Ipiaú retoma vacinação da segunda dose da Coronavac nesta segunda-feira

Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
A Secretaria Municipal de Saúde vacina hoje (17), pessoas que estão aguardando pela dose de reforço da vacina Coronavac. O município recebeu um novo lote neste último final de semana para completar o ciclo vacinal daquelas em que a segunda dose estava marcada no cartão de vacinação para até o dia 01 de maio. Na terça-feira (11), receberam a segunda dose as pessoas que tinham a dose de reforço marcada para até o dia 27/04.

As vacinas da Coronavac estão em falta em várias cidades do país por conta da interrupção da produção causada pela falta da matéria-prima vinda da China. Lotes que eram para ser entregues no fim de abril, foi possível apenas no final da primeira semana de maio, e na última sexta-feira (14), o que atrasou a finalização do ciclo vacinal para algumas pessoas. Após essa última entrega, o Instituto Butantan, responsável pela produção da Coronavac, disse não ter previsões de novas entregas, visto mais uma vez o desabastecimento do ingrediente farmacêutico ativo (IFA).

De acordo com a secretaria, a segunda dose da Astrazeneca/Oxford continua disponível no ponto de vacinação de segunda a sexta-feira. Hoje também segue a vacinação de pessoas acima de 60 anos, e pessoas com comorbidades (lista abaixo).
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
A vacinação continua ocorrendo de segunda a sexta-feira, das 08h às 12h, em sistema drive thru e da forma convencional para quem não chega ao Estádio Pedro Caetano de veículo.

Para se vacinar a pessoa deve apresentar os seguintes documentos: cartão do SUS, CPF, cartão de vacinação, comprovante de residência ou cartão família. Pessoas com comorbidades devem apresentar o relatório médico e profissionais de educação, contracheque ou contrato de trabalho. Os idosos acamados ou com alguma dificuldade de locomoção recebem a vacina em casa. A solicitação deve ser realizada por um responsável, na Unidade Básica mais próxima do seu domicílio.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Grupos com comorbidades que já podem se vacinar:

Valvopatias, cardiopatias congênitas no adulto, arritmias cardíacas, miocardiopatias e pericardiopatias, obesidade mórbida, síndromes coronarianas, diabetes em pessoas acima de 40 anos, cirrose hepática, hemoglobinopatias, doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteiovenosas, prótese valvares e dispositivos cardíacos implantados, doenças cerebrovasculares (isquêmicos, hemorrágicos ou transitórios) e/ou demência vascular e hipertensão arterial resistente, hipertensão arterial estágio 3 e hipertensão arterial estágio 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade para pessoas com idade acima de 40 anos.

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Crise na África pode marcar reaproximação entre Igreja Universal e PT

Foto: Danilo Verpa/Folhapress

Nada parece mais sintomático da falência sistêmica do bolsonarismo do que as frustrações da Igreja Universal do Reino de Deus e a ameaça de uma possível ruptura entre a instituição e o governo.

Primeiro presidente eleito com voto em massa de uma comunidade religiosa, Jair Bolsonaro prometera colocar o Estado a serviço de pastores e bispos. A aliança na política externa, menos discutida publicamente, era tão importante como os outros acertos. A Igreja Universal via no Itamaraty um veículo para ampliar a sua transnacionalização e em Bolsonaro o melhor embaixador para os seus interesses.

Componente essencial do projeto de poder da Igreja Universal desde os anos 1980, a expansão internacional tornara-se ainda mais importante a partir dos anos 2010. A presença na África, e especialmente em Angola e Moçambique, era o principal diferencial em relação às suas concorrentes nesse momento mais fragmentado e competitivo da comunidade evangélica no Brasil.

Os bispos, de fato, tomaram para si a política africana. O hoje ex-chanceler Ernesto Araújo dedicara a sua única ida à África, no final de 2019, à promoção de uma “nova política externa” que tinha como premissa a sujeição da política africana a uma visão bíblica do mundo. Porém, na percepção dos dirigentes africanos, o ministro somava o insulto à ofensa. O governo Bolsonaro havia desativado o financiamento público, abandonado a diplomacia econômica e esvaziado todos os programas de cooperação.

As informações são do colunista Mathias Alencastro, do jornal Folha de São Paulo.

Fachin autorizou PF a buscar provas contra Toffoli

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin autorizou a Polícia Federal a usar dados de duas operações relacionadas à Lava Jato do Rio em uma apuração preliminar que resultou no pedido de inquérito contra Dias Toffoli.

As informações foram utilizadas para embasar relatório em que a PF diz que é preciso apurar suposto crime de corrupção do ministro em venda de decisões judiciais. A solicitação de investigação foi revelada pelo Painel na última terça (11).

Antes da permissão dada por Fachin, o juiz Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, negou o compartilhamento por envolver pessoas com foro, e o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou contra porque a PF não indicou quem eram os investigados.

Fachin concordou com o argumento da Polícia Federal de que o acordo de colaboração de Sérgio Cabral tem uma cláusula que prevê o uso de informações coletadas nas operações Calicute e Boca de Lobo —a primeira prendeu o ex-governador, em 2016, e a outra, seu sucessor, Luiz Fernando Pezão, em 2018.

O material foi utilizado nos pedidos de 20 inquéritos para apurar possíveis crimes praticados por pessoas com foro nas cortes superiores. ​

No caso de Toffoli, três dias depois da decisão de Fachin, em 26 de abril, a PF produziu um relatório em que elenca documentos da Calicute e Boca de Lobo que, na visão dos delegados, corroboram a acusação de Cabral sobre o ministro ter recebido R$ 3 milhões para beneficiar o prefeito de Volta Redonda (RJ), Antônio Francisco Neto (MDB).

A PF usa, por exemplo, emails apreendidos na Calicute para mostrar que o ex-secretário de Obras do Rio Hudson Braga se reuniu várias vezes com José Luiz Solheiro.

Braga, diz Cabral, foi responsável por operacionalizar os pagamentos a Toffoli, e Solheiro teria intermediado o contato entre o ex-governador e o ministro, por meio de sua mulher, a advogada Roberta Rangel.

A PF também se vale de conversas por aplicativo de celular entre Braga e Solheiro.

Da Boca de Lobo, investigadores utilizam os registros de encontros no celular do ex-governador Luiz Fernando Pezão para mostrar seus vínculos com Solheiro e com o advogado Bruno Calfat, que defendia o prefeito de Volta Redonda no processo de cassação.

Os registros também mostram encontros de Pezão e Toffoli. Na delação, Cabral afirma que seu sucessor era próximo do prefeito.

Em 27 de abril, a PF elaborou outro relatório em que usa mais informações cujo acesso foi autorizado por Fachin.

Dessa vez, o material teria relação com suposta venda de uma decisão por Dias Toffoli, pelo valor de R$ 1 milhão, que suspendeu a cassação da então prefeita de Bom Jesus de Itabapoana Branca Motta (MDB).

Uma das supostas provas é um email enviado em 18 de novembro de 2015 em que Branca Motta pede apoio a Cabral para a fase final do seu processo no TSE.

Um ano antes, Toffoli havia concedido uma liminar de suspensão da cassação imposta pela Justiça Eleitoral do Rio, mas o processo ainda estava em andamento.

Na mensagem, ela diz que seu advogado em Brasília é Daniane Mângia Furtado, ex-sócio de Roberta Rangel, e que seus adversários políticos estariam se organizando em Brasília para prejudicá-la.

Do material compartilhado, a PF usou ainda um arquivo que mostra os contatos de Branca Motta na agenda de Cabral e uma anotação apreendida em sua casa sobre “pendências” atreladas ao nome da ex-prefeita.

Desde que o Painel revelou o pedido da PF para investigá-lo, Toffoli tem dito não ter conhecimento dos fatos mencionados e que jamais recebeu os supostos valores ilegais.

Na sexta (14), como antecipou a coluna da Mônica Bergamo, Fachin acatou a posição da PGR e proibiu a PF de investigar Dias Toffoli, mas durante a apuração preliminar ele rechaçou a manifestação contrária da PGR e liberou o uso material no âmbito do acordo de Cabral.

A busca pelas provas utilizadas contra Toffoli e os outros alvos dos inquéritos da PF começaram em janeiro —nesse período, o diretor-geral do órgão ainda era Rolando de Souza. No dia 25, o juiz Marcelo Bretas aceitou o pedido da PF e deu acesso aos dados da Boca de Lobo, mas explicou que a ação penal da Calicute estava no TRF-2.

Como Abel Gomes estava em férias, em 29 de janeiro, o juiz Gustavo Arruda Macedo, convocado para substituí-lo, pediu esclarecimentos sobre o “contexto dos fatos e possíveis crimes apurados” para entender qual o “nexo de causalidade e correlação” com as provas a serem acessadas.

No dia 1º de fevereiro a PF insistiu no pedido e explicou, sem citar nomes, que as informações seriam utilizadas na “instrução dos relatos apresentados” por Cabral relacionados a autoridades com foro no STF e STJ.

A citação a pessoas com foro nas cortes superiores acendeu o alerta no gabinete do TRF-2. Gomes interrompeu as férias e despachou sobre o tema em 19 de fevereiro.

Contra o compartilhamento, ele argumentou ser necessária “avaliação cautelosa”, uma vez que a jurisprudência do STF indica que somente os ministros podem decidir em casos de investigados detentores de foro.

A PF, em 26 de fevereiro, pediu pela primeira vez a Fachin o acesso às provas e o ministro encaminhou para manifestação da PGR. Augusto Aras alegou que o pedido de compartilhamento não fazia menção a pessoas com foro no STF e foi contra a medida.

A polícia rebateu a posição da PGR e, em novo pedido a Fachin, disse que o material seria utilizado nos inquéritos abertos em 2020 com a primeira leva de depoimentos de Cabral, em dois casos que tramitam no STJ e na “apuração preliminar dos relatos complementares que vêm sendo apresentados pelo colaborador”.

Em 23 de abril, Fachin expediu sua decisão em que aceitava parte do pedido da PF.

Segundo o ministro, a PF poderia utilizar as provas “com o fim de subsidiar os casos criminais novos de competência” do STF.

Sobre os casos arquivados e os do STJ, Fachin indicou à PF que procurasse os ministros relatores de cada inquérito.

Na prática, o ministro liberou o compartilhamento e uso das informações das duas operações nas 20 apurações preliminares nas quais a PF trabalhava à época com base nos relatos da delação de Cabral.

A Folha procurou Fachin para comentar a respeito da autorização que deu. Ele respondeu, por meio da assessoria do Supremo, que “encontra-se pautado para julgamento em plenário virtual agravo regimental que abarcará as questões suscitadas”.

O ministro também afirmou que há pedido expresso da PGR a ser dirimido com revisitação da possibilidade da PF firmar acordo de colaboração premiada.

Sobre ter arquivado os inquéritos, seguindo a Procuradoria, ele disse que “quando na visão da PGR o conjunto de elementos são inidôneos para instaurar há pronunciamento peremptório do titular da ação penal. E o juiz não deve acusar nem defender.”

Fabio Serapião e Camila Mattoso / Folha de São Paulo

Trabalhadores nascidos em dezembro podem sacar auxílio emergencial

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em dezembro podem sacar, a partir de hoje (17) a primeira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 29 de abril.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro podia ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Com a retirada, a Caixa conclui o pagamento da primeira parcela da nova rodada do auxílio emergencial. A segunda rodada começou a ser depositada ontem (16) para os trabalhadores e inscritos no CadÚnico nascidos em janeiro.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
Calendário de saques antecipados da primeira parcela do auxílio emergencial. - Divulgação/Caixa Econômica Federal
Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Por Wellton Máximo* - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Governo prorroga até 25 de maio toque de recolher em toda a Bahia

Foto: Divulgação/SSP-BA
O Governo do Estado decidiu prorrogar a restrição da locomoção noturna de pessoas das 21h às 5h, em toda a Bahia e em conformidade com as condições estabelecidas nos respectivos decretos municipais, até o dia 25 de maio. A medida, que tem como objetivo conter a disseminação do novo coronavírus, foi publicada em decreto neste domingo (16), na versão on-line do Diário Oficial do Estado (DOE).

Em 227 municípios (ver lista abaixo), o toque de recolher vale das 20h às 5h. Já nos municípios integrantes de região de saúde em que a taxa de ocupação de leitos de UTI vier a se manter igual ou inferior a 75%, por cinco dias consecutivos, a restrição na locomoção será válida das 22h às 5h. Por ter alcançado esta meta, o toque de recolher em Salvador continua em vigor das 22h às 5h.

A venda de bebida alcoólica em quaisquer estabelecimentos fica proibida, inclusive por sistema de entrega em domicílio (delivery), das 18h de 21 maio até as 5h de 24 de maio.

Para a comercialização de bebida alcoólica aos fins de semana, continua a valer a determinação de que as regiões de saúde precisam alcançar a taxa de 75% ou menos de ocupação de leitos de UTI, por cinco dias consecutivos. Por isso, em Salvador, segue permitida a venda de bebidas alcoólicas durante o fim de semana.

Transporte

A circulação dos meios de transporte metropolitanos continua suspensa no período das 22h30 às 5h, até 25 de maio. Também segue proibida a circulação dos ferry boats das 22h30 às 5h, ficando vedado o funcionamento nos dias 22 e 23 de maio.

A circulação das lanchinhas deve ser suspensa também das 22h30 às 5h, até 25 de maio, limitada a ocupação ao máximo de 50% da capacidade da embarcação nos dias 22 e 23 de maio.

Aulas

As unidades de ensino públicas e particulares podem manter as atividades de forma semipresencial. Para que isso ocorra, é necessário que a taxa de ocupação de leitos de UTI Covid esteja abaixo de 75%, por cinco dias consecutivos, nas regiões de saúde. Para Salvador, o Governo do Estado já havia autorizado o retorno das aulas, respeitando tais critérios.

Além disso, as atividades letivas devem ficar condicionadas à ocupação máxima de 50% da capacidade de cada sala de aula e ao atendimento dos protocolos sanitários estabelecidos.

Eventos e shows

Os eventos e atividades que envolvam aglomeração de pessoas continuam proibidos, em todo o território da Bahia, independentemente do número de participantes, ainda que previamente autorizados.

Segue suspensa ainda a realização de shows, festas, públicas ou privadas, e afins, independentemente do número de participantes, em todos os municípios baianos, até 25 de maio.

Municípios com toque de recolher das 20h às 5h:

Abaíra, Acajutiba, Adustina, Alagoinhas, Alcobaça, América Dourada, Anagé, Andaraí, Angical, Antas, Aporá, Araçás, Aracatu, Aramari, Baianópolis, Banzaê, Barra, Barra da Estiva, Barra do Choça, Barra do Mendes, Barreiras, Barro Alto, Belmonte, Belo Campo, Boa Vista do Tupim, Bom Jesus da Lapa, Bom Jesus da Serra, Boninal, Bonito, Boquira, Botuporã, Brejolândia, Brotas de Macaúbas, Brumado, Buritirama, Caatiba, Caculé, Caém, Caetanos, Caetité, Cafarnaum, Caldeirão Grande, Canápolis, Canarana, Candiba, Cândido Sales, Capim Grosso, Caraíbas, Caravelas, Cardeal da Silva, Carinhanha, Catolândia, Catu, Caturama, Central, Cícero Dantas, Cipó, Cocos, Condeúba, Contendas do Sincorá, Cordeiros, Coribe, Coronel João Sá, Correntina, Cotegipe, Crisópolis, Cristópolis, Dom Basílio, Encruzilhada, Entre Rios, Érico Cardoso, Esplanada, Eunápolis, Fátima, Feira da Mata, Firmino Alves, Formosa do Rio Preto, Gentio do Ouro, Guajeru, Guanambi, Guaratinga , Heliópolis, Iaçu, Ibiassucê, Ibicoara, Ibicuí, Ibipeba, Ibipitanga, Ibiquera, Ibirapuã, Ibitiara, Ibititá, Ibotirama, Igaporã, Iguaí, Inhambupe, Ipupiara, Iraquara, Irecê, Itabela, Itaberaba, Itaetê, Itagimirim, Itaguaçu da Bahia, Itamaraju, Itambé, Itanagra, Itanhém, Itapebi, Itapetinga, Itapicuru, Itarantim, Itororó, Ituaçu, Iuiu, Jaborandi, Jacaraci, Jacobina, Jandaíra, João Dourado, Jucuruçu, Jussara, Jussiape, Lagoa Real, Lajedão, Lajedinho, Lapão, Lençóis, Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora, Luís Eduardo Magalhães, Macajuba, Macarani, Macaúbas, Maetinga, Maiquinique, Mairi, Malhada, Malhada de Pedras, Mansidão, Marcionílio Souza, Matina, Medeiros Neto, Miguel Calmon, Mirangaba, Mirante, Morpará, Morro do Chapéu, Mortugaba, Mucugê, Mucuri, Mulungu do Morro, Muquém do São Francisco, Nova Canaã, Nova Redenção, Nova Soure, Nova Viçosa, Novo Horizonte, Novo Triunfo, Olindina, Oliveira dos Brejinhos, Ouriçangas, Ourolândia, Palmas de Monte Alto, Palmeiras, Paramirim, Paratinga, Paripiranga, Pedrão, Piatã, Pindaí, Piripá, Piritiba, Planalto, Poções, Porto Seguro, Potiraguá, Prado, Presidente Dutra, Presidente Jânio Quadros, Quixabeira, Riachão das Neves, Riacho de Santana, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Ribeirão do Largo, Rio de Contas, Rio do Antônio, Rio do Pires, Rio Real, Ruy Barbosa, Santa Cruz Cabrália, Santa Maria da Vitória, Santa Rita de Cássia, Santana, São Desidério, São Félix do Coribe, São Gabriel, São José do Jacuípe, Sátiro Dias, Saúde, Seabra, Sebastião Laranjeiras, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Serrolândia, Sítio do Mato, Sítio do Quinto, Souto Soares, Tabocas do Brejo Velho, Tanhaçu, Tanque Novo, Tapiramutá, Teixeira de Freitas, Tremedal, Uibaí, Umburanas, Urandi, Utinga, Várzea da Roça, Várzea do Poço, Várzea Nova, Vereda, Vitória da Conquista, Wagner, Wanderley e Xique-Xique.

Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

Anulação de ações da Lava Jato contra Lula beneficiará Odebrecht

Foto: Arquivo Pessoal/
O empresário Emílio Odebrecht (à dir.), com seu filho Marcelo (à esq.), hoje rompidos, em foto com Norberto (ao fundo), morto pouco depois da deflagração da Operação Lava Jato

A anulação das ações movidas pela Operação Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva abrirá caminho para que executivos da Odebrecht que se tornaram colaboradores da Justiça se livrem de condenações e até recuperem parte do patrimônio confiscado pelas autoridades.

O patriarca da família que controla o grupo, Emílio Odebrecht, deverá ser um dos beneficiados. Ele foi condenado por lavagem de dinheiro numa das ações anuladas agora, que tratou das reformas feitas por empreiteiras no sítio de Atibaia (SP) que Lula passou a frequentar após deixar a Presidência.

É improvável que Emílio volte a ser condenado nesse caso, mesmo se o Ministério Público Federal conseguir reconstituir o processo contra o líder petista em outra jurisdição, porque os prazos para abertura de ações contra acusados com mais de 70 anos de idade são reduzidos. Emílio Odebrecht tem 76.

Ao anular as quatro ações movidas pela antiga força-tarefa da Lava Jato no Paraná contra Lula, o Supremo Tribunal Federal encaminhou os processos à Justiça Federal de Brasília. O STF também invalidou provas do caso do tríplex de Guarujá, medida que ainda poderá ser estendida às demais ações.

Com a ficha limpa, Emílio também poderá se livrar da obrigação de devolver recursos que recebeu da Odebrecht em contas secretas na Suíça, um dos compromissos que os colaboradores assumiram quando a empresa concluiu as negociações do acordo de leniência firmado com a Lava Jato em 2016.

Na época, o empresário declarou ter recebido nos dez anos anteriores R$ 148 milhões em pagamentos do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, o departamento criado pelo grupo para administrar recursos de caixa dois destinados a propinas e contribuições políticas clandestinas.

Emílio, seu filho Marcelo e outros 76 executivos da Odebrecht assinaram acordos de colaboração premiada com a Lava Jato, reconhecendo os crimes imputados a eles pelo Ministério Público e comprometendo-se a cooperar com os investigadores em troca de penas mais brandas para os delitos.

Uma cláusula comum a todos os acordos prevê a pena de perdimento para valores recebidos ilegalmente no exterior, mas Emílio, Marcelo e outros executivos que declararam ter recebido recursos por fora ainda não honraram esse compromisso e discutem no Supremo os valores que devem pagar.

Embora Emílio tenha se comprometido com o pagamento ao assinar o acordo de colaboração, advogados que acompanham as ações no STF afirmam que há espaço para reavaliar a obrigação no caso de acusados sem condenação judicial, por causa do caráter complementar da pena de perdimento.

O acordo da Odebrecht foi o maior negociado pela Lava Jato. A empresa admitiu ter pago US$ 788 milhões em propina no Brasil e em outros 11 países, e concordou em pagar multa de R$ 3,8 bilhões para voltar a fazer negócios com o setor público, além de R$ 535 milhões em multas dos executivos.

Em 2016, os procuradores calcularam que seria possível recuperar mais R$ 584 milhões com o perdimento dos valores pagos a executivos no exterior, mas até agora a Justiça só recebeu R$ 21 milhões, conforme balanço divulgado em dezembro pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF.

Segundo a Procuradoria-Geral da República, 19 colaboradores da Odebrecht declararam recursos recebidos ilegalmente no exterior. Somente 6 depositaram integralmente os valores do perdimento, 4 ainda estão pagando e 9 foram ao STF para rediscutir valores. As ações tramitam sob sigilo.

Na época em que o acordo com a Lava Jato foi negociado, Emílio declarou que havia gasto a maior parte dos recursos que recebera ilegalmente da Odebrecht na Suíça, restando pouco mais de US$ 300 mil em suas contas. A empresa pagou à Justiça multa de R$ 69 milhões em nome do patriarca.

Outro colaborador que pode ficar livre do perdimento é o ex-presidente da empresa Pedro Novis, que dirigiu o grupo antes da ascensão de Marcelo Odebrecht. Embora tenha admitido crimes, ele não é réu em nenhum dos processos abertos pela Lava Jato até agora e já tem mais de 70 anos.

O ex-diretor da empreiteira Carlos Armando Paschoal, que também foi condenado no caso do sítio de Atibaia e tem mais de 70 anos, é outro que deve colher benefícios com a anulação do processo de Curitiba. Ele ainda é réu em duas ações em São Paulo, que tratam de obras do metrô e do Rodoanel.

Apenas 13 dos 78 colaboradores da Odebrecht já receberam alguma condenação na Justiça e começaram a cumprir as penas previstas em seus acordos com a Lava Jato, segundo a Procuradoria-Geral da República. Em geral, cumprem prisão domiciliar, com liberdade para sair durante o dia.

Três colaboradores que tinham penas reduzidas e queriam se livrar logo de complicações foram autorizados pelo STF a antecipar o cumprimento de suas penas mesmo sem acusação formal na Justiça. Os demais estão num limbo jurídico, sem processo e sem saber quando cumprirão as penas.

Embora a maioria tenha enfrentado dificuldades para voltar a trabalhar após a delação, todos têm situação financeira relativamente confortável. A empresa concordou em pagar advogados e indenizações milionárias para os que se tornaram colaboradores, até terminarem de cumprir suas penas.

Com dificuldades para renegociar suas dívidas e voltar a atuar no setor de construção civil, a Odebrecht buscou proteção da Justiça e entrou em recuperação judicial em 2019. No ano passado, o grupo mudou seu nome para Novonor, com o aval da família que controla o conglomerado.



Ricardo Balthazar, Folhapress

Bahia registra 2.554 novos casos de Covid-19 e mais 63 óbitos pela doença

Foto: Divulgação/Sesab
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.554 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,3%) e 3.322 recuperados (+0,4%). O boletim epidemiológico deste domingo (16) também registra 63 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. Dos 955.350 casos confirmados desde o início da pandemia, 918.580 já são considerados recuperados, 16.876 encontram-se ativos e 19.894 tiveram óbito confirmado.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.238.635 casos descartados e 209.940 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste domingo (16). Na Bahia, 48.273 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 19.894, representando uma letalidade de 2,08%. Dentre os óbitos, 55,68% ocorreram no sexo masculino e 44,32% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,80% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,00%, preta com 15,36%, amarela com 0,44%, indígena com 0,12% e não há informação em 7,28% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 63,68%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,54%).

A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19

Às 12h deste domingo, 78 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 49 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Vacinação

Com 2.979.541 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 1.352.379 receberam também a segunda dose, até as 15 horas deste domingo, a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas.

Tem se observado volume excedente de doses nos frascos das vacinas contra a Covid-19, o que possibilita a utilização de 11 e até 12 doses em apenas um frasco, assim como acontece com outras vacinas multidoses. O Ministério da Saúde emitiu uma nota que autoriza a utilização do volume excedente, desde que seja possível aspirar uma dose completa de 0,5 ml de um único frasco-ampola. Desta forma, poderá ser observado que alguns municípios possuem taxa de vacinação superior a 100%.

Mega-Sena acumula, e próximo concurso deve pagar R$ 40 milhões

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do Concurso 2.372 da Mega-Sena sorteadas na noite de sábado (15) no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo..

Segundo a Caixa Econômica Federal, o prêmio ficou acumulado, e a estimativa para o próximo concurso é de uma bolada de R$ 40 milhões. O sorteio será na quarta-feira (19).

A quina teve 128 acertadores, cabendo a cada um o prêmio de R$ 28.213,14. A quadra teve 7.636 apostas ganhadoras, cabendo a cada uma o prêmio de R$ 675,61.

As apostas da Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.

Confira os números sorteados: 19 – 25 – 44 – 46 – 03 – 57.
Agência Brasil

Presidente do Senado lamenta morte de Bruno Covas

Foto: Pedro França/Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, divulgou neste domingo (16) nota de pesar pelo falecimento do prefeito de São Paulo, Bruno Covas. O político do PSDB, de 41 anos, morreu às 8h20 deste domingo vítima de um câncer no sistema digestivo contra o qual lutava desde 2019. Bruno era neto de Mário Covas, que também foi prefeito da capital paulista e governador do estado, e deixa o filho Tomás, de 15 anos.

Veja a íntegra da nota a seguir:

"Com muita tristeza recebo, neste domingo (16), a notícia do falecimento do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, 41 anos, que lutava incansavelmente contra um câncer. Bruno Covas era, sem dúvida, um dos maiores quadros da nossa geração, representante dos ideais da social democracia, valores defendidos pelo seu partido, o PSDB, que teve entre os fundadores o seu avô, Mário Covas.

Em 2015, ingressamos juntos na Câmara dos Deputados, onde convivemos até ele assumir o cargo de vice-prefeito de São Paulo, em 2017. Em 2019, tornou-se prefeito da capital e, no ano seguinte, em meio ao tratamento da doença, foi reeleito à prefeitura de São Paulo no segundo turno das eleições.

Uma carreira vitoriosa, tristemente interrompida hoje.

Em nome do Congresso Nacional, expresso os meus profundos sentimentos de pesar ao seu filho, à sua família e à população de São Paulo."

Rodrigo Pacheco
Presidente do Congresso Nacional

Fonte: Agência Senado

PM desmonta esconderijo e apreende 70 kg de maconha

Foto: Divulgação SSP
Policiais da 85ª CIPM (Luís Eduardo Magalhães) também capturaram um traficante, neste sábado (15).
Noventa e oito tabletes de maconha, pesando cerca de 70 quilos, foram apreendidos, na manhã deste sábado (15), por equipes da 85ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Luís Eduardo Magalhães). Um homem de 23 anos foi conduzido para a Delegacia.
Foto: Divulgação SSP
Policiais da 85ª CIPM (Luís Eduardo Magalhães) também capturaram um traficante, neste sábado (15).
Durante patrulhamento no bairro de Florais Leia, no município de Luís Eduardo Magalhães, populares indicaram que, em uma casa na rua Anita Garibaldi, havia uma movimentação estranha. No local um homem foi abordado e, com ele, os PMs encontraram um tablete de maconha.

“Suspeitamos que ele escondia mais drogas e, ao questionarmos, ele apontou uma residência usada para armazenar entorpecentes. No imóvel localizamos mais 97 tabletes da erva e R$ 3,8 mil”, contou o comandante da 85ª CIPM, major Cristiano Gouveia.

O oficial ainda informou que o trabalho de inteligência e as diligências continuam sendo feitas para encontrar outros traficantes. “Nosso levantamento de área aponta possíveis rotas de entrada dessas drogas, vindas de outros estados e países sul-americanos. Estamos trabalhando para fechar o cerco e impedir a entrada em nosso estado”, concluiu.

Acompanhado do suspeito, os tabletes de maconha foram encaminhados para o Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) de Luís Eduardo Magalhães.Na unidade, o delegado Joaquim Rodrigues informou que, durante depoimento, o jovem confirmou que fazia a guarda das drogas para outra pessoa. “Estamos dando prosseguimento às investigações. Por hora ele foi autuado por tráfico de drogas e segue custodiado na unidade, aguardando decisão judicial”, disse.
Fonte: Ascom / Rafael Rodrigues

Autores de explosões em Correntina estavam em prisão domiciliar

Foto: Alberto Maraux
Operação localizou sete integrantes de organização criminosa e recuperou 315 mil reais roubados de bancos.
Três criminosos responsáveis por ataques a bancos, na cidade de Correntina, estavam em regime de prisão domiciliar, quando cometeram as explosões. Além do trio, outros quatro integrantes da organização criminosa também foram localizados, nesta semana.

Os criminosos foram encontrados na região de Maracás, durante a operação interagências 'Aerárium', promovida pelas polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal.

Entre os três que estavam em prisão domiciliar, um deles saiu do sistema prisional no dia 12 de abril de 2021. O grupo também é suspeito de outros ataques contra bancos, no interior da Bahia, no mês de abril.

Apreensões
Com o grupo foram recuperados 315 mil reais, fuzil, espingarda, pistola, veículos, farta munição, entre outros materiais.Dos sete, dois acabaram capturados e os outros cinco resistiram à prisão, terminaram feridos, socorridos, mas não resistiram.

Fonte: Ascom / Alberto Maraux


Aliados e adversários políticos lamentam morte de Bruno Covas

Foto: Governo do Estado de São Paulo 
Aliados e adversários políticos manifestaram pesar pela perda do prefeito licenciado de São Paulo, Bruno Covas, na manhã deste domingo (16), no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista.

O governador do estado, João Doria, agradeceu, em nota, a dedicação de Bruno Covas à população paulistana e manifestou solidariedade à família pela morte do prefeito, que estava licenciado do cargo desde o dia 2 deste mês. O prefeito morreu hoje, às 8h20, em consequência do agravamento de um câncer diagnosticado em outubro de 2019. “Sua garra nos inspira e seu trabalho nos motiva”, escreveu Doria.

O Poder Judiciário de São Paulo também destacou a luta de Covas pela vida. “Encerrou, no dia de hoje, uma trajetória que nos deixará exemplos de coragem e bravura frente à doença que precocemente o fez deixar a vida terrena”, diz o texto publicado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP). “Destacava-se pela delicadeza de trato, que aproximava as pessoas e permitia, com isso, soluções aos problemas mais críticos enfrentados no dia a dia”, afirmou o presidente do TJSP, desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco.

O diretório estadual e municipal do PSDB, partido do prefeito, destacou que Covas foi um quadro da política “formado na militância partidária que valorizava o diálogo e a construção de consensos”.

Pelas redes sociais, políticos de diversos matizes partidários lamentaram a morte precoce do prefeito. Guilherme Boulos, do PSOL, que enfrentou Covas no segundo turno das eleições municipais de 2020, disse: “Tivemos uma convivência franca e democrática. Minha solidariedade aos seus familiares e amigos neste momento difícil. Vá em paz, Bruno!”.

Ex-presidentes da República, como Michel Temer, Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva também escreveram mensagens públicas de pesar.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, relembrou a trajetória familiar dos Covas. “Assim como seu avô, o governador Mario Covas, lutou bravamente pela vida e honrou o mandato que recebeu do povo paulistano até o final, sempre com altivez.”

O Santos, time do coração de Bruno Covas, publicou no Twitter mensagem lamentando a perda do torcedor: "O Santos FC lamenta profundamente o falecimento do prefeito de São Paulo, Bruno Covas. Santista apaixonado, Covas foi um exemplo de luta e amor à vida nessa triste batalha contra o câncer. Nossos sentimentos aos amigos e familiares!"

Homenagens

O corpo do prefeito será levado para o hall do Edifício Matarazzo, sede da prefeitura paulistana, onde será feita uma homenagem restrita a amigos e familiares, devido à pandemia.

Em seguida, o corpo de Bruno Covas seguirá em carro aberto, em cortejo, pela Avenida Paulista, pelo Viaduto do Chá e Largo Paissandu e pelas avenidas São João e Ipiranga, além da Rua da Consolação e outras vias. O corpo será sepultado na cidade de Santos, terra natal do prefeito, em cerimônia também restrita à família.

Um link via YouTube será disponibilizado para os que desejarem acompanhar a cerimônia no Hall Monumental do Palácio Matarazzo. A homenagem terá início às 13h.

Trajetória

Bruno Covas era filho de Pedro Lopes e Renata Covas Lopes e pai do jovem Tomás Covas. Nascido em Santos, no litoral paulista, no dia 7 de abril de 1980, Bruno Covas foi advogado, economista e político brasileiro. Mudou-se para a capital paulista em 1995 e, dois anos depois, filiou-se ao PSDB, seguindo os passos do avô, o ex-governador Mário Covas (1930-2001). No partido, chegou a ser presidente estadual e nacional da juventude do PSDB e ocupou cargos na Executiva Estadual.

Sua carreira na política começou em 2004, quando se candidatou a vice-prefeito da cidade natal. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo e reeleito para o mesmo cargo em 2010, com mais de 239 mil votos, sendo o mais votado daquele ano no estado.

No ano seguinte, assumiu como secretário estadual do Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin, permanecendo no cargo até 2014, quando foi eleito deputado federal para o mandato 2015-2019.

Em 2016, candidatou-se a vice-prefeito de São Paulo na chapa de João Doria e eleito, e renunciou ao mandato de deputado federal. Dois anos depois, assumiu a prefeitura após a renúncia de João Doria, que deixou o cargo para concorrer ao governo paulista. Em sua gestão, teve que enfrentar a pandemia do novo coronavírus, que chegou a São Paulo em fevereiro de 2020.
Por Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil - São Paulo

 

Morre o prefeito de São Paulo, Bruno Covas

Foto: Governo do Estado de São Paulo

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, morreu às 8h20 deste domingo (16), aos 41 anos, em decorrência do câncer da transição esôfago-gástrica e complicações do tratamento. O corpo do prefeito será levado para o hall do Edifício Matarazzo, sede da prefeitura paulistana, onde será feita uma homenagem restrita a amigos e familiares, devido à pandemia.
Em seguida, o corpo de Bruno Covas seguirá em carro aberto, em cortejo, pela Avenida Paulista, pelo Viaduto do Chá e Largo Paissandu e pelas avenidas São João e Ipiranga, além da Rua da Consolação e outras vias. O corpo será sepultado na cidade de Santos, terra natal do prefeito, em cerimônia também restrita à família.

Licenciado do cargo no início deste mês, Bruno Covas estava em tratamento no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista.

Filho de Pedro Lopes e Renata Covas Lopes e pai do jovem Tomás Covas, Bruno nasceu em Santos, no litoral paulista, no dia 7 de abril de 1980, e foi advogado, economista e político brasileiro.

Mudou-se para a capital paulista em 1995 e, dois anos depois, filiou-se ao PSDB, seguindo os passos do avô, o ex-governador Mário Covas (1930-2001), sua grande inspiração e influência política . No partido, chegou a ser presidente estadual e nacional da Juventude do PSDB e ocupou cargos na Executiva Estadual.

Sua carreira na política começou em 2004, quando se candidatou a vice-prefeito de sua cidade natal. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo e reeleito para o mesmo cargo e m 2010, com mais de 239 mil votos, sendo o mais votado d aquele ano.

No ano seguinte, assumiu a Secretaria Estadual do Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin, permanecendo no cargo até 2014, quando foi eleito deputado federal para o mandato 2015-2019.


Por Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil - São Paulo
Atualizado em 16/05/2021 - 11:10

Otto responsabiliza Bolsonaro por crise na pandemia, garante que PSD está satisfeito no governo Rui Costa e dá ‘conselho’ a Neto e Roma

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Membro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o senador Otto Alencar (PSD) responsabiliza o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelo atual quadro brasileiro na pandemia, citando o negacionismo e atitudes inadequadas do chefe do Palácio do Planalto durante a crise sanitária como responsáveis pela crise em que o país está mergulhado.

Ele culpa Bolsonaro por, segundo ele, ter rejeitado a oferta feita no ano passado por representantes da Pfizer, que ofereceram prioridade da vacina contra a Covid-19 ao governo brasileiro. “A Pfizer mandou uma carta assinada pelo doutor Albert Bourla, que é o executivo-chefe, para oferecer vacina e o governo não quis. O presidente rejeitou”, afirmou.

“A CPI começou agora, nós tivemos ontem [quarta] a quinta reunião, e quem está nas cordas é o governo, que toda hora busca uma maneira de obstruir os trabalhos, como fez o filho do presidente quando agrediu o relator, o senador Renan Calheiros (MDB-AL). Nós não queremos dificultar a ação do governo. Quem dificulta a ação do governo é o próprio presidente da República”.

Segundo o senador baiano, “todas as crises pelo Brasil foram estimuladas, fomentadas e gestadas pelo presidente da República e por aqueles que transitam em torno dele”. “Não pode ser um governo equilibrado quando em dois anos e quatro meses troca 19 ministros de Estado, inclusive ministros militares”, lembrou.

Apesar de optar pela cautela, o presidente do PSD na Bahia falou um pouco a respeito do cenário local da política. No entanto, não mostrou as cartas quanto a uma possível tentativa de reeleição em 2022. “Eu não tomo decisão fora da hora porque tem que esperar os fatos acontecerem”, resumiu.

A este Política Livre, Otto garantiu que o seu partido está completamente satisfeito com os espaços que tem no governo Rui Costa. Indiretamente, ele de certa forma cutucou o Democratas e o Republicanos, de ACM Neto e João Roma, respectivamente.

“O que adianta ter ministério no Governo Bolsonaro e o governo ter 24% de aprovação?”, questionou. “Não adianta nada”, completou. Hoje, o DEM possui dois ministros no governo federal: Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral) e Tereza Cristina (Agricultura). Já o Republicanos é representado por João Roma, nomeado em fevereiro deste ano na Cidadania.

Inclusive, esta última indicação de Bolsonaro provocou um conflito entre Roma e o presidente nacional do DEM, ACM Neto. Questionado se uma eventual candidatura do republicano ao Governo da Bahia dividiria o grupo de Neto, Otto não entrou em detalhes, mas aconselhou nas entrelinhas: “Se não se entenderem vão ter uma diáspora e cada um fica responsável por aquilo que faz”.

Confira a entrevista na íntegra:

Política Livre – Muitos têm dito que a CPI da Covid não traz nada de que todos já não saibam sobre o comportamento do presidente Jair Bolsonaro na pandemia. Como mostrar que isso não é verdade, senador?

Otto Alencar – Já está mostrando. Ontem mesmo [quarta] foi mostrado que a Pfizer mandou uma carta assinada pelo doutor Albert Bourla, que é o executivo-chefe da Pfizer, para oferecer vacina e o governo não quis. O presidente rejeitou. Quantas vezes o presidente disse que não queria vacina, inclusive, a vacina CoronaVac do Doria? Já ficou provado que quiseram alterar a bula da hidroxicloroquina, o que seria um crime contra o povo brasileiro, já que a hidroxicloroquina não tem efeito nenhum na cura da doença. Também está claro, como ficou ontem, como mentiu o ex-secretário de Comunicação a respeito da falta de conhecimento e de trabalho para evitar a expansão da doença. A CPI começou agora, nós tivemos ontem a quinta reunião, e quem está nas cordas é o governo, que toda hora busca uma maneira de obstruir os trabalhos, como ontem fez o filho do presidente quando agrediu o relator, o senador Renan Calheiros. Nós não queremos dificultar a ação do governo. Quem dificulta a ação do governo é o próprio presidente da República. Todas as crises pelo Brasil, todas elas foram estimuladas, fomentadas e gestadas pelo presidente da República e por aqueles que transitam em torno dele. Não pode ser um governo equilibrado quando em dois anos e quatro meses troca 19 ministros de Estado. Em dois anos e quatro meses o governo já substituiu 19 ministros de Estado, inclusive ministros militares. O General Fernando Azevedo, o General Santos Cruz… Então não existe meta, existe um presidente perdido que não estava preparado para governar o Brasil.

Quem o senhor acha que pode ter orientado Bolsonaro contra as recomendações de Mandetta, por exemplo?

Ele mesmo. A cabeça dele. Ele que defendeu a hidroxicloroquina. Ele que disse que não tinha que usar máscara. Ele que promoveu aglomerações. O próprio pessoal da família dele estimulava que ele não cumprisse as regras sanitárias, o que é lamentável. O deputado Osmar Terra que falava – um absurdo isso – que poderia ter imunidade de rebanho. Imunidade de rebanho em um país com 215 milhões de brasileiros? Imunidade de rebanho, que deu a crise lá em Manaus, que se enterrou gente em vala comum. Imunidade de rebanho. Hidroxicloroquina em Manaus, que resultou a morte de tantas pessoas.
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Falando um pouco aqui da Bahia, o senhor já se decidiu a concorrer ao Senado na chapa que Wagner deve liderar ao governo em 2022?

Não. Eu só vou tomar essa decisão em março de 2022. Eu não tomo decisão fora da hora porque tem que esperar os fatos acontecerem.

Como o senhor viu a iniciativa do governador Rui Costa de entregar mais duas secretarias importantes ao PP?

Normal. O governador é quem define quem serão os auxiliares dele. Eu acho que ele escolheu dois nomes bons. O vice-governador já estava em uma secretaria e o ex-presidente da Assembleia, Nelson Leal, é um bom nome, ele é experiente, tem capacidade de trabalho e conhece bem a Bahia, então pode ajudar muito nesse setor do Desenvolvimento Econômico.

Seria uma compensação para o fato de que João Leão não assumirá mais o governo nem poderá ser ou indicar o filho à vice?

Ninguém sabe. Eu não sei o que vou ser em 2022. Só vou resolver em março. O João Leão é um homem que tem todas as condições de alcançar e galgar outros cargos importantes.

E o PSD, está satisfeito com o espaço que tem hoje no governo ou, a partir dos ajustes que Rui está fazendo, vai exigir mais espaço?

Não. 

O PSD está muito satisfeito com Rui porque ele está com uma ótima aprovação. É um ótimo governador. Essa questão de espaço, quando o governo funciona para todos, como tem funcionado o governo de Rui, tanto funcionou para todos que fez a maior bancada de deputados estaduais e federais em 2018. Não precisa ter busca de espaço para interesses de ordens partidárias. O que interessa é que o governo funcione bem. O que adianta um partido ter muito espaço e ter um governador mal avaliado? O que adianta ter ministério no Governo Bolsonaro e o governo ter 24% de aprovação? Não adianta nada.

O senhor acredita que Wagner pode superar ACM Neto em favoritismo para a eleição de 2022?

Não sei. Quando começar a eleição que nós vamos ver. Wagner foi um ótimo governador. Ele fez oito anos de um bom governo, inclusive eu fui secretário de Infraestrutura dele e construí quatro mil quilômetros de estradas na Bahia. Fizemos o programa Luz Para Todos que avançou muito. Chegamos a ter quase 520 mil ligações no interior. Na zona rural não tinha luz, ficava todo mundo em um apagão. Teve o Água Para Todos. Wagner foi um ótimo governador, fez grandes obras de Infraestrutura e, na área social, avançou com hospitais. Então ele tem respaldo. Agora essa situação de eleição, eu fazer previsão agora não dá. Eu sei que ele é forte e o partido dele é forte, e nós vamos em março decidir essa questão de candidato a governador, vice-governador e senador também.

Vocês contam que uma eventual candidatura de João Roma divida o grupo de ACM Neto e favoreça Wagner?

Não sei. Essa é uma discussão que deve ficar restrita aos que estão pelejando lá no Democratas e no Republicanos, com Roma e o Neto. Eles vão ter que decidir lá. Eu não vou me envolver na esfera partidária que não é a minha esfera partidária. Eu não posso resolver isso. Eu não olho para o outro lado. Eu não olho para o partido dos outros. Eu olho para o meu e o meu grupo, que é com quem estou alinhado. Não posso me envolver em questões internas de partidos e de alianças políticas do Republicanos com o Democratas. Os partidos devem se entender. Se não se entenderem vão ter uma diáspora e cada um fica responsável por aquilo que faz. Ninguém chega a ser prefeito de Salvador sem bom juízo. Se o cara vai lá e faz dissidência interna aí eles vão ter dificuldades. Mas eu não quero me envolver nisso.

Mateus Soares

Biden usará voo para deportação em massa de brasileiros, como Trump

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress/Joe Biden, presidente dos EUA

Os Estados Unidos estão prestes a enviar ao Brasil o primeiro voo fretado de imigrantes brasileiros deportados desde o início do governo de Joe Biden. Na quinta-feira, cerca de 130 brasileiros serão mandados de volta, segundo três fontes que acompanham as questões imigratórias americanas. Os voos fretados com deportados ao Brasil tornaram-se frequentes no governo de Donald Trump, como marca de uma contestada política e de uma retórica anti-imigração.

Parte dos imigrantes acredita, no entanto, que Biden tratará melhor os indocumentados e há relatos nesta linha. Por isso, o fluxo dos que chegam ilegalmente pela fronteira com México aumentou. Autoridades que acompanham o tema e organizações de apoio aos imigrantes têm relatado o crescimento do contingente de brasileiros nessa situação.

O número, segundo estimativas feitas por pessoas que lidam com a questão no dia a dia, é equivalente ou até superior ao patamar registrado em 2019, quando a imigração ilegal por brasileiros bateu recordes.

O total de brasileiros que chegaram aos EUA ilegalmente começou a crescer em 2015, mas ainda se mantinha em patamares baixos. O grande pico nas apreensões pela Patrulha de Fronteira dos EUA (CBP, sigla em inglês) aconteceu em 2019, quando chegou a 18 mil casos – no ano anterior,haviam sido 1,6 mil.

No ano passado, as travessias caíram em razão dos bloqueios de viagem durante a pandemia e à política estabelecida pelo governo Trump. Para diplomatas, há um fluxo reprimido de imigrantes que agora fazem a travessia a pé.

No ano passado, Trump incluiu os brasileiros no protocolo conhecido como “Fique no México”, que remetia ao país vizinho automaticamente aqueles estrangeiros sem documentos apreendidos pelo serviço de fronteira, para que esperassem fora do país pela análise dos pedidos de asilo. Antes, os brasileiros aguardavam em solo americano pela decisão dos tribunais de imigração.

Segundo organizações que acompanham o tema e fontes do governo brasileiro, ao menos 30 menores de idade cruzaram a fronteira americana sozinhos ou acompanhados de adultos que não são seus responsáveis legais – e estão sob custódia americana. Há brasileiros menores de idade em abrigos no Texas, na Califórnia e em Illinois.

Em 2018, auge da crise diplomática provocada pela separação de famílias, 49 crianças brasileiras ficaram em abrigos. Além de menores, há atualmente adultos e famílias inteiras chegando aos EUA pelo México. Só em dois abrigos para famílias em El Paso, no Texas, há cerca de 300 brasileiros atualmente.

“Os brasileiros entenderam que a fronteira estaria aberta, que eles poderiam entrar, com a mudança de governo nos EUA. Provavelmente, é a narrativa que está sendo contada no Brasil pelos coiotes. E, infelizmente, a situação no Brasil piorou. Eles vêm com a esperança de trabalhar aqui, se sustentar e de que haverá uma reforma imigratória”, afirma Heloísa Galvão, coordenadora do Grupo Mulher Brasileira.

Na campanha eleitoral, Biden prometeu trabalhar para regularizar a situação dos imigrantes ilegais que vivem hoje nos EUA, dar tratamento digno aos que chegassem pela fronteira e não deportar estrangeiros nos 100 primeiros dias de governo.

A organização coordenada por Heloísa Galvão fica em Boston, região onde está a maior comunidade de imigrantes do Brasil nos EUA. Ela recebe ligações e pedidos de ajuda dos recém-chegados ou dos parentes de imigrantes detidos diariamente.

“A viagem não é o reino encantado que vendem para eles no Brasil. O governo americano está distribuindo as pessoas que chegam para vários lugares do país, porque estão com os centros de detenção lotados”, afirma Heloísa.

Segundo fontes com acesso aos trâmites de deportação, o voo só não partiu antes dos EUA porque autoridades americanas discutiam como providenciar o teste negativo de covid-19 para todos os brasileiros que serão deportados. Desde 30 de dezembro, todos os passageiros que entram no Brasil precisam apresentar um exame PCR.

Itamaraty não respondeu à reportagem do Estadão sobre o voo, mas afirmou que já foi informado sobre o caso e as autoridades consulares brasileiras nos EUA estão prestando assistência às famílias.

Ainda de acordo com a chancelaria, por meio de suas repartições consulares nos EUA, “o governo presta toda a assistência possível a brasileiros privados de liberdade em solo americano, respeitando os tratados internacionais vigentes, como a Convenção de Viena sobre Relações Consulares, e a legislação local”.

O questionamento sobre o voo foi enviado à agência de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE), à CBP, ao Departamento de Segurança Interna, ao Departamento de Estado americano, à Embaixada dos EUA em Brasília e à Casa Branca, que não responderam à reportagem. O CBP encaminhou dados mensais referentes às apreensões na fronteira em abril, que especificam o número de brasileiros que entraram ilegalmente.
Estadão Conteúdo

Morre a atriz Eva Wilma, uma das maiores estrelas da televisão e do teatro, aos 87

Foto: Fábio Braga/Folhapress

Um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira, a atriz Eva Wilma morreu neste sábado, aos 87 anos. Ela estava internada no hospital Albert Einstein desde abril tratando um câncer de ovário. A atriz havia sido internada em janeiro deste ano com pneumonia.

Não fosse pela proibição dos pais, Eva Wilma teria iniciado sua carreira no “Holiday on Ice”, o espetáculo de patinação artística que excursionava sem parar pelo mundo afora. Aos 14 anos de idade, ela já era bailarina clássica, e sua desenvoltura a mantinha firme mesmo sobre uma superfície de gelo.

Mas a estreia como atriz não demorou. Em 1952, aos 19, começou no teatro com “Uma Mulher e Três Palhaços” ao lado de seu futuro marido, o ator John Herbert, morto há dez anos. No ano seguinte, fez seu primeiro filme, a comédia “Uma Pulga na Balança”, dirigida pelo italiano Luciano Salce.

Foi em 1953 que também apareceu na televisão pela primeira vez, no seriado “Namorados de São Paulo”, em que contracenava com Mario Sergio. John Herbert logo substituiu o ator original, e o programa teve seu título alterado para “Alô, Doçura”. Com ele, Eva Wilma entrou para a história da nossa TV.

Concebido por Cassiano Gabus Mendes como uma resposta brasileira à série americana “I Love Lucy”, “Alô, Doçura” foi exibido pela Tupi até 1964. Não havia personagens fixos, mas Eva Wilma e John Herbert —com quem a atriz se casou em 1955— sempre interpretavam um casal que enfrentava alguma rusga conjugal. Com episódios de apenas 15 minutos de duração, o programa marcou época, e foi um precursor do que hoje chamamos de sitcom.​
Tony Goes, Folhapress

Média móvel de óbitos por Covid no Brasil completa cinco dias abaixo de 2.000

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil ficou abaixo de 2.000 óbitos por dia pelo quinto dia consecutivo, marcando 1.910 neste sábado (15) após quase dois meses superando a marca.

O país registrou 2.067 mortes pela Covid-19 e 69.300 novos casos da doença –e chega, assim, a 434.852 óbitos e a 15.590.613 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia, no ano passado.

Ainda são 115 dias com a média acima de 1.000 óbitos diários. A média é um instrumento estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados. O dado é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete.

Foram atualizadas as informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 20 estados e o Distrito Federal.

Nesta sexta, foram registradas 530.552 doses aplicadas da vacina contra a Covid –uma oscilação de 30% para menos em relação ao dia anterior. Foram 275.933 primeiras doses e 254.619 segundas.

De acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde, 38.596.357 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid no país —19.094.815 delas já receberam a segunda dose do imunizante e cerca de um mês após a injeção podem ser consideradas totalmente imunizadas.

Especialistas alertam que cuidados básicos como uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos devem ser mantidos mesmo após a aplicação das duas doses do imunizante, uma vez que nenhuma vacina garante 100% de proteção contra a doença.

Uma retomada mais segura da vida normal deve ser feita apenas quando pelo menos 70% de toda a população estiver imunizada, o que deve proporcionar grande queda na circulação do Sars-CoV-2.

Com os dados vacinais desta sexta, 18,23% da população com mais de 18 anos recebeu a 1ª dose da vacina contra a Covid e 9,02% recebeu a segunda.

Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.

Caixa começa a pagar hoje segunda parcela do auxílio emergencial

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

Trabalhadores informais nascidos em janeiro recebem hoje (16) a segunda parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a quatro semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

Na última quinta-feira (13), a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela. O calendário de depósitos, que começaria hoje e terminaria em 16 de junho, será aberto hoje e acabará em 30 de maio.

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da primeira parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 16. O auxílio emergencial somente será pago quando o valor for superior ao benefício do programa social.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.Agência Brasil


A Secretaria de Saúde de Ipiaú confirma neste sábado, 15 de maio, mais 01 caso de covid, e 09 casos ativos

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 15 de maio, tivemos 9434 casos registrados como suspeitos, sendo 2.763 casos confirmados, dentre estes, são 2.694 pessoas RECUPERADAS, 05 estão em isolamento social, 04 estão internadas e 64 foram a óbito. 6579 casos foram descartados e 31 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 09 casos ativos.
O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .
Prefeitura de Ipiaú/Dircom

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