Brasil registra 2.656 mortes pela Covid-19 e 66.964 novos casos em 24 horas
Foto: Paula Fróes/GOVBA |
Com o balanço de hoje, o país contabiliza 406.437 mortes e 14.725.975 pessoas que já foram diagnosticadas com a doença. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul são os estados com o maior número de óbitos, respectivamente.
De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 13 milhões de pessoas já se recuperam da covid-19 no país. As informações foram publicadas hoje pelo R7.
Segundo o Conass, a taxa de letalidade do coronavírus no Brasil é de 2,8% e a taxa de mortalidade por cada 100 mil habitantes é de 193,4. A média móvel de óbitos nos últimos 7 dias é de 2.421 e a média móvel de novos casos é de 59.680.
Com alta da judicialização, Ministério da Saúde avalia ofertar canabidiol no SUS
Foto: Angela Weiss/AFP |
Com o aumento de ações judiciais obrigando a União, estados e municípios a fornecer produtos derivados de canabidiol (CBD), o Ministério da Saúde avalia a incorporação de um deles na rede pública de saúde. Seria o primeiro produto do tipo a entrar na lista do SUS.
Desde 2015, quando a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou pela primeira vez a importação de produtos com princípio ativo da Cannabis para uso medicinal, os pedidos seguem numa escalada, muitos feitos por meio de ações judiciais.
Em 2020 foram cerca de 16 mil pedidos, quase o dobro do ano anterior (8.500). Em 2018, tinham sido 3.500. Não há um número consolidado de ações judiciais contra os três entes da federação, mas só o volume observado no estado de São Paulo dá uma ideia do aumento.
Em cinco anos, o número pulou de 1 para 198 ações, em 2020. Neste ano, até abril, foram mais 58. Em 2020, o governo paulista gastou R$ 63 milhões para o cumprimento dessas demandas judiciais. Neste ano, foram mais R$ 20,6 milhões.
Segundo Paula Sue de Siqueira, coordenadora de demandas estratégicas de saúde da Secretaria de Estado da Saúde, as ações judiciais envolvendo produtos à base de Cannabis privilegiam direitos individuais em detrimento das políticas públicas estabelecidas no SUS, além de não terem avaliação de segurança e eficácia da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A pedido do Ministério da Saúde, a Conitec (comissão nacional de incorporação de tecnologias no SUS) está analisando a inclusão do canabidiol 200 mg/ml (da farmacêutica Prati-Donaduzzi) na lista do SUS. Por ora, a única indicação prevista seria para tratamento de epilepsias infantojuvenis refratárias às terapias convencionais.
O processo passou por consulta pública, encerrada no fim de março, e aguarda parecer final da comissão.
Em relatório que serviu de base para a consulta, os conselheiros da Conitec não recomendaram a incorporação do produto. Consideram que as evidências disponíveis apresentaram benefício clínico questionável, além de um impacto orçamentário elevado.
O produto está registrado na Anvisa como fitofármaco derivado de cânabis, que pode ser receitado a critério do médico mas que não demonstrou evidências suficientes para aprovação como medicamento.
A Conitec estima que a incorporação do canabidiol no SUS, para atender mil pacientes, custaria R$ 80 milhões ao ano aos cofres públicos. Nas farmácias, o valor de cada caixa (solução oral 80 ml) sai por cerca de R$ 2.300. Pelos cálculos da farmacêutica, haveria 700 mil pessoas elegíveis para o tratamento no Brasil.
Ao mesmo, um outro movimento começa a ganhar corpo no país, das parcerias de instituições públicas com a iniciativa privada para a transferência de tecnologia na produção e comercialização dos produtos à base de Cannabis.
O primeiro acordo foi firmado em outubro passado entre a Fundação Oswaldo Cruz e a Prati-Donaduzzi. A farmacêutica tem outra parceria público-privada com a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, para um medicamento à base de canabidiol que está em estágio final de estudo clínico.
O convênio com a Fiocruz é de cinco anos e está sob sigilo industrial. Em fevereiro, a empresa conseguiu uma patente do óleo de CBD, desenvolvida em parceria com a USP, mas o Inpe (Instituto de Propriedade Industrial) recomendou a nulidade do documento.
O parecer foi emitido após três petições contestarem a inventividade do fármaco. Procurada, a Prati-Donaduzzi informou que o porta-voz não conseguiria atender a reportagem.
Por meio de nota, a Fiocruz disse que o objetivo do acordo é permitir a disponibilidade de um medicamento que possa atender, de forma segura e adequada à legislação vigente, ao interesse público envolvido nas demandas do SUS.
Informou ainda que os termos do contrato assinado se restringem à transferência de tecnologia e que todas as informações sobre o fornecimento, incluindo cronograma de entregas, serão negociadas em tratativas futuras.
Já como parte desse acordo, em 23 de março, a Fiocruz entrou com um pedido de autorização na Anvisa para produzir canabidiol no Brasil, com a intenção de fornecê-lo ao SUS.
A iniciativa tem motivado outras. O Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná), laboratório público oficial do governo do Paraná, busca parcerias com o mesmo intuito, ou seja, transferência de tecnologia para a produção e comercialização de medicamentos e produtos à base de Cannabis.
Em resultado de edital publicado no mês passado no Diário Oficial, foram qualificadas três empresas. Em nota, o instituto diz que avalia o modelo de negócios proposto por cada empresa para desenvolver a parceria.
Uma das empresas qualificadas pelo Tecpar é a canadense Verdemed. Segundo José Bacellar, fundador e presidente da empresa, a proposta é transferir para o instituto três produtos que ainda aguardam registro na Anvisa.
Durante o período de transferência de tecnologia, segundo ele, o laboratório estatal compra o produto acabado da empresa e vende para os governos. Em seguida, a empresa repassa a matéria-prima para que o próprio laboratório público fabrique o produto e, por fim, ele assume todo o processo de produção.
Para as empresas, a vantagem é o acesso privilegiado às compras públicas, sem necessidade de licitação, nos anos iniciais. Para o setor público, produtos mais em conta. A estimativa é que hoje eles sairiam pelo menos 30% mais baratos.
Relatório de mercado sobre compras governamentais de canabidiol, encomendado pela VerdeMed, mostra que as aquisições públicas somaram cerca de R$ 20 milhões entre 2018 e 2019.
Os estados foram os maiores compradores (R$ 16,3 milhões), seguidos dos municípios (R$ 2,6 milhões) e da União (R$ 868 mil).
Desse total, a maioria das aquisições foi feita por meio de compras diretas, sem licitação, para atendimento de ordens judiciais que precisam ser cumpridas em prazo curto. De 380 processos de compras, em apenas 6 houve licitação (3 em Goiás e 3 no Distrito Federal).
Para Reinaldo Guimarães, professor do núcleo de bioética da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), esses acordos vêm atender a uma demanda real por esses produtos, especialmente nos casos de epilepsia refratária.
Mas ele não acredita que essas parcerias possam frear a judicialização por canabidiol. “Elas vão continuar acontecendo para outras indicações terapêuticas.”
Já o procurador do Estado de São Paulo José Luiz Souza de Moraes, professor de direito internacional da Unip (Universidade Paulista), acredita que, a partir parâmetros e protocolos claros sobre o uso do canabidiol, elaborado por instituições públicas de renome, e com o produto disponível no SUS, haverá diminuição da crescente judicialização.
“Hoje há uma panaceia no uso [do canabidiol], muitas liminares concedidas sem nenhum critério. Com a incorporação, ficará mais restrito o acesso pela via judicial. O próprio juiz, tendo os fundamentos da utilização mais claros, terá cautela [em conceder liminares] para outros usos ‘off label’ ou experimentais. Hoje ele não tem parâmetro. Se nada pode, tudo pode.”
Na sua opinião, embora ainda sejam frágeis as evidências científicas para muitas das indicações do uso do canabidiol, é fundamental que os laboratórios públicos façam pesquisas e produzam o produto.
“A transferência de tecnologia e a produção nacional é extremamente benéfica. Nas ações judiciais, a gente vê importações caríssimas, com o dólar agora lá nas alturas, o setor público gastando também com logística”, afirma.
Moraes diz que o tabu envolvendo a Cannabis no Brasil, que ele considera irracional e distante da discussão científica, tem atrasado o desenvolvimento de estudos mais aprofundados sobre o tema e a própria regulação.
“Há muitos medicamentos feitos à base de opiáceos, de análogos de cocaína, da heroína. Os kits de intubação, por exemplo, têm esses medicamentos. A gente dá ritalina, um análogo da cocaína, para a criança que não fica quieta, sem a menor parcimônia, e fica discutindo óleo de cânabis? É o ó do borogodó.”
Além da Prati-Donaduzzi, que hoje tem três versões de canabidiol autorizados pela Anvisa, recentemente a empresa estadunidense Nunanature também entrou no mercado brasileiro, com duas concentrações diferentes do produto.
As autorizações sanitárias valem por cinco anos e seguem resolução de 2019, que permitiu a produção de produtos com Cannabis no Brasil, mas com insumos importados, já que a proposta do cultivo foi vetada pela agência.
Cláudia Collucci / Folha de São Paulo
IPIAÚ: Profissionais da limpeza urbana receberam a 1ª dose da vacina contra a Covid-19
Foto: Divulgação; Prefeitura de Ipiaú/Dircom |
Foi iniciada hoje a vacinação dos profissionais de limpeza urbana de Ipiaú, grupo aprovado como prioritário no Plano de Vacinação do SUS no final de março. A Vacinação ocorreu na USF Alípio Correia durante a manhã onde 40 profissionais receberam a primeira dose.
A estimativa da Secretaria de Saúde da cidade é vacinar 88 pessoas que pertence a este público.
A vacinação ocorreu dentro do projeto elaborado pela Prefeitura de Ipiaú através da Secretaria de Saúde do município batizado de “Cuidando de quem Cuida de Ipiaú” voltado à saúde dos garis.
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Prefeitura de Ipiaú realiza projeto voltado a saúde dos profissionais de limpeza urbana
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom |
O projeto “Cuidando de quem Cuida de Ipiaú” elaborado pela Prefeitura de Ipiaú, através da Secretaria de Saúde do município aconteceu na Policlínica e na USF Alípio Correia, durante a manhã de sábado, 01, dia do trabalhador.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom |
No local foram ofertados diversos serviços, como exames, atendimento odontológico, vacinação, avaliação médica, teste rápido, além de um momento de relaxamento com massagem e ventosa e palestras sobre a saúde do trabalhador. No total foram 17 serviços a disposição desses trabalhadores.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom |
A Prefeita Maria das Graças visitou o local e viu de perto os atendimentos prestados para os garis da cidade, e salientou a importância de cuidar da saúde em sua totalidade, especialmente para os profissionais da limpeza urbana. “ Para a nossa gestão, saúde vai além da ausência de doenças, é qualidade de vida e bem-estar físico, mental e social, é cuidado diário.
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Dia Internacional dos Trabalhadores
A homenagem remonta ao dia 1 de maio de 1886, quando uma greve foi iniciada na cidade norte-americana de Chicago com o objetivo de conquistar melhores condições de trabalho, principalmente a redução da jornada de trabalho diária, que chegava a 17 horas, para oito horas. Durante a manifestação houve confrontos com a policia, o que resultou em prisões e mortes de trabalhadores. Este acontecimento serviria de inspiração para muitas outras manifestações que se seguiriam. Estas lutas operárias não foram em vão. “Os trabalhadores de todo o mundo conquistaram uma série de direitos e, em alguns países, tais direitos ganharam códigos de trabalho e também estão sancionados por Constituições".[4]
No período entre-guerras, a duração máxima da jornada de trabalho foi fixada em oito horas na maior parte dos países industrializados.
Tribunal especial aprova impeachment de Witzel
Foto: Bruno Dantas/TJRJ |
O Tribunal Especial Misto (TEM) aprovou hoje (30) o impeachment do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), que já estava afastado e perdeu o cargo de forma definitiva com a decisão. Como consequência, o governador em exercício, Cláudio Castro, se tornará o governador de fato.
Foram 10 votos a favor do impedimento e nenhum contra. O tribunal misto decidiu também que o ex-governador do Rio de Janeiro ficará inelegível por cinco anos.
Witzel está afastado do cargo desde agosto do ano passado e foi denunciado pelo Ministério Público Federal por participação em um esquema de desvios de recursos na área da saúde, que seriam aplicados no combate à pandemia de covid-19.
No processo de impeachment, Witzel foi condenado por crimes de responsabilidade na resposta do governo do estado à pandemia, e, especificamente, pela requalificação da organização social (OS) Instituto Unir Saúde ao assumir contratos com a administração pública e a contratação da OS Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) para a construção e gestão de hospitais de campanha no ano passado.
Para ser condenado, Witzel precisava receber sete dos dez votos no tribunal misto, que era composto pelos desembargadores Teresa Castro Neves, Maria da Glória Bandeira de Mello, Inês da Trindade, José Carlos Maldonado e Fernando Foch e pelos deputados estaduais Waldeck Carneiro (PT), relator do processo, Alexandre Freitas (Novo), Chico Machado (PSD), Dani Monteiro (PSol) e Carlos Macedo (REP).
Acusação
O julgamento pelo Tribunal Especial Misto (TEM) teve início às 9h33, com a manifestação da acusação, feita pelo deputado estadual Luiz Paulo (Cidadania), co-autor da denúncia feita na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), junto com a deputada Lucinha (PSDB). Segundo ele, foi comprovado que Witzel cometeu crime de responsabilidade punível, “visto a existência de atos ímprobos cometidos contra a administração pública estadual e a tipificação dos mesmos conforme prescreve a lei federal 1.079/50”.
As acusações são a respeito da contratação das OSs Unir e Iabas para a prestação de serviços de saúde no âmbito das ações de combate à pandemia de covid-19 com a criação de uma “caixinha da propina” de 20% dos valores dos contratos.
Segundo o deputado Luiz Paulo, os fortes indícios de fraudes levaram a três operações do Ministério Público Federal: Placebo, Favorito e Filhote de Cuco. Sobre a OS Unir, o deputado destacou que ela foi desqualificada em outubro de 2019 e teve os contratos rescindidos. Porém, no dia 24 de março de 2020, depois da decretação da emergência sanitária no estado, a desqualificação foi revogada, sendo novamente desqualificada no dia 15 de maio, após a Operação Favorito”.
“A requalificação da Unir foi ato ímprobo, que não atendeu o interesse público e a sua desqualificação em seguida foi uma tentativa de se dar uma falsa aparência de imparcialidade, quando os atos ímprobos já haviam sido descobertos pelas operações”, afirmou a acusação.
Sobre o Iabas, Luiz Paulo destacou que a OS tinha 96% dos contratos com o Estado com avaliação de desempenho com conceito C, ou seja, o pior de todos. E, mesmo assim, celebrou em abril de 2020 contrato de R$835,8 milhões para a construção e gestão de sete hospitais de campanha.
“Não houve justificativa pertinente para a sua escolha. O montante inicial de R$256,6 milhões foi empenhado e pago, sendo que foram entregues apenas dois hospitais – Maracanã e São Gonçalo – e apenas o do Maracanã funcionou por breve tempo e sob muitas ilegalidades, como sobrepreço e superfaturamento”.
Defesa
A defesa de Witzel teve 30 minutos para fazer as considerações e negou todas as acusações. Os advogados Bruno Albernaz e Eric de Sá Trote afirmaram que o governador não foi o responsável pelas decisões de contratação das organizações sociais tomadas por seus secretários e sub-secretários e pediram a anulação do processo.
“Se socorreu a todo o tempo de elementos estranhos aos autos, denúncias do MPF que sequer passaram pelo crivo do contraditório no processo originário, elementos alienígenas à demanda. O que foi até difícil para o governador se defender dos atos aos quais estão sendo imputados a ele”, afirmou a defesa.
Os advogados fizeram três alegações preliminares para pedir a nulidade do impeachment. A primeira pedia que fosse decretada a inépcia da denúncia, por “falta de clareza na delimitação das acusações”, além da nulidade absoluta do processo por “falta de apresentação do libelo acusatório”, que é a delimitação do fato que está sendo julgado.
A segunda dizia que a Súmula Vinculante nº 14 do Supremo Tribunal Federal (STF) não foi respeitada, que fala sobre a imprescindibilidade de acesso a todas as provas relevantes. Para a defesa, o desrespeito se deu pelo falta de juntar ao processo a íntegra da delação premiada do ex-secretário de Saúde Edmar Santos. A terceira preliminar alegou cerceamento de defesa por ter sido negada a produção de prova pericial prática, com relação à contabilidade dos pagamentos feitos à Unir e das obras e serviços de hospitais de campanha pelo Iabas.
Todas as preliminares foram rejeitadas por unanimidade, seguindo o relator.
Witzel
Em sua conta no Twitter, logo após o início do julgamento pelo TEM, o governador afastado Wilson Witzel afirmou que não desistirá do cargo e acusou o processo de ter motivação política.
Não desistirei jamais do cargo a que fui eleito. Espero um julgamento justo e técnico. As alegações finais do deputado Luiz Paulo são desprovidas de prova e demonstram toda sua frustração por seu grupo ter sido derrotado nas eleições, diga-se o grupo do Cabral e Picciani.— Wilson Witzel (@wilsonwitzel) April 30, 2021
Relator
O deputado Waldeck Carneiro (PT), relator do processo de impeachment , votou pela procedência das acusações. Em seu voto, que durou mais de duas horas, Carneiro acolheu integralmente os dois eixos da acusação e o pedido para a condenação à perda do cargo, além da inabilitação para o exercício de qualquer função pública por cinco anos.
O deputado considerou que Witzel “agiu de modo oposto ao que se espera de um governante e líder, no sentido de proteger, cuidar e representar os legítimos interesses da população que governa e lidera”; que ele é “particularmente conhecedor da Lei e das obrigações inerentes ao ocupante de cargo público”, já que foi juiz federal por quase 18 anos; que os atos praticados “têm relação com os números devastadores de mortos e infectados pelo novo coronavírus, no âmbito do estado do Rio de Janeiro”; e que os atos “ferem frontalmente a dignidade, a honra e o decoro do cargo público que ocupava”.
Votação
O primeiro a votar foi o desembargador José Carlos Maldonado, que julgou que as acusações foram demonstradas de forma inquestionável. Em relação à requalificação da OS Unir, o magistrado afirmou que a pandemia "serviu de pano de fundo para o acusado trazer de volta a organização social", ato que classificou de "ímprobo, imoral e desarrazoado". "Não houve, como deveria, qualquer análise técnica, financeira ou a realização de uma simples auditoria. Prevaleceu apenas a vontade pessoal e política do governador".
Em seguida, votou o deputado estadual Carlos Macedo (Republicanos). "Estamos, ainda hoje, vivenciando os efeitos dessa malfadada pandemia, que talvez não teria ceifado tantas vidas no nosso estado, caso o poder público tivesse atuado no momento oportuno", destacou o parlamentar, que também acompanhou o relator.
Terceiro a votar, o desembargador Fernando Foch afirmou que a administração pública teve setores loteados por outros investigados no esquema, e que as provas testemunhais “são fortíssimas” no sentido de que “os contratos eram malfeitos, elaborados para não funcionar, tinham execução extremamente insuficiente, não fiscalizada pelo poder público, e, acima de tudo, lesiva aos interesses e aos cofres públicos".
Os votos seguintes, do deputado Chico Machado (PSD), da desembargadora Teresa Andrade e do deputado Alexandre Freitas (Novo) também foram favoráveis ao impedimento do governador. Freitas considerou que as provas em relação à contratação da Iabas não eram suficientes para vincular Witzel ao esquema, e votou a favor da condenação considerando apenas a requalificação do Instituto Unir.
A maioria necessária para o impeachment foi formada no voto da desembargadora Inês Trindade, que afirmou que, ao contrário do que pregou em sua campanha, Witzel não era um "outsider" da política antes de ser eleito e mantinha relações com personagens influentes quando ainda era magistrado. "A aposta de nova política era uma roupagem disfarçada para esconder a velha política ímproba", disse.
O voto da deputada Dani Monteiro (PSOL) foi o oitavo a favor do impeachment e destacou que a população fluminense foi diretamente afetada em seu direito à saúde, já que a denúncia comprova, além do favorecimento das organizações sociais, o descontrole, a falta de transparência e a ausência de critérios técnicos nesses contratos.
"Não restam dúvidas de que essa prática custou milhares de vidas de cidadãos fluminenses", disse Dani Monteiro, que votou pela integral procedência da acusação.
Matéria alterada às 20h30 com o resultado final do julgamento.
Edição: Aline Leal
Por Akemi Nitahara e Vinícius Lisboa – Repórteres da Agência Brasil - Rio de Janeiro
Atualizado em 30/04/2021 - 20:30
CBM inicia tratativas para implantar unidades em Ipiaú e Barra
A cúpula do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia realizou, até a quarta-feira (28), tratativas para implantar unidades nos municípios de Barra, na Região integrada de Segurança Pública (Risp) da Chapada Diamantina, e Ipiaú, pertencente a Risp Sudoeste. Os encontros contaram com as participações dos gestores municipais.
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, coronel Adison Marchesini, conversou com os prefeitos das cidades sobre a possibilidade de novas unidades. A prefeitura de Ipiaú disponibilizou um local que poderá receber uma estrutura da corporação.
A comissão também passou pelas cidades de Luís Eduardo Magalhães para estreitar laços com a Prefeitura e, em Jequié, onde foi realizada uma vistoria na estrutura do GBM.
Fonte: Ascom | Marcia Santana
País perde 7,8 mi de empregos e R$ 17 bi em renda em um ano de pandemi
Foto: Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press/Folhapress |
Quando se compara o dado mais recente com os três meses imediatamente anteriores (de setembro a novembro de 2020) , verifica-se uma perda de R$ 4,6 bilhões (-2,1%).
Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgados nesta sexta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e mostraram também que o desemprego atingiu o patamar recorde de 14,4% no trimestre encerrado em fevereiro.
Em relação ao período pré-crise, destacam-se as quedas no rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas nos segmentos de alojamento e alimentação (-9,7%) e atividades de transporte (-7,8%), que estão entre os mais afetados pelas restrições impostas pela pandemia.
A menor queda foi verificada na agropecuária (-0,8%). A administração pública foi a única atividade com aumento real nos rendimentos, de 5,3%, durante esse período.
Em relação ao tipo de ocupação, as maiores quedas no valor médio recebido foram dos empregadores (-5,4%) e dos trabalhadores domésticos (-3,6%).
Assalariados no setor privado com carteira tiveram uma perda de 0,8%, enquanto os sem carteira registraram elevação de 0,5% no rendimento médio. O corte de vagas com salários menores explica esse movimento na média.
Os dados do IBGE mostram ainda quais os segmentos responsáveis pela perda de 7,8 milhões de postos de trabalho em um ano.
Atividades de alojamento e alimentação perderam 1,5 milhão de empregos, maior queda percentual (-27,4%) entre as dez subdivisões utilizadas pelo IBGE. A indústria fechou cerca de 1,3 milhão de postos (-10,8%), mesmo número dos serviços domésticos (-20,6%).
O comércio perdeu 1,98 milhão de vagas (-11%). Nesse caso, o número absoluto elevado se deve ao grande número de trabalhadores nesse segmento, mais de 15 milhões, enquanto nos serviços as atividades estão subdivididas na classificação do IBGE.
Foram abertos postos de trabalho somente na agropecuária (226 mil) e no setor público (374 mil).
Os dados do IBGE mostram ainda que houve aumento de 2 milhões no número de desempregados, considerando quem procurava emprego no período, para 14,4 milhões após um ano de pandemia.
Além disso, 10,5 milhões de pessoas saíram da força de trabalho. Ou seja, não estão empregadas nem procuram emprego.
Dessas, 1,2 milhão passaram a compor o grupo de desalentados, que chegou ao patamar recorde de quase 6 milhões, um aumento de 27% em um ano.
Eduardo Cucolo / Folha de São Paulo
Abril foi o mês mais letal da pandemia de Covid no Brasil, com mais de 82 mil mortes
Foto: Yan Boechat/Folhapress/ Março deste ano detinha o recorde de mortes, com 66.868 óbitos |
Abril de 2021 foi o mais letal, até aqui, da pandemia de Covid no Brasil. Foram 82.401 vidas tiradas pela doença nos 30 dias do mês.
Até então, março deste ano detinha o recorde de mortes, com 66.868 óbitos. De março para abril, portanto, houve um salto de mortes de 23%, evidenciando a gravidade da situação vivida no país.
Nesta sexta-feira (30), foram registradas 2.870 mortes pela Covid e 73.019 casos da doença no Brasil. Com isso, o país chegou a 404.287 óbitos e a 14.665.905 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2.
A média móvel de mortes se manteve no elevado valor de 2.523 óbitos por dia. Com isso, o país chegou a 45 dias com a média acima de 2.000 e a 100 dias com o dado acima de 1.000.
A média é um instrumento estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados. O dado é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete.
Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.
Esta sexta foi mais um dia da semana em que o país registrou mais de 1 milhão de doses de vacina contra a Covid aplicadas. Mas, novamente, foram mais segundas doses (545.365) do que primeiras (459.235).
Foram atualizadas as informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 pelos 26 estados e o Distrito Federal.
Já foram aplicadas no total 47.344.889 doses de vacina (31.667.346 da primeira dose e 15.677.543 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde.
Com o total de doses aplicadas até o momento, 19,68% dos brasileiros maiores de 18 anos tomaram a primeira dose e só 9,74% a segunda.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
Folhapress
Conta de luz ficará mais cara em maio
Foto: Estadão/Conta de Luz |
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira, 30, que acionará bandeira vermelha em seu primeiro patamar no mês de maio. Com isso, a conta de luz dos consumidores ficará mais cara a partir do próximo mês, com cobrança de taxa adicional de R$ 4,169 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Desde janeiro, vigorou a bandeira amarela, cuja cobrança é de R$ 1,343 a cada 100 kWh. Em nota, a agência explicou que o mês de abril marcou o fim do período de transição entre as estações de chuva e seca nas principais bacias hidrográficas do sistema elétrico. O nível dos reservatórios é o pior já registrado, desde 1931.
“Em maio, inicia-se o período seco, com os principais reservatórios apresentando estoques reduzidos para essa época do ano”, diz a nota. O cenário, segundo a agência, sinaliza piores condições para geração de energia hidrelétrica e a maior necessidade de acionar usinas térmicas, que geram energia mais cara.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para sinalizar ao consumidor o custo da geração de energia elétrica no País. Na prática, as cores e modalidades – verde, amarela ou vermelha- indicam se haverá ou não cobrança extra nas contas de luz.
A bandeira verde, quando não há cobrança adicional, significa que o custo para produzir energia está baixo. O acionamento das bandeiras amarela e vermelha representa um aumento no custo da geração e a necessidade de acionamento de térmicas, o que está ligado principalmente ao volume dos reservatórios e das chuvas.
Novos valores
Em março, a agência reguladora propôs novos valores para as bandeiras tarifárias. Pela proposta, as taxas cobradas na bandeira vermelha irão aumentar. No patamar 1, a taxa adicional pode subir de R$ 4,169 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos para R$ 4,599 – aumento de 10%. No patamar 2, o mais caro do sistema, o reajuste pode chegar a 21%, passando de R$ 6,243 a cada 100 kWh para R$ 7,571.
No caso da bandeira amarela, a previsão é de redução de 26% no valor. A cobrança passaria de R$ 1,343 a cada 100 kWh para R$ 0,996. A proposta ficará em consulta pública até 7 de maio e poderá ser modificada. Após essa fase, a diretoria votará uma proposta final e estabelecerá os novos valores a serem pagos pelos consumidores de todo o País.
Estadão Conteúdo
Vacinados contra a Covid-19 no Brasil chegam a 31,7 milhões, 14,95% da população
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil |
O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a Covid-19 no Brasil chegou nesta sexta-feira, 30, a 31.667.346, o equivalente a 14,95% da população total. Nas últimas 24 horas, 459.235 pessoas receberam a vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal.
Entre os quase 32 milhões de vacinados, 15.677.543 receberam a segunda dose, o que representa 7,40% da população com a vacinação completa contra o novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, 545.365 pessoas receberam essa dose de reforço. Somando as vacinas de primeira e segunda dose aplicadas, o Brasil aplicou 1.004.600 imunizantes nesta sexta-feira.
Em termos proporcionais, o Rio Grande do Sul é o Estado que mais vacinou sua população até aqui: 19,70% dos habitantes receberam ao menos a primeira dose. A porcentagem mais baixa é encontrada no Amapá, onde 10,09% receberam a vacina. Em números absolutos, o maior número de vacinados com a primeira dose está em São Paulo (7,56 milhões), seguido por Minas Gerais (3,30 milhões) e Bahia (2,36 milhões).
Estadão Conteúdo
Países do Mercosul assinam acordo sobre comércio eletrônico
Foto: Isac Nóbrega/PR |
O acordo estabelece um marco jurídico comum que impede a criação de possíveis obstáculos ao comércio eletrônico entre os quatro países do bloco – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Entre as medidas acertadas, estão a proibição a tarifas sobre downloads, streaming (transmissões eletrônicas) e compras em lojas de aplicativos que sejam incompatíveis com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Pelo acordo, os países do Mercosul também não poderão exigir que empresas prestadoras de serviços digitais instalem servidores (computadores) em território nacional. Dessa forma, uma plataforma que funcione no Brasil não precisa, por exemplo, instalar um servidor na Argentina para poder atender a consumidores do país vizinho.
Apenas, as instituições financeiras precisam seguir a exigência, por determinação dos Bancos Centrais dos países do bloco. Embora seja abolida na maior parte do planeta, a obrigação de uma empresa instalar computadores nos países em que atua é exigida em países como a China, permitindo que uma determinada plataforma seja derrubada por ordem das autoridades locais.
Outros pontos do acordo são a aceitação de assinaturas digitais nos países do Mercosul, o alinhamento das normas nacionais de proteção ao consumidor online com as regras do bloco e a adoção e manutenção de marcos legais de proteção de dados pessoais e a proteção contra spam (mensagens comerciais não pedidas).
Avanços
Em nota conjunta, o Itamaraty e o Ministério da Economia informaram que o acordo se baseou nas recomendações mais avançadas de fóruns internacionais como o G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo o comunicado, o acordo regional representa uma contribuição à criação de regras internacionais para o comércio eletrônico dentro da OMC.
Desde 1998, os países que integram a OMC têm renovado, a cada dois anos, o compromisso de não impor tarifas sobre o comércio eletrônico. Dessa forma, o acordo do Mercosul firma-se como proteção regional para o segmento na ausência de um acordo global. O texto assinado, destacam o Ministério da Economia e o Itamaraty, é semelhante ao acordo comercial fechado com o Chile em 2018.
Assinado na quinta-feira (29) em Montevidéu e detalhado hoje (30), o acordo sobre comércio eletrônico do Mercosul, na avaliação do governo brasileiro, aumentará a previsibilidade e a segurança jurídica das transações comerciais digitais dentro do bloco, contribuindo para o aumento da circulação de bens e serviços nos quatro países membros. “Sua conclusão reforça, mais uma vez, o compromisso do Mercosul com a integração comercial e o fortalecimento das condições de competitividade de suas economias”, concluiu a nota conjunta.
Cidades de fronteira
Também nesta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao Congresso Nacional com o texto do Acordo sobre Localidades Fronteiriças Vinculadas do Mercosul, assinado durante a 55ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, em 2019.
O acordo visa fornecer as bases jurídicas de direito internacional para que os governos do Mercosul garantam aos cidadãos das localidades vinculadas dos países participantes o direito de obter documento de trânsito vicinal fronteiriço, que facilita circulação entre os países e confere benefícios nas áreas de estudo, trabalho, saúde e comércio de bens de subsistência.
Os portadores do documento fronteiriço poderão estudar e trabalhar dos dois lados da fronteira. Terão também direito a transitar por canal exclusivo ou prioritário, quando disponível, nos postos de fronteira. O direito de atendimento nos sistemas públicos de saúde fronteiriços poderá ser concedido em condições de reciprocidade e complementaridade.
O acordo também dispõe sobre cooperação entre instituições públicas nessas regiões em áreas como vigilância epidemiológica, segurança pública, combate a delitos transnacionais, defesa civil, formação de docentes, direitos humanos, preservação de patrimônio cultural, mobilidade de artistas e circulação de bens culturais e combate ao tráfico ilícito de referidos bens.
Edição: Aline Leal
Por Wellton Máximo e Pedro Rafael Vilela – Repórteres da Agência Brasil - Brasília
Papa retira privilégios jurídicos de cardeais e bispos do Vaticano
Foto: Giuseppe Lami/EFE/Direitos Reservados |
Francisco emitiu um decreto revogando uma cláusula no Código Penal Civil do Vaticano segundo o qual bispos e cardeais eram julgados apenas pelo Tribunal de Cassação, um órgão superior formado por cardeais e outros clérigos de alto escalão.
Nos últimos anos, houve vários casos em que pessoas de fora da igreja pegas em investigações criminais foram julgadas e condenadas pelo tribunal ordinário, que é composto por não clérigos, enquanto cardeais envolvidos nos mesmos casos não foram julgados ou receberam tratamento especial.
No prefácio do decreto, Francisco disse que o direito civil dentro do Vaticano, que é uma cidade-Estado soberana, deve ser "sem privilégios de tempos atrás e que não estão mais em consonância" com as responsabilidades individuais.
As mudanças, que se espera sejam aplicadas principalmente a crimes financeiros, irão agilizar o processo para responsabilizar cardeais e bispos baseados no Vaticano se forem acusados de irregularidades.
O papa ainda terá que aprovar o início de qualquer investigação ou julgamento.
Por Philip Pullella - Repórter da Reuters - Roma
Covid-19: fim de semana tem entrega de 10,9 milhões de doses de vacina
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil |
Amanhã (1º), está prevista a chegada de 220 mil doses da Oxford/AstraZeneca importadas por intermédio do consórcio Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
No domingo, uma nova remessa desse imunizante, também obtida junto ao consórcio Covax Facility, chega a São Paulo, com mais 3,8 milhões de doses. Com isso, completam-se os 4 milhões de doses previstos para maio anunciados pelo Ministério da Saúde.
O balanço foi apresentado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em pronunciamento feito hoje em Brasília e transmitido pelos canais da pasta. Não houve abertura para perguntas de jornalistas.
De acordo com Queiroga, considerando o período desde quarta-feira (28), 17,1 milhões de doses de vacina contra a covid-19 das adquiridas pelo governo estão sendo entregues. No dia 28, foram disponibilizados 5,2 milhões de doses, sendo 5,1 milhões da Oxford/AstraZeneca e Fiocruz e 104,8 mil da CoronaVac.
Na quinta-feira (29), chegaram 1 milhão de doses da Pfizer., que serão distribuídas a partir de segunda-feira. Segundo o Ministério da Saúde, essa dinâmica foi definida a pedido de estados e municípios. Como o imunizante da Pfizer demanda estrutura de armazenamento com temperaturas baixas (entre -25º e -15º), a orientação do ministério foi que as doses fossem direcionadas sobretudo a capitais.
A agilização da entrega de vacinas ocorre em meio a dificuldades para obtenção de insumos e à redução do ritmo da imunização contra a covid-19. Pesquisa divulgada nesta sexta-feira pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) indica que 673 cidades ficaram sem aplicar vacinas nesta semana.
Fiocruz
A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, disse que a fundação atingiu a capacidade de produção de 1 milhão de doses por dia e que já tem ingredientes farmacêuticos ativos (IFAs) suficientes para a primeira leva prevista, de 100,4 milhões.
Nísia disse que foi finalizada a estrutura para produção da vacina. Contudo, esta ainda deverá ser passar por processos de análise e certificação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Protocolos
No pronunciamento de hoje, o ministro da Saúde informou que a pasta vem desenvolvendo protocolos para os procedimentos em caso de necessidade de intubação de pacientes. O professor da Universidade de São Paulo Carlos Carvalho, que coordena o trabalho, explicou que os protocolos devem abarcar as condutas adequadas no processo de intubação, incluindo o uso racional do oxigênio neste processo.
“A intubação deve garantir segurança para paciente e equipe. Haverá um protocolo chamado de sequência rápida de intubação e um protocolo com medicamentos de analgesia, sedação e relaxantes musculares”, sublinhou o professor.
Outro protocolo deve definir o uso de tecnologias para realizar procedimentos em unidades de terapia intensiva (UTIs) por meio do sistema telessaúde. “Haverá uma parte inicial de treinamento e capacitação da equipe e de hospitais que estão atendendo na ponta. A partir daí, começaremos a fazer visitas e discussões diárias para apoiar a assistência que esses profissionais estão prestando à população”, acrescentou Carvalho.
Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília
Procon-BA reforça fiscalização no comércio e internet para as compras do do Dia das Mães
Fotos: Camila Souza/GOVBA |
Fotos: Camila Souza/GOVBA |
O diretor de fiscalização do Procon, Iratan Vilas Boas, informa que a Operação Bem Me Quer 2021 tem o objetivo de fiscalizar lojas, grandes shoppings e centros comerciais, entre outros. “O objetivo do Procon é retirar as práticas abusivas do mercado e orientar os fornecedores em relação aos procedimentos que possam lesar os consumidores. A operação vai até o final da próxima semana. Temos a expectativa de melhorar o comércio para que os consumidores façam boas compras”.
Ainda segundo Iratan, o quando o Procon recebe uma denúncia, a fiscalização vai verificar in loco. "Se a gente constatar a irregularidade, nós vamos tomar as providências para garantir o respeito às regras consumeristas”. O diretor afirma que a empresa que for pega cometendo irregularidades será autuada, responderá um processo administrativo e que poderá incorrer em multa administrativa, que vai de R$ 400, podendo chegar até a R$ 6 milhões.
Este ano, o Procon manteve a fiscalização iniciada no ano passado, sobre o comércio eletrônico. “Também estamos fiscalizando redes sociais, buscando retirar práticas abusivas para que o consumidor não sofra golpes na internet. Nós orientamos que os consumidores que optam pela compra através de comércio virtual coletem os dados cadastrais das empresas, guardem consigo os comprovantes de pagamento e verifiquem o CNPJ válido do fornecedor antes de efetivar uma compra, para evitar que enfrentem problemas futuros”.
Comerciante autônomo, Hernandes Santos está visitando shoppings e lojas em busca de preços mais em conta, e aprova a fiscalização. “É importante porque muitas vezes existe a promoção enganosa, na etiqueta é uma coisa, quando chega no caixa é outra. E muitas vezes isso ilude, faz com que os consumidores façam uma opção ruim de compra, pela propaganda enganosa".
Fonte: Ascom/GOVBA
Sabadão da Carne no Supermercado e Verdurão do Bairro
Venha para o Verdurão do Bairro e aproveita as ofertas feitas especialmente pra você, e participe da promoção em homenagem aos dias da mães com sorteio de brindes e muito mais......
Verdurão do Bairro; O preferido das donas de casas: Rua principal do Bairro ACM, esquina do Caminho 10, Delivery: (73) 9 88428854, Rony e equipe agradece sua preferência.
Maria anuncia obra de cobertura do canal de macrodrenagem do bairro ACM
Prefeitura garante que mais obras estão por vir |
Obra deverá acontecer nos moldes da imagem ilustrativa acima |
A obra, numa extensão de 1.337 metros, ficará a cargo da CONDER (Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia) e absorverá recursos da ordem R$ 2.181.859 (dois milhões, cento e oitenta e um mil e oitocentos e cinquenta e nove reais). Sua conclusão deverá acontecer num prazo de oito meses, a partir do início da realização. Na área também será construída uma praça com a extensão de 175metros. O aviso da licitação será publicado, neste sábado, 1º de Maio, no Diário Oficial do Estado.
O engenheiro da Prefeitura de Ipiaú, Quinn Costa, analisou o projeto e verificou que o mesmo tem elementos suficientes para solucionar definitivamente o problema dos frequentes alagamentos, satisfazendo assim a demanda da população do bairro. Ele acrescentou que a obra ainda terá a vantagem de gerar empregos para muitos ipiauenses.
A notícia foi comemorada com entusiasmo pelos moradores do bairro, dentre os quais o vereador Robson Moreira (Presidente da Câmara Municipal de Ipiaú).
“É com muita satisfação e alegria que recebo essa grande notícia, decorrente de uma forte articulação da prefeita Maria das Graças junto ao Governo Estadual. “Mais uma vez essa atuante gestora cumpre o que promete. Em 2016, quando migrei para a sua base na Câmara, reivindiquei esse benefício para a comunidade do ACM e hoje só temos a agradecer à Maria, ao governador Rui Costa e todos que estão empenhados neste projeto”, concluiu o vereador. (José Américo da Matta Castro).
Boletim Vacinômetro da Secretaria de Saúde de Ipiaú desta sexta, feira 30 de abril.
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que até hoje, 30 de abril, recebemos 11.420 imunizantes e 11.213 doses da vacina já foram aplicadas. Sendo que 1213 profissionais de saúde receberam a primeira dose, e dentre estes 709 tomaram a segunda dose. 5990 idosos asilados e idosos acima de 60 anos receberam a primeira dose, destes 2972 tomaram a segunda dose. Entre as pessoas com comorbidade foram aplicadas 150 doses da vacina e 16 pessoas já receberam a segunda dose. Além disso, 58 policiais e 105 profissionais de educação com idade a partir de 55 anos também tomaram a primeira dose do imunizante.
Vacina Salva Vidas. Desinformação Não
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Boletim Covid/ da Secretaria de Saúde de Ipiaú confirma três novos casos de coronavirus hoje, 30 de abril
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 30 de abril, tivemos 9347 casos registrados como suspeitos, sendo 2.736 casos confirmados, dentre estes, são 2.668 pessoas RECUPERADAS, 03 estão em isolamento social, 05 estão internadas e 62 foram a óbito. 6511 casos foram descartados e 23 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 08 casos ativos.
O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Banco do Nordeste de Ipiaú reaiza prestação de contas e apresentação de resultado do Prodeter
No dia 15 desse mês, o gerente geral da unidade de Ipiaú, Antônio dos Santos Araújo, realizou uma reunião virtual para prestação de contas dos recursos aplicados no município de Ipiaú, referente ao ano de 2020. "Em um ano atípico por conta da pandemia Covid-19, mesmo assim conseguimos aplicar um expressivo valor de 19,5 milhões de reais, pulverizados em 4.234 operações", informou Araújo. Ele explicou ainda que o Banco do Nordeste atua em todos os seguimentos: do mini produtor pronafiano do Grupo B, com financiamento de até R$5 mil reais, ao pequeno, médio e grande empresário, contemplando todas as atividades econômicas desenvolvidas em Ipiaú (rural, indústria, agroindústria, comércio e serviços).
O agente de desenvolvimento, Antônio Rodrigues dos Santos, apresentou o Plano de Ação Territorial (PAT) do Programa de Desenvolvimento Territorial do Banco do Nordeste (PRODETER) - atividade cacauicultura / SAF, que é uma estratégia do Banco para contribuir com o desenvolvimento territorial e local por meio da organização, fortalecimento e elevação da competitividade das atividades econômicas da Região. Explicou a metodologia do programa, informando que o lançamento ocorreu em 23 de outubro de 2019, no Sindicato Rural de Jequié, assinalando também as ações realizadas no ano de 2020. "O objetivo do PAT/Prodeter é dobrar a produtividade do cacaueiro para os agentes econômicos integrantes do projeto dos municípios de Jequié, Jitaúna e Ipiaú, em três anos (a média é de 25@/ha/ano), respeitando o meio ambiente", informou Rodrigues.
O vice-prefeito Cezário Costa, elogiou as ações do Banco do Nordeste, como também o programa Prodeter."Vou-me inteirar mais sobre o programa Prodeter para poder contribuir efetivamente nas futuras reuniões do Comitê Gestor Municipal (CGM). Informou ainda que o município tem como grande meta a implantação do polo industrial, para buscar atrair possíveis empresas fornecedoras da mineradora Atlantic Nickel, além de outras possibilidades junto ao governo do estado. "Em breve pretendemos convidar o Banco para participar das discussões sobre financiamentos para as empresas que, provavelmente, vão aportar em nosso município", pontuou Cezário.
O secretário de agricultura, Poleandro Santos, disse que está providenciado a aplicação dos questionários da pesquisa de campo do Prodeter com apoio da Associação dos Produtores do Braço Pequeno. "Estamos nos organizando na secretaria para visitas às associações de produtores rurais do município, em parceria com o Banco do Nordeste", informou o secretário.
Participaram da também da reunião virtual Ezequias Santos - coordenador do Agroamigo-Ipiaú; e Sofia Barbosa - coordenadora substituta do Crediamigo - Ipiaú.
Informações da assessoria do Banco do Nordeste
Prefeita Maria das Graças participou de reunião dos Secretários de Agricultura com a Superintendente da Bahiater
O Fórum de Secretários de Agricultura dos municípios do Território Médio Rio das Contas esteve reunido, de modo virtual, com a gestora da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (BAHIATER), Célia Watanabe, com o objetivo de buscar parcerias para o fortalecimento do atendimento aos agricultores familiares nos serviços de emissão de DAP( Declaração de Aptidão) que é um documento indispensável para acesso ao crédito rural e outras políticas públicas como o Pronaf, PAA e PNAE. A prefeita de Ipiaú, Maria das graças e o vice-prefeito, Cezário Costa também marcaram presença no encontro, além do Colegiado Territorial Médio Rio de Contas.
Durante o evento foi tratada a possibilidade de aquisição do serviço de assistência técnica e extensão rural (Ater) executado pela Bahiater que é vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado (SDR). Nesse sentido serão firmados contratos com consórcios públicos e convênios com as prefeituras para atendimento de inúmeras famílias da agricultura familiar.
O coordenador do Fórum, Poleandro Silva, titular da Secretária de Agricultura e Meio Ambiente de Ipiaú, disse da necessidade de uma maior oferta de técnicos extensionistas para uma melhor orientação aos pequenos produtores e agricultores familiares.
Participando da reunião como convidada, a prefeita de Ipiaú, Maria das Graças, agradeceu o apoio que este município tem recebido da Bahiater, principalmente no que se refere à implantação do Programa Ater para Mulheres que tem contribuído para que a mulher da zona rural do município se destaque na produção de alimentos, na gestão das unidades produtivas familiares, na garantia da soberania alimentar e na preservação da biodiversidade.
Para incentivar e apoiar o protagonismo feminino no campo, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), tem dedicado atenção especial à mulher rural, ampliando o acesso às políticas públicas.
José Américo Castro/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Duas carretas colidem na BR-324 em Feira de Santana
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade | Acidente entre duas carretas na BR-324 |
Um acidente entre duas carretas no km 521 da BR-324, próximo à entrada do bairro Aviário, em Feira de Santana, deixou o tráfego lento na manhã desta sexta-feira (30). A retenção, segundo a ViaBahia, chegou a 3 km, no sentido Salvador – Feira.
Uma das carretas seguia para Maracás (BA), carregada de sulfato de alumínio, e bateu na traseira da outra, que estava a caminho de São Paulo
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade | Acidente entre duas carretas na BR-324 |
Ao Acorda Cidade, o proprietário da carreta que ficou com a cabine totalmente destruída disse que o motorista foi socorrido para um hospital com corte na testa e ferimentos nas pernas. Ele disse também que o veículo está no seguro.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade | Acidente entre duas carretas na BR-32 |
“O trânsito estava lento, estava com engarrafamento. Tinha essa carreta na frente e o motorista parou e não deu tempo, ele tentou sair, mas assim mesmo bateu”, contou o dono da carreta. Ele estava no banco do carona e não teve nenhuma lesão.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
Investimento em ensino básico é fundamental para reduzir a desigualdade
Foto: Rivaldo Gomes/Folhapress |
educação pública é uma das políticas mais eficazes no combate às desigualdades no Brasil, segundo levantamento exclusivo do Made/USP (Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades). Os dados apontam que os gastos com educação reduzem em até 9,62% o índice que mede a diferença de renda.
O índice de Gini serve para indicar a desigualdade, em uma escala que varia de 0 (perfeita igualdade) a 1 (desigualdade máxima). Com os investimentos em ensino público, de acordo com o levantamento, esse índice cairia de 0,568 (com base em dados de 2017 e 2018) para até 0,513.
O levantamento do Made/USP tem por base os dados da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Também foram considerados os investimentos diretos por estudante divulgados pelo Inep, do Ministério da Educação.
Os pesquisadores concluíram que os investimentos em fases diferentes da formação também têm pesos distintos na redução da desigualdade. Os principais gastos responsáveis pela queda são os destinados ao ensino fundamental público, que reduz o índice de Gini de 3,08% a 6,27%.
No caso do ensino médio, a queda é de 1,20% a 2,05%. Já os gastos públicos com ensino superior podem ser considerados neutros para efeito de redução da desigualdade.
Fernando Gaiger lembra que a educação pública fundamental passou por um processo mais antigo de universalização. “A evasão escolar acaba sendo mais comum, no entanto, a partir do ensino médio, o que se reflete na baixa qualificação do trabalhador brasileiro, em geral.”
Do ponto de vista racial, as famílias cujos responsáveis são pretos ou pardos, pela classificação do IBGE, são as que possuem maior participação nos gastos públicos com educação, por estarem concentradas nas camadas de menor renda.
O estudo aponta o quanto as famílias mais pobres dependem do gasto com ensino público e elas são beneficiadas com mais de 55% dos investimentos em educação. Entre as mais ricas, esse percentual cai para 12%.
“Os mais pobres só podem contar com a educação pública, enquanto a classe média acaba pagando por escolas particulares, muitas vezes de qualidade baixa, e os filhos das famílias de maior renda só entram no sistema público no nível superior”, diz o pesquisador.
Quando se olha para os extremos, os dados do Made apontam que 93,3% dos gastos totais em educação dos 10% mais pobres são públicos, enquanto no caso do décimo mais rico, esses gastos correspondem apenas a 13,3% do total.
Com as perdas impostas pela pandemia, a situação dos jovens brasileiros se tornou ainda mais preocupante. Uma estimativa recente do FMI (Fundo Monetário Internacional) também aponta que as aulas perdidas, caso não sejam compensadas, podem levar a uma redução de cerca de 8% da renda ao longo da vida para estudantes brasileiros que têm de 10 a 19 anos.
Uma reportagem recente da Folha também mostrou como as chances de um filho repetir a baixa escolaridade dos pais no Brasil é o dobro da probabilidade disso ocorrer nos Estados Unidos, segundo dados do Imds (Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social).
“O Brasil tem aumentado o gasto com educação desde a década de 90. Quando se comparam os resultados com outros países, que estão no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), no entanto, gastamos muito, mas os resultados são piores. Investir em educação é fundamental, mas é preciso gestão”, lembra o diretor-presidente do Insper, Marcos Lisboa.
Um outro levantamento recente, publicado pela FGV (Fundação Getulio Vargas) aponta que, se o Brasil investir apenas 1% a mais do seu PIB (Produto Interno Bruto) por ano em educação básica, o padrão de vida médio da população poderá aumentar em mais de um quarto nos próximos 50 anos.
“Há quase cem anos, o Brasil estava sob um governo altamente centralizado que ampliou e implementou uma forte visão de desenvolvimento baseada na rápida industrialização, só que o investimento em formação não fazia parte da estratégia de desenvolvimento”, diz Edmilson Varejão, diretor da startup Al Consult e um dos autores da pesquisa. O descaso com a educação básica, de certa forma, persistiu nos anos seguintes, avalia.
Douglas Gavras, Folhapress
20ª CIPM recupera carga roubada de carne bovina
Uma carga de carne bovina foi recuperada, na madrugada desta sexta-feira (30), por equipes da 20ª Companhia Independente da Polícia Militar, no distrito de Oliveira dos Campinhos, pertencente ao município de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano.
Uma denúncia anônima sobre um veículo roubado, na região de Alagoinhas, levou as guarnições até aquele distrito. Durante diligências, as equipes perceberam que um carro modelo Corsa, placa JPN6253, atrapalhava a passagem da via.
Os policias se aproximaram e, na Estrada do Muringue, localizaram um caminhão com dois homens. Com a chegada da polícia, eles fugiram e abandonaram a carga roubada e o veículo. “Continuamos com guarnições , na região, com objetivo de prender os criminosos”, destacou o comandante da 20ª CIPM, major Roberto Castro.
A carga recuperada e o caminhão foram apresentados na Delegacia Territorial (DT) de Santo Amaro.
Fonte: Ascom/ Silvânia Nascimento
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