EUA acreditam que avião ucraniano foi abatido míssil do Irã
WANA NEWS AGENCY |
Os Estados Unidos acreditam que o avião ucraniano que caiu na quarta-feira (8) em Teerã pode ter sido abatido na sequência de um erro. A informação foi divulgada por duas fontes norte-americanas. O Irã já rejeitou a teoria, argumentando que "não poderia estar mais incorreta".
De acordo com a agência Reuters, uma fonte norte-americana revelou que os satélites norte-americanos detetaram o lançamento de dois mísseis iranianos pouco antes da queda do avião que vitimou 176 pessoas. Washington acredita que poderá ter sido abatido na sequência de um erro.
“Alguém poderá ter cometido um erro”, disse Donald Trump, acrescentando que sempre suspeitou que a queda do avião não estava relacionada com erros mecânicos.
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse também ter provas de que foi um míssil iraniano que atingiu o avião.
“Temos informações de várias fontes, incluindo dos nossos aliados e de nossas próprias fontes. As provas apontam para que o avião tenha sido abatido por um míssil terra-ar iraniano”, anunciou Trudeau, ressalvando que “pode não ter sido intencional”.
O acidente aconteceu horas depois do lançamento de mísseis iranianos contra duas bases da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, em Ain Assad e Erbil, no Iraque.
Teerã rejeita acusações
As autoridades iranianas já rejeitaram a tese de que o desastre do Boeing 737 da Ukraine International Airline esteja relacionado com um eventual ataque com mísseis, afirmando que essa teoria "não faz sentido".
"Vários voos domésticos e internacionais voam ao mesmo tempo no espaço aéreo iraniano à mesma altitude de 8.000 pés, e essa história de ataque com mísseis (...) não podia estar mais incorreta", disse o Ministério dos Transportes iraniano, num comunicado.
“Se um foguete ou um míssil atinge um avião, ele entra em queda livre”, explicou o presidente da Organização de Aviação Civil iraniana (CAO) e vice-ministro dos Transportes, Ali Abedzadeh, à CNN, acrescentando ao seu argumento que o avião continuou no ar por mais cinco minutos.
“Como é que um avião pode ser atingido por um rocket ou míssil e o piloto depois tentar voltar para o aeroporto?”, questiona Abedzadeh. "Esses rumores não fazem qualquer sentido".
Caixas negras
A propósito das caixas negras do aparelho, encontradas no mesmo dia do desastre, Ali Abedzadeh declarou que "o Irã e a Ucrânia têm os meios para descarregar as informações" que os aparelhos contêm. No entanto, explica que as caixas negras estão "danificadas".
“A caixa negra do Boeing 737 está danificada”, disse Abedzadeh, afirmando ainda que os investigadores ucranianos que foram enviados para o Irão “começarão a descodificar os dados a partir de amanhã”.
"Mas, caso sejam necessárias medidas mais especializadas para extrair e analisar as informações, podemos fazê-lo na França ou em outros países", afirmou o representante iraniano, num momento em que foram divulgadas informações que dão conta de que Teerã recusa o acesso às caixas negras do avião ao fabricante norte-americano Boeing.
“Nessa altura, qualquer que seja o resultado, será publicado e divulgado ao mundo”, esclareceu Abedzadeh à CNN.
Sem desmentir explicitamente tais informações, o comunicado do ministério rejeitou "os rumores sobre a resistência do Irã em dar as caixas negras (...) aos Estados Unidos".
Ucrânia investiga causas
As autoridades ucranianas - que enviaram para Teerão uma equipa de 45 investigadores para participar no inquérito em curso - disseram nesta quinta-feira que investigam potenciais cenários que esclareçam a queda do avião.
Até ao momento, existem sete possíveis causas para o acidente, incluindo um eventual ataque com mísseis e terrorismo. Por enquanto, "nenhuma é prioritária", revelou o secretário do Conselho
Ucraniano de Segurança e de Defesa Nacional, Sergei Danylov, à agência France Presse.
O presidente iraniano, Hassan Rohani, prometeu à Ucrânia uma investigação objetiva das causas do desastre.
De acordo com um relatório inicial da CAO, a queda do avião esteve relacionada com um “problema” técnico não especificado.
O Boeing 737 caiu pouco depois de descolar do aeroporto internacional Imam Khomeini, em Teerã. O avião tinha como destino a capital ucraniana Kiev.
O acidente ocorreu algumas horas depois do lançamento de 22 mísseis iranianos contra duas bases da coligação internacional anti-jihadista liderada pelos Estados Unidos, em Ain Assad e Erbil, no Iraque, numa operação de retaliação pela morte do general iraniano Qassem Soleimani num ataque em Bagdad ordenado por Washington na sexta-feira passada.
Os 167 passageiros e 9 membros da tripulação que seguiam a bordo do aparelho não sobreviveram ao acidente.
Por RTP – Agência pública de notícias de Portugal Lisboa
Saque-aniversário do FGTS pode quintuplicar crédito consignado privado
Fernando Frazão/Agência Brasil |
O saque-aniversário, modalidade de saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que entrará em vigor em abril, tem o potencial de quintuplicar o volume de crédito consignado (com desconto no salário) para os trabalhadores da iniciativa privada. A estimativa foi divulgada pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia.
De acordo com a secretaria, o saque-aniversário deve criar um mercado de até R$ 100 bilhões em recebíveis de crédito nos próximos quatro anos. Os recebíveis representam os recursos de que os bancos podem se apropriar em caso de calote do tomado. A lei que criou o saque-aniversário permite que os trabalhadores usem o dinheiro sacado a cada ano como garantia em operações de crédito.
Os recebíveis do saque-aniversário deverão fazer com que os juros médios caiam para o tomador. Isso porque a garantia de receber parte do saldo do FGTS em caso de inadimplência reduz os riscos para os bancos, que podem cobrar taxas mais baixas.
“Como os recebíveis de saque-aniversário são uma garantia com risco zero, à medida que é possível uma substituição de crédito de risco elevado por crédito com risco zero, os juros cobrados serão menores, logo, há a tendência de expansão significativa de crédito estimulando a economia. Ademais, os juros cobrados nessa modalidade deverão ser inferiores a todas as outras opções no mercado”, explicou a SPE em nota.
A secretaria fez uma simulação em que considerou o impacto dos R$ 100 bilhões de recebíveis no mercado de crédito consignado para os trabalhadores da iniciativa privada. No primeiro cenário, que considera a substituição de 50% do crédito pessoal não consignado pelo crédito com recebíveis do FGTS, o crédito pessoal consignado saltaria dos atuais 0,32% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) para 1,24% do PIB em até quatro anos. Os juros médios do crédito pessoal total (consignado e não consignado) cairiam de 2,77% para 2,14% ao mês.
No segundo cenário, que considera não apenas a substituição de 50% do crédito, mas também a expansão do crédito pessoal total, decorrente da entrada de novos clientes que não contraíam empréstimos, a evolução seria maior. O volume de crédito pessoal consignado saltaria para 1,72% do PIB no mesmo período, volume 5,37 vezes maior que o atual. A taxa média de juros do crédito pessoal total cairia ainda mais, para 2,11% ao mês.
Segundo a SPE, a estimativa é conservadora porque considera que o crédito com recebíveis do FGTS pagará juros médios de 1,57% ao mês, equivalente à taxa média do crédito consignado para servidores públicos e beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Para o órgão, a nova modalidade de crédito tem o potencial de cobrar juros ainda menores.
Saque imediato
O relatório estimou que o saque imediato, retirada de até R$ 998 das contas ativas e inativas do FGTS, injetou R$ 26,2 bilhões na economia em 2019. A SPE calcula que o saque-aniversário, que prevê a retirada de parte do saldo do FGTS a cada aniversário do trabalhador, resultará em crescimento de 2,57% do PIB (Produto Interno Bruto) per capita nos próximos dez anos apenas pela injeção de dinheiro na economia. O cálculo, no entanto, desconsidera o impacto da expansão do crédito por meio do mercado de recebíveis.
Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil Brasília
INSS pode ter nova força-tarefa para reduzir fila de espera
@Reprodução |
SÃO PAULO, SP, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Menos de seis meses depois de anunciar a criação de uma estratégia para reduzir o estoque de pedidos de benefícios previdenciários esperando uma resposta, o governo Jair Bolsonaro prepara um novo plano na promessa de solucionar a fila do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
A demora em uma resposta prejudica, por exemplo, idosos à espera da aposentadorias. Em média, 900 mil novos requerimentos entram por mês no INSS. Em novembro, 2,3 milhões de pedidos de benefícios sociais e previdenciários compunham o estoque.
Já houve duas tentativas frustradas de zerar a fila, que antes ficava diante dos postos do antigo INPS. Agora, é virtual; os pedidos de benefícios não são mais feitos nas agências, somente pelo site meu.inss.gov.br ou pela Central 135.
A primeira tentativa foi em 2018, durante o governo de Michel Temer (MDB).
A mais recente -apresentada em agosto passado pela atual gestão do INSS, já no governo do presidente Jair Bolsonaro- também falhou. A meta era acabar com a espera até dezembro.
Os dois planos foram focados em tentar aumentar a produtividade dos servidores do INSS. Em dezembro, o presidente do instituto, Renato Vieira, disse à Folha de S.Paulo que a estratégia nacional de atendimento tempestivo, como foi batizada a força-tarefa, aumentou o número e a qualidade das decisões. Meses antes, em maio, teve início o pagamento de um bônus aos servidores.
O avanço na digitalização de documentos e a implantação do processo eletrônico deveriam dar agilidade ao sistema, mas essa eficiência não chegou ao atendimento buscado pelo cidadão, que ainda espera muito.
Agora, o atual governo tem mais um desafio: a demora para que o sistema passe a funcionar com as novas regras de concessões de benefícios como aposentadorias e pensões estabelecidas pela reforma da Previdência, em vigor desde o dia 13 de novembro de 2019.
A responsável pela adaptação é a Dataprev (empresa pública responsável pelo sistema da Previdência Social). Apesar de a reforma ter sido aprovada em outubro, a empresa ainda não atualizou os sistemas -e não há prazo para liberar novas análises.
Os atrasos da Dataprev não param por aí. O relatório anual com dados detalhados sobre a Previdência de 2018 até hoje não foi publicado. Isso estava previsto para novembro do ano passado.
O documento serve de base para análises e políticas públicas na área previdenciária. O plano do governo é acelerar o processo para que o sistema de concessão de aposentadorias seja logo ajustado.
Do lado do INSS, a ideia é reforçar o quadro de funcionários para analisar os pedidos de benefícios. Está em estudo a contratação de servidores temporários, obter ajuda de militares em reserva ou realocar pessoal de outros órgãos, como a Infraero. No ano passado, 319 funcionários da estatal de gestão de aeroportos foram cedidos ao INSS para tentar reduzir o estoque.
Desde 2015, 11 mil servidores do INSS se aposentaram. Em 2019, foram 6.000 técnicos e analistas do seguro social que deixaram o atendimento. Na força de trabalho, hoje, estão 23 mil servidores ativos.
A nova força-tarefa foi discutida pelo governo na segunda (6). O plano vem na esteira de duas tentativas frustradas de resolver a fila de espera do INSS. Em 2018, foi criada a Central de Análise nas gerências-executivas. Servidores puderam trabalhar de forma remota, mas com dedicação exclusiva à análise de pedidos de benefícios.
No ano passado, o presidente do INSS apresentou outra ampla estratégia que prometia zerar a fila até dezembro. Foi instituído o programa de dispensa de horário dos servidores, que passariam a ser cobrados pela quantidade de análises no mês em vez da jornada tradicional de trabalho.
Os funcionários que ultrapassassem a meta receberiam uma bonificação. Para quem optasse pelo teletrabalho (trabalho remoto), as exigências eram maiores.
O plano também previa maior rigidez para gratificação por desempenho e um reforço no número de servidores.
Em nota técnica encaminhada ao deputado Domingos Neto (PSD-CE), relator do projeto de lei do Orçamento da União para 2020, a Secretaria de Previdência diz que a "efetividade do pagamento da bonificação, associada ao aumento da produtividade dos servidores e do aumento da automatização da concessão" levará à redução no estoque.
A previsão do governo é que, de 2,4 milhões em agosto de 2019, o número de benefícios aguardando resposta caia a 285 mil em agosto deste ano.
O presidente do INSS disse à Folha de S.Paulo, em dezembro, que a produtividade tinha aumentado 84% entre os servidores que optaram por trabalhar em casa e que as decisões automáticas -aquelas em que o próprio sistema reconhece ou nega o direito ao benefício- passaram de uma média mensal de 9.000 para 73,7 mil.
Procurado, o INSS não deu explicações sobre o fracasso da força-tarefa do ano passado. "O INSS tem demanda variável de requerimentos e, por isso, torna difícil fazer qualquer afirmação sobre extinção do estoque de benefícios", informou, em nota.
A expectativa do governo é que a melhora na velocidade das concessões resulte em mais gastos previdenciários. Para equilibrar as despesas, deverá haver um esforço com a retomada no pente-fino nos benefícios por incapacidade, que será feito paralelamente à nova força-tarefa.
Somente neste ano, cortes de benefícios que dependem de avaliação médica para serem mantidos podem resultar em uma economia de R$ 5 bilhões. Na primeira etapa, prevista para este mês, 300 mil segurados que recebem auxílio-doença deverão ser chamados.
O BPC (benefício de prestação continuada) pago a pessoas com deficiência também será incluído no pente-fino. Inicialmente, aposentadorias por invalidez ficarão de fora do novo programa de reavaliações. O pente-fino também é uma medida importada pelo governo Bolsonaro da gestão Temer.
Toffoli revê própria decisão e restabelece valor mais baixo do DPVAT
@Alan SantosPR |
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, atendeu a um pedido da União e restabeleceu nesta quinta-feira (9) a redução de valores do seguro obrigatório DPVAT, prevista pelo CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados), ligado ao Ministério da Economia.
Toffoli reconsiderou uma decisão liminar (provisória) sua, do último dia 31, que havia suspendido a resolução do conselho. Com sso, o valor do seguro passa a ser de R$ 5,21 para carros de passeio e táxis e R$ 12,25 para motos, uma queda de 68% e 86%, respectivamente, em relação a 2019.
O valor praticado no ano passado foi de R$ 16,21 para carros e R$ 84,58 para motos.
No pedido de reconsideração, a União afirmou a Toffoli que não é verdade que a redução torna inviável o DPVAT, como alegara a seguradora Líder, consórcio de empresas que administra o seguro obrigatório.
Segundo a União, a Líder omitiu "a informação de que há disponível no fundo administrado pelo consórcio, atualmente, o valor total de R$ 8,9 bilhões, razão pela qual, mesmo que o excedente fosse extinto de imediato, ainda haveria recursos suficientes para cobrir as obrigações do Seguro DPVAT".
Lava Jato prende ex-senador do Pará por suposto caixa 2
© Divulgação |
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira, 9, a Operação Fora do Caixa, desdobramento da Lava Jato, paga apurar suposto pagamento de caixa 2 de R$ 1,5 milhão para o atual governador do Pará, Helder Barbalho, no âmbito de sua candidatura ao Executivo do Estado nas eleições de 2014. O ex-senador Luiz Otávio Campos (MDB) foi preso em Belém, sob suspeita de ter intermediado os pagamentos.
Agentes cumprem ainda outro mandado de prisão em Palmas (TO), que tem como alvo Álvaro Cesar Silva da Rin. Ele também teria intermediado as propinas Além disso, a ação realiza buscas em seis endereços - três em Belém, uma em Palmas e dois em Brasília (DF). As ordens foram expedidas pela 1ª Vara da Justiça Eleitoral em Belém.
De acordo com a PF, a investigação teve início a início a partir da colaboração premiada de executivos da Odebrecht que relataram o pagamento de R$ 1,5 Milhão para candidato ao Governo do Estado do Pará por meio de três entregas, de R$ 500 mil cada.
Os pagamentos teriam sido realizados entre setembro e outubro de 2014 e teriam sido intermediados pelo ex-senador citado em delação. A corporação apontou ainda que há indícios de que ao menos um dos pagamentos foi realizado em endereço ligado a parentes do ex-parlamentar.
O caso era apurado junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi declinado para a primeira instância por causa do entendimento da Corte sobre a competência da Justiça Eleitoral para processar e julgar crimes comuns em conexão com crimes eleitorais.
A Operação Fora do Caixa apura crimes de falsidade ideológica eleitoral, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O nome da operação, segundo a PF, faz referência ao recebimento de recursos eleitorais não contabilizados.
Defesas
A reportagem busca contato com as defesas do ex-senador Luiz Otávio Campos e do governador Helder Barbalho. O espaço está aberto para manifestações de defesa.
POR ESTADAO CONTEUDO
TSE admite reorganizar seções eleitorais se não comprar novas urnas
© REUTERS/Adriano Machado |
Osecretário de tecnologia da informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Giuseppe Janino, admitiu nesta quarta-feira, 8, que a Corte trabalha com um "plano B" em caso de fracasso da licitação milionária para compra de novas urnas eletrônicas. De acordo com Janino, o TSE possui um plano de contingenciamento que prevê inclusive a possibilidade de nenhuma nova urna ser adquirida neste ano.
Na prática, se esse cenário se confirmar, a Justiça Eleitoral teria de reduzir o número de seções eleitorais e aumentar o número de eleitores que utilizam cada urna reaproveitada das últimas eleições. Ou seja, mais gente teria de votar em cada equipamento eletrônico, o que pode provocar filas nas eleições municipais deste ano, entre outubro e novembro.
"Temos de trabalhar com todas as hipóteses, então sempre consideramos a pior delas para o desenvolvimento de um plano de contingência. Vamos fazer toda uma estratégia de que, apesar disso, não tenha prejuízo para o eleitor, não haja filas", disse Janino a jornalistas, depois da sessão extraordinária convocada às pressas pela presidente do TSE, ministra Rosa Weber, durante as férias dos magistrados.
A estratégia de otimização, explicou Janino, é utilizar o máximo de cada equipamento e colocar o máximo possível de eleitores em cada urna. "A ideia é de fazer essa adequação no âmbito de local de votação. Tem a escola A, por exemplo. Dentro dessa escola, vamos redistribuir os eleitores, desativando algumas seções, distribuindo eleitores em outras seções para que cada uma delas tenha o máximo de eleitores possíveis para votação."
Por unanimidade, o TSE decidiu dar nesta quarta-feira uma nova chance para que as duas empresas concorrentes da licitação para a compra das novas urnas eletrônicas a serem utilizadas na campanha municipal de 2020 corrijam falhas apresentadas até aqui. As duas empresas que se inscreveram no certame - a Positivo e um consórcio formado pela Smartmatic e Diebold - já foram desclassificadas por não atenderem aos requisitos técnicos exigidos. Ambas ganharam um prazo extra de oito dias para corrigirem as falhas e apresentarem um novo modelo a ser testado pelo tribunal.
A licitação previa originalmente a aquisição de até 180 mil novas urnas, com um teto de gastos estimado em R$ 696,5 milhões. Em resposta enviada à reportagem na última segunda-feira, 6, o tribunal havia informado que esperava comprar 100 mil novos equipamentos. Agora, o TSE trabalha com um cenário de 60 mil urnas, informou Janino. "A licitação prevê o máximo de 180 mil urnas, mas o orçamento que temos hoje é para 60 mil", explicou.
Eleição municipal facilidade implantação de 'Plano B', diz secretário
O secretário não afastou a possibilidade de as duas concorrentes da licitação serem eliminadas. "Podemos ter a eliminação mais uma vez das duas empresas, e aí, em consequência, não teríamos urnas de 2020 para as eleições 2020. Já temos um plano de contingência para otimizar os recursos que temos hoje", reafirmou.
Segundo Janino, o fato de a campanha de 2020 girar em torno da disputa municipal facilita a implantação desse "plano B". Isso porque, desta vez, eleitores escolherão apenas dois candidatos - um vereador e um prefeito -, com um tempo de votação inferior ao das eleições gerais, quando os brasileiros elegem até seis nomes - deputado estadual, deputado federal, senador (um ou dois, dependendo do pleito), governador e presidente da República.
"Agora vamos ter uma eleição municipal de dois cargos. Isso diminui muito o tempo de votação, que chega em torno de 30, 40 segundos, o que viabiliza que se coloque mais eleitores por urnas, considerando o tempo de votação menor. Esse cenário favorece um plano de otimização de distribuição, de readequação de eleitores para cada equipamento", avaliou.
Caso a licitação naufrague, isso obrigaria o TSE a utilizar as urnas adquiridas de 2009 a 2015, último ano em que o tribunal comprou os equipamentos. De acordo com o TSE, o parque de equipamentos disponível para as eleições é de 470 mil urnas, sem considerar a atual licitação. "A última urna adquirida foi em 2015 e desde lá não tivemos mais contratações de novas urnas. Então, nós estamos trabalhando desde essa época utilizando o parque disponível", comentou o secretário.
POR ESTADAO CONTEUDO
Entenda a turbulenta relação dos EUA com o Irã
@Stoc |
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Antes da tensão atual entre Irã e EUA, os países eram aliados. Washington tinha fácil acesso ao petróleo iraniano e via sua influência no país como uma porta de entrada para o Golfo Pérsico, principal região petrolífera do mundo.
A situação mudaria radicalmente a partir do final dos anos 1970, quando os países romperam relações diplomáticas. Décadas mais tarde, com a assinatura do acordo nuclear em 2015, houve uma reaproximação, que seria minada gradativamente a partir da eleição de Donald Trump.
ENTENDA ESSA RELAÇÃO TURBULENTA
O COMEÇO DAS HOSTILIDADES
O Irã era um dos principais clientes da indústria de defesa dos EUA nos anos 1950. Foi o país americano, inclusive, que ajudou Teerã a desenhar seu programa nuclear, no final daquela década.
A boa relação se deu porque os EUA apoiaram o xá Reza Pahlevi a derrubar o premiê nacionalista iraniano Mohammad Mossadegh, em 1953. A volta da monarquia, comandada por Pahlevi, garantiu a Washington fácil acesso ao petróleo iraniano e era uma porta de entrada dos EUA no Golfo Pérsico, principal região petrolífera do mundo.
Os países permaneceram aliados até 1979, quando a Revolução Islâmica transformou o Irã em uma república teocrática. Naquele ano, a monarquia se dissolveu devido a protestos estimulados pelo opositor de Pahlevi, uma figura religiosa chamada Ruhollah Khomeini.
Khomeini dizia que as reformas que os EUA pressionavam o xá a fazer no país, entre as quais o fortalecimento dos direitos das mulheres e uma redistribuição de terras, eram contrárias ao islã.
O poder do xá foi cedendo até ele deixar o país e se refugiar no Egito, em janeiro de 1979. O aiatolá (mais alto cargo entre os muçulmanos xiitas) Khomeini assumiu o poder, posto que ocupou até morrer, dez anos mais tarde.
O EPISÓDIO DA INVASÃO DA EMBAIXADA AMERICANA EM TEERÃ
As relações EUA e Irã se deterioraram ainda mais quando estudantes iranianos invadiram a Embaixada dos EUA em Teerã e fizeram 52 reféns, em novembro de 1979. Eles exigiam que o xá Reza Pahlevi, que estava nos EUA para tratamento médico, fosse extraditado.
A crise dos reféns dominou os 14 meses restantes do governo Jimmy Carter (1977-1981) e marcou o rompimento diplomático entre Teerã e Washington. Em 20 de janeiro de 1981, 20 minutos após o discurso de posse de Ronald Reagan, os reféns foram libertados. Haviam ficado 444 dias detidos.
A invasão da Embaixada foi o ápice da escalada de nacionalismo deflagrada pela revolução que colocou o aiatolá no poder. O fracasso de duas missões americanas de resgate dos reféns, em 1980, aumentou o ressentimento contra os EUA, que na retórica fundamentalista de Khomeini eram chamados de "grande satã".
O ATAQUE AMERICANO QUE DERRUBOU UM AVIÃO COMERCIAL IRANIANO
No dia 3 de julho de 1988, um avião de passageiros da companhia Iran Air voava de Teerã para Dubai quando, ao sobrevoar o estreito de Hormuz, foi derrubado por um míssil disparado de um navio da Marinha americana.
Segundo a versão dos EUA, o capitão da embarcação Vincennes teria confundido a aeronave, que estava em espaço aéreo iraniano, com um caça militar em procedimento de ataque. O engano matou as 290 pessoas a bordo -destas, 254 eram cidadãos iranianos.
Naquele período, o Golfo Pérsico passava pela "Guerra dos Navios-Tanque", em que navios americanos escoltavam petroleiros que circulavam pelo estreito de Hormuz após minas iranianas terem atingido embarcações na região. Os Estados Unidos estimam em 160 os navios atacados pelo regime. Pelo estreito de Hormuz passa cerca de 1/4 do petróleo do mundo.
As tensões geraram um conflito naval que durou um dia entre Washington e Teerã -além da derrubada do avião de passageiros, que entrou para a lista das dez piores tragédias da história da aviação.EUA SE
RETIRAM DO ACORDO NUCLEAR E IMPÕEM SANÇÕES
Em 2018, depois de repetidas ameaças, o presidente Donald Trump retirou os EUA acordo nuclear com o Irã. O pacto havia sido firmado três anos antes, quando o presidente iraniano Hasan Rowhani e Barack Obama se sentaram à mesa de negociações junto aos outros membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU -Reino Unido, França, China e Rússia-, além da Alemanha.
O tratado dificultou o acesso de Teerã a combustíveis usados em armas nucleares (plutônio e urânio), reduziu em 2/3 seu número de centrífugas e obrigou o país a baixar o estoque de urânio enriquecido em 98%. O Irã também concordou, com ressalvas, com inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica.
Como contrapartida, sanções econômicas impostas ao país foram aliviadas, rompendo um isolamento longevo, e US$ 100 bilhões em ajuda ao Irã foram liberados.
Poucos meses depois de abandonar o acordo, os EUA impuseram novas punições contra o país. O objetivo era estrangular a economia local. As restrições impedem que outros países comprem petróleo iraniano –cerca de 80% da economia depende do setor de óleo e gás. A venda do Irã para o exterior caiu de 2,5 milhões de barris/dia em 2018 para 400 mil em maio de 2019.
COMO RESPOSTA, IRÃ VOLTA A ENRIQUECER URÂNIO
O Irã, primeiro, resolveu continuar cumprindo o acordo, esperando que os europeus convencessem Trump a voltar atrás. Depois, vendo que tudo tinha ficado por isso mesmo, Teerã anunciou que quadruplicou a taxa de enriquecimento de urânio e que ultrapassou o limite de 300 kg estabelecido pelo tratado.
O urânio enriquecido pode ser usado para a construção de bombas nucleares. Em novembro de 2019, a taxa de enriquecimento chegou a 5% -inferior à de 20% que o país chegou a produzir e ainda longe da de 90% necessária para a fabricação de uma bomba atômica. De todo modo, o enriquecimento de urânio funciona como uma ameaça.
Também no ano passado, houve uma série de explosões em petroleiros no Golfo de Omã –os EUA acusaram o Irã, que negou e ameaçou interromper o tráfego marítimo no estreito de Hormuz, por onde passam quase 20% do petróleo consumido no mundo.
EUA MATAM GENERAL IRANIANO E TEERÃ REVIDA
O ataque de um drone americano que matou o general iraniano Qassim Suleimani na semana passada levou a relação ao limite. Suleimani era chefe da força de elite Quds, da Guarda Revolucionária do Irã, considerado a segunda pessoa mais poderosa do país, atrás apenas do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei.
Dias mais tarde, o Irã revidou, avisando que não limitaria mais o enriquecimento de urânio –o que efetivamente significa o fim do acordo nuclear. Mas o pior ainda estava por vir: na terã (7), a Guarda Revolucionária lançou ao menos 12 míssies contra duas bases americanas no Iraque.
Os alvos foram a base aérea de Ain al Assad, no oeste do país, e uma base próxima ao aeroporto de Erbil, capital da região autônoma do Curdistão, no norte. Não houve vítimas, segundo os EUA, mas a mídia iraniana disse que 80 soldados americanos morreram.
No dia seguinte, Trump fez discurso no qual disse que o Irã está "se acalmando", em um sinal de diminuição nas tensões entre Washington e Teerã. O republicano afirmou ainda que Washington vai impor novas sanções contra o país persa em breve e que a pressão econômica é a melhor arma dos EUA.
Governo envia à Assembleia projeto para acelerar promoções da PM e dos Bombeiros
Foto Mateus Pereira/GOVBA |
O Governo do Estado encaminhou, nesta quarta-feira (8), à Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei N° 23.723/2020, propondo alterações na legislação para acelerar promoções nas carreiras dos policiais militares e dos bombeiros militares da Bahia. O Projeto propôs o aumento de vagas para promoção e a redução do interstício (espaço de tempo entre as promoções). As medidas vão gerar a possibilidade de mais de seis mil promoções e uma despesa estimada em R$ 76 milhões para os cofres estaduais.
O projeto de Lei (PL) vai conceder mais fluidez às carreiras da PM e do Corpo de Bombeiros, permitindo que os militares cheguem a patentes mais altas, ainda durante a ativa. A mudança nas carreiras é um pleito das categorias. Um dos destaques da proposta é a ampliação da possibilidade de praças (soldados, cabos, sargentos e subtenentes) alcançarem o oficialato.
A proposta apresentada pelo Governo sugere que o interstício de cabo para sargento será diminuído de 96 para 60 meses, já o interstício de sargento para subtenente foi reduzido de 84 meses para 36. Com a mudança, será garantida uma maior fluidez nas carreiras militares, possibilitando que os praças cheguem, ao menos, ao posto de 1º tenente quando completarem a idade mínima para a reserva remunerada.
Vagas
Em outro ponto do projeto, o Governo propõe o remanejamento dentro da estrutura das carreiras, permitindo a abertura de vagas para diversas patentes. A proposta é que sejam remanejadas vagas para postos e graduações em que havia dificuldade de promoção. Com o remanejamento dessas vagas, poderão ser concedidas até 6,3 mil promoções nas duas corporações (PM e Corpo de Bombeiros).
Somando a Polícia Militar e o Bombeiros, o projeto vai abrir, por exemplo, 540 vagas para 1º tenente, 688 para subtenente, 182 para major, além de outras patentes. A abertura das novas vagas vai gerar um efeito multiplicador em função das promoções. Quando um policial ou bombeiro for promovido para uma patente superior, vai, automaticamente, abrir a vaga que ocupava também, gerando um efeito cascata.
O Projeto de Lei criou o Quadro Especial de Tenentes Auxiliares, nas duas corporações (PM e Bombeiros). Com a criação do novo quadro, os praças que adquirirem os pré-requisitos para serem promovidos poderão optar por ingressar em uma das opões existentes. Podem escolher o Quadro Especial de Tenentes Auxiliares, que prevê saída para a reserva após adquirir os requisitos para inatividade. Ou optar pelo Quadro de Oficiais Auxiliares, que permite uma maior progressão na carreira, podendo chegar até a patente de tenente coronel.
O Projeto de Lei incorporou também regramento da Lei Federal 13.954/2019, permitindo que o Governo Estadual mantenha até dezembro 2021 as regras atuais para entrada dos militares na reserva, no caso daqueles que obtenham os requisitos para aposentadoria até a data.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
Suspeito de tráfico de drogas é preso pela Polícia Militar em Ibirataia
Foto DivulgaçãoPM |
A guarnição foi ao local e identificou o suspeito, procedendo com a abordagem e busca pessoal. Sendo encontrada com CARLOS NERES DOS SANTOS FILHO, 24 (vinte e quatro) pedras de substancia análoga a crack, 01 (uma) bucha de substancia análoga a maconha, e mais R$ 60,00 (sessenta reais).
Ele informou a guarnição que havia recebido 30 (trinta) pedras de crack e já havia vendido algumas.
Autor: Carlos Neres dos Santos Filho.
Material Apreendido: 24 pedras de substancia análoga a crack; 01 bucha de substancia esverdeada análoga a maconha; R$ 60,00 em espécie.
O material apreendido e o suspeito foram apresentados na delegacia local.
Fonte: Ascom/55ª CIPM, braço forte da lei e da ordem no Médio Rio das Conta!
Mobilização da prefeita contribui para que a torcida ipiaúense possa ver jogos da Doce Mel em casa
Maria e comitiva na FBF/Foto : Dircom/PMI |
Isto ficou definido em audiências, no inicio desta semana, com as autoridades da Sudesb (Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia) e da Federação Bahiana de Futebol ( FBF).
Maria e comitiva na Sudesb/Foto : Dircom/PMI |
A torcida ipiaúense poderá assistir em casa as partidas contra o Fluminense de Feira ( dia 16 de fevereiro) e Vitoria da Conquista( 01 de março).
As intervenções essenciais para deixar o Estádio Pedro Caetano pronto para receber os jogos do “Baianão”, a exemplo de novos alambrados,portão de acesso à torcida visitante e iluminação, dentre outros detalhes,terão inicio ainda neste mês.
No próximo dia 6 de fevereiro uma equipe da Federação Bahiana de Futebol estará vistoriando as obras para em seguida autorizar a realização dos jogos.
COMITIVA
Na reunião com o presidente da Sudesb, Vicente Neto, e engenheiros da autarquia, ocorrida na tarde de segunda-feira, 6, a prefeita esteve acompanhada do vereador Robson Cardoso e da empresária Flávia Mendonça.
Ontem (terça-feira ,8) quando Maria foi recebida pelo Presidente da FBF, Ricardo Lima, lhe acompanhavam o presidente do Doce Mel, Eduardo Teixeira Nascimento( Catalão), o deputado Eduardo Sales e as empresárias Vana Leal e Flávia Mendonça.Também estava presente na audiência o vice-presidente da Federação, Manfredo Lessa.
A atitude adotada pela prefeita evitou que o mando dos jogos do Doce Mel fosse transferido integralmente para outras praças esportivas, conforme já estava sendo especulado, e certamente proporcionará grandes alegrias aos desportistas ipiaúenses.
O time da Doce Mel, estreia na competição, jogando contra o Bahia de Feira, dia 22 deste mês, na Arena Cajueiro, em Feira de Santana. ( José Américo Castro/Dircom Prefeitura de Ipiaú).
Banco Central revela que US$ 44,7 bilhões saíram do Brasil em 2019
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil |
Num ano marcado pela forte volatilidade do câmbio, a saída de dólares da economia brasileira superou o ingresso em US$ 44,77 bilhões em 2019, divulgou hoje (8), o Banco Central (BC). Essa é a maior retirada líquida de divisas desde o início da série histórica, em 1982.
O recorde anterior de retiradas líquidas tinha sido registrado em 1999, quando o fluxo cambial – diferença entre as entradas e saídas de dólares – tinha ficado negativo em US$ 16,18 bilhões. Naquele ano, o Brasil tinha abandonado a política de bandas cambiais e permitido a livre flutuação do dólar, quando a cotação passou pela primeira vez a barreira dos R$ 2.
As relações monetárias e financeiras entre residentes e não residentes são medidas pelo balanço de pagamentos, divulgado no fim de cada mês pelo Banco Central. O fluxo cambial, no entanto, funciona como uma prévia dos números, ao contabilizar adiantamentos de contratos de câmbio e pagamentos antecipados.
O fluxo cambial é composto de duas partes: o fluxo comercial, que mede o fechamento de câmbio para exportações e importações, e o fluxo financeiro, que mede investimentos em empresas, empréstimos e transações no mercado financeiro. Os dados do Banco Central mostram que, no ano passado, a fuga de dólares ocorreu no canal financeiro.
Em 2019, o fluxo comercial ficou positivo em US$ 17,47 bilhões. O fluxo financeiro, no entanto, registrou saída líquida de US$ 62,24 bilhões. Apenas na bolsa de valores, a retirada por investidores estrangeiros chegou a US$ 44,5 bilhões no ano passado, a maior desde o início da série história da B3, em 2004.
Cotação – Ao longo do segundo semestre do ano passado, o dólar subiu e chegou a encostar em R$ 4,26 no fim de novembro. A cotação, no entanto, reduziu a alta em dezembro até fechar 2019 com alta de 3,6%. Apesar da fuga de investidores estrangeiros, a bolsa atraiu mais investidores brasileiros, encerrando 2019 com alta de 31,5%.
Diversos fatores contribuíram para a turbulência cambial no ano passado. No plano internacional, as tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China; a instabilidade política em diversos países da América do Sul e os aumentos de juros do Federal Reserve (Banco Central norte-americano) estimularam a alta do dólar.
No Brasil, a queda da taxa Selic (juros básicos da economia) para 4,5% ao ano reduziu a entrada de dólares no país, mas a aprovação da reforma da Previdência, no fim do ano passado, provocou alívio temporário no câmbio.
Chuva “limpa” fumaça da Austrália no sul do Brasil
Reuters/Divulgação |
As chuvas que caíram em Santa Catarina, parte do Paraná e do Mato Grosso do Sul nesta quarta-feira (8) impediram o avanço das partículas de fumaça que foram observadas na terça-feira (7) no Rio Grande do Sul, após aparecerem no Chile e na Argentina.
O fenômeno é chamado por especialistas como “deposição úmida”. Para os leigos, é como se a chuva lavasse a atmosfera. O banho impediu que a fumaça australiana, vista pelos gaúchos, atingisse outros estados brasileiros.
“A tendência desse material era continuar avançando sobre o continente sul-americano, mas, em função das chuvas, as partículas suspensas no ar foram carregadas e depositadas na superfície”, detalha pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Ariane Frassoni dos Santos de Mattos.
Segundo ela, a fumaça veio parar no continente por causa da circulação atmosférica a 12 quilômetros da superfície da Terra. “Lá em cima o vento sopra de oeste para leste. A Terra gira também de oeste para leste”. Além desse movimento, foi observado na atmosfera “correntes de jatos ou canais que funcionam como tubo de ventos mais intensos”. Esses fenômenos trouxeram a fumaça australiana até o Rio Grande do Sul.
Para a especialista, a circulação da fumaça demonstra que a atmosfera é fluida e dinâmica. “Uma perturbação em alguma região do globo terrestre vai responder em forma de ondas e vai alterar a circulação atmosférica”, acrescenta.
Noite no meio da tarde
A circulação da atmosfera entre regiões é conhecida dos brasileiros. Os ventos que entram no continente sul-americano pela Guiana Francesa ou pelo Estado do Pará percorrem a Amazônia e chegam à Cordilheira dos Andes, onde são rebatidos e descem até as regiões Sul e Sudeste, conforme a época do ano, além de passar pelo Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai e norte da Argentina.
Um exemplo disso, foi o episódio ocorrido em 26 de agosto do ano passado, registrado no canal do professor Gustavo Baptista, do Departamento de Geociências da UnB, quando o céu escureceu em São Paulo no meio da tarde por causa da fumaça vinda da Amazônia Legal.
O especialista refuta comparações entre os incêndios ocorridos na Amazônia brasileira e na Austrália, que tem grande parte da área central desértica. “Os incêndios lá têm sido naturais, e no nosso caso são provocados pelo homem, porque são utilizados como forma de limpar os terrenos que foram desmatados. É uma consequência do desmatamento da Amazônia”, assinala o acadêmico preocupado com “desprestígio do monitoramento e controle ambiental”.
A floresta que queimou na Austrália é do tipo savana, como é o cerrado brasileiro. A floresta australiana existe meio a um clima quente e seco, enquanto a Floresta Amazônica é quente e úmida.
Desde julho passado, os incêndios consumiram cerca de 6,3 milhões de hectares na Austrália, mais de seis vezes o volume total dos incêndios ocorridos na Amazônia. Em dezembro, a temperatura média da Austrália foi de 40,9 graus Celsius (°C), recorde histórico, e chegou a marcar 46°C em alguns estados. A alta da temperatura foi afetada por causa da estiagem prolongada. Não foi registrado grande mudança no ciclo de chuvas da Amazônia no ano passado.
Por Gilberto Costa – Repórter da Agência Brasil Brasília
Dólar e petróleo caem após discurso de Trump
Marcello Casal JrAgência BrasIL |
O dólar e o petróleo caíram com indicações de que o conflito entre os Estados Unidos e o Irã pode diminuir nos próximos dias. O dólar comercial fechou esta quarta-feira (8) vendido a R$ 4,052, com queda de R$ 0,013 (-0,32%). A cotação do barril de petróleo do tipo Brent caiu para US$ 65,87 no fim da tarde, com recuo de 3,52%.
A moeda norte-americana oscilou durante a manhã e operou em alta. A cotação, no entanto, passou a cair após o discurso do presidente norte-americano, Donald Trump. Em pronunciamento no início da tarde, Trump disse que pretende reforçar as sanções econômicas ao Irã, mas não pretende retaliar os ataques a bases aéreas dos Estados Unidos no Iraque, ocorridos ontem (7) à noite no horário.
Apesar de ter operado em alta durante toda a madrugada, a cotação do barril do petróleo tipo Brent caiu para abaixo de US$ 66 pela primeira vez no ano. O barril abriu a manhã em queda, permanecendo em baixa durante todo o dia.
O alívio não se repetiu no mercado de ações. O Ibovespa, índice da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou esta quarta aos 116.232 pontos, com queda de 0,37%. Nas bolsas internacionais, no entanto, o dia foi marcado pela calma. As principais bolsas europeias fecharam em alta: 0,71% em Frankfurt, 0,31% em Paris e 0,01% em Londres. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones, de Nova York, operava em alta de 0,28% perto do fim das negociações.
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil Brasília
Parque dos Ventos tem previsão de entrega na próxima semana
Foto: Divulgação |
O Parque dos Ventos, localizado na Avenida Octávio Mangabeira, no bairro da Boca do Rio, tem previsão para ser entregue à população no dia 17 de Janeiro, na próxima sexta-feira, conforme apurou o Política Livre.
O espaço, que começou a ser construído no início do ano passado, será destinado para a prática de esportes e, também, será uma área de lazer para as famílias, bem à beira-mar e ao lado da Arena Daniela Mercury e do novo Centro de Convenções da cidade de Salvador.
Vizinho do Parque, o novo Centro de Convenções construído pela prefeitura de Salvador será inaugurado já no próximo dia 26 deste mês, em um domingo.
Mateus Soares
Trump promete novas sanções ao Irã e pede mais envolvimento da Otan
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump |
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um pronunciamento nesta quarta-feira, 8, ameaçou o Irã com novas sanções e disse que o país precisa “mudar seu comportamento”. “Enquanto eu for presidente dos EUA, o Irã não terá uma bomba atômica”, disse Trump no começo do discurso.
Ao mesmo tempo em que prometeu novas medidas econômicas contra os iranianos, Trump também afirmou que o Irã parecia estar “recuando” de suas ameças contra os americanos para colocar fim à escalada de tensão iniciada depois dos ataques à bases americanas em retaliação ao bombardeio americano que levou à morte do general Qassim Suleimani.
Trump também justificou o ataque que matou Suleimani. “Ele foi responsável por grandes atrocidades, o treinamento de terroristas, a morte de pessoas, o uso de bombas que dizimaram centenas de vítimas”, disse Trump. “A campanha de terrorismo de vocês (Irã) não será mais tolerada”.
O presidente americano também afirmou que “graças aos esforços das Forças Armadas e às medidas de precaução tomadas”, os ataques a míssel feitos a duas bases militares que abrigam tropas americanas, no Iraque não deixaram vítimas. “Não sofremos nenhuma perda, todo nosso pessoal está salvo e houve poucos danos a nossas bases militares, o que mostra que estamos prontos para qualquer situação”.
Estadão
Ordem de serviço garante mais Ruas calçadas em Ipiaú
O ano novo apenas começou e a Prefeitura de Ipiaú continua em ritmo acelerado.
Nesta quinta-feira 09, na Rua Bom Jardim, às 17H, a prefeita Maria das Graças vai assinar a ordem de serviço para a pavimentação e drenagem de ruas no Bairro Euclides Neto.
O anúncio das obras é parte de uma etapa de 11 vias, a serem iniciadas nos Bairros Euclides Neto e Constança.
Serão mais de 5 mil metros quadrados de pavimentação e drenagem de águas pluviais que irão beneficiar centenas de famílias em Ipiaú.
É o Governo Participativo dando sequência a ação ”Rua Calçada Povo Feliz” que está levando mais dignidade e qualidade de vida para família ipiauense.
Nesta quinta-feira 09, na Rua Bom Jardim, às 17H, a prefeita Maria das Graças vai assinar a ordem de serviço para a pavimentação e drenagem de ruas no Bairro Euclides Neto.
O anúncio das obras é parte de uma etapa de 11 vias, a serem iniciadas nos Bairros Euclides Neto e Constança.
Serão mais de 5 mil metros quadrados de pavimentação e drenagem de águas pluviais que irão beneficiar centenas de famílias em Ipiaú.
É o Governo Participativo dando sequência a ação ”Rua Calçada Povo Feliz” que está levando mais dignidade e qualidade de vida para família ipiauense.
Carne e gasolina pressionam inflação ao consumidor no IGP-DICarne e gasolina pressionam inflação ao consumidor no IGP-DI
© Paulo Whitaker/Reuters |
A alta nos preços das carnes e gasolina pressionou a inflação ao consumidor dentro do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em dezembro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) subiu 0,77% em dezembro, após uma elevação de 0,49% em novembro.
Cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas: Alimentação (de 0,42% em novembro para 2,56% em dezembro), Transportes (de 0,33% para 1,17%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,26% para 0,36%), Vestuário (de 0,26% para 0,36%) e Comunicação (de 0,14% para 0,16%). Houve pressão dos itens carnes bovinas (de 8,00% para 16,56%), gasolina (de 0,99% para 3,28%), perfume (de 0,28% para 0,70%), roupas (de 0,38% para 0,50%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,56% para 0,92%).
Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos Habitação (de 0,50% para -0,76%), Despesas Diversas (de 3,14% para 1,64%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,59% para 0,09%). Os itens de destaque foram tarifa de eletricidade residencial (de 2,52% para -5,32%), jogo lotérico (de 26,16% para 10,21%) e passagem aérea (de 12,35% para -1,93%).
O núcleo do IPC-DI registrou alta de 0,36% em dezembro, ante um avanço de 0,23% em novembro. Dos 85 itens componentes do IPC, 46 foram excluídos do cálculo do núcleo. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com aumentos de preços, passou de 57,99% em novembro para 70,71% em dezembro. por Estadao Conteudo
Cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas: Alimentação (de 0,42% em novembro para 2,56% em dezembro), Transportes (de 0,33% para 1,17%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,26% para 0,36%), Vestuário (de 0,26% para 0,36%) e Comunicação (de 0,14% para 0,16%). Houve pressão dos itens carnes bovinas (de 8,00% para 16,56%), gasolina (de 0,99% para 3,28%), perfume (de 0,28% para 0,70%), roupas (de 0,38% para 0,50%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,56% para 0,92%).
Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos Habitação (de 0,50% para -0,76%), Despesas Diversas (de 3,14% para 1,64%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,59% para 0,09%). Os itens de destaque foram tarifa de eletricidade residencial (de 2,52% para -5,32%), jogo lotérico (de 26,16% para 10,21%) e passagem aérea (de 12,35% para -1,93%).
O núcleo do IPC-DI registrou alta de 0,36% em dezembro, ante um avanço de 0,23% em novembro. Dos 85 itens componentes do IPC, 46 foram excluídos do cálculo do núcleo. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com aumentos de preços, passou de 57,99% em novembro para 70,71% em dezembro. por Estadao Conteudo
Carlos Ghosn: Fui vítima de uma ação hostil e fugi para limpar meu nome
© Reuters /Regis Duvignau |
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Pela primeira vez após fugir do Japão para o Líbano, Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan e da Renault, se defendeu publicamente das acusações. Em entrevista coletiva em Beirute, ele afirmou que as acusações feitas pela Justiça japonesa são fantasiosas.
Ghosn disse que a fuga foi a decisão mais difícil de sua vida, mas que estava sofrendo com as leis japonesas. "Eu não fugi da Justiça. Eu não tinha escolha, eu tinha que me proteger e proteger a minha família", afirmou.
ENTENDA
Carlos Ghosn destacou-se por ter criado um império no segmento, com a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. Em 2016, ele era um dos executivos mais bem pagos entre as companhias japonesas, tendo recebido só da Nissan R$ 33,4 milhões.
Tudo caminhava bem para ele até que em 19 de novembro de 2018, o executivo, que nasceu no Brasil e tem também nacionalidades libanesa e francesa, foi preso no Japão por supostas violações financeiras -que envolveriam sonegação fiscal e uso de ativos da companhia japonesa para fins pessoais.
Ghosn, então presidente do conselho da Nissan, e outro diretor da montadora, Greg Kelly, foram alvos de uma investigação interna por meses, segundo nota divulgada pela companhia à época das prisões.
O ex-chefe das montadoras, no entanto, sempre negou as acusações movidas contra ele pelos promotores da Justiça japonesa.
OS ABUSOS FINANCEIROS
Após sua detenção, começaram a pipocar na imprensa possíveis abusos do chefe da Nissan. Uma delas foi publicada pelo jornal Nikkei, já um dia após a prisão de Ghosn. Ele teria gasto US$ 18 milhões de uma subsidiária da Nissan em imóveis de luxo no Rio de Janeiro e em Beirute.
De acordo com a publicação japonesa, as transações teriam sido feitas a partir de uma companhia estabelecida na Holanda, criada em 2010 com objetivo oficial de financiamento a startups.
O jornal americano The Wall Street Journal também abordou o tema, acrescentando que a empresa na Holanda teria sido utilizada ainda para realizar múltiplos pagamentos à irmã mais velha de Ghosn, por trabalhos de consultoria.
Em um caso, ela teria recebido uma comissão de US$ 60 mil por assessoria sobre habitação no Rio de Janeiro, mas a Nissan não encontrou provas de que a irmã dele tivesse de fato executado o trabalho, segundo o jornal.
Já a publicação japonesa Asahi Shimbun informou à época que o ex-presidente do conselho da Nissan teria transferido perdas sofridas em investimentos particulares durante a crise financeira de 2008 para a montadora, evitando prejuízo pessoal de milhões de dólares.
Citando múltiplas fontes não identificadas, o jornal disse que o executivo repassou prejuízo de US$ 15 milhões para a empresa japonesa por meio de uma operação financeira quando foi cobrado por um banco.
O jornal britânico Financial Times chegou a publicar um texto em que relatava que a Nissan suspeitava das relações de Ghosn com políticos e empresários brasileiros acusados de receber propinas, como Eike Batista. Para a marca japonesa, isso poderia ser um indicativo de condutas inapropriadas de seu ex-comandante.
Ghosn disse que a fuga foi a decisão mais difícil de sua vida, mas que estava sofrendo com as leis japonesas. "Eu não fugi da Justiça. Eu não tinha escolha, eu tinha que me proteger e proteger a minha família", afirmou.
ENTENDA
Carlos Ghosn destacou-se por ter criado um império no segmento, com a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. Em 2016, ele era um dos executivos mais bem pagos entre as companhias japonesas, tendo recebido só da Nissan R$ 33,4 milhões.
Tudo caminhava bem para ele até que em 19 de novembro de 2018, o executivo, que nasceu no Brasil e tem também nacionalidades libanesa e francesa, foi preso no Japão por supostas violações financeiras -que envolveriam sonegação fiscal e uso de ativos da companhia japonesa para fins pessoais.
Ghosn, então presidente do conselho da Nissan, e outro diretor da montadora, Greg Kelly, foram alvos de uma investigação interna por meses, segundo nota divulgada pela companhia à época das prisões.
O ex-chefe das montadoras, no entanto, sempre negou as acusações movidas contra ele pelos promotores da Justiça japonesa.
OS ABUSOS FINANCEIROS
Após sua detenção, começaram a pipocar na imprensa possíveis abusos do chefe da Nissan. Uma delas foi publicada pelo jornal Nikkei, já um dia após a prisão de Ghosn. Ele teria gasto US$ 18 milhões de uma subsidiária da Nissan em imóveis de luxo no Rio de Janeiro e em Beirute.
De acordo com a publicação japonesa, as transações teriam sido feitas a partir de uma companhia estabelecida na Holanda, criada em 2010 com objetivo oficial de financiamento a startups.
O jornal americano The Wall Street Journal também abordou o tema, acrescentando que a empresa na Holanda teria sido utilizada ainda para realizar múltiplos pagamentos à irmã mais velha de Ghosn, por trabalhos de consultoria.
Em um caso, ela teria recebido uma comissão de US$ 60 mil por assessoria sobre habitação no Rio de Janeiro, mas a Nissan não encontrou provas de que a irmã dele tivesse de fato executado o trabalho, segundo o jornal.
Já a publicação japonesa Asahi Shimbun informou à época que o ex-presidente do conselho da Nissan teria transferido perdas sofridas em investimentos particulares durante a crise financeira de 2008 para a montadora, evitando prejuízo pessoal de milhões de dólares.
Citando múltiplas fontes não identificadas, o jornal disse que o executivo repassou prejuízo de US$ 15 milhões para a empresa japonesa por meio de uma operação financeira quando foi cobrado por um banco.
O jornal britânico Financial Times chegou a publicar um texto em que relatava que a Nissan suspeitava das relações de Ghosn com políticos e empresários brasileiros acusados de receber propinas, como Eike Batista. Para a marca japonesa, isso poderia ser um indicativo de condutas inapropriadas de seu ex-comandante.
A Nissan afirmou também que Ghosn declarou remuneração pessoal inferior à real, e dois relatórios financeiros identificam que ele deixou de declarar mais de US$ 80 milhões em remuneração postergada.
No fim de dezembro, uma acusação da promotoria japonesa afirmava que o executivo teria transferido um total de US$ 14,7 milhões da conta de uma empresa afiliada da Nissan para a conta de um conhecido residente na Arábia Saudita. As supostas transferências ilícitas teriam acontecido entre junho de 2009 e marco de 2012.
Não bastasse essas denúncias, a Renault informou em fevereiro de 2019 que a Procuradoria de Nanterre, na França, havia iniciado uma investigação sobre o financiamento do casamento de Carlos Ghosn no castelo de Versalhes, em outubro de 2016.
Carlos Ghosn teria usado um acordo da montadora francesa com os gestores do castelo de Versalhes para financiar em parte seu casamento, celebrado no local.
Segundo a Renault, um pacto firmado em junho de 2016 previa um patrocínio de EUR 2,3 milhões (R$ 10,3 milhões) para a restauração de um dos salões do castelo do século 17. A contrapartida para a firma poderia se elevar a até 25% desse montante.
Em outubro daquele ano, a Renault reservou o Grande Trianon, uma das construções do complexo de Versalhes, para um jantar, que, sabe-se agora, comemorava o segundo casamento de Ghosn. O valor do aluguel do espaço é de EUR 50 mil (R$ 225 mil).
No fim de dezembro, uma acusação da promotoria japonesa afirmava que o executivo teria transferido um total de US$ 14,7 milhões da conta de uma empresa afiliada da Nissan para a conta de um conhecido residente na Arábia Saudita. As supostas transferências ilícitas teriam acontecido entre junho de 2009 e marco de 2012.
Não bastasse essas denúncias, a Renault informou em fevereiro de 2019 que a Procuradoria de Nanterre, na França, havia iniciado uma investigação sobre o financiamento do casamento de Carlos Ghosn no castelo de Versalhes, em outubro de 2016.
Carlos Ghosn teria usado um acordo da montadora francesa com os gestores do castelo de Versalhes para financiar em parte seu casamento, celebrado no local.
Segundo a Renault, um pacto firmado em junho de 2016 previa um patrocínio de EUR 2,3 milhões (R$ 10,3 milhões) para a restauração de um dos salões do castelo do século 17. A contrapartida para a firma poderia se elevar a até 25% desse montante.
Em outubro daquele ano, a Renault reservou o Grande Trianon, uma das construções do complexo de Versalhes, para um jantar, que, sabe-se agora, comemorava o segundo casamento de Ghosn. O valor do aluguel do espaço é de EUR 50 mil (R$ 225 mil).
Também em auditoria feita pela companhia francesa e divulgada em junho do ano passado foi concluído que o ex-diretor-geral da aliança Renault-Nissan deixou de justificar EUR 11 milhões (R$ 49,5 milhões) em gastos à frente da joint venture entre as montadoras francesa e japonesa.
O levantamento elenca despesas ligadas a viagens pessoais do executivo (em aviões da companhia), a compra de um relógio de marca de luxo, idas ao Festival de Cannes, realizado em um dos balneários mais sofisticados (e caros) da Côte d'Azur. Há ainda doações a entidades sem fim lucrativo cujo propósito não está claro.
Esse estilo de vida luxuoso levado por Ghosn teria sido o estopim para a frustração e descontentamento que vinham se acumulando há muito tempo na Nissan em relação ao executivo, segundo o jornal The Wall Street Journal.
DESTITUIÇÃO
No período em que esteve preso e em que surgiram as denúncias, Carlos Ghosn perdeu o comando do conselho de administração da Nissan, foi demitido do colegiado da Mitsubishi e renunciou voluntariamente à direção da Renault.
Ghosn sempre negou as acusações movidas contra ele, alegando perseguição por parte da Justiça japonesa.
A família do ex-chefe das montadoras chegou a pleitear ao governo brasileiro uma defesa mais veemente junto ao governo do Japão em prol da sua libertação, uma vez que Ghosn nasceu em Rondônia e tem cidadania brasileira.
Ghosn pagou uma fiança de R$ 33 milhões em março do ano passado, após 100 dias de detenção em Tóquio, mas voltou a ser preso semanas depois. Após pagar uma nova fiança, dessa vez de R$ 18 milhões, o ex-chefe das montadoras foi solto em abril, mas em condições estritas.
Ele teria que permanecer em prisão domiciliar, proibido de deixar o Japão e também só poderia ver sua esposa se o tribunal aprovasse uma solicitação.
Tais restrições levaram sua mulher, Carole Ghosn, a escrever um artigo no jornal The Washington Post questionando as leis japoneses. Ela também entrou em contato com líderes mundiais que se reuniram no Japão para a cúpula do G20, em junho.
Carole recorreu ao presidente americano, Donald Trump, e o presidente francês, Emmanuel Macron, a cobrarem o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, pelo que ela várias vezes chamou de "sistema judiciário sequestrador" do país.
No fim de 2019, a justiça japonesa teria dado a Ghosn o que ele considerou um insulto duplo no Natal.
Primeiro, negou seu pedido de ter contato com a esposa durante as festas de final de ano. E em uma audiência no dia de Natal, ele presumiu que o tribunal estava propositadamente atrasando o julgamento, levando-o a temer que este não ocorreria antes de 2021.
FUGA
Ao fugir para o Líbano, Carlos Ghosn disse ter se libertado do que chamou de injustiça e perseguição política no Japão.
"Não sou mais refém de um sistema judicial japonês tendencioso, onde prevalece a presunção de culpa, a discriminação é generalizada e os direitos humanos são violados, em total desrespeito às leis e tratados internacionais", disse.
Para escapar do monitoramento japonês, o executivo realizou uma fuga muito bem arquitetada. Um rede de TV libanesa chegou a dizer que Ghosn escapou após se esconder em uma caixa de instrumentos musicais. A versão, porém, foi negada por pessoas próximas a ele.
Segundo o jornal Financial Times, uma explicação é que ele tenha contratado uma empresa de segurança privada para ajudá-lo a passar pela vigilância policial.
Junichiro Hironaka, que lidera a equipe de advogados de Ghosn no Japão, disse que o voo para o Líbano "apareceu do nada". "Uma grande organização deve ter agido para colocar isso em ação", afirmou.
O levantamento elenca despesas ligadas a viagens pessoais do executivo (em aviões da companhia), a compra de um relógio de marca de luxo, idas ao Festival de Cannes, realizado em um dos balneários mais sofisticados (e caros) da Côte d'Azur. Há ainda doações a entidades sem fim lucrativo cujo propósito não está claro.
Esse estilo de vida luxuoso levado por Ghosn teria sido o estopim para a frustração e descontentamento que vinham se acumulando há muito tempo na Nissan em relação ao executivo, segundo o jornal The Wall Street Journal.
DESTITUIÇÃO
No período em que esteve preso e em que surgiram as denúncias, Carlos Ghosn perdeu o comando do conselho de administração da Nissan, foi demitido do colegiado da Mitsubishi e renunciou voluntariamente à direção da Renault.
Ghosn sempre negou as acusações movidas contra ele, alegando perseguição por parte da Justiça japonesa.
A família do ex-chefe das montadoras chegou a pleitear ao governo brasileiro uma defesa mais veemente junto ao governo do Japão em prol da sua libertação, uma vez que Ghosn nasceu em Rondônia e tem cidadania brasileira.
Ghosn pagou uma fiança de R$ 33 milhões em março do ano passado, após 100 dias de detenção em Tóquio, mas voltou a ser preso semanas depois. Após pagar uma nova fiança, dessa vez de R$ 18 milhões, o ex-chefe das montadoras foi solto em abril, mas em condições estritas.
Ele teria que permanecer em prisão domiciliar, proibido de deixar o Japão e também só poderia ver sua esposa se o tribunal aprovasse uma solicitação.
Tais restrições levaram sua mulher, Carole Ghosn, a escrever um artigo no jornal The Washington Post questionando as leis japoneses. Ela também entrou em contato com líderes mundiais que se reuniram no Japão para a cúpula do G20, em junho.
Carole recorreu ao presidente americano, Donald Trump, e o presidente francês, Emmanuel Macron, a cobrarem o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, pelo que ela várias vezes chamou de "sistema judiciário sequestrador" do país.
No fim de 2019, a justiça japonesa teria dado a Ghosn o que ele considerou um insulto duplo no Natal.
Primeiro, negou seu pedido de ter contato com a esposa durante as festas de final de ano. E em uma audiência no dia de Natal, ele presumiu que o tribunal estava propositadamente atrasando o julgamento, levando-o a temer que este não ocorreria antes de 2021.
FUGA
Ao fugir para o Líbano, Carlos Ghosn disse ter se libertado do que chamou de injustiça e perseguição política no Japão.
"Não sou mais refém de um sistema judicial japonês tendencioso, onde prevalece a presunção de culpa, a discriminação é generalizada e os direitos humanos são violados, em total desrespeito às leis e tratados internacionais", disse.
Para escapar do monitoramento japonês, o executivo realizou uma fuga muito bem arquitetada. Um rede de TV libanesa chegou a dizer que Ghosn escapou após se esconder em uma caixa de instrumentos musicais. A versão, porém, foi negada por pessoas próximas a ele.
Segundo o jornal Financial Times, uma explicação é que ele tenha contratado uma empresa de segurança privada para ajudá-lo a passar pela vigilância policial.
Junichiro Hironaka, que lidera a equipe de advogados de Ghosn no Japão, disse que o voo para o Líbano "apareceu do nada". "Uma grande organização deve ter agido para colocar isso em ação", afirmou.
De acordo com o jornal Wall Street Journal, a fuga de Ghosn ocorreu depois de semanas de planejamento por parte de colaboradores que pretendiam levar o ex-executivo do setor automotivo para um país que acreditassem oferecer um ambiente jurídico mais favorável para julgar as alegações de irregularidades financeiras contra ele.
Ghosn foi levado de sua residência monitorada pela Justiça em Tóquio para um jato particular, com destino à Turquia. Ele continuou de avião para o Líbano, aterrissando no país na manhã de segunda-feira (30).
Segundo a agência Reuters, o executivo teria se encontrado com o presidente do Líbano, Michel Aoun. O governo libanês, porém, nega o encontro.
Uma nota do governo do Líbano à imprensa confirma a entrada de Ghosn no país com o passaporte francês. A Direção Geral de Segurança do Líbano disse que, por ter documentação legal, não havia razão para tomar qualquer medida contra ele, segundo a agência de notícias estatal NNA.
Ghosn está no Líbano com sua esposa em uma casa da família, que possui um sistema de monitoramento. O executivo nega que eles tenham participado da fuga do Japão.
"Houve especulações na mídia de que minha esposa Carole e outros membros da minha família tiveram um papel importante na minha saída do Japão. Todas essas especulações são imprecisas e falsas", disse Carlos Ghosn em comunicado.
O ministro libanês da Justiça, Albert Sarhane, anunciou nesta quinta-feira (2) que o país recebeu um pedido de prisão da Interpol contra o executivo.
Ghosn foi levado de sua residência monitorada pela Justiça em Tóquio para um jato particular, com destino à Turquia. Ele continuou de avião para o Líbano, aterrissando no país na manhã de segunda-feira (30).
Segundo a agência Reuters, o executivo teria se encontrado com o presidente do Líbano, Michel Aoun. O governo libanês, porém, nega o encontro.
Uma nota do governo do Líbano à imprensa confirma a entrada de Ghosn no país com o passaporte francês. A Direção Geral de Segurança do Líbano disse que, por ter documentação legal, não havia razão para tomar qualquer medida contra ele, segundo a agência de notícias estatal NNA.
Ghosn está no Líbano com sua esposa em uma casa da família, que possui um sistema de monitoramento. O executivo nega que eles tenham participado da fuga do Japão.
"Houve especulações na mídia de que minha esposa Carole e outros membros da minha família tiveram um papel importante na minha saída do Japão. Todas essas especulações são imprecisas e falsas", disse Carlos Ghosn em comunicado.
O ministro libanês da Justiça, Albert Sarhane, anunciou nesta quinta-feira (2) que o país recebeu um pedido de prisão da Interpol contra o executivo.
Avião ucraniano cai no Irã e deixa ao menos 170 mortos
© Reuters |
Na madrugada desta quarta-feira (8), um Boeing 737 da companhia Ukraine International Airlines caiu no Teerã devido a problemas técnicos após decolar do aeroporto internacional Imam Khomeini. A TV estatal iraniana veiculou que todos os passageiros a bordo da aeronave morreram no acidente.
Segundo informações iniciais, o avião levava 180 pessoas, entre passageiros e tripulantes. No entanto, o porta-voz da Organização de Aviação Civil do Irã, Reza Jafarzadeh, informou que o número total de pessoas a bordo eram 170.
Equipes de resgate foram enviadas para uma área próxima ao aeroporto e ainda não há confirmação sobre identidade das possíveis vítimas até o momento.
"O avião está pegando fogo, mas nós enviamos equipes... e podemos salvar alguns passageiros", disse a princípio o chefe dos serviços de emergência do Irã, Pirhossein Koulivand.Mais tarde, acrescentou: "O fogo é tão forte que não podemos fazer nenhum resgate... temos 22 ambulâncias, quatro ônibus-ambulâncias e um helicóptero no local".
De acordo com informações do serviço de rastreamento aéreo FlightRadar24, o avião operava o voo PS 752. Consultada, a Boeing disse que a empresa está ciente dos relatos da mídia sobre um acidente de avião no Irã e coleta mais informações. por Notícias Ao Minuto Brasil
Aumentam reações internacionais ao clima de tensão entre EUA e Irã
A China e países da Europa pedem a resolução do conflito pelo diálogo |
São cada vez maiores as reações internacionais ao lançamento de mísseis iranianos contra duas bases aéreas que abrigam tropas norte-americanas no Iraque. Na Europa pede-se moderação e algumas nações decidiram retirar parte das tropas que tinham destacadas nesse país do Médio Oriente. A China pede a resolução do conflito pelo diálogo e, no Iraque, os líderes curdos pedem para não serem envolvidos nas rivalidades.
O Reino Unido apressou-se a condenar o ataque iraniano e classificou-o de “imprudente e perigoso”. “Condenamos o ataque às bases militares iraquianas que abrigam as forças da coligação, entre as quais britânicas”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dominic Raab.Também a Alemanha condenou “firmemente” a agressão do Irã. “Agora é decisivo não deixarmos essa espiral crescer ainda mais”, disse Annegret Kram-Karrenbauer, ministra alemã da Defesa. “Antes de mais nada, é preciso que os iranianos não provoquem nova escalada”.Nessa terça-feira (7), o governo alemão decidiu transferir temporariamente parte das tropas que mantém no Iraque para bases na Jordânia e no Kuwait, por motivos de segurança.As forças alemãs integram a coligação internacional comandada pelos Estados Unidos, que se encontra no Iraque e que tem como missão combater o grupo radical Estado Islâmico. A Alemanha participa da coligação com 415 soldados e transferiu agora 32.Na França, uma fonte do governo adiantou que o país não pretende transferir nenhum dos 160 soldados que tem destacados no Iraque. Paris reiterou a importância de continuar o combate ao autoproclamado Estado Islâmico, mantendo simultaneamente o respeito pela soberania do Iraque."A França condena os ataques feitos, na noite de ontem, pelo Irã no Iraque contra forças da Coligação contra o Daesh [Estado Islâmico]. A prioridade é mais do que nunca a redução das tensões. O ciclo de violência deve ser interrompido", disse o chefe da diplomacia francesa, Jean-Yves Le Drian.O governo italiano também condenou os ataques e pediu, em comunicado, o alívio das tensões e o trabalho dos aliados europeus pelo diálogo.
A Espanha anunciou nesta quarta-feira a transferência de uma parte dos seus militares destacados no Iraque para o Kuwait, por razões de segurança.“Aqueles que estavam em posições mais arriscadas foram para o Kuwait”, explicou a vice-primeira-ministra espanhola, Carmen Calvo. No Iraque ficou “um número reduzido” de soldados espanhóis.O Ministério da Defesa da Espanha assegurou que o contingente espanhol destacado no Iraque, que integra os militares portugueses no país, não sofreu qualquer ataque e que a situação está “calma e sem grandes alterações”.O ministro português da Defesa, João Gomes Cravinho, assegurou que os 34 militares portugueses que se encontram na base de Besmayah, a 50 quilômetros de Bagdá, “estão bem” e que foram adotadas “medidas de proteção reforçadas no perímetro da base”.
A China também reagiu ao mais recente ataque, pedindo aos Estados Unidos e ao Irã que exerçam a moderação e resolvam a disputa por meio do diálogo. Pequim tem criticado os EUA pela escalada na tensão com o Irã.“Não é do interesse de nenhuma das partes que a situação no Médio Oriente piore”, declarou o Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, acrescentando que o país está em contato com Conselho de Segurança das Nações Unidas para tentar ajudar a solucionar o conflito.
Com informações da Agência Brasil
A Espanha anunciou nesta quarta-feira a transferência de uma parte dos seus militares destacados no Iraque para o Kuwait, por razões de segurança.“Aqueles que estavam em posições mais arriscadas foram para o Kuwait”, explicou a vice-primeira-ministra espanhola, Carmen Calvo. No Iraque ficou “um número reduzido” de soldados espanhóis.O Ministério da Defesa da Espanha assegurou que o contingente espanhol destacado no Iraque, que integra os militares portugueses no país, não sofreu qualquer ataque e que a situação está “calma e sem grandes alterações”.O ministro português da Defesa, João Gomes Cravinho, assegurou que os 34 militares portugueses que se encontram na base de Besmayah, a 50 quilômetros de Bagdá, “estão bem” e que foram adotadas “medidas de proteção reforçadas no perímetro da base”.
A China também reagiu ao mais recente ataque, pedindo aos Estados Unidos e ao Irã que exerçam a moderação e resolvam a disputa por meio do diálogo. Pequim tem criticado os EUA pela escalada na tensão com o Irã.“Não é do interesse de nenhuma das partes que a situação no Médio Oriente piore”, declarou o Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, acrescentando que o país está em contato com Conselho de Segurança das Nações Unidas para tentar ajudar a solucionar o conflito.
Com informações da Agência Brasil
Projeto Mão Amiga realizou hoje seu 1° varal solidário na Praça Amâncio Felix,
Projeto Mão Amiga realizou seu 1° varal solidário na Praça Amâncio Félix, cujo tema do Projeto foi "Quem puder doa, quem precisa pega" com ajuda de toda comunidade de Ipiaú.
O Projeto já vem realizando doações de roupas semanalmente a mais de 6 anos, porém hoje realizou pela primeira vez o Varal, a ideia foi copiada de algumas entidades filantrópicas de outros Estados.
O Varal foi um sucesso, várias pessoas de diversas comunidades participou hoje do evento, doando ou recebendo roupas.
Agradecemos a toda comunidade de Ipiaú e toda diretoria, salientando que estamos sonhando que essa ideia seja copiada por mais entidades, o próximo Varal será realizado No inverno junto a campanha do agasalho, com a finalidade de amenizar o frio dos mais necessitados.
O Projeto já vem realizando doações de roupas semanalmente a mais de 6 anos, porém hoje realizou pela primeira vez o Varal, a ideia foi copiada de algumas entidades filantrópicas de outros Estados.
O Varal foi um sucesso, várias pessoas de diversas comunidades participou hoje do evento, doando ou recebendo roupas.
Agradecemos a toda comunidade de Ipiaú e toda diretoria, salientando que estamos sonhando que essa ideia seja copiada por mais entidades, o próximo Varal será realizado No inverno junto a campanha do agasalho, com a finalidade de amenizar o frio dos mais necessitados.
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