Lira recua e sela acordo com oposição para cargos da Mesa Diretora da Câmara
Foto: Adriano Machado/Reuters |
“Eu espero que esse fato que aconteceu tenha ajudado muito na discussão interna da casa para que os deputados entendam que nós trataremos democraticamente”, disse Lira ao deixar a reunião que selou o acordo. Isso será feito amanhã com muita tranquilidade”.
Na segunda-feira, 1º, o líder do PT, Enio Verri (RS), que havia dito que Lira “jogava por terra seu discurso democrático” após anular o bloco. Nesta terça, voltou atrás. “Foi um diálogo muito bom de construção onde o presidente faz um movimento de reconstruir as relações daquela atitude precipitada que ele teve ontem e injusta”, disse Verri. “Nós achamos que isso é um gesto de quem quer construir diálogo, visto que ele não mostrou isso ontem, mas a partir de hoje ele começa a demonstrar e reconhecer a importância da oposição dentro da Câmara”, afirmou.
Com o entendimento, a principal mudança é em relação ao PT. Até ontem à tarde, o partido poderia ser responsável por cuidar do “caixa” da Câmara, na primeira-secretaria. Depois da eleição de Lira e sua decisão de anular a criação do bloco, a sigla poderia ter apenas a quarta-secretaria, pasta que cuida dos apartamentos funcionais e auxílio-moradia dos deputados. Agora, a legenda ficará com segunda-secretaria, responsável pela emissão dos passaportes diplomáticos. O candidato deve ser a deputada Marília Arraes (PT-PE).
Ainda no acordo, o PL ficou com a primeira vice-presidência, com o deputado Marcelo Ramos (PL-AM). O PSL será responsável pela primeira-secretária, com o presidente do partido Luciano Bivar (PE), segundo o líder do partido, Felipe Franscischini (PR). O PSD terá a segunda-vice que deve ser ocupada por André de Paula (PE)
A terceira-secretaria ainda é disputada por PSB e PSDB que precisam definir isso nas próximas horas já que o horário limite para se fazer isso é às 20h. Republicanos terá a quarta-secretaria e PDT, PSB ou PSDB, PSC e DEM terão uma suplência cada.
No acordo, foi definido que nenhum partido iria apoiar candidatos avulsos.
Senado
Lira tem agora uma reunião agendada com o presidente eleito do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), com quem ele disse que deve tratar de uma “pauta emergencial” e também da instalação da Comissão Mista de Orçamento.
Estadão Conteúdo
Instalação da CMO começará a ser discutida ainda esta semana
Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil |
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que ainda nesta semana deverá conversar com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para começar a definir a instalação da Comissão Mista de Orçamento (CMO). Pacheco conversou com jornalistas no início da tarde de hoje (2) e afirmou que a CMO é algo que “o Parlamento deve ao Brasil”.
“Essa semana vamos buscar as iniciativas para poder instalar a Comissão Mista do Orçamento, que é algo que o parlamento deve ao Brasil. Vamos sentar, eu e o deputado Arthur Lira, para definirmos o formato disso. O fato é que será uma comissão de existência muito rápida”, disse Pacheco. Ele diz acreditar que a comissão deverá votar o orçamento anual até março.
É na CMO que é discutida e votada a Lei de Orçamentária Anual (LOA), ferramenta que indica a estimativa da receita e a fixação de quanto pode ser gasto, apresentando a política econômica e financeira e o programa de trabalho do governo. Até que ela seja aprovada, o governo precisa fazer um controle de gastos, sem poder repassar verbas para investimento em infraestrutura, dentre outras áreas.
Auxílio emergencial
Antes e depois de garantir a vitória na eleição da presidência do Senado, ontem (1º), Pacheco frisou a importância de prestar assistência aos mais pobres neste período de crise sanitária e econômica. Questionado sobre a possibilidade de retornar com o auxílio emergencial, ele afirmou que conversará com a equipe econômica do governo e com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
“Vamos discutir com a equipe econômica do governo para identificarmos a compatibilização da responsabilidade fiscal com a assistência social, que pode ser algum programa análogo ou pode ser um incremento do Bolsa Família. Vamos ouvir os especialistas, com os fundamentos econômicos, para encontrarmos esse caminho”.
Mesa Diretora
Pacheco conversou com a imprensa assim que chegou ao Senado para a definição dos demais componentes da Mesa Diretora. A Mesa é composta pelo presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes. Praticamente todos os postos já foram ocupados em consenso entre os senadores e os partidos. A única dúvida ficou na primeira vice-presidência. Dois senadores buscam essa vaga, Lucas Barreto (PSD-AP) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) querem a posição e não houve acordo até o momento. Essa deverá ser a única vaga da Mesa a ser disputada no voto.
Edição: Aline Leal
Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Ipiaú: Diretoria de Cultura anuncia grade com mais cinco projetos do edital Fauzi Maron
A Diretoria de Cultura da Prefeitura Municipal de Ipiaú divulgou mais uma grade de realizações das propostas beneficiadas com recursos da Lei Aldir Blanc na cidade. O público terá acesso gratuito, por meio online, à oficina de arte MDF, lives musicais e ao Festival de Desafios Culturais.
As lives musicais serão exibidas neste mês de fevereiro, enquanto as inscrições para as demais atividades estarão abertas no mesmo período. As ações decorrem de propostas de Márcia Sandes, Anderson Brito (Andinho) , Leandro (Léo)Alves, Anderson Santos, Conceição e Ivan Silva, apresentadas no edital Fauzi Maron.
A prefeita Maria das Graças parabenizou o trabalho da Diretoria de Cultura e do Conselho Municipal de Cultura que viabilizou a aplicação dos recursos federais para ajudar os trabalhadores do setor na cidade.
PROGRAMAÇÃO
A programação começa com a live de Andinho Brito que será exibida nesta quinta-feira, 4, no link https://bit.ly/2MLlGCf , e tem como conteúdo o forró tradicional, buscando valorizar e manter viva a cultura nordestina, além de trazer um repertório de músicas autorais para o público ipiauense.
Já a live de Leandro Alves com exibição prevista para o dia 10, traz músicas autorais desse artista, enquanto a live de Anderson Santos Conceição, a ser exibida no dia 15, tem duração de 15 minutos e trará uma revisão instrumental do xote e forró que fizeram história em Ipiaú.
ARTE MDF
A arte em MDF é um novo tipo de artesanato do que está se expandindo nas preferências ornamentais para casas. São as peças em MDF(Medium-densityfiberboard) um material derivado de madeira desfibrada e cozida. A arte é bem delicada e a artesã produz peças para diversos setores. As aulas serão ministradas pela artista plástica Márcia Sandes e as inscrições estão abertas até o próximo dia 20. Os interessados devem enviar e-mail para cursocheirosdocampo@gmail. com. As aulas ocorrerão no mês de março. Serão disponibilizadas 30 vagas nas modalidades: mandalas, caixas de enfeites, letras e placas. Maiores informações sobre esse curso poderão ser obtidas pelos contatos 73 99974-3052 e 98203-0607.
DESAFIOS CULTURAIS
O Festival Desafios Culturais, cujas inscrições estão abertas entre os dias 10 e 28 deste mês, pelo endereço: www.desafiosculturaisipiau.com.br já é um concurso de vídeos on-line com duração de até cinco minutos nas áreas de teatro, dança, música, poesias e paródia. Haverá premiações para os vencedores de cada modalidade.
Serão aceitos apenas 10 vídeos por categoria. As inscrições serão feitas no site do concurso. Após isso os participantes aguardarão a resposta da Comissão Avaliadora e o regulamento para depois enviarem um vídeo da categoria escolhida.
José Américo Castro/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Crescem em 1.000% apreensões de cocaína na Bahia
Imagem: Alberto Maraux |
As ações contra organizações criminosas renderam também aumento de 66% na quantidade de maconha localizada. Em 2020 as polícias Militar e Civil, com apoios da PF e PRF, apreenderam 55 toneladas da erva. No ano anterior tinham sido 33 toneladas.
Imagem: Alberto Maraux |
Fonte: Ascom: Alberto Marau
Sete traficantes são presos após denúncia em Feira de Santana
Foto: Divulgação SSP Com a organização criminosa, os policiais da 66ª CIPM apreenderam 430 porções de maconha e um saco com pedras de crack. |
Com o grupo foram apreendidos 424 buchas de maconha, cinco tabletes e três sacos plásticos com a mesma substância, pedras de crack, duas balanças, uma máquina de cartão de crédito e débito e a quantia de R$ 273.
“A população ajuda muito com denúncias anônimas. O reconhecimento do nosso trabalho aumenta a confiança da tropa e a vontade de servir bem a comunidade” informou o comandante da 66ª CIPM, major Fernando Cardoso.
Todos os criminosos e o material apreendido foram encaminhados para o Complexo de Sobradinho.
Fonte: Ascom/Natália Verena
Vacina russa Sputnik V revela 91,6% de eficácia
Foto: Reuters/Direitos reservados |
A vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Rússia, a Sputnik V, revelou uma eficácia de 91,6% contra as formas sintomáticas da doença, segundo resultados publicados hoje (2) na revista médica The Lancet e validados por especialistas independentes.
"O desenvolvimento da Sputnik V tem sido criticado pela sua precipitação, por ter saltado etapas e pela falta de transparência, mas os resultados são claros e o princípio científico dessa vacinação está demonstrado", estimaram dois especialistas britânicos, Ian Jones e Polly Roy, num comentário anexado ao estudo.
Isto "significa que uma vacina extra pode ser acrescentada à luta contra a covid-19", ressaltaram os dois investigadores, que não participaram no estudo.
Os primeiros resultados de eficácia verificados corroboram as afirmações iniciais da Rússia, recebidas ano passado com desconfiança pela comunidade científica internacional.
Estes dados parecem colocar a Sputnik V entre as vacinas com melhores desempenhos, como as da Pfizer/BioNTech, que anunciam uma eficácia de cerca de 95% mas utilizam, no entanto, uma tecnologia diferente (RNA mensageiro).
Nas últimas semanas começaram a surgir pressões para que a Agência Europeia do Medicamento (EMA na sigla em inglês) avaliasse rapidamente o desempenho da Sputnik V, já utilizada na Rússia e em países como a Argentina e a Argélia.
Os resultados agora publicados na The Lancet dizem respeito à última fase de ensaios clínicos da vacina, a fase três, que envolve cerca de 20 mil voluntários.
Como é habitual, estes resultados têm origem na equipe que desenvolveu a vacina e conduziu os ensaios, sendo posteriormente submetidos à verificação de outros cientistas independentes antes da sua publicação.
Os resultados agora publicados mostram que a Sputnik V reduz em 91,6% o risco de contrair uma forma sintomática da covid-19.
Os participantes no ensaio, realizado entre setembro e novembro, receberam todos duas doses da vacina ou um placebo com três semanas de intervalo.
Em cada uma das doses, fizeram também um teste de PCR e, nos dias seguintes à administração da segunda dose, o teste foi realizado apenas em quem desenvolveu sintomas.
Um total de 16 voluntários dos 14,9 mil que receberam ambas as doses da vacina teve teste positivo (0,1%) em comparação com 62 de 4,9 mil voluntários que receberam o placebo (1,3%).
Os autores apontam, no entanto, uma limitação: uma vez que os testes PCR só foram realizados "quando os participantes declararam ter sintomas de covid-19, a análise da eficácia diz respeito apenas aos casos sintomáticos".
"São ainda necessárias mais pesquisas para determinar a eficácia da vacina em casos assintomáticos e na transmissão" da doença, explica a revista The Lancet em comunicado.
Além disso, com base em cerca de 2 mil casos de pessoas com mais de 60 anos, o estudo considera que a vacina parece eficaz nessa faixa etária, com os dados parciais mostrando que protege muito bem contra as formas moderadas a severas da doença.
A Sputnik V da Rússia é uma vacina de vetor viral, ou seja, utiliza outros vírus tornados inofensivos para o organismo humano e adaptados para combater a covid-19.
Trata-se da mesma técnica utilizada pela vacina da AstraZeneca (Oxford), que apresenta uma eficácia de 60%, segundo a EMA.
Enquanto a vacina da AstraZeneca se baseia num único adenovírus de chimpanzé, a Sputnik V utiliza dois adenovírus humanos diferentes para cada uma das injeções.
Segundo os seus criadores, a utilização de um adenovírus diferente em reforço da primeira injeção deverá causar uma melhor resposta imunológica.
Por Andreia Martins - Repórter da RTP - -
PF investiga uso de aeronaves da FAB para tráfico de drogas
Foto: Divulgação/Força Aérea Brasileira |
A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (2) a Operação Quinta Coluna, com o objetivo de avançar nas investigações sobre uma “associação criminosa que se utilizou de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para remeter drogas para a Espanha”. De acordo com a PF, as investigações abrangem também a “lavagem de ativos” que teriam sido obtidos por meio dessa prática criminosa.
Em nota, a PF informa estar cumprindo 15 mandados de busca e apreensão, além de dois outros mandados que “restringem a comunicação dos investigados e a saída do Distrito Federal”. Ainda segundo a PF, foi determinado, pela Justiça Federal do Distrito Federal, o sequestro de imóveis e de veículos dos envolvidos nesse esquema criminoso.
“As investigações demonstram que, além do sargento preso na cidade de Sevilha, na Espanha, outras pessoas se associaram ao militar, de forma estável e permanente, para a prática do crime de tráfico ilícito de drogas, tendo sido apresentados à Justiça elementos que indicam pelo menos mais uma remessa de entorpecente para Espanha”, diz a nota da PF.
Sobre o crime de lavagem de dinheiro, as investigações apontam “diversas estratégias do grupo criminoso para ocultar os bens provenientes do tráfico de entorpecentes, especialmente a aquisição de veículos e imóveis com pagamentos de altos valores em espécie”.
Contatada pela Agência Brasil, a FAB informa já ter instaurado um inquérito policial militar para apurar o caso do sargento detido no aeroporto de Sevilha, na Espanha, em 25 de junho de 2019, e que este “foi concluído dentro do prazo”. “Os autos foram encaminhados para a Auditoria Militar competente, que enviou para o Ministério Público Militar, a quem coube oferecer a denúncia, estando a ação penal em curso, conforme determina o Código Processo Penal Militar”, informou a FAB por meio de seu Centro de Comunicação Social.
“A Força Aérea Brasileira e a Polícia Federal atuaram conjuntamente desde o início das investigações e, na data de hoje, militares apoiaram o cumprimento de diligências necessárias ao prosseguimento da investigação de crimes de competência daquela força policial”, complementa a nota enviada à Agência Brasil.
Edição: Aline Leal
Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil - Brasília
Na abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa, Rui destaca trabalho conjunto durante a pandemia
Fotos: Mateus Pereira/GOVBA |
Em seu discurso, Rui Costa destacou os desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus e o trabalho realizado, de forma conjunta, para combater a disseminação do vírus. “Que juntos possamos nos orgulhar pelo esforço realizado ao longo desses meses pelo Poder Executivo estadual, pelos executivos municipais e com muita ajuda do parlamento estadual para que a Bahia possa ser considerada referência nacional no combate à Covid-19. Graças ao esforço coletivo, a Bahia tem a segunda menor taxa de mortalidade pela Covid-19 do Brasil. Quero ressaltar e agradecer, em nome da população da Bahia, a todos os profissionais de saúde que estão nas unidades de atendimento e são essenciais para garantir plena assistência a quem precisou”, afirmou
O governador citou uma série de investimentos do Governo do Estado na área de saúde que, nos últimos seis anos, recebeu investimento de R$ 35,6 bilhões. Somente em 2020, foram aportados R$ 7 bilhões em obras, equipamentos e convênios para a saúde pública do estado. Entre os investimentos, a construção e entrega de 16 policlínicas que já estão em funcionamento e mais nove que serão entregues até o início do segundo mestre. “A Bahia é o estado do Brasil que mais investe em saúde pública. Desde 2015, a Bahia é o segundo estado com maior investimento público no país, mas na área de saúde podemos nos orgulhar de estar em primeiro lugar”, ressaltou Rui Costa.
Educação
A retomada das aulas também foi citada por Rui Costa em seu discurso e revelou a realização de um estudo elaborado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) para o retorno do ano letivo. De acordo com o governador, esse estudo será apresentado à União dos Municípios da Bahia (UPB) durante reunião na próxima sexta-feira (4), quando serão estabelecidos os parâmetros que devem embasar os critérios para retorno das aulas, com base em número de leitos ocupados e óbitos. Rui aproveitou para convidar os deputados da Comissão de Educação da Alba para que participem da reunião. “Vamos pactuar critérios para retorno das aulas e sabemos da extrema necessidade de uma solução para essa questão. Sempre afirmo que a educação transforma a vida do ser humano e vamos realizar todos os esforços para retomar o mais breve possível”.
Ainda na área de educação, o governador revelou que encaminhará à Assembleia Legislativa, ainda esta semana, um projeto de monitoria escolar que prevê a disponibilização de 52 mil bolsas no valor mensal de R$ 200 para que estudantes da rede estadual possam ajudar seus colegas de sala. Para ser um monitor, o estudante precisa ter média a partir de oito pontos em português e matemática e dará aula de reforço para outros colegas no contra turno ao horário de aula.
O governador Rui Costa encerrou a sua participação na cerimônia agradecendo ao ex-presidente da Alba, Nelson Leal, pela parceria e dedicação no período que esteve à frente da Casa, e estendeu o agradecimento a todos os parlamentares da Assembleia Legislativa. Antes disso, Rui já havia parabenizado Adolfo Menezes pela vitória na eleição e desejado sucesso nos próximos dois anos à frente da presidência.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
Deputados de Myanmar estão em prisão domiciliar
Foto: Bria Webb |
Centenas de deputados de Myanmar (antiga Birmânia) estão retidos em uma residência do governo na capital, um dia depois do golpe de Estado conduzido por militares e da detenção da líder do país, Aung San Suu Kyi.
De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), cerca de 400 deputados permanecem na residência governamental, impedidos de deixar o edifício, em Naypyidaw, capital de Myanmar.
Um dos deputados disse que o edifício continua cercado por militares e que há policiais dentro das instalações.
Segundo o parlamentar, que teme pela sua segurança e pediu anonimato, os políticos, a maioria da Liga Nacional para a Democracia (LND), o partido de Aung San Suu Kyi, passaram a noite sem conseguir dormir, com medo de serem presos. "Tivemos de ficar acordados e em alerta".
"Temos alimentos, mas não podemos sair das instalações, por causa dos soldados", disse também uma deputada à agência de notícias France-Presse (AFP).
As detenções e o golpe de Estado militar ocorreram no mesmo dia em que o Parlamento eleito se preparava para iniciar sua primeira sessão.
O partido de Aung San Suu Kyi pediu hoje sua libertação imediata, bem como dos políticos detidos, denunciando "uma mancha na história do Estado e do Tatmadaw", o Exército birmanês.
O Exército de Myanmar declarou nessa segunda-feira (1º) estado de emergência e assumiu o controle do país durante um ano, após a detenção da chefe do governo, Aung San Suu Kyi, do presidente do país, Win Myint, e de outros líderes governamentais.
Myanmar emergiu há apenas dez anos de um regime militar que estava no poder há quase meio século.
Para justificar o golpe de Estado, imediatamente condenado pela comunidade internacional, os militares asseguraram que as eleições legislativas de novembro passado foram marcadas por "enormes irregularidades", o que a Comissão Eleitoral nega.
Os militares evocaram ainda os poderes que lhes são atribuídos pela Constituição, redigida pelo Exército, permitindo-lhes assumir o controle do país em caso de emergência nacional.
O partido de Aung San Suu Kyi, que está no poder desde as eleições de 2015, venceu por larga maioria as eleições de novembro.
A vitória eleitoral de Suu Kyi, Prêmio Nobel da Paz 1991, demonstrou sua grande popularidade em Myanmar, apesar da má reputação internacional pelas políticas contra a minoria rohingya, a quem é negada a cidadania e o voto, entre outros direitos.
Por RTP - Naypyidaw (Myanmar)
Homem é conduzido e motocicleta é apreendida pela Polícia Militar em Itagibá por direção perigosa em via pública
Foto: Divulgação/Ascom/55ª CIPM |
Ao ser abordado, foi verificado que o autor era inabilitado para conduzir, e que o escapamento do veículo estava irregular, produzindo barulho estrondoso.
Conduzido: R. C. dos S., .20 anos. Morador da fazenda Serra Verde em Itagibá.
Veículo apreendido: Honda/CG 160/ FAN, preta, RCV 1A78.
O condutor foi conduzido à delegacia e o veículo foi apreendido.
“PMBA, uma força a serviço do cidadão”
Informações: Ascom/55ª CIPM
Mulher é presa pela Polícia Militar em Ipiaú por tráfico de entorpecentes.
Foto: Divulgação/Ascom/55ª CIPM |
Chegando no local, os policiais militares avistaram a suspeita na porta de um imóvel ao lado do açougue Shalom. A suspeita foi abordada, e com ela foram encontradas três buchas de maconha. No seu imóvel foram encontradas uma balança de precisão, entorpecentes e dinheiro.
A acusada foi conduzida e apresentada na Delegacia de Ipiaú, juntamente com o material apreendido.
Conduzida: D. L. S. A., Nasc: 15/02/1996
Materiais apreendidos: R$ 548,45 (quinhentos e quarenta e oito reais e quarenta e cinco centavos); 01 balança de precisão; 01 celular cor preta Samsung; 01 chave de casa; 378g de maconha; 52g de cocaína;
“PMBA, uma força a serviço do cidadão”
Informações: Ascom/55ª CIPM
Dupla é presa pela Polícia Militar em Ipiaú por tráfico de entorpecentes e descumprimento de medida judicial
Foto: Divulgação/Ascom/55ª CIPM |
Ao se aproximarem do local, os policiais militares visualizaram dois homens em atitude suspeita. Os suspeitos foram abordados, e foi constatado que um dos homens estava comprando droga com o outro, sendo encontrados dinheiro e entorpecentes.
Um dos suspeitos foi identificado com o pré nome de Caique, que tem diversas passagens na delegacia e estava com alvará de liberdade provisória com medidas cautelares da comarca de Feira de Santana. Desta forma, o acusado estava proibido de se ausentar da comarca sem autorização judicial.
Conduzidos: C. S. F., Nasc: 24/05/1994; Endereço: 3 travessa, Centro. G. N. De O., Nasc: 22/08/2001. Endereço: Rua Jequié l, Centro.
Materiais apreendidos: R$ 400,00 (quatrocentos reais); 12 pinos cheios de substância análoga a cocaína; 05 pinos vazios; 01 carteira de couro preta; 01 celular dourado; 66,8g de substância análoga a cocaína; 10g de substância análoga à maconha; 01 corrente cor prata.
Os infratores foram conduzidos e apresentados na Delegacia de Ipiaú, juntamente com o material apreendido.
“PMBA, uma força a serviço do cidadão”
Informações: Ascom/55ª CIPM
Em 1ª decisão, Lira rebaixa PT, favorece aliados e tira tucanos e Rede do comando da Câmara
Foto: Dida Sampaio/Estadão/Arthur Lira |
Além do cargo de presidente, a cúpula da Câmara é formada por outros seis postos —1ª e 2ª vices-presidências, 1ª, 2ª, 3ª e 4ª secretarias. Esse colegiado de sete deputados é responsável por todas as decisões administrativas da Câmara e também por algumas políticas, como o encaminhamento de representações contra deputados.
Em sua decisão, Lira adotou entendimento que, se mantido, rebaixa o PT do terceiro posto mais importante, a primeira-secretaria, para o último, a quarta-secretaria. Já PSDB e Rede, que também integravam bloco adversário a Lira, perdem os postos a que teriam direito (segunda e quarta secretarias).
“Primeiro ato de Arthur Lira foi dar um golpe na oposição para mandar na Mesa da Câmara. Violência contra a democracia. Mostrou que será um ditador a serviço de Bolsonaro”, escreveu em suas redes sociais a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
A retirada de adversários em prol de partidos aliados se deu porque Lira indeferiu o registro de candidatura do bloco adversário, de Baleia Rossi (MDB-SP), sob alegação de que o PT perdeu por seis minutos o prazo estipulado para registrar no sistema seu apoio a Baleia.
O PT contesta, afirmando que deficiência no sistema o impediu de cumprir o prazo.
Os seis cargos da Mesa são distribuídos de acordo com o tamanho de cada bloco. Sem o PT, o bloco de Baleia só terá direito à última vaga. O de Lira, às cinco primeiras —que devem ser distribuídas a partidos de seu bloco, formado majoritariamente pelo centrão.
Partidos da oposição e outros políticos prometem recorrer nesta terça-feira (2) ao STF (Supremo Tribunal Federal). A possibilidade de judicialização foi discutida em reunião na presidência do MDB, no início desta madrugada.
“Nós não aceitamos esse ato. Os partidos irão, conjuntamente, ao Supremo Tribunal Federal”, disse o líder do PSB na Câmara, Alessandro Molon (RJ), após o encontro dos deputados.
Segundo ele, os partidos que apoiaram a candidatura de Baleia Rossi ficaram sobressaltados com o ato “autoritário, antirregimental e ilegal” de Lira. “Se continuar neste caminho, [Lira] comprometerá a governabilidade da Casa e perderá qualquer condição de presidir esta Casa”, disse.
Líder do MDB, Isnaldo Bulhões (AL) afirmou que Lira fez um discurso exaltando a voz do Parlamento e, “em um ato autoritário”, anulou um bloco parlamentar e parte de uma eleição que foi acordada e discutida pelo colégio de líderes. “Isso é inadmissível.”
Após a confirmação da vitória, Lira fez um primeiro discurso pregando conciliação com adversários na disputa, mas com indiretas ao agora ex-presidente da Casa Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O deputado do PP disse que iniciava a presidência com humildade e prometeu absoluta dedicação ao cargo.
“Estou aqui de pé ao lado desta cadeira do presidente ainda vazia, fazendo esse discurso de pé em homenagem a todos os partidos dos que votaram e os que não votaram em mim”, disse. “Prometo respeitar como presidente as forças vivas desta Casa Legislativa.”
Lira afirmou que não se confunde com a cadeira de presidente e que jamais irá se confundir. “Sou um deputado igual a todos, não sou nem serei a cadeira que irei ocupar”, disse.
Ao longo da campanha, Lira acusou Maia de personalizar a presidência da Câmara.
No discurso, o novo presidente da Câmara pediu um minuto de silêncio às vítimas de Covid-19 no país e defendeu a democracia como uma construção política. “A Câmara é e sempre foi a espinha dorsal do regime democrático.”
Lira afirmou que o presidente deve ter neutralidade no cargo e olhar para todos os lados do plenário.
“A arquitetura desta Casa é clara. Tudo aqui deve ser coletivo, a direção deve ser coletiva”, ressaltou o novo presidente, que destacou que os Poderes devem atuar com harmonia sem abrir mão da independência.
Ele disse ainda que não cabe ao presidente estabelecer as prioridades dos projetos, e sim aos deputados e à sociedade. “Tenho opiniões, mas, como presidente da Câmara, minha opinião deve refletir a dos demais.”
O novo presidente também fez um aceno ao rival derrotado Baleia, a quem chamou de amigo talentoso e líder habilidoso, e afirmou que, encerrada a disputa, todos voltam a ser representantes do povo brasileiro.
Também fez elogios a Maia, sobre quem disse ter discordâncias, mas também pontos em comum.
Danielle Brant , Julia Chaib , Ranier Bragon , Thiago Resende e Gustavo Uribe
Folhapress
Com apoio de Bolsonaro, Arthur Lira é eleito presidente da Câmara
Foto: Agência Câmara/ O novo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) |
Em uma campanha marcada por interferência do Palácio do Planalto, com a promessa de emendas e oferta de cargos no governo em troca de votos, o deputado Arthur Lira (PP-AL), 51, líder do centrão, foi eleito nesta segunda-feira (1º) presidente da Câmara para um mandato de dois anos.
O resultado representa também a vitória do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o agora ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), que apostou em Baleia Rossi (MDB-SP) para tentar impedir a influência do governo no Congresso.
Lira recebeu 302 votos, o que foi suficiente para vencer a eleição já no primeiro turno —eram necessários a maioria dos deputados presentes. Baleia teve 145 votos.
Além da experiência do terceiro mandato e da fama de cumpridor de palavras, o alagoano contou com a decisiva ajuda da máquina pública para derrotar Baleia.
Um dos principais trunfos foi a promessa de emendas a deputados em troca de votos em Lira. O Executivo abriu o cadastro para inscrição de municípios em programas federais que terão verbas carimbadas por parlamentares.
Segundo as informações do governo, já foram cadastrados os pedidos de cerca de 600 municípios, que registraram demandas que giram em torno de R$ 650 milhões. Eles são relativos aos ministérios do Desenvolvimento Regional, do Turismo e da Agricultura.
Apesar da promessa, o dinheiro ainda precisa da aprovação do Orçamento ou de um projeto que abra crédito extra.
Além da promessa de emendas, o governo também acenou com cargos e até com a recriação de ministérios para acomodar indicados do centrão. Na sexta-feira (29), o próprio Bolsonaro afirmou que pretendia reconstituir os ministérios da Cultura, do Esporte e da Pesca.
A decisão, porém, estava condicionada à vitória de Lira na Câmara e de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) no Senado. No sábado (30), Bolsonaro negou o que tinha dito um dia antes.
A aproximação de Lira com Bolsonaro se deu em um momento crítico do governo, em abril do ano passado, quando o presidente viu crescer o número de pedidos de impeachment após insuflar manifestações contra o Congresso e o STF (Supremo Tribunal Federal).
Para se blindar, Bolsonaro recorreu a partidos do centrão, negociando cargos em troca da formação de uma base informal na Câmara. Na época, Lira chegou a gravar um vídeo ao lado do presidente.
Em setembro, antes das eleições municipais, Lira levou a corrida eleitoral para o plenário da Câmara, que realizava votações remotas. Rompendo acordo firmado em fevereiro com o grupo de Maia, o líder do centrão pressionou pela instalação da Comissão Mista de Orçamento, a ser presidida por uma aliada, a deputada Flávia Arruda (PL-DF).
Pelo acordo de fevereiro, o comando do colegiado seria exercido por um aliado de Maia, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) —que, depois, bandearia para o lado de Lira.
Ao longo de sua campanha, formalizada no início de dezembro, Lira conseguiu atrair ex-aliados de Maia, como Marcelo Ramos (PL-AM) e Marcos Pereira (Republicanos-SP), apontados como potenciais nomes a serem escolhidos pelo então presidente da Câmara para sucedê-lo.
A plataforma de campanha de Lira girou em torno da promessa de uma Câmara “independente e harmônica”. “Nossa candidatura é a opção de quem acredita que política é feita de compromisso e palavra”, afirmou em uma rede social, em janeiro.
O candidato de Bolsonaro, no entanto, já deu sinais de que a harmonia que busca com o Executivo pode se traduzir em uma blindagem do presidente. Também em uma rede social, afirmou que “ninguém pode se comprometer ou torcer por um impeachment”.
“Ele é um remédio institucional amargo. E é fruto de uma conjunção de fatores e não uma decisão unilateral do presidente da Câmara”, escreveu.
Lira também demonstrou resistência em criar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar a condução do governo na pandemia de Covid-19.
Fora da Câmara, o novo presidente da Câmara é alvo de investigações. Em novembro, a Primeira Turma do STF formou maioria para manter Lira como réu acusado de corrupção passiva no processo em que é investigado por receber R$ 106 mil em propina. O julgamento foi suspenso.
Por causa disso, Lira não poderá assumir a Presidência da República em caso de ausência de Bolsonaro e do vice, Hamilton Mourão (PRTB). Em 2016, o STF decidiu que réus não podem ocupar o cargo.
O Ministério Público de Alagoas apresentou denúncia por suspeita de participação do parlamentar em um esquema de desvio de dinheiro da Assembleia Legislativa de Alagoas, no que foi chamado de Operação Taturana.
O líder do centrão também foi acusado de agressão física e ameaças por sua ex-mulher.
Em 2006, Jullyene Lins apresentou queixa por lesão corporal contra o então deputado estadual à Polícia Civil. Ela afirmou no depoimento que, após ficar sabendo que ela estava se relacionando com outro homem, depois da separação, Lira foi até sua residência e a agrediu com tapas, chutes, pancadas e “arrastada pelos cabelos, tendo sido muito chutada no chão”.
Jullyene anexou fotos das lesões ao processo e o caso foi parar no STF. Depois, porém, Julyenne mudou a versão da história, assim como todas as testemunhas, e disse que fez a denúncia “por vingança”. Em 2015, Lira foi inocentado do caso.
À reportagem Julyenne disse que o deputado a pressionou e a ameaçou para que ela mudasse o depoimento que fez à Justiça.
A assessoria do deputado diz que “os processos que, de fato, vieram a julgamento contra o deputado foram arquivados e os próximos devem ter o mesmo desfecho devido a suas inconsistências. No STF, em relação à Lava Jato, três foram arquivados”.
No caso da Operação Taturana, disse que a decisão que absolveu o deputado indica que a acusação, mesmo advertida pelo STF e Receita Federal, manteve irregularidades e ilegalidades na apuração e condução do processo.
Sobre as denúncias de sua ex-mulher, disse que “a própria Folha de S.Paulo conhece os resultados em favor do deputado e persiste em acusações requentadas, agredindo e desrespeitando sua família”. Disse que a nomeação de sua equipe é transparente e pode ser consultada inclusive pela internet. Sobre a posse de arma, “trata-se de renovação de registro da arma, que seria destinada a um terceiro”, respondeu.
Danielle Brant/Ranier Bragon/Julia Chaib/Gustavo Uribe/Raquel Lopes/Folhapress
Ipiaú: Idosos a partir de 90 anos serão vacinados a partir desta terça-feira contra a covid-19.
A Secretaria Municipal de Saúde informa que começa nesta terça-feira, 2 de fevereiro, a vacinação de idosos a partir de 90 anos, contra a covid-19 em Ipiaú. A aplicação, no horário das 08 às 13 horas, ocorrerá em sistema drive-thru com pontos no Estádio Pedro Caetano e no Bairro Aparecida, em frente à Igreja de Nossa senhora Aparecida. Todos os idosos a serem imunizados deverão levar o Cartão do SUS, CPF, Cartão de Vacinação, comprovante de residência ou Cartão Família.
Os idosos acamados ou que tenha problema de locomoção serão vacinados em casa. Para isso é necessário que alguém, responsável por eles, procure a Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima do domicilio e faça a solicitação. A expectativa é de que até a próxima sexta-feira, 5, sejam vacinados 220 idosos. Até então a Secretaria vinha imunizando os profissionais de saúde e os idosos asilados em abrigos.
José Américo Castro/Prefeitura de Ipiaú/ Dircom
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 01 de fevereiro, tivemos quatro (04) novos casos de coronavirus
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 01 de fevereiro, tivemos 8.269 casos registrados como suspeitos, sendo 2.383 casos confirmados, dentre estes, são 2.308 pessoas RECUPERADAS, 20 estão em isolamento social, 07 estão internadas e 40 foram a óbito. 5.838 casos foram descartados e 43 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 27 casos ativos.
Obs: Dados da testagem dos profissionais e alunos das Escolas Estaduais foram contabilizados neste boletim em 03/07.
O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Adolfo Menezes é eleito presidente da Assembleia; veja composição da Mesa
Foto: Divulgação/Al-BA |
Veja, abaixo, como ficou a composição da Mesa Diretora:
Adolfo Menezes (PSD) – Presidente;
Paulo Rangel (PT) – primeiro vice-presidente;
Marcelinho Veiga (PSB) – segundo vice-presidente;
Bobô (PCdoB) – terceiro vice-presidente;
Paulo Câmara (PSDB) – quarto vice-presidente.
Junior Muniz (PP) – primeiro secretário;
Alan Sanches (DEM) – segundo secretário;
Soldado Prisco (PSC) – terceiro secretário;
Neusa Cadore (PT) – quarta secretária.
No seu discurso de posse, Adolfo se solidarizou com os baianos mortos pela Covid-19 e ressaltou o início da vacinação.
O novo comandante da AL-BA ressaltou ainda a “demonstração de maturidade política” com a construção da aliança pelo seu nome. “A disputa política é inerente ao Poder Legislativo — por excelência uma Casa de contrários–, mas o acordo político legítimo, transparente, lhe é superior, pois a negociação é a própria essência do parlamento”.
Alexandre Galvão
Bahia registra 1.128 casos de Covid-19 nas últimas 24h; total de mortes é de 10.136
Foto: Divulgação/ Os casos confirmados de Covid-19 ocorreram em 417 municípios baianos |
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 1.128 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,2%) e 1.755 recuperados (+0,3%). De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), dos 589.234 casos confirmados desde o início da pandemia, 566.926 são considerados recuperados, 12.172 encontram-se ativos e 10.136 pessoas foram a óbito. A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e mortes relacionadas ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.
Ainda segundo a Sesab, os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (21,87%). As cidades com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (11.859,98), Itororó (10.136,39), Itabuna (9.337,64), Muniz Ferreira (9.229,32) e Conceição do Coité (8.959,35).
O boletim epidemiológico da secretaria contabiliza ainda 975.015 casos descartados e 135.778 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda-feira (1).
Ao todo, na Bahia, 40.050 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 39 óbitos que ocorreram em diversas datas. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
Com apoio de Bolsonaro e Alcolumbre, Rodrigo Pacheco é eleito presidente do Senado
Foto: Roque de Sá/Agência Senado |
O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), 44, venceu nesta segunda-feira (1º) a eleição para a presidência do Senado, casa legislativa que vai comandar pelos próximos dois anos.
Pacheco vai suceder Davi Alcolumbre (DEM-AP), seu padrinho político nessa disputa, que se engajou completamente na articulação por apoio e votos. Pacheco também era o candidato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O senador mineiro obteve um total de 57 votos na disputa, acima dos 41 necessários para se tornar presidente da Casa —o que corresponde à maioria absoluta dos votos.
Sua concorrente mais direta na disputa, Simone Tebet (MDB-MS) perdeu força na reta final da campanha, principalmente após o racha em sua bancada o MDB. Terminou a eleição com 21 votos.
A disputa começou com outros três candidatos: Major Olímpio (PSL-SP), Lasier Martins (Podemos-RS) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO). Os três, porém, desistiram às vésperas da votação e anunciaram apoio a Tebet.
“Não haverá nenhum tipo de influência externa capaz de influenciar a vontade livre e autônoma dos senadores. A busca do consenso haverá de ser uma tônica, mas temos instrumentos fortes da democracia para extrair uma conclusão”, afirmou Pacheco em discurso antes da votação.
No discurso, ele também prometeu que a pauta de votações do Senado será debatida com os líderes da Casa e buscar a “pacificação” entre os senadores e com os demais poderes.
Pacheco disse que, se eleito, iniciará uma negociação com o Ministério da Economia para conciliar a ampliação da assistência social com o teto de gastos —regra que impede o crescimento das despesas públicas acima da inflação. A equipe econômica quer evitar uma prorrogação do auxílio emergencial que tenha grande impacto nas contas públicas.
O senador mineiro está em seu primeiro mandato no Senado, após quatro anos como deputado federal.
O então líder da bancada do DEM se tornou o nome de Alcolumbre na disputa, após o próprio ser impedido de disputar a reeleição. O ex-presidente do Senado tinha certeza da sua recondução, tanto que articulou com antecedência o apoio de muitos partidos.
No entanto, foi surpreendido em dezembro com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que barrou a reeleição dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, em uma mesma legislatura.
Alcolumbre chegou a trabalhar com outros nomes, mas que foram perdendo força ou recusaram entrar na disputa. Rodrigo Pacheco então se mostrou a melhor opção.
Nas vésperas do Natal, o então presidente do Senado levou seu apadrinhado para receber a benção de Bolsonaro, em um almoço no Palácio do Alvorada. Publicamente, Bolsonaro afirmou algumas semanas depois que sentia “simpatia” pelo senador por Minas Gerais.
Pacheco herdou então parte das articulações de Alcolumbre e chegou no dia da votação como grande favorito. Sua candidatura recebeu o apoio de 10 bancadas no Senado —DEM, PDT, PL, PP, PROS, PSC, PSD, PT, Rede e Republicanos.
O grande apoio obtido foi fruto de uma estratégia agressiva do grupo de Alcolumbre, que almejou fechar o máximo de alianças enquanto os partidos rivais ainda discutiam nomes para a disputa.
O então presidente do Senado ainda contava com o aval do Planalto para negociar cargos e a liberação de recursos.
Além dos apoios de partidos, o grupo conseguiu “traições” em bancadas que inicialmente estariam completamente com sua principal rival. O golpe fatal foi conseguir rachar a bancada do próprio MDB, forçando a senadora de Mato Grosso do Sul a concorrer como avulsa.
O MDB pretendia se recuperar da derrota em 2019 e anunciou que estaria unido em torno de uma única candidatura. Simone Tebet foi confirmada no dia 12 de janeiro, após os outros três pré-candidatos fracassarem em obter apoio de outras bancadas.
Estavam na disputa o líder da bancada, Eduardo Braga (MDB-AM) e os líderes do governo Bolsonaro no Senado e no Congresso, respectivamente Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e Eduardo Gomes (MDB-TO).
Alguns membros da bancada, no entanto, manifestavam reservas com Simone Tebet. Quando o apoio prometido a ela de outras bancadas não se concretizou, cresceu a pressão para que desistisse da candidatura. O argumento era que, como a derrota parecia certa, seria melhor compor com os rivais para obter espaço na Mesa Diretora.
Faltando menos de uma semana para a eleição, Alcolumbre fez uma grande ofensiva para barrar a candidatura do MDB. Em reunião com Braga, ofereceu à bancada a primeira vice-presidência da Casa, a Segunda Secretaria da Mesa Diretora e o comando de duas comissões, em troca da adesão à candidatura de Rodrigo Pacheco.
Mesmo antes do encerramento das negociações, Tebet viu que havia perdido o apoio de sua bancada e lançou sua candidatura como avulsa. A senadora contava apenas com o apoio da bancada do Podemos, que conta com nove senadores – embora dois, Romário (Podemos-RJ) e Marcos do Val (Podemos-ES) já manifestavam apoio a Pacheco – Cidadania (com 3 senadores), PSL (com 2 votos) e parte das bancadas do PSDB e do MDB.
Em discurso, antes do resultado da eleição, Tebet criticou a interferência do governo na disputa. Ao distribuir emendas e cargos públicos, aliados de Bolsonaro impulsionaram a candidatura de Pacheco.
“Independência não para fazer oposição, mas para que possamos exercer o nosso poder constitucional de legislar e fiscalizar os demais poderes. Legislar visando o interesse público. Fiscalizar para que sejamos freio e contrapeso a qualquer tentativa de abuso de poder vindo de quem quer que seja, seja qual for o governo, seja qual for o poder”, afirmou.
O uso da máquina pública também foi contestado por Martins, Olímpio e Kajuru, que, antes de desistirem das candidaturas, discursaram no plenário.
Senadores avaliam que a vitória de Pacheco representa uma grande demonstração de força de Alcolumbre, que conseguiu o improvável de vencer a disputa e colocando na presidência o representande de uma bancada com apenas cinco parlamentares.
Parlamentares também acreditam que Pacheco deve manter um posicionamento político parecido com o de Alcolumbre, evitando embates com o Palácio do Planalto e abrindo espaço para o avanço de pautas prioritárias na área econômica.
O senador, de perfil liberal, votou alinhado com o governo nas matérias econômicas, mas contrariou nas pautas de costume. Foi a favor, por exemplo, do decreto legislativo que derrubou os efeitos de um decreto presidencial que flexibilizou o porte de armas.
Durante a campanha, contrariando o governo, defendeu a prorrogação do auxílio emergencial, mesmo que significasse furar o teto de gastos, como afirmou em entrevista à Folha.
Por outro lado, evitou fazer críticas à condução do governo no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
Em um aceno ao Planalto, sinalizou que não deve avançar no Conselho de Ética as denúncias contra o filho mais velho do presidente, Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), por conta do caso das rachadinhas. Pacheco defende que o conselho não deve analisar casos anteriores ao mandato dos parlmentares.
Em relação ao MDB, trata-se da segunda derrota seguida do partido que detém regularmente a maior bancada do Senado – atualmente conta com 15 senadores.
Em 2019, a sigla rachou após disputa interna que terminou com o apoio ao nome de Renan Calheiros (MDB-AL). Sem aceitar o resultado, Simone Tebet lançou sua candidatura como avulsa e depois articulou para a vitória de Alcolumbre.
Dois anos mais tarde, o partido buscava resgatar a regra da proporcionalidade, que reserva a presidência para a maior bancada da Casa. No entanto, sem conseguir fazer decolar a candidatura, o partido preferiu negociar para evitar sair de mãos vazias da eleição.
O movimento é visto como um rebaixamento do partido, que dominou o Senado em praticamente todo o período da Nova República —essa é apenas a terceira vez que não vai presidir a Casa. O próprio Calheiros vociferou em um grupo interno de WhatsApp, afirmando que o partido desistiu da luta por “carguinhos”.
Renato Machado/Thiago Resende/Folhapress
Senador Rodrigo Pacheco é o novo presidente do Senado
Resultado da apuração da eleição do Senado Federal: Senador Rodrigo Pacheco Dem MG; 57 votos
Senadora Simone Tebet: 21 Votos.
Votaram 78 Senadores.
Caminhoneiros: Infraestrutura e PRF informam que rodovias têm fluxo livre de veículos
Foto: Nilton Fukuda/Estadão |
O Ministério da Infraestrutura e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgaram comunicado no qual informam que, às 6h desta segunda-feira, 1º, todas as rodovias federais, concedidas ou sob gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), encontram-se com o livre fluxo de veículos, não havendo nenhum ponto de retenção total ou parcial.
Lideranças dos caminhoneiros autônomos, transportadores de cargas, convocaram motoristas para uma paralisação a partir desta segunda-feira. Entre outras reivindicações, os caminhoneiros querem redução de cobrança de PIS/Cofins sobre o óleo diesel, o aumento e cumprimento da tabela do piso mínimo do frete, estabelecido em 2018 após a paralisação de 11 dias, modificação da redação do projeto 4199/2020, o BR do Mar, sobre cabotagem, aposentadoria especial para o setor, um marco regulatório do transporte, entre outros pedidos.
No domingo, 31, um áudio de uma conversa entre o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, Freitas e uma liderança local de caminhoneiros, circulou em grupos de Whatsapp, no qual o ministro afirma não ter possibilidade de atender alguns dos principais pedidos do segmento. Tarcísio de Freitas confirmou ao Estadão a autenticidade do áudio e confirmou que a conversa ocorreu no sábado, 30, mas disse que se tratava, apenas, de esclarecer o papel do governo em cada demanda, o que é possível fazer e o que não é.
O Ministério da Infraestrutura informa, ainda, que boletins sobre o fluxo de veículos serão atualizados periodicamente e “estão baseados em informações do centro de controle da Polícia Rodoviária Federal”.
Estadão Conteúdo
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