; uso de satélites para transmissão de imagens e informações; o monitoramento e ações a distância (próprio da telemedicina).

Há outras tecnologias mais comezinhas, importantes nas viagens espaciais, e presentes no dia a dia das pessoas comuns, como os tênis com absorção de impacto, as roupas térmicas, a comida desidratada e as refeições embaladas a vácuo.

Em termos científicos, o maior progresso se deu com o exame do material recolhido na Lua. A coleta de um total de 382 kg de rochas, pedra e areia da Lua, feita em seis missões do programa Apollo, ajudou o desenvolvimento da teoria de que a Lua é resultado do choque, no começo da formação do sistema solar, de um corpo celeste do tamanho de Marte com a Terra.

“O resultado dessa colisão foi um monte de partículas que ao longo do tempo foi se aglomerando e daí surgiu a Lua”, resume Bezerra Pessoa Filho. “Nós somos feitos da mesma coisa. Como disse Carl Sagan, somos feitos de poeira das estrelas. Não tem nada especial”, comenta.

“A chegada do homem à lua tem a ver com um determinado momento da construção do conhecimento, em especial com a investigação sobre como evoluiu o sistema solar, como a Terra e a Lua se formaram”, confirma o progresso Roberto Dell'Aglio, da USP.
Programa Espacial Brasileiro
O astronauta brasileiro Marcos Pontes, quando foi ao espaço em 2006 - Nasa/Divulgação
A corrida espacial gerou interesse do governo brasileiro antes das descobertas das missões Apollo. Em agosto de 1961, menos de 20 dias antes de renunciar, opresidente Jânio Quadros instituiu por decreto o Grupo de Organização da Comissão Nacional de Estudos Espaciais, a pedra fundamental do Programa Espacial Brasileiro. No mesmo dia do decreto, Jânio condecorou o astronauta soviético com a Ordem do Cruzeiro do Sul.

“No final da década de 1950 e começo dos anos 1960, nós vivemos um momento muito promissor no Brasil de desenvolvimento tanto científico quanto tecnológico”, avalia o presidente da AEB. Conforme Teixeira de Moura, “era um momento especial. De um país essencialmente agrícola, começávamos a arranhar a fronteira do conhecimento que era a área espacial”.

Para ele, a chegada do homem à Lua oito anos após a instituição do programa espacial, “foi uma injeção de ânimo grande nas pessoas que viram que elas não estavam apenas fazendo algo como a pesquisa pela pesquisa ou a ciência pela a ciência, mas tinha a possibilidade de participar de investimentos de grande envergadura que teriam influência no nosso cotidiano”.

De acordo com o presidente da AEB, o Brasil passou na década seguinte a “ambicionar” a capacidade de projetar satélites, dispor dos serviços desses satélites e usar os centros de lançamento – a base Barreira do Inferno, fundada em 1965 em Parnamirim (RN); e de Alcântara (MA), inaugurado em 1983 - para essas operações, além de ter um foguete próprio para levar objetos ao espaço.

Segundo especialistas, a ambição do Brasil esbarrou em dois obstáculos. Uma externa e outra interna. A primeira é a diminuta cooperação internacional para realizar os feitos projetados. A sensibilidade da cooperação tem razões estratégicas. Quem fabrica foguete também pode ter míssil – como ocorreu com os Estados Unidos e a União Soviética no início da corrida espacial.

“A participação americana nos primeiros dez anos do programa espacial foi essencial. Sem eles, não teríamos chegado onde chegamos. Quando perceberam que tínhamos ambições para outras coisas, queríamos construir um foguete lançador de satélite, perceberam que não era interessante continuar apoiando”, analisa Bezerra Pessoa Filho, que se doutorou nos EUA e passou três décadas no DCTA.

Em termos formais, a cooperação técnica para construir foguete é limitada também pelo tratado de não proliferação de armas nucleares (TNP), assinado em Londres, Moscou e Washington, em 1º de julho de 1968, e que o Brasil se tornou signatário em 1998.

Conforme o primeiro artigo do termo que tem valor de lei, os países nuclearmente armados comprometem-se a não transferir, ”para qualquer recipiendário”, armas nucleares ou outros artefatos explosivos nucleares.

A limitação da transferência tecnológica dificulta progressos locais, e a aquisição de soluções já prontas. “Toda vez que tem que parar uma iniciativa para reprojetar alguma coisa, que se comprava no mercado [internacional] e de repente tem que produzir por meios próprios, acaba por haver atrasos e aumento de custos”, explica Teixeira de Moura.

O presidente da AEB avalia que o bloqueio interno criou mais dificuldades do que a imposição estrangeira. “O principal fator foi a falta de prioridade política”, considera. “Sem ter isso como uma prioridade de Estado, vai ter menos prioridade de recursos, tanto materiais e financeiros quanto humanos, e as coisas começa a atrasar”.

O astronauta Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação, corrobora a visão do dirigente da Agência Espacial Brasileira. “Quando uma nação se dedica a fazer alguma coisa, ela consegue fazer”, disse o ministro que esteve na Estação Espacial Internacional (ISS) em abril de 2006.

Pontes vislumbra a revitalização do programa espacial com a possibilidade do uso comercial do Centro Espacial de Alcântara. O uso da base por países estrangeiros pode gerar US$ 3,5 bilhões por ano ao Brasil, calcula o ministro

“Esse esforço de trabalhar com o Centro Espacial de Alcântara, de gerar recursos para suplementar recursos para desenvolver nossos satélites, desenvolver mais formação de técnicos e engenheiros”, descreve o ministro.

O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), assinado em março entre o governo do Brasil e o governo dos Estados Unidos, é o primeiro termo que pode viabilizar o uso da base que próxima à Linha do Equador, que garante o lançamento de foguetes com gasto menor de combustível.
Missão a Marte
Cientistas italianos descobrem água em estado líquido em Marte - EFE/EPA/USGS Astrogeology Center/Direitos reservados
O ministro Marcos Pontes também é otimista com a retomada das viagens à Lua. “O ser humano tem isso de explorar o desconhecido. Foi isso que nos trouxe aqui. Foi o que nos trouxe a tecnologia, o começo da ciência, o raciocínio”, salientou em conversa com jornalistas da EBC após entrevista à TV Brasil.

“É a necessidade de conhecer que empurra a natureza humana”, disse Pontes ao comentar o interesse chinês em fazer visitas tripuladas ao satélite da Terra, intenção declarada inicialmente na Conferência de Exploração Espacial Global, ocorrida em 2017.

Roberto Dell'Aglio, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, também observa o interesse chinês em fazer um pouso no lado oposto da Lua, “que não é escuro como se pensa”. Em sua percepção, uma base na Lua pode servir como plataforma de exploração do sistema solar.

Depois de chegar à Lua, o corpo celeste mais próximo que poderia ser visitado pelo homem seria Marte. “Mas para que isso seja verdade uma quantidade grande de tecnologia precisa ser desenvolvida”, indica Dell'Aglio. Para ele, “a Lua é o lugar ideal para se testar esse tipo de tecnologia”.

O maior limitante para uma viagem tripulada à Marte “é o fator humano”, pondera o engenheiro Bezerra Pessoa Filho. Ele calcula que com a tecnologia disponível, a viagem levaria cerca de três anos e meio. “Nós nunca passamos tanto tempo no espaço assim”, ressalta.

Além do longo tempo exigido, a aventura exigiria um carregamento inédito de combustível para garantir a volta dos astronautas. “Se a gente levar o combustível que precisa para voltar, o foguete ficaria tão pesado que não sairia da Terra”, prevê.

Segundo Bezerra Pessoa Filho, a tecnologia de lançamento pode ser beneficiária dos avanços obtidos com a eletrônica após a ida à Lua, mas o foguete não seria muito diferente em peso e tamanho que o Saturno V (da altura de um prédio de 35 andares e carga de três toneladas).

O empreendimento resultaria em um gasto elevado. A preço de hoje, o especialista estima que o Programa Apollo tenha tido um custo total entre US$ 150 e US$ 250 bilhões – no teto, o valor que o Brasil deve economizar em 10 anos com a reforma da Previdência Social.

A impossibilidade tecnológica e o altíssimo custo não vão deter o gênio humano, assegura Bezerra Pessoa Filho. “A exploração espacial faz parte da natureza humana, nós somos assim. Certamente continuaremos nossa exploração. Somente neste século descobrimos 4 mil planetas fora do sistema solar”, diz lembrando das observações por telescópios gigantes.

A ciência ainda não sabe quando o homem poderá ir à Marte, mas a poesia anteviu o feito. “O homem chateia-se na Lua / Vamos para Marte - ordena a suas máquinas / Elas obedecem, o homem desce em Marte /Pisa em Marte / Experimenta / Coloniza / Civiliza / Humaniza Marte com engenho e arte”, escreveu Carlos Drummond de Andrade no poema “O Homem; As Viagens”, publicado em 1973 no livro “As impurezas do Branco”.
Entrevista - Pesquisa Espacial

Clique aqui e leia a entrevista com engenheiro mecânico e professor Luís Eduardo Loures da Costa, responsável pelo projeto Itasat-1, um microssatélite brasileiro construído pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Caminhos da Reportagem - O grande salto: 50 anos do homem na Lua

Algumas pessoas ainda duvidam dessa viagem, outros não têm a menor dúvida de que aconteceu. O fato é que, 50 anos depois, a Lua ainda fascina e é objeto de interesse e pesquisas nas mais diversas idades. Assista na TV Brasil.

Por Gilberto Costa* - Repórter da Agência Brasil Brasília
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Abono do PIS/Pasep começa a ser pago na próxima quinta-feira

Foto: Marcelo Casal JR/Agência Brasil
O pagamento do abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), exercício 2019/2020, começa na quinta-feira (25) da próxima semana. A liberação do dinheiro para os cadastrados no PIS vai considerar a data de nascimento e os do Pasep, o dígito final do número de inscrição.

Os trabalhadores que nasceram entre julho e dezembro receberão o abono do PIS ainda este ano. Já os nascidos entre janeiro e junho terão o recurso disponível para saque em 2020. Recebem também este ano os servidores públicos cadastrados no Pasep com dígito final do número de inscrição entre 0 e 4. Os com final entre 5 e 9 receberão no próximo ano.

A data para o fechamento do calendário de pagamento do exercício 2019/2020 está prevista para o dia 30 de julho de 2020. A estimativa é de que sejam destinados R$ 19,3 bilhões a 23,6 milhões de trabalhadores. O pagamento do abono salarial referente ao PIS será feito pela Caixa em suas agências em todo o país; e o abono do Pasep será pago no Banco do Brasil.
Quem tem direito

Para ter direito ao abono salarial do PIS/Pasep é necessário ter trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2018, com remuneração média de até dois salários mínimos. Além disso, o trabalhador tem de estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Para os trabalhadores que tiverem os dados declarados na Rais 2018 fora do prazo e entregues até 25 de setembro de 2019, o pagamento estará disponível a partir de 4 de novembro de 2019, conforme calendário de pagamento aprovado, e, após este prazo, somente no calendário seguinte.

Por Aécio Amado – Repórter da Agência Brasil Brasília
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Ibirataia: Suspeito de tráfico de drogas morre em confronto com Policiais Militares

Foto: PM
Na manhã desta sexta-feira (19/07/19) a guarnição da 55ª CIPM/Ibirataia recebeu denúncia anônima sobre um grupo de indivíduos pertencentes a um grupo de delinquentes que estariam no Bairro Alto do Mirante, exibindo armas em plena luz do dia, inclusive perto de crianças, ameaçando transeuntes e vendendo drogas. 

O referido grupo já havia trocado tiros com policiais militares no dia 15/07, sendo um suspeito preso e os demais conseguiram fugir.

Com as informações precisas, a guarnição foi ao local e localizou os suspeitos na área de vegetação. No entanto, antes mesmo dos policiais militares procederam com a abordagem, os elementos passaram a efetuar disparos de arma de fogo contra os militares, tendo os mesmos revidado a agressão.

Apos um tempo de tiroteio, os elementos evadiram e os militares continuaram a incursão ao local, sendo encontrado drogas e um dos elementos atingido e caído, tendo ao seu lado uma arma de fogo do tipo revólver calibre .38. 

Foi prestado o devido socorro ao atingido até à Fundação Hospitalar de Ibirataia, onde foi constatado o óbito, sendo identificado o resistente como ANDERSON BATISTA SANTANA, vulgo “Fala Mansa”, contumaz na prática delituosa e suspeito de tentativa de homicídio e homicídio na cidade de Ibirataia.

A arma encontrada com o resistente, um revólver calibre .38, tinha 04 munições deflagradas e 02 picotadas.. 

Resistente: ANDERSON BATISTA SANTANA RG; 21687143-39 (Menor de Idade)

Material apreendido: Revolver Cal. 38, numeração suprimida, marca Taurus , 02 munições marca CBC picotadas, 4 cartuchos deflagrados (estojos), 35 pinos de cocaína, 1 pedaço de prensado de maconha, pesado 131 gramas, Saquinhos plásticos para embalo da droga.

A arma e o material apreendido foram apresentados na Depol de Ibirataia. 

Fonte: Ascom/55ª CIPM

PM E COMUNIDADE NA CORRENTE DO BEM!

Revista: Entrevista com o terrorista


A Veja diz ter entrevistado um terrorista que planejava assassinar Jair Bolsonaro, Damares Alves, Ricardo Salles e um ministro do STF.

“O terrorista identifica-se como ‘Anhangá’. Por orientação do grupo (Sociedade Secreta Silvestre), o contato foi feito pela deep web, uma espécie de área clandestina da internet que, irrastreável, é utilizada como meio de comunicação por criminosos de várias modalidades.

Anhangá garante que o plano para matar Bolsonaro é real e começou a ser elaborado desde o instante em que o presidente foi eleito. Era para ter sido executado no dia da posse, mas o forte esquema de segurança montado pela polícia e pelo Exército acabou fazendo com que o grupo adiasse a ação.

‘Vistoriamos a área antes. Mas ainda estava imprevisível. Não tínhamos certeza de como funcionaria’, afirma o terrorista.”

Segundo a Veja, o inquérito do STF, aquele que resultou na censura à Crusoé, “também reuniu evidências de um plano real de ataque contra um ministro da Corte.

Os investigadores descobriram que um grupo havia monitorado durante algum tempo a rotina de um dos magistrados, cujo nome é mantido em sigilo, e de sua família, que mora em São Paulo. O objetivo era definir o melhor lugar para uma emboscada, e o local escolhido foi o Aeroporto de Congonhas.”

Puxa, quanta gente esse terrorista queria matar…

https://www.oantagonista.com/



Projeto busca fim da prisão especial para quem tem ensino superior

Foto: Geraldo Megela/Agência Senado
O fim da prisão especial para quem tem diploma de ensino superior é o objetivo de projeto que está sendo analisado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O PL 3945/2019, que altera o Código de Processo Penal (Decreto-lei 3.689, de 1941), terá decisão terminativa na comissão, ou seja, caso seja aprovado, o texto pode seguir diretamente para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recuso para a análise em Plenário.

Atualmente, a lei prevê a prisão especial, em local separado dos presos comuns, em caso de prisão antes da condenação definitiva. Essa regra vale para pessoas com curso superior e também para governadores, prefeitos, parlamentares, oficiais militares e magistrados, entre outros.

Além de acabar com a prisão especial para os formados em faculdade, o texto também retira o benefício para cidadãos inscritos no “Livro de Mérito”, criado em 1939. O livro homenageia pessoas que tenham notoriamente cooperado para o enriquecimento do patrimônio material ou espiritual da Nação e merecido o testemunho público do seu reconhecimento.

Para o senador Fabiano Contarato (Rede-ES), autor do projeto, essa regra reflete no tratamento jurídico-penal um sistema desenhado para fortalecer as desigualdades, em que os pobres ficam cada vez mais miseráveis e os ricos têm cada vez mais dinheiro. Para ele, boa parte da legislação penal e processual penal está voltada a criminalizar a parcela marginalizada da sociedade, o que não é justo.

“Conceder esse privilégio pelo simples fato de se ter um diploma de nível superior é dizer à maior parcela da população brasileira, constituída de analfabetos, pessoas que estudaram até o ensino fundamental ou até o nível médio, que são inferiores à camada privilegiada da sociedade que teve acesso ao ensino superior”, criticou o senador, que trabalhou como delegado durante 27 anos.

O senador disse entender que não existem razões de ordem técnica, jurídica ou científica que embasem a prisão especial nesses casos. Ele lembrou que a gravidade do crime não necessariamente tem a ver com o nível de escolaridade de uma pessoa.

“A título de exemplo, há pessoas com nível fundamental que cometem furtos (crimes praticados sem violência ou grave ameaça) e indivíduos com nível superior que cometem roubos cinematográficos (crimes praticados com violência ou grave ameaça). Há analfabetos que respondem por um soco (lesão corporal) e há PhDs [pessoas com doutorado acadêmico)]que respondem por mortes brutais (homicídios qualificados)”, argumentou.
(Fonte da Agência Senado)

Revalida terá duas edições por ano

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) passará a ter, pelo menos, duas edições por ano. E os profissionais terão a oportunidade de fazer a segunda fase do processo mais de uma vez. Os anúncios foram feitos hoje (19) pelo Ministério da Educação (MEC).

Segundo a pasta, as provas continuarão sendo realizadas como antes, em duas etapas. A primeira com uma prova objetiva e a segunda com prova prática, em uma estação clínica. A diferença, agora, é que o aluno que reprovar a segunda fase pode refazê-la por mais duas vezes em edições consecutivas. Até agora, o candidato precisava realizar todo o processo desde o início.

A previsão do MEC é que publicação da portaria para instituir o Novo Revalida e do edital ocorram ainda este ano.
Diploma

O Revalida reconhece os diplomas de médicos que se formaram no exterior e querem trabalhar no Brasil. O exame é feito tanto por estrangeiros formados em medicina fora do Brasil, quanto por brasileiros que se graduaram em outro país e querem exercer a profissão em sua terra natal.

O conteúdo das duas provas abrange as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria, medicina da família e comunitária. Na parte prática, uma banca examinadora avalia habilidade de comunicação, raciocínio clínico e tomada de decisões.
Universidade

Após passar nas duas etapas, o candidato precisará revalidar o diploma em uma universidade pública brasileira. A pasta explica que a revalidação pode precisar de uma complementação de grade curricular. Um profissional que se formou em Harvard, nos Estados Unidos, por exemplo, não estudou sobre dengue e demais doenças tropicais e, por isso, precisará complementar a formação.

A universidade é quem vai definir se há ou não a necessidade de complementação. Só depois desse processo o candidato pode ir a um conselho de medicina para requisitar o registro.

Outra mudança anunciada pelo MEC é a organizadora do processo. O Revalida, que estava sob a competência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), passa a ser de responsabilidade da Secretaria de Educação Superior do MEC, com colaboração do Conselho Federal de Medicina (CFM).

O Revalida é considerado uma prova difícil. Ao todo, foram sete edições desde 2011, quando o exame foi criado, até 2017, com um total de 24.327 inscrições e aprovação de 6.544 candidatos para a segunda etapa do exame.

Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil Brasília
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Salvador: Rondesp Atlântico prende traficante em Brotas

Foto: Divulgação SSP
Robert Dias dos Santos, 18 anos, estava com 1.300 buchas de maconha traficando na região da Polêmica em Brotas. 
Robert Dias dos Santos, 18 anos, foi preso na noite desta quarta-feira (17), após policiais das Rondas Especiais (Rondesp/Atlântico) localizem o criminoso na região da Polêmica, no bairro de Brotas, traficando drogas. Com ele foram encontradas 1.300 buchas de maconha e um smartphone.

“Estávamos em rondas fazendo o policiamento ostensivo na região de Brotas quando ele avistou a viatura e saiu correndo. Estranhamos e fomos atrás quando na abordagem encontramos a quantidade de maconha em sua mochila”, contou o comandante da Rondesp Atlântico, major PM Edmundo Assemany Júnior. Robert Dias foi encaminhado para a Central de Flagrantes onde foi autuado.

Fonte: Ascom/Natália Verena

Uauá: Criminoso que se dizia policial é preso pela Cipe Caatinga

Foto: Divulgação SSP
João Victor Soares de Santana, 20 anos, ostentava armas e intimidava a população. 
João Victor Soares de Santana, 20 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (18), após uma guarnição da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe/Caatinga) receber informações sobre um criminoso que estava se apresentando como policial, ostentando armas, na localidade conhecida como Lagoa do João Ferreira, no município de Uauá no interior do estado.

Com ele foram encontrados uma espingarda calibre 32, uma cartucheira contendo quatro cartuchos e 13 estojos de metal, quatro cartuchos de fuzil, um simulacro de espingarda calibre 12, um simulacro de pistola G17 e uma capa de colete balístico.

“Recebemos a informação através do nosso canal de denúncias que João Victor estava intimidando a população ostentando armas e se dizendo policial. Ao chegarmos ele já inventou que era agente penitenciário”, contou o comandante da Cipe Caatinga, major Adriano Dias.

Segundo o delegado titular da Delegacia Territorial (DT) de Uauá, Barcos Aira Lourenço Galdino, o criminoso encontra-se custodiado na unidade. “Ele foi preso em flagrante por posse de arma e uso de documento falso e agora encontra-se a cargo da Justiça”, ressaltou o delegado. O material apreendido também foi apresentando na DT.

Fonte: Ascom/Natália Verena

Rui Barbosa: Casal de criminosos é localizado pela Cipe Chapada

                                                                                       Foto: Divulgação
Policiais deram voz de prisão a Lucinéia em frente a residência e ao entrarem na casa foram surpreendidos por disparos.
Lucinéia Lima da Silva, 38 anos, foi presa na tarde da última quarta-feira (17), pelas Guarnições da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Chapada, na rua Antônio José Teixeira, bairro Folga, na cidade de Ruy Barbosa. Neinha, como era conhecida, estava foragida desde março deste ano.

Segundo o comandante da Cipe Chapada, tenente-coronel Ricardo Passos, a criminosa informou aos policiais que estava sozinha na residência. “Quando entramos na casa fomos surpreendidos por disparos de arma de fogo e reagimos”, disse. Ainda segundo o oficial, um homem identificado como Everton de Almeida dos Santos, o Maguila, companheiro de Neinha foi atingindo, socorrido, mas não resistiu.

Everton já era conhecido na cidade por tentar matar um morador a facadas e possuir vários mandados de prisão por tráfico de drogas, porte ilegal de armas e tentativa de homicídio. Com ajuda do cão farejador Luke foram apreendidos na residência um tablete pesando 952 gramas, 404 gramas embaladas e 18 trouxinhas de maconha, uma pedra grande de cocaína pesando 90 gramas e dois revólveres calibre 32, com cinco munições deflagradas e uma intacta. Todo material apreendido foi entregue a delegacia da cidade de Ruy Barbosa.

Fonte: Ascom / Flávia Vieira

Salvador: Graer captura criminoso que tentou fugir pelo mar

Divulgação: SSP
Um traficante foi capturado por equipe do Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar, na tarde desta quinta-feira (18), após se jogar no mar, na praia de Amaralina, quando tentava fugir de uma abordagem da 40ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/ Nordeste de Amaralina).
Divulgação: SSP

Alex Silva de Jesus, 24 anos, e o comparsa Luis Nuno da Cunha Pereira, 48, circulavam na região do Largo das Baianas em atitude suspeita e, após perceberem a aproximação da polícia, tentaram fugir. Alex se jogou no mar e precisou ser resgatado pelo Graer. O criminoso foi retirado da água e entregue à 40ª CIPM.

De acordo com o major PM Valdino Sacramento, comandante da 40ª CIPM, um saco de maconha foi encontrado com a dupla. Os traficantes presos em flagrante foram encaminhados para a 28ª Delegacia Territorial (DT/Nordeste de Amaralina).

Fonte: Ascom: Marcia Santana

Una: Dois são presos e um apreendido durante operação conjunta

Foto: Divulgação/SSP
Duas pessoas foram capturadas e um adolescente apreendido durante operação Volantes do Sul realizada nesta quarta-feira (17), por unidades da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Cacaueira, 71ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/ Canavieiras) e a 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (). A ação aconteceu nas zonas rural e urbana do município de Una.
Foto: Divulgaão/SSP
Carolaine Estevão dos Santos, Rogério Evangelista dos Santos, e um adolescente de 16 anos foram localizados em uma casa, onde também foram encontrados 25 papelotes de maconha. Carolaine já tinha mandado de prisão em aberto por tráfico de entorpecentes.
Foto: Divulgaão/SSP
O comandante da Cipe Cacaueira, major PM Ricardo Silva, revelou que cães farejadores foram empregados na ação. “Nosso objetivo foi combater e prevenir crimes contra a vida, tráfico de drogas, investidas contra instituições financeiras e crimes contra o patrimônio”, contou.

A análise dos índices criminais locais vai indicar quais municípios da região receberão as próximas etapas da Volantes do Sul. “Será uma ação permanente e semanal”, concluiu o Silva.

Fonte: Ascom: Marcia Santana

Em Ilhéus, Rui participa da abertura do Festival Internacional do Chocolate

A abertura da 11ª edição do Chocolat Bahia - Festival Internacional do Chocolate e Cacau, em Ilhéus, contou com a presença do governador Rui Costa na tarde desta quinta-feira (18). Realizado no Centro de Convenções do município, o festival tem a participação de 170 expositores e reúne 70 marcas de chocolate de origem.
Fotos: Manu Dias/GOVBA
"Cada vez que venho ao evento, eu fico mais entusiasmado e otimista. Ele representa o ressurgimento da economia do cacau. Estamos saindo daquela lógica de exportar o cacau in natura para agregar valor. É impressionante a qualidade e a diversidade de produtos. Também já temos garantida a presença do estado na feira do chocolate de Paris", afirmou Rui. 

Considerado o maior evento de chocolate de origem do Brasil, o festival segue até o próximo domingo (21). "A expectativa é de mais de 60 mil pessoas em quatro dias de evento. É um público de todo Brasil e do exterior. O primeiro dia já é um sucesso absoluto. Estamos felizes com o resultado alcançado e, principalmente, porque conseguimos agregar valor na produção de cacau e colocar essa região no patamar que ela sempre esteve: de referência mundial na produção de cacau, chocolate e turismo", explicou o organizador do Chocolat Bahia, Marco Lessa. 

O festival recebe apoio do Governo do Estado, por meio de diversas secretarias. Durante o evento, especialistas nacionais e internacionais discutem as tendências do setor no mundo. Palestras, workshops e cursos também fazem parte da programação. 

Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

Ipiau: 55ª CIPM realiza formatura do Proerd


Na manhã desta quinta-feira, dia 18 de julho de 2019 aconteceu a solenidade de formatura das turmas do 5º ano na cidade de Ipiaú.

O evento ocorreu no Salão da Igreja Batista 7 de Setembro, e teve início ás 09h20min.

Forma certificados 472 alunos das Escolas Municipal e Particulares, Edvaldo Santiago, Florentino Pinheiro, Agostinho Pinheiro, Adélia da Matta, Leovicia Andrade, Nova Geração, Colégio Dom Bosco e Colégio Batista de Ipiau.

A solenidade contou com as presenças do Comandante da 55ª CIPM, Major PM Jocevã Oliveira, Sra. Vanda, secretaria de governo do município de Ipiaú, do Sr. Alan Márcio Vitorino, secretário municipal de Educação, da Exmª Drª Leandra Leal Lopes, Juíza da Comarca de Ipiaú, Diretores, coordenadoras e professores das Escolas, bem como do  ASP. Eliel Caldas, e do Sub ten Dias coordenador setorial do Proerd e sua equipe de instrutores do Proerd, Cabo PM Sueli e Soldado PM Bulhões.

A solenidade teve início com a formação da mesa, entoação do hino nacional, tendo seu ápice no juramento PROERD sacramentado pelos formandos.


PM E COMUNIDADE NA CORRENTE DO BEM
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Ipiaú: Polícia Militar prende homem com moeda falsa, e por tráfico de drogas e posse de munição

Foto: Divulgação/Polícia Militar
Na tarde desta quinta-feira (18/07/19), quando em rondas pelo bairro Emburrado, a guarnição da 55ª CIPM/ROTAM avistou um elemento suspeito em uma motocicleta. 

O mesmo foi interceptado e foi feita a busca pessoal, sendo encontrado com ele uma nota no valor de $ 100,00 (cem reais). 

Ao ser questionado o mesmo falou que a referida nota pertencia a um elemento por nome Everaldo e que estaria em um posto de Gasolina.

A guarnição deslocou ao estabelecimento comercial, aonde encontrou Everaldo, e este, confirmou ser dono da nota e que em sua casa e no seu armário teria mais notas falsas.
Foto: Divulgação/Policia Militar
Os policiais militares deslocaram até a residência de Everaldo e encontraram moedas aparentando serem falsas. Foram encontradas também algumas munições de arma de fogo calibre .22 e calibre.38, além de diversas substâncias para produção de entorpecentes.

Todo material e o suspeito, Everaldo Teixeira Santos, nascido em: 18/07/1991foram apresentados na delegacia de polícia civil de Ipiaú.

Material Aprendido: R$ 75,00 em moedas, 04 cartuchos cal.22, 03 cartuchos cal.38, R$ 400,00 em notas falsas, 107 gramas de um produto análogo a cocaína, 1 balança de precisão, 16 pinos, 11,5 gramas de crack, Diversas embalagens plásticas, Diversas substâncias, 1 celular sansung

Todo material e o suspeito, Everaldo Teixeira Santos, nascido em: 18/07/1991foram apresentados na delegacia de polícia civil de Ipiaú.

Fonte: Ascom/55ª CIPM

55 CIPM, Braço Forte da Lei e da ordem no Médio Rio das contas

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