Fim do auxílio emergencial tira R$ 32 bi mensais da baixa renda

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O fim do auxílio emergencial vai mexer, de uma só vez, com a vida das pessoas e com a economia do país. O último crédito foi pago no dia 29 de dezembro e os saques derradeiros ainda serão feitos ao longo de janeiro.

O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deixou claro que não tem dinheiro em caixa para estender o benefício. Entre economistas, não há consenso em relação à prorrogação e seus critérios. Uns se preocupam com a questão social e outros com as contas públicas, já deterioradas.

Quem dependeu do benefício para se sustentar ou viu a vida melhorar com o suporte na renda diz que o ano começa com insegurança —e não é pouca gente. Foram 67,9 milhões de beneficiários, 4 em cada 10 brasileiros em idade de trabalhar.
No decorrer de nove meses, foram pagos R$ 292,9 bilhões. Na prática, segundo dados da Caixa, deixam de ser injetados na economia dos estados R$ 32,4 bilhões por mês.

Os efeitos no dia a dia de famílias e negócios, principalmente comércio e serviços, levarão um tempo para aparecer nas estatísticas, mas, para quem acompanha indicadores sociais, a perspectiva não é boa.
Como ainda não há garantia de uma retomada consistente na oferta de trabalho, a economista Diana Gonzaga, professora da UFBA (Universidade Federal da Bahia), afirma que, sem um programa social, via transferência de renda, ou um plano econômico, que incentive a geração de empregos, as desigualdades regionais devem crescer.

O pagamento do auxílio emergencial foi especialmente relevante nos estados das regiões Norte e Nordeste.

“Essas regiões já vinham numa situação econômica mais frágil antes da pandemia, com desemprego alto e muita informalidade”, afirma. “Sem um plano de transição para o fim do auxílio, é muito provável que as crises sociais também se agravem.”

Quase 43% de todos os recursos do auxílio, cerca de R$ 125 bilhões, foram para o Norte e o Nordeste. De acordo com Roberta de Moraes Machado, economista da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), a distribuição do auxílio teve enorme impacto nessas regiões.

“São economias menos desenvolvidas, com maior taxa de desalento ou desocupados, atividades baseadas essencialmente na informalidade e na baixa complexidade”, diz.

As cinco primeiras parcelas do auxílio tiveram forte impacto sobre a geração de riqueza dessa parte do país. Contribuíram, em média, com uma alta de 6,5% do PIB (Produto Interno Bruto) dos estados do Norte e Nordeste, de acordo com estudo dos economistas Écio Costa, da UFPE, e Marcelo Freire, da Universidade Federal Rural de Pernambuco.

No município de Santarém Novo, no Pará, os R$ 13 milhões pagos nos cinco primeiros meses responderam por 27,2% do PIB municipal pelas projeções dos pesquisadores.

Ficou famoso o caso do comerciante Marinaldo dos Santos Cunha, 47 anos, dono de um açougue no centro do município paraense. Cunha mediu o efeito do auxílio emergencial na economia local em quilos de carne. Seu açougue chegou a vender o equivalente a um boi por dia durante a pandemia. Antes, era um boi por semana, contou à Folha.

O dinheiro inesperado levou ele e a esposa, Renata, a investir na abertura de uma farmácia. Agora, o município de pouco mais de 6.000 habitantes tem três drogarias. O casal também trocou de carro e comprou um terreno.

Marinaldo estima que nos próximos meses a vida vá voltar à rotina de antes, movida apenas pelo pagamento do Bolsa Família: quando o dinheiro é liberado, o comércio vende mais; passados uns dias, vende menos.

O economista da UFPE diz que, já se antecipando ao fim do benefício, as famílias se prepararam e pouparam, mas a tendência, se o emprego não reagir mais depressa, é que o consumo já caia em toda esta parte do país já a partir de fevereiro.

“Estamos falando de queda na transferência de renda aos mais pobres, o que consequentemente reduz consumo, afetando o comércio e o setor de serviços”, diz. “Só se tiver retomada da empregabilidade isso pode ser amenizado.”

Na região Norte, das 6,9 milhões de pessoas que receberam o benefício, 2,6 milhões já eram do Bolsa Família. No Nordeste, de 21,9 milhões de beneficiários do auxílio emergencial, 10 milhões estavam no programa que atende famílias em extrema pobreza.

A economista Diana Gonzaga defende a necessidade de o governo agir para criar uma transição entre o auxílio e outro benefício, com um valor menor, com critérios de concessão mais seletivos, mas que dê um suporte enquanto a pandemia não arrefece.

Ela afirma que os pequenos sinais de melhora de índices econômicos, como o da criação de vagas formais ou o aumento da população ocupada, praticamente não chegaram ao Norte-Nordeste. Quase 70% dos empregos com carteira criados até novembro estão no Sul e no Sudeste.

Nos estados do Sudeste, porém, a situação ainda é incerta para muita gente. Cerca de 38,44% do total pago via auxílio emergencial, R$ 112,6 bilhões, vão deixar de entrar no bolso de 26,4 milhões de brasileiros de baixa renda.

A reportagem da Folha foi conversar com pessoas que estavam, na quarta-feira (6), na fila do restaurante popular Bom Prato, em Santana, na zona norte de São Paulo, que vende refeições a R$ 1, subsidiadas pelo governo do estado.

Muita gente disse que recebia o auxílio emergencial. Maria das Graças, 52 anos, moradora
na Vila Albertina, na zona norte de São Paulo, era uma delas.

Há anos, trabalha como cuidadora de idosos, um dos principais grupos de risco da Covid-19. Justamente por isso, diz, não tem conseguido clientes ao longo da pandemia. Conta que muitas pessoas nessa faixa etária estão evitando contato com quem é de fora do circulo familiar.

Ela tem tentado trabalho em outras áreas, mas nada aparece. Mora sozinha, e o auxílio emergencial era a sua única fonte de renda. “Deveria continuar”, disse à reportagem. “Como a pessoa vai ficar sem auxílio e sem emprego?”

Stephanie Camargo, 24 anos, também aguardava na mesma fila. Contou que está no último semestre do curso de administração. Mora de aluguel no mesmo bairro, com a mãe e uma irmã. A jovem e a mãe são autônomas —fazem terapia holística e mapa astral—, e a irmã está desempregada.

Durante a pandemia, o auxílio complementava a renda, já que perderam muitos clientes. Não sabe nem como vai pagar a faculdade. “No meio de uma pandemia, com tanta gente desempregada, quem vai fazer mapa astral, terapia alternativa? É a primeira coisa que as pessoas cortam”, diz.

“O auxílio é uma contingência, mas o governo poderia ter encontrado outra forma de ajudar. A sensação é que a gente está completamente perdida.”

Mesmo as atividades mais tradicionais para os profissionais de baixa renda ainda não voltaram ao ritmo pré-pandemia. Diarista é uma delas.

Jaqueline Eustachio, 30 anos, foi uma das profissionais da área que sentiram a queda no volume de trabalho.

“Antes da pandemia eu fazia diária quase todo dia. Quando teve o surto, perdi várias clientes. Todo o mundo ficou com medo de que eu pudesse ser uma ‘contaminadora’”, afirmou a moradora da Brasilândia, na zona norte da capital.

Ela mora com três filhos pequenos. “Acho que não deveria ter acabado [o auxílio] pois a pandemia continua e, infelizmente, nós, que somos de baixa renda, somos os mais afetados. Se não fosse o auxílio, eu teria passado necessidade”, disse.

“Ainda não sei como vai ser daqui para a frente, porque não consegui retomar minha renda completa, minhas diárias.”

Adriana Bomfim dos Anjos, 45, que também trabalha como empregada doméstica, sofre com a mesma angústia. Conta que já vinha equilibrando as finanças mesmo com o auxílio.

A reportagem a encontrou na Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), na região oeste. Ela tinha saído do Grajaú, no extremo sul da capital paulista, para receber a xepa.

No local, junto com cerca de outras cem pessoas, pegou um kit com duas sacolas de verduras, frutas e legumes, na quinta-feira (7), doados por comerciantes que trabalham no Ceagesp. A doação ocorre semanalmente, desde outubro.

“Eu recebia o auxílio, me ajudava bastante e seria melhor que ainda continuasse por um tempo”, disse Adriana.

Antes de pandemia, ela conta que trabalhava três vezes por semana. Agora, depende de uma diária a cada 15 dias.

Quem busca emprego traça um cenário mais complicado e diz que ainda está difícil conseguir uma colocação.

No posto móvel do CATe (Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo), que fica em frente ao Terminal Lapa, na zona oeste, Elena Maria dos Santos, 38 anos, aguardava na fila para verificar se existia alguma vaga.

Moradora de Itapevi, a auxiliar de limpeza recebeu o benefício desde o início da pandemia. “Eu esperava que continuassem pelo menos mais algumas parcelas. Está difícil conseguir emprego”, diz.

Sem o auxílio emergencial, a renda do marido passa a ser a única fonte para pagar as contas do casal e seus dois filhos.

Na avaliação do economista José Márcio Camargo, da Genial Investimentos, o avanço das vacinas melhora as perspectivas para o primeiro trimestre e suavizam os efeitos do fim do auxílio na vida das pessoas e na economia como um todo.

Segundo ele, além de evitar medidas de restrição para a circulação de pessoas, o início da imunização permitirá a retomada na prestação de serviços para as famílias, contribuindo para retomada do emprego, tando formal, quanto informal.

Folha

Gleisi critica Baleia Rossi por ‘fechar possibilidade’ de impeachment: ‘Perderá votos no PT’

Foto: Amanda Perobelli/Etadão/
Presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR)

 Em meio à articulação das bancadas na corrida pela presidência da Câmara dos Deputados, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), fez críticas ao candidato ao cargo Baleia Rossi (MDB-SP) por “fechar a possibilidade” de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. “Perderá votos no PT”, publicou Gleisi no Twitter neste domingo (10).

“Dar resposta a crimes do Executivo é o item 3.6 do compromisso de Baleia Rossi com a oposição. Inclui analisar denúncias de crimes do presidente da República, mesmo que não haja acordo para aprovar impeachment. Ao negar o que tratamos e fechar essa possibilidade, Baleia perderá votos no PT”, publicou a deputada na rede social.

Com 52 deputados, o PT tem a maior bancada da Câmara e seu apoio é peça importante nos planos de Baleia Rossi de conquistar o comando da Casa. O endosso à sua candidatura, contudo, não é consenso entre petistas, que se incomodam em apoiar um nome do MDB.

O partido assumiu a presidência da República após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) com o voto de Baleia Rossi. A preferência pelo deputado federal por São Paulo ante o rival Arthur Lira (PP-AL), candidato do Palácio do Planalto, foi aprovada em convenção do PT por margem apertada, de 27 a 23 votos, deixando clara a divisão na sigla.

Candidato do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Baleia Rossi já vem lidando nos últimos dias com desembarques de seu bloco, o que pode dificultar seus planos de conquistar o comando da Casa. Nesta semana, o PSL rachou e a maioria da bancada decidiu apoiar Arthur Lira. O presidente da legenda, Luciano Bivar, estuda expulsar os infiéis.

Dez anos após tragédia, região serrana sedia governo do Rio por 3 dias

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A sede do governo do estado do Rio de Janeiro será transferida por três dias para a região serrana para marcar os dez anos das chuvas torrenciais que causaram enchentes e deslizamentos de terra em janeiro de 2011. Segundo dados oficiais, na época 918 pessoas morreram. Além disso, 30 mil moradores ficaram desalojados. O episódio é considerado um dos maiores desastres socioambientais do país.

Os três municípios mais atingidos na tragédia serão capitais do estado por um dia no início da próxima semana. Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis sediarão o governo, respectivamente, neste domingo (10), na segunda-feira (11) e na terça-feira (12). A transferência da sede do executivo estadual consta em decreto assinado na última terça-feira (5) pelo governador em exercício, Cláudio Castro. Também foi instituído luto oficial nos três dias.

Na agenda de atividades da comitiva liderada pelo governador, constam um sobrevoo pelos municípios mais atingidos, visitas a locais simbólicos, reunião com vítimas da tragédia, encontro com prefeitos e vistoria de obras de unidades habitacionais. 

De acordo com o governo, será um momento para ouvir demandas dos municípios e de suas populações e discutir ações para prevenção de novas tragédias. Também estão previstos atos ecumênicos em memória às vítimas, homenagem aos bombeiros que trabalharam nas operações de resgate e anúncio de melhorias para a região.
Tragédia que também atingiu Nova Friburgo completa 10 anos em janeiro - Tânia Rêgo/Agência Brasil

Temporal
O temporal de 11 de janeiro de 2011 foi previsto pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Um aviso meteorológico especial foi emitido para o governo estadual por volta de 16h20. Frei Marcelo Toyansk, que se incorporou por cinco anos à coordenação da Associação de Vítimas da Tragédia de Teresópolis (AVIT), conta que os sinais de devastação perduraram no tempo. 

"Campo Grande foi o bairro mais afetado. Fui muitas vezes lá. O bairro parecia ter passado por uma guerra. Pedras enormes rolaram lá de cima sobre as casas. No bairro viviam centenas de famílias", lembra.

Toyansk acredita que, diante do tamanho da tragédia, nem todos as mortes estão oficialmente registradas e avalia que o sofrimento foi agravado com os desdobramentos do episódio, que incluíram morosidade no reassentamento, dificuldade na liberação de recursos, o atraso nas obras e falta de atendimento psicológico adequado, entre outros problemas. 

"Não é a chuva a vilã. É um problema estrutural mais complexo. Ter toda essa população em área de risco é resultado de um caos social e político. E mesmo após a tragédia houve um descaso muito grande, que gerou mais sofrimento. Muitas vítimas continuaram vivendo em área de risco por muito tempo", disse.
Vista do Morro do Bumba, em Niterói, onde deslizamentos atingiram várias casas - Arquivo/Vladimir Platonow/Agência Brasil

Reassentamento

Segundo relata Toyansk, muitos dos atingidos de Teresópolis foram reassentados em unidades populares entregues em 2016. Essa era considerada a demanda principal da AVIT, pois inúmeras vítimas entendiam que só com um novo imóvel poderiam reconstruir suas vidas. Havia exceções, pois alguns desalojados preferiam ser indenizados. Enquanto as situações individuais não se resolviam, cada família precisou se virar com o aluguel social, um repasse financeiro do governo estadual.

"Muitas pessoas perderam tudo, literalmente. Perderam seus parentes, casa e documentos. Muitas ficaram doentes. Receber o apartamento era fundamental para pelo menos sair da situação do aluguel social, que não era suficiente, e, dessa forma, a pessoa acaba indo para outra área de risco, vivendo com medo das chuvas", acrescenta Toyansk. Ele destaca, porém, que não sabe dizer se todas as vítimas foram contempladas. De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, 819 famílias ainda recebem o aluguel social atualmente.

Após a tragédia, o governo estadual e federal prometeram conjuntamente 4.707 mil unidades habitacionais para socorrer as vítimas de toda a região serrana. Segundo a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras (Seinfra), foram entregues até hoje 4.219, das quais 2.337 em Nova Friburgo, 1.600 em Teresópolis, 222 em Bom Jardim, 50 em Petrópolis e 10 em São José do Vale do Rio Preto. 

Ao todo, já teriam sido investidos R$ 521,5 milhões, sendo R$ 302 milhões liberados pelo governo federal e outros R$ 291,5 milhões vieram dos cofres estaduais.

"Estamos finalizando a infraestrutura para a entrega de 153 unidades em Areal. A Seinfra está buscando com o governo federal recursos para a construção de mais 330 unidades em Petrópolis, 120 em São José do Rio Preto e 128 em Sumidouro", acrescenta a secretaria. Para prevenir novas tragédias a Seinfra afirma ter concluído 93 contenções de encostas.

Edição: Kleber Sampaio
Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Feira de Santana recebe franquia experimental de chocolates finos produzidos pela agricultura familiar

Foto: SDR

Os chocolates finos da agricultura familiar, produzidos na Bahia Cacau, marca da Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bacia do Rio Salgado e Adjacências (Coopfesba), localizada em Ibicaraí, agora podem ser encontrados na nova loja da cooperativa, no município de Feira de Santana.

O projeto faz parte do planejamento da organização para expandir os negócios por meio do modelo de franquia. Na loja, situada no Shopping Viva Artemia Mall, podem ser encontradas barras de chocolate de 80g e 20g com percentuais de 35%, 50%, 60% e 70% de teor de cacau, bombons de chocolates com frutas e geleia de cacau, nibs, amêndoas caramelizadas, licores e o tradicional mel de cacau.

Tem ainda a linha ‘Sua Receita’, especial para chefs de cozinha e confeiteiros, com o chocolate em gotas e em barras de 1 kilo, nas opções de 35%, 50%, 60% e 70% de teor de cacau. A loja dispõe também de produtos diversos de outras cooperativas e associações de diferentes regiões da Bahia, como derivados de umbu, castanha e licuri.
Foto: SDR

O diretor-presidente da Coopfesba, Osaná Crisóstomo do Nascimento, projeta novos investimentos da fábrica para os próximos anos. “Apostamos no potencial de Feira de Santana, a segunda maior cidade da Bahia para instalar a segunda loja de chocolate na Bahia Cacau. Nossa meta para 2021 e abrir mais unidades da Bahia Cacau no estado e no restante no Brasil, com preço em conta para os fraqueados, levando sabor especial aos nossos clientes”, destacou Osana Crisóstomo.
Investimentos

O Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, destinou mais de R$ 2,5 milhões para a cooperativa, aplicados em assistência técnica e extensão rural (Ater), melhoramento no manejo da planta e a aquisição de equipamentos. Para a base produtiva, foi destinado R$ 1 milhão, com insumos e capacitações, além de apoiar a definição de estratégias e o levantamento de consultoria de franquias.
Foto: SDR

O projeto Bahia Produtiva é executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial.

Fonte: Ascom/SDR

Autor de morte de menina de 2 anos é encontrado na BA

Foto: Divulgação/SSP-BA

O líder de uma facção envolvida com tráfico de drogas, no Espírito Santo, e autor da morte de uma menina de 2 anos, na cidade capixaba de Linhares, foi localizado, na noite de sexta-feira (8), na Bahia. Equipes da Cipe Mata Atlântica e da Rondesp Sul encontraram o criminoso, na cidade de Teixeira de Freitas.

Os militares receberam uma denúncia anônima sobre onde estaria o foragido e foram até o bairro de Colina Verde. Sabendo das características do traficante, guarnições fizeram varreduras e localizaram o homem próximo de um imóvel.

Na tentativa de abordagem, o criminoso efetuou disparos com arma de fogo e acabou ferido, no confronto. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Uma submetralhadora calibre 9mm, carregador e munições foram apreendidos.

O traficante estava foragido desde o dia 2 de dezembro do ano passado, quando ele e comparsas mataram Sandra dos Santos Calixto, 45 anos, e Heloísa Dias Nascimento, 2 anos. Uma adolescente de 15 anos também foi atingida por disparos de arma de fogo, mas sobreviveu. 

O criminoso liderava um grupo que atua em três bairros da cidade de Linhares.

Fonte: Ascom | Alberto Maraux

Ubatã não registra novos casos de covid-19 nas últimas 24h; curados somam 1.154

Centro de Triagem do Covid-19, em Ubatã (Foto: Ubatã Notícias)


Ubatã não registrou novos casos de covid-19 nas últimas 24h conforme boletim divulgado na tarde deste sábado (09) pela Secretaria Municipal de Saúde. Com isso, o município chega à marca de 1.187 casos confirmados de covid-19. Desses, há 06 casos ativos, 1.154 pessoas estão curadas; há 25 óbitos; não há pessoas hospitalizadas em leito clínico; não há pessoas hospitalizadas em UTI; 13 exames aguardam divulgação de resultado; 13 aguardam coleta; e há 60 pessoas em monitoramento. Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, Ubatã já realizou, até o momento, mais de 6,7 mil testes para diagnóstico do covid-19,o que representa quase 25% da população ubatense. (Ubatã Notícias)

Veículo incendiado é encontrado às margens da BR-330

Veículo Ônix foi encontrado incendiado na BR-330 (Foto: Ubatã Notícias)

Um Ônix incendiado foi encontrado nas primeiras horas da manhã deste sábado (09)às margens da BR-330, na altura do lixão do município de Ubaitaba. Segundo informações da Polícia Militar, o veículo possui cor branca, mas não foi possível identificar placa e, consequentemente, o proprietário do veículo. A suspeita é que o Ônix seja roubado e tenha sido incendiado para atrapalhar as investigações. Em tempo, a Polícia Civil investiga o caso. (Ubatã Notícias)

Ipiau: Mais quatro (04) pessoas testaram positivo para o coronavirus neste sábado 09 de janeiro


A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 09 de janeiro, tivemos 7.977 casos registrados como suspeitos, sendo 2.265 casos confirmados, dentre estes, são 2.204 pessoas RECUPERADAS, 15 estão em isolamento social, 04 estão internadas e 39 foram a óbito. 5.719 casos foram descartados e 52 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 19 casos ativos.

Obs: Dados da testagem dos profissionais e alunos das Escolas Estaduais foram contabilizados neste boletim em 03/07.

Nesse período de celebração não se esqueça: o uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, deixe disponível no local álcool 70% e higienize as mãos com água e sabão sempre que puder . 

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

‘Bolsonaro é covarde’, afirma Maia, ao comentar notícia sobre vacina e Pazuello

Foto: Mayanna Oliveira/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamou o presidente Jair Bolsonaro de “covarde” em uma publicação no Twitter. O parlamentar compartilhou uma nota da coluna Radar, da Veja, que aponta suposta insatisfação do chefe do Planalto com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

“Bolsonaro é covarde”, escreveu Maia ao compartilhar a notícia com o título “Bolsonaro culpa Pazuello por perda de popularidade e atraso da vacina”. A insatisfação, de acordo com a coluna da revista, teria sido manifestada em reunião ministerial convocada pelo Planalto para discutir a vacinação contra a covid-19. A coluna diz ainda que a situação de Pazuello diante do presidente melhorou um pouco depois que o ministro resolveu atacar a imprensa em uma entrevista coletiva nesta semana, atitude aprovada pelo chefe. Procurado, o Planalto não comentou a declaração do presidente da Câmara.

Estadão

SUS terá exclusividade sobre a CoronaVac, afirma Ministério da Saúde

Segundo a pasta, técnicos ministeriais e representantes do laboratório paulista reuniram-se ontem (8) para discutir a incorporação da CoronaVac ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19

© Procuradoria pede justificativa para cancelamento da compra da Coronavac por Bolsonaro

O Ministério da Saúde reafirmou, hoje (9), em nota, que todas as doses da vacinas contra o novo coronavírus que o Instituto Butantan produzir ou importar serão adquiridas pelo governo federal e distribuídas exclusivamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a pasta, técnicos ministeriais e representantes do laboratório paulista reuniram-se ontem (8) para discutir a incorporação da CoronaVac ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19.

Ao fim do encontro, ficou acertado que o governo federal terá o direito de exclusividade de compra de todo imunizante que o Butantan produzir ou importar. Além disso, caberá ao ministério disponibilizar a CoronaVac para os 26 estados brasileiros, mais o Distrito Federal, simultaneamente e proporcionalmente ao tamanho da população de cada unidade federativa.

“Assim, brasileiros de todo o país receberão a vacina simultaneamente, dentro da logística integrada e tripartite, feita pelo Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde”, destaca a pasta, em nota divulgada nesta tarde.

Na quinta-feira (7), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tinha anunciado a assinatura de um contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da CoronaVac. Esse contrato, no entanto, previa a compra inicial de 46 milhões de unidades a serem entregues até abril deste ano e a possibilidade de aquisição de mais 54 milhões posteriormente.

O valor total da compra passa de R$ 2.677 bilhões, incluídas todas as despesas ordinárias diretas e indiretas decorrentes da execução contratual, inclusive tributos e/ou impostos, encargos sociais, trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais, taxa de administração, frete e seguro, entre outras. O contrato já assinado estabelece que o pagamento seja realizado após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conceder ao laboratório o registro ou a autorização para uso emergencial da vacina.

Nova reunião deve ser realizada nos próximos dias, com a participação do ministro da Saúde e de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) dos estados e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Nesse encontro, serão detalhados os próximos passos da logística e do calendário da campanha de vacinação.

A CoronaVac é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório farmacêutico chinês Sinovac.

Ainda na quinta-feira, o governo de São Paulo, ao qual o Butantan é vinculado, anunciou que os testes realizados no Brasil demonstram que a taxa de eficácia mínima da vacina contra o novo coronavírus é de 78%. De acordo com o governo paulista, entre os voluntários que participaram dos testes e contraíram a covid-19, nenhum desenvolveu a forma grave da doença. Também não foi registrada nenhuma morte entre eles.

Ministério da Saúde alega 'mobilização de guerra' à indústria de insumos

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O ministério determinou à indústria nacional a entrega de 30 milhões de seringas e agulhas após fracassar na compra de 331 milhões de unidades

Em reunião reservada com o Ministério da Saúde, representantes da indústria alertaram sobre o risco de a requisição de estoques de agulhas e seringas desequilibrar o fornecimento destes insumos a Estados, municípios e hospitais privados. Em resposta, auxiliares do ministro Eduardo Pazuello compararam a estratégia com uma "mobilização em tempo de guerra" para "harmonizar a distribuição". Disseram ainda que contratos devem, sim, sofrer atrasos e recomendaram ampliar a produção para evitar desabastecimento. Os diálogos estão registrados em vídeo, obtido pelo Estadão, da reunião ocorrida na última segunda.

O ministério determinou à indústria nacional a entrega de 30 milhões de seringas e agulhas após fracassar na compra de 331 milhões de unidades.

Na conversa com o ministério, o representante de uma das empresas disse que a requisição poderia aumentar custos do produto no País. "Vamos entregar os estoques, nossos clientes ficarão desguarnecidos. Os importadores vão poder, no momento de falta, escassez, tirar benefício disso. Pode gerar aumento de preço e desabastecimento", afirmou.

Auxiliares de Pazuello argumentaram que a ideia é permitir que o setor privado "honre" contratos, mas a orientação à indústria foi a de usar o ofício da requisição administrativa para explicar a clientes sobre atrasos em entregas. "Esses Estados e municípios, estabelecimentos de saúde privado e público, não podem cobrar nada. Vocês estão com a linha de produção mobilizada com o Ministério da Saúde", afirmou o secretário de Atenção Especializada, Franco Duarte. "Se você está preocupado com o não cumprimento contratual e quer cumprir, você abra a tua linha de produção. Por isso falei que quero fomentar a indústria nacional. Você vai descumprir (contratos) porque você já está requisitado", completou o secretário.

Duarte já esteve à frente de requisições administrativas em outras crises na pandemia, como no período de falta de medicamentos para UTI. Em julho, durante audiência pública na Câmara, orientou que gestores de hospitais e secretários estaduais comprassem medicamentos, mesmo com sobrepreço, e depois levassem o caso ao Ministério Público.

Na conversa, participaram representantes da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo), além de algumas empresas. Também acompanharam a conversa secretários da Saúde e da Economia. Duarte disse aos empresários que, para evitar desabastecimento, o ministério pode até liberar parte do estoque requisitado a gestores da rede pública e privada que já haviam comprado o produto.

O secretário-executivo da Saúde, Elcio Franco, fez uma fala em tom de conciliação. "Não podemos fazer discurso, entrevista alarmista, jogando indústria contra saúde pública." Na quarta, porém, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nas redes sociais que os preços "dispararam" no mercado e que a compra de seringas estava suspensa. A apoiadores, mais tarde, declarou que seria acusado de "ser corrupto" e comprar produto "superfaturado" se aceitasse os valores do pregão.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ozires Silva, fundador da Embraer, completa 90 anos

@Anônio Milena/Arquivo/ABR/

 Embraer, o coronel Ozires Silva completou 90 anos ontem (8). A companhia lançou um curta-metragem em animação que retrata a trajetória e obstáculos que Ozires teve que enfrentar para conseguir colocar em prática o sonho de fabricar aviões no Brasil.

Assista aqui ao curta-metragem:
Nascido em Bauru, no interior paulista, Ozires iniciou a carreira na Força Aérea Brasileira em 1948. Como piloto, serviu na região da Amazônia. Em 1959, se mudou para São José dos Campos para estudar engenharia aeronáutica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Em 1965, chefiou a equipe de 300 pessoas que desenvolveu o primeiro avião brasileiro. A Embraer, então uma empresa estatal, foi fundada em 1970 para fazer a produção em série da aeronave de pequeno porte, chamada de Bandeirante.

Ozires permaneceu à frente da Embraer até 1986, quando foi designado presidente da Petrobras. Em 1994, voltou a comandar a fabricante de aviões para conduzir o processo de privatização da empresa.
Otimismo

“A Embraer foi criada por sonhos. Sonhos, iniciativa e competência de pessoas como vocês que ao longo do tempo que se dedicaram, com muito esforço, a vencer no mundo competitivo que nós vivemos hoje”, disse o coronel em mensagem em vídeo aos funcionários da companhia lançada em abril do ano passado. Na ocasião, acabava de ser anunciada a desistência da norte-americana Boeing de se fundir com a Embraer.

Ozires passou uma mensagem de otimismo em relação ao futuro da fabricante brasileira, mesmo após a desistência do negócio planejado por anos e a retração do mercado provocada pela pandemia de coronavírus. “Pensem que a Embraer vai ter que enfrentar esse desafio como foi o desafio de fabricar aviões, conquistar o mercado internacional, conseguir as certificações necessárias, enfim, fazendo com que os nossos aviões estejam voando no mundo todo”, disse à época.

“Essa nossa companhia veio ao mundo para ficar. Ela vai permanecer ao longo de muitos anos, gerando empregos, oportunidades e criando subsidiárias”, previu.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira
Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil - Brasília

ProUni oferta 162.022 bolsas na primeira seleção de 2021

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 As instituições particulares de ensino superior que aderiram ao Programa Universidade para Todos (ProUni) ofertam 162.022 bolsas de estudo na primeira seleção de 2021. Gestor do programa, o Ministério da Educação (MEC) informou que, deste total, 76.855 serão bolsas integrais e 85.167, parciais, com 50% de desconto sobre o valor do curso.

A relação das instituições e dos cursos disponíveis pode ser consultada na página do programa, na internet. Também é possível pesquisar as opções ofertadas por cidades e por tipo de bolsa (integral e parcial), modalidade (presencial e a distância).

As inscrições começam na terça-feira (12) e se encerram na sexta (15). De acordo com o MEC, os estados com o maior número de bolsas ofertadas são: São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.

Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo (R$ 1.650) por pessoa. Para as bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal deve ser de até 3 salários mínimos por pessoa (R$ 3.300). É preciso ainda que o candidato tenha feito a edição mais recente do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tenha alcançado, no mínimo, 450 pontos de média das notas e não tenha tirado zero na redação.

Além disso, é necessário que o interessado tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede privada, desde que na condição de bolsista integral. Professores da rede pública de ensino também podem disputar uma bolsa – neste caso, não se aplica o limite de renda exigido dos demais candidatos.

Como o resultado do Enem do ano passado só será divulgado após o término do processo seletivo, neste semestre, excepcionalmente, os interessados serão selecionados de acordo com as notas do Enem de 2019. O MEC pretende aplicar as provas do Enem a partir do próximo dia 17, mas algumas entidades, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), tentam obter, na Justiça, o adiamento das provas em virtude dos reflexos da pandemia de covid-19.

O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 19 deste mês.

O ProUni oferece ainda duas oportunidades para os candidatos concorrerem às bolsas de estudo, que são a segunda chamada e a lista de espera. O cronograma completo também pode ser consultado na página do programa.

Veja abaixo a tabela de oferta de vagas por estado:

EstadoBolsas integraisBolsas parciaistotal
SP24.56416.77341.337
MG7.05611.19018.246
PR5.8228.84514.667
RS5.2725.25310.525
BA3.9935.9299.922
RJ3.0904.9798.069
GO2.2215.0727.293
SC3.7932.1385.931
MA1.3204.6085.931
PE2.2983.0135.311
PA2.9711.3404.311
ES1.9172.6694.162
CE1.9172.1864.103
DF1.4982.4803.978
PB1.1801.3172.497
RO9591.3482.307
MT1.3329652.297
PI7371.0921.829
MS9298531.782
AC5547921.346
RN7294631.192
AM1.0081471.155
SE2977031.000
AL513462975
TO566298864
AP378132510
RR365120485
TOTAL76.85585.167162.022

*Com informações da Assessoria de Imprensa do Ministério da Educação

Edição: Nádia Franco


Pregão Eletronico será implantado na Câmara Minicipal de Ipiaú.

Foto: Robson Moreira/Presidente da Câmara Minuicial de Ipiaú

A Câmara Municipal de Ipiaú pretende adotar o sistema de Pregão Eletrônico como meio de realização das licitações para a contratação de serviços e aquisição de produtos. Além de agilizar os processos, o sistema a ser implantado vai assegurar a transparência e estimular a concorrência. 
Ao contrário do pregão presencial – que obriga o fornecedor a estar presente no leilão – o pregão eletrônico é integralmente feito pela internet. Essa modalidade é altamente remendável e exigível pelo TCM, pois traz segurança, isenção e lisura ao certame licitatório, além de proporcionar a livre e efetiva participação do maior número de licitantes, tornando-se a aquisição competitiva e de melhor custo benefício para a gestão.
O Presidente da Câmara, vereador Robson Moreira-PP- explica que o pregão eletrônico ocorre como um leilão ao contrário, onde ganha o fornecedor que oferecer o menor preço pela mercadoria ou serviço. Normalmente, a identidade dos autores dos lances aos não é revelada aos demais concorrentes.
Robson acrescenta que o pregão eletrônico acontece como numa sala de bate-papo, onde as propostas são apresentadas pelos concorrentes. “Inicia-se com a fixação da menor proposta. O pregoeiro então instiga os concorrentes a fazer lances até que não haja mais propostas. Em seguida, verifica-se a habilitação da empresa vencedora. Se ela não estiver perfeitamente habilitada, se verifica a situação da segunda colocada”.(José Américo Castro).

Brasil registra maior número de mortes por Covid desde 4 de agosto de 2020

Foto: Vanessa Carvalho/Folhapres

O Brasil registrou o maior número de mortes pela Covid-19 desde o dia 4 de agosto. Nesta sexta-feira (8), foram documentados 1.379 óbitos e 84.977 casos da doença. Com isso, o país chega a 201.542 mortes e 8.015.920 de pessoas infectadas desde o início da pandemia.

Em 4 de agosto, foram registradas 1.394 mortes.

O número elevado de mortes e de casos -o recorde da pandemia- está relacionado a dados retroativos do Paraná que foram registrados nesta sexta no sistema da secretaria do estado.

Os dados do país são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Além dos dados diários, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 872. É a maior média móvel desde o fim de agosto de 2020. O valor da média representa um aumento de 26% em relação ao dado de 14 dias atrás.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

Folhapress

Bolsonaro afirma que Maia e PT ‘são coisas muito parecidas’ BRASIL

Foto: Dida Sampaio/Estadã

Em novo embate com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente Jair Bolsonaro atacou a aliança formada de 11 partidos pelo deputado para eleger Baleia Rossi (MDB-SP) como seu sucessor. Apesar de já ter dito que não se envolveria na eleição no Legislativo, Bolsonaro criticou o fato de Maia ter se aliado ao PT para derrotar Arthur Lira (Progressistas-AL), candidato do Palácio do Planalto na disputa.

Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada na manhã desta sexta-feira, 8, Bolsonaro lembrou que Maia foi favorável ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e que no passado condenou a atuação do partido.

“Quando o Rodrigo Maia votou pela cassação da Dilma, deu um voto criticando o PT, que perseguiu o pai dele (César Maia) que era prefeito no Rio. E deu um voto firme, objetivo, e apontando que o PT era a maior desgraça do mundo. Hoje, está junto com o PT nas eleições da presidência da Câmara”, afirmou.

Em seguida, o chefe do Executivo sugeriu, com ironia, que Maia e o PT se assemelham. “Pelo poder, água e óleo não se misturam. Se bem que aí eu acho que não é água e óleo, não, são duas coisas muito parecidas”, completou.

No Twitter, Maia afirmou o bloco de partidos apoia a candidatura de Baleia a presidente da Casa se une para condenar o autoritarismo, o fascismo e a incompetência. Maia disse que só compreendem o gesto do bloco os que defendem a democracia “antes de tudo”. O presidente da Casa disse que não o surpreende que o chefe do Executivo critique a união de partidos. “Só compreendem o nosso gesto aqueles que defendem a democracia antes de tudo. Aqueles que respeitam diferenças e valorizam o diálogo”, disse.

Além de DEM e PT, o bloco de apoio a Baleia conta ainda com MDB, PSB, PSDB, PSL, PDT, Cidadania, PV, PT, PCdoB e Rede, com 281 deputados. Parte dos membros do PSL, contudo, declarou apoio a Lira. O líder do Centrão afirma ter o apoio de dez siglas: PP, PL, PSD, Republicanos, Solidariedade, Patriota, Avante, Pros, PTB e PSC, no total 193 parlamentares.

Twitter decide suspender conta de Donald Trump permanentemente

Conforme a rede social, a suspensão aconteceu 'pelo risco de mais incitação à violência'

                                      Foto: Tia Dufour/Fotos Públicas

O Twitter decidiu suspender a conta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, permanentemente nesta sexta-feira (08). Conforme a rede social, a suspensão aconteceu “pelo risco de mais incitação à violência” por parte do republicano. Ainda de acordo o Twitter, o presidente desrespeitou as regras da rede.

A decisão foi tomada após manifestantes pró-Trump, que não aceitam o resultado das eleições que deu a vitória a Joe Biden, invadirem o Capitólio, como é chamado o Congresso norte-americano. Horas após o episódio, o presidente divulgou um vídeo onde voltava a afirmar que o pleito nos EUA havia sido fraudado.

Outras redes sociais, como Facebook e Instagram, também bloquearam as contas de Trump. A decisão seguiria até a transição presidencial, no entanto, Mark Zuckerberg anunciou na quinta (07) que a suspensão continuará até duas semanas após a entrada definitiva de Joe Biden na Casa Branca.

Boletim Covid/ da Secretaria de Saúde de Ipiaú, confirma seis (06) novos casos nesta sexta-feira, 08 de Janeiro.

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 08 de janeiro, tivemos 7.968 casos registrados como suspeitos, sendo 2.261 casos confirmados, dentre estes, são 2.200 pessoas RECUPERADAS, 15 estão em isolamento social, 05 estão internadas e 39 foram a óbito. 5.712 casos foram descartados e 59 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 20 casos ativos.

Obs: Dados da testagem dos profissionais e alunos das Escolas Estaduais foram contabilizados neste boletim em 03/07.

Nesse período de celebração não se esqueça: o uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, deixe disponível no local álcool 70% e higienize as mãos com água e sabão sempre que puder . 

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Inaugurações e investimentos do Governo do Estado em Santo Estêvão somam cerca de R$30 milhões

O governador Rui Costa esteve em Santo Estêvão, na manhã desta sexta-feira (8), para fazer uma série de entregas e assinaturas, que envolvem aproximadamente R$30 milhões em investimentos. Destaque para as intervenções de infraestrutura, inclusive a inauguração da pavimentação do trecho que liga a sede ao distrito de Sítio do Aragão, há muito desejada pela população.
Fotos: Carol Garcia/ GOVBA

"Todos os municípios dessa região são beneficiados com os investimentos em infraestrutura, com a recuperação das chamadas estradas vicinais. Fizemos investimentos também de esgotamento sanitário, abastecimento de água, na área cultural e nas escolas", afirmou o governador.

Com seis quilômetros de extensão, a pavimentação feita pela Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra) no acesso ao povoado de Sítio do Aragão contou com investimento superior a R$4 milhões.

Um dos beneficiados é o lavrador Antônio Paixão, que mora na localidade e trafega de moto para a sede com bastante frequência. "O tempo de deslocamento melhorou muito e acabou a buraqueira. Essa obra aqui foi uma maravilha", celebrou.

Além disso, 13 vias do bairro Lagoa do Capim foram beneficiadas pela colocação de paralelepípedos e pela realização do serviço de drenagem. As ações foram executadas pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur) e receberam recursos da ordem de R$1,1 milhão.

A agenda envolveu, ainda, a entrega oficial da obra de drenagem da Avenida Getúlio Vargas, uma das principais da cidade, que também foi feita pela Sedur, desta vez, com um investimento de R$418 mil.

Ainda no segmento de infraestrutura, foi autorizado por Rui, com a assinatura de uma ordem de serviço, o início das obras de melhoria em estradas vicinais que cortam diversos municípios, inclusive Santo Estêvão, beneficiando diretamente 316 mil baianos. Nesta ação, em que o investimento ultrapassa R$21 milhões, estão envolvidos os serviços de sinalização e revestimento primário; de bueiro tubular de concreto, bueiro capeado, passagem molhada, pontes, melhoria de greide e drenagem.

O titular da pasta da Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, ressalta que se trata de uma ação pioneira. "A iniciativa envolve 16 municípios. Faremos mais de 200 intervenções localizadas, configurando um programa pioneiro no Brasil, que está em conjunto com a atenção a 1.580 pontos de estrada, sem contar os pontos críticos, garantindo escoamento do pequeno produtor baiano", enfatizou o secretário.

Com mais de R$1 milhão em recursos, Rui também autorizou a implantação da extensão de rede de iluminação pública da Avenida Paraguaçu, do trecho de 14 quilômetros que vai da sede ao Porto Castro Alves.

Água

Outra prioridade de gestão, o abastecimento de água também integrou a agenda em Santo Estêvão. Realizadas pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), via Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento do Estado, as melhorias envolveram ampliação da rede de distribuição de água para as localidades de Baraúnas e Poço Escuro.

Outras entregas
Ainda no município, Rui participou dos atos de inauguração da Clínica de Nefrologia, cujo funcionamento será custeado pelo Estado; da Creche Municipal Ricardina São Pedro de Moura. O governador finalizou a agenda visitando as obras de construção do novo Centro de Eventos, o Colégio Estadual Polivalente de Santo Estêvão, e o Colégio Estadual Professora Edite Ferreira Fonseca.

Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

Ipiaú: Secretaria de Saúde realiza campanhade combate hanseníase

Foto: Diulgação

Desde 2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro para a conscientização sobre a hanseníase e a cor roxa para pontuar as campanhas educativas sobre a doença que ainda é vista com muito preconceito e desinformação. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está em segundo lugar em número de casos (perdendo apenas para a Índia), concentrando 90% dos registros nas Américas. Em Ipiaú, atualmente, foram registrados seis casos que vem tendo acompanhamento periódico pelas unidades de saúde com suporte do setor de Vigilância Epidemiológica da Secretária Municipal de Saúde.

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Gabrielle Prazeres, informa que a Campanha do Janeiro Roxo, neste município, envolve atividades educativas nas unidades de saúde, busca ativa por parte dos agentes comunitários de saúde e outros procedimentos. Ela ressalta que a equipe da Vigilância Epidemiológica tem desenvolvido um trabalho continuado de educação no sentido de identificar casos dessa doença infecciosa e evolução crônica, que lesiona principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo.

Também conhecida como “lepra”, a hanseníase que é transmitida por uma bactéria, tem cura e o tratamento está disponível nas unidades de saúde pública pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

José Américo Castro/Prefeitura de Ipiaú/Dircom

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