Coppa conduz 43 pessoas e resgata 192 aves em Candeias

Foto: Divulgação SSP
Animais foram encontrados em uma rinha de canto de pássaros, neste domingo (3), na cidade da RMS.

Quarenta e três pessoas foram conduzidas para a Delegacia e 192 aves foram resgatadas neste domingo (3), na cidade de Candeias, por equipes da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa). O flagrante ocorreu durante a realização de uma rinha de canto de pássaros.

A unidade especializada recebeu uma denúncia sobre o torneio irregular, no bairro Urbis 1. Com as informações, as guarnições foram até o local onde confirmaram a realização do evento.

"Algum deles possuíam autorização para ter os animais, mas não tinham permissão do Ibama para participar daquele tipo de evento. Então, todos acabaram conduzidos" explicou o comandante da unidade, major Amílton Teixeira.

A ocorrência foi registrada na 20a Delegacia Territorial (DT) de Candeias.
Fonte: Ascom / Silvânia Nascimento

Cipe Sudoeste apreende 1,3 mil porções de drogas em Itambé

Foto: Divulgação SSP

Guarnições da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Sudoeste apreenderam 1,3 mil porções de entorpecentes, na cidade de Itambé. O flagrante ocorreu na noite de domingo (3), durante patrulhamento tático.Os militares passavam pelo bairro Felipe Achy quando um homem, segurando sacolas, correu na direção de uma residência. O suspeito foi perseguido e interceptado na entrada do imóvel. Com ele foram encontradas porções de drogas. Aos PMs, ele confessou que traficava e que guardava mais entorpecentes naquele imóvel. Em um dos quartos, os militares localizaram 1.059 buchas e dois tabletes de maconha, 238 pinos de cocaína e embalagens plásticas vazias. O traficante e as drogas foram apresentados na Delegacia Territorial (DT) de Itapetinga.

Fonte: Ascom/Alberto Maraux

Bancada baiana do PSD apoiará Arthur Lira para presidente da Câmara dos Deputados

Acordo foi fechado em reunião que aconteceu nesta segunda-feira (4) em Salvado

Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados
A bancada baiana do PSD na Câmara dos Deputados fechou questão nesta segunda-feira (4) e apoiará a candidatura de Arthur Lira (PP) a presidente da Casa. Lira esteve reunido em Salvador com o presidente estadual do PSD, o senador Otto Alencar, com o senador Angelo Coronel, e com os paralamentares baianos da legenda: Antônio Brito, Sérgio Brito, Charles Fernandes, José Nunes, Otto Filho.

Ao bahia.ba, Otto exaltou o nome de Lira e disse que espera que ele faça uma “excelente gestão”. “Ele é filho de um grande amigo meu, o senador Benedito Lira. Firmamos esse acordo e a bancada votará com Artur, que é um excelente deputado. Ele firmou o compromisso de votar as reformas pendentes e espero que seja um ótimo presidente, atuante, como foi o Rodrigo Maia”, ressaltou.

Nascidos em março podem sacar auxílio referente a ciclos 5 e 6

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Cerca de 3,6 milhões de beneficiários do auxílio emergencial e do auxílio emergencial extensão nascidos em março podem, a partir de hoje (4), sacar ou transferir os recursos da Poupança Social Digital. De acordo com a Caixa Econômica Federal, R$ 2,4 bilhões foram creditados para esses beneficiários nos ciclos 5 e 6 de pagamentos do auxílio emergencial, sendo R$ 2,2 bilhões referentes às parcelas do auxílio emergencial extensão e R$ 200 milhões referentes às parcelas do auxílio emergencial.

O auxílio emergencial extensão será pago em até quatro parcelas de R$ 300 cada e, no caso das mães chefes de família monoparental, o valor é de R$ 600. 
O calendário de pagamentos do auxílio emergencial é organizado em ciclos de crédito em conta poupança social digital e de saque em espécie. Os beneficiários recebem a parcela a que têm direito no período, de acordo com o mês de nascimento.

Para fazer o saque em espécie, é preciso fazer o login no App CAIXA Tem, selecionar a opção saque sem cartão e gerar código de saque. “Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular, com validade de uma hora. O código deve ser utilizado nos caixas eletrônicos da Caixa, nas unidades lotéricas ou nos correspondentes CAIXA Aqui”, informou, em nota, a instituição.

O banco acrescenta que mantém, aos beneficiários, a opção de utilização dos recursos creditados na Poupança Social Digital para a realização de compras, por meio do cartão de débito virtual e QR Code, pagamento de boletos, contas de água, luz, telefone, entre outros serviços.

No aplicativo CAIXA Tem está também disponível a funcionalidade para pagamentos sem cartão nas cerca de 13 mil unidades lotéricas do banco.
Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Janaina Paschoal volta a se dizer contra o impeachment de Bolsonaro

FOTO: SÉRGIO GALDINO/ALESP

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), articuladora do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, voltou a dizer neste sábado 2 que não vê motivos para a destituição do presidente Jair Bolsonaro.

“Apesar das muitas divergências que tenho com ambos, por enquanto, não vejo elementos para impeachment, nem de Dória, nem de Bolsonaro! Para os mal informados, esclareço que não precisa ser Deputado, nem Advogado, para pedir impeachment!”, escreveu a deputada.

“Quando eu vi elementos, assumi todos os riscos e pedi os impeachments que entendi necessários. Não me arrependo! Se não têm coragem para fazer o que eu fiz, vão infernizar a vida de outro! Não tenho como responder email por email. Já fica aqui uma resposta coletiva!”, disse ainda.

Em resposta a Janaina Paschoal, o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, escreveu: “Crime contra a saúde pública, interferências na PF e na ABIN, contratação superfaturada de insumos para cloroquina. Mas o que justifica impeachment pra você é ‘pedalada fiscal’. Sei.”.

A ciência no Brasil está a beira do colapso, avalia ex-ministro

Previsão de orçamento para o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações em 2021 é 34% menor do que em 2020

Cortes orçamentários, restrição de bolsas de estudo, congelamento de salários, perda de pessoal qualificado, fechamento de unidades, encerramento de pesquisas. É grande a lista dos estragos promovidos pelo governo de Jair Bolsonaro na Ciência, Tecnologia e Inovação nestes dois últimos anos. Por outro lado, a mobilização das entidades representativas do setor em defesa de décadas de avanços e conquistas consolidou um polo de luta contra a política bolsonarista.

A mobilização obteve vitórias como, por exemplo, a recente mudança do perfil do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que agora não poderá mais ter os seus recursos contingenciados.

O desmonte do setor de CT&I no Brasil pode ser medido em números. No orçamento de 2020, o primeiro elaborado pelo governo Bolsonaro, os recursos destinados ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) sofreram um corte de 15% (2,3 bilhões de reais) em relação ao ano anterior. Além do corte, 39% da verba destinada ao ministério no ano que se encerra foi alocada como reserva de contingência, podendo ser utilizada em outras áreas pelo governo federal.

A situação piora na proposta orçamentária de Bolsonaro para o ano que vem. A previsão de orçamento para o MCTIC em 2021 é 34% menor do que em 2020, chegando ao patamar de 2,7 bilhões de reais, valor que representa menos de um terço do que foi destinado ao ministério há dez anos no último orçamento elaborado pelo governo do ex-presidente Lula. Além disso, aproximadamente 43% desses recursos estão alocados como créditos suplementares.

“Desde 2016, o setor vem sofrendo cortes maiores a cada ano. A previsão para 2021 é de retroceder quase duas décadas, ou seja, em valores reais a previsão de gastos da União em CT&I se compara aos anos de 2002/2003. O corte dos recursos discricionários no MCTI e MEC é da ordem de 16% sobre os valores de 2020”, afirma Celso Pansera, que foi ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação no governo Dilma Rousseff.

Atualmente Pansera integra o comitê-executivo da Iniciativa para a Ciência e Tecnologia no Parlamento (ICTP.br), movimento com o objetivo de organizar a resistência ao desmonte bolsonarista e lançado pelas principais entidades do setor como um observatório das ações do governo e sua base parlamentar no Senado e na Câmara dos Deputados.

O ex-ministro avalia que a ciência no Brasil está próxima do colapso: “Tudo se torna mais grave quando falamos em redução de gastos ao longo de diversos anos. A infraestrutura vai se deteriorando, equipamentos ficando obsoletos ou sem condições de uso, as equipes de pesquisadores sendo gradativamente desmontadas por falta de recursos para o pagamento de bolsas. Um cenário desalentador”, diz.
Cortes na pesquisa

Os cortes previstos pelo governo federal para o orçamento deste ano também atingiram em cheio as principais agências de fomento à pesquisa. Os recursos destinados ao CNPq caíram 8,3% na comparação com 2020, sendo que 60,5% do montante total está condicionado.

“Os recursos necessários para grupos de pesquisa, laboratórios, insumos básicos, viagens e editais para novos projetos têm previsto para 2021 um valor baixíssimo, 22 milhões, cerca de 18% do seu valor de 2019”, denuncia uma carta aberta aos parlamentares assinada por 19 entidades nacionais do sistema de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Já os recursos previstos para a Capes no ano que vem são 28% menores do que aqueles de 2019, passando de 4,2 bilhões para 3 bilhões, com um percentual de 33,5% de contingenciamento.

“Os recursos para as bolsas de pós-graduação diminuíram 10% e os recursos para bolsas destinadas a programas relacionados com a Educação Básica caíram 28% em relação ao orçamento de 2020”, afirma a carta elaborada pelas entidades do setor.

Além da redução da verba disponível para a concessão e pagamento de bolsas, o CNPq também restringiu seu Programas de Bolsas de Iniciação Científica ao que o governo Bolsonaro classificou como Áreas de Tecnologias Prioritárias. Isso inclui áreas como Indústria Nuclear e Segurança de Fronteira, entre outras, mas a política do governo federal extinguiu a concessão de bolsas para pesquisas ligadas às ciências humanas, artísticas e sociais.

“Não podemos de maneira nenhuma deixar que se desmonte um processo que foi uma construção de décadas feita por muitos brasileiros. A ciência é fundamental pelo lado econômico, mas não é só isso. Ela é fundamental para a cultura da nação. As ciências humanas e sociais são essenciais justamente para que a gente possa pensar o mundo e as relações humanas e sociais. Não devem ser deixadas de lado”, afirma Lineu Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

As universidades e institutos federais de CT&I são outras vítimas da política de desmonte. Segundo as entidades, os recursos para despesas discricionárias do setor, que vêm caindo desde 2016, ainda no governo de Michel Temer, foram reduzidos no orçamento de 2021 em 17,5% e 16,5%, respectivamente, na comparação com 2020. Além disso, 55% e 58% dos recursos estão condicionados: “É importante ressaltar que o sistema somente não colapsou em 2020 porque, devido à pandemia, as universidades e institutos ficaram fechados a maior parte do ano e as aulas estão sendo ministradas de forma remota”, diz Pansera.

Iniciativa no Parlamento
O ex-ministro é o principal articulador da ICTP.br em Brasília. Criada em maio do ano passado, a coalizão é formada por oito entidades do setor de CT&I: SBPC, Academia Brasileira de Ciências (ABC), Andifes, Conif, Confies, Confap, Confict e Fórum dos Secretários Municipais de Inovação. Sua intensa mobilização na Câmara e no Senado tornou a ICTP.br em referência na luta contra a agenda do governo Bolsonaro para a ciência. O movimento já conquistou importantes vitórias: “Por exemplo, em 2019, o CNPQ só tinha recursos para o pagamento das bolsas até o mês de setembro. Nossa atuação junto à Câmara dos Deputados contou com o apoio de diversos parlamentares e obtivemos recursos extras de 250 milhões. Isso garantiu o pagamento das 85 mil bolsas até dezembro de 2019”, conta.

A vitória mais emblemática conquistada pela ICTP.br até aqui foi a defesa do FNDCT. “Ainda em 2019, a área econômica do governo enviou ao Congresso uma Proposta de Emenda Parlamentar (PEC 187/2019) que propunha a extinção dos fundos públicos. Isso atingiria em cheio o setor de CT&I, pois acabaria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Após uma forte mobilização, conseguimos que a comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado excluísse o FNDCT do alcance desta PEC”, diz o ex-ministro.

Fundo Nacional

A defesa do Fundo só se consolidou no dia 17 de dezembro com a aprovação do Projeto de Lei Complementar 135/2020, de autoria do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), que transformou o FNDCT em fundo financeiro e, com isso, proibiu o contingenciamento de seus recursos. No Senado, a proposta foi aprovada por 71 votos contra 1 e na Câmara por 338 votos favoráveis e 17 contrários. Com a mudança em sua natureza, o FNDCT deixa de ser uma anotação contábil no caixa único do Tesouro Nacional e passa a ter seus recursos depositados em uma instituição financeira. A mudança também permite que os recursos do Fundo, quando não desembolsados totalmente durante o ano fiscal, possam ser acessados nos anos seguintes.

Segundo a ICTP.br, a transformação do FNDCT “dará mais estabilidade e perenidade” ao setor de CT&I no Brasil, já que a maioria dos projetos de pesquisa e inovação são de médio e longo prazos: “Apenas cerca de 13% dos 6,8 bilhões de reais arrecadados pelo Fundo em 2020 estão disponíveis para investimentos não reembolsáveis em atividades realizadas por universidades, institutos de pesquisa e empresas. Um total de 4,6 bilhões está retido nos cofres do governo federal. Isso não acontecerá mais com o novo formato”.

O Projeto de Lei segue agora para sanção presidencial, mas as entidades do setor de CT&I já estão atentas a um possível veto de Bolsonaro: “No apagar das luzes de 2020, conseguimos aprovar o projeto. Ele seguiu para o Palácio do Planalto e agora aguarda sanção presidencial. Apesar de o presidente Bolsonaro afirmar em suas mídias sociais que não irá vetar, sabemos que a equipe do ministro Paulo Guedes irá orientar o veto. A ICTP.br e toda a comunidade científica e tecnológica seguem mobilizadas, aguardando a sanção sem vetos, como foi o caso do Fundeb. Se vierem vetos, teremos que prosseguir a mobilização no parlamento para os derrubar”, avisa Pansera.

https://www.cartacapital.com.br/

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Acidente automobilístico mata morador de Ipiaú na BA-549

Foto: Divulgação/SB1/A vitima fatal morreu no local

Um acidente automobilístico ocorrido na tarde deste domingo (03) na BA 549, causou a morte de um morador de Ipiaú de prenome Edson, Informações de pessoas que transitavam na Rodovia, ele conduzia um automóvel modelo HB20, e aparentemente Edson perdeu a direção do veículo, saiu da pista e capotou, ainda não não foi divulgado o que motivou o trágico acidente.

Edson estava acompanhado de três pessoas que sofreram ferimentos e foram socorridas pelo (SAMU), Até o fechamento da matéria ainda não temos informações do estado de saúde das pessoas socorridas nem para que unidade de saúde foram encaminhadas.
Por: IU

Auxílio emergencial é termo econômico mais buscado no Google em 2020

Foto: Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress
O auxílio emergencial, já encerrado pelo governo, foi o termo econômico mais procurado no Google pelos brasileiros em 2020. Os estados que lideraram a busca foram Amapá, Pará, Amazonas, Maranhão e Bahia. No geral, a palavra-chave mais popular foi coronavírus.
Folha de S. Paulo

Jacobina: Prefeito assume cargo montado em boi e vestindo gibão de couro

Foto: Divulgação/Tiago Dias (PC do B) possui raízes políticas na zona rural da cidade

O prefeito eleito de Jacobina, Tiago Dias (PC do B) chamou a atenção da cidade ao chegar à cerimônia de transmissão de cargo montado em um boi e vestido com um gibão de couro, tradicional vestimenta sertaneja.
Com raízes políticas na zona rural, Tiago Dias foi presidente da Associação Rural de Cachoeira dos Alves e elegeu-se vereador nas eleições em 2012 e 2016. Em 2018 foi o candidato a deputado estadual mais votado da cidade nos últimos 30 anos, embora não tendo sido eleito.
O novo prefeito foi empossado ao lado de sua vice, Katia da Saúde (Podemos), e dos 17 vereadores que compõe a legislatura municipal. A cerimônia contou com a presença do deputado federal Daniel Almeida (PC do B) e do deputado estadual Júnior Muniz (PP).

Mário Pinho, com informações da Gazzetta Nordeste

Maioria do PT deve optar por Baleia Rossi para a presidência da Câmara

Na análise do deputado José Guimarães (PT-CE), acordo deve tratar apenas de nova gestão da casa

Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

A maioria da bancada petista na Câmara dos Deputados deve declarar apoio a Baleia Rossi (MDB) para assumir a presidência da casa.
Segundo informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo, o deputado José Guimarães (PT-CE) informou que as negociações giram apenas em torno dos trabalhos envolvendo a casa.

“Estamos tratando da nova gestão da Câmara. Nada além disso”, diz ele, afastando projeções sobre alianças em 2022.

Guimarães afirmou que são quatro os pontos cruciais para o PT na eleição da presidência: defesa da democracia, independência do Legislativo, derrota do candidato de Jair Bolsonaro e uma plataforma que seja capaz de frear as “aleivosias de Paulo Guedes (Economia)”.
O lançamento da candidatura de Baleia Rossi está previsto para quarta-feira (6), e os aliados dele esperam pelo apoio do PT, o mais numeroso da Câmara, possam engrossar a campanha.

Deputados federais gastam R$ 3,8 milhões com telefones em 2020

Valor deve aumentar ainda mais porque os parlamentares têm até 90 dias para apresentar as despesas

Foto: Najara Araujo/Agência Câmara

O gasto de deputados federais com telefones em 2020 já ultrapassou a marca de R$ 3,8 milhões. A informação é da coluna de Guilherme Amado, da revista Época.

Segundo a publicação, o valor deve aumentar ainda mais porque os parlamentares têm até 90 dias para apresentar as despesas, o que faz com que parte da quantia ainda não tenha sido computada.

Os que mais gastaram foram Marcon, do PT do Rio Grande do Sul, com R$ 55 mil; Zeca Dirceu, do PT do Paraná, com R$ 45 mil; e Elcione Barbalho, do MDB do Pará, com R$ 32 mil. O cálculo foi feito com base em dados da própria Câmara dos Deputados.

A coluna contatou os deputados Marcon e Zeca Dirceu, mas não obteve resposta. Também ligou para o gabinete de Elcione Barbalho, mas não conseguiu retorno.

Dia Mundial do Braile chama atenção para inclusão na escrita e leitura

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Dia Mundial do Braile é comemorado hoje (4). A data foi instituída para chamar a atenção da sociedade sobre a importância de assegurar formas de inclusão de deficientes visuais também na escrita e no acesso a livros.

Os dados oficiais mais recentes sobre a presença de deficientes visuais no Brasil são do Censo de 2010. Segundo o levantamento, cerca de 24% da população tinham algum tipo de deficiência naquele momento, o que correspondia a 46 milhões de brasileiros. 

A visual é a modalidade mais comum. Se consideradas pessoas com qualquer tipo de dificuldade, o número de cidadãos com algum grau de problema para enxergar chega a quase 20%. 

Se considerados aqueles que não conseguem ver de forma alguma ou que têm grande dificuldade, o índice cai para 3,4%, o equivalente a 6,5 milhões de pessoas. Desse total, 582,6 mil são incapazes de enxergar. 

De acordo com o Relatório Mundial sobre Visão 2019, da Organização Mundial da Saúde (OMS), 2,2 bilhões de pessoas têm algum tipo de deficiência visual, sendo 1 bilhão com uma condição que poderia ser prevenida ou tratada.

Ainda conforme a OMS, a incidência de deficiência visual é quatro vezes maior em países de rendas baixa e média do que nas nações mais ricas. 

O Sistema Braile é uma alternativa para que pessoas enquadradas nessas situações possam entrar em contato com a leitura. Assim, o método contribui para a inclusão em uma das principais formas de registro e aquisição de conhecimento, a escrita. 

O Sistema Braile foi criado pelo francês Louis Braille, em 1925. Cego após um acidente na oficina do pai, adaptou métodos utilizados por soldados franceses para comunicação noturna. A versão final foi apresentada por ele em 1837. 

O sistema é baseado em pontos com relevo em papéis, que são apreendidos por meio do contato com a ponta dos dedos. Por meio da combinação de seis pontos, é possível fazer até 63 caracteres diferentes. 

Segundo a União Mundial de Cegos, apenas 5% dos livros em todo o mundo são transcritos para o Braile. Em países mais pobres, esse percentual cai para 1%.

*Com informações de Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil no Rio de Janeiro

Não hesite. Dez motivos para se vacinar contra o novo coronavírus

© Shutterstock

Caso esteja entre os indivíduos em dúvida em receber a vacina da Covid-19, ou se se questiona por quais razões as vacinas são consideradas um dos maiores feitos de sempre da humanidade, a BBC News divulgou um artigo de opinião deAlessandro Siani, coordenador na Escola de Ciências Biológicas da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation, que listadez razões pelas quais deve dizer sim à vacinação.

1. As vacinas salvam vidas

O cenário modificou-se tremendamente desde que Edward Jenner vacinou pela primeira vez um menino contra a varíola em 1796. A Organização Mundial da Saúde (OMS) avalia que nos dias de hoje a imunização generalizada da população evita entre 2 a 3 milhões de mortes anualmente.

A varíola, que matou aproximadamente 300 milhões de pessoas somente no século XX, foi totalmente erradicada devido à formulação e implementação de vacinas seguras e eficazes.

2. Para proteger a sua saúde

As vacinas nos protegem de inúmeras doenças debilitantes. Previamente ao desenvolvimento das vacinas Salk e Sabin contra a poliomielite, era comum ver imagens - hoje bizarras e assustadoras - de pessoas utilizando pulmões de ferro ou de crianças paralisadas. Todavia, nas últimas três décadas, as vacinas levaram a uma redução de 99,9% nos casos de pólio.

Neste caso, a Covid-19 pode ter efeitos duradouros e graves na saúde. As vacinas também o protegerão contra essa possibilidade.

3. Para proteger e apoiar os serviços de saúde

Ser vacinado ainda criança significa que apresenta um menor risco de contrair doenças infecciosas e potencialmente mortais ao longo da vida.

Tal alivia a pressão dos serviços de saúde, que podem então direcionar os seus esforços, recursos e equipamentos para ajudar pacientes com doenças não evitáveis. Por outras palavras, ser vacinado contra a Covid-19 contribuirá igualmente para libertar recursos, reduzindo o número de casos e evitando o acúmulo de outros tratamentos.

4. Como forma de proteger os mais vulneráveis

Quando um número suficiente de pessoas é vacinado contra uma doença infecciosa como a Covid-19, a propagação do vírus pode ser interrompida, já que existirão cada vez menos pessoas para serem infectadas. Tal fenômeno é denominado de imunidade de rebanho. Atingir esta imunidade coletiva significa que mesmo aqueles que não podem receber a vacinação (por exemplo, devido a doenças pré-existentes) estão protegidos.

5. Porque são rigorosamente estudadas etestadas

As vacinas são testadas em longos e amplos ensaios clínicos que envolvem milhares de pessoas, e os seus efeitos são monitoradosinclusive após serem aprovadas. Ou seja, a forma minuciosa de como as vacinas são desenvolvidas significa que são muito mais seguras e têm menos efeitos secundários, comparativamente à maioria dos fármacos existentes.

As vacinas para aCovid-19 estão sendo testadas da mesma forma que as vacinas contra outras patologias. Sendo que foram desenvolvidas rapidamente devido à diminuição da burocracia, não porque os testes de segurança tenham sido menos cuidadosos ou exaustivos.

6. Para poupar tempo e dinheiro

Há muito que as vacinas são amplamente reconhecidas como uma das intervenções médicas mais eficazes relativamente a tempo e custo. A imunização só demora alguns minutos e é bastante barata (ou, para muitos, grátis).

Por outro lado, contrair uma doença infecciosa significa ter potencialmente de faltar ao trabalho, tirar licença, perder o emprego ou contrair contas médicas elevadas.

7. Poder viajar com segurança

Viajar para outros países expõe as pessoas apatógenos com os quais o seu sistema imunológico não está familiarizado. Ao receber as vacinas recomendadas para o destino, poderá aproveitar as suas férias sem arriscar precisar ser internado de urgência num hospital local.

Pela mesma razão, as vacinas para a Covid-19 podem tornar-se obrigatórias para quem viaja.


8. De modo a limitar a resistência aos medicamentos


AOMSjá identificou a resistência antimicrobiana como uma das dez maiores ameaças à saúde global, tal como a hesitação em tomar vacinas. A toma contínua e em demasia de antibióticos e antivirais faz com que bactérias e vírus se tornem resistentes aos mesmos, resultando na propagação de infecções sem cura.

Ao evitar a infecção, a vacinação permite diminuir o uso de antibióticos e antivirais, restringindo, consequentemente, o aparecimento de estirpes de bactérias e vírus resistentes a medicamentos.

9. Para proteger as gerações futuras

No decorrer da história, o ser humano esteve exposto a inúmeras doenças fatais e debilitantes, que agora são raras como consequência da implementação de programas de vacinação infantil.

Imunizar a nós mesmos e os nossos filhos contra doenças infecciosas hoje é uma dádiva inigualávelpara as gerações futuras.

Combater doenças como a Covid-19 no presente permitirá que as pessoas no futuro sejam mais saudáveis e tenham uma maior longevidade.

10. Para evitar a propagação de 'fake news' ou notícias falsas

Nas últimas décadas, as teorias de conspiração e a desinformaçãoprocuraram desestabilizar a confiança dos indivíduos nas vacinas, o que por sua vez levou ao ressurgimento de doenças quase erradicadas em muitos países, como por exemplo o sarampo.

Seguindo as orientações baseadas em evidências da comunidade científica e médica, ao tomar a vacina não está apenas a salvaguardar-se a si mesmo e aos seus entes queridos de doenças infecciosas, mas igualmente a dar um exemplo no combate à difusão de notícias falsas e por isso perigosas.
POR NMBR

A Secretaria de Saúde de Ipiaú registrou dois (02) novos casos de coronavirus neste domingo, (03)


A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 03 de janeiro, tivemos 7.894 casos registrados como suspeitos, sendo 2.239 casos confirmados, dentre estes, são 2.182 pessoas RECUPERADAS, 17 estão em isolamento social, 03 estão internadas e 39 foram a óbito. 5.638 casos foram descartados e 36 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 20 casos ativos. Obs: Dados da testagem dos profissionais e alunos das Escolas Estaduais foram contabilizados neste boletim em 03/07.

Nesse período de celebração não se esqueça: o uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, deixe disponível no local álcool 70% e higienize as mãos com água e sabão sempre que puder . 

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Covid-19: Brasil registra 196 mil mortes e 7,73 mi de casos

Foto: Leopoldo Silva/Agência Brasil

 As mortes por causa da pandemia do novo coronavírus chegaram a 196.018. Nas últimas 24 horas, foram registradas 293 mortes. A soma de pessoas infectadas desde o início da pandemia atingiu 7.733.746. Entre ontem e hoje (2), foram registrados 17.341 novos diagnósticos positivos. No total, 6.813.008 pessoas já se recuperaram da covid-19.

O balanço foi divulgado hoje (3) pelo Ministério da Saúde. O levantamento reúne as informações das secretarias estaduais de Saúde de todo o país.

Em geral, os registros de casos e mortes são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de Saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao ministério.

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil 03/01/2021 - Divulgação/Ministério da Saúde

Covid nos estados

São Paulo registrou 1.471.422 de pessoas contaminadas. Os outros estados com maior número de casos no país são Minas Gerais (550.672) e Santa Catarina (497.345). Já o Acre tem o menor número de casos (42.046), seguido de Amapá (68.568) e Roraima (68.875).

São Paulo também lidera o número de mortes, com 46.865. Rio de Janeiro (25.616) e Minas Gerais (12.037) aparecem na sequência. Os estados com menos mortes são Roraima (787), Acre (802) e Amapá (927).

Edição: Bruna 
Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Fiocruz pede à Anvisa aval para importar 2 milhões de doses de vacina contra Covid

A Fiocruz já divulgou que, além do pedido para uso emergencial, pretende entrar com pedido de registro da vacina até o dia 15 de janeiro

© Divulgação

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou neste sábado (2) que aprovou um pedido de importação excepcional de 2 milhões de doses já prontas da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e farmacêutica AstraZeneca, conhecida como vacina de Oxford.

O pedido havia sido feito pela Fiocruz no dia 31 de dezembro, e foi aprovado pela agência na mesma data. A medida, no entanto, ainda não permite que a vacina seja aplicada.

Segundo a Anvisa, isso ocorrerá assim que houver registro da vacina ou aval para uso emergencial, o que ainda não foi solicitado. A Fiocruz pretende fazer o pedido nos próximos dias.

No ofício enviado à agência para importar as 2 milhões de doses, a Fiocruz alega como objetivo tentar antecipar o início da vacinação no Brasil com esse imunizante para ainda neste mês. Atualmente, a vacina de Oxford é a principal aposta do governo brasileiro para a imunização contra a doença.

Na prática, a estratégia iniciaria com essas doses iniciais, importadas, enquanto a Fiocruz, que tem uma parceria com a AstraZeneca, começaria a produção das demais 100 milhões de doses previstas em acordo com a farmacêutica -e cuja entrega é prevista para ser iniciada em fevereiro e concluída ao longo do primeiro semestre.

A informação do pedido feito à Anvisa foi divulgada inicialmente pela revista Veja, e confirmada pelo jornal Folha de S.Paulo. No mesmo documento, a fundação informa que deve entrar com pedido de aval para uso emergencial da vacina na próxima semana.

Segundo fontes que acompanham o processo, a articulação para tentar antecipar a obtenção de doses da vacina de Oxford começou ainda no início de dezembro. Inicialmente, a AstraZeneca informou que haveria disponibilidade de 1 milhão de doses. Recentemente, porém, foi feito o acerto para possível entrega de 2 milhões de doses -o que dependia do aval da Anvisa.

"Com importante apoio do Ministério da Saúde, vimos buscando junto à empresa AstraZeneca Brasil, com quem mantemos contrato de encomenda tecnológica para produção nacional da vacina, meios para recebermos vacinas prontas, ainda no mês de janeiro. (...) Essas tratativas lograram êxito e teremos à disposição o quantitavo de dois milhões de doses a serem entregues em janeiro", informava o ofício enviado pela Fiocruz à Anvisa, e assinado pelo presidente em exercício da fundação, Mario Santos Moreira.

Em nota em que divulgou o aval, a Anvisa informa que, como se trata de uma importação de vacina que ainda não foi aprovada, a entrada no país deve seguir algumas condições estabelecidas pela agência.

"A principal exigência é que as vacinas importadas fiquem sob a guarda específica da Fiocruz até que a Anvisa autorize o uso do produto no país. Para isso, a Fiocruz deve garantir as condições de armazenamento e segurança para manutenção da qualidade do produto. Na solicitação recebida pela Anvisa, a indicação é que as vacinas cheguem ao país em janeiro", diz a Anvisa.

Segundo a agência, as vacinas devem ser entregues pelo Serum Instute of India, parceiro tecnológico da Fiocruz e um dos centros de produção da vacina de Oxford.

Essa é a segunda vez que a Anvisa aprova um pedido de importação excepcional de vacinas contra a Covid. Em outubro, a Anvisa aprovou um pedido semelhante feito pelo instituto Butantan para importar 6 milhões de doses de vacinas da empresa chinesa Sinovac, que tem uma parceria com o laboratório paulista.

Naquela ocasião, no entanto, a aprovação levou cerca de um mês para ocorrer –o que levou a críticas do Butantan de que havia demora da Anvisa para fazer análise. A agência alegou então que faltavam dados no pedido que havia sido enviado pelo instituto.

A situação acirrou na época a guerra política em torno da vacina, disputa que colocou nos últimos meses o presidente Jair Bolsonaro e o governador paulista João Doria em lados opostos.

Em nota, a Anvisa diz que a autorização do pedido de importação excepcional dada à Fiocruz "é semelhante a outros já analisados e autorizados pela Anvisa, e demostra a prioridade da Agência no tratamento de todos os processos que tratam de produtos para o enfrentamento da Covid-19".

Nesta sexta (1), a Anvisa informou que finalizou a análise de dados já enviados pela Fiocruz e AstraZeneca sobre a eficácia e segurança da vacina.

Os dados foram enviados por meio do processo de submissão contínua, o qual permite envio antecipado de documentos até que haja pedido de registro da vacina, um dos tipos de aval para que ela possa ser aplicada no país.

A Fiocruz já divulgou que, além do pedido para uso emergencial, pretende entrar com pedido de registro da vacina até o dia 15 de janeiro.

Festa com som alto e maconha é encerrada em Lauro de Freitas

Foto: Divulgação SSP
Cerca de 25 jovens foram flagrados sem máscaras, na noite de sábado (2), por guarnições da 52ª CIPM.

Som alto, bebidas alcoólicas e maconha faziam parte de um evento ilegal que aglomerava 25 jovens, em uma residência, na cidade de Lauro de Freitas. Guarnições da 52ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) encerraram a festa, na noite de sábado (2).
Os militares foram até o imóvel de número 12, na Rua Eraldo Barbosa, bairro de Pitangueiras, após denúncias anônimas de poluição sonora. Os PMs chegaram na casa, buzinaram e flagraram o grupo sem máscara e aglomerado, promovendo a festa. 
Dentro do imóvel, as guarnições apreenderam três porções de maconha, R$ 3 mil em espécie e um celular. O evento foi finalizado e três pessoas conduzidas até a 23ª Delegacia Territorial (DT) de Lauro de Freitas.
Fonte: Ascom / Alberto Maraux

Rondesp RMS frustra envio de ecstasy através de Uber

Foto: Divulgação SSP
Flagrante aconteceu, na cidade de Camaçari, no final da tarde de sábado (2), após motorista desconfiar de encomenda.

Guarnições das Rondas Especiais (Rondesp) Região Metropolitana de Salvador impediram que comprimidos de ecstasy fossem entregues, através de um motorista do aplicativo Uber. O flagrante ocorreu, na cidade de Camaçari, no final da tarde de sábado (2). O condutor do veículo avistou as viaturas da Rondesp RMS e explicou que havia recebido uma encomenda suspeita, para ser entregue no Centro da cidade. Os militares abriram o pacote e encontraram 20 comprimidos de ecstasy 

Sabendo o ponto de entrega, as guarnições foram até o local e capturaram o receptor. O comprador da droga sintética indicou onde o seu fornecedor morava e a diligência seguiu até a região apontada. O traficante foi avistado e disparou contra os PMs para tentar fugir da prisão em flagrante. Houve confronto e o indivíduo terminou atingido. Ele foi socorrido para o Hospital Geral de Camaçari, mas não resistiu. Com o criminoso foram apreendidos um revólver calibre 38 e munições.

Fonte: Ascom/Alberto Maraux

Após união em torno de Boulos, PT e PSOL se estranham em primeiro dia da Câmara de SP em 2021

Foto: Zanone Fraissat/Folhapress

 Após união em apoio a Guilherme Boulos contra Bruno Covas (PSDB) no segundo turno no ano passado, PSOL e PT começaram 2021 se estranhando na Câmara Municipal de São Paulo.

O PSOL lançou Erika Hilton à presidência, mas o PT votou em Milton Leite (DEM), em negociação que resultou em posição na Mesa Diretora para a sigla. Na sequência, Luana Alves (PSOL) disse que seu partido tem coragem de ser oposição de verdade e “prefere o compromisso com o povo do que os cargos”.

Juliana Cardoso (PT) foi eleita primeira-secretária, mas não com os votos dos vereadores do PSOL, que preferiram se ausentar ou se abstiveram na votação.

Tanto em seu voto para a presidência como em seu discurso após ter sido escolhida para a Mesa, Juliana disse que continuava sendo a mesma vereadora feminista e que defende a periferia. Também destacou a necessidade de aproximação das esquerdas e que o votos do PT não mudariam a disputa pela presidência da Casa, vencida por Milton Leite.

Folha de S. Paulo

Grupo de senadores republicanos planeja pedir auditoria em eleição dos EUA

Foto: Morry Gash/Pool via Reuters
Pedido deve ser apresentado na quarta-feira, quando o Congresso americano se reunirá para certificar os resultados do colégio eleitoral, que deram vitória ao democrata Joe Biden


Um grupo de senadores do Partido Republicano pretende pedir a instalação de uma comissão eleitoral para fazer uma auditoria emergencial nos resultados da eleição presidencial americana de 2020 em Estados em que houve denúncias de fraude. O pedido deve ser apresentado na quarta-feira, 6, quando o Congresso americano se reunirá para certificar os resultados do colégio eleitoral, que deram vitória ao democrata Joe Biden.
O grupo reúne os senadores Ted Cruz, Ron Johnson, James Lankford, Steve Daines, John Kennedy, Marsha Blackburn e Mike Braun, além dos eleitos Cynthia Lummis, Roger Marshall, Bill Hagerty e Tommy Tuberville. Em nota conjunta divulgada neste sábado, 2, eles afirmam que a eleição foi alvo de alegações de fraude “sem precedentes”, mas não citam mais evidências de que fraudes teriam de fato ocorrido.
“A fraude eleitoral tem sido um desafio persistente em nossas eleições, embora sua dimensão e escopo sejam alvo de discussão”, escrevem. “Sob qualquer medida, as alegações de fraudes e irregularidades na eleição de 2020 excedem as de qualquer eleição que presenciamos.”
Citando pesquisa Reuters/Ipsos de novembro, os senadores afirmam que uma parcela importante dos americanos desconfia do resultado das eleições de novembro – 39% deles. A mesma pesquisa mostra que 73% dos americanos acreditam que Biden venceu a eleição.
O grupo de senadores republicanos pede para que o Congresso aponte uma comissão com poder investigativo para auditar os resultados em Estados cujos números foram questionados, mas não cita em quais essa investigação seria necessária. Após a auditoria, os Estados avaliariam o trabalho do órgão e, se necessário, certificariam uma mudança nos votos do colégio eleitoral. O órgão confirmou em dezembro a vitória do democrata por 306 dos 538 votos.
O grupo pretende votar contra a certificação dos votos dos Estados com alegações de fraude. O comunicado afirma que a maior parte dos democratas e alguns congressistas republicanos devem votar pela certificação dos resultados, mas que uma auditoria “justa e crível” aumentaria a confiança da população no sistema eleitoral.
Desde que Biden teve a vitória projetada por órgãos de imprensa que compilam as contagens de voto e depois confirmada pelo colégio eleitoral, o atual presidente, Donald Trump, que perdeu a reeleição, afirma sem fornecer provas que houve fraude. Estados que fizeram recontagens eleitorais desde então não alteraram seus resultados.
Estadão

Anvisa aprova pedido da Fiocruz para importar 2 milhões de doses de vacina de Oxford

Foto: Dado Ruvic/Reuter
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou neste sábado (2) que aprovou um pedido de importação excepcional de 2 milhões de doses já prontas da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e farmacêutica AstraZeneca, conhecida como vacina de Oxford.

O pedido havia sido feito pela Fiocruz no dia 31 de dezembro, e foi aprovado pela agência na mesma data. A medida, no entanto, ainda não permite que a vacina seja aplicada.

Segundo a Anvisa, isso ocorrerá assim que houver registro da vacina ou aval para uso emergencial, o que ainda não foi solicitado. A Fiocruz pretende fazer o pedido nos próximos dias.

No ofício enviado à agência para importar as 2 milhões de doses, a Fiocruz alega como objetivo tentar antecipar o início da vacinação no Brasil com esse imunizante para ainda neste mês. Atualmente, a vacina de Oxford é a principal aposta do governo brasileiro para a imunização contra a doença.

Na prática, a estratégia iniciaria com essas doses iniciais, importadas, enquanto a Fiocruz, que tem uma parceria com a AstraZeneca, começaria a produção das demais 100 milhões de doses previstas em acordo com a farmacêutica —e cuja entrega é prevista para ser iniciada em fevereiro e concluída ao longo do primeiro semestre.

A informação do pedido feito à Anvisa foi divulgada inicialmente pela revista Veja, e confirmada pela Folha. No mesmo documento, a fundação informa que deve entrar com pedido de aval para uso emergencial da vacina na próxima semana.

Segundo fontes que acompanham o processo, a articulação para tentar antecipar a obtenção de doses da vacina de Oxford começou ainda no início de dezembro. Inicialmente, a AstraZeneca informou que haveria disponibilidade de 1 milhão de doses. Recentemente, porém, foi feito o acerto para possível entrega de 2 milhões de doses —o que dependia do aval da Anvisa.

“Com importante apoio do Ministério da Saúde, vimos buscando junto à empresa AstraZeneca Brasil, com quem mantemos contrato de encomenda tecnológica para produção nacional da vacina, meios para recebermos vacinas prontas, ainda no mês de janeiro. (…) Essas tratativas lograram êxito e teremos à disposição o quantitavo de dois milhões de doses a serem entregues em janeiro”, informava o ofício enviado pela Fiocruz à Anvisa, e assinado pelo presidente em exercício da fundação, Mario Santos Moreira.

Em nota em que divulgou o aval, a Anvisa informa que, como se trata de uma importação de vacina que ainda não foi aprovada, a entrada no país deve seguir algumas condições estabelecidas pela agência.

“A principal exigência é que as vacinas importadas fiquem sob a guarda específica da Fiocruz até que a Anvisa autorize o uso do produto no país. Para isso, a Fiocruz deve garantir as condições de armazenamento e segurança para manutenção da qualidade do produto. Na solicitação recebida pela Anvisa, a indicação é que as vacinas cheguem ao país em janeiro”, diz a Anvisa.

Segundo a agência, as vacinas devem ser entregues pelo Serum Instute of India, parceiro tecnológico da Fiocruz e um dos centros de produção da vacina de Oxford.

Essa é a segunda vez que a Anvisa aprova um pedido de importação excepcional de vacinas contra a Covid. Em outubro, a Anvisa aprovou um pedido semelhante feito pelo instituto Butantan para importar 6 milhões de doses de vacinas da empresa chinesa Sinovac, que tem uma parceria com o laboratório paulista.

Naquela ocasião, no entanto, a aprovação levou cerca de um mês para ocorrer –o que levou a críticas do Butantan de que havia demora da Anvisa para fazer análise. A agência alegou então que faltavam dados no pedido que havia sido enviado pelo instituto.

A situação acirrou na época a guerra política em torno da vacina, disputa que colocou nos últimos meses o presidente Jair Bolsonaro e o governador paulista João Doria em lados opostos.
Em nota, a Anvisa diz que a autorização do pedido de importação excepcional dada à Fiocruz “é semelhante a outros já analisados e autorizados pela Anvisa, e demostra a prioridade da Agência no tratamento de todos os processos que tratam de produtos para o enfrentamento da Covid-19”.

Nesta sexta (1), a Anvisa informou que finalizou a análise de dados já enviados pela Fiocruz e AstraZeneca sobre a eficácia e segurança da vacina.

Os dados foram enviados por meio do processo de submissão contínua, o qual permite envio antecipado de documentos até que haja pedido de registro da vacina, um dos tipos de aval para que ela possa ser aplicada no país.

A Fiocruz já divulgou que, além do pedido para uso emergencial, pretende entrar com pedido de registro da vacina até o dia 15 de janeiro.

Folha de S. Paulo

Enteado de traficante instalava explosivos em agências da Caixa

Foto: Alberto Maraux
Criminoso de 22 anos e com três passagens pela polícia foi preso na sexta-feira (1), na cidade de Lauro de Freitas.

O enteado do traficante Diego Ferreira Figueredo, o "Açúcar", morto em confronto com a polícia, no ano de 2017, na entrada do Aeroporto Internacional de Salvador, foi o principal alvo preso na operação da Secretaria da Segurança Pública com a Polícia Federal. O criminoso e mais três comparsas foram localizados em uma casa, no bairro de Vilas do Atlântico, município de Lauro de Freitas.
Com 22 anos e três passagens pela polícia, uma delas em 2020, o assaltante de banco era responsável pela colocação de explosivos nos caixas eletrônicos de agências bancárias da Caixa Econômica Federal. Os ataques ocorreram nos meses de outubro e dezembro de 2020, na capital baiana.

O criminoso, que possui o rosto do padrasto tatuado no braço direito, também atua com a venda de entorpecentes e homicídios na região do bairro de Pirajá, em Salvador. 

Na sede do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), além do enteado de Açúcar, outros três criminosos prestaram depoimentos e estão à disposição da Justiça.

Fonte: Ascom/Alberto Maraux

Evangélicos têm força crescente de submeter políticos a seus interesses, diz professor referência no tema

Foto: Reprodução/Folha de São Paulo

Evangélicos não vivem em bolhas religiosas, então não há por que insistir na associação imediata entre “rebanho e curral eleitoral”, diz Ricardo Mariano, professor de sociologia da USP.

Fiéis não seguem a orientação pastoral de olhos fechados na hora de votar, mas a identidade religiosa pode falar alto num contexto de lutas identitárias.

“Evangélicos têm força crescente de pressionar, constranger e submeter políticos a seus interesses”, afirma o autor de “Neopentecostais: Sociologia do Novo Pentecostalismo no Brasil”.

Para Mariano, a eleição municipal de 2020 mostrou que parte da esquerda, se preciso for, “se dispõe a emular estratégia da direita cristã, ao instrumentalizar a religião como arma eleitoral” —vide a campanha “cristão de verdade” que ajudou a desidratar Marília Arraes (PT) na disputa contra o primo João Campos (PSB), eleito prefeito do Recife.

Folha de S. Paulo

A Secretaria de Saúde de Ipiaú confirmou neste sábado, 02 de janeiro dois casos de coronavirus

 

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 02 de janeiro, tivemos 7.888 casos registrados como suspeitos, sendo 2.237 casos confirmados, dentre estes, são 2.179 pessoas RECUPERADAS, 18 estão em isolamento social, 03 estão internadas e 39 foram a óbito. 5.636 casos foram descartados e 36 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 21 casos ativos.

Obs: Dados da testagem dos profissionais e alunos das Escolas Estaduais foram contabilizados neste boletim em 03/07.

*Nesse período de celebração não se esqueça: o uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, deixe disponível no local álcool 70% e higienize as mãos com água e sabão sempre que puder . 

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Seis gargalos da vacinação da Europa e por que o Brasil deve se preocupar com eles

Foto: Adriana Toffetti/A7 Press/Folhapress

 A União Europeia lançou seu “Dia V” no último domingo (27) à espera de que o V de vacina fosse também V de vitória contra as muitas mortes desnecessárias e a recessão duradoura provocadas pela Covid-19.

Mas bastaram poucos dias para que o esforço enfrentasse gargalos, frustrasse expectativas, levantasse críticas e levasse cientistas e políticos a estudar mudanças.

O que acontece na Europa interessa a outros países do mundo ocidental porque o continente é uma espécie de janela para o futuro da pandemia.

Foi em solo europeu que o Sars-Cov-2 se alastrou primeiro, antes de chegar às Américas. Foi lá também que medidas de prevenção rápidas contiveram o caos nos hospitais, e que o descuido com cuidados básicos —como evitar aglomerações e usar máscaras— detonou a segunda onda.

Na origem da precoce crise na vacinação da UE estão fatores que também podem dificultar a campanha de imunização brasileira. Veja alguns deles.

1. Demora na aprovação das vacinas

Na União Europeia – Foi em 22 de dezembro que a agência regulatória da União Europeia (EMA) deu sua primeira licença para o uso de um imunizante contra a Covid-19, o desenvolvido pela Pfizer/BioNTech. A decisão ocorreu depois de grandes concorrentes pela compra das ampolas, como os Estados Unidos, o Canadá e o Reino Unido, o primeiro a lançar sua campanha de vacinação no Ocidente

Agências regulatórias desses países também já permitiram o uso de outras vacinas, como as desenvolvidas pela Moderna e pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca. No caso da UE, a previsão é que a EMA aprove a opção da Moderna na próxima quarta (6), e ainda não há prazo para uma decisão sobre a Oxford-AstraZeneca.

No Brasil – Nenhum imunizante foi aprovado até agora pela Anvisa, a agência regulatória brasileira. De acordo com tabela atualizada na virada do ano, nenhum dos fabricantes pediu até agora autorização, seja para uso emergencial seja para registro.

A Fiocruz, que vai fabricar no Brasil a vacina da Oxford, afirmou que entrará com processo para uso emergencial neste mês. A Pfizer afirmou que só vai solicitar o uso emergencial da vacina no Brasil quando fechar o contrato com o governo.

2. Atraso nas encomendas

Na União Europeia – O bloco europeu encomendou 300 milhões de doses à Pfizer/BioNTech apenas em novembro, afirmou à imprensa alemã o dono da BioNTech, Ugur Sahin. Segundo ele, os EUA já haviam negociado 600 milhões de doses em julho. Ainda que os fabricantes se preparem para atender à demanda, a certeza sobre o tamanho das encomendas é fundamental para dimensionar investimentos necessários na produção.

Um artigo publicado em dezembro na revista científica BMJ por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins (Estados Unidos) mostrou que os países mais ricos já garantiram 51% das doses de vacinas disponíveis para compra.

No Brasil – O governo federal ainda não detalhou seu plano de vacinação nacional —que tem sido classificado por especialistas como lento e insuficiente para cobrir toda a população.

Até o momento, foram encomendados 100,4 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca (o Ministério da Saúde afirmou que haverá 300 milhões de doses —100 milhões de doses prontas, 160 milhões de doses produzidas pela Fiocruz e mais 40 milhões do consórcio internacional Covax Facility).

A politização em torno da vacina Coronavac, desenvolvida pela China, fabricada pelo Butantan e central no projeto de vacinação do govenador João Dória (SP), atrasou decisões sobre a encomenda desse imunizante pelo governo federal (o governo paulista já comprou 46 milhões).

A gestão federal também negocia 8 milhões de doses da Pfizer, mas o contrato ainda não foi fechado.

3. Falta de capacidade de produção

Na União Europeia – como a vacina da Pfizer/BioNTech é a única aprovada até agora e as encomendas europeias foram feitas depois de outros países, os fabricantes enfrentaram gargalos para entregá-la.

Há escassez de vacinas até mesmo na Alemanha, onde fica a BioNTech. Ozlem Tureci, co-fundadora e diretora médica empresa, disse que estão sendo feito acordos com cinco fabricantes europeus para aumentar a produção, e negocia com outros.

A BioNTech tenta acelerar a inauguração de uma nova fábrica na Alemanha, para produzir 250 milhões de doses ainda no primeiro semestre de 2021, mas afirma que só no final deste mês poderá estimar com mais precisão sua capacidade de entrega de imunizantes.

O governo húngaro, que planejava usar também a vacina russa Sputnik V, afirmou que o programa terá que ser redimensionado, porque a Rússia nã tem capacidade de produção para entregar as doses necessárias.

No Reino Unido, a AstraZeneca já planeja aumentar a velocidade de produção da sua vacina, de 1 milhão de doses para 2 milhões de doses por semana, até o final de janeiro. O governo britânico, que aprovou seu uso no último dia 30, fez uma encomenda inicial de 100 milhões de doses.

Mas as autoridades de saúde do Reino Unido já afirmaram que a capacidade de fornecimento dos fabricantes é um fator limitante para o programa de vacinação em geral, e a escassez de vacinas contra a Covid-19 continuará a ser um problema por vários meses.

No Brasil – O país tem tradição na fabricação de imunizantes, nos institutos Butantan e no laboratório BioManguinhos, da Fiocruz, que vão produzir as vacinas Coronavac e Oxford, respectivamente.

Mas o programa de vacinação do governo federal prevê também importação de milhões de doses, de fabricantes que já enfrentam dificuldades para fornecê-las à Europa.

A aprovação pela OMS do uso emergencial da vacina da Pfizer deve também elevar a demanda por esse produto, o que pode dificultar sua remessa ao Brasil se ele for realmente comprado pelo governo federal.

4. Dificuldades logísticas

Na União Europeia – Mais complexa, a estrutura necessária para armazenar e transportar a vacina da Pfizer já provocou falhas no bloco europeu. Por causa da tecnologia empregada, chamada mRNA, esses imunizantes precisam ser conservados em cerca de menos 70 graus Celsius, o que exige equipamento especial. Depois de descongelados, suportam no máximo cinco dias em geladeiras comuns.

Nos primeiros dias de vacinação, países como Espanha e Alemanha relataram problemas nessa logística, que provocaram atrasos na imunização.

No Brasil – O imunizante Oxford/AstraZeneca, base do programa do governo federal até o momento, pode ser armazenado em refrigeradores normais, entre 2 e 8 graus Celsius. Isso permite que ele seja facilmente usado na estrutura já construída para o Programa Nacional de Imunização brasileiro.

O país, porém, pode ter dificuldades com as doses cuja compra negocia com a Pfizer, por falta de estrutura adequada de ultracongelamento em boa parte do país.

5. Número de doses aplicadas

Na União Europeia – Os ensaios clínicos com as vacinas contra a Covid-19 usaram duas doses da vacina num intervalo de algumas semanas, mas a perspectiva de uma imunização muito mais lenta que a prevista (ou desejada) já leva cientistas e políticos a discutir outra estratégia: adiar a segunda dose para vacinar, com ao menos uma, a maior parte possível da população.

Na UE, a ideia foi defendida pelo epidemiologista e membro da força-tarefa de vacinação belga Pierre Van Damme. Em entrevista a uma emissora de TV, ele sugeriu que, em vez de aplicar a segunda dose depois de três semanas, como previsto, isso seja feito apenas depois de três meses.

O objetivo é atingir o mais rapidamente possível os 70% da população imunizada, a chamada imunidade de rebanho, que controlaria a transmissão do coronavírus.

No Reino Unido, autoridades de saúde já mudaram sua estratégia e priorizaram dar a primeira injeção ao dobro do número de pessoas. A segunda dose, antes prevista para 28 dias depois da primeira, agora deverá ser dada quatro meses depois.

Eles se baseiam em dados recém-publicados pelo Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização do Reino Unido, que afirma que a primeira dose garante “proteção substancial, em particular para Covid-19 grave, dentro de 2 a 3 semanas de vacinação”.

De acordo com os responsáveis pelo programa britânico de imunização, a segunda dose é mais importante para a duração da proteção que para sua eficácia, e garante um aumento apenas marginal das defesas.

A mudança de estratégia também foi defendida pelo ex-premiê Tony Blair em artigo no jornal “Independent”. “Estamos numa corrida contra o tempo”, escreveu.

No Brasil – ainda não há discussão sobre isso

6. Recusa em se vacinar

Na União Europeia – O continente tem uma alta taxa de pessoas que desconfiam da vacina, e pesquisas mostraram que ela cresceu recentemente. Dados recentes do Fórum Econômico Mundial-Ipsos mostraram por exemplo, uma queda de oito pontos na confiança em relação aos imunizantes na Espanha: eram 72% os que diziam que se imunizariam quando a vacina estivesse disponível; passaram a 64%.

A taxa é semelhante na Alemanha e, em ambos os casos, fica abaixo dos 70% estimados como necessários para proteger toda a população. Na França, ele é ainda mais baixo: só 54% dizem que pretendem se vacinar.

Governos têm investido em campanhas para esclarecer dúvidas e reduzir a desconfiança. Na Espanha, o governo anunciou que vai cadastrar os que se recusarem a tomar a injeção e compartilhar os dados com seus vizinhos. O governo português, que neste semestre está na Presidência rotativa da União Europeia, anunciou como prioridade a campanha de vacinação contra a Covid-19.

No Brasil – A recusa à vacina é mais baixa no Brasil, mas também é crescente. Em pesquisa nacional do Datafolha divulgada em dezembro, cerca de 22% dos entrevistados afirmaram que não pretendem se vacinar, mais que o dobro dos 9% que deram esta resposta em agosto.

Segundo cientistas e médicos, além da disseminação de informações falsas, a atitude do presidente Jair Bolsonaro desencoraja vacinação e dificulta o combate à pandemia.

O presidente já declarou publicamente que não pretende se imunizar.

Folha de S. Paulo

Herzem Gusmão segue internado com Covid-19 e vice toma posse da prefeitura de Vitória da Conquista

Sheila Lemos (DEM) e 21 vereadores da cidade tomaram posse nesta sexta-feira (1º). Vice atua como prefeita por 10 dias, até recuperação de Herzem Gusmão; período pode ser prorrogado.

Vice-prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (DEM), tomou posse nesta sexta-feira (1º) — Foto: Reprodução

A vice-prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (DEM), tomou posse nesta sexta-feira (1º) como prefeita da cidade do sudoeste baiano. A ocupação do cargo é temporária e ocorre devido à internação do prefeito reeleito, Herzem Gusmão (MDB), que foi infectado pela Covid-19 e está internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Além de Sheila Lemos, 21 vereadores tomaram posse do seus cargos nesta sexta-feira, entre eles a vereadora mais votada, Lúcia Rocha (MDB).

"Para melhorar, nós temos muito que investir na saúde e na educação", disse a vereadora.

A vice-prefeita deve atuar no cargo de prefeita por 10 dias, mas o período pode ser prorrogado. Apesar de continuar internado, Herzem tem estado de saúde estável.
"Desafio é grande, mas temos esperança que o prefeito logo retorne e juntos, a gente possa enfrentar os desafios da pandemia", disse Sheila.Eleições
Herzem Gusmão foi reeleito em segundo turno, no dia 29 de novembro, com 54,71% dos votos. Foram 97.364 votos no total. O candidato derrotou Zé Raimundo, que ficou em segundo lugar com 46% (82.942 votos).

Herzem Gusmão tem 72 anos, é casado, tem superior completo e declara ao TSE a ocupação de prefeito. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 153.661,10.
A vice é Sheila Lemos, tem 48 anos. Os dois fazem parte da coligação "O trabalho tem que continuar", formada pelos partidos Republicanos, PTB, MDB, Podemos, PMB, PSDB e DEM.

Veja mais notícias do estado no G1 Bahia.

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