Bahia registra 64 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas; total de óbitos chega a 10.674
Neste sábado (13), o boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) sobre a Covid-19 registrou 64 óbitos. Apesar das mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados hoje. O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 10.674, o que representa uma letalidade de 1,70%.
Na última semana, os números demonstraram uma tendência de crescimento dos óbitos e de quadros clínicos mais graves, o que tem ampliado a taxa de ocupação nas UTIs. Neste cenário, o Governo da Bahia abriu novos leitos de terapia intensiva nos municípios de Camaçari, Seabra e Barra nos últimos dias e estão previstas ampliações nas cidades de Ilhéus e Porto Seguro, em um esforço para reduzir a pressão na rede assistencial.
A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.587 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,6) e 3.182 recuperados (+0,5%). Dos 627.265 casos confirmados desde o início da pandemia, 601.598 são considerados recuperados e 14.993 encontram-se ativos
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.003.136 casos descartados e 146.373 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste sábado (13). Na Bahia, 41.228 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Vacinação
Com 372.098 vacinados contra o coronavírus (Covid-19) até as 15 horas deste sábado (13), a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.
Impeachment: Trump é absolvido em julgamento no Senado
Após quatro dias de audiências, maioria dos republicanos votou a favor do ex-presidente, acusado de incitar invasão do Capitólio
US SENATE TV VIA REUTERS - 13.2.2021 |
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, foi absolvido em seu segundo processo de impeachment no Senado do país em uma votação apertada neste sábado (13). Como era esperado, a maioria dos senadores republicanos votou pela absolvição. Ele era acusado de ter incitado a invasão ao Capitólio, sede do Congresso, em 6 de janeiro.
Votaram a favor da condenação do ex-presidente todos os 50 democratas e apenas 7 republicanos. Eram necessários 17 votos do partido para que a maioria absoluta de dois terços necessária à condenação fossem atingida. Ainda que a margem desfavorável a Trump fosse maior do que em outras votações, os 43 votos a favor dele foram mais do que suficientes.
Foi a segunda vez que Trump foi absolvido em um julgamento de impeachment em pouco mais de um ano. No primeiro processo, encerrado em 5 de fevereiro de 2020, ele era acusado de abuso de poder ao pedir ao governo da Ucrânia que conseguisse evidências de corrupção contra adversários políticos. Ele condicionou a liberação de uma verba de auxílio militar a essa ajuda.
Dia de reviravoltas
No sábado, quinto dia do julgamento, o processo teve algumas reviravoltas. Logo no início do dia, a equipe de acusação pediu para incluir testemunhas no processo. O objetivo era incluir o depoimento da congressista republicana Jaime Herrera Beutler, relatando uma conversa que Trump teve por telefone com o líder do partido na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, no dia da invasão ao Capitólio, 6 de janeiro.
Durante a invasão, McCarthy ligou para Trump, pedindo que ele ordenasse que os invasores saíssem do Capitólio. De início, o então presidente chegou a dizer que os manifestantes não seriam seus apoiadores, mas sim membros de grupos de esquerda, como os antifas.
O representante, então, falou: "não, esse é o seu pessoal". E Trump respondeu: "bom, Kevin, acho então que essas pessoas estão mais revoltadas com a eleição do que você". Os dois republicanos teriam trocado ofensas em seguida.
O parlamentar descreveu a conversa a diversos colegas, incluindo Beutler, que anotou tudo o que ouviu. Além dela, outros membros do partido confirmaram o relato para a emissora norte-americana, mas sem divulgar suas identidades.
Após quatro dias de audiências, o Senado dos EUA deve votar o futuro político do ex-presidente Donald Trump em uma votação neste sábado (13), exatamente um mês após o impeachment ser aprovado pela Câmara dos Representantes, quando ele ainda estava no cargo. Os senadores devem se reunir às 10h (meio-dia no horário de Brasília) e a votação pode começar às 15h (17h em Brasília) Por R7.com
Fiocruz envasa primeiro lote da vacina Oxford/AstraZeneca produzida no Brasil
Foto: Divulgação/Bio-Manguinhos/Fiocruz |
A Fiocruz é a responsável no Brasil pela produção da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca.
O diretor do Instituto, Maurício Zuma, explicou que o processou começou na segunda-feira (9), com o início do descongelamento do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), e que na sexta-feira começou a formulação do lote que será envasado neste sábado (13).
De acordo com a Agência Brasil, serão processadas cerca de 400 mil doses de pré-validação, para garantir que o processo esteja totalmente adequado para a produção da vacina, que seguirão para o controle de qualidade interno do instituto.
O insumo faz parte do lote com 90 litros de IFA recebido pela Bio-Manguinhos/Fiocruz há uma semana, e que são suficientes para a produção de 2,8 milhões de doses. Ainda estão previstas mais duas remessas de IFA em fevereiro, do total de 15 milhões a serem recebidos ainda este mês.
Depois de envasadas as vacinas seguem para o setor de controle de qualidade interno da Bio-Manguinhos, onde uma análise minuciosa deve garantir a sua integridade e segurança. A Fiocruz informou que vai escalonar a produção ao longo dos primeiros meses para manter a meta de 100,4 milhões de doses até julho deste ano.
No segundo semestre não será mais necessária a importação do IFA, que passará a ser produzido em Bio-Manguinhos, após a conclusão da transferência de tecnologia.
A previsão é de que de agosto a dezembro sejam produzidas mais 110 milhões de doses inteiramente na instituição, garantindo autonomia para o país e continuidade da vacinação para toda a população brasileira.
Por: Bahia noticias
Dia Mundial do Rádio é celebrado neste sábado
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil |
Em todo país, circulam ondas eletromagnéticas que transmitem informações importantes para a garantia de direitos e para a democracia. Tais ondas são decodificadas por pequenas caixas que podem funcionar apenas com pilhas. De tão relevantes, essas caixas têm, a elas, um dia que foi mundialmente reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco): o Dia Mundial do Rádio, comemorado neste sábado, 13 de fevereiro.
O potencial comunicativo do rádio já foi comprovado em vários momentos ao longo da história. Em um deles, ocorrido em outubro de 1938, milhares de norte-americanos entraram em pânico ao ouvirem, na rádio CBS, o ator Orson Welles alertando sobre uma suposta invasão de marcianos.
Tratava-se apenas de um programa de teleteatro, uma versão radiofônica do livro A Guerra dos Mundos, de H.G Wells. Ao se dar conta do alvoroço entre a população, a emissora teve de interromper o programa para esclarecer o fato aos ouvintes que não haviam assistido a parte inicial da transmissão.
O mais democrático
O jornalista Valter Lima comanda, desde 1986, o programa Revista Brasil, da Rádio Nacional - Marcello Casal Jr/Agência Brasil |
“O rádio é, sem dúvida, o mais democrático de todos os meios de comunicação. Para desfrutar dele, não há necessidade de pagar internet, nem de ter energia elétrica. Basta ter pilha ou uma bateria”, argumenta o jornalista Valter Lima, âncora, desde 1986, de um dos programas radiofônicos mais longevos do Brasil: o Revista Brasil, da Rádio Nacional, veículo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
O aspecto democrático que compõe a essência do rádio é também corroborado pela Unesco que instituiu a data de hoje, 13 de fevereiro, como o Dia Mundial do Rádio.
“A estratégia da Unesco é a de fortalecer o rádio, que é o veículo mais essencial, principalmente nos muitos países onde, seja por conflitos, catástrofes ou por falta de estrutura, não há internet nem energia elétrica acessível para a população. Nesses casos é o rádio que consegue localizar e salvar vidas, justamente por conta da possibilidade de depender apenas de pilha para ser usado”, disse à Agência Brasil o coordenador de comunicação e informação da Unesco no Brasil, Adauto Cândido Soares.
Violência contra radialistas
Adauto Soares acrescenta que o interesse da Unesco em trabalhar neste campo da comunicação está relacionado à visão de que o acesso à informação é parte integrante do direito à comunicação. “Até porque, sabemos, quando um país tem sua democracia atacada, é o direito à comunicação o primeiro a ser silenciado.”
Segundo o coordenador da Unesco, que desenvolve também um trabalho de denúncia de violações de direitos humanos contra jornalistas, os radialistas são as maiores vítimas desse e de outros tipos de violação.
“De um total de 56 jornalistas assassinados em todo o mundo em 2019, 34% atuavam no rádio; 25% em TV; 21% em mídia online; 13% em mídia impressa e 7% em plataformas mistas. Desse total, três mortes ocorreram no Brasil”, disse, citando números do levantamento Protect Journalists, Protect the Truth, publicado pela Unesco em 2020.
Novas tecnologias
A criatividade é uma das características que sempre acompanharam o rádio. Com a chegada de novas tecnologias, em especial, as ligadas à tecnologia da informação, o rádio manteve seu aspecto inovador e continua a se reinventar.
Presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Flávio Lara Resende lembra que muito se falou sobre a morte do rádio, com a chegada da TV. “Foi quando o rádio perdeu espaço. Mas não perdeu importância”, disse.
“Se perdeu alguma importância após a chegada da TV, depois voltou a ganhar [importância] quando apareceram novas plataformas, e ele se reinventou, apresentando programações segmentadas, canais específicos de jornalismo herdados, influenciados e influenciadores da TV”, disse o presidente da Abert.
Rádio Nacional lança perfil na plataforma Spotify. Listas foram criadas com curadoria de radialistas das emissoras da EBC - Marcello Casal Jr/Agência Brasil |
“Hoje, com a internet, ouve-se a notícia radiofônica e vê-se os jornalistas que fazem a notícia. O rádio continua a ter grande importância e está aumentando cada vez mais, reinventando-se diariamente”, acrescentou.
Diante da necessidade de se reinventar constantemente, a Rádio Nacional lançou recentemente (no dia 10 de fevereiro, em meio às celebrações pelo Dia Mundial do Rádio) seu perfil na plataforma Spotify no qual o público pode ouvir – onde e quando quiser – “o melhor da música brasileira”. Para acessar o serviço, basta acessar as playlists “É Nacional no Spotify”.
Estatísticas
O Brasil registra 5,1 mil rádios comerciais, 700 educativas, 458 rádios públicas e 4,6 mil comunitárias, segundo o Ministério das Comunicações - Marcello Casal Jr/Agência Brasil |
De acordo com o Ministério das Comunicações há, no Brasil, cerca de 5,1 mil rádios comerciais (3.499 na banda FM; e 1325 nas bandas AM, entre ondas médias, curtas e tropicais). Há, ainda, cerca de 700 rádios educativas; 458 rádios públicas; e 4.634 rádios comunitárias.
Na pesquisa Inside Radio, na qual são apresentados aspectos relativos a comportamento e hábitos de ouvintes de rádio, a Kantar Ibope Media constatou que o rádio é ouvido por 78% da população nas 13 regiões metropolitanas pesquisadas. Além disso, três a cada cinco ouvintes escutam rádio todos os dias. E, em média, cada ouvinte passa cerca de 4h41m por dia ouvindo rádio.
O levantamento avalia também questões relativas à adaptação do rádio à web, bem como novas formas de consumo de áudio, como podcasts e conteúdo on demand.
De acordo com a pesquisa, 81% dos ouvintes escutam rádio por meio de rádio comum; 23% pelo celular; 3% pelo computador; e 4% por meio de outros equipamentos, como tablets.
O crescimento que vem sendo observado na audiência via web demonstra, segundo a Kantar, “a grande capacidade de adaptação do rádio”. Segundo a pesquisa, 9% da população que vive nas 13 regiões metropolitanas pesquisadas ouviram rádio web nos últimos dias. O percentual é 38% maior do que o registrado no mesmo período de 2019.
Em um ano (entre 2019 e 2020), o tempo médio diário dedicado ao rádio via web aumentou em 15 minutos, passando de 2h40 para 2h55, diz a pesquisa. Além disso, 16% dos ouvintes pesquisados escutam rádio enquanto acessam a internet.
Os podcasts também têm ganhado popularidade. Entre os ouvintes de rádio que acessaram a internet durante a pandemia, 24% ouviram podcasts; 10% aumentaram o uso de podcasts; e 7% ouviram um podcast pela primeira vez.
As chamadas lives também registraram aumento de audiência durante a pandemia, com 75% dos entrevistados dizendo ter começado a assistir lives de shows a partir do início das medidas de isolamento social impostas pela pandemia de covid-19. Ainda segundo o levantamento da Kantar, 75% dos ouvintes de rádio disseram ouvir rádio "com a mesma intensidade, ou até mais", após as medidas e 17% disseram ouvir "muito mais" rádio após o isolamento.
Preocupação
Participação dos ouvintes é a essência do rádio, segundo o radialista da EBC Valter Lima.- Marcello Casal Jr/Agência Brasil |
A associação do rádio com novas tecnologias, no entanto, deve ser vista com cautela, para não acabar inviabilizando o formato tradicional desse tão importante veículo. “Emissoras de rádio hoje são em rede, mas a do interior, com outra realidade, não tem essa capacidade de recurso para investimento, como as grandes redes estão fazendo, em especial, quando transformam rádio em uma nova espécie de televisão”, alerta o jornalista Valter Lima.
Segundo ele, ao condicionar o rádio à necessidade de contratação de serviços como o de internet, perde-se exatamente o aspecto democrático que esse veículo sempre teve. “Uma coisa que achatou o desenvolvimento do rádio, infelizmente, foi o fato de ele estar nas mãos de grupos poderosos que possuem também emissoras de televisão [e, em alguns casos, vendem também serviços de internet]. Isso causa um grande desequilíbrio porque, enquanto as TVs estão com equipamentos cada vez mais modernos, há, no interior do Brasil, muitas rádios ainda operando com equipamentos que já até deixaram de ser fabricados”, acrescenta.
Rádios comunitárias
O radialista destaca também o importante papel que as emissoras de rádio comunitárias têm para as regiões “ainda que pequenas” às quais prestam o serviço. Segundo ele, pela proximidade que têm com suas comunidades, essas rádios estão muito mais “antenadas”, com as necessidades locais, do que os grandes grupos de radiodifusão.
Entre os muitos desafios das rádios comunitárias, Valter Lima destaca a necessidade de elas saírem das amarras burocráticas impostas pela legislação.
“É por causa disso que essas rádios, com serviços tão importantes para suas comunidades, não conseguem ir além daquele pedaço tão pequeno. Há também as dificuldades para conseguirem lucros mínimos, de forma a poderem investir e evoluir”, disse o jornalista.
Programas inteligentes
Valter Lima lembra que toda emissora de rádio precisa de ouvintes, e que, para alcançá-los, sempre teve de recorrer a programas inteligentes, criativos e, sobretudo, participativos.
“O conceito de rádio não é o de ser apenas uma caixinha para ser ouvida quando ligada. Rádio precisa ter participação. Precisa ser um espaço para o público dar a sua opinião aos chamados ‘formadores de opinião’. A TV até dá algum espaço para isso, mas nada se compara ao rádio.”
Lara Resende, da Abert, também vê, na interatividade do rádio, um de seus grandes méritos. “A fidelização do ouvinte de rádio é muito interessante porque ele passa a achar que faz parte do programa. Hoje, inúmeras plataformas permitem comentários. Com isso, o rádio ficou ainda mais participativo”, disse.
Tempo real
Um outro aspecto acompanhou o rádio ao longo de sua história: a rapidez com que a notícia é dada, quase que simultaneamente ao fato noticiado. Anos depois, com a ajuda de equipamentos tecnológicos como celulares e internet móvel, outros veículos ganharam velocidade e deram a esse novo tipo de jornalismo veloz o nome de tempo real.
“O rádio sempre foi e continua sendo o primeiro a dar a notícia. O furo é sempre do rádio. Essa é a nossa rotina. Enquanto o outro veículo está digitando texto ou preparando a transmissão nós já estamos no ar usando apenas um aparelho telefônico”, explica Valter Lima.
“Antes do advento do celular, a notícia era dada por meio dos famosos orelhões. Os repórteres andavam com umas 20 fichas no bolso e um cadeado. Sim, um cadeado para travar o telefone, de forma a inviabilizar seu uso pelo concorrente”, lembra o radialista.
Edição: Lílian Beraldo
Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil - Brasília
Governo quer que Estados e municípios cortem gastos por dois anos em troca do auxílio
Foto: Luis Macedo/Agência Câmara/Arthur Lira, Paulo Guedes e Rodrigo Pacheco |
A equipe econômica do governo trabalha para incluir na PEC do orçamento de guerra a criação da figura do “estado de emergência fiscal” como medida de ajuste compensatória para a concessão do auxílio emergencial à população de baixa renda.
O acordo para a tramitação da PEC foi acertado ontem entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), como antecipou o Estadão.
Estado ou município que declarar estado de emergência fiscal, com base em critérios definidos na proposta, poderá acionar medidas de contenção de gastos automaticamente por dois anos.
O objetivo é que nesse período União, Estados e municípios recuperem a saúde financeira. Na proposta original da PEC do pacto federativo, enviada em novembro de 2019, o critério para Estados e municípios acionarem mecanismos como esse de redução dos salários e suspensão dos concursos era que as despesas correntes excedessem 95% da receita corrente.
O alcance desses mecanismos ainda está em discussão entre o Ministério da Economia e a área política porque devido à urgência para a aprovação da “PEC de guerra”. A ideia é começar a pagar a primeira parcela do auxílio em março – as lideranças congressistas já avisaram que o texto tem que ser mais compacto para haver consenso em torno de uma votação rápida. Medidas mais duras ficariam para uma segunda PEC fiscal para ser votada até o final de julho.
Além do estado de emergência fiscal, a PEC de Guerra pode prever uma cláusula vinculante para que as mesmas práticas cobradas pelo TCU sejam praticadas pelos tribunais de contas estaduais e municipais. A desvinculação de fundos públicos é outra medida em análise para ser incluída na primeira PEC.
Em live organizada na quinta-feira à noite pelo BTG Pactual, o ministro Paulo Guedes acabou “matando” a edição de um crédito extraordinário para a concessão do auxílio (mecanismo mais rápido que permite ser feito por meio de Medida Provisória), ao reconhecer em público que esse auxílio ligado a pandemia não era imprevisível.
No entanto, há ainda grande incerteza e, sobretudo, desconfiança, de que a parte de medidas de ajuste acabará de fora da nova versão da “PEC de guerra”, já que a aprovação de emenda constitucional demora mais tempo e os efeitos da pandemia e da falta de vacinação estão se agravando.
Depois que o Estadão publicou reportagem com detalhes das negociações do auxílio com custo em torno de R$ 30 bilhões, a reação do mercado não foi negativa porque ficou claro para todos que algo precisa ser feito. O que os investidores têm apontado é que a equipe econômica não pode deixar o gasto em aberto na primeira PEC que não terá compensação fiscal. Eles também apontam que qualquer gasto além dos R$ 30 bilhões seja compensado de forma clara.
Para o consultor da Câmara, Ricardo Volpe, a tramitação da PEC pelo Senado, como acertaram Pacheco e Lira, deve ser rápida. O texto está em análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Em seguida, segue para o plenário. Na Câmara, tem que passar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois na Comissão Especial até chegar no plenário. “O ritmo é mais lento. E tem 10 sessões para apresentação de emendas”, disse Volpe.
Outra alternativa seria aproveitar a PEC do deputado licenciado Pedro Paulo (DEM-RJ) que já está com tramitação mais adiantada para que o texto inicie a tramitação na Câmara. O prazo de 10 sessões pode ser cumprido em cerca de três semanas.
Estadão Conteúdo
Submetralhadora apreendida com autor de mortes em Valéria
Foto: Divulgação SSP Carregadores e munições também foram encontrados por equipes da Rondesp BTS e da 31a CIPM, na sexta-feira (12). |
Os militares faziam ações preventivas contra organizações criminosas, no bairro de Valéria, quando localizaram cerca de 12 homens armados. Na tentativa de cerco, os traficantes atiraram e, após confronto, um deles acabou ferido.
O criminoso, que estava com uma submetralhadora calibre 9mm, carregadores e munições, foi socorrido para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiu. Informações iniciais indicam que o resistente atuou nos assassinatos de rivais, nos últimos 15 dias, no bairro de Valéria.
Fonte: Acom/Alberto Maraux
Pazuello apela a Guedes para pagar dívida com OMS e não perder direito a voto
Foto: Pedro Ladeira/Folhapress |
Pazuello narra, no documento, que o Brasil tem pendências com a organização desde 2019. Se o pagamento não for feito até maio deste ano, o País pode perder o direito a voto, alerta o general. “Nesse contexto, muito agradeceria a gentileza de envidar os esforços possíveis e necessários para quitar, com a brevidade possível e na medida da disponibilidade de recursos dessa pasta, as contribuições financeiras devidas pelo Brasil à OMS”, assina Pazuello.
Na pandemia, a OMS auxilia na vigilância da Covid-19, edita diretrizes e dá apoio aos países para enfrentar a doença. A entidade também coordena o consórcio Covax Facility, que tem o Brasil como participante. A ideia é que o País receba, por este mecanismo, vacinas para 10% da população.
O Brasil tem estreita relação com o braço da OMS nas Américas, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Por meio de convênios com esta organização, o País fez na pandemia a compra de testes para a Covid-19 e seringas. O Brasil também fornece vacinas e outros produtos a países da América Latina, que são comprados por meio de fundos da Opas.
O Ministério da Economia disse ao Estadão que aguarda a aprovação do Orçamento de 2021 pelo Congresso Nacional para reduzir a dívida com a OMS. No projeto há R$ 8,88 milhões reservados a este pagamento, sendo que 88% deste valor (R$ 7,88 milhões) está vinculado à aprovação de crédito extra. O valor indicado no projeto de Orçamento, porém, está bem abaixo dos cerca de R$ 75,3 milhões da parcela de 2021 de contribuição do Brasil à OMS.
A relação política do governo brasileiro com a OMS é conturbada. O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), afirmava que a OMS demorou para declarar a covid-19 como uma pandemia, medida que desencadearia protocolos de segurança no mundo todo.
Já o presidente Jair Bolsonaro aponta atuação “partidária” da OMS e, imitando o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, ameaça deixar a organização. “Ou a OMS deixa de ser uma organização política, partidária até vou assim dizer, partidária, ou nós estudamos sair de lá”, afirmou Bolsonaro em entrevista em frente ao Palácio da Alvorada, em junho de 2020.
Meses antes, em abril, no começo da pandemia, Bolsonaro publicou nas redes sociais informações falsas sobre a organização, apagadas no mesmo dia. Sem citar fontes, o presidente divulgou uma suposta lista de diretrizes do órgão que, de acordo com ele, incentivariam crianças de 0 a 12 anos à masturbação, à homossexualidade e à primeira relação sexual. “Essa é a Organização Mundial da Saúde (OMS) que muitos dizem que eu devo seguir no caso do coronavírus. Deveríamos então seguir também suas diretrizes para políticas educacionais?”, questionou o Bolsonaro.
Procurado, o Ministério da Saúde não se manifestou.
Estadão Conteúdo
Governador sanciona programa de monitoria estudantil na rede estadual
Foto: Eói Correia/Arquivo-GOVBA |
“Com muita alegria, sancionei hoje a lei que vai garantir monitores estudantis em todas as salas de aula da rede estadual de ensino. É um ato histórico para a educação da Bahia. Quero agradecer aos deputados e deputadas que ontem aprovaram nosso projeto na Assembleia Legislativa. Juntos, somos capazes de transformar a vida de milhares de estudantes e de suas famílias por meio da educação. Por isso que a educação continuará sendo prioridade em minha gestão”, afirmou Rui.
O Mais Estudo tem o objetivo de estimular a participação dos estudantes em ações de auxílio e reforço de aprendizagem, especialmente nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
Como parte do programa, cada turma terá dois monitores, que serão selecionados dentre os estudantes do Ensino Médio, da Educação Profissional e do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, a partir das notas obtidas no ano anterior ou no trimestre anterior ao da etapa de seleção. As atividades de monitoria ocorrerão no turno em que o estudante não estiver em atividade escolar.
A bolsa de monitoria, no valor de R$ 100, será paga por período correspondente aos meses do ano letivo em cada edição do programa. O bom desempenho escolar e a frequência regular são os critérios obrigatórios para a concessão da bolsa aos monitores.
Em 2019, na fase piloto do Mais Estudo, a Secretaria da Educação do Estado ofertou 10 mil vagas para os estudantes para ajudar os colegas com notas abaixo da média nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com direito a bolsas.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
Decreto que proíbe shows e aulas na Bahia é prorrogado até 21 de fevereiro
Foto: Divulgação/GovBa |
O Governo do Estado prorrogou o decreto que suspende os shows e as aulas nas unidades de ensino das redes pública e privada em toda a Bahia. A prorrogação será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado (13) e vale até o dia 21 de fevereiro.
O decreto ainda proíbe a realização de atividades com público superior a 200 pessoas, como passeatas, feiras, circos, eventos científicos, desportivos e religiosos. Shows e festas, públicas ou privadas, seguem proibidos independentemente do número de participantes.
Cerimônias de casamento e solenidades de formatura podem ser realizadas desde que limitadas a até 200 pessoas. A parte festiva desses eventos não está permitida.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
Ipiaú: Boletim Covid/ de 12 de Fevereiro confirma sete novos casos de coronavirus
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 12 de fevereiro, tivemos 8.408 casos registrados como suspeitos, sendo 2.428 casos confirmados, dentre estes, são 2.350 pessoas RECUPERADAS, 18 estão em isolamento social, 08 estão internadas e 43 foram a óbito. 5.908 casos foram descartados e 46 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 26 casos ativos.
Hoje tivemos mais um óbito em decorrência da Covid-19. A vítima que estava internada, é um idoso com 80 anos de idade.
Obs: Dados da testagem dos profissionais e alunos das Escolas Estaduais foram contabilizados neste boletim em 03/07.
O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Josias Gomes diz que Rui Costa pode ser candidato a presidente ou ao Senado
Foto: Divulgação/Arquivo/Josias Gomes é dos mais próximos auxiliares do governador Rui Costa |
O secretário estadual de Desenvolvimento Agrário, Josias Gomes, disse hoje a este Política Livre que o PT não deve descartar a possibilidade de o governador Rui Costa se lançar candidato à presidência da República em 2022.
“Rui é um nome dos mais importantes do PT no país, o que mais se destacou em políticas públicas essenciais ao partido no Brasil, como na educação, segurança pública e saúde”, afirmou o secretário.
Segundo ele, do mesmo jeito que o ex-presidente Lula aludiu à eventual candidatura do ex-prefeito paulista Fernando Haddad, tem falado para outras lideranças do partido que se movimentem.
“Ele (Lula) tem dito a todos os governadores do PT que ‘se mexam, abram espaços e mostrem as boas administrações’ que fazem ao país”, declara um dos mais próximos auxiliares do governador.
Josias se refere também aos governadores petistas Camilo Santana, do Ceará, e Wellington Dias, reeleito pela terceira vez no Estado do Piauí, como opções para a sucessão presidencial.
O deputado diz que a possibilidade de Rui concorrer à presidência o coloca naturalmente como candidato também a outros cargos em 2022, como o de senador pela Bahia, mas destaca que ainda é cedo para qualquer decisão.
“Estamos ainda no meio do segundo mandato de governador. Tudo o que pode ser dito agora é apenas especulação”, afirma o secretário, analisando que o momento é, no máximo, para avaliações.
Ele conclui, no entanto, que o PT tem a preferência pela cabeça de chapa ao governo na Bahia. “Não é pouco ter mudado os parâmetros com que a política baiana se processava”, argumenta.
Por: Politica Livre
Bolsonaro telefona para Netanyahu para discutir uso de spray em estudo contra Covid-19
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasi |
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conversou na manhã desta sexta-feira (12) com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, para discutir o uso experimental de um spray que tem sido feito naquele país contra a Covid-19.
“Dentre outros assuntos, tratamos da participação do Brasil na 3ª fase de testes do spray EXO-CD24, medicamento israelense que, até o momento, vem obtendo grande sucesso no tratamento da Covid-19 em casos graves”, escreveu Bolsonaro em suas redes sociais.
O diálogo, por telefone, foi acompanhado presencialmente pelo embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley. Ao deixar o Palácio do Planalto, o diplomata disse apenas que foi uma boa conversa.
A droga para câncer de ovário está sendo usada em um novo tratamento desenvolvido pelo centro médico Ichilov, de Tel Aviv.
“Não tem comprovação cientifica, assim como a vacinas não têm ainda certificado definitivo. Está na mesma situação desse outro remédio e tem dado certo em muitos casos”, disse Bolsonaro em sua live de quinta-feira (11), fazendo uma falsa equivalência entre o remédio e os imunizantes utilizados contra a Covid-19.
Esta não é a primeira vez, durante a pandemia do novo coronavírus, que Bolsonaro defende o uso de remédios sem comprovação científica. Desde o início do ano passado, o presidente defende medicamentos como ivermectina e hidroxicloroquina.
A Folha revelou que o Ministério da Saúde usou a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para a produção de 4 milhões de comprimidos de cloroquina, com o emprego de recursos públicos emergenciais voltados a ações contra a Covid-19 e com destinação prevista do medicamento a pacientes com coronavírus.
Na transmissão ao vivo que fez na quinta-feira, ele afirmou que ninguém fez nada errado nem houve desperdício de recursos na produção de comprimidos de cloroquina, porque, além da Covid-19, doença para a qual o remédio não tem comprovação científica de efeito, há outras enfermidades tratadas com a substância, como malária e lúpus.
Documentos da pasta obtidos pela reportagem, com datas de 29 de junho e 6 de outubro, mostram a produção de cloroquina e também de fosfato de oseltamivir (o Tamiflu) pela Fiocruz, com destinação a pacientes com Covid-19.
O dinheiro que financiou a produção partiu da MP (Medida Provisória) nº 940, editada em 2 de abril pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para o enfrentamento de emergência do novo coronavírus, como consta nos dois documentos enviados pelo Ministério da Saúde ao MPF (Ministério Público Federal) em Brasília. A MP abriu um crédito extraordinário, em favor do ministério, no valor de R$ 9,44 bilhões.
“Está uma polêmica muito grande sobre hidroxicloroquina, fabricou a mais, gastou, era dinheiro do Covid, não era. Pessoal, tem a Covid aí, outras doenças continuam. Não é só Covid. A malária continua. O lúpus continua. Nós temos aqui, em média, 200 mil casos de malária no Brasil. Não sei quantos comprimidos a pessoa toma para se cuidar de malária. Mas muita gente, na região amazônica, toma preventiva”, disse Bolsonaro.
Na transmissão, o presidente disse que “tem muito médico que usa a hidroxicloroquina, a ivermectina para o tratamento precoce” e que a produção de comprimidos é da ordem de 13 milhões, com validade de quatro anos.
“Ninguém está fazendo nada errado ou jogando fora”, disse Bolsonaro.
Um documento do Ministério da Saúde, enviado ao MPF (Ministério Público Federal) no dia 4 de fevereiro, aponta a distribuição de cloroquina produzida pela Fiocruz a pacientes com Covid-19, e não dentro do programa nacional de controle da malária, como originalmente previsto.
Esse documento também contradiz o ministério, que afirmou à imprensa não ter concretizado a aquisição do medicamento para distribuí-lo dentro da política de combate ao novo coronavírus.
Daniel Carvalho, Folhapress
Nunes Marques analisa ação contra suspensão de atividades religiosas
Força-tarefa da Lava Jato em Curitiba era um esquadrão da morte, diz Gilmar Mendes
Foto: Nelson Jr/STF |
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes comparou hoje a força-tarefa de Curitiba da Operação Lava Jato com um “esquadrão da morte”. Gilmar também fez duras críticas ao grupo de procuradores e ao ex-juiz Sergio Moro, que contribuíram para a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à prisão.
“Acho tudo isso lamentável, todos nós de alguma forma sofremos uma manipulação disso que operava em Curitiba. Acho que temos que fazer as correções devidas, tenho dito e enfatizado que Lula é digno de um julgamento justo”, disse o ministro do Supremo durante o UOL Entrevista, conduzido pelo colunista do UOL Tales Faria.
“Independentemente disso, temos que fazer consertos, reparos, para que isso não mais se repita, não se monte mais esse tipo de esquadrão da morte. Porque o que se instalou em Curitiba era um grupo de esquadrão da morte, totalmente fora dos parâmetros legais”, completou.
O ministro Gilmar Mendes disse que a força-tarefa da Lava Jato atuou sem supervisão da PGR (Procuradoria-Geral da República) e que Moro parecia um chefe da operação.
Gilmar ainda cobrou respostas do Congresso Nacional. “É chegada a hora de o Congresso se debruçar sobre as leis organizacionais do Ministério Público para de fato ter algum tipo de controle político sobre essa instituição”, disse.
“Como nós vimos, era uma ameaça à democracia. Ao fim havia um ‘partido da Lava Jato’, estavam interferindo no processo político, prendiam um candidato que era eventual candidato a governador e definiam a eleição, tudo num jogo combinado. Eles fazem vergonha à Stasi, aquela polícia da Alemanha Oriental”.
Na visão do ministro, o monitoramento da vida do ex-presidente Lula, como fez a Lava Jato, é ilegal. “Eles monitoraram passo a passo a vida do Lula e tinham um modelo de comunicação com a Polícia Federal que dizia minuto a minuto o que ele iria fazer. Isso não tem respaldo na lei, não é assim que se faz interceptação telefônica, e assim se fez.”
Para Gilmar, a investigação contra Lula começou com todos já sabendo o resultado. “Se é que a gente pode chamar isso tudo de julgamento a esta altura, diante de todos esses antecedentes, diante de tudo o que se fez, era um julgamento cujo resultado já se sabia a priori”.
“Há uma passagem em que se fala do [condenado pela Lava Jato, o administrador Aldemir] Bendine, em que se diz, por exemplo, que ele será transferido a um presídio que teria condições precárias. Aí o Deltan brinca que ele já se dispôs a cooperar. A transferência é muito efetiva e Moro pediu para atrasar a transferência. O que isso significa? Vamos mandar um sujeito para péssimas condições porque ele vai cooperar. Isso tem nome, vimos na ditadura militar, isso se chama tortura”.
No julgamento sobre o compartilhamento das mensagens com a defesa de Lula, que aconteceu na terça na Segunda Turma do STF, Gilmar já havia criticado esse fato: “Nós fomos cúmplices. [Foi] Tortura feita por esta gente bonita de Curitiba”.
UOL/Folhapress
Aliado de ACM Neto, João Roma é nomeado ministro da Cidadania
Foto: Divulgação/O deputado federal João Roma (Republicanos) |
Bolsonaro também oficializou o retorno do ministro Onyx Lorenzoni (DEM-RS) —até então titular da Cidadania— para a Secretaria-Geral da Presidência.
Roma é amigo do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) e trabalhou no gabinete quando ele comandou a cidade.
Ricardo Della Coletta/Folhapress
'Terceiro Turno': Os riscos e benefícios da retomada das aulas presenciais
Montagem: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias
O ano de 2020 foi marcado por escolas fechadas. O tema envolve uma polêmica que já se arrasta desde então. O decreto que suspende as aulas presenciais na Bahia por causa da pandemia da Covid-19 está perto de completar 11 meses, e as gestões estadual e municipais têm sofrido pressão para uma definição.
Nos últimos dias, o tema tem ganhado ainda mais visibilidade e está marcado pelo acirramento das discussões e cobranças pelo retorno. Há um verdadeiro cabo de guerra entre a sociedade, escolas, pais, motoristas de transporte escolar, professores e médicos. Além de decisão judicial que determinou o retorno das atividades escolares presenciais no estado em 1º de março.
O episódio desta sexta-feira (11) do podcast Terceiro Turno põe na balança os riscos e benefícios da reabertura das escolas. Os jornalistas Ailma Teixeira, Bruno Luiz e Jade Coelho discutem a volta às aulas presenciais na Bahia.
Com edição de Paulo Victor Nadal, o podcast está disponível no nosso site todas as sextas-feiras, sempre às 8h, e nas principais plataformas de streaming: Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts, Castbox e TuneIn.
Por: Bahia Notcias
Canibal russo é condenado à prisão perpétua por matar e comer três amigos
Foto: Divulgação |
De acordo com Seleznev, conhecido como o “Canibal Arkhangelsk”, ele embriagou e depois esfaqueou até a morte as vítimas de 59, 43 e 34 anos. Em seguida, ele relatou ter fervido pedaços dos restos mortais deles e os consumido.
Ainda conforme o homem, parte da carne foi guardada em sacos plásticos e o restante foi jogado no rio Voloknitsa, no distrito de Isakogorsk. Seleznev foi condenado pela Justiça de Arkhangelsk, capital da província de Arcange, na sexta-feira (12).
Segundo as investigações do caso, o russo se mudou para um dos apartamentos de uma das vítimas. Após o assassinato, ele afirmou para os pais e os vizinhos da vítima que o homem havia ido trabalhar em outra cidade e que ele havia alugado o apartamento. A família da vítima pediu para a polícia investigar o desaparecimento do parente.
Os corpos dos três homens foram encontrados em avançado estado de decomposição e as condições deles, após terem sido parcialmente cortados, dificultaram a identificação. Foram necessários “exames complexos” para a identificação das vítimas. Durante o julgamento, Seleznev contou que também cozinhou gatos, cachorros, pássaros e outros pequenos animais locais encontrados nas ruas.
Conforme o jornal Daily Mail, o homem já havia cumprido 13 anos de prisão por outro duplo homicídio. Seleznev foi julgado e condenado por assassinato e uso indevido das partes dos corpos das vítimas. Pela sentença, ele não terá direito a liberdade condicional. O canibal também precisará pagar uma compensação moral aos parentes das vítimas, de cerca de um milhão de rublos (cerca de R$ 72,7 mil).
Fonte: https://istoe.com.br/
Senadores defendem cancelamento do Carnaval, mesmo com perdas econômicas
Manu Dias/GOVBA |
Apesar dos impactos econômicos do cancelamento da festa, principalmente nas cidades turísticas, senadores defenderam as medidas como forma de desacelerar a pandemia, em meio ao aumento de casos e mortes em decorrência do coronavírus.
Representante de Pernambuco — um dos estados que promovem as maiores festividades carnavalescas do país, nas cidades de Recife e Olinda —, o senador Humberto Costa (PT) considerou que as decisões são acertadas. Ele advertiu que o registro de casos no Brasil vem aumentando de forma “exponencial”, com uma média móvel de mais de mil mortes por dia, e avalia que a festa deve ser suspensa, como forma de evitar “tragédia maior”. Pernambuco está entre os estados com alta nas mortes em razão do vírus.
O senador reconheceu os impactos econômicos gerados aos setores de cultura, turismo, comércio e serviços, diretamente ligados à movimentação nesse período, mas sugeriu que os recursos públicos, antes direcionados por estados e municípios para a promoção das festas, sejam realocados na prestação de auxílio financeiro aos trabalhadores desses segmentos.
— Nós sabemos da repercussão econômica disso, e em muitos lugares o Carnaval é vital para a sobrevivência de uma parte expressiva da população. No entanto, as prefeituras e os governos estaduais, em especial, sempre aplicaram muitos recursos na festa. Eles podem transformar esses recursos em ajuda, especialmente para aqueles segmentos que no Carnaval têm sua sobrevivência, por intermédio de algum tipo de auxílio econômico ou de auxílio cultural — sugeriu em entrevista à Agência Senado.
Em 2020, ao menos R$ 8 bilhões foram movimentados na economia do país durante o Carnaval. Um aumento de 48% em comparação ao ano anterior e um recorde, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC).
A CNC estima que os setores de transportes, hospedagem e alimentação serão os mais impactados pelo cancelamento da folia e a suspensão do feriado em algumas regiões do país.
“Além da movimentação nas capitais do Nordeste, no Rio de Janeiro e em São Paulo, muitas pessoas aproveitam o maior feriado do calendário para fugir das festas, o que movimenta o turismo também no interior e nas pequenas cidades”, disse Fabio Bentes, economista da CNC. Segundo Bentes, o carnaval é responsável, tradicionalmente, por 30% de todo o faturamento do turismo em fevereiro.
Bahia
Assim como em Pernambuco, a Bahia revogou o ponto facultativo do serviço público no estado. Até que o país volte a oferecer segurança sanitária, estão suspensos os desfiles de blocos e trios, que levam milhares de foliões pelas avenidas e pontos turísticos de Salvador.
De acordo com o senador Angelo Coronel (PSD-BA), a folia, que concede à capital o título de maior Carnaval do mundo, movimenta a economia do estado, impactando diretamente na vida financeira de milhares de famílias baianas que vivem da renda da folia.
— Isso movimenta em torno de R$ 2,5 bilhões no período do Carnaval, gerando em torno de 215 a 250 mil empregos diretos e indiretos. Então, o Carnaval sendo suspenso, pelas questões que nós sabemos da falta de imunização do povo brasileiro, vai gerar um grande prejuízo para a economia do estado da Bahia e principalmente para Salvador — disse.
Ainda segundo o senador, a capital da Bahia recebe em torno de 2,3 milhões de turistas, que também aproveitam o longo período de feriado para visitar outros pontos turísticos do estado, como a ilha de Morro de São Paulo ou a Chapada Diamantina.
Rio de Janeiro
Na cidade do Rio de Janeiro, tanto os tradicionais desfiles das escolas de samba quanto as festas e bloquinhos de rua foram cancelados. Segundo a Riotur, a capital carioca movimentou R$ 4 bilhões durante o Carnaval de 2020.
O senador Carlos Portinho (PL-RJ) reconheceu que a indústria do setor e aqueles que dependem diretamente dele estão sentindo os impactos da ausência dos festejos, mas ressaltou que neste momento é preciso priorizar a vida dos brasileiros, evitando festas e viagens:
— Temos que conter a disseminação do vírus e temos que compreender que festas e aglomerações não contribuem para isso. A indústria do Carnaval sofre, como todo o setor cultural e de eventos, uma crise aguda. A questão econômica, que afeta diversos setores, e o auxílio do governo, de que a população precisa, não podem ser esquecidos.
Vacinação
Na avaliação dos senadores, todos os esforços dos governos, autoridades e órgãos públicos, principalmente do governo federal, precisam estar concentrados na rápida imunização da população. Eles argumentaram que somente a plena vacinação do povo brasileiro vai garantir que o Carnaval, assim como outras programações e atividades, possam ser retomados quanto antes.
— E precisamos continuar cobrando que o governo faça o que é sua responsabilidade, que é garantir vacina para toda a população para que nós possamos ter essas festas que celebram a nossa cultura, voltando numa condição plena — cobrou Humberto Costa.
O país iniciou a imunização contra covid-19 em 17 de janeiro. De acordo com o balanço da vacinação contra o coronavírus do consórcio de veículos de imprensa, publicado na quarta-feira (10), 4,3 milhões de pessoas já receberam a primeira dose de vacina. O número representa 2,04% da população brasileira.
Fonte: Agência Senado
Pacheco reúne governadores para discutir agenda prioritária
Aos governadores, Pacheco voltou a defender que o auxílio emergencial é uma "exigência" da situação no momento e que vai trabalhar, junto à equipe econômica do governo e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para que as propostas de emenda à Constituição (PECs) que estabelecem um protocolo fiscal sejam aprovadas.
— É uma prioridade do Senado e deve ser também da Câmara. É uma realidade e não vamos fugir dela. A outra realidade, aflitiva, é o anseio das pessoas vulneráveis, extremamente necessitadas, de ter o socorro do Estado — disse.
O presidente do Senado também afirmou que vai trabalhar em pautas que busquem o equilíbrio fiscal, com o objetivo de ajudar estados e municípios a equilibrar as contas, tendo como contrapartida a recuperação da capacidade de pagamento. O tema será pauta de uma próxima reunião com os governadores, quando serão discutidos pontos da reforma tributária.
— Sou um municipalista e defenderei sempre as pautas de interesse dos entes federados, principalmente naqueles temas que asseguram esse equilíbrio. E essa discussão estará dentro dos pontos da reforma tributária, que é essencial para o país — afirmou.
Da Assessoria de Imprensa da Presidência do Senado
Tom de Maia ao pedir saída do DEM vai ditar reação do partido, diz coluna
Presidente nacional do partido, ACM Neto, aguarda reação do ex-correligionário
O presidente nacional do DEM, ACM Neto, aguarda para ver como será o pedido do deputado federal Rodrigo Maia para sair do partido.
Segundo a coluna de Guilherme Amado, da revista Época, a expectativa é que Maia saia apresentando ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma ação declaratória de justa causa, em que legalmente ele pede autorização para deixar o partido, alegando, por exemplo, a falta de espaço interno para atuar — como Tábata Amaral tenta com o PDT, por exemplo.
Ainda de acordo com a publicação, se Maia for demasiadamente duro nesta petição, o DEM tende a brigar por seu mandato. Se for cordato, ele é liberado.
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