TSE incorpora Plano de Segurança Sanitária às normas eleitorais de 2020

Resolução prevê ampliação no horário de votação e uso obrigatório de máscara
Foto: Diulgação/TSE

O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, nesta quinta-feira (1º), resolução que incorpora o Plano de Segurança Sanitária das Eleições Municipais 2020, instituído pelo TSE, às normas para as eleições Municipais de novembro próximo. A instrução, aprovada sob a forma de resolução, foi relatada pelo presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso.

Ao anunciar o julgamento da Proposta de Alteração de Resolução, o relator ressaltou que o artigo 1º, § 5º, II, da Emenda Constitucional nº 107/2020, promulgada em razão da pandemia de Covid-19, incumbiu ao TSE a tarefa de promover os ajustes nas normas referentes à recepção de votos, justificativas, auditoria e fiscalização no dia da eleição, inclusive no tocante ao horário de funcionamento das seções eleitorais e à distribuição dos eleitores no período, de forma a propiciar a melhor segurança sanitária possível a todos os participantes do processo eleitoral.

Assim, a instrução aprovada transporta para as Resoluções 23.611- que dispõe sobre os atos gerais do processo eleitoral para as Eleições 2020 - e 23.627 – que Institui o Calendário Eleitoral das Eleições 2020 -, as seguintes medidas: ampliação do horário de votação que terá início às 7h, treinamento remoto de mesários e imposição de uso obrigatório de máscaras nos locais de votação.

Também regulamenta a reorganização do fluxo de votação - com dois momentos para higienização das mãos pelo eleitor, passagem única pela mesa receptora e eliminação do contato direto entre mesário e eleitor.

A decisão regulamenta, ainda, a criação da funcionalidade justificativa eleitoral no aplicativo e-titulo para permitir a justificativa de ausência às urnas no dia da eleição por meio do sistema de georreferenciamento; a transferência temporária de eleitor para permitir melhor distribuição de eleitores nos locais de votação e diretrizes complementares do comitê de monitoramento das eleições.

Gestor responsável: Assessoria de Comunicação

56% do indenizados pelo Seguro DPVAT com mais 65 anos são pedestres

 De janeiro a agosto, mais de 9 mil idosos receberam o benefício por conta de acidentes de trânsito

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Internacional do Idoso, 1º de outubro, é uma oportunidade para que as pessoas lembrem que a idade chega para todos, e que, com ela, novas dificuldades e desafios surgirão, inclusive no trânsito.

Dados do Seguro DPVAT mostram que os pedestres são as principais vítimas em acidentes envolvendo a faixa etária com mais de 65 anos. De janeiro a agosto deste ano, 9.145 indenizações já foram pagas a acidentados nesta faixa etária em todo o país. Deste total, 56% (ou 5.135) foram para pessoas que estavam na condição de pedestre no momento da ocorrência.

Em seguida, aparecem os motoristas, com 28% (ou 2.617) dos benefícios concedidos neste período, e os passageiros, os menos atingidos, com 1.393 indenizações. De acordo com os números da Seguradora Líder, entre os veículos envolvidos nos acidentes, as motocicletas se destacam, representando 48% dos seguros pagos. Já os automóveis ficam em segundo lugar, com 38% das indenizações.

A análise por tipo de cobertura também expõe outra realidade preocupante envolvendo os idosos. Mais de 51% (ou 4.690) das vítimas com mais de 65 anos indenizadas pelo Seguro DPVAT, de janeiro a agosto deste ano, ficaram com algum tipo de invalidez permanente. Além disso, 2.529 mil benefícios foram pagos a familiares de pessoas que morreram nos acidentes. Já a cobertura por reembolso de despesas médicas e suplementares (DAMS) alcançou 1.926 indenizações.

Entre os estados, Minas Gerais (1.212), São Paulo (1.157), Ceará (607), Rio de Janeiro (573) e Rio Grande do Sul (571) foram os que mais apresentaram idosos indenizados pelo Seguro DPVAT nos últimos oito meses. Já Alagoas (83), Sergipe (77), Distrito Federal (59), Roraima (33) e Acre (15) registraram as menores taxas de indenizações no período.

No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no quarto trimestre de 2019, do total dos 210,1 milhões de brasileiros, 34 milhões eram idosos, ou seja, 16,2% da população do país. Apesar de os dados do Seguro DPVAT mostrarem uma queda de 15% no número de indenizações pagas nesta faixa etária, na comparação com o mesmo período de 2019, as estatísticas ainda reforçam a necessidade de muitos cuidados com a segurança dos idosos no trânsito.

Entre alguns exemplos dos obstáculos que os idosos enfrentam nas ruas estão o excesso de velocidade dos veículos, a condução imprudente e, em muitos casos, a dificuldade na travessia por conta do curto espaço de tempo do semáforo para o pedestre.

Recentemente, a Seguradora Líder disponibilizou para consulta pública os dados estatísticos do Seguro DPVAT. Para o diretor de Operações e TI da Seguradora Líder, Iran Porto, esse é mais um esforço da Seguradora para ajudar a reduzir os acidentes de trânsito e salvar vidas.

No painel, é possível encontrar a quantidade de acidentes registrados no Brasil e fazer cruzamentos por categoria, coberturas e por faixa etária.

“Esperamos que estes dados sejam úteis para a construção de políticas públicas, que garantam a segurança dos motoristas, passageiros, pedestres, especialmente na faixa etária dos idosos. A luta pela construção de um trânsito mais seguro e pela proteção às suas vítimas é de todos nós”, explicou Porto.

Valor da produção agrícola foi recorde em 2019 e atingiu R$ 361 bi

@Tony Oliveira (CNA) Direitos Reservados

A produção agrícola nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas somou, no ano passado, 243,3 milhões de toneladas, alta de 6,8% em comparação a 2018, com valor de produção recorde de R$ 361 bilhões e expansão de 5,1% sobre o ano anterior.

O destaque foi para o milho, que ultrapassou pela primeira vez 100 milhões de toneladas. A cultura do milho registrou 101,1 milhões de toneladas em 2019, mostrando aumento de 22,8% em relação à safra anterior. O algodão herbáceo (em caroço) também atingiu recorde de 6,9 milhões de toneladas, incremento de 39,1%, enquanto a cana-de-açúcar apresentou recuperação frente a 2018, com crescimento no valor de produção de 5,3% no ano passado.

Os dados constam da pesquisa Produção Agrícola Municipal 2019 (PAM 2019), divulgada hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quanto à soja, a principal commodity (produto mineral e agrícola comercializado no mercado internacional) agrícola do Brasil, a área colhida cresceu 3,2%, mas o volume gerado caiu 3,1%, em razão de fatores climáticos adversos em alguns dos principais estados produtores (Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul). Mesmo assim, os pesquisadores do IBGE analisaram que 2019 se consolidou com a terceira maior produção de soja na série histórica.

A área plantada no país totalizou 81,2 milhões de hectares (evolução de 3,3%), destacando aumento de 1,2 milhão de hectares para o cultivo de milho e de 1,1 milhão de hectares para cultivo da soja. A área colhida em 2019 foi de 80,6 milhões de hectares, com crescimento de 3,5% ante 2018.

Principais culturas

Em termos de valor da produção, as principais culturas ficaram assim divididas no ano passado: soja, com 34,8%; cana-de-açúcar (15,2%); milho (13,2%); café (4,9%). Primeira do ranking no valor da produção agrícola nacional, apesar da retração de 1,8%, a soja somou R$ 125,6 bilhões em 2019, seguida da cana, com R$ 54,7 bilhões (incremento de 5,3%), e o milho, com R$ 47,6 bilhõs (alta de 26,3%). Juntos, soja e milho responderam por 88,6% do volume total produzido pelo grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas. 

A pesquisa do IBGE revela que no período de 1995 a 2019, a soja saiu da terceira colocação no ranking de maior valor da produção agrícola brasileira para o primeiro lugar, o que representou salto no valor nominal de 3.44%. Entre 1995 e 2019, o aumento da área colhida de soja atingiu 207,3%, passando de 11,7 milhões de hectares para 35,9 milhões de hectares. O volume de soja obtido também cresceu 344,9%, com rendimento médio dessa cultura da ordem de 44,8%, graças a investimentos feitos em pesquisa e tecnologia. 

O segundo maior acréscimo no valor da produção foi observado na cana-de-açúcar (1.225,9%), seguida do milho (1.216,1%). Esses aumentos são explicados pelos técnicos do IBGE como decorrentes dos avanços tecnológicos e da valorização do dólar frente ao real. O estado de Mato Grosso deteve, em 2019, a primeira posição no ranking de valor da produção, com participação de 16,2%, superando São Paulo (15,4%) que se destacou no cultivo de cana. Na terceira colocação, aparece o Rio Grande do Sul (11,4%), segundo maior produtor nacional de soja e primeiro de arroz.

Safra

A expansão de 6,8% na safra do grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2019, frente ao ano anterior, teve como principais responsáveis o milho, com mais 18,8 milhões de toneladas, e o algodão herbáceo (+1,2 milhão de toneladas). Por outro lado, a produção de soja caiu 3,1% e a de arroz, 12,2%. Apesar disso, o grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas alcançou 243,3 milhões de toneladas, registrando ainda recorde de R$ 212,6 bilhões no valor da produção, o que representou aumento de 6,8% em relação a 2018.

Informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que o Brasil exportou, no ano passado, 74,1 milhões de toneladas de soja, retração de 11% em relação a 2018. Desse total, 78,4% foram destinados à China, principal parceiro comercial do país. Os estados que se destacaram pelo preço médio da saca de 60 quilos de soja foram Alagoas (R$ 82,09 a saca), Acre (R$ 75,55) e Minas Gerais (R$ 73,75). O menor preço foi observado em Mato Grosso (R$ 60,97 a saca).

O algodão herbáceo registrou produção recorde em 2019 de 6,9 milhões de toneladas, o que levou o Brasil a ampliar o volume da exportação do produto bruto em 65,7%, tornando o país o segundo maior exportador mundial, atrás dos Estados Unidos. Os estados de Mato Grosso e da Bahia responderam por 90% desse cultivo.

Com o aumento de 22,8% da produção de milho, a exportação do produto atingiu recorde de 42,8 milhões de toneladas (aumento de 86,2% em comparação a 2018). Mato Grosso manteve o primeiro lugar na produção nacional de milho, com 31,5 milhões de toneladas e valor da produção de R$ 11,8 bilhões. Os 20 maiores municípios produtores de milho estão na Região Centro-Oeste, liderados por Sorriso, em Mato Grosso, com produção de 3,1 milhões de toneladas, em 2019.

Grandes regiões

O maior valor da produção agricola brasileira em 2019 foi apresentado pela Região Centro-Oeste (R$ 107,9 bilhões), alta de 12,2% em relação ao ano anterior, tendo como principais lavouras a soja, o milho e a cana. O destaque regional foi o estado de Mato Grosso, com geração de R$ 58,4 bilhões, grande parte devido à soja.

No Nordeste do país, o valor da produção somou R$ 42,4 bilhões, destacando soja e cana. A Bahia foi o estado da região com maior valor da produção: R$ 19,3 bilhões. Na Região Norte, a soja também foi o destaque em 2019, com valor de produção de R$ 21,4 bilhões, dos quais o Pará participou com R$ 10,8 bilhões.

No Sudeste, o valor da produção atingiu R$ 97,6 bilhões, destacando-se São Paulo (R$ 5,5 bilhões). Os principais produtos foram a cana, o café e a soja. No Sul, o valor da produção totalizou R$ 91,6 bilhões no ano passado, com destaque para o Rio Grande do Sul (R$ 40,8 bilhões). Soja, milho e arroz foram os principais produtos.

Café

A pesquisa destaca que embora o Brasil seja considerado o maior produtor mundial de café pela Organização Internacional do Café (ICO, a sigla em inglês), a produção nacional de café somou, no ano passado, 3 milhões de toneladas, queda de 15,3% comparado a 2018. Do mesmo modo, o valor da produção (R$ 17,6 bilhões) teve redução de 22% em relação ao ano anterior.

Segundo o IBGE, o desempenho negativo pode ser atribuído à diminuição da quantidade produzida de café arábica (-21,4%), em função da característica da cultura de alternar anos de abundância com anos de recuperação da planta. No ano passado, 69, 6% da produção foram de café arábica, o que corresponde a 2,1 milhões de toneladas.

O Brasil exportou 2,2 milhões de toneladas de café não torrado (verde) em 2019, o que mostrou alta de 22,1% sobre 2018, batendo novo recorde. Minas Gerais foi o maior exportador do produto, com 73% do total comercializado no mercado externo.

Municípios

De acordo com a PAM 2019, dos 50 municípios com maior valor da produção agrícola, 22 estão no estado de Mato Grosso e totalizaram, no ano passado, R$ 37,1 bilhões. Em seguida, aparecem Goiás, a Bahia e Mato Grosso do Sul, com seis municípios cada.

Sorriso, em Mato Grosso, respondeu por 1,1% do valor da produção nacional, com R$ 3,9 bilhões e expansão de 19,7% frente ao ano anterior. Seu principal produto foi a soja. A seguir, aparece Sapezal, também em Mato Grosso, com valor de R$ 3,4 bilhões, alta de 1,1% sobre o total gerado em 2018. O algodão herbáceo é o principal produto da cidade. A terceira posição é ocupada por São Desidério, na Bahia, com valor da produção agrícola de R$ 3,2 bilhões, registrando queda de 12,4% em relação ao ano anterior. A principal cultura também é o algodão herbáceo.

Na Região Sul, o município com maior valor de produção foi Guarapuava (PR), com R$ 772,8 milhões; no Norte, Igarapé-Miri (PA), com R$ 891,0 milhões; no Sudeste, Unaí (MG), com R$ 1,4 bilhão.
Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Caixa libera o auxílio emergencial para nascidos em abril

@Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os saques e transferências do auxílio emergencial de R$ 600 para aniversariantes de abril estão liberados a partir desta quinta-feira (1º). A autorização vale para quem se inscreveu pelo aplicativo ou site, nas agências dos Correios, ou que já estava no Cadastro Único mas não é beneficiário do Bolsa Família. O dinheiro havia sido depositado em poupança digital da Caixa, mas só podia ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem - disponível para Android e iOS - para o pagamento de contas e boletos e compras por meio de cartão virtual.

A partir de hoje (1º), nascidos de janeiro a abril estão autorizados a sacar o que restou do saldo em agências da Caixa. Os beneficiários poderão sacar pelo menos uma das cinco primeiras parcelas, a depender da data em que teve o cadastro aprovado. O dinheiro liberado hoje para saque e transferência faz parte do Ciclo 2 de pagamentos que foram depositados em poupança digital da Caixa em 9 de setembro.

Nesse grupo, estão pessoas que aguardam diferentes parcelas do auxílio. Há também pessoas que tiveram o benefício negado e, por isso, apresentaram contestação. Após uma nova análise, o auxílio foi concedido. Outros começaram a receber o pagamento, mas passaram por uma reavaliação, tendo o benefício suspenso. O valor, no entanto, foi posteriormente liberado. O pagamento das parcelas extras de R$ 300 para esses trabalhadores ainda não começou.

Calendário do Ciclo 2

- Quem recebeu o crédito da primeira parcela em abril de 2020 - terá a quinta parcela

- Quem recebeu o crédito da primeira parcela em maio de 2020 - terá a quarta parcela

- Quem recebeu o crédito da primeira parcela em junho de 2020 - terá a terceira parcela

- Quem recebeu o crédito da primeira parcela em julho de 2020 - terá a segunda parcela

- Quem se inscreveu pelos Correios ou teve o benefício negado e apresentou contestação - receberá a primeira parcela

- Liberação para quem teve o auxílio reavaliado em julho ou agosto e liberado para a continuidade do pagamento

Liberação de saque e transferência do Ciclo 2

19 de setembro - nascidos em janeiro

22 de setembro - nascidos em fevereiro

29 de setembro - nascidos em março

1º de outubro - nascidos em abril

3 de outubro - nascidos em maio

6 de outubro - nascidos em junho

8 de outubro - nascidos em julho

13 de outubro - nascidos em agosto

15 de outubro - nascidos em setembro

20 de outubro - nascidos em outubro

22 de outubro - nascidos em novembro

27 de outubro - nascidos em dezembro

Por Karine Melo - Repórter Agência Brasil - Brasília

Impactos negativos da covid-19 nas empresas diminuíram em agosto

@Marcelo Camargo Agência Brasil

Os impactos negativos da pandemia da covid-19 foram sentidos por 33,5% das 3,4 milhões de empresas brasileiras na segunda quinzena de agosto, contra 38,6% medidos no período anterior. Na primeira quinzena de junho, o efeito negativo foi sentido por 70% do total. Outras 37,9% tiveram impacto pequeno ou inexistente e 28,6% sentiram efeitos positivos com a crise sanitária na segunda quinzena de agosto. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid19 nas Empresas.

Empresas de todos os portes relataram a melhora na percepção. Segundo o IBGE, os efeitos pequenos ou inexistentes foram sentidos por 52,6% das empresas de grande porte, 43,3% das médias e por 37,8% das menores. As de porte intermediário tiveram a maior percepção dos efeitos positivos, com 33,8%.

De acordo com o coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas do IBGE, Flávio Magheli, nos primeiros meses da crise sanitária os impactos estavam relacionados à demanda por vendas, produção e atendimento, com o fechamento das lojas e o isolamento social. Depois, os problemas foram de oferta e acesso à cadeia de suprimentos. Com a flexibilização das medidas restritivas, está ocorrendo um processo de retomada gradual.

Atividades
As empresas de construção (40,0%) e do comércio (36,0%) foram as que relataram mais efeitos negativos na quinzena, as mesmas atividades da quinzena anterior. A indústria (40,3%) e o setor de serviços (43,2%) relataram mais impactos pequenos ou inexistentes, com destaque para os segmentos de serviços de informação e comunicação (68,7%) e serviços de transporte (48,8%). Segundo Magheli, o perfil do impacto mudou no decorrer da pandemia.

“Do ponto de vista setorial, no início da pesquisa, há uma incidência forte de dificuldades na indústria, na construção, nos serviços e principalmente no comércio, devido à grande dependência dos pequenos comércios em relação às lojas físicas. Ao longo desses três meses, ocorreu uma retomada gradual, mas no final de agosto 33,5% das empresas ainda sinalizam algum grau de dificuldade”.

Na análise regional, no período analisado os efeitos foram pequenos ou inexistentes para 37,4% das empresas na região Norte; 37,3% no Sudeste; 42,9% no Sul e 40,7% no Centro-Oeste. Com a maior abertura econômica nos estados do nordeste, a região se destaca com 45% das empresas relatando efeitos positivos na segunda quinzena de agosto.

Vendas
A redução nas vendas foi percebido por 32,9% das empresas, 34,7% tiveram impactos pequenos ou inexistentes e 32,2% relataram aumento nas vendas. O setor mais afetado pela redução nas vendas foi a construção, com 42,7%. O aumento foi sentido por 40,7% das empresas do comércio, sendo 43% no comércio varejista e 46,6% comércio de veículos, peças e motocicletas.

Apenas 13,9% das empresas relataram facilidade na capacidade de fabricar produtos ou atender clientes, enquanto 31,4% tiveram dificuldades e 54,4% não tiveram alteração significativa. A dificuldade no acesso ao fornecedor foi relatada por 46,8% e 44,1% não perceberam alteração. Obstáculos para realizar pagamentos de rotina foi sentida por 40,3% das empresas e 53% não tiveram alteração significativa.

Segundo os dados do IBGE, na segunda quinzena de agosto 85% das empresas em funcionamento mantiveram o número de colaboradores em relação ao período anterior, 8,1% diminuíram e 6,3% ampliaram o quadro de pessoal. Das 280 mil empresas que demitiram, 56,8% diminuíram o quadro em até 25%, sendo 55,8% delas empresas de menor porte, com até 49 trabalhadores.

Entre as medidas de prevenção da pandemia foram relatadas por 93,1% das empresas a realização de campanhas de informação e medidas extras de higiene, 28,6% mudaram o método de entrega, 25,7% adotaram o trabalho remoto, 20,1% anteciparam férias dos funcionários e 23,8% adiaram o pagamento de impostos.

O apoio governamental para adotar medidas para reduzir os impactos da pandemia foi relatado por 21,4% das empresas, sendo 47,9% das empresas que adiaram o pagamento de impostos e 61,6% das que acessaram linhas de crédito para o pagamento da folha salarial.

De acordo com Magheli, a situação geral das empresas melhorou, mas ainda não foram recuperadas as perdas provocadas pela pandemia da covid-19.

“Ao longo desses três meses, a percepção das empresas melhorou, mas o efeito de diminuição sobre as vendas, redução na capacidade de fabricar produtos ou atender clientes, dificuldades em acessar fornecedores e insumos e realizar pagamentos ainda faz parte da rotina das empresas”.
Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Israel tem novo recorde de covid-19, com quase 9 mil casos em 24 horas

@Amir Cohen/Diretos Reservados

Israel registrou hoje (1º) um novo recorde de infeções diárias de covid-19, com quase 9 mil casos, apesar do confinamento nacional que está em vigor há quase duas semanas, anunciou o Ministério da Saúde do país.

Nas últimas 24 horas foram notificados 8.919 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, na sequência da realização de 68 mil exames.

A taxa de doentes com covid-19 é muito alta para um país de 9 milhões de habitantes, já que 13,6% dos resultados dão positivo, número que quase duplica entre a população ultraortodoxa.

O número total de infeções no país atinge agora quase 250 mil pessoas, das quais 810 estão internadas em estado grave, o que ultrapassa a barreira de 800 doentes graves que o Ministério da Saúde tinha marcado como linha vermelha para a sustentabilidade do sistema de saúde.

A pandemia já causou em Israel 1.571 mortes, um terço delas no último mês.

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, determinou que os hospitais se preparem para uma capacidade seis vezes superior à normal, ou seja, para atendimento a 5 mil casos diários.

O gabinete dedicado à crise do novo coronavírus decidiu, nessa quarta-feira (30), prolongar o confinamento no país até 14 de outubro, e Netanyahu alertou que algumas das restrições podem durar meses ou "até um ano".

Segundo o primeiro-ministro, Israel quer evitar o erro cometido na primeira onda de covid-19, quando suspendeu as restrições muito rápido, o que levou a uma segunda crise, mais forte do que a inicial.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1 milhão de mortes e mais de 33,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus, detectado no fim de dezembro em Wuhan, cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o Continente Americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Por RTP - JERUSALÉM

Itália vai prorrogar estado de emergência por covid-19 até janeiro

@Reuters: Flavio Lo Scalzo/Direitos Reservados

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, disse nesta quinta-feira (1º) que pedirá ao Parlamento a prorrogação do estado de emergência por causa da covid-19 no país até o final de janeiro, num momento em que o governo tenta evitar um salto no número de infecções como os vistos em outros países.

O estado de emergência, que vencerá em meados de outubro, dá mais poderes aos governos centrais, tornando mais fácil para as autoridades contornarem burocracias que reduzem a velocidade das tomadas de decisão na Itália.

"Vamos propor ao Parlamento a extensão do estado de emergência, provavelmente até o final de janeiro de 2021", disse Conte a jornalistas durante uma visita a Caserta, no sul da Itália.

O governo tem a maioria das cadeiras no Parlamento.

A Itália, primeiro país da Europa a enfrentar um grande surto do novo coronavírus durante a primavera no Hemisfério Norte, conseguiu reduzir as infecções após um rígido lockdown que vigorou entre março e maio.

No entanto, o país tem o maior número de mortos pelo coronavírus da Europa continental, com 35.893 óbitos confirmados.

O número de casos diários voltou a subir nos dois últimos meses, mas se mantém abaixo de 2 mil, uma fração do registrado na França e na Espanha, que foram forçadas a apertar novamente as restrições em algumas áreas.

"A situação permanece crítica, embora as infecções estejam sob controle", acrescentou Conte.
Por Angelo Amante - Repórter da Reuters - -

EUA têm aumento de casos de novo coronavírus em 27 estados

@Itamar Crispim/Fiocruz/

                                          Covid-19 já matou mais de 207 mil pessoas no país

Os novos casos de covid-19 aumentaram em 27 dos 50 estados norte-americanos em setembro na comparação com agosto, liderados por uma disparada de 111% no Wisconsin, de acordo com uma análise da agência de notícias Reuters.

Os estados de Dakota do Norte, Dakota do Sul e Wisconsin, todos no meio-oeste, viram as ocorrências crescerem mais de 50% na comparação mês a mês, assim como Montana, Utah, Virgínia Ocidental e Wyoming.

Illinois teve um aumento de 5% na comparação mês a mês, o menor dos 27 estados com casos em elevação. Os únicos estados do meio-oeste em que os casos diminuíram foram Ohio e Indiana.

Os Estados Unidos relataram 1,18 milhão de casos novos em setembro, contra 1,41 milhão em agosto. No todo, as ocorrências no país chegaram a 7,26 milhões, mais do que os 6,5 milhões do fim de agosto, uma alta de 19%.

Dos estados onde os números da doença caíram de um mês para outro, a Califórnia teve um declínio de 50%, o maior, seguida por Nevada com 49% e Flórida com 47%.

No dia 25 de setembro, a Flórida anunciou que estava suspendendo todas as restrições aos negócios, permitindo que bares e restaurantes operem com capacidade máxima.

Mas muitos negócios de todo o país continuam a adotar medidas de corte de custos devido à redução de lucro provocada pelas restrições da covid-19, como a capacidade de atendimento limitada.

Disney demitirá 28 mil funcionários

Na terça-feira, a empresa Walt Disney anunciou que demitirá cerca de 28 mil funcionários, a maioria em seus parques temáticos, onde o comparecimento foi aniquilado pela pandemia - especialmente na Califórnia, onde a Disneylândia continua fechada.

Vinte e um estados relataram mais mortes em setembro do que em agosto, e os maiores aumentos percentuais aconteceram em Dakota do Norte, Dakota do Sul, Wisconsin e Wyoming.

Os EUA informaram 22.300 novas mortes em setembro, menos do que as 28.700 de agosto, o que eleva o total do país para mais de 207 mil.

O número de pacientes de covid-19 hospitalizados caiu 15% em setembro na comparação com agosto, chegando a cerca de 30 mil no final do mês.

Califórnia e Texas tiveram o maior número de pacientes de covid-19 hospitalizados, mais de 3 mil cada. No Vermont, um paciente de covid-19 foi hospitalizado no final do mês.
Por Anurag Maan e Lisa Shumaker - da agência Reuters - Washington
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A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 30 de setembro,foi confirmado 08 novos e 23 casos ativos


A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 30 de setembro, temos 6.833 casos registrados como suspeitos, sendo 1.928 casos confirmados, dentre estes, são 1.874 pessoas RECUPERADAS, 19 estão em isolamento social, 04 estão internadas e 31 foram a óbito. 4.868 casos foram descartados e 37 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 23 casos ativos. 

Obs: Dados da testagem dos profissionais e alunos das Escolas Estaduais foram contabilizados neste boletim em 03/07.

Use máscara, evite aglomeração e higienize as mãos com água e sabão sempre que puder . 

Prefeitura de Ipiaú

Prefeitura de Ipiaú apresenta metas e resultados fiscais em Audiência Pública Virtual

 


Foi realizada nesta terça-feira (29), Audiência Pública Virtual da Prefeitura Municipal de Ipiaú, para demonstração das metas e resultados fiscais referente ao 2º Quadrimestre de 2020.

A sessão ocorreu na Sala de Reuniões da Secretaria de Educação e Cultura, apresentado pelo Controlador Interno do Município, economista Rondinelle Ribeiro. Por causa das recomendações de secretaria municipal de Saúde, a Audiência foi transmitida ao vivo pelo portal de notícias giro Ipiaú e pela plataforma zoom, onde os internautas poderiam tirar suas dúvidas e fazer perguntas. A prefeita Maria das Graças participou por videoconferência, através da plataforma zoom, assim como secretários e vereadores.

Em sua apresentação, o Controlador interno enfatizou o momento de pandemia e crise sanitária que tem sido enfrentado com firmeza pela administração municipal. Foram demonstrados em tela todas as receitas e despesas fixadas e aprovadas pela Lei Orçamentária Anual de 2020. Também foram realizadas comparações com a execução orçamentária, deixando claro os percentuais atingidos, atentando para a receita própria que já ultrapassou a estimada para todo o exercício.

Ao final da apresentação o controlador ressaltou a importância da participação popular, agradeceu todos os que acompanharam através de vídeo conferência, como secretários, aos vereadores e a prefeita municipal, e ressaltou como tem sido importante a transmissão das Audiências Públicas pela internet, atingindo um número bem maior de pessoas.

Aqueles que não conseguiram acompanhar, podem ter acesso a audiência através do link: https://bit.ly/34ceXpR

Jennifer Bomfim/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
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Prefeitura de Ipiaú lamenta o falecimento de Eliene Gonçalves



A Prefeitura de Ipiaú lamenta a perda de Eliene Gonçalves dos Santos, proprietária do Bar da Feijoada. Eliene foi vencedora do quadro “Panela de Bairro” da Tv Bahia e sempre foi muito querida pelos ipiauenses. A Administração Municipal de Ipiaú se solidariza com seus familiares e amigos, ao tempo que pede para que Deus possa confortá-los nesse momento de dor.

Prefeitura autoriza reabertura de atividades esportivas em clubes de Ipiaú

Imagem Ilustrativa

Dando continuidade ao processo de flexibilização econômica, em conformidade com as normas de segurança estabelecidas para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, a Prefeitura de Ipiaú, publicou, através do Decreto 5.761, o protocolo que estabelece as regras sanitárias para a reabertura, por tempo indeterminado, de piscinas, áreas de lazer e recreação, em clubes sociais e associações.

O protocolo indica que a reabertura deve ser limitada às atividades esportivas, mediante as seguintes regras: distanciamento mínimo de 1,5m entre os alunos dentro das piscinas e em todos e os espaços de recreação; treinadores e equipes de apoio deverão obedecer ao Protocolo Geral e permanecer de máscara durante todo o período de aula de natação, hidroginástica e similares; cada raia só poderá ser utilizada por um aluno; os alunos deverão higienizar as mãos com álcool 70% e tomar banho antes e depois de utilizarem a piscina; o mobiliário na área interna das piscinas deve ser disponibilizado de forma a garantir distanciamento mínimo de 1,5m entre cada pessoa e reduzindo para 50% a capacidade.

Também ficam estabelecidas a limitação da quantidade de pessoas utilizando a piscina tomando como referência a medida de 6 metros quadrados por pessoa; a higienização constante das balizas, escadas, corrimãos e bordas; não é permitido o compartilhamento ou empréstimo de toalhas ou outros utensílios de uso pessoal.

Fica proibido o compartilhamento de equipamentos utilizados durante as aulas nas piscinas, como pranchas, macarrão, pullbuoy, dentre outros; estes equipamentos só poderão ser utilizados por outros alunos após devida higienização; devem ser disponibilizados locais específicos e individuais para guardar as peças de vestuário e toalhas, realizando a higienização após cada uso. Não será permitido o uso de espreguiçadeiras ou similares no entorno da piscina; para uso dos brinquedos e itens coletivos deverá haver higienização constante e disponibilização de álcool em gel ou líquido a 70% em locais estratégicos para higienização das mãos.

BARES E BABAS

O Decreto estabelece ainda que fica permitido o funcionamento de bares, restaurantes, lanchonetes, trailers do Município de Ipiaú, diariamente, no horário das 10h às 01h00min, assim como atividades em clubes de futebol, associações de futebol/ babas, para faixa etária menor de 18 anos de idade, inclusive infantil, devendo ser obedecidas as regras já estabelecidas em decreto. Fica extinto o toque de recolher estabelecido no decreto nº 5.661/2020. Tais medidas podem ser revogada, de acordo com a evolução ou regressão da disseminação de infecção humana por Covid-19, conforme orientação da Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria de Saúde do Estado e Ministério da Saúde, devendo obedecer às regras sanitárias dispostas em decretos.

( José Américo Castro)


Moacyr Franco relata agressão sofrida em assalto: ‘Apanhei tanto e escutei desaforo’

O cantor de 83 anos revelou ter medo do futuro, mas sabe que não irá conseguir fugir do que está reservado para ele

Foto: SBT

A notoriedade do cantor e apresentador Moacyr Franco, não impediu o artista de ser assaltado na rua. Em um relato no Instagram, o veterano de 83 anos, contou que foi agredido por assaltantes na abordagem e achou que iria morrer devido a força dos golpes.

“Outro dia fiquei na mão de um assaltante. Nossa, apanhei tanto, escutei tanto desaforo. Ele me deu um chute… Não há nada mais covarde do que isso, né? Você pode escolher: reagir ou morrer. Ou as duas coisas. É muito difícil se acostumar com os tapas da vida. Acho que não dá para acostumar”, contou.

O cantor revelou ter medo do futuro, mas sabe que não irá conseguir fugir do que está reservado para ele.

“Meu futuro é horroroso. Não consigo pensar em coisa boa, entendeu? Mas que seja bem-vindo o futuro. Tomara que ele venha todo dia. Todo dia tem futuro. A geladeira está lotada de futuro fresquinho. Tomara que venha. Agora, do passado não dá para fugir. Eu, quando pintam (na memória) umas lembranças ruins, eu tento esconder”, revelou Moacyr Franco.
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Conheça o ‘Tira-Dúvidas no WhatsApp’, assistente virtual da Justiça Eleitoral

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lança nesta quarta-feira (30) o “Tira-Dúvidas no WhatsApp”, um chatbot – assistente virtual – criado em parceria com o aplicativo de mensagens para facilitar o acesso do eleitor a informações relevantes sobre as eleições municipais de 2020.

Trata-se da primeira parceria do tipo para o WhatsApp com uma autoridade eleitoral no mundo. A ferramenta foi desenvolvida gratuitamente pela empresa Infobip, um dos principais provedores de serviços para negócios no aplicativo.

O bot, como também é chamado, é resultado de um novo acordo de cooperação entre o órgão e a plataforma para reforçar o combate à desinformação durante o período eleitoral.


Para conversar com o assistente virtual, basta acessar a câmera do seu celular e apontá-la para o QR Code na imagem acima, ou adicionar o telefone +55 61 9637-1078 à sua lista de contatos, ou através do link wa.me/556196371078.

O canal automático do TSE traz diversos assuntos de interesse do eleitor, que vão desde informações sobre dia, horário e local de votação até dicas para mesários. Respostas às perguntas mais recebidas pela Justiça Eleitoral também integram as funcionalidades disponibilizadas no bot.

O assistente virtual oferece ainda um serviço voltado exclusivamente ao esclarecimento de notícias falsas envolvendo o processo eleitoral brasileiro: o “Fato ou Boato?”. Ao selecionar o tópico, o usuário pode acessar alguns conteúdos desmentidos por agências de checagem de fatos, desmistificar os principais boatos sobre a urna eletrônica ou assistir a vídeos do biólogo e divulgador científico Átila Iamarino com dicas de como identificar conteúdos enganosos disseminados por meio da internet durante a pandemia de Covid-19.

O principal objetivo da ferramenta é facilitar o acesso do cidadão à Justiça Eleitoral, de modo que todos possam se informar para votar com segurança em novembro. Por meio de uma conversa com o chatbot, é possível acessar os principais links de serviço, baixar o aplicativo e-Título e conferir as principais dicas para eleitores e mesários, além de justificar a ausência às urnas.

Conheça o bot do TSE no WhatsApp e compartilhe a novidade com seus familiares e amigos. Após salvar o número na sua agenda, clique em “Bot TSE WhatsApp”, deslize a tela até o final e, em seguida, aperte em “Compartilhar empresa”. Por fim, selecione o nome da pessoa para quem deseja enviar o telefone do assistente digital do TSE.

Cooperação

Além da criação do chatbot, o termo de cooperação firmado pela Corte Eleitoral com o WhatsApp prevê ainda a criação de um formulário para denunciar contas suspeitas de realizar disparos em massa, uma das condutas proibidas pela lei eleitoral e também pelos Termos de Serviço do aplicativo. O WhatsApp integra o Programa de Enfrentamento à Desinformação com Foco nas eleições municipais 2020 desde outubro do ano passado.

Saiba mais sobre as parcerias digitais firmadas pelo Tribunal

Na terça-feira (29), o TSE oficializou um acordo com a Conexis Brasil Digital, representante do setor de telecomunicações no Brasil, para garantir que usuários possam acessar conteúdos do site da Justiça Eleitoral sem gastar seu pacote de dados entre setembro e novembro, no período que cobre desde a campanha eleitoral até o fim do segundo turno.

Gestor responsável: Assessoria de Comunicação 

Por que ricos ficaram mais ricos e pobreza explodiu na pandemia?

POR QUE RICOS FICARAM MAIS RICOS E POBREZA EXPLODIU NA PANDEMIA?. FOTO: AFP.

Relatório mostra que as fortunas analisadas passaram de US$ 2,95 trilhões, em março, para US$ 3,8 trilhões, em setembro

Diferentes relatórios de organizações internacionais indicam que os milionários ficaram ainda mais ricos durante a pandemia de coronavírus. Os ligados ao setor digital e de novas tecnologias foram os mais beneficiados no período. Ao mesmo tempo, o surto de Covid-19 acentua as desigualdades sociais e aumenta a pobreza no mundo, seja nos países desenvolvidos ou nos emergentes.

O estudo do Institute for Policy Studies e a Americans for Tax Fairness revela que a fortuna dos 643 americanos mais ricos cresceu 29% desde meados de março, quando o coronavírus se espalhava pelo planeta e obrigava populações inteiras a entrar em quarentena. Comércios fechados, economia paralisada e explosão do desemprego não abalaram a saúde financeira desses multimilionários – pelo contrário. O relatório mostra que as fortunas analisadas passaram de US$ 2,95 trilhões, em março, para US$ 3,8 trilhões, em setembro.

Os resultados não surpreendem o pesquisador Fernando Burgos, especialista em desigualdades sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP). “A desigualdade já estava aumentando e a Covid acelerou um processo que já vinha acontecendo no mundo todo. Os bilionários ficaram mais ricos ainda e, do outro lado, temos uma parcela da população que estava relativamente sob controle – embora sempre estivesse sob o risco de exclusão social – e agora, efetivamente, caiu”, comenta. “São pessoas que entraram em uma situação de altíssima vulnerabilidade.”

Valor das ações disparou

O que explica uma performance tão robusta dos ultrarricos? Valorização das ações na bolsa durante a pandemia. No início de setembro, outra pesquisa, realizada pela britânica Oxfam, já havia mostrado que, ao mesmo tempo em que a economia mundial levava um tombo sem precedentes, algumas das empresas mais valiosas do mundo registravam lucros extraordinários. As 32 maiores multinacionais devem somar US$ 109 bilhões de dólares a mais do que o lucro médio que tiveram nos últimos quatro anos.
“A maior parte desses lucros excepcionais devem ser distribuídos para os acionistas. Nós estimamos que cerca de 90% desse dinheiro será compartilhado entre eles, uma escolha que tem consequências, afinal exacerba as desigualdades e faz com que a fortuna dos que já são ricos aumente ainda mais”, afirma o porta-voz da Oxfam na França, Quentin Parinello. “Nosso relatório mostra que os 25 bilionários mais ricos do mundo ficaram US$ 255 bilhões mais ricos durante a crise, e considerando apenas até meados de maio.”

Entre eles, estão os CEOs do Facebook, Mark Zuckerberg, da Microsoft, Bill Gattes, e da Tesla, Elon Musk, que viu sua fortuna aumentar 274%, conforme o relatório das entidades americanas. Já o dono da Amazon, Jeff Bezos, que já é o homem mais rico do mundo, ficou 65% ainda mais afortunado durante a pandemia, beneficiado pelo crescimento mundial da plataforma em meio à quarentena.

Desinteresse por compartilhamento dos lucros

Quentin Parinello lamenta a escolha das grandes empresas, que privilegiam a remuneração dos acionistas em detrimento da promoção, dentro da companhia, de planos estratégicos a longo prazo para compartilhar melhor os lucros. “Apenas com o dinheiro extra que ganhou durante a crise, Jeff Bezos poderia distribuir um bônus de US$ 105 mil para os 875 mil funcionários da empresa – e, mesmo assim, continuaria tão rico quanto ele era antes da pandemia de coronavírus”, avalia o porta-voz da Oxfam.

Do outro lado da pirâmide, 176 milhões novos pobres podem emergir da crise sanitária, conforme alerta da ONU. As Nações Unidas afirmam que as medidas de proteção social tomadas até agora pelo mundo somam € 496 bilhões, mas permanecem insuficientes. O pior da pobreza gerada pela pandemia, adverte a ONU, ainda está por vir.

No Brasil, Fernando Burgos frisa que as consequências da pandemia atingiram em cheio as pessoas que já estavam na extrema pobreza, e muitas delas sequer conseguiram acessar o auxílio emergencial oferecido pelo governo federal. Depois, foram os trabalhadores que já tinham uma certa estabilidade profissional mas, por conta das mudanças de hábito geradas pela chegada do coronavírus, perderam trabalho e renda e passaram a engrossar a lista dos que dependem dos benefícios sociais. Por fim, num processo que ainda está em curso, a crise revela o impacto da automatização acelerada do mercado de trabalho, que corta milhares de postos, principalmente nos setores menos qualificados.

Doações não resolvem o problema

Neste contexto, o pesquisador da FGV ressalta que grandes empresas e milionários brasileiros promoveram altas doações para os mais necessitados. Entretanto, a iniciativa está longe de bastar para tornar a sociedade brasileira mais desenvolvida e equilibrada.

“A onda de solidariedade foi muito importante, mas se mostrou insuficiente. A gente não viu nenhum esforço do ponto de vista de mudanças estruturais, como aumentar a carga tributária. Nenhum esforço nem de governos, nem dessa elite, para mexer nos modelos de negócios e garantir os empregos das pessoas nesse momento”, diz Burgos.

Para o professor de administração pública, mexer na alíquota de impostos é uma urgência – o Brasil é considerado um paraíso para os ricos, com uma tabela pouco progressiva de tributação em relação à renda. O maior presente é a isenção de impostos sobre dividendos no mercado financeiro.

“Não é possível que a gente, de um lado, fique falando da necessidade de diminuir as desigualdades no Brasil e, de outro, não tribute os dividendos. No Brasil, a gente tem muitas pessoas que, se tirarem um cochilo à tarde, acordam mais ricas. Mas, uma pessoa que é motorista de aplicativo, se tira um cochilo à tarde, talvez não terá dinheiro para levar comida para casa à noite”, compara o pesquisador. “A gente não pode mais continuar a conviver com isso.”

Segundo o ranking da ONU sobre o tema, em 2019 o Brasil era o sétimo país mais desigual do mundo e o segundo com maior concentração de renda: o 1% mais rico centraliza 28,3% de toda a riqueza do país.

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Deputado pede que PF investigue Felipe Neto, Boulos e parlamentares do PSOL por ‘crime contra segurança nacional’


‘Construir a luta antifascista é uma obrigação diante do governo Bolsonaro’, rebate Sâmia, uma das citadas no ofício

O deputado federal José Medeiros (Podemos-MT) pediu à Polícia Federal que investigue o youtuber Felipe Neto, o candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, e os deputados Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Glauber Braga (PSOL-RJ), com base na Lei de Segurança Nacional.

O pedido para investigação foi protocolado por Medeiros e encaminhado ao procurador-geral da República, Augusto Aras, no dia 1º de junho.

No ofício, o parlamentar afirma que, no dia 31 de maio, em meio a manifestações favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro, um grupo antifascista resolveu protestar na Avenida Paulista, em São Paulo, “protagonizando confrontos e cenas de barbárie”.

“Esse grupo, formado por homens, em sua maioria, e por membros de torcidas organizadas, todos vestidos de preto, iniciaram confrontos com os manifestantes pró-governo, agrediram cidadãos, depredaram patrimônio público, entraram em confronto com policiais e os agrediram, protagonizando cenas de barbárie na capital paulista”, argumentou o parlamentar do Podemos.

Medeiros também acusa os deputados federais Glauber Braga e Sâmia Bomfim de incentivar atos violentos.

“É impensável que deputados federais participem de movimentos violentos que tiveram como resultado agressões à polícia e a manifestantes pacíficos que já estavam na Avenida Paulista, o que demonstra claramente que os deputados citados incorreram no crime previsto no art.23 da Lei de segurança nacional, sem prejuízo de incorrerem em outros artigos da mesma lei, a critério de V. Ex.ª, tendo em vista que estavam presentes dentro da manifestação dos denominados ‘Antifas'”, expõe o autor do ofício.

Na sequência, o parlamentar acusa Guilherme Boulos e o youtuber Felipe Neto de usar as redes sociais para comemorar e exaltar o movimento.

“O senhor Felipe postou em suas redes sociais, conforme imagens anexadas, manifestações de apoio ao movimento ‘Antifa’, dizendo que ‘não se dialoga com fascista’ e que se deve fazer o que for preciso. Na sequência, publicou ainda um manual de como se portar em manifestações desse tipo, fazendo clara propaganda pública a manifestações violentas que visem alteração da ordem social e política e incentivando a luta com violência entre as classes sociais. O fato dessas manifestações terem sido feitas na internet, confere a elas um grande poder de propagação, podendo-se aplicar por analogia o crime previsto no art. 22, 1º da lei de segurança nacional, bem como os incisos I e II deste artigo e o crime previsto no art. 23, incisos I e III”, escreve, referindo-se ao youtuber.

“Já o senhor Guilherme Boulos, postou em seu ‘twitter’ imagens do movimento violento e manifestou seu apreço pelo ato, afirmando ter orgulho (imagens anexadas), o que claramente faz propaganda do ato e incita a prática dos crimes previstos no artigo 23, incisos I e III da Lei nº 7.170/1983”, menciona o parlamentar.

A reação dos acusados

Em entrevista a CartaCapital, Guilherme Boulos afirmou que o presidente Jair Bolsonaro utiliza de forma política a Polícia Federal para eleger Celso Russomanno (Republicanos).

“Bolsonaro está usando a PF para me intimidar e eleger Russomanno. Isso mostra que eles têm medo da nossa candidatura, porque ela é a que tem mais chances de ir ao segundo turno e derrotar o Bolsodoria em São Paulo. Nós não temos medo nem rabo preso”, disse. O candidato à prefeitura foi intimado pela PF a prestar esclarecimentos sobre postagens feitas em que criticava o presidente Bolsonaro.

A deputada federal Sâmia Bomfim, líder do PSOL na Câmara, afirmou que não foi notificada oficialmente. “Estou tranquila de que não fiz nada de errado, nenhum crime. Manifestar-se é um direito e construir a luta antifascista é uma obrigação diante do governo Bolsonaro”, declarou.

O deputado Glauber Braga também declarou não ter sido notificado oficialmente e condenou a atitude de José Medeiros. “Ser fascista que é um absurdo, ser antifascista é uma obrigação para quem não se rende. Esse tipo de iniciativa intimidatória, que usa a polícia como política para perseguir adversário, não vai funcionar. Vamos continuar exercendo nosso papel de enfrentar o fascismo e os agentes que dão sustentação a essa política bolsonarista. Não vamos recuar”, afirmou em contato com a reportagem de CartaCapital.

O youtuber Felipe Neto se manifestou em nota oficial: “Por meio de assessoria de imprensa, Felipe Neto afirma que, como já é de conhecimento de todos, a partir do momento em que assumiu postura crítica em relação ao governo vigente, vem sendo alvo de uma criminosa campanha difamatória. Por esses motivos, e por confiar nas instituições responsáveis, Felipe Neto recebe com absoluta tranquilidade a notícia de que o referido deputado, em tentativa de silenciamento e confundindo manifestações de livre pensamento e crítica com atos antidemocráticos, próprios justamente do governo que ele apoia, solicitou à Procuradoria Geral da República que o investigue por crimes que jamais praticou. Felipe Neto finaliza reiterando que sua assessoria jurídica está acompanhando o ocorrido”.




Covid-19: Após 1 milhão de mortes, mundo se preocupa com segunda onda. Leia esta e outras notícias


O Brasil registrou 863 mortes causadas pela Covid-19 e 32.058 novos casos da doença nas últimas 24 horas, conforme boletim divulgado na noite desta terça-feira 29 pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com as atualizações, o País tem, desde o início da pandemia, 142.921 mortos e 4.777.522 de infectados pelo novo coronavírus.

Mais do que uma definição específica, a ideia é um pouco mais subjetiva. Basicamente, o que as pessoas normalmente consideram uma nova onda é quando, depois de uma queda expressiva do número de casos, você volta a subir; ou depois de ter um episódio de surto epidêmico controlado, ele volta a se descontrolar em uma região geográfica específica”, explica o médico do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica da FMUSP, Márcio Bittencourt.

Na Ásia, onde menos de 100 mortes eram registradas por dia até meados de abril, o aumento continua desde então. Desde 20 de julho, a região ultrapassa mil mortes quase todos os dias, e está perto de 1.500, principalmente devido à situação na Índia.

Em todo mundo, a curva está em um “platô” desde o início de junho, com cerca de 5 mil mortes por dia.

O Oriente Médio experimentou um pico de mortes durante o verão (boreal) e, em seguida, um ligeiro declínio. Mas a situação piorou e, na semana passada, ocorreram em média 330 mortes por dia, 18% a mais que na anterior.

No continente africano, oficialmente o menos afetado pela pandemia, há cada vez menos mortes desde agosto. Na Oceania, onde o número de mortes por dia nunca ultrapassou a média de 20 pessoas, agora registra menos que 10 e não hesita em tomar medidas rápidas para evitar um surto, como exemplificado pelo governo da Nova Zelândia.

Para Bittencourt, a depender da estratégia utilizada na flexibilização da quarentena e na retomada das atividades econômicas e de fins sociais, como a volta às aulas, era “esperado” que houvesse um novo aumento brusco no número de casos. A experiência, porém, não pode ser uniformizada como inevitável, opina.

“Não estou dizendo que não era para reabrir, mas existem formas – e a estratégia escolhida tornou provável que isso acontecesse. Para reabrir com risco menor, é necessário um baixo número de casos, uma estratégia de distanciamento persistente, isolamento de casos, quarentena de contato e medidas de bloqueio físico e químico – usar máscaras, álcool gel e lavar a mão. O lockdown é um pedaço da estratégia, não é nem o principal. A estratégia é ampla.”, diz.

Como exemplo, Alemanha e Portugal aparecem como países que observam um número de casos maior do que nas últimas semanas, mas sem os mesmos índices explosivos de seus vizinhos europeus Espanha e França.
HOMEM ANDA POR LISBOA, CAPITAL DE PORTUGAL, NO DIA 22 DE SETEMBRO DE 2020. PAÍS É CONSIDERADO BEM-SUCEDIDO NO CONTROLE DA PANDEMIA DE CORONAVÍRUS (FOTO: PATRÍCIA DE MELO MOREIRA/AFP)

Portugal vive uma espécie de segunda onda mas mesmo a primeira foi razoavelmente leve. No caso da Alemanha houve um momento inicial grave, que levou a um quase lockdown do país. Esse momento foi rapidamente superado e desde maio Alemanha vive um regime de baixo número de casos. Há um segunda onda, mas não uma explosão desenfreada de casos”, analisa o físico Roberto Andre Kraenkel, participante do grupo Observatório da Covid-19.

O caso alemão chama a atenção de Krankel pela estratégia que combinou distanciamento e mapeamento da cadeia de contágio, apesar da discrepância entre um país rico como a Alemanha e o Brasil em relação ao amparo financeiro a pessoas e negócios.

“A essência do processo foi: lockdown forte até que o número de casos seja baixo, reabertura planejada das atividades e monitoramento de casos. A prioridade atual, em face de uma elevação de casos, é a manutenção da abertura de escola e comércio”, diz Kraenkel.

1 milhão de mortos

A marca um milhão de mortos em decorrência da Covid-19 em todo o mundo, alcançado nesta semana, jogou luz sobre cenários diversificados da pandemia.

O topo da lista de mortes é liderado por Estados Unidos, Brasil e Índia, enquanto o de casos confirmados tem uma inversão apenas no segundo e terceiro lugar.

Na segunda-feira 27, a Índia ultrapassou os seis milhões de casos oficialmente registrados de coronavírus. O país é dos que mais preocupam os especialistas, devido à sua grande população – 1,3 bilhão de pessoas – e ao fato de possuir algumas das cidades mais densamente povoadas do mundo, com um sistema de saúde frágil.

A Índia registra oficialmente entre 80 e 90 mil casos novos todos os dias, o maior balanço no mundo há várias semanas.

Em termos de mortes, o país tem uma taxa muito menor do que outros países e registra oficialmente quase 100 mil óbitos desde o início da pandemia.

Os Estados Unidos, com cerca de um quarto de sua população, tem 205 mil, e o Brasil mais de 140 mil.

Situação do Brasil agora

Com 142.921 mortes e 4.777.522 casos confirmados até a noite da terça-feira 29, o Brasil caminha em passos lentos a uma queda no número diário de novas vítimas da doença.

A explicação não se dá por conta de “ondas”, mas sim de um “platô eterno”, explica Márcio Bittencourt, que se associa à falha do País de controlar a circulação do vírus desde o início.

“Quem faz com que o coronavírus circule são as pessoas que tem o vírus se encontrando com outras pessoas. Se os casos da Covid-19 ativos ficarem isolados das outras pessoas, a doença vai acabando, porque não tem como transmitir. A estratégia principal é pegar todo mundo que tem sintomas e isolar sozinho, ou o máximo sozinho possível, e isolar todo mundo com quem a pessoa entrou em contato na semana anterior.”, diz.

A estratégia foi repetida por especialistas em diversas oportunidades ainda em março, quando o vírus começou a se espalhar pelo País.

O motivo de um isolamento longo, desgastante e ineficaz como o brasileiro se dá, na visão de Roberto Kraenkel, à incapacidade de fazer um rastreamento efetivo e de planejar com embasamento os próximos passos.

“Nenhum governo estadual teve, seja os meios, seja a vontade, de tomar as medidas necessárias para evitar as mortes que tivemos. Não se organizou, sobretudo, a reabertura do comércio e negócios em geral de forma segura. Não temos rastreio de contatos de forma efetiva em nenhum estado. Sem isso, estamos de mãos atadas, pois não interrompemos as cadeias de contágios”, diz.

“Encontramo-nos em uma situação de um longo desgaste econômico e social, para não falar psíquico, que não é sustentável no longo prazo. Um exemplo é a questão da reabertura das escolas. Não importa se agora ou em um mês adiante, o fato é que não podemos pensar em passar o ano de 2021 com as escolas fechadas. Mas, por outro lado, não construímos um situação de saúde pública que possa garantir a segurança de professores, alunos e funcionários.”, afirma Kraenkel.

Em relação ao País se preocupar com a segunda onda na Europa e em possíveis medidas de bloqueio a voos, Márcio Bittencourt afirma que, no momento, é mais perigoso circular nas ruas brasileiras do que temer que o vírus venha de fora. O Brasil permanece como um lugar a ser evitado.

“A chance de pegar de um cara que embarcou de lá [Europa] para cá é muito menor do que você encontrar alguém doente na rua. Se tem algum voo que pode trazer a doença, ele é de algum lugar do Brasil. A gente ainda um dos grandes epicentros para onde as pessoas não deveriam vir e circular”.

*Com informações da AFP

Biden ameaça Brasil com sanções por Amazônia e propõe US$ 20 bilhões para floresta

Quem avisa amigo é: se eleito, Biden afirma que Brasil sofrerá consequências pelas queimadas na Amazônia (Imagem: Reuters/ Brian Snyder)

O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, propôs que países de todo mundo se reúnam para fornecer 20 bilhões de dólares para a preservação da Amazônia e disse que o Brasil enfrentará “consequências econômicas significativas”, caso o país não pare a destruição da floresta e se ele for eleito.

As declarações foram dadas durante debate, na noite de terça-feira, entre Biden e o presidente norte-americano, Donald Trump, um republicano que busca a reeleição. O encontro, o primeiro debate entre ambos antes da eleição presidencial de 3 de novembro, foi caótico e marcado por interrupções e insultos.

Ao falar sobre o meio ambiente, Biden disse que, se vencer a eleição, recolocará os EUA no acordo climático de Paris, do qual Trump retirou os Estados Unidos, e citou a floresta amazônica e seu papel no combate às mudanças climáticas.

“A floresta tropical do Brasil está sendo devastada, está sendo destruída”, disse Biden, afirmando que, se eleito, reunirá outros países para garantir 20 bilhões de dólares para a preservação da Amazônia.

“Aqui estão 20 bilhões de dólares. Parem de destruir a floresta e se não pararem, então enfrentarão consequências econômicas significativas”, acrescentou.

De acordo com dados preliminares do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o desmatamento da Amazônia entre agosto de 2019 e julho deste ano –período usado para medir o desmatamento anual da floresta– atingiu 9.216 quilômetros quadrados, aumento de 34% na comparação com igual período anterior.
 O desmatamento da Amazônia entre agosto de 2019 e julho deste ano atingiu 9.216 quilômetros quadrados, aumento de 34% (Imagem: Amazônia Real/Bruno Kelly)

Nos meses de julho e agosto, o desmatamento caiu na comparação com os mesmos meses de 2019, embora ainda siga elevado na comparação com o registrado em anos anteriores.

Também de acordo com números do Inpe, os focos de queimadas na Amazônia em setembro até a terça-feira eram 31.349, número superior aos 19.925 focos registrados em todo setembro de 2019.

Bolsonaro, que é declarado admirador de Trump, contesta as críticas internacionais sobre sua gestão ambiental e, em discurso neste mês na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) disse que “interesses escusos” movem uma “campanha brutal de desinformação” sobre o meio ambiente brasileiro para prejudicar seu governo.
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Ministro da Justiça critica deputados por projeto que legaliza cultivo de Cannabis no Brasil

Foto: Diulgação/Twiiter


 Insatisfeito com o projeto de lei 399/2015, que propõe a legalização do cultivo da Cannabis no Brasil para uso medicinal e industrial, o ministro da Justiça, André Mendonça, enviou para os deputados um e-mail criticando a iniciativa e emitindo moção de repúdio.

De autoria de Fábio Mitidieri (PSD-SE) e com substitutivo de Luciano Ducci (PSB-PR), o projeto de lei está em debate na Câmara dos Deputados.

No e-mail em que os parlamentares receberam, Mendonça, com o apoio do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas, autarquia do ministério em que comanda, lista os motivos que possui para criticar a matéria.

Ele fala que uso medicinal da planta gerou flexibilização de controle do uso recreativo em outros países e que houveram resultados “pífios” do uso terapêutico da Cannabis. Diz ainda ver riscos e prejuízos à saúde decorrentes do uso e possibilidade de aumento do tráfico de droga.

Em entrevista à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, Ducci classificou os argumentos como “ideológicos” e apontou interferência indevida em debate do Legislativo.

“O plantio ilegal já acontece no Brasil e é atrás disso que o Ministério da Justiça devia ir, e não contra o plantio legal e para fins medicinais. O plantio que está sendo proposto é com a autorização do poder público, regulamentado pela Anvisa. O desconhecimento e a má vontade e as fake news que levantam essa questão: ministros se posicionando de maneira não adequada. O projeto é muito seguro, faltou leitura”, afirmou.

E acrescentou: “Questão ideológica de um grupo de parlamentares que jogam para um determinado tipo de plateia, sem se preocupar com os reflexos em milhares de pessoas que não têm acesso aos medicamentos, especialmente os mais pobres. Quem tem dinheiro vai lá para a Anvisa, protocola pedido de importação, traz o remédio caro”.

Projeto – o objetivo do PL é regulamentar as atividades de cultivo, processamento, armazenagem, transporte, pesquisa, produção, industrialização, comercialização, exportação e importação de produtos à base de Cannabis para fim medicinal e industrial.

O projeto não trata de autocultivo, nem do uso recreativo, religioso e ritualístico. Com informações da Folha de S.Paulo.

Pedófilo condenado a 169 chicotadas sofre colapso na 50ª

@DR

Um homem, na Indonésia, condenado a 169 chicotadas por crimes de pedofilia, não resistiu ao castigo e entrou em colapso à 50.ª chicotada.

Os médicos consideraram que ele não estava em condições de prosseguir com o castigo, e Roni, como é designado, terá agora de ser sujeito novamente ao castigo assim que o seu estado de saúde melhorar, escreve o Indonesia Times.

Inicialmente, o homem havia sido sentenciado a 175 chicotadas, mas este sujeitou-se a uma pena de prisão de seis meses para que a pena fosse reduzida.

Durante o castigo, o homem colapsou e os médicos repararam que tinha bolhas do lado direito das costas que se continuassem a ser atingidas podiam fazer com os seus vasos sanguíneos rebentassem. Decidiu-se, por isso, interromper o castigo. 

O chicoteamento é utilizado para punir uma variedade de crimes em Banda Aceh, a província mais conservadora da Indonésia. Consumo de álcool, casos extraconjugais ou sexo homossexual são alguns desses crimes.

Suspeito de agredir técnica de enfermagem morre de Covid-19

@DR

Um dos suspeitos de ameaçar e agredir uma técnica de enfermagem no hospital de campanha de Goiás, no dia 31 de agosto, acabou morrendo de Covid-19, este domingo, 27 de setembro.

Segundo o site G1, o homem agrediu a profissional de saúde, há cerca de um mês, enquanto acompanhava a filha ao hospital. Perante a demora do resultado do teste à Covid-19, o suspeito, assim como outros dois familiares, “irritaram-se” e agrediram-na. De acordo com a técnica de enfermagem o pai da criança chegou a ameaçá-la de morte.

Na ocasião, o suspeito chegou a ser detido, mas pagou uma fiança de 500 reais e foi libertado.

Dias depois, foi internado, com sintomas de Covid-19. Com o agravamento da doença, fez hemodiálise e foi ventilado, mas acabou por não resistir e morreu, este domingo, no decorrer da doença.
Por: Noticias ao minuto

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