Comerciantes do Shopping Popular realizam grande manifestação em frente a prefeitura

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Comerciantes que trabalham no Shopping Popular em Feira de Santana realizaram uma grande manifestação em frente a prefeitura, na manhã desta quinta-feira (18), para reclamar das taxas cobradas, da estrutura que está inacabada e do fraco movimento de clientes. Eles pedem diálogo com o prefeito Colbert Martins Filho e alegam que estão enfrentando dificuldades de sobrevivência.

Elizabeth Araújo, uma das organizadoras da manifestação, disse ao Acorda Cidade que os comerciantes não têm condições de permanecer no Shopping Popular. Segundo ela, "o galpão é privado e de popular não tem nada". A comerciante ressaltou a necessidade de diálogo com o prefeito para que haja uma redução dos custos e a flexibilização das taxas em virtude da crise financeira enfrentada neste momento de pandemia.

“Queremos um diálogo para negociar somente uma taxa administrativa. Não queremos pagar esse aluguel que é caríssimo, queremos tirar o lacre, porque se a gente ficar 45 dias sem pagar, os boxes são tomados. Queremos conversar com o prefeito para reduzir a taxa de aluguel, para ter uma carência maior, para a gente ter mais tempo para sobreviver e para aquele empreendimento ganhar vida. Porque o empreendimento não tem movimento para a gente vender e sobreviver. A gente pede uma carência maior, um preço justo para que a gente consiga se manter ali dentro”, explicou.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

A comerciante disse que o presidente do consórcio que administra o Shopping Popular, o empresário Elias Tergiliene, não dá atenção aos trabalhadores.

“Não pára para nos ouvir, para nos atender e quando a gente fala que não dá para continuar ele diz: ‘Se você não consegue, saia’. Como é que é um projeto popular e a gente tem que sair assim porque ele quer? É um projeto capitalista que ele só quer ganhar dinheiro em cima dos boxes, a realidade é essa”, acrescentou.

Paula Araújo, que também tem um box no Shopping Popular e participou da manifestação, declarou que a prefeitura estipulou que os comerciantes pagassem uma taxa de condomínio de R$ 28 o metro quadrado, mas a realidade é que o valor pago é de R$ 40.

De acordo com ela, a carência do aluguel está acabando e em maio, os comerciantes pagarão o aluguel com o valor maior. Ela contou que no local não há movimento de clientes e consequentemente não consegue vender os seus produtos.

Publicado em 18/03/2021 11h23.

Comerciantes do Shopping Popular realizam grande manifestação em frente a prefeitura

Eles alegam que estão enfrentando muitas dificuldades e que a obra está inacabada.
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Comerciantes do Shopping Popular realizam grande manifestação em frente a prefeitura
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Rachel Pinto

Comerciantes que trabalham no Shopping Popular em Feira de Santana realizaram uma grande manifestação em frente a prefeitura, na manhã desta quinta-feira (18), para reclamar das taxas cobradas, da estrutura que está inacabada e do fraco movimento de clientes. Eles pedem diálogo com o prefeito Colbert Martins Filho e alegam que estão enfrentando dificuldades de sobrevivência.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Elizabeth Araújo, uma das organizadoras da manifestação, disse ao Acorda Cidade que os comerciantes não têm condições de permanecer no Shopping Popular. Segundo ela, "o galpão é privado e de popular não tem nada". A comerciante ressaltou a necessidade de diálogo com o prefeito para que haja uma redução dos custos e a flexibilização das taxas em virtude da crise financeira enfrentada neste momento de pandemia.

“Queremos um diálogo para negociar somente uma taxa administrativa. Não queremos pagar esse aluguel que é caríssimo, queremos tirar o lacre, porque se a gente ficar 45 dias sem pagar, os boxes são tomados. Queremos conversar com o prefeito para reduzir a taxa de aluguel, para ter uma carência maior, para a gente ter mais tempo para sobreviver e para aquele empreendimento ganhar vida. Porque o empreendimento não tem movimento para a gente vender e sobreviver. A gente pede uma carência maior, um preço justo para que a gente consiga se manter ali dentro”, explicou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

A comerciante disse que o presidente do consórcio que administra o Shopping Popular, o empresário Elias Tergiliene, não dá atenção aos trabalhadores.

“Não pára para nos ouvir, para nos atender e quando a gente fala que não dá para continuar ele diz: ‘Se você não consegue, saia’. Como é que é um projeto popular e a gente tem que sair assim porque ele quer? É um projeto capitalista que ele só quer ganhar dinheiro em cima dos boxes, a realidade é essa”, acrescentou.

Paula Araújo, que também tem um box no Shopping Popular e participou da manifestação, declarou que a prefeitura estipulou que os comerciantes pagassem uma taxa de condomínio de R$ 28 o metro quadrado, mas a realidade é que o valor pago é de R$ 40.

De acordo com ela, a carência do aluguel está acabando e em maio, os comerciantes pagarão o aluguel com o valor maior. Ela contou que no local não há movimento de clientes e consequentemente não consegue vender os seus produtos.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Não tem fluxo de clientes naquele lugar e estamos sem possibilidade até de comer. Estamos fazendo cestas básicas para doar para muitos colegas que já estão passando necessidade. O aluguel sem a carência, com a taxa de condomínio vai ficar um total de R$ 600. Como vamos pagar se não estamos vendendo nem R$ 50? No dia 24 de dezembro o que eu vendi R$ 50. Estou sobrevivendo de um dinheiro que eu tinha guardado que era para comprar o material escolar dos meus filhos. A gente vai para o Shopping Popular e não vende nem o dinheiro da passagem. Tenho colegas que nem abriram os boxes essa semana, porque não tinham o dinheiro para pagar a passagem”, lamentou.

O comerciante Emerson Simões relatou ao Acorda Cidade, que entende a necessidade da prefeitura de organizar o comércio popular, padronizar os camelôs e promover o desenvolvimento da cidade. Porém, na opinião dele, o Shopping Popular deixa muito a desejar, tanto pelas taxas cobradas, como pela estrutura que está inacabada.

De acordo com Emerson, o local tem apenas um contrapiso, não tem a escada rolante que foi prometida, nem banco, nem casa lotérica, que estavam previstos no projeto, como alternativas também para atrair clientes e visitantes. Ele frisou que os comerciantes não estão suportando a situação.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
“Nos falaram que a gente ia pagar algumas taxas, realmente a gente está disposto a pagá-las. Mas, não estamos vendendo, se não arrecadamos, como vamos pagar? Tem pessoas que não vendem há quatro meses, estão indo, abrem a loja e da mesma forma que abrem fecham. Há pessoas que já passaram os boxes. E elas vão para onde? Vão trabalhar de que? Há muito tempo nós queremos um posicionamento do prefeito para que ele sente e busque uma solução conosco”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

Bolsa família começa a ser pago hoje a 14 milhões de famílias

Foto: Rafael Lampert Zart

Nesta quinta-feira (18), 14.524.150 famílias começam a receber a parcela de março do Bolsa Família. É a maior folha de pagamento já registrada pelo programa, com cerca de 300 mil novas concessões em relação a fevereiro. Hoje também começa a última fase de inclusão bancária na Conta Social Digital. Em março serão incluídas mais de 3 milhões de famílias.

“Atingimos neste mês o número expressivo e inédito de 14,52 milhões de famílias beneficiárias pelo Bolsa Família. Assim, o governo federal vem cumprindo o seu papel de, cada vez mais, proteger a população mais vulnerável e combater a pobreza e a desigualdade social no Brasil, especialmente neste momento delicado da pandemia que o país enfrenta”, observou a secretária nacional de Renda de Cidadania do Ministério da Cidadania, Fabiana Rodopoulos.

Desde abril de 2020, o número de famílias beneficiárias se mantém acima dos 14 milhões, a maior média da história do Bolsa Família. O valor total de repasses de março supera a cifra dos R$ 2,7 bilhões, com um benefício médio de R$ 186,49. Antes deste mês, maio de 2019 era o que figurava com maior número de famílias contempladas, com 14,33 milhões.

Poupança Social Digital

Também nesta quinta, começou a quarta e última fase de inclusão bancária na poupança digital. Neste mês, serão incluídas as famílias com final de NIS 1 e 2, além de povos e comunidades tradicionais como indígenas, quilombolas, extrativistas, população ribeirinha e pescadores artesanais. A estimativa é de que a ação alcance cerca de 3 milhões de famílias em março. Desde dezembro, quando foi lançada a iniciativa, 9 milhões de famílias foram incluídas.

Com a Poupança Social Digital, os beneficiários passam a contar com serviços bancários e digitais, tendo as opções de saques e de pagamentos de benefícios do programa ampliadas. Além de movimentar o benefício por aplicativo de celular, os beneficiários poderão continuar sacando os recursos por meio do Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão.

“Essa conta representa mais segurança para os beneficiários e ainda vai facilitar a vida de quem tem algum problema de mobilidade ou vive longe das agências bancárias ou dos terminais lotéricos”, prossegue a secretária.

Não é preciso pagar tarifa de manutenção para a poupança digital, nem cadastrar uma nova senha. Um guia rápido com todas as informações sobre o acesso e o uso da Conta Social Digital está disponível na internet.

Nordeste

Na divisão por regiões, o destaque em março de 2021 é o Nordeste, com mais de sete milhões de famílias atendidas e três estados com mais de 1 milhão de contempladas: Bahia, com 1,8 milhão (maior número de beneficiários do país), Pernambuco (1,1 milhão) e Ceará (1 milhão). Na sequência aparecem o Sudeste, com 3,9 milhões, o Norte (1,79 milhão), o Sul (948 mil) e o Centro-Oeste (702 mil).

Como em todos os meses, os pagamentos terão início pelos beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) final 1, seguindo até o dia 31, conforme a tabela abaixo. Para receber o benefício, é preciso estar com informações consistentes e sem pendências no Cadastro Único do Governo Federal.
Agência Brasil

Rui anuncia volta de gratuidade das contas de água para famílias de baixa renda e prorroga IPVA para alguns segmentos

Foto: Reprodução/Facebook

O governador Rui Costa (PT) anunciou, em coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (18), a volta do benefício que garante três meses de contas de água de graça para pessoas de baixa renda no estado da Bahia.

Segundo ele, a medida é para famílias que estão no cadastro social da Embasa e consomem menos de 25 metros cúbicos durante o mês. O Projeto de Lei será encaminhado pelo Executivo para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

Na oportunidade, Rui também comunicou a prorrogação do IPVA para carros de autoescola, turismo e transporte escolar.
Mateus Soares

Martagão realiza campanha para incentivar doação de IR para projetos voltados para infância do Hospital

Foto: Anderson SoteroAssessor de Imprensa
Até 30 de abril, os baianos podem ajudar projetos voltados para a infância do Martagão Gesteira. A campanha “Destine Amor”, realizada pela instituição, incentiva a destinação de parte do Imposto de Renda (IR) de pessoas físicas e jurídicas para o Hospital, por meio dos fundos dos direitos da criança e do adolescente.

A destinação do IR é uma das principais estratégias de captação de recursos do Martagão. “É um projeto que apostamos muito para a sustentabilidade do custeio do Hospital, a curto e médio prazo. Para isso, pedimos o apoio de toda a sociedade para fazer esta doação. Não é gerado nenhum custo para o contribuinte, e o processo é muito fácil de ser feito. Contamos com um vídeo-tutorial disponível no canal do Martagão no YouTube para ajudar quem nunca fez esse tipo de doação”, ressalta o superintendente da Liga Álvaro Bahia, Antônio Novaes.

Nos últimos três anos, essas doações foram destinadas para projetos do Martagão como o “Primeira Alimentação” e o “Coberto de amor”. O objetivo atual é viabilizar o projeto “Quarto Mágico”, que visa reformar e adequar os leitos da enfermaria do quarto andar e realizar atividades socioeducativas para os pacientes. “Estamos nos esforçando para fortalecer essa cultura na Bahia. As pessoas podem destinar o IR todos os anos para ajudar o hospital. Agradecemos a confiança de todos no projeto e na causa do Martagão”, acrescenta o superintendente.

Para realizar a doação, é preciso seguir os seguintes passos: durante o processo de declaração, selecione o campo “Fichas da Declaração” e escolha a opção “Doações diretamente na declaração”. Clique em “novo”, escolha o “Fundo Municipal”; em UF, selecione “BA - Bahia” e em município, “Salvador”. O programa da Receita Federal calculará seu potencial automaticamente e o valor aparecerá no canto direito da tela. Basta digitar esse valor para realizar a destinação.

Entre na opção “Imprimir” e selecione o “DARF – Doações diretamente na declaração – ECA”. Efetue o pagamento do DARF até 30 de abril de 2021 (3% de doação).

Para direcionar a doação ao Hospital Martagão Gesteira, é imprescindível que você envie um e-mail para projetos@labcmi.org.br, com cópia para fmdca.spmj@salvador.ba.gov.br, contendo as seguintes informações: comprovante de pagamento do DARF de doação; seus dados pessoais: nome completo, CPF, endereço e telefone; e a frase “Doação direcionada ao Hospital Martagão Gesteira” no assunto do e-mail.

Apoio – A campanha do Martagão conta com apoio institucional de órgãos como o Conselho Regional de Contabilidade da Bahia, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, o Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia, o Instituto de Auditores Fiscais, a Associação dos Procuradores do Estado da Bahia, a Associação dos Procuradores do Município de Salvador, o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado da Bahia e o Grupo Business Bahia.

Anderson SoteroAssessor de Imprensa

Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil

Ipiaú: Prefeitura começa a distribuição de cestas básicas na Zona Urbana nesta quinta-feira (18)

Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Seguindo os protocolos recomendados pela Vigilância Sanitária, a Secretaria de Ação Social de Ipiaú iniciou pela zona rural a distribuição de cestas básicas às famílias em vulnerabilidade, previamente cadastradas. A entrega vem sendo feita em domicílio desde maio do ano passado por conta da pandemia do coronavírus, para evitar aglomerações. Ontem, 15, as entregas foram realizadas nas regiões da Sapucaia, Corcovado e Ribeirão do Félix.

Nesta terça-feira, 16, será a vez dos moradores do Bom Sem Farinha receberem o benefício. A distribuição tem continuidade amanhã, quarta-feira, 17, nas regiões do Gulosinho, Braço Pequeno, Cajueiro, Tororó e Tinguí. 

As famílias residentes na cidade serão contempladas a partir da próxima quinta-feira, 18. Todos os meses são mais de 3 mil cestas básicas entregues através de recurso próprio do município.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
A secretária de Ação Social, Rebeca Câncio, pede que as pessoas usem máscara de proteção quando for receber a sua cesta básica. Ela também disse que durante o período de entrega, que se estende até o dia 25, a Secretaria estará fechada para o atendimento ao público e que qualquer dúvida poderá ser esclarecida através do telefone 73 3531 - 3387.

Os funcionários da Prefeitura encarregados da entrega das cestas têm obedecido os critérios de segurança, utilizando máscaras e luvas, dentre outros procedimentos recomendados.

José Américo Castro/Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Diferente do que dito por Rui, vacinas da Sputnik V foram adquiridas pelo Governo Federal, garante João Roma

Foto: Isac Nóbrega/PR/Jair Bolsonaro e João Roma

O ministro da Cidadania, João Roma (PRB), declarou, em entrevista à TV Record na manhã desta quinta-feira (18), que a aquisição da Sputnik V, vacina russa contra a Covid-19, será feita pelo Governo Federal e, não, pelo governador Rui Costa (PT) como anunciado pelo Estado.

“Eu vi notícias passando de que o Governo do Estado está disponibilizando. Na verdade, são vacinas adquiridas pelo Governo Federal. Então é muito bom ter clareza em relação a isso perante à população”, disse o republicano.

Roma emendou dizendo que o presidente Jair Bolsonaro “tem sim feito a sua parte”. “Não só no envio das vacinas, como também em todo amparo social para as famílias”, acrescentou o ministro.

Conheça possíveis caminhos eleitorais e jurídicos de Lula a depender de decisões do Supremo

Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

Com a inesperada decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recuperou seus direitos políticos e voltou a ser elegível.

Fachin argumentou que os delitos imputados ao ex-presidente não correspondem a atos que envolveram diretamente a Petrobras e, por isso, a Justiça Federal de Curitiba não deveria ser a responsável pelo caso, mas sim a Justiça Federal do Distrito Federal.

Com a declaração de incompetência, foram anuladas as condenações que tinham sido proferidas pela Lava Jato em Curitiba em duas ações penais, por corrupção e lavagem de dinheiro, nos casos conhecidos como os do tríplex de Guarujá (SP) e do sítio de Atibaia (SP).

A 13ª Vara Federal de Curitiba já enviou os processos de Lula ao DF, onde serão distribuídos automaticamente para outro juiz.

A decisão de Fachin, porém, ainda pode ser revertida. Isso porque o plenário do STF ainda deve apreciar um recurso da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra a decisão. Ainda não há data para análise desse recurso.

Os cenários de Lula também serão impactados pelo julgamento sobre a eventual parcialidade do ex-juiz Sergio Moro na condução dos processos envolvendo o ex-presidente.

Mantida a decisão de Fachin, a maior consequência de uma eventual declaração de parcialidade de Moro seria que ficariam sob suspeição elementos autorizados pelo ex-juiz na fase de investigação e também qualquer produção de provas conduzida por ele.

Se a decisão de Fachin for revertida pelo plenário do STF, a eventual declaração de parcialidade de Moro poderia ter impacto também quanto à elegibilidade de Lula.

Após pedido de vista (mais tempo para análise do caso) pelo ministro Kassio Nunes Marques, o julgamento que estava empatado em 2 a 2 na Segunda Turma do STF foi suspenso e não tem data para ser retomado. A tendência é que Moro seja declarado parcial.

ENTENDA A FICHA LIMPA
Lei da Ficha Limpa: Em caso de condenação em segunda instância, o réu passa a ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa e fica inelegível desde a condenação até oito anos depois de cumprir a pena.

Prisão: Em 2019, o STF decidiu que a prisão só é possível após o trânsito em julgado, ou seja, quando não há mais possibilidade de recurso. Em 2016, o tribunal havia mudado seu entendimento anterior e permitido a prisão após condenação em segunda instância.

ELEIÇÕES DE 2022
Prazo para candidatura: Caso não haja nenhuma alteração de calendário, o prazo para registro de candidatura será até o dia 15 de agosto de 2022

Lula será elegível se:

As condenações em segunda instância já proferidas nos casos do tríplex e do sítio continuarem anuladas

Caso nenhum dos processos existentes contra o petista tenham condenação em segunda instância até lá

Se as condenações do sítio e do tríplex continuarem anuladas, é possível que Lula tenha outra condenação em segunda instância até as eleições? Com o reinício do andamento dos processos, discussão sobre o reaproveitamento de provas, e considerando o tempo de tramitação normal da Justiça, é improvável que haja condenação em segunda instância até as próximas eleições. Caso algum candidato tenha condenação em segunda instância após o prazo de registro de candidatura, mas antes da diplomação, sua candidatura ainda pode ser anulada.

O que acontece com os processos se Lula for eleito presidente? Se eleito presidente, todos os processos contra Lula ficariam suspensos do momento da posse até que ele termine o mandato. Depois disso, voltam a tramitar.

DA DENÚNCIA À SENTENÇA, PASSO A PASSO

Busca e apreensão, grampo telefônico

Para que esse tipo de medida seja realizada durante as investigações, é preciso autorização do juiz

Apresentação da denúncia
Ministério Público faz acusação com base nas investigações

Recebimento da denúncia
Juiz avalia se denúncia tem embasamento para abertura de uma ação penal; se a denúncia é aceita, o acusado passa a ser réu

Produção de provas
Depois de aceita a denúncia, juiz passa a dar andamento ao processo, com produção de provas por meio da oitiva de testemunhas e das partes envolvidas

Sentença
Decisão do juiz quanto à condenação ou absolvição do réu, dá fim ao processo na primeira instância. Processo pode ir para segunda instância em caso de recurso do órgão acusador ou do réu

Acórdão da segunda instância
Decisão dos juízes de segunda instância quanto à condenação ou absolvição do réu, dá fim ao processo na segunda instância

Folhapress

Polícia Federal combate desvios de recursos públicos da Educação no oeste baiano

Foto: Divulgação

 A Polícia Federal deflagra na manhã desta quinta-feira, 18/03, a Operação Kindergarten, que visa à repressão de fraudes em licitações e o desvio de recursos públicos destinados à Educação repassados pela União ao município de Barreiras, no oeste baiano.

As investigações que deram origem à operação foram iniciadas no ano de 2020, com base em informações apresentadas pelo Ministério Público Federal, oriundas do Inquérito Civil nº 1.14.014.000102/2016-09, que indicavam a constituição e a contratação fraudulenta de um consórcio formado por empresas sem estrutura operacional, para a reforma de escolas municipais, por meio do Contrato nº 208/2017, firmado pela Prefeitura de Barreiras em decorrência de adesão a uma Ata de Registro de Preços vigente no município de Ilhéus.

Após atuação conjunta da Polícia Federal com o Ministério Público Federal, identificou-se a contratação de outras empresas do ramo de Engenharia, por meio de procedimentos licitatórios fraudulentos, com indícios de superfaturamento, para a elaboração de projetos executivos, reformas e construção de escolas.

Cerca de 80 policiais federais cumprem 16 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. As medidas ocorrem nos municípios baianos de Barreiras, São Desidério e Salvador, além de Belo Horizonte, Contagem e Divinópolis, em Minas Gerais.

O nome da operação, Kindergarten, cuja tradução para o português é Jardim de Infância, faz referência ao termo criado pelo alemão Friedrich Froebel (1782-1852), um dos primeiros educadores a se preocupar com a educação infantil.

Os responsáveis pelas condutas delitivas investigadas responderão pela prática dos crimes de fraude a licitação (art. 90 da Lei 8.666/93); falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal); corrupção passiva (art. 317 do Código Penal); corrupção ativa (art. 333 do Código Penal); organização criminosa (art. 2º da Lei 12.850/13); crime de responsabilidade (art. 1º, inciso I do Decreto-Lei nº 201/67) e lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei 9.613/98).
Por: Política Livre

Nascidos em março podem atualizar dados no Caixa Tem

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

 Às vésperas de retomar o pagamento do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal convida os usuários do aplicativo Caixa Tem a atualizar os dados cadastrais no aplicativo. Clientes nascidos em março podem fazer o procedimento a partir de hoje (18).

A atualização é feita inteiramente pelo celular, bastando o usuário seguir as instruções do aplicativo, usado para movimentar as contas poupança digitais. Segundo a Caixa, o procedimento pretende trazer mais segurança para o recebimento de benefícios e prevenir fraudes.

Ao entrar no aplicativo, o usuário deve acessar a conversa “Atualize seu cadastro”. Em seguida, é necessário enviar uma foto (selfie) e os documentos pessoais (identidade, CPF e comprovante de endereço).

O calendário de atualização seguirá um cronograma escalonado, conforme o mês de nascimento dos clientes. O cronograma começou no domingo (14) para os nascidos em janeiro e encerrará em 31 de março, para os nascidos em dezembro.

Confira o cronograma completo abaixo:

Mês de nascimento                                                 Data de atualização

Janeiro                                                                    14/3 (domingo)

Fevereiro                                                                16/3 (terça)

Março                                                                    18/3 (quinta)

Abril                                                                      20/3 (sábado)

Maio                                                                     22/3 (segunda)

Junho                                                                    23/3 (terça)

Julho                                                                     24/3 (quarta)

Agosto                                                                  25/3 (quinta)

Setembro                                                              26/3 (sexta)

Outubro                                                                29/3 (segunda)

Novembro                                                            30/3 (terça)

Dezembro                                                            31/3 (quarta)

No ano passado, a Caixa abriu mais de 105 milhões de contas poupança digitais, das quais 35 milhões para brasileiros que nunca tiveram contas em banco. Além do auxílio emergencial, o Caixa Tem foi usado para o pagamento do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm).

Uma lei sancionada no fim de outubro autorizou a ampliação do uso das contas poupança digitais para o pagamento de outros benefícios sociais e previdenciários. Desde dezembro, os beneficiários do Bolsa Família e do abono salarial passaram a receber por essa modalidade.

Edição: Graça
Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Amapá amanhece em lockdown para combater avanço da covid-19 no estado

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O Amapá amanhece, nesta quinta-feira (18), em lockdown, com endurecimento de regras para os serviços considerados não essenciais. O objetivo das medidas é combater o avanço da pandemia de covid-19, no estado.

As novas restrições estão em vigor desde as 6h desta manhã e vão durar sete dias, conforme decreto assinado pelo governador Waldez Goes. “É uma decisão difícil, que nenhum de nós gostaria de tomar, mas só com lockdown podemos reduzir a pressão na ocupação dos leitos e na transmissão do vírus”, disse.

Segundo dados divulgados na terça-feira (16) pela Secretaria de Saúde do Estado, em 24 horas foram confirmados 755 novos casos da doença – 439 casos a mais que o boletim anterior. Também foram registrados oito mortes. Atualmente a taxa de ocupação de leitos é de 86,65%.

Confira as novas regras do lockdown no Amapá, que vai de hoje ate 24 de março:

Toque de recolher de 21h às 5h - só será permitida a circulação de pessoas que buscam atendimento e serviços essenciais;

Proibido o consumo de bebida alcoólica no interior de estabelecimentos comerciais, logradouros, praças, calçadas e vias públicas.

Já estavam e continuam suspensos:

Funcionamento de bares, boates, casas de show, teatros, casas de espetáculos, centros culturais e cinemas;

Abertura de clubes e balneários públicos e privados;

Realização de eventos esportivos, culturais e sociais, passeios e festas em locais públicos e privados;

Atividades esportivas coletivas, agrupamentos de pessoas e veículos em locais públicos e privados.

Atividades que não poderão funcionar:

Academias de ginástica, parques, museus e assemelhados;

Serviços de transporte interestadual de passageiros, na modalidade hidroviário, sendo permitido somente o transporte de cargas.

Aulas presenciais nas redes pública e privada de ensino.

Atividades que podem funcionar das 6h às 00h:

Restaurantes, lanchonetes, sorveterias, cafeterias, pizzaria e assemelhados, apenas na modalidade delivery;

Comércio de móveis e eletrodomésticos, bijuterias, acessório e calçados;

Comércio de autopeças, acessórios, pneus, baterias e afins;

Comércio varejista de materiais e equipamentos para escritório; lojas de informática, eletrônicos e telefonia; joalherias e afins; loja de bombons e enfeites; loja de brinquedos, de variedades, de artigos esportivos e afins; lojas de departamento ou magazines; lojas de tintas automotivas; lojas de vestuário, acessórios e similares; papelarias e livrarias; shopping center e galerias comerciais;

Atendimento presencial agendado com hora marcada:

Agências de viagens, turismo e afins;

Estabelecimentos médicos, clínicas de reabilitação, clínicas de vacinação humana, clínicas médicas, clínicas odontológicas, clínicas de fisioterapia, psicológicas, clínicas veterinárias, laboratórios de análises clínicas, planos de saúde e afins;

Oficina mecânica automotiva, oficina de refrigeração;

Empresas de decoração e design, escritório e prestadores de serviços, escritórios compartilhados (coworking), escritórios de profissionais liberais (arquitetos, administradores, contadores, engenheiros e representantes), imobiliárias e corretoras;

Lavanderia, manutenção de aparelho de climatização, manutenção de eletroeletrônicos, revenda, manutenção e limpeza de piscinas, seguradoras, lojas de material de caça e pesca, serviços de publicidade e afins;

Salão de beleza, barbearias, esmalterias, cuidados pessoais e atelier de tatuagem.

Serviço Público

O decreto também traz medidas em relação ao serviço público. Todos os agentes públicos da administração direta, indireta e fundacional do Poder Executivo do Estado do Amapá permanecerão em regime de teletrabalho e sobreaviso, com exceção dos órgãos que são essenciais, como saúde, segurança e órgãos que estão na linha de frente no combate ao novo coronavírus.

Atividades presenciais estão suspensas.

Edição: Aécio Amado
Por Agência Brasil - Brasília

 

Boletim Covid/ 17 de Março, confirma cinco novvos casos e vinte e oito casos ativos de coronavirus em Ipiaú.

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 17 de março, tivemos 8.951 casos registrados como suspeitos, sendo 2.628 casos confirmados, dentre estes, são 2.552 pessoas RECUPERADAS, 22 estão em isolamento social, 06 estão internadas e 53 foram a óbito. 6212 casos foram descartados e 55 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 28 casos ativos.

Vacinômetro:

Doses aplicadas: 3455, Sendo que 929 profissionais de saúde receberam a primeira dose e 362 a segunda dose.

No grupo de idosos asilados e idosos acima de 70 anos foram 1897 aplicações referente a primeira dose e 267 referente a segunda dose.

O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder.

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Brasil tem 2.736 mortes por Covid em 24 h e média móvel de óbitos já passa de 2.000 óbitos por dia


O Brasil, mais uma vez, bate tristes recordes na pandemia da Covid, sem perspectivas de um panorama melhor. O país registrou 2.736 mortes por Covid, nesta quarta-feira (17), o segundo maior valor registrado na pandemia, e completou 19 dias seguidos de recordes na média móvel de óbitos, que agora chegou a 2.031.

Agora também já são 56 dias seguidos com média móvel de mortes acima de 1.000, o que demonstra a gravidade contínua da situação.

O país também bateu recorde de casos de Covid, com o registro de 90.830 infecções. O maior valor anterior, de 84.977, em 8 de janeiro de 2021, ocorreu por causa de uma anormalidade gerada por represamento e atualização de dados do Paraná, que adicionou óbitos e casos ocorridos em outras datas.

Com os dados desta quarta, o país chegou a 285.136 óbitos e a 11.700.431 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

O Brasil recentemente ultrapassou a média móvel de mortes dos EUA, país que tem o maior número de óbitos e casos de Covid no mundo e uma população maior que a brasileira. Os americanos têm visto uma redução constante da Covid desde a posse do presidente democrata Joe Biden e com a avanço da vacinação.

Enquanto isso, o Brasil vive o pior momento da pandemia. As políticas nacionais de coordenação para enfrentamento são frágeis e a vacinação avança muito lentamente.

Minas Gerais teve recorde de mortes em 24 horas, 314. Na terça, o estado teve registros abaixo do padrão que vinha apresentando. São Paulo, com 617 mortes, ficou próximo ao recorde (679) alcançado na terça (16).

O consórcio de imprensa também atualizou as informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 23 estados e pelo Distrito Federal.

Já foram aplicadas no total 14.180.274 doses de vacina (10.389.077 da primeira dose e 3.791.197 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde.

Isso significa que somente 6,46% dos brasileiros maiores de 18 anos tomaram a primeira dose e só 2,36%, a segunda.

Nas últimas 24 horas, 307.306 pessoas tomaram a primeira dose da vacina e 118.775, a segunda.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

Folhapress

Datafolha: 50% são contra o impeachment de Bolsonaro, e 46%, a favor

Foto: Dida Sampaio/Estadão
Pesquisa do Datafolha aponta que 50% da população não quer que o Congresso abra um processo de impeachment contra Jair Bolsonaro (sem partido), enquanto 46% se dizem favoráveis à medida em meio à deterioração da pandemia no país.

O instituto ouviu 2.023 pessoas em 15 e 16 de março, por telefone. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos.

A piora da crise sanitária, com seus efeitos econômicos, afetou diretamente a popularidade de Bolsonaro desde o começo deste ano.

Segundo o Datafolha, tanto a rejeição ao presidente no geral quanto no seu manejo da pandemia estão em níveis recordes: 44% e 54%, respectivamente.

Pesam contra ele a demora no processo de vacinação e na retomada de algum tipo de auxílio emergencial, além da escalada de casos e falta de leitos para tratar doentes com Covid-19 no país.

A piora se refletiu em oscilações registradas nos índices de quem quer o impedimento do presidente. Na rodada anterior da pesquisa, em 20 e 21 de janeiro, 42% queriam o impeachment e 53%, não. No caso do apoio à medida, a mudança ocorreu no limite da margem de erro.

As taxas agora são semelhantes àquelas registradas quando o Datafolha perguntou se o entrevistado gostaria que Bolsonaro renunciasse: 50% disseram não e 47%, sim. Aqui, houve menor variação ante a rodada anterior, quando os índices eram de 51% e 45%, de forma respectiva.

O impeachment vem sendo trombeteado por setores da oposição, mas por ora não há condições políticas objetivas para sua realização.

Bolsonaro apoiou os dois vencedores das eleições para a chefia do Congresso. Para qualquer pedido de impeachment ser analisado no Parlamento, é preciso que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o aceite.

Lira faz parte do centrão, grupo que tem ampliado seu espaço no governo com cargos e verbas, mas que não ficou satisfeito com a nova mudança de ministro da Saúde.

O presidente da Câmara inclusive havia apoiado o nome da médica Ludhmila Hajjar, que foi descartado pelo presidente em favor do também cardiologista Marcelo Queiroga, de coloração mais bolsonarista.

O general Eduardo Pazuello, à frente da gestão desaprovada por 39% dos brasileiros na pasta, voltará para o Exército.

Além disso, a receita aplicada nos dois impeachments desde a redemocratização inclui uma perda acentuada de apoio popular e político, crise econômica e gente na rua, além de fatos determinados.

Bolsonaro segue com 30% de apoio a seu governo, a pandemia coíbe aglomerações e a economia ainda respira, apesar de sinais preocupantes. Isso não tem impedido, de toda forma, que o tema seja discutido mesmo entre aliados do presidente.

O tese do impeachment tem maior apoio entre mulheres (58%), quem ganha entre 5 e 10 salários mínimos (57%), de 2 a 5 salários (56%) e nordestinos (56%).

A maior rejeição à ideia vem do bastião bolsonarista do Sul (59% contra o impeachment) e de evangélicos (59%).

Já a renúncia é defendida mais igualmente por nordestinos (53%) e mulheres (52%), encontrando apoio maior entre negros (55%) e igualmente entre pessoas mais ricas e instruídas (51% nos dois grupos).

Evangélicos (59%) e sulistas (57%) repetem a avaliação contrária ao pedido de renúncia.
Igor Gielow/Folhapress

Petista chama Bolsonaro de genocida na CCJ da Câmara e aliado rebate: 'Vagabundo'

A sessão desta quarta-feira (17), da Comissão de Comissão de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados terminou, com troca de ofensas entre parlamentares. Conduzindo parte da sessão sem máscara, a presidente do colegiado, Bia Kicis (PSL-DF), encerrou a sessão entre gritos de “genocida” e “vagabundo” entre petistas e bolsonaristas.

O deputado Paulo Teixeira (PT) reclamou da postura da presidente do colegiado, que não teria dado espaço para alguns membros se manifestarem. O petista, então, passou a se referir ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como “genocida”.

“Esse presidente é um genocida. Porque todos os atos que ele cometeu foram atos de matar pessoas. Tem vacina e ele não comprou, tem máscaras e ele não adotou. Todos recomendavam que não houvesse aglomeração, ele promoveu. Quem o defende comunga dos seus atos e palavras. Ele [Bolsonaro] tem que ser julgado”, disse o deputado.

Como resposta, o aliado ao presidente Bolsonaro, Carlos Jordy (PSL-RJ) rebateu. “Se ele é genocida, você é um vagabundo”, disse.

A discussão então chegou a outra apoiadora do presidente, a parlamentar Alê Silva (PSL-MG). A parlamentar se juntou ao colega de bancada e gritou que Teixeira era um “vagabundo”. Logo, os microfones foram cortados e a sessão, encerrada.

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