Dário Meira: Homem é detido pela Polícia Militar por conduzir veículo sob efeito de bebida alcoóli
Fotos: Polícia Militar |
Por volta das 18h45min, dessa sexta-feira (28/02/2020)a Guarnição da 55ª CIPM/Dário Meira foi acionada, via telefone funcional, sendo informada de que um veículo VW/GOL vermelho de placa HZR 7594 de Estância-SE, teria invadido o passeio de uma residência e que o condutor apresentava sinais de embriaguez.
A guarnição foi ao local e ao chegar constatou o senhor Edson ainda dentro do veículo, sem condições de sair do veículo em razão de seu estado de embriaguez.
Segundo informações colhida junto as testemunhas no local da ocorrência, o condutor ao perder a direção do veículo subiu no passeio aonde se encontrava sentado na frente de sua residência, o senhor de 96 anos, mas que o mesmo não se feriu. Em seguida, saiu uma pessoa por nome Gilvan Silva Souza de dentro do carro, e que veio uma pessoa desconhecida correndo por trás do veículo e deferiu golpes de facão nas costas e no joelho do mesmo e depois tomou sentido ignorado. Sendo assim, o senhor Gilvan foi levado pra o hospital de Dário Meira.
O condutor, juntamente com o veículo foram apresentados na central de flagrantes em Ipiaú.
CONDUTOR: EDSON MARIO SANTANA SALES, Nascido em: 11/10/1971.
Informações: 55ª CIPM, braço forte da lei e da ordem no Médio Rio das Contas.”
Agência Brasil explica: saiba como evitar cair na malha fina
@Agência Brasil |
Com o início do prazo para a entrega da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), os contribuintes devem ficar atentos para o preenchimento dos dados do documento e, assim, evitar cair na malha fina.
A Receita Federal consegue detectar erros ou omissão de informações por meio de cruzamento de dados dos contribuintes com, por exemplo, dos prestadores de serviço, como médicos e dentistas.
Quando caem na malha fina, as restituições ficam retidas até a correção de eventuais erros ou omissões.
Principais motivos
Em dezembro, quando foi concluído o processamento das Declarações do IRPF 2019 e saiu o último lote de restituição do ano passado, a Receita Federal informou que 700.221 declarações estavam retidas na malha, devido a inconsistências nas informações prestadas. Essa quantidade corresponde a 2,13% do total de 32.931.145 declarações entregues.
Desse total de declarações retidas em malha, 74,9% apresentaram imposto a restituir; 22,4% tinham imposto a pagar e 2,7%, saldo zero.
Segundo a Receita Federal, as principais razões pelas quais as declarações foram retidas no ano passado foram: omissão de rendimentos do titular ou seus dependentes (35,6%); despesas médicas: (25,1%); divergências entre o IRRF informado na declaração e os dados da DIRF (23,5%); dedução de previdência oficial ou privada, dependentes, pensão alimentícia e outras (12,5%).
Processamento da declaração
Neste ano, o processamento das declarações terminará mais cedo. Isso porque a Receita Federal antecipou o pagamento dos lotes de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Tradicionalmente paga em sete lotes, de junho a dezembro, a restituição deste ano será paga em cinco lotes, do fim de maio ao fim de setembro.
Para ter acesso ao extrato do processamento da declaração, o contribuinte deve acessar a página do e-CAC - Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte. Para utilizar o e-CAC, o contribuinte precisa ter um código de acesso gerado na própria página da Receita ou o certificado digital emitido por autoridade habilitada. Para gerar o código, terá que informar o número do recibo de entrega das declarações de imposto de renda dos dois últimos exercícios.
Uma vez no e-CAC, o contribuinte, além de verificar as pendências, poderá autorizar que um dispositivo móvel (celular ou tablet) acesse informações e acompanhe o processamento de sua declaração. Assim, sempre que a declaração for recepcionada, retificada, entrar ou sair da malha fina ou tiver crédito de restituição enviado para o banco o dispositivo móvel cadastrado será avisado. Para isso, além do cadastramento no e-CAC é necessário instalar e ativar o serviço no aplicativo IRPF.
Quem enviou a declaração e identificou no extrato do processamento algum erro deve fazer a retificação, com envio de nova declaração com as informações corretas, o que libera da malha.
Segundo a Receita, ao acessar o extrato, é importante prestar atenção na seção Pendências de Malha. É nessa seção que o contribuinte pode identificar se a declaração está retida em malha fiscal, ou se há alguma outra pendência que possa ser regularizada por ele mesmo.
Se a declaração estiver retida em malha fiscal, nessa seção, o contribuinte encontrará links para verificar com detalhes o motivo da retenção e consultar orientações de procedimentos. Constatando erro na declaração apresentada, o contribuinte pode regularizar sua situação apresentando declaração retificadora.
Se não houver erro na declaração apresentada e estando de posse de todos os documentos comprobatórios, o contribuinte pode optar por aguardar intimação ou agendar pela internet uma data e local para apresentar os documentos e antecipar a análise de sua declaração pela Receita Federal.
A Receita tem um vídeo disponível no Youtube que ensina o contribuinte a acessar o e-CAC para acompanhar o extrato do processamento da DIRPF e saber se a sua declaração foi retida na malha fiscal. Assista abaixo:
erros | omissões |
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Despesas médicas com valores diferentes dos recibos; não informar valor reembolsado | Rendimentos recebidos (o contribuinte não deve esquecer mesmo quando houver rescisão de contrato de trabalho) |
Valores e dados na ficha de rendimentos tributáveis diferentes da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF), feita pelas empresas (fontes pagadoras) | Rendimentos recebidos por dependentes |
Informar dependentes sem relação de dependência ou dependente repetido na declaração dos cônjuges ou companheiros | Rendimentos de aluguel |
Dedução de previdência oficial ou privada (os planos tipo Vida Gerador de Benefício Livre - VGBL- não permitem dedução de IR) e pensão alimentícia | Não preencher a ficha de ganhos de renda variável quando houve investimentos em bolsa de valores |
Quando a empresa deixar de fazer a DIRF ou declara dados errados, como o CPF, ou quando altera o informe de rendimentos, sem comunicar ao funcionário | Não preencher a ficha de ganhos de capital quando há venda de bens e direitos por valores acima do do informado na compra |
Termina hoje prazo para pré-selecionados no Fies complementarem dados
@Marcelo Casal Jr/Agência Brasil |
Termina nesta segunda-feira (2) o prazo para os candidatos pré-selecionados na chamada única do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) complementarem as informações da inscrição. O procedimento deve ser feito pelo site do programa. São cobrados os dados bancários do estudante, do fiador e do seguro para pagamento da dívida em caso de morte.
As informações serão validadas pela instituição de ensino, que pode solicitar mais documentos. Após esse processo, o estudante já pode comparecer à agência da Caixa Econômica Federal e formalizar a contratação do financiamento.
Os candidatos não pré-selecionados foram automaticamente incluídos na lista de espera e devem acompanhar sua eventual pré-seleção entre 28 de fevereiro e 31 de março, na página do Fies.
Resultado
O Ministério da Educação (MEC) divulgou, na quarta-feira (26), o resultado do processo seletivo, para o primeiro semestre de 2020, do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies). Neste semestre, o programa vai oferecer 70 mil vagas para financiamento estudantil em instituições privadas de ensino superior.
Os pré-selecionados na modalidade P-Fies deverão ir pessoalmente à instituição de ensino para validação das informações de sua inscrição e contratação do financiamento. No P-Fies não existe a etapa de lista de espera.
O programa do MEC está dividido em duas modalidades, o Fies a juros zero para quem tem renda familiar de até três salários mínimos por pessoa e o P-Fies para aqueles com renda familiar per capita de até cinco salários mínimos, com juros que variam de acordo com o banco e a instituição de ensino. Essa última modalidade funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes.
Por Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Japão atualiza regras para tratamento do novo coronavírus
@Reuters |
Governos municipais poderão pedir a pacientes que se recuperem em casa
O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social do Japão definiu novas diretrizes para a prevenção do contágio com o novo coronavírus — entre as quais a de dar a governos provinciais e municipais poder de decisão quanto a solicitar a pacientes com sintomas moderados a se recuperar em casa.
O governo japonês anunciou, no mês passado, plano para conter a disseminação do coronavírus, mas fez a ressalva de que algumas medidas seriam alteradas se houvesse um significativo crescimento no número de pacientes em certas regiões.
O plano atualizado da pasta prevê, para áreas com surtos excessivos, a realização de exames de detecção do vírus em pacientes em estado grave, excluindo da medida pessoas com sintomas moderados.
Se for ocorrer uma escassez de leitos hospitalares, indivíduos com sintomas moderados serão solicitados a se recuperar na própria moradia. Atualmente, todos os pacientes tidos como infectados estão hospitalizados.
Além disso, o plano prevê a designação ou criação, nas diversas regiões, de instituições médico-hospitalares capacitadas a tratar de pacientes com dependência de diálise e gestantes contagiados.
O ministério ressalta que, dadas as diferenças em sistemas de atendimento médico-hospitalar entre as regiões, cabe aos governos provinciais explicar aos habitantes as medidas adotadas e tomar decisões com base nas suas próprias circunstâncias.
Legislação especial
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, afirmou que o governo vai esboçar rapidamente uma legislação em preparação para o pior cenário possível diante do surto do novo coronavírus.
Abe se dirigiu ao comitê da Câmara Alta, nesta segunda-feira, em relação ao pedido de fechamento de escolas em todo o Japão, a partir de hoje, até o início das férias de primavera – que ocorre no fim de março no Japão.
Primeiro-ministro japonês Shinzo Abe - Kimimasa Mayama/EPA/direitos reservados |
O premiê afirmou que a saúde e a segurança das crianças são a maior prioridade, e que uma epidemia entre crianças nas escolas deve ser evitada a todo custo.
Abe acrescentou que é importante focar no pior cenário possível, incluindo medida devem ser tomadas caso o contágio se espalhe rapidamente em determinadas área.
O primeiro-ministro afirmou que o governo vai esboçar uma legislação imediatamente para minimizar o impacto do surto do vírus no cotidiano das pessoas. As medidas podem incluir declaração de estado de emergência.
*Emissora pública de televisão do Japão
Bahia ganha do Vitória de 2×1 no Barradão
Reprodução: Maurícia da Matta/EC Vitória |
O Bahia ganhou do Vitória de 2 a 1, neste domingo (1), no Barradão. A partida, que valeu pela sexta rodada do Campeonato Baiano, fez com que o tricolor conseguisse a liderança isolada da competição, com 14 pontos.
O Vitória continua com 11 pontos. No último encontro, o time rubro-negro levou a melhor contra o Bahia e venceu, também por dois a zero, na Fonte Nova
Polícia paulista prende 344 pessoas em operação pós-carnaval
@Edson Lopes Jr/Prefeitura de São Paulo |
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou, na tarde deste domingo (1º), que as polícias Civil e Militar do estado detiveram 344 pessoas em uma operação conjunta pós-carnaval.
Realizada neste sábado (29), a Operação Carnaval Mais Seguro resultou ainda na apreensão de 220 quilos de drogas, 22 armas de fogo ilegais e 49 celulares.
Também foram recuperados 75 veículos. Ao todo, 42.080 pessoas foram abordadas na ação, encerrada nas primeiras horas deste domingo. O efetivo da Polícia Militar foi de 22 mil agentes, que cobriram todo o estado.
As equipes ficaram responsáveis, paralelamente, pela fiscalização de mais de 26 mil veículos, aplicando testes de alcoolímetro (teste de bafômetro). No total, 854 motoristas foram autuados por dirigir sob efeito de álcool ou substâncias psicoativas ou por se recusarem a fazer o teste.
O Corpo de Bombeiros, por sua vez, completou 918 resgates e 201 salvamentos no período. Em todo o estado, a corporação atendeu a 104 ocorrências de incêndios.
Por Agência Brasil - São Paulo
Luis Alberto Lacalle Pou promete governo incansável no Uruguai
@Reuters/Mariana Greif-Direitos/Reservado |
Neste domingo (1º), às 16h30, após receber a faixa presidencial das mãos de Tabaré Vázquez, Luis Alberto Lacalle Pou, de 46 anos, assumiu formalmente o cargo de presidente do Uruguai. Em pronunciamento na Praça Independência, diante de milhares de uruguaios, Lacalle Pou disse, emocionado, que fará um governo incansável e agradeceu aos presidentes de outras nações pela presença na cerimônia de posse.
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, esteve presente à cerimônia, que contou com a participação de outras autoridades, como o rei da Espanha, Felipe VI, e os presidentes do Chile, Sebastián Piñera; do Paraguai, Mario Abdo Benítez; e da Colômbia, Iván Duque.
Na noite deste domingo, Bolsonaro participa de um jantar oferecido pelo embaixador do Brasil no Uruguai, Antônio Simões. De lá, ainda na noite de hoje, Bolsonaro regressará ao Brasil.
Durante o ato de posse, por volta das 17h, foram formalmente investidos os novos ministros de governo.
Assumiram os cargos o ministro do Interior, Jorge Larrañaga; a ministra de Economia e Finanças, Azucena Arbeleche; os ministros de Defesa Nacional, Javier García; de Educação e Cultura, Pablo Da Silveira; de Transporte e Obras Públicas, Luis Alberto Heber; de Indústria, Energia e Mineração, Omar Paganini; de Trabalho e Segurança Social, Pablo Mieres; de Saúde Pública, Daniel Salinas; de Agricultura e Pesca, Carlos María Uriarte; de Relações Exteriores, Ernesto Talvi; de Turismo, Germán Cardozo; a ministra de Ordenamento Territorial e Meio Ambiente, Irene Moreira; e o ministro de Desenvolvimento Social, Pablo Bartol.
Lacalle Pou, que venceu as eleições em segundo turno, após ter feito uma coalizão de cinco partidos, ressaltou a importância do apoio que recebeu dos aliados.
Após o evento na Praça Independência, Lacalle e a mulher, Lorena Ponce de León, foram para o Palácio Estevez, onde o novo presidente recebeu os cumprimentos protocolares dos chefes das delegações estrangeiras.
Nas ruas da capital, Montevidéu, durante todo o domingo, milhares de pessoas saíram com bandeiras do Uruguai e do Partido Nacional, para celebrar a vitória do novo mandatário, que significa uma alternância do poder, após 15 anos de governos da coalizão Frente Ampla, de esquerda.
Por Marieta Cazarré - Repórter da Agência Brasil - Montevidéu
Homem de 32 anos de SP é segundo caso de coronavírus no Brasil
@Fernando Frazão/Agência Brasil |
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo notificou o Ministério da Saúde (MS) de mais um caso confirmado de coronavírus. O paciente, um homem de 32 anos, esteve na Itália e chegou ao Brasil na quinta-feira (27). Ele chegou acompanhado da mulher de Milão, na região da Lombardia. Ainda no voo usou máscara e a acompanhante não apresenta sintomas da doença.
Até o momento, o Ministério da Saúde (MS) monitora 182 casos suspeitos e dois confirmados no país. Já foram descartados 71 casos.
O paciente foi atendido no Hospital Israelita Albert Einstein na sexta-feira (28). Durante o atendimento o viajante relatou febre, tosse, dor de garganta, dor muscular e dor de cabeça. O quadro clínico foi considerado leve e estável. “A orientação foi de isolamento domiciliar, uma vez que o quadro clínico é leve e estável. O hospital adotou todas as medidas preventivas para transmissão por gotículas”, diz nota divulgada pelo ministério na noite de sábado (29).
As secretarias estadual e municipal de saúde de São Paulo e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) procuram as pessoas que possam ter tido contato com o paciente durante o voo ou em outros locais.
Confira reportagem sobre o coronavírus na TV Brasil:
Coronavírus no mundo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou até este sábado 85.403 casos em 54 países. Destes, 2% (1.753). Foram registrados 2.924 óbitos, representando uma letalidade global de 3,4%.
A China tem 93% (75.394) dos casos confirmados e 97% (2.838) do total de óbitos no mundo, representando uma letalidade de 3,6%.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está trabalhando com especialistas para expandir o conhecimento médico sobre o novo coronavírus. Dados sobre a transmissão, recuperações e óbitos são importantes para conhecer melhor a doença e a proporção da epidemia.
A Agência Brasil preparou um guia de medidas básicas para evitar o contágio e a disseminação dos vírus que atacam o sistema respiratório, em especial o coronavírus. As informações são da OMS.
Confira:
Higienize as mãos
Lave suas mãos frequentemente com água e sabão ou com uma solução de álcool em gel.
Por quê? Esfregar as mãos ajuda a eliminar traços do vírus que podem estar presentes em lugares de uso comum.
Mantenha distância social
Mantenha pelo menos um metro de distância de pessoas que apresentam tosse ou espirros constantes.
Por quê? A tosse e o espirro propagam pequenas gotas de secreção e saliva que podem conter vírus. Com a proximidade, a chance de respirar ou ter contato essas gotículas aumenta.
Evite tocar os olhos, o nariz e a boca
Evite coçar, esfregar ou ter qualquer tipo de contato com as mucosas. Essas áreas têm contato direto com a corrente sanguínea e são mais sensíveis à presença de agentes de contaminação
Por quê? As mãos estão em contato constante com superfícies que podem ser vetores de transmissão de vírus e bactérias. Mantê-las longe das mucosas diminui a chance de ficar doente.
Pratique higiene respiratória
Tenha boas práticas de higiene respiratória. Isso significa cobrir a boca e o nariz com o braço curvado ou com um lenço de tecido ou papel ao tossir e espirrar. Descarte ou higienize o material usado imediatamente.
Por quê? Gotículas de saliva e secreção são vetores do Covid-19. Evitar que outras pessoas entrem em contato com saliva contaminada evita não apenas o coronavírus, mas uma série de doenças respiratórias.
Em caso de febre ou dificuldade respiratória, busque ajuda médica rapidamente
Não saia de casa se estiver com febre. Se os sintomas persistirem e caso haja dificuldade respiratória, busque atenção especializada imediatamente.
Por quê? Apesar de serem sintomas comuns, uma ação rápida pode evitar problemas mais sérios e o desenvolvimento de sintomas mais graves de infecções respiratórias.
Uso de máscaras
Pessoas saudáveis, sem sintomas como febre, tosse ou espirros não precisam usar máscaras
Por quê? Apenas profissionais de saúde e pessoas que apresentem sintomas parecidos com os do novo coronavírus precisam usar máscaras. A função das máscaras é conter a propagação do vírus em quem já está infectado. A OMS recomenda o uso racional das máscaras.
Fique bem informado e siga os procedimentos do Ministério da Saúde
Por quê? Autoridades nacionais e locais têm a informação mais atualizada sobre a situação de saúde na sua área. Tomar atitudes preventivamente ajuda o sistema de saúde a distribuir e compreender de maneira ágil a disseminação de qualquer doença.
Por Agência Brasil - Brasília
Insatisfação de PMs é crescente
@DR |
RECIFE, PE, PORTO ALEGRE, RS, SALVADOR, BA, E CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - Assim que explodiu o motim de policiais militares no Ceará, movimento seguido pelo ferimento a bala do senador Cid Gomes (PDT-CE) quando tentava invadir um quartel com uma retroescavadeira, o presidente Jair Bolsonaro virou logo personagem central do debate.Ciro Gomes, por exemplo, acusou o presidente de estar diretamente ligado à reação dos PMs amotinados contra seu irmão no quartel da cidade de Sobral. "Quem estava na linha de frente lá era um vereador do Bolsonaro", disse o ex-presidenciável do PDT.Bolsonaro contestou a fala e chamou de "fim da picada" a tentativa de ligá-lo às agitações de policiais pelo país por melhores salários e planos de carreira.
O fato é que estados governados por aliados ao presidente, eleito para o Planalto com forte apoio de PMs, não estão imunes ao elevado nível de tensionamento nos quartéis brasileiros, que ficou mais visível após o motim no Ceará, que se desenrola nas últimas semanas.No quintal de governadores alinhados com o bolsonarismo, problemas como déficit salarial, condições precárias de trabalho e não cumprimento de acordos para pagamento de promoções têm minado supostas blindagens ideológicas e deixado os gestores locais em alerta.Um dos exemplos mais claros ocorre em Santa Catarina.
Sob a administração de Carlos Moisés, bombeiro militar e filiado ao PSL (partido pelo qual Bolsonaro se elegeu), há um clima de grande insatisfação na Polícia Militar.Os militares pedem reposição inflacionária após seis anos sem reajuste e chegaram a interromper totalmente o trânsito em uma rodovia de Florianópolis. O protesto ocorreu em 30 de janeiro, antes do início do motim no Ceará.Na tarde de quinta-feira (27), 1.500 militares ergueram um cartão vermelho que representava o voto contrário à proposta do governo catarinense. Em assembleia, eles rejeitaram por unanimidade o reajuste de 17,5% pago em quatro etapas, entre março de 2020 e setembro de 2022.
João Carlos Pawlick, presidente da Aprasc (associação de praças de Santa Catarina), afirma que o alinhamento entre o governador e Bolsonaro não afeta o posicionamento da categoria.O dirigente diz, no entanto, que esperava "reconhecimento e mais valorização", já que Carlos Moisés, por ter carreira de bombeiro militar, "sentiu na pele" as mesmas condições.Em Rondônia, estado governado pelo coronel da reserva da Polícia Militar Marcos Rocha (também do PSL), existe a perspectiva de uma operação padrão –realização do serviço seguindo os procedimentos operacionais com rigor excessivo– a partir de abril.Há uma escalada no nível de tensão.
Os policias prometem não sair às ruas, por exemplo, caso a viatura esteja com documento vencido ou o colete à prova de balas esteja fora da validade.Mesmo tendo "um dos seus" à frente do estado, a categoria diz que tenta discutir reajustes salariais com o governo desde o ano passado, mas não obteve sucesso nem sequer na abertura de uma mesa de negociação."Quem vive de promessa é santo. Há mais de um ano que tentamos negociar, mas o governo só vem com balela, papo furado", afirma Jesuíno Boabaid, presidente da Assfapom, associação que representa os praças da polícia e dos bombeiros de Rondônia.Boabaid, que liderou um motim de policiais no estado em 2011, diz que uma possível paralisação não está descartada pela categoria.
Segundo ele, há um ressentimento de parte da categoria com Bolsonaro, que apoiou a aprovação de benefícios para as Forças Armadas: "Os militares tiveram várias regalias e nós só tivemos prejuízo".No estado de Roraima, governado por Antonio Denarium, que já anunciou saída do PSL para ingressar na Aliança pelo Brasil, sigla que o presidente quer criar, a cobrança por parte dos policiais militares também existe. A categoria reivindica melhores condições de trabalho e reposição salarial.José Vicente da Silva Filho, consultor da área de segurança pública que já estudou paralisações históricas da PM em vários estados, diz que os movimentos não guardam relação com o posicionamento político-ideológico dos governadores.
Para ele, no fim o que decide o nível de insatisfação nos quartéis é o bolso.O pesquisador afirma que, nos últimos 20 anos, ocorreram 52 motins da PM no Brasil. "Em todas elas, o que determina o movimento é exatamente como a tropa está sendo tratada. Não importa se o governador é aliado a Bolsonaro ou não", avalia.Na contramão desse raciocínio, no Paraná a proximidade do governador Ratinho Jr. (PSD) com pautas do governo Bolsonaro tem servido para amenizar o enfrentamento entre policiais e governo. As associações de praças e oficiais praticamente descartam paralisações da Polícia Militar local.
Para o coronel Carlos Eduardo Rodrigues Assunção, presidente da Associação dos Oficiais Policiais e Bombeiros Militares do Paraná, a questão ideológica está presente na relação com o governo estadual, mas a atenção que o governante dispensa à categoria também tem peso."A valorização ou não do profissional é significativa nesse tipo de situação. Aqui vemos certo alinhamento com o governo federal e sentimos certa consideração para com a nossa classe, o que faz com que haja uma disposição", avalia. Ele relata ainda que, no ano passado, houve uma negociação em relação à data-base do funcionalismo estadual, mas a classe entendeu que o governo fez o que pôde.
"Nem sempre as respostas são as ideais, mas estamos acreditando que são as possíveis", diz.Entre os praças, o discurso é parecido. Há negociações em torno da carga horária e equiparação salarial com profissionais da Polícia Civil, mas, segundo a associação, não há nenhum tipo de movimentação atual contra o governo."Já tivemos momentos muito piores. Atualmente, não há clima para explosão de forma abrupta", resume o 2º sargento Orelio Fontana Neto, presidente da Associação de Praças do Paraná.Em Goiás, o governador Ronaldo Caiado (DEM) tem criado um nível de proximidade maior com os policiais do que os seus antecessores.
comum o governador ir a formaturas de PMs e prestigiar eventos da corporação. Logo no início do governo, Caiado extinguiu a figura do soldado de terceira classe, que ganhava R$ 1.500, e efetivou equiparação salarial.Em parceria com o governo federal, entregou no fim do ano passado 1.400 pistolas 9 milímetros, da marca Sig Sauer, e mais de 316 mil munições aos policiais militares de Goiás. O investimento total na aquisição de 2.600 armas foi de R$ 4,3 milhões.Mesmo assim, a tropa emite sinais de insatisfação. "Estamos lutando, a partir de 2020, por reposição salarial de dois anos e data-base de cinco anos que não é paga", diz o subtenente Luis Cláudio Coelho, presidente da Assego, associação que representa subtenentes e sargentos. "As questões partidárias pouco nos interessam.
Nós não tratamos de alinhamento de governo estadual com governo federal. Queremos saber dos anseios da tropa", afirma. No Tocantins, o governador Mauro Carlesse (DEM), que adotou neutralidade no segundo turno das eleições presidenciais de 2018 e agora está bastante próximo de Bolsonaro, não negocia diretamente com os policiais militares."Há policiais que foram promovidos em abril de 2019, e o estado não consegue pagar as promoções", diz Milton Neto Coutinho Lima, que preside a associação local de subtenentes e sargentos. "A nossa cobrança é grande demais. A bomba a qualquer hora pode estourar. Aqui, o governador não nos recebe."Em Minas, Romeu Zema (Novo-MG) propôs reajuste de 42% para os policiais, medida que foi alvo de críticas de outras categorias do funcionalismo.
O estado vive uma das piores crises fiscais do país e os professores, que ainda não receberam o 13º, estão em greve.Em Mato Grosso, estado comandado por Mauro Mendes (DEM), os policiais pleiteiam reposição inflacionária, mas não há nenhuma previsão de paralisação ou outras formas de protesto.Em São Paulo, o governador João Doria (PSDB), que se posiciona hoje como adversário político de Bolsonaro, anunciou em outubro um aumento salarial de 5% para as forças de segurança. A proposta ficou muito longe de atender às expectativas dos policiais.Os estados informaram, de maneira geral, que a precária situação fiscal dificulta a situação e que, na medida do possível, as negociações serão encaminhadas para que as reposições salariais sejam efetivadas. O governo de Rondônia foi procurado, mas não respondeu.
Petrobras reduz preços do diesel e da gasolina nas refinarias
@Agência Petrobras/Geraldo Falcão/Direitos Reservados |
A Petrobras cortou em 5% o preço do diesel comum e em 4% o preço da gasolina nas refinarias. Os novos valores, anunciados ontem (28) pela estatal, passaram a valer hoje (29).
Os preços do diesel S500 para térmicas e do diesel marítimo caíram 5,1%. Já o diesel S10 para térmicas teve redução de 5,2% no seu valor.
A queda foi decidida em um cenário de desvalorização do petróleo no mercado mundial. Os contratos do petróleo Brent para abril estavam cotados a US$ 50,52 no fechamento do mercado ontem. Esse valor representa uma queda de 13,64% em uma semana.
O petróleo Brent é um tipo extraído principalmente do Mar do Norte e cotado na Bolsa de Valores de Londres. Ele é a referência no cálculo do valor de cerca de dois terços do petróleo mundial.
A desvalorização é influenciada pelo avanço dos casos de coronavírus pelo mundo, o que gera no mercado o receio de uma eventual desaceleração da economia mundial e, consequentemente, de uma menor demanda por combustíveis.
Por meio de suas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro destacou hoje a decisão da estatal brasileira. "Este ano, a Petrobras reduziu quatro vezes o valor dos combustíveis nas refinarias e este é o quinto anúncio. Seguimos fazendo nossa parte e trabalhando para melhorar a vida dos brasileiros", disse ele.
Preços nos postos
Apesar dos novos valores praticados nas refinarias, não há impacto imediato no preço final pago pelo consumidor nos postos de combustíveis. A variação, nesse caso, depende ainda de outros fatos como o consumo dos estoques armazenados, impostos, margens de revenda e percentual da mistura dos biocombustíveis.
Em virtude do feriado de carnaval, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) irá divulgar o novo Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis somente na próxima terça-feira (3).
Serão apresentados os resultados do período entre 23 e 29 de fevereiro, o que ainda não deverá mostrar reflexos da decisão da Petrobras.
Por Léo Rodrigues-Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
Barreira de proteção é instalada ao redor de navio encalhado no MA
@Divulgação |
Uma barreira de proteção com mais de mil metros foi colocada ao redor do navio Stellar Banner, que está encalhado a cerca de 100 quilômetros (km) da costa do Maranhão, informou hoje (29) o coordenador de atendimento a emergências ecológicas Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Marcelo Amorim.
O navio, que saiu do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, e iria para a China, encalhou com cerca de 275 mil toneladas de minério de ferro, além de quatro milhões de litros de combustível e óleo.
De acordo com Amorim, a medida faz parte de uma série de ações para evitar um desastre ambiental caso haja vazamento de óleo. Ontem (28), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) disse ter identificado durante um voo de inspeção uma mancha de óleo a 830 metros ao redor da embarcação.
"Todas as ações preventivas estão sendo planejadas e os recursos disponibilizados para que, se ocorrer um vazamento, as empresas possam dar a melhor resposta o mais rápido possível”, disse Amorim Durante coletiva para tratar das ações tomadas para evitar um vazamento de material.
O representante do Ibama disse que os 333 litros de óleo avistados são residuais e que uma vistoria constatou que os tanques da embarcação estão intactos, a casa de máquinas do navio está seca e os motores de geração de energia estão em funcionamento. Um novo voo para detectar possível novo vazamento será realizado na tarde deste sábado.
“O que foi detectado foram pouco mais de 300 litros do que chamamos de resíduos oleosos, esse material foi carregado quer seja pela chuva, quer pela água do mar e se encontra na superfície da água. É uma camada muito fina”, disse. “A melhor prática no mundo para esta situação se chama dispersão mecânica, que é quando se utiliza a própria embarcação para que o óleo se quebre em partes menores e seja mais fácil de ser naturalmente absorvido por bactérias que se alimentam do petróleo no mar”, acrescentou.
Durante a coletiva, o comandante do 4º Distrito Naval, vice-Almirante Nilton de Almeida Costa Neto disse que está em elaboração um plano para reflutuar o navio. A medida envolve, entre outras ações a retirada do óleo combustível que está nos porões da embarcação e parte do minério. Ainda não há uma data para a realização da operação, que está sendo construída em conjunto com a marinha, o Ibama a empresa Polaris, proprietária da embarcação e a Vale, que abasteceu o navio com o minério.
“A primeira carga que provavelmente vai sair é a de óleo para evitar qualquer tipo de contaminação e a parte do minério vai ser retirada conforme a necessidade para que o navio possa reflutuar, as vezes não há necessidade de se retirar todo o minério”, disse o comandante.
Duas embarcações da Marinha foram deslocadas para o local do incidente e ajudarão no levantamento de informações, entre elas sobre a densidade do banco de areia onde o Stellar está encalhado. Costa neto disse que outras quatro embarcações especializadas no atendimento a derramamento de óleo em plataformas de petróleo, chamadas de Oil Spill Recovery Vessel (OSRV), foram direcionadas para o local onde o navio está encalhado.
Elas também darão apoio de forma preventiva ao incidente. “Não vamos esperar que haja algum problema para que a gente coloque alguma situação, porque é muito longe e não teríamos como deslocar para lá e instalar barreira depois de ter começado um vazamento, tem correntes fortes”, disse o comandante. “Temos que tomar uma série de medidas para qualquer tipo de eventualidade”, acrescentou.
Um inquérito administrativo foi aberto para apurar as causas do acidente. A expectativa é que a análise das informações demore cerca de 90 dias. “Nenhum acidente desta monta se estipula uma causa de imediato. O inquérito vai levantar todos os dados técnicos e as oitivas com todos os envolvidos que tiveram algum tipo de participação no incidente”, disse.
Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Políticos da Amazônia usam vídeos para incentivar crimes ambientais e invasão de terras indígenas
Foto: Tiago Queirós/Estadão |
Olhando para a câmera de vídeo e rodeado de madeireiros de Rorainópolis (RR), o senador Telmário Mota (PROS-RR) se dirige ao superintendente da Polícia Federal do Amazonas, Alexandre Saraiva, e vocifera: “Você vai pagar, eu vou pra cima de você”.
A declaração, de outubro, é uma reação à Operação Arquimedes, que desarticulou um esquema de extração ilegal de madeira na região amazônica. Foram apreendidos cerca de 400 contêineres no porto de Manaus, e cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão em sete estados e no Distrito Federal. A PF não se manifestou sobre o ataque do senador.
Há décadas, políticos locais da região da Amazônia mantêm ligações com infratores ambientais, grileiros e invasores de terras indígenas. Com a ascensão de Jair Bolsonaro (sem partido), crítico das leis ambientais e da fiscalização feita pelo Ibama, alguns passaram a defender abertamente ações criminosas e a atacar agentes do Estado.
Levantamento da Folha mostra que, nos últimos meses, ao menos seis políticos com cargos públicos de quatro estados aparecem em vídeos apoiando ou realizando ações sem respaldo legal.
O caso mais recente é desta sexta-feira (28). Empunhando uma motosserra, o deputado estadual Jeferson Alves (PTB-RR) aparece destruindo a barreira usada para fechar a BR-174 (Manaus-Boa Vista) durante a noite, em trecho que corta a Terra Indígena (TI) Waimiri-Atroari.
A restrição de uso da estrada é feita pelos próprios indígenas desde 1997, quando o Exército, que cuidava desse controle, se retirou das duas barreiras. O objetivo é assegurar a tranquilidade das aldeias durante a noite e impedir atropelamentos da fauna. Há um ação em tramitação sobre a abertura ao tráfego nesse período na Justiça Federal.
“BANDIDOS E MALANDROS”
No Pará, o senador Zequinha Marinho (PSC) chamou de “servidores bandidos e malandros” os agentes do Ibama que atuam na fiscalização da Terra Indígena Ituna/Itatá, localizada perto de Altamira (PA).
Alvo de grileiros, é a terra indígena mais desmatada no ano passado em todo o Brasil. De 2018 a 2020, foram 112 km² desmatados (o equivalente a 71 parques Ibirapuera, em São Paulo), segundo o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), da ONG Imazon, sediada em Belém.
Em fevereiro, Marinho gravou um novo vídeo. Desta vez, anunciava, após reunião com o Ministério Público Federal, que a fiscalização na terra indígena estava suspensa. O MPF, porém, desmentiu o senador.
No Acre, o governador Gladson Cameli (PP) foi filmado exortando moradores do município de Sena Madureira a não pagar multas ambientais emitidas pelo Imac (Instituto do Meio Ambiente do Acre) “porque quem está mandando agora sou eu”. O vídeo é de 31 de maio do ano passado.
Segundo levantamento do ISA (Instituto Socioambiental), houve em Sena Madureira 2.574 alertas de desmatamento nos meses de junho e julho, 225% a mais do que nos mesmos meses de 2018.
Para a ONG, há uma relação de causalidade entre a declaração do governador e o avanço sobre a floresta.
Ao justificar a declaração, Cameli afirmou na época que “antes, nossos produtores rurais viviam traumatizados pelos excessos cometidos nas gestões anteriores, que ultrapassavam a própria legislação.”
Em Rondônia, o deputado estadual Sargento Eyder Brasil (PSL) gravou um vídeo em que acusava o ICMBio, órgão de preservação ambiental, de desviar madeira em Espigão d’Oeste. “Esses bandidos, esses canalhas, eles só podem achar que rondoniense é tudo tobó [idiota]”, disse.
Coincidência ou não, algumas das regiões mencionadas pelos parlamentares registraram incidentes contra agentes ambientais. Em Espigão d’Oeste, um caminhão-tanque a serviço do Ibama foi queimado em julho. Em Rorainópolis, um madeireiro foi morto no início deste mês durante troca de tiros com a PM, que apoiava agentes do Ibama.
Já na terra indígena Ituna/Itatá, um antropólogo bolsonarista e ligado a Zequinha Marinho foi detido e algemado ao tentar impedir a fiscalização do Ibama, também neste mês.
Folha de S.Paulo
Nova política para o salário mínimo deve ser a primeira pauta-bomba
Foto: Gabriela Biló/Estadão |
No momento em que o governo tenta fechar um acordo com o Congresso para viabilizar o Orçamento de 2020, ficou mais próximo o risco de parlamentares acionarem uma pauta-bomba com impacto direto nas contas públicas. O rastilho de pólvora que preocupa a equipe econômica leva a um dos temas mais sensíveis para o Palácio do Planalto: a política de valorização do salário mínimo.
O Estado apurou que o Congresso quer acelerar essa discussão nas próximas semanas. Fontes do governo informaram que a equipe econômica já procurou lideranças do Senado e da Câmara para “segurar” esse avanço que vem em várias frentes das duas Casas.
A principal delas se dá por meio de emendas que miram a Medida Provisória (MP) 919, que fixou o valor do salário mínimo em R$ 1.045,00 para 2020.
No Senado, um projeto de lei do senador Eduardo Braga (MDB-AM) fixa uma nova política para o mínimo. Pelo projeto, os reajustes para a preservação do poder aquisitivo do salário devem refletir a expectativa de inflação anual contida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) mais a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) per capita, apurada pelo IBGE. Há uma articulação para esse projeto ser analisado já na próxima semana na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Braga, que é líder do MDB, também é autor de uma emenda à MP 919 que estabelece uma nova política que garante aumento real do salário mínimo até 2023. A proposta assegura a reposição das perdas inflacionárias acrescida da variação positiva do PIB per capita dos 24 meses que antecedam o reajuste.
Segundo Braga, não haverá crescimento econômico sem aumento de consumo e não haverá aumento de consumo sem uma política de valorização do salário mínimo.
Há outras ideias em pauta. O presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, também apresentou um emenda à MP 919 com uma proposta de valorização que altera a correção já em 2020. O deputado disse: “Se a MP vale desde já, a mudança na política tem de valer para este ano também”, afirmou.
O deputado informou que vai discutir, na próxima semana, a possibilidade de aprovar a emenda na MP. “Não fiz o cálculo do impacto, mas sei que é importante para os trabalhadores manter uma política de aumento de salário mínimo”, disse. Ele ressaltou que o País passou muitos anos com um salário mínimo vergonhoso em torno de US$ 55 e que para elevar o valor ao patamar de hoje, “deu muito trabalho”.
“Por isso, é importante termos uma política de aumento real do salário mínimo, que é um jeito de distribuir renda no Brasil. Há mais de 40 milhões de pessoas que vivem disso”, ponderou Paulinho.
Para um integrante da equipe econômica, a discussão da política do salário mínimo não é só de custo fiscal, mas também de impacto no emprego. O diagnóstico do Ministério da Economia é que, se elevar o salário mínimo com o atual nível de desemprego, haverá dificuldade de geração de postos formais, jogando os trabalhadores na informalidade, como já tem ocorrido na Região Nordeste. Além disso, como a informalidade é menos produtiva, seria criado um fosso entre as regiões, o que poderia se aprofundar ainda mais.
A preocupação com pautas-bomba entrou no radar com o acirramento dos ânimos com o Parlamento, depois que o presidente Jair Bolsonaro disparou de seu celular um vídeo convocando apoiadores a irem às ruas para defendê-lo contra o Congresso, como revelou o Estado. O episódio ajudou a colocar a pauta do governo em suspense e ampliou as incertezas em relação à agenda econômica.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, é o mais cobrado pelas lideranças partidárias da Câmara e do Senado, que o acusam de ter descumprido o acordo do Orçamento impositivo, que amplia poderes dos parlamentares na destinação dos recursos para programas e ações do governo.
A política de valorização do mínimo terminou no ano passado. Ela considerava o reajuste pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais o PIB de dois anos anteriores. Para 2020, a proposta é apenas a reposição da inflação medida pelo INPC, sem aumento real.
Estadão
‘Não vou renunciar’, afirma Bolsonaro
Foto: Reprodução/Facebook |
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (27), que está sob ataque de veículos de imprensa.
Segundo ele, a motivação é à diminuição de verbas do governo para publicidade. Bolsonaro afirmou ainda que não vai renunciar ao cargo. “Não vou renunciar ao meu mandato, não vou dar dinheiro para imprensa”, disse o presidente em sua transmissão ao vivo pelo Facebook. “Eu acredito que estou fazendo um trabalho bom, na medida que eu posso. Parece que não posso mudar nada”, afirmou.
O presidente pediu ainda que o Parlamento coloque em votação Medidas Provisórias (MPs) em pauta para não caducarem.
Bolsonaro citou a MP que criava a carteira digital de estudantes e outra que dispensava empresas da obrigatoriedade de publicar balanços em jornais. Ambas perderam a validade antes de serem votadas.
‘Meta voto onde quiser’, diz prefeito de Teixeira de Freitas a pacientes; ouça
Foto: Reprodução |
Prefeito de Teixeira de Freitas, Temóteo Brito (PP) foi gravado enquanto discutia com pacientes do hospital municipal da cidade, que fica no extremo sul do estado. A gravação, de 1,49 segundos, teria sido feita na tarde de quinta-feira (27), durante visita do gestor à unidade de saúde.
O áudio que circula nas redes sociais mostra o momento em que ao menos duas pacientes questionam Temóteo sobre a falta de alguns materiais, a exemplo de luvas, no hospital. O prefeito, então, afirma que as mulheres são “fuxiqueiras e mal agradecidas”.
Ele dispara: “Você meta seu voto onde quiser”, em resposta às afirmações das pacientes, que argumentam que “quando é pra estar nas portas pedindo voto” os políticos “sabem falar”. Ao perceber que está sendo gravado, o prefeito começa, então, a se defender.
“Vocês estão mentindo, ela falou que está faltando uma coisa que não está faltando. Eu não estou pedindo voto de vocês, não, nem voto de vocês eu quero. As enfermeiras tratam ela bem”. As mulheres, contudo, reafirmam: “Você foi agressivo com suas palavras, ainda bem que gravei tudo”.
Ouça
Por: Bahia.ba
Número de mortes nas estradas federais triplica no Carnaval de 2020
Foto: Divulgação/PRF |
O número de mortes decorrentes de acidentes nas estradas federais que cortam a Bahia triplicou durante o Carnaval de 2020, comparado ao mesmo período do ano passado.
Segundo os dados da Operação Carnaval realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que teve início na sexta-feira (21) e terminou na noite de quarta-feira (26), foram registradas nove mortes, enquanto no ano passado apenas três óbitos foram contabilizados.
Outro dado que teve um aumento considerável foi o de número de acidentes nas rodovias baiana e multas por alcoolemia. Durante a folia deste ano, a PRF registrou 61 acidentes, comparado a 52 do ano passado. Desse total, 26 ocorrências foram graves e 89 pessoas ficaram feridas.
Já no teste do bafômetro, foram realizados 10.330 testes, com 328 casos de pessoas que dirigiram sob efeito de bebida alcoólica.
A Polícia Rodoviária Federal notificou 73 motociclistas sem capacete, 7 motoristas foram flagrados manuseando aparelho celular e 539 pessoas sem cinto de segurança, entre passageiros e condutores.
A operação teve como foco o combate a condutas como: excesso de velocidade, embriaguez ao volante e as ultrapassagens proibidas.
Durante os seis dias da operação, foram recuperados 27 veículos e 72 pessoas foram detidas por diversos crimes, além da apreensão de 09 armas de fogo e mais 75 munições e 4 mil comprimidos de ecstasy.
Bandeira tarifária segue verde em março; conta não terá cobrança extra
@Beth Santos/Secretaria Geral PR |
A Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) informou hoje (28) que manterá no mês de março a bandeira tarifária na cor verde, sem cobrança extra na conta do consumidor. A bandeira foi a mesma aplicada em fevereiro.
De acordo com a agência, a decisão de manter a bandeira na cor verde se deve a recuperação nos níveis dos reservatórios em virtude do volume razoável de chuvas no mês de fevereiro.
"Em fevereiro, os principais reservatórios de hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentaram recuperação de níveis em razão do volume de chuvas próximo ao padrão histórico do mês. A previsão para março é de manutenção dessa condição hidrológica favorável, o que aponta para um cenário com elevada participação das hidrelétricas no atendimento à demanda de energia do SIN, reduzindo a necessidade de acionamento do parque termelétrico", informou a Aneel.
Segundo a agência, o volume de chuvas refletiu-se na redução do preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF). O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.
Criado pela Aneel , o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias tem três cores: verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2), que indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
"Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca, informou a Aneel.O acréscimo cobrado na conta pelo acionamento da bandeira amarela passou é de R$ 1,34 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1, o valor a mais cobrado é de R$ 4,16 a cada 100 kWh e no patamar 2 da bandeira o valor é de R$ 6,24 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.
Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - Brasília
CFM: médicos devem esclarecer sobre prevenção e tratamento do Covid-19
@Divulgação: Jose Damasceno (iocfiocruz) |
O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nesta sexta-feira (28) nota onde expressa preocupação diante do risco do aumento de casos pela contaminação com o novo coronavírus. A autarquia tem participado de reuniões no Ministério da Saúde para a elaboração do plano de contingência para o atendimento de prováveis vítimas.
O ministério informou nesta sexta-feira (28) que existem 182 casos considerados suspeitos de coronavírus no Brasil. Até agora, 71 casos já foram descartados e um caso confirmado em São Paulo. Dados atualizados da Organização Mundial da Saúde apontam para 82.294 casos de coronavírus em 46 países, deste total são 1.185 novos casos. Ao todo, 2.804 pessoas morreram em virtude da doença. A China é o país com maior incidência do coronavírus, com 78.630 casos confirmados e 2.747 mortes.
Entre as preocupações expressadas pelo CFM estava a necessidade de promoção de campanha de esclarecimento sobre a doença. Em entrevista coletiva realizada nesta sexta, o Ministério da Saúde também informou que começa hoje uma campanha publicitária para reduzir o risco de transmissão do novo coronavírus. Segundo a pasta, o foco da ação será nos hábitos de higiene e nas precauções sobre contato físico entre as pessoas. O custo previsto da ação é de R$ 10 milhões e será veiculado em Internet, rádio e televisão.
Médicos
O CFM ressalta na nota que os médicos brasileiros devem ajudar no esclarecimento da população sobre a prevenção e o tratamento da doença, “ajudando a evitar o pânico na população e, se necessário, agindo rápido no encaminhamento de casos suspeitos para observação e tratamento. Esse esforço vale para atendimentos realizados tanto na rede pública quanto privada”.
Os profissionais devem comunicar às autoridades competentes sobre a necessidade de ajustes em fluxos assistenciais ou de suprimento de exames, equipamentos, insumos, medicamentos ou mesmo de profissionais nas equipes de retaguarda, em caso de falta.
Cuidados
Segundo o CFM, medidas simples devem ser incorporadas à rotina das pessoas para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização.
- Se não houver água e sabão, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas.
- Evitar contato próximo com pessoas doentes.
- Ficar em casa quando estiver doente.
- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
No caso dos profissionais da saúde, o CFM recomenda:
- Usar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
- Na realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias (intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro etc.) deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.
Informações confiáveis
O Conselho ressalta ainda que a população deve compartilhar informações de fontes confiáveis, como as disponíveis em sites do Ministério da Saúde, de Secretarias de Saúde, de entidades de médicas e de veículos da imprensa reconhecidos pela sua credibilidade.
“Não devem ser repassadas notícias falsas, mesmo aquelas aparentemente cômicas e inofensivas. Nesse momento, o acesso à informação correta impede pânico e confusão, o que ajuda a salvar vidas e proteger a saúde”, afirma o CFM.
Por Da Agência Brasil - Brasília
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